59
Informática Aplicada Kleyber Dantas Torres de Araujo

Aula 04 informática aplicada - comando básicos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Informática Aplicada

Kleyber Dantas Torres de Araujo

Page 2: Aula 04  informática aplicada - comando básicos
Page 3: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Introdução ao Linux

• Histórico e desenvolvimento• Mas o que é o Linux (GNU, kernel, sistema)?• Conceitos de sistema de arquivo• Conceitos de usuário e senha• Computadores interligados em rede• Administração de rede para o usuário• Sobrevivência no Linux:– O básico do básico (alguns comandos e dicas)

Page 4: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

HistóricoDo UNIX ao Linux

• UNIX apareceu em 1969 (Ken Thompson)• Linus Torvalds, em 1991, escreveu um kernel

para seu 80386, baseado em UNIX• Após divulgar na Internet, teve participação de

muita gente, e começou a crescer• Em menos de 10 anos, o kernel se encontra na

versão 2.4, e suporta vários dispositivos e plataformas (i368, Sparc, PowerPC, etc)

Page 5: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

HistóricoLinux hoje e seu desenvolvimento

• O desenvolvimento do Linux é centralizado pelo Linus Torvald e por alguns “braços direitos”, dentre eles, o famoso Alan Cox.

• Qualquer pessoa no mundo pode colaborar com o kernel, que está sob a GPL

• GPL (Gnu Public License) é a licensa criada por Stallman, que permite a distribuição do código e do programa livremente, e permite a alteração, sob algumas condições (a principal, é manter o copyleft original)

Page 6: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Mas o que é Linux?Kernel, utilitários, GNU, etc

• “Somente” o kernel é realmente o Linux. Núcleo do sistema é responsável pelo funcionamento dos dispositivos e funcionamento do computador (SO)

• Utilitários (shell, editores, programas) são a parte visível ao usuário. Entretanto, são “emprestados” do projeto GNU, ou são comerciais

• GNU (Gnu is Not Unix): Projeto fundado por Richard Stallman, que propunha a criação de um sistema completo (kernel, utilitários, etc), sob a GPL, e independente de qualquer tipo de UNIX

Page 7: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Sistemas de arquivosDiscos, arquivos e diretórios

• 1 byte = 8 bits. 1 bit assume valor 0 ou 1• Discos magnéticos: divididos em trilhas

(circulares), e cada trilha é dividida em setores. Um setor, em geral, tem 512 bytes

• Há necessidade de organizar esses dados de forma que possamos entender e utilizar com facilidade

• A maioria dos sistemas utilizam o conceito de arquivos e diretórios

Page 8: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

• Arquivo: um conjunto de setores no disco, associado a um nome (uma cadeia ASCII)– O arquivo nada mais é que uma seqüência de bits

(0 e 1), mas que podem assumir diversos tipos (arquivo binário, arquivo texto, etc)

• Cada sistema permite uma maneira de organizar os discos e arquivos. O UNIX e o Linux utilizam a estrutura de árvores

Sistemas de arquivosDiscos, arquivos e diretórios

Page 9: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Sistemas de arquivosDiscos, arquivos e diretórios

• Para o agrupamento de arquivos, existe o conceito de diretório. Um diretório não armazena dados em si, mas agrupa arquivos

• Árvore: o sistema contém apenas um diretório raiz (root), e todos outros estão “dentro” da raiz

• Um diretório pode conter vários diretórios• Os dispositivos são associados a arquivos

especiais, que se encontram em /dev• Qualquer partição ou dispositivo de I/O é

associado a um arquivo para ser utilizado

Page 10: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Conceitos de usuário e senhaSistema multi-usuário e proteção

• O UNIX e o Linux incorporam o conceito de usuário. Várias pessoas podem utilizar o computador, e cada uma deve ter acesso restrito aos recursos

• Cada usuário tem um ID no sistema, associado a um username

• Para acessar a máquina, o usuário possui uma senha. Proteção individual, e do sistema todo

