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CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOSANALISTA JUDICIÁRIO - TJ/CE
AULA 04 - LICITAÇÕES PÚBLICASProf. Edson Marques
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Olá! Bom dia!
Hoje vamos estudar tema que certamente será cobradoem nosso concurso. Nesta aula vamos ver o seguinte:
Aula 05:
11 Licitações. 11.1 Legislação pertinente. 11.1.1 Lei nº
8.666/1993. 11.1.2 Lei nº 10.520/2002 e demais
disposições normativas relativas ao pregão. 11.1.3
Decreto nº 7.892/2013 (sistema de registro de preços).
Então, vamos ao que interessa.
SUMÁRIO
1. Licitações: ................................................................................ 2
1.1 Conceito ................................................................................. 2
1.2 Finalidade ............................................................................... 4
1.3 Princípios ................................................................................ 5 1.4 Modalidades ............................................................................ 9
1.5 Contratação direta (Dispensa e Inexigibilidade) ......................... 18
1.6 Procedimento ........................................................................ 31
1.7 Sistema de Registro de Preço (SRP) ......................................... 37
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................. 39
QUESTÕES SELECIONADAS ........................................................ 110
GABARITO ................................................................................ 127
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1. Licitações:
1.1 Conceito
Como se sabe, a Administração Pública não está livre parafazer o que quiser. Sendo assim, a Constituição Federal lhe impõe odever (obrigatoriedade) de, quando for contratar, empreender processode licitação pública, ressalvado os casos autorizados por lei, conformedetermina o art. 37, inc. XXI, que assim dispõe:
“Ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública
que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusula que estabeleçam obrigações
de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá
exigências de qualificação técnica e econômica
indispensáveis à garantia do cumprimento dasobrigações”.
Devemos lembrar que o art. 22, inciso XXVII, CF/88,prescreve que compete privativamente à União criar normasgerais sobre licitações e contratos, conforme o seguinte:
XXVII – Compete privativamente a União legislar sobre
normas gerais de licitação e contratações, em todas as
modalidades, para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37,
XXI, e para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, §1º, III.
Observe, então, que a competência legislativa paraeditar norma geral sobre licitações e contratos é da União, de
modo que Estados, DF e municípios devem seguir os ditamesestabelecidos em norma geral cabendo-lhes, no que lhes for específico,editar suas normas, complementando a norma geral.
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Pois bem, no sentido de regulamentar o art. 37, inc. XIX,
CF/88, e tendo em vista o art. 22, inc. XXVII, a União editou a Lei nº8.666/93 que institui normas para licitações e contratos daAdministração Pública.
Portanto, é a Lei nº 8.666/93 a norma geral sobrelicitações e contratos a ser observada pela AdministraçãoPública, direta e indireta, de qualquer esfera de poder, seja daUnião, dos Estados, do DF e dos Municípios.
Mas o que é licitação?
De acordo com Hely Lopes Meirelles, licitação é oprocedimento administrativo mediante o qual a AdministraçãoPública seleciona proposta mais vantajosa para o contrato deseu interesse.
Para a profa. Di Pietro, licitação é definida como sendo o
procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício dafunção administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem àscondições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade deformularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a maisconveniente para a celebração do contrato.
Então, para contratar obras, compras, serviços oualienações, a Administração convoca interessados a fim de queapresentem suas propostas, de modo que se possa selecionar e obter a
que lhe seja mais vantajosa.
Cumpre dizer, portanto, que a licitação não é um ato, éum procedimento em que se conjugam vários atos, com intuito depermitir o maior número de participantes (licitantes) e para aAdministração obter a proposta que lhe seja mais vantajosa.
Lembre-se: A licitação é um procedimento.
No entanto, devemos ter cuidado com o expresso noparágrafo único do art. 4º da Lei nº 8.666/93. É que o referido artigo
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dispõe que “o procedimento licitatório previsto nesta Leicaracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado emqualquer esfera da Administração Pública”.
Trata-se do princípio do formalismo. E, em que pese essacaracterização legal, não se deve olvidar que a licitação é umprocedimento formal.
1.2 Finalidade
E qual a finalidade da licitação? Então, como se trata deum procedimento prévio à contratação, podemos dizer que licitação temdupla finalidade na medida em que de um lado busca selecionar aproposta mais vantajosa para a Administração, de outro visapropiciar a igualdade de condições para que todos os interessadosparticipem do certame.
Contudo, com a edição da MP 495/2010, convertida na Leinº 12.349/2010, que alterou o art. 3º da Lei nº 8.666/93, temos mais
uma finalidade, qual seja: a promoção do desenvolvimentonacional. Observe o art. 3º na sua nova redação:
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo
e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº
12.349, de 2010)
É possível dizer, portanto, que as finalidades estabelecidaspelo procedimento licitatório são, conforme disposto no art. 3º da Lei deLicitações: a) garantir o princípio da isonomia; b) selecionar aproposta mais vantajosa; e, c) promover o desenvolvimentonacional.
