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"Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

D. Pedro II

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GEOLOGIA – II AGENTES FORMADORES DO RELEVO O interior da Terra é uma estrutura

estratificada, constituída basicamente por três camadas: núcleo, manto e crosta. Entre o manto e a crosta verifica-se uma zona intermediária denominada Descontinentalidade de Mohorovicic. As temperaturas e pressões no interior da Terra são altíssimas, estimando-se que no núcleo a temperatura seja de aproximadamente 3 500° C e a pressão de 3750 ton/cm². O estudo da estrutura interna é baseada ,principalmente, em observações indiretas por meio de fenômenos sísmicos e comparações com meteoritos.

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CAMADAS

Várias são as formas de dividir e estudar as camadas internas do planeta. A mais utilizada é a de John Gribbih, que se segue:

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NÚCLEO

É a porção central da Terra, também denominada NIFE, por ser constituída de compostos de níquel e ferro, com algum enxofre e silício dissolvidos.

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MANTO

É a camada intermediária entre o núcleo e a crosta, podendo ser subdividido em manto inferior, zona de transição, manto superior e astenosfera no sentido do núcleo para a crosta.

O manto detém 68,3 % da massa da Terra( a crosta 0,7 % e o núcleo 32,7 %) e é formado predominantemente por material magmático.

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CROSTA A crosta terrestre ou litosfera é o envoltório

externo da Terra, com espessura proporcionalmente semelhante à casca de uma maça. Consiste em uma fina camada de rochas menos densas que o manto subjacente, do qual derivou por um complexo processo que durou milhões de anos.Há dois tipos de crosta: a continental,que forma os continentes, e a oceânica , que constitui o assoalho dos oceanos. A crosta continental é mais antiga; algumas partes tem mais de 3,5 bilhões de anos, ao passo que nenhuma parte da crosta oceânica tem mais de 200 milhões. Pode ser subdividida em Sima(porção inferior) e Sial(porção superior).

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Sima: denominada dessa maneira devido aos seus principais elementos formadores- silício e magnésio- constitui a crosta inferior e apresenta espessura de até 100 km.

Sial: denominada dessa maneira devido aos seus principais elementos formadores – silício e alumínio- constitui a crosta superior e apresenta espessura de até 25 km. O Sial é constituído de solo e subsolo.

Subsolo: corresponde as rochas não modificadas pelos agentes transformadores.

Solo: é a parte superior do sial , apresentando rochas em decomposição e em desagregação.

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AGENTES DE RELEVO

A Terra não apresenta superfície estável. Pelo contrário, está sempre se modificando, por meio de forças endógenas (internas ou estruturais) e exógenas (externas ou esculturais). Muitas vezes, as modificações são restritas a pequenas áreas e, em outras, continentes inteiros podem movimentar-se.

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AGENTES INTERNOS

Correspondem a forças que atuam no interior ou abaixo da crosta terrestre. Os agentes internos são: vulcanismo, tectonismo e abalos sísmicos.

Normalmente, estudam-se esses agentes de maneira isolada, mas não se pode ignorar o fato de que tais agentes são apenas manifestações da dinâmica interna e inter-relacionadas intrinsecamente, através das movimentações das placas continentais.

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TECTÔNICA DAS PLACAS

A teoria da tectônica das placas é recente e produto de um longo período de pesquisas para explicar a dinâmica interna da Terra.

As primeiras observações foram feitas por Bacon ( 1620 ) e Pelegrini ( 1858 ). Alfred Lothar Wegener, em 1930, demonstrou de maneira clara que a similaridade dos contornos continentais não era apenas coincidências e, sim, fruto de forças internas que foram, durante anos, movimentando-os e separando-os.

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A TEORIA DA TECTÔNICA DAS PLACAS Até o inicio do Jurássico ( aproximadamente 180

milhões de anos atrás), as placas, que compõem a crosta, encontravam-se reunidas em um único continente denominado de Pangeia, envolto por um único e irregular oceano, chamado de Pantalassa, que seria o esboço anterior do atual oceano Pacifico. No final do Jurássico, a Pangeia rompeu-se inicialmente em dois:

Laurásia (ao norte): composto do que hoje são a América do Norte e Eurásia;

Gondwana (ao sul): composto da América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia.