Page 11: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Computadores em redeHostname, conexão remota, etc

• Com a popularidade da Internet, quase todos os computadores estão em rede

• Pode-se acessar um outro computador, através de programas apropriados

• Cada máquina em uma rede contém um nome. Normalmente, um nome único associado àquela rede, e o hostname, compõe-se por nome e domínio da rede

Page 12: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Administração de redeA administração para o usuário

• Usuário deve sempre utilizar os admins para solução de problemas e dúvidas

• Protocolo: – Sempre procurar sanar a dúvida em FAQ (em uma

página HTML) e manuais (man pages)– Para perguntar algo para Admin, procurar

descrever bem o problema, localizando, dando exemplos, enviando uma mensagem

– Caso não haja sucesso, procurar pessoalmente

Page 13: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Sobrevivência no LinuxAlgumas dicas para começar

• Após acessar (digitando o username e a senha), trocar a senha por uma pessoal– Comando: passwd– Nunca utilizar senhas fracas (nomes, números)

• Comandos básicos, veremos a seguir...• Palavra essencial: MANUAIS

• man <comando>• man -k <palavra> ou apropos <palavra>

• Teclas importantes: Ctrl-C, Ctrl-Q, Ctrl-D

Page 14: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Comandos e Programas Úteis

• Antes de Comecar:– Linux é Case Sensitive– A tecla Tab é muito util!– O Atalho “Ctrl + C” não copia e nem o “Ctrl +

v” cola! – Sua pasta principal é a /home/<login>– Putty – http://www.superdowloads.com.br

Page 15: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Modo Texto

• Grande utilidade para o usuário, principalmente para o administrador linux.

• Oferece vários utilitários e comandos, que estão disponíveis para uso por meio de um interpretador de comandos.

• Capaz de oferecer ao usuário vários programas que podem ser usados com o Maximo de desempenho pelo sistema operacional.

• Grande aprendizagem com o seu uso.

Page 16: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Modo Gráfico

• O linux transforma em um sistema de uso pessoal e domestico, estendendo a grande finalidade de uso em rede como servidores.

• Melhor visualização de seus utilitários.• Responsável por permitir o uso da interface gráfica do linux e

o servidor X Window, que oferece o serviço para gerenciar a interface gráfica.

• O ambiente desktop e oferecido pelos gerenciadores de janela que utilizam as bibliotecas do X para gerar o ambiente em modo gráfico.

• Vários gerenciadores: KDE, Gnome, Windowmaker, XFCE, IceWM, etc…

Page 17: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Kernel

• Descendente do Unix e do minix• Evolui com vários programadores ao redor do mundo

sob a gerencia de Linux Torvalds.• O kernel e o coração do sistema operacional.• Multiusuario, Multitarefa, Multiprocessado.• Suporta memória virtual (swap).• Gerenciamento otimizado de memória.

Page 18: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Estrutura unix

Page 19: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Estrutura Unix

Page 20: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Estrutura Unix

Page 21: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Estrutura de Diretórios

Page 22: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

• Diretório Descrição• /bin Arquivos binários de comandos essenciais do sistema.• /boot Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel do Linux.• /dev Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom, modem .• /etc Arquivos de configuração (scripts) e inicialização.• /home Diretório local (home) de usuários.• /lib Bibliotecas e módulos(drives): compartilhadas com freqüência.• /mnt Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e partição.• /opt Para instalação de programas não oficiais da distribuição.• /procDiretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos.• /root Diretório local do superusuário (root).• /sbin Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário).• /tmp Arquivos temporários gerados por alguns utilitários.• /usr Arquivos de usuários nativos da distribuição.• /usr/local Para instalação de programas não oficiais da distribuição.• /usr/src Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel.• /var Arquivos de log e outros arquivos variáveis.