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1.3 Princípios
Com efeito, na realização de procedimento licitatório aAdministração deverá observar uma série de princípios que nortearãoseus atos. Nesse sentido, temos os princípios gerais administrativos,assim como os princípios específicos da licitação, expressos e implícitos,chamados de princípios básicos.
Dentre os princípios específicos temos o da vinculação aoinstrumento convocatório, do sigilo das propostas, do julgamento
objetivo e da adjudicação compulsória.
A Administração Pública na condução do procedimentolicitatório deve se orientar, de acordo com o art. 3º da Lei nº 8.666/93,pelos seguintes princípios básicos:
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa,
da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
(Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)
Portanto, temos os seguintes princípios:
a) princípio da legalidade;
b) princípio da impessoalidade;
c) princípio da moralidade;
d) princípio da igualdade;
e) princípio da publicidade;
f) princípio da probidade administrativa;
g) princípio da vinculação ao instrumento convocatório;
h) princípio do julgamento objetivo;
i) outros correlatos (veja que o rol é exemplificativo)
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Vejamos tais princípios:
O princípio da Legalidade (art. 4º) estabelece que aAdministração, bem como os participantes (licitantes), deve seguirfielmente o procedimento traçado na lei de regência.
Hely Lopes Meirelles entende que se trata do princípiodo procedimento formal que determina a fiel observância dosprocedimentos legais, conforme expresso no parágrafo único do art. 4ºda Lei de Licitações e Contratos, que assim prevê:
Art. 4º –
Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei
caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em
qualquer esfera da Administração Pública.
É importante salientar que não se admite no âmbito dosprocedimentos administrativos formalismo inútil, ou seja, o excesso deformalismo.
Princípio da impessoalidade é corolário do princípio daigualdade, de modo que a Administração deve ser imparcial, nãofixando regras tendenciosas, pautando-se por critérios objetivos,negando-se favoritismos ou discriminações por critérios subjetivos,velando pelo acesso amplo aos que tenham ou possam vir a terinteresse no certame.
O princípio da moralidade impõe à Administração e aos
participantes em geral a observância aos padrões éticos, o agir comlealdade e boa-fé, sob pena de responsabilização administrativa, cível epenal.
Em consonância ao princípio da moralidade está oprincípio da probidade administrativa que estabelece aresponsabilização dos agentes, inclusive terceiros, por atos ímprobosnos termos da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa),assim como pela aplicação das sanções criminais estabelecidas nos
artigos 89 a 99 da Lei de Licitações.
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O princípio da igualdade ou isonomia, comoabordado, é um dos fundamentos da licitação, com envergadura
constitucional, eis que a Constituição (art. 37, XXI) firma a necessidadede tratamento isonômico entre os licitantes, vedando-se tratamentodiscriminatório, bem como o art. 3º, § 1º, incs. I e II, da Lei deLicitação e Contratos, que assim dispõe:
Art. 3º.
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação,
cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou
frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de
sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou
distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou
irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o
disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no
8.248, de 23 de outubro de 1991; (Redação dada pela Lei nº
12.349, de 2010)
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial,legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre
empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a
moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando
envolvidos financiamentos de agências internacionais,
ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei
no 8.248, de 23 de outubro de 1991.
O princípio da publicidade impõe o dever de dar ampla
divulgação ao certame, sendo, em regra, vedado o caráter sigiloso dosatos, inclusive sendo permitido o acesso aos particulares, tudo com ointuito de se fiscalizar o cumprimento das determinações legais eafastar condutas ilícitas, impondo-se, ainda, o dever de motivação detodas as decisões proferidas em quaisquer das etapas.
Tais princípios, é bom ressaltar, são os que orientam, deforma geral, toda a Administração Pública, conforme art. 37, da CF/88.Há outros princípios, no entanto, que são mais específicos, ou seja,
aplicando-se somente à licitação, como é o caso da vinculação aoinstrumento convocatório, sigilo das propostas, julgamento
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objetivo, adjudicação compulsória.
Segundo o princípio da vinculação ao instrumentoconvocatório (vinculação ao edital), o edital é a lei do certame,ou seja, o instrumento para convocar, chamar, dar notícia aosinteressados acerca de determinado objeto pretendido pela aAdministração, de modo que inclusive a vincula, como também vinculaos licitantes que deverão observar as condições e requisitos que foramfixados no instrumento convocatório, durante todo o procedimentolicitatório e na execução do ajuste.