A partir daí, o afastamento das placas evoluiu até a configuração atual.

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DINÂMICA DAS PLACAS Devido ao calor e a pressão das camadas internas,

a crosta esta sujeita a deformações e destacam-se os seguintes elementos:

Astenosfera: parte superior do manto onde ocorrem os movimentos que deslocam as placas tectônicas.

Correntes de Convecção: denominação dada ao deslocamento de materiais que ocorre na astenosfera, determinando o arrasto das placas a velocidade de 6 cm/ano.

Áreas de Adução: áreas de afastamento das placas onde ocorre intensa atividade vulcânica. Nessas áreas, o magma que está sob pressão no manto é constantemente expelido.

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Dorsais Oceânicas: grandes cadeias de montanhas submarinas que ocorrem nas áreas de adução. Estas concepções evidenciam que os fundos oceânicos são recentes e estão em constante processo de expansão.

Subducção: locais em que as placas se chocam, com a mais densa mergulhando sobre a menos densa até sofrer fusão e se incorporar ao material do manto.

Obducção: áreas em que uma parte da crosta oceânica é arrastada para cima de uma porção da crosta continental.

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VULCANISMO Pontos de saída do magma em estado líquido,sólido

ou gasoso, devido a gigantesca pressões que ocorrem no interior da crosta terrestre. Várias são as formas de vulcanismo: até a Era Mesozoica, predominou o vulcanismo de área,com gigantescos derrames que recobriam enormes superfícies, como aconteceu no Brasil (planalto Arenito-Basáltico); no início da Cenozoica, predominou o vulcanismo de fissura ou linear com as lavas fluindo de enormes fraturas, como se verificou na Islândia; e modernamente predomina o vulcanismo de cratera ou central, através de poucos pontos de saída da lava. Hoje existem aproximadamente 450 vulcões em atividade, concentrados nas bordas das placas tectônicas.

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ESTRUTURAS VULCÂNICAS

Diques: são formas alongadas, perpendiculares ou transversais originadas pela intromissão de magma em fendas da crosta.

Batólitos: são grandes intromissões de magma em fendas da crosta, alguns possuem mais de 100 km².

Lacólitos: são intromissões de material magmático em fendas da crosta com grande desenvolvimento horizontal. Quando expostos pela erosão constituem os “ lagos de pedra ”.

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TECTONISMO São movimentos internos verificados no interior da

crosta terrestre que influenciam nas formas de relevo.Entre os movimentos tectônicos, distinguem-se dois tipos: epirogenéticos e orogenéticos. Os movimentos tectônicos epirogenéticos atingem áreas de dimensões continentais motivadas por forças verticais e não alteram as estruturas rochosas.Suas principais consequências são as regressões e as transgressões oceânicas. Os movimentos tectônicos orogenéticos apresentam amplitude restrita,porém atuando em todas as placas, resultando em profundas deformações da crosta, originando montanhas pelo dobramento e falhamento. Ocorrem em breves e nítidos períodos, separados por longos espaços de estabilidade.

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ABALOS SÍSMICOS

São vibrações da superfície provocadas por forças situadas no interior da Terra a profundidades variáveis. Denomina-se hipocentro o local no interior da crosta, onde o sismo origina-se, e epicentro é o ponto na superfície localizado acima do hipocentro.

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MAGNITUDE SÍSMICA

É a energia total das vibrações emitidas pelo hipocentro. A escala de magnitude foi desenvolvida inicialmente por Charles Francis Richter e é logarítmica,assim,por exemplo, um tremor de magnitude 5 produz vibrações de amplitude dez vezes maiores que as de um de magnitude 4.

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INTENSIDADE SÍSMICA

É a classificação dos efeitos (ou estragos) causados pelas vibrações de um terremoto. As maiores intensidades ocorrem próximo do epicentro. Para medir a intensidade dos sismos existem várias escalas sendo a mais conhecida é a de Giusseppe Mercalli com doze graus,onde, por exemplo, um tremor de intensidade V é sentido pela maioria das pessoas e é capaz de acordar aquelas que estiverem dormindo.