• /srv Arquvos de serviços Ftp e http

Estrutura de Diretórios

Page 23: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Estrutura de Diretorios

• Nessa estrutura, o "diretório principal" ou raiz, denotado por "/", contém outros diretórios, alguns com funções pré-estabelecidas:

• /bin - contém arquivos com programas executáveis (comandos) • /dev - arquivos especiais associados a despositivos (devices) • /etc - arquivos de administração e configuração • /home - contém os diretórios de usuários • /lib - bibliotecas padrão • /sbin - comandos gerais de administração do sistema • /tmp - arquivos temporários

Page 24: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Processos

• Num sistema multiprogramado, o conceito de processo é fundamental. O UNIX oferece um conjunto de system calls orientado à criação e comunicação entre processos pelos programas de aplicação.

• Um processo corresponde à ativação de um programa. Esse "programa" pode ser um programa de aplicação desenvolvido pelo próprio usuário ou um dos utilitários do próprio UNIX.

• Através das system calls um programa de usuário pode criar vários processos que executam "simultaneamente", podendo se comunicar durante a sua execução. Esse tipo de facilidade representa um recurso arquitetural poderoso na construção de aplicações (a implementação do protocolo TCP/IP, por exemplo, utiliza esses recursos).

Page 25: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Processos

Page 26: Aula 04  informática aplicada - comando básicos
Page 27: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Comandos Básicos

• Formato basico das instrucoes de comando:

Page 28: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Comandos Básicos

Page 29: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

g

• Entrada Padrão e Saída Padrão • A shell durante a sua execução utiliza dois dispositivos para a comunicação com o usuário: • Entrada Padrão - dispositivo a partir do qual a shell obtem os comandos a serem executados. • Saída Padrão - dispositivo no qual a shell escreve os resultados dos comandos. • Normalmente a entrada padrão é associada ao teclado e a saída padrão é associada à uma

área na tela onde a shell escreve os resultados da execução dos comandos. Essa associação é estabelecida na ativação da shell. Devido à generalidade do tratamento que o UNIX dá aos dispositivos, é possível associar esses dispositivos lógicos a qualquer outro dispositivo que seja compatível com as operações de leitura e escrita de caracteres. Tanto a entrada padrão como a saída padrão podem ser associadas a arquivos, por exemplo.

• Um comando, ao ser executado sob controle da shell, irá utilizar os mesmos dispositivos de entrada e saída padrão usados pela mesma. A sintaxe da shell no entanto permite que esses dispositivos sejam redirecionados.

Page 30: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Comandos básicos

• Filtros • Um filtro é um programa que lê seus dados pela entrada

padrão e escreve seus resultados pela saída padrão. A shell do UNIX permite que programas do tipo filtro sejam encadeados através de pipes, discutidos adiante.

Exemplo • O comando sort ordena uma seqüência de linhas de texto

lidas da entrada padrão e escreve os dados ordenados na saída padrão:

• sort

Page 31: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Redirecionamento de Entrada e Saída • Um programa (ou comando) pode ter a sua entrada padrão redirecionada para um

arquivo. Isso é feito através do caractere "<" seguida do nome do arquivo. De forma análoga, a saída padrão também pode ser redirecionada através do uso do caractere ">" seguido do nome do arquivo.

Exemplos • Se quisemos ordenar um arquivo texto chamado "lista", contendo uma lista de

nomes, podemos redirecionar a entrada padrão para esse arquivo: • sort

lista Nesse caso, os nomes ordenados serão escritos na saída padrão. Se quisemos que a lista ordenada de nomes seja escrita num arquivo, chamado por exemplo "listaOrd", podemos executar

• sort < lista > listaOrd

Comandos básicos

Page 32: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

O Diretório Corrente • Ao criar uma sessão, durante a qual o usuário utiliza a shell, esta se refere

sempre a um determinado diretório, chamado diretório corrente ou diretório atual.

Os comandos pwd e cd • O comando pwd escreve na saída padrão o diretório corrente. • O comando cd muda o diretório corrente para outro diretório.