Assim, prevê o art. 41 da Lei de Licitações que aAdministração não pode descumprir as normas e condições do edital, aoqual se acha estritamente vinculada, sendo, pois, o julgamento daspropostas realizado com base no que estabelece o instrumentoconvocatório.
Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas
e condições do edital, ao qual se acha estritamente
vinculada.
O princípio do julgamento objetivo determina que,nas análises das propostas, sejam observados os critériosobjetivamente fixados no edital (denominados tipos de licitação: menorpreço, melhor técnica, técnica e preço ou maior lance ou oferta), semaferições subjetivas ou imprecisões, evitando-se apreciaçõesdiscricionárias na decisão acerca das propostas, conforme determina osarts. 44 e 45, da Lei nº 8.666/93.
Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em
consideração os critérios objetivos definidos no edital ou
convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios
estabelecidos por esta Lei.
[...]
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a
Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo
em conformidade com os tipos de licitação, os critérios
previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com
os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a
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possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de
controle
A doutrina fala, ainda, em princípios licitatórios implícitosespecíficos ou correlatos, tal como: competitividade, procedimentoformal, sigilo das propostas e adjudicação compulsória.
A competitividade seria, conforme destaca CelsoBandeira de Mello, a obrigatoriedade de observância do carátercompetitivo do procedimento licitatório, não se permitindo artimanhasou mecanismos para frustrar tal propósito.
O procedimento formal, conforme ressaltei quando daabordagem do princípio da legalidade, é a configuração de que alicitação caracteriza-se como ato administrativo formal, ou seja, temseu rito e fórmulas legalmente estabelecidas, além de ser obrigatório oregistro de seus atos documentadamente.
O princípio do sigilo das propostas que, muito embora
vigore o princípio da publicidade como regra, prevê que as propostasserão realizadas de forma sigilosa, evitando-se o conluio ou a fraude,mantendo-se o caráter competitivo, sendo inacessível até o momentode abertura, que será realizado em sessão pública.
Finalmente, o princípio da adjudicação compulsória segundo o qual o vencedor do certame tem direito subjetivo a que oobjeto da licitação lhe seja atribuído, de modo que veda eventualcontratação com outrem, caso a Administração venha a contratar.
Nesse aspecto, é de se observar, contudo, que aadjudicação somente é garantia de que a Administração nãopoderá contratar com outrem senão com o próprio vencedor docertame, ou seja, não significa que o licitante vencedor tenha direitosubjetivo à contratação.
1.4 Modalidades
Sabemos que a licitação é um procedimentoadministrativo no qual a Administração Pública convoca os interessados,
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com qualificação para tanto, para, dentre as propostas apresentadas,selecionar a mais vantajosa.
Procedimento, portanto, se caracteriza como um modo oumaneira de proceder, que, nos termos da Lei, é denominado demodalidade de licitação. Assim, a Lei nº 8.666/93 prevê as seguintesmodalidades de licitação: concorrência, tomada de preço, convite,leilão e concurso (art. 20).
É preciso salientar que a Lei nº 8.666/93, em seu artigo22, §8º, veda a criação ou a combinação de modalidades delicitação. No entanto, devemos entender que tal vedação é destinada àAdministração.
Inclusive a comprovação disso se deu com a edição da MP2.026/2000, convertida na Lei nº 10.520/02, que introduziu novamodalidade denominada pregão.
É importante destacar, nesse sentido, que o Pregão, muito
embora tenha sido criado por Medida Provisória (MP 2.026/2000), cujaintenção inicial era de ser utilizado apenas pela União, o que o tornavainconstitucional já que modalidade de licitação se insere no âmbito denorma geral, com a conversão da MP em Lei (Lei nº 10.520/02),estendeu-se seu uso a todos os entes políticos (União, Estados, DF eMunicípios).
Isso porque, como frisado, trata-se de modalidade delicitação que é norma de âmbito geral, devendo, portanto, ser aplicada
a todos os entes federados, conforme art. 22, inc. XXVII, da CF/88.Então, repetindo, o pregão se aplica a todos os entes federativos(União, DF, estados-membros e municípios).
Com base nisso, temos as seguintes modalidades delicitação:
Concorrência Tomada de preço Convite Leilão Concurso
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Pregão
A propósito, tome o devido cuidado com uma situaçãoespecífica. Como assim? É que a Lei de criação da Anatel (Lei nº9.964/01) estabeleceu mais uma modalidade, restrita àquela Agência,que é a consulta.
Cuidemos, então, de cada uma dessas modalidades.Porém, para não esquecer, vale dizer que a Lei de Licitações elegeu umcritério distintivo para as três primeiras modalidades, ou seja, aconcorrência, a tomada de preço e o convite definindo-as pelodefinindo-as pelo valor, como regra.