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GEOLOGIA – III AGENTES MODELADORES DO RELEVO Agentes modeladores são fenômenos que

atuam sobre o relevo terrestre,tendendo a uniformizá-lo, pela erosão e acumulação. A erosão é a ação de desgaste do relevo por meio dos agentes externos e acumulação é a ação de deposição de sedimentos ocasionados por meio dos agentes externos. Embora sua ação não seja tão violenta como a dos agentes internos, são, porém, de ação contínua. Os diversos agentes externos não agem separadamente, mas inter-relacionados uns com os outros.

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AGENTES EXTERNOS

Os agentes externos são intemperismo, águas correntes, oceanos, ventos, geleiras e seres vivos.

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INTEMPERISMO É a ação de agentes mecânicos, químicos e

biológicos sobre as rochas e minerais da superfície terrestre, tendo como produto final a formação do manto de intemperismo. O intemperismo pode ser físico e químico.

Intemperismo Físico: o intemperismo físico é o resultado de ação mecânica, desagregando as rochas gradualmente em partículas pela variação de temperatura ou pela ação de gelo e degelo. No intemperismo físico, as rochas sofrem alterações de tamanho e forma, sem alterarem sua estrutura química. Nas regiões sujeitas a gelo e degelo, a água infiltrada nos alvéolos ou fendas das rochas, ao congelar-se, exerce pressão nas paredes das rochas, fragmentando-as.

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Nas regiões áridas e semiáridas, devido a amplitude térmica elevada, a sucessiva expansão e contração vai fragmentando as rochas. O intemperismo físico pode ocorrer em qualquer superfície continental, porém é predominante nas regiões áridas, semiáridas e sujeitas a gelo e degelo.

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Intemperismo Químico: o intemperismo químico é a ação dos fenômenos químicos da água através da umidade atmosférica, agentes biológicos e seus produtos orgânicos. Assim como o intemperismo físico, o intemperismo químico pode ocorrer em qualquer superfície continental, porém é predominante nas regiões de climas úmidos e quentes.

Manto de intemperismo: a camada superficial da crosta que sofre a ação do intemperismo denomina-se manto de intemperismo ou regolito ou solo arável.

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ÁGUAS CORRENTES Entre os agentes externos de maior importância,

estão as águas correntes, que compreendem: enxurradas, torrentes e rios.

Enxurradas: são formadas durante e após as chuvas. Pela sua ação, há formação das ravinas nas encostas e depósitos de sedimentos nas partes baixas. As enxurradas formam-se com maior frequência nas áreas montanhosas, onde a declividade seja acentuada pela menor infiltração de água. Outros fatores podem determinar a maior ou menor intensidade das enxurradas, tais como vegetação, permeabilidade do solo, regime pluviométrico, etc. A capacidade erosiva das enxurradas é grande, devido ao volume de água.

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Torrentes: são enxurradas em áreas montanhosas, ocasionadas por chuvas torrenciais ou degelo, que podem ser violentas e devastadoras.

Rios: são um dos principais agentes de relevo externos por meio da erosão, transporte e acumulação. A erosão fluvial pode ser vertical e horizontal. A erosão vertical é aquela verificada em seu próprio leito, predominando em curso superior e geralmente mais intensa na fase de juventude. A erosão horizontal ou erosão laminar é aquela verificada em suas vertentes. O transporte dos sedimentos ocorre por três processos: em suspensão, por rolamentos e em solução. A acumulação ocorre ao longo do curso médio e inferior, uma vez que o declive do curso é menos acentuada, em seu leito, em suas margens e também em sua foz. O resultado do trabalho de acumulação são as planícies aluvionais e os meandros.

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Fases: dependendo da intensidade da erosão e acumulação, são identificadas as seguintes fases: juventude, maturidade, senilidade e rejuvenescimento.

Juventude: fase em que o trabalho de erosão é maior do que o trabalho de acumulação. Entre as características dessa fase destacam-se quedas, corredeiras e vales profundos.

Maturidade: se dá quando o trabalho de erosão é igual ao de acumulação. Nessa fase, as quedas já foram suavizadas e aparecem em menor número.