Exemplos: • cd / muda para o diretório raiz cd /etc muda para o subdiretório "etc" do

diretório raiz cd tmp muda para o subdiretório "tmp" do diretório corrente

Comandos básicos

Page 33: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

• Documentacao offline ou online atravez do comando man:

• man ls• man ps• man mount• man cd• man ifconfig

Comandos básicos

Page 34: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

lsLista os arquivos de um diretório.

Sintaxe: ls [opções] [caminho/arquivo] [caminho1/arquivo1] ...arquivo - arquivo que deseja listar.diretório - diretório que deseja listar.

opções• -a, --all = Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório. • -d, --directory = Lista os nomes dos diretórios ao invés do conteúdo. • -l = Usa o formato longo para listagem de arquivos. Lista as permissões, data de modificação, donos, grupos, etc. • -s, --size = Mostra o tamanho de cada arquivo, em blocos.

Comandos básicos para manipulação de Diretórios

Page 35: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

cdEntra em um diretório. Você precisa ter a permissão de execução para entrar no

diretório.Sintaxe: cd [diretório] - diretório que deseja entrar.

Exemplos:Usando cd sem parâmetros ou cd ~, você retornará ao seu diretório de usuário (diretório home).• cd / retornará ao diretório raíz.• cd - retornará ao diretório anteriormente acessado.• cd .. sobe um diretório.• cd ../[diretório], sobe um diretório e entra imediatamente no próximo (por exemplo, quando você está em /usr/sbin, você digita cd ../bin, o comando cd retorna um diretório (/usr) e entra imediatamente no diretório bin (/usr/bin).

Comandos básicos para manipulação de Diretórios

Page 36: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

pwd Exibe o nome e caminho do diretório atual.Sintaxe: pwd

mkdirCria um diretório no sistema.

Sintaxe: mkdir [caminho/diretório] [caminho1/diretório1]caminho = Caminho onde o diretório será criado. diretório = Nome do diretório que será criado.

rmdirRemove um diretório do sistema, exatamente o contrario do comando

Comandos básicos para manipulação de Diretórios

Page 37: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

catMostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto.

Sintaxe: cat [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]diretório/arquivo = Localização do arquivo que deseja visualizar o conteúdo. Opções:• -n, --number = Mostra o número das linhas enquanto o conteúdo do arquivo é mostrado. • -s, --squeeze-blank = Não mostra mais que uma linha em branco entre um parágrafo e outro. Obs.: O comando cat trabalha com arquivos texto. Use o comando zcat para ver diretamente arquivos compactados com gzip.

Comandos básicos para manipulação de Diretórios

Page 38: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

rmApaga arquivos, diretórios e sub-diretórios.

Sintaxe: rm [opções][caminho][arquivo/diretório] [caminho1][arquivo1/diretório1]caminho = Localização do arquivo que deseja apagar.Se omitido, assume que o arquivo esteja no diretório atual.arquivo/diretório = Arquivo/Diretório que será apagado. Opções• -i, --interactive = Pergunta antes de remover, esta é ativada por padrão. • -v, --verbose = Mostra os arquivos na medida que são removidos. • -r, --recursive = Usado para remover arquivos em sub-diretórios.Esta opção também pode ser usada para remover sub-diretórios.• -f, --force = Remove os arquivos sem perguntar.

Use com atenção o comando rm.

Comandos básicos para manipulação de Diretórios

Page 39: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

CpCopia arquivos e/ou diretórios.

Sintaxe: cp [opções] [origem] [destino]origem = Arquivo que será copiado. Podem ser especificados mais de um arquivo para ser copiado usando "Curingas“ (veja Curingas, Seção 2.12). destino = O caminho ou nome de arquivo onde será copiado. Se o destino for um diretório, os arquivos de origem serão copiados para dentro do diretório. Opções:• -i, --interactive = Pergunta antes de substituir um arquivo existente. • -f, --force = Não pergunta, substitui todos os arquivos caso já exista. • -r = Copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o destino. É recomendável usar -R ao invés de -r. • -R, --recursive = Copia arquivos e sub-diretórios (como a opção -r) e também os arquivos especiais FIFO e dispositivos. • -v, --verbose = Mostra os arquivos enquanto estão sendo copiados.