A concorrência, de acordo com o art. 22, §1º, da Lei deLicitações é “a modalidade de licitação entre quaisquer interessados
que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir osrequisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução deseu objeto”.
É modalidade utilizada para contratações de grande vulto,ou seja, para obras e serviços de engenharia cujo valor seja superior a1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil) e para outros bens eserviços cujos valores sejam superiores a 650.000,00 (seiscentos ecinqüenta mil).
No entanto, para alguns casos, independentemente dovalor, será obrigatória a utilização da concorrência, tal como:
Concessão de serviço público; Concessões de obras ou serviços (Parcerias Público-Privadas)
Concessões de direito real de uso;
Alienação bens imóveis;
Licitações internacionais;
Contratos de empreitada integral (art. 6º);
Vale mencionar que a concorrência, por ser procedimentomais complexo, em que, inclusive, se pode verificar claramente todas as
fases, não tem limite máximo de valor e, ainda, poderá substituir atomada de preço ou o convite.
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Como assim? Significa dizer que nos casos em que
couber o convite, poderá ser utilizada a tomada de preço e, emqualquer caso, a concorrência, ou seja, seria a concorrência umaespécie de modalidade superior a tomada de preço e ao convite,conforme prevê o art. 23, §4º, da Lei de Licitações:
Art. 23.
§ 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a
concorrência.
Dá-se uma especial atenção para os prazos nessamodalidade. A propósito, o denominado intervalo mínimo, ou seja, oprazo da abertura do certame até a apresentação das propostas, é de45 (quarenta e cinco) dias, no caso de licitação do tipo técnica epreço, melhor técnica, ou ainda, quando for por empreitadaintegral, e de 30 dias para licitações tipo menor preço.
A tomada de preço é “a modalidade de licitação entreinteressados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas ascondições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à datado recebimento das propostas, observada a necessária qualificação”.
(art. 22, §2º, Lei nº 8.666/93)
É modalidade utilizada para contratações de valoresintermediários, ou seja, para contratação de obras e serviços deengenharia de valores entre 150.000,00 (cento e cinquenta mil)
até 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil), e para outrosbens e serviços de valores entre 80.000 (oitenta mil) até650.000 (seiscentos e cinquenta mil).
Além do valor, o que caracteriza a tomada de preço é ahabilitação prévia, em razão do cadastramento, ou a possibilidade decadastramento até o terceiro dia anterior à data de recebimento daspropostas.
É admitida nas licitações internacionais, como exceção àobrigatoriedade de utilizar a concorrência, desde que a entidade ou
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órgão licitante disponha de cadastro internacional de fornecedores e ocontrato esteja dentro do limite de valor fixado para essa modalidade.
O prazo de intervalo mínimo é de 30 dias (critérios demelhor técnica ou técnica e preço) e 15 dias (menor preço).
O convite é, nos termos do art. 22, §3º, da Lei deLicitações, “a modalidade utilizada entre interessados do ramo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidadosem número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qualafixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e oestenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade quemanifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas daapresentação das propostas”.
Percebam que aqui, os interessados serão convidados ouescolhidos pela Administração Pública, em número mínimo de 3 (três),mas qualquer cadastrado poderá participar desde que manifeste-se até24 horas da apresentação das propostas.
A convocação se dará por meio da chamada carta-convite.É que, nessa modalidade não haverá o edital. Então, o instrumentoconvocatório será a carta-convite.
Destaca-se que o convite deverá ter pelo menos trêsparticipantes. Entretanto, é possível que a carta-convite seja,excepcionalmente, enviada para menos de três cadastrados ouinteressados, quando houver limitação no mercado ou manifesto
desinteresse, e, assim, seja impossível a obtenção do número mínimo,caso que deverá estar devidamente justificado no processo, sob penade repetição do convite.
A propósito, quando houver mais de três interessados napraça, a cada novo convite para objeto idêntico ou assemelhado, deveráobrigatoriamente a Administração estender o convite a, no mínimo,mais um interessado, enquanto existirem cadastrados que nãoparticiparam das licitações anteriores.
Essa modalidade é utilizada para valores menores, nos
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limites do art. 23, ou seja, até 150.000 (cento e cinquenta mil) nocaso de obras e serviços de engenharia e até 80.000 (oitenta
mil) para outros bens e serviços.
O intervalo mínimo será, sempre, de 5 dias úteis,conforme prescreve o art. 21, § 2º, IV, da Lei de Licitações.
É importante ressaltar, novamente, que a cada novoconvite, no caso de existirem interessados na praça, é preciso renovarou estender o convite a outros interessados que não participaram docertame anterior.