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Senilidade: ocorre quando o trabalho de erosão é inferior ao de acumulação. Na senilidade o rio apresenta curvas sinuosas – denominadas meandros – , e o sedimento em sua foz pode determinar a presença de ilhas (foz do tipo delta).

Rejuvenescimento: é a fase em que se verifica o aumento da declividade do perfil longitudinal por meio de movimentos tectônicos ou sísmicos, reativando os processos erosivos.

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TRABALHO DOS OCEANOS Os oceanos modelam as porções limítrofes dos

continentes pelo trabalho de erosão e acumulação.

Erosão: a erosão ocasionada pelos oceanos denomina-se abrasão, e se realiza por meio das vagas que, ao se chocarem com as rochas, destroem-nas. Se a costa é alta, surge a falésia ou penedia que nada mais é do que um paredão abrupto muitas vezes denominado de costão. Destruindo-se pela base, a costa tende a recuar, desmoronando-se, mas sem perder sua verticalidade e, lentamente, vai-se formando uma plataforma – a plataforma de abrasão.

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Acumulação: o trabalho de acumulação pelos sedimentos determina a formação de praia, restinga, tômbolo, ilha e recife.

Restinga: também denominado cordão litorâneo, é a acumulação flúvio-marinha feita pelas correntes costeiras nas entradas das baías. Essas baías ficarão ligadas ao oceano por pequena passagem, formando, então, uma lagoa costeira ou laguna.

Tômbolo: também denominada linguado,é a sedimentação marinha que une uma ilha ao continente, formando um pequeno istmo.

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Ilha: as ilhas podem ser de dois tipos: continentais e isoladas ou oceânicas.

Ilha Continentais: são aquelas que se situam na plataforma continental, como o arquipélago Britânico, ou correspondem a restos de antigos continentes, como a ilha de Madagáscar.

Ilhas isoladas ou Oceânicas: são as que aparecem em pleno oceano não tendo relação direta com os continentes. Algumas são de origem vulcânica, como o arquipélago de Fernando de Noronha e outras são cumes do relevo submarino, como a ilha de Tristão da Cunha e a de Santa Helena, no oceano Atlântico.

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Recife: são acumulação de sedimentos orgânicos e inorgânicos que se formam nos oceanos. Os recifes podem ser classificados de acordo com a origem e de acordo com a disposição.

Origem: os recifes inorgânicos correspondem à deposição de sedimentos areníticos e os recifes orgânicos resultam da acumulação dos pólipos que são esqueletos de pequenos animais marinhos. Os recifes orgânicos ocorrem nas áreas intertropicais, pois só se desenvolvem em águas com temperaturas superiores a 20°. Geralmente, os recifes inorgânicos são retilíneos e os de origem orgânica são irregulares.

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Disposição: Franja: quando aparecem perpendiculares a costa; Barreira: quando são paralelos a costa; Isolados: quando se encontram afastados do litoral; Atol: são recifes coralígenos circulares, contendo no centro uma laguna. Os atois podem,com o tempo, devido a acumulação marinha, originar ilhas e ilhotas. O único atol atlântico no Hemisfério Sul é o atol das Rocas, integrante do território brasileiro, situado a nordeste do Rio Grande do Norte.

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VENTOS O trabalho dos ventos é também realizado através

de erosão e acumulação, sendo mais intenso em climas áridos e semiáridos, pois ali a ação do intemperismo é mais atuante e os ventos mais intensos.

Erosão: a erosão eólica é realizada pela deflação e corrasão.

Deflação: consiste no trabalho de os ventos “varrerem” uma superfície, retirando até mesmo seixos.

Corração: também denominado de corrosão, consiste no trabalho de os ventos atirarem partículas contra as rochas, muitas vezes, de forma violenta.

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Acumulação: é o trabalho de sedimentação e apresenta-se sob a forma de dunas e loesse. São as formas mais características da acumulação eólica. Formam-se quando um obstáculo (pedra, vegetal, etc.) surge, barrando os ventos. A sua forma é bastante variável, com declividade suave do lado em que o vento sopra e abruto no oposto. Podem ser costeiros ou desérticos.