O comando cp copia arquivos da ORIGEM para o DESTINO. Ambos origem e destino terão o mesmo conteúdo após a cópia.

Comandos básicos para manipulação de Diretórios

Page 40: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

mv Move e/ou renomeia arquivos e diretórios.

Sintaxe: mv [opções] [origem] [destino]origem = Arquivo/diretório de origem. destino = Local onde será movido ou novo nome do arquivo/diretório. opções• -f, --force = Substitui o arquivo de destino sem perguntar. • -i, --interactive = Pergunta antes de substituir. É o padrão. • -v, --verbose = Mostra os arquivos que estão sendo movidos.

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 41: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Outros Comandos Básicosman

Visualiza a página de manual de um determinado comando ou programa.

clear Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior esquerdo do vídeo.

datePermite ver e modificar a data e hora do sistema.

dfExibe o espaço livre/ocupado de cada partição.

Sintaxe: df [opções]Opções:• -h, --human-readable = Mostra o espaço do disco em MB, KB, GB ao invés de blocos. • -k = Lista em Kbytes. • -m = Lista em Mbytes

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 42: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

lnCria links para arquivos e diretórios no sistema.

Um link é um mecanismo que faz referência a outro arquivo ou diretório em outra localização. O link em sistemas GNU/Linux faz referência reais ao arquivo/diretório podendo ser manipulado como um arquivo comum.Sintaxe: ln [opções] [origem] [link]origem = Diretório ou arquivo de onde será feito o link. link = Nome do link que será criado. opções• -s = Cria um link simbólico. Usado para criar ligações com o arquivo/diretório de destino. • -v = Mostra o nome de cada arquivo antes de fazer o link.

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 43: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Existem 2 tipos de links:

Simbólicos:O link simbólico cria um arquivo especial no disco (do tipo link) que tem como conteúdo o caminho para chegar até o arquivo original.Para criar links simbólicos, deve ser usada a opção: -s.

O hardlink:faz referência ao mesmo inode do arquivo original, desta forma ele será perfeitamente idêntico, inclusive nas permissões de acesso, ao arquivo original.

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 44: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Ao contrário dos links simbólicos, não é possível fazer um hardlink para um diretório ou fazer referência a arquivos que estejam em partições diferentes.

Observações:• O comando rm em um link, somente o link será removido.• O comando cp em um link, o arquivo original será copiado ao invés do link.• O comando mv em um link, a modificação será feita no link.• Se for usado um comando de visualização (como o cat), o arquivo original será visualizado.

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 45: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

duMostra o espaço ocupado por arquivos e sub-diretórios do diretório atual.

Sintaxe: du [opções]opções• -a, --all = Mostra o espaço ocupado por todos os arquivos. • -b, --bytes = Mostra o espaço ocupado em bytes. • -c, --total = Faz uma totalização de todo espaço listado. • -h, --human = Mostra o espaço ocupado em formato legível por humanos (Kb, Mb) ao invés de usar blocos. • -k = Mostra o espaço ocupado em Kbytes. • -m = Mostra o espaço ocupado em Mbytes.

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 46: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

findProcura por arquivos/diretórios no disco.

O find pode procurar arquivos através de sua data de modificação, tamanho, etc através do uso de opções.Sintaxe: find [diretório] [opções/expressão]diretório = Inicia a procura neste diretório, percorrendo seu sub-diretórios. opções/expressão-name [expressão] = Procura pelo nome [expressão] nos nomes de arquivos e diretórios processados. -depth = Processa os subdiretórios antes de processar os arquivos do diretório principal. -mount, -xdev = Não faz a pesquisa em sistemas de arquivos diferentes daquele de onde o comando find foi executado. -type [tipo] = Procura por arquivos do [tipo] especificado. Alguns tipos aceitos são: b (bloco) c (caractere) d (diretório) l (link simbólico) s (socket).