O instrumento convocatório, nesta modalidade, é acarta-convite que deve ser encaminhada aos licitantes convidados efixada em local acessível ao público no prédio da Administração, não seexigindo, no entanto, publicação no diário oficial ou em jornal de grandecirculação.
Ademais, consoante estabelece o art. 23, §3º, Lei nº
8.666/93, é possível a utilização do convite em licitações internacionais(mais uma exceção à concorrência), respeitados os valores para essamodalidade, quando não houver fornecedor do bem ou serviço noBrasil.
Então, podemos assim sintetizar:
I) Obras e serviços de engenharia
a. Concorrência [acima de 1,5 milhões]
b. Tomada de Preço [de 150mil até 1,5 milhões]c. Convite [até 150mil]
II)
Compras e outros serviços
a. Concorrência [acima de 650mil]
b. Tomada de Preço [de 80mil até 650mil]
c. Convite [até 80mil]
Tais valores, no entanto, quando se referirem a consórcios
públicos, formados por até três entes federativos, será o dobro e,quando formado por mais, será triplicado. (§8º, art. 23)
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O concurso é modalidade de licitação em que se
estabelece uma disputa entre quaisquer interessados que possuam aqualificação exigida, para a escolha de trabalho técnico, científico ouartístico, com a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores(art. 22, §4º).
O intervalo mínimo a ser observado é de 45 dias,devendo ser observado que, nessa modalidade, a lei não estabelece oscritérios para julgamento, os quais deverão ser fixados em regulamentopróprio.
A propósito, muita gente acredita que essa modalidade delicitação é a que se aplica no caso de processo seletivo para ingressoem cargo público (concurso público). Não tem qualquer relação. Vejaque muito embora o nome seja o mesmo, CONCURSO, trata-se deinstitutos distintos. Com efeito, não devemos confundir a modalidadede licitação concurso que é utilizada para trabalhos técnicos,científicos ou artísticos, com concurso público.
Concurso público é procedimento para selecionar pessoalmais qualificado para preenchimento de cargo público de naturezaefetiva, não sendo, portanto, modalidade de licitação.
Destaco também que o concurso (modalidade licitatória)é, em regra, utilizado para contratação de serviços técnicosprofissionais especializados, quando não for o caso de inexigibilidade.
Art. 13.
§ 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os
contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais
especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados
mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de
prêmio ou remuneração.
O leilão, conforme art. 22, §5º, é modalidade de licitaçãoentre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos oupenhorados, ou para a alienação de bens imóveis decorrentes de
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decisão judicial ou dação em pagamento (art. 19), a quem oferecer omaior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Observe que no caso do art. 19, bens provenientes dedação em pagamento ou derivados de procedimentos judiciais, amodalidade poderá ser o leilão ou a concorrência, conforme art. 19,inc. III, Lei nº 8.666/93.
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja
aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação
em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras:
I – avaliação dos bens alienáveis;
II – comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de
concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de
1994)
O intervalo mínimo é de 15 dias, tendo como único
critério de seleção, o melhor lance.
Por fim, o pregão é modalidade de licitação aplicável paraa aquisição de bens e serviços comuns, que são aqueles cujospadrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamentedefinidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado,independente dos valores.
O pregão independe do valor, cuida de modalidade
utilizada para contratação de bens e serviços comuns.
Como disse, foi instituído pela Medida Provisória nº2.026/00, que estabelecia sua aplicação somente à União e a seusórgãos, muito embora, já houvesse previsão na Lei nº 9.472/97 (lei dasagências reguladoras) dessa modalidade de licitação, aplicável somenteàs agências.
Nascida assim, a lei sobre o Pregão, em ambas as
hipóteses, foi severamente criticada, na medida em que modalidade delicitação é disposição que deva estar contida em norma de alcance
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geral. Por isso, a Lei nº 10.520/02 estendeu o alcance da novamodalidade a todos os entes políticos, tencionando afastar a pecha de
inconstitucionalidade.
O pregão está regulamentado, no âmbito federal, peloDecreto 3.555/00, que estabeleceu a possibilidade de utilização deprocedimento eletrônico, o qual se denominou pregão eletrônico(Decreto 5.450/05) a fim de se diferenciar do modelo tradicional emque os interessados comparecem diretamente à Administração,chamado de pregão presencial.
O pregão presencial é a modalidade de licitação em que adisputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita emsessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lancesverbais.
O pregão eletrônico é modalidade de licitação, queutilização o tipo menor preço, e realizar-se-á quando a disputa pelofornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em
sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pelainternet.
O intervalo mínimo é de 8 (oito) dias úteis.