Loesse: são acumulações eólicas de partículas sílico-argilosas, transportadas a grandes distâncias, podendo originar solos férteis, como na bacia do Rio Amarelo (China).

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GELEIRAS As geleiras são importantes agentes de

relevo, podendo ser de montanhas ou continentais.

Erosão: a erosão glaciária é verificada pela movimentação das geleiras que vão escavando o relevo por onde passam, determinando a presença de vales em forma de U, circos, fiordes e rochas “encarneiradas”.

Fiordes: são vales glaciais que foram invadidos posteriormente pelas águas oceânicas. Geralmente são extensos, profundos e com costas abruptas. São comuns nas costas da Noruega, Islândia e sul do Chile.

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Acumulação: o material transportado pelas geleiras pode depositar-se, formando grandes depósitos de sedimentos de várias granulações. Esses depósitos denominam-se morainas ou morenas.

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SERES VIVOS

Os animais e os vegetais também modificam o relevo. Durante toda a história da humanidade, o ser humano interfere na natureza, modificando o relevo de várias maneiras.

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SOLOS Os solos constituem a parte mais superficial da

crosta terrestre. São formados por rochas degradadas (produto final do intemperismo) e por material orgânico. Diversos fatores contribuem para a formação dos solos, com destaque para o tipo das rochas constituintes, o clima e a hidrografia. É necessário muito tempo para a formação de um solo de qualidade, porém os solos são frágeis e sua degradação pode ser rápida. O estudo dos solos é realizado pela pedologia. Outro ramo, a edafologia, preocupa-se com o solo arável (estrato mais “produtivo” indicado para os vegetais). A origem e a evolução são empregados para a classificação dos diferentes tipos de solos.

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Solo Eluvial: é o solo formado no próprio local onde se encontra, ou seja, é aquele cuja rocha matriz é subjacente. Exemplo: terra roxa. A terra roxa é um solo laterítico muito fértil quando virgem, oriundo da decomposição de basaltos e diabásios em climas tropicais úmidos. Aparece no planalto Arenito-Basáltico (planaltos e chapadas da Bacia do Paraná), nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e norte do Paraná, onde estimulou a cafeicultura.

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Solo Aluvial: é o solo formado de sedimentos transportados de outros locais, ou seja, a rocha matriz não está subjacente. Exemplo: solo de massapê. O solo de massapê é a denominação no Nordeste para designar solos pretos, argilosos e calcíferos. O massapê é um solo fértil e foi um dos principais fatores para o desenvolvimento da cana-de-açúcar na Zona da Mata (faixa da Planície Litorânea do Nordeste).

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HORIZONTES Muitas vezes, quando se faz um corte ou

sondagem do solo,é possível observar várias camadas com cores e texturas diferentes. Essas camadas são denominadas horizontes de A a D. O horizonte D pode ser também denominado de horizonte R.

Horizonte A: é a camada mais externa do solo, portanto mais sujeito a ação direta dos agentes externos, sendo geralmente fofo, mais intensamente alterado e podendo apresentar riqueza em humo.

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Demais horizontes: os demais horizontes podem variar de coloração, textura e composição de acordo com vários aspectos, sendo o horizonte mais profundo o mais semelhante a rocha matriz subjacente. Os solos ainda podem ser agrupados respeitando as influências climáticas. Assim, temos os solos zonais, como os das regiões desérticas, temperados e polares. Em geral são maduros e profundos (latossolos). Quando o tipo rochoso ou a topografia são decisivos na formação do solo, temos solos azonais. O solo de aluvião constitui um exemplo de solo azonal. Em geral, estão em desenvolvimento e são rasos (litossolos).

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Solos Lateríticos: comum nas zonas tropicais, são solos que sofrem a “lavagem” da parte orgânica pelas chuvas fortes expondo camadas minerais (ferruginosas/canga).

Podzólicos: são os solos das florestas temperadas ( de coníferas). Ocorrem com destaque no clima temperado frio. A camada fértil é fina e superficial.

Tchernozion: é um tipo de solo zonal que ocorre em regiões temperadas. São muito férteis e ocorrem com destaque nas planícies da Federação Russa.