Comandos básicos para manipulação de Arquivos

Page 47: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

freeMostra detalhes sobre a utilização da memória RAM do sistema.

Sintaxe: free [opções]opções• -b = Mostra o resultado em bytes. • -k = Mostra o resultado em Kbytes. • -m = Mostra o resultado em Mbytes. • -s [num] = Mostra a utilização da memória a cada [num] segundos. • O free é uma interface ao arquivo /proc/meminfo.

Outros Comandos básicos

Page 48: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

grepProcura por um texto dentro de um ou mais arquivo(s).

Sintaxe: grep [expressão] [arquivo] [opções]expressão = Palavra ou frase que será procurada no texto. Se tiver mais de 2 palavras você deve identifica-la com aspas "" caso contrário o grep assumirá que a segunda palavra é o arquivo! arquivo = Arquivo onde será feita a procura. opções• -A [número] = Mostra o [número] de linhas após a linha encontrada pelo grep. • -B [número] = Mostra o [número] de linhas antes da linha encontrada pelo grep. • -h, --no-filename = Não mostra os nomes dos arquivos durante a procura. • -i, --ignore-case = Ignora diferença entre maiúsculas e minúsculas no texto procurado e arquivo.

Outros Comandos básicos

Page 49: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

morePermite fazer a paginação de arquivos ou da entrada padrão.

O comando more pode ser usado como comando para leitura de arquivos que ocupem mais de uma tela. Quando toda a tela é ocupada, o more efetua uma pausa e permite que você pressione Enter ou espaço para continuar avançando no arquivo sendo visualizado. Para sair do more pressione q.Sintaxe: more [arquivo]arquivo = O arquivo que será paginado.

Outros Comandos básicos

Page 50: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

touchCria um arquivo em branco.

Também pode ser usado para mudar a data e hora que um arquivo foi criado. Caso o touch seja usado com arquivos que não existam, por padrão ele criará estes arquivos.touch [opções] [arquivos]arquivos = Arquivos que terão sua data/hora modificados. opções• -t MMDDhhmm[ANO.segundos] = Usa Minutos (MM), Dias (DD), Horas (hh), minutos (mm) e opcionalmente o ANO e segundos para modificação do(s) arquivos ao invés da data e hora atual. • -a, --time=atime = Faz o touch mudar somente a data e hora do acesso ao arquivo. • -c, --no-create = Não cria arquivos vazios, caso os arquivos não existam. • -m, --time=mtime = Faz o touch mudar somente a data e hora da modificação. • -r [arquivo] = Usa as horas no [arquivo] como referência ao invés da hora atual.

Outros Comandos básicos

Page 51: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

uptimeMostra o tempo de execução do sistema desde que o

computador foi ligado.dmesg

Mostra as mensagens de inicialização do kernel. São mostradas as mensagens da última inicialização do sistema.

echoMostra o texto digitado após o comando echo.

Este comando é útil na construção de scripts para mostrar mensagens na tela para o usuário acompanhar sua execução.

Sintaxe: echo [mensagem]A opção -n pode ser usada para que não ocorra o salto de linha após a

mensagem ser mostrada.

Outros Comandos básicos

Page 52: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

unameRetorna informações sobre o sistema.

opções• -a = exibe todas as informações (nome do kernel, hostname, versão do kernel, processador, plataforma, etc)

wcConta o número de palavras, bytes e linhas em um arquivo ou

entrada padrão.Se as opções forem omitidas, o wc mostra a quantidade de linhas, palavras, e bytes.Sintaxe: wc [opções] [arquivo]arquivo = Arquivo que será verificado pelo comando wc. opções• -c, --bytes = Mostra os bytes do arquivo. • -w, --words = Mostra a quantidade de palavras do arquivo. • -l, --lines = Mostra a quantidade de linhas do arquivo. A ordem da listagem dos parâmetros é única, e modificando a posição das opções não modifica a ordem que os parâmetros são listados.

Outros Comandos básicos

Page 53: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

mountMonta um dispositivo.