As principais características do pregão, que inclusive sedeve homenagens, porque moralizadora, é a inversão das fases dehabilitação e julgamento, sempre utilização de licitação do tipo menorpreço e a viabilização de sensível redução de preços ante a realização
de lances verbais dos participantes na fase julgamento de propostas,haverá duas etapas, uma de abertura das propostas e classificação, e,outra, referente aos lances, conforme o seguinte:
Art. 4º. Lei 10.520/02
VIII – no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais
baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por
cento) superiores àquela poderão fazer novos lances
verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
IX – não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições
definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores
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b) Licitação dispensada é aquela em que se vislumbra apossibilidade de se realizar o procedimento competitivo, todavia, a
própria lei determina que se afaste, ou seja, não há margem de escolhado administrador público, pois a própria lei dispensa a licitação,consoante art. 17 da Lei nº 8.666/93. Neste caso, a lei determina adispensa de licitação.
Para entender tais situações façamos uma singelabrincadeira. Imagine que você esteja em um curso, e chegando à salade aula o Professor diga assim: “Olha, eu não faço chamada, então
quem tiver interesse e quiser assistir a aula, que venha, quem não,fique em casa”.
Veja que o Professor quis dizer o seguinte: cabe a vocêdecidir se assiste ou não a aula, ou seja, que sua presença em sala édispensável. Significa, para o malsinado Professor, que sua presença éindiferente, tanto faz você comparecer ou não.
De outro lado, imagine que outro Professor diga o
seguinte: A partir de hoje vocês estão dispensados e só voltem no diada prova que será na data tal, quando nos encontraremos novamente.Veja que neste caso, você pode até querer ir às aulas, mas foidispensado, até porque não haverá aula alguma.
Então, é só uma brincadeira! Mas serve para demonstrarque há sensível diferença entre licitação dispensada e licitaçãodispensável.
Na dispensada não há como licitar, isso porque a leideterminou o afastamento do procedimento. Não haverálicitação por determinação legal, muito embora fosse possívelestabelecer uma competição.
Na dispensável é possível licitar, mas cabe aoAdministrador, diante das situações permitidas pela norma,avaliar se é conveniente ou oportuno realizá-la.
É importante destacar, portanto, que os casos dedispensa, ou seja, licitações dispensáveis e dispensadas estão
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taxativamente previstos na Lei, ou seja, a Lei de Licitações e Contratos(Lei nº 8.666/93) enumerou exaustivamente (numerus clausus) as
hipóteses em que se admite a licitação dispensável (art. 24) e quandose aplica a dispensada (art. 17).
Atenção, todavia, para ter sempre a lei atualizada, poissempre são cobradas as alterações mais recentes.
As hipóteses de licitação dispensada estão elencadas noart. 17 da Lei nº 8.666/93, também taxativamente, e em síntese serefere à alienação de bens móveis ou imóveis, pela AdministraçãoPública, de modo que seria exceção à regra da licitação porconcorrência ou nos casos do art. 19, por concorrência ou leilão.
Com efeito, os casos de licitação dispensada ocorrem,em regra, em face de alienação, doação, permuta ou venda debens.
Assim, quando se tratar de alienação de bens imóveis,
dependerá de autorização legislativa para órgãos da administraçãodireta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusiveas entidades paraestatais1, de avaliação prévia e de licitação namodalidade de concorrência.
No entanto, será dispensada a licitação nos casos de:
a) dação em pagamento;
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ouentidade da administração pública, de qualquer esfera de
governo, ressalvado o disposto nas alí neas “f”, “h” e “i”;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos
constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;
d) investidura; ( entende–se por investidura: I – a
alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área
1 A Lei de Licitações utilizou da expressão paraestatal para se referir às estatais, ouseja, empresas públicas e sociedades de economia mista.
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remanescente ou resultante de obra pública, área esta
que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço
nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não
ultrapasse a 50% (cinqüenta por cento) do valor
constante da alínea "a" do inciso II do art. 23 desta lei; II
– a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na
falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins
residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a
usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis
na fase de operação dessas unidades e não integrem a
categoria de bens reversíveis ao final da concessão).
e) venda a outro órgão ou entidade da administração
pública, de qualquer esfera de governo;
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão
de direito real de uso, locação ou permissão de uso de
bens imóveis residenciais construídos, destinados ou
efetivamente utilizados no âmbito de programas
habitacionais ou de regularização fundiária de interessesocial desenvolvidos por órgãos ou entidades da
administração pública;
g) procedimentos de regularização fundiária de que trata o
art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976;
h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão
de direito real de uso, locação ou permissão de uso de
bens imóveis de uso comercial de âmbito local com áreade até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e
inseridos no âmbito de programas de regularização
fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou
entidades da administração pública;
i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou
onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia
Legal onde incidam ocupações até o limite de quinze
módulos fiscais ou mil e quinhentos hectares, para fins de
regularização fundiária, atendidos os requisitos legais;
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Importante destacar que na alienação de bens imóveis
pela Administração Pública, que foram adquiridos em face deprocedimento judicial ou de dação de pagamento, poderá ser feito, semautorização legislativa, por ato da autoridade competente, após préviaavaliação e comprovada a necessidade ou utilidade da alienação,mediante licitação, podendo ser utilizada a modalidade concorrência ouleilão.