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GEOLOGIA – IV ESTRUTURAS GEOLÓGICAS E FORMAS DE RELEVO

Para entender a distribuição das principais formas de relevo da superfície terrestre, é necessário, em primeiro lugar, conhecer as formas básicas de estruturas geológicas da crosta que são os escudos cristalinos ou maciços antigos, as bacias sedimentares e os dobramentos modernos.

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CRÁTONS – ESCUDOS CRISTALINOS

Também denominados de maciços antigos,são estruturas geológicas muito antigas (pré-cambrianas) constituídas por rochas cristalinas. Suas estruturas são estáveis, rígidas, resistentes e associadas a ocorrência de minerais metálicos.

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BACIAS SEDIMENTARES

São depressões preenchidas por sedimentos, formadas durante as Eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica (Fanerozoica).

Sua importância reside no fato de apresentarem a ocorrência de combustíveis fósseis tais como petróleo, gás natural, carvão mineral e xisto (rocha metamórfica).

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DOBRAMENTOS MODERNOS

São estruturas rochosas que sofreram a ação de forças tectônicas recentes (Período Terciário da Era Cenozoica) resultando em áreas geologicamente instáveis e fortemente dobradas. As maiores cadeias de montanhas do mundo, como as Rochosas, os Andes, os Alpes, o Cáucaso e o Himalaia, são cadeias de dobramentos.

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PRINCIPAIS FORMAS DE RELEVO Toda a rugosidade da superfície continental

pode ser agrupada em quatro tipos fundamentais de relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões.

Montanhas: são as formas mais elevadas do relevo, sendo constituídas de flancos e cume. Podem ser estudadas de acordo com a origem e a idade.

Origem: de acordo com a origem,podem ser formadas por dobras, falhas ou vulcões. As maiores e mais altas cadeias de montanhas têm sua origem em dobramentos terciários.

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Idade: de acordo com a idade, as montanhas podem ser velhas ou novas. As montanhas velhas são baixas, onduladas e surgiram nas três primeiras eras ( Pré-Cambriana, Paleozoico e Mesozoica), como os Apalaches, os Montes Urais e os Alpes Escandinavos. As montanhas novas, por sua vez, são altas, abruptas e surgiram na Era Cenozoica, como as Montanhas Rochosas, a Cordilheira dos Andes, os Alpes e o Himalaia, entre outras.

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Planaltos: os planaltos correspondem a relevos com predomínio de superfícies planas com altitude média superior as áreas próximas. São delimitados por escarpas nas quais o processo de erosão é superior a sedimentação, como o planalto de Decã (Índia).

Chapadas: é um planalto constituído por rochas sedimentares e que formam superfícies tabulares como as chapadas do Centro-Oeste brasileiro.

Cuestas: são formas assimétricas de relevo, formadas por uma sucessão alternada de camadas rochosas com diferentes resistências ao desgaste, formando um corte abrupto de um lado e um declive do outro.

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Planícies: são superfícies mais ou menos planas, de natureza sedimentar, em que predominam processos de deposição ou acumulação. Existem basicamente dois tipos de planícies: as costeiras ou litorâneas e as continentais, situadas no interior dos continentes. Como a denominação já indica, a planície Litorânea brasileira é uma planície costeira, enquanto a planície do Pantanal é uma planície continental.

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Depressões: são áreas de relevo com altitude média inferior ao relevo vizinho ou ao nível dos oceanos. As Depressões Absolutas situam-se abaixo do nível dos oceanos,como, por exemplo, a Depressão Caspiana, localizada entre o Irã, a Federação Russa, o Cazaquistão, o Turcomenistão e o Azerbaijão. As Depressões Relativas estão situadas em um nível mais baixo que o relevo vizinho, porém acima do nível dos oceanos. A região da bacia do rio São Francisco no Brasil é exemplo de uma depressão relativa.

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Depressão Periférica: correspondem a um tipo de depressões relativas muito comuns nos planaltos brasileiros. São áreas deprimidas que se formam na zona de contato entre terrenos sedimentares e cristalinos, como a Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná (planalto Paranaense).

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