Para montar um drive de CD no linux, executa-se:mount –t iso9660 /dev/hdd /mnt/cdrom , onde-t iso9660 é o tipo do sistema de arquivos/dev/hdd é o device slave da IDE secundária/mnt/cdrom é o destino ou ponto de montagem Para “montar” um HD secundário, que esteja fisicamente alocado como escravo na IDE-1 da placa mãe, deve-se executar o seguinte comando:mount /dev/hdb1 /mnt/hdPara “montar” um Pen-drive, localizado na primeira porta USBdeve-se executar o seguinte comando:mount /dev/sda /mnt/drive

Comandos básicos para manipulação de dispositivos

Page 54: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

O shell é executado no sistema controlado por variáveis de ambiente. Variáveis de ambiente são espaços de memória que armazenam valores. Estas variáveis podem ser:Locais -> que são as variáveis disponíveis somente pelo shell corrente e que não está sendo acessado por subprocessos do sistema.Globais -> que estão disponíveis tanto para o shell corrente como para os subprocessos que fazem uso delas. Descreverei algumas variáveis de ambiente que acho importantes para facilitar o entendimento:

Variáveis de Ambiente

Page 55: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

HOME – Esta variável identifica o diretório do usuário doméstico, use o comando echo $HOME para saber qual é o seu diretório HOME.

SHELL – Esta variável identifica qual shell está sendo usado, use o comando echo $SHELL para saber qual é o shell que o seu sistema está usando.

TERM – Esta variável define o tipo de terminal que está sendo usado, use o comando echo $TERM para saber qual o tipo de terminal está sendo usado pelo sistema.

USER – Pré-define o nome de conta como variável de ambiente, ou seja, ao se logar ao sistema a ID do usuário é combinada com um nome de conta, para saber qual é o usuário corrente use o comando "echo USER".

Variáveis de Ambiente

Page 56: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

PATH – Esta é a variável de ambiente que define quais diretórios pesquisar e a ordem na qual eles são pesquisados para encontrar um determinado comando, para saber como o sistema faz esta pesquisa e quais diretórios ele procura um comando use o comando "echo $PATH".

LOGNAME – Esta variável é um sinônimo para USER. Para saber qual é o seu logname use o comando "echo $LOGNAME".

HISTFILE – Essa é a variável que controla qual é o arquivo onde serão salvos os logs, ou seja, todos os comandos digitados na shell.

OSTYPE – Essa variável define o tipo de sistema operacional em uso. Para saber qual é o sistema operacional em uso use o comando "echo $OSTYPE".

Variáveis de Ambiente

Page 57: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Para visualizar as variáveis de ambiente locais (setadas para o usuário que está logado), utilizamos o comando set. Para visualizar as variáveis de ambiente globais (setadas para todos), utilizamos o comando env ou printenv.Atribuindo um valor a uma variável local veja o exemplo:

$ LINUX=free$ echo $LINUX

free

Variáveis de Ambiente

Page 58: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

O comando echo exibe o valor de uma variável de ambiente. Agora vamos verificar se a variável aparece na relação de variáveis locais, veja o exemplo:

$ set | grep LINUXLINUX=free

Transformando uma variável local em global com o comando export.# export LINUX

# env | grep LINUXLINUX=free

Apagando uma variável de ambiente com o comando unset e para verificarmos se a variável foi excluída usaremos o comando echo, veja o exemplo:

# unset LINUX# echo $LINUX

Variáveis de Ambiente

Page 59: Aula 04  informática aplicada - comando básicos

Exemplo de um “shell script”#!/bin/bash## script shell para ler e escrever um nome na tela.#echo "digite seu nome: "read NOMEsleep 1echo " "echo "seu nome é: $NOME"# fim do scriptObservações: Variáveis globais podem ser criadas no arquivo /etc/profile: Variáveis que são executadas somente no ambiente do usuário podem ser criadas no arquivo ~/.bash_profile. Essas variáveis são executadas automaticamente no login.

Variáveis de Ambiente