A propósito, os imóveis doados para outro órgão ouentidade da administração pública, de qualquer esfera de governo,cessadas as razões que justificaram a sua doação, reverterão aopatrimônio da pessoa jurídica doadora, vedada a sua alienação pelobeneficiário.
A Administração também poderá conceder título depropriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação,quando o uso destinar–se:
I – a outro órgão ou entidade da Administração Pública,qualquer que seja a localização do imóvel;
II – a pessoa física que, nos termos da lei, regulamento ou ato
normativo do órgão competente, haja implementado os
requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e
exploração direta sobre área rural situada na região da
Amazônia Legal, definida no art. 1º, § 2º, inciso VI, da Lei nº
4.771, de 22 de setembro de 1965, superior a um módulo fiscal
e limitada a áreas de até quinze módulos fiscais, desde que nãoexceda mil e quinhentos hectares;
Neste último caso, ficam dispensadas de autorizaçãolegislativa, porém submetem–se aos seguintes condicionamentos:
I – aplicação exclusivamente às áreas em que a detenção
por particular seja comprovadamente anterior a 1º de
dezembro de 2004;
II – submissão aos demais requisitos e impedimentos do
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regime legal e administrativo da destinação e da
regularização fundiária de terras públicas;
III – vedação de concessões para hipóteses de exploração
não–contempladas na lei agrária, nas leis de destinação
de terras públicas, ou nas normas legais ou
administrativas de zoneamento ecológico–econômico; e
IV – previsão de rescisão automática da concessão,
dispensada notificação, em caso de declaração de
utilidade, ou necessidade pública ou interesse social.
Essa hipótese só se aplica a imóvel situado em zona rural,não sujeito à vedação, impedimento ou inconveniente a sua exploraçãomediante atividades agropecuárias, limitando–se a áreas de até quinzemódulos fiscais, desde que não exceda mil e quinhentos hectares,vedada a dispensa de licitação para áreas superiores a esselimite, e poderá ser cumulada com o quantitativo de área decorrenteda figura prevista na regularização fundiária (art. 17, inc. I, alínea “g”),
até o limite de 500 hectares.
E, quando se tratar de bens móveis, a alienaçãodependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nosseguintes casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de
interesse social, após avaliação de sua oportunidade e
conveniência sócio–econômica, relativamente à escolha de
outra forma de alienação;
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou
entidades da Administração Pública;
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa,
observada a legislação específica;
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;
e) venda de bens produzidos ou comercializados por
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órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude
de suas finalidades;
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos
ou entidades da Administração Pública, sem utilização
previsível por quem deles dispõe.
Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ouglobalmente, em quantia não superior ao limite de R$ 650.000 (valor datomada de preço no caso de compras e outros serviço), a Administraçãopoderá permitir o leilão.
Por outro lado, atualmente, teríamos as seguinteshipóteses que ensejariam a licitação dispensável:
Art. 24. É dispensável a licitação:
I – para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez
por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo
anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma
obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesmanatureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta
e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de
1998)
II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por
cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo
anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde
que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou
alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só
vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública,
quando caracterizada urgência de atendimento de situação que
possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos
ou particulares, e somente para os bens necessários ao
atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as
parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no
prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou
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calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e
esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo
para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições
preestabelecidas;
VI – quando a União tiver que intervir no domínio econômico
para regular preços ou normalizar o abastecimento;
VII – quando as propostas apresentadas consignarem preços
manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional,
ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais
competentes, casos em que, observado o parágrafo único do
art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a
adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior
ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide §
3º do art. 48)
VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público
interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou
entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido
criado para esse fim específico em data anterior à vigência
desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com opraticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de
1994)
IX – quando houver possibilidade de comprometimento da
segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do
Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;
X – para a compra ou locação de imóvel destinado ao
atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas
necessidades de instalação e localização condicionem a sua
escolha, desde que o preço seja compatível com o valor demercado, segundo avaliação prévia;(Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
XI – na contratação de remanescente de obra, serviço ou
fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde
que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e
aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor,
inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;
XII – nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros
perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos
licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base
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no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIII – na contratação de instituição brasileira incumbida
regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do
desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à
recuperação social do preso, desde que a contratada detenha
inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins
lucrativos;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIV – para a aquisição de bens ou serviços nos termos de
acordo internacional específico aprovado pelo Congresso
Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente
vantajosas para o Poder Público; (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
XV – para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos
históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis
ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
XVI – para a impressão dos diários oficiais, de formulários
padronizados de uso da administração, e de edições técnicas
oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a
pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou
entidades que integrem a Administração Pública, criados paraesse fim específico;(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVII – para a aquisição de componentes ou peças de origem
nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de
equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao
fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição
de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;
(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVIII – nas compras ou contratações de serviços para o
abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas outropas e seus meios de deslocamento quando em estada
eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades
diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação
operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos
prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos
das operações e desde que seu valor não exceda ao limite
previsto na alínea "a" do incico II do art. 23 desta Lei: (Incluído
pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIX – para as compras de material de uso pelas Forças
Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e
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administrativo, quando houver necessidade de manter a
padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos
meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de
comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de
1994)
XX – na contratação de associação de portadores de deficiência
física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por
órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a
prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde
que o preço contratado seja compatível com o praticado no
mercado. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XXI – para a aquisição de bens e insumos destinados
exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos
concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras
instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para
esse fim específico; (Redação dada pela Lei nº 12.349, de
2010)
XXII – na contratação de fornecimento ou suprimento de
energia elétrica e gás natural com concessionário,
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislaçãoespecífica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIII – na contratação realizada por empresa pública ou
sociedade de economia mista com suas subsidiárias e
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação
ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja
compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº
9.648, de 1998)
XXIV – para a celebração de contratos de prestação de serviços
com as organizações sociais, qualificadas no âmbito dasrespectivas esferas de governo, para atividades contempladas
no contrato de gestão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXV – na contratação realizada por Instituição Científica e
Tecnológica – ICT ou por agência de fomento para a
transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de
uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído pela Lei nº
10.973, de 2004)
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da
Federação ou com entidade de sua administração indireta, para
a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos
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do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio
de cooperação. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)
XXVII – na contratação da coleta, processamento e
comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou
reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo,
efetuados por associações ou cooperativas formadas
exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas
pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com
o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas,
ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº
11.445, de 2007).
XXVIII – (Vide Medida Provisória nº 352, de 2007)
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou
prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta
complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer
de comissão especialmente designada pela autoridade máxima
do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).
XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para
atender aos contingentes militares das Forças Singulares
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior,necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do
fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da
Força. (Incluído pela Lei nº 11.783, de 2008).
XXX – na contratação de instituição ou organização, pública ou
privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de
serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do
Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na
Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei
federal. (Incluído pela Lei nº 12.188, de 2.010) VigênciaXXXI – nas contratações visando ao cumprimento do disposto
nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de
2004, observados os princípios gerais de contratação dela
constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
XXXII – na contratação em que houver transferência de
tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de
Saúde – SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de
1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS,
inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as
etapas de absorção tecnológica. (Incluído pela Lei nº 12.715, de
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2012)
§ 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste
artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e
serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de
economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação
qualificadas, na forma da lei, como Agências
Executivas. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
§ 2o O limite temporal de criação do órgão ou entidade que
integre a administração pública estabelecido no inciso VIII
do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que
produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei
no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em
ato da direção nacional do SUS.
Por outro lado, quando há inviabilidade de competiçãoo procedimento licitatório será inexigível, conforme previsto no art.25, Lei 8.666/93, ou seja, quando não for possível estabelecerprocedimento competitivo poderá a Administração proceder àcontratação direta por inexigibilidade de licitação.
Destaca-se, ademais que a Lei elencou algumas situaçõesde inexigibilidade, todavia, trata-se de enumeração exemplificativa, poisem qualquer situação, ainda que não descrita na norma, que sejainviável a competição, poderá a Administração proceder à contrataçãodireta.
Observamos que a inexigilidade ocorre quando háinviabilidade de competição, conforme previsto no art. 25, Lei
8.666/93, assim expresso:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
representante comercial exclusivo, vedada a preferência de
marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita
através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o
serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal,
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ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II – para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.
13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou
empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviços de publicidade e divulgação;
III – para contratação de profissional de qualquer setor
artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública.
Dessa forma, a Lei de Licitações estabelece que haveráinexigibilidade sempre que for inviável a competição, especialmente nasseguintes situações:
a) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gênerosque só possam ser fornecidos por produtor, empresa ourepresentante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca,devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestadofornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se
realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federaçãoou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
b) para a contratação de serviços técnicosprofissionais especializados, de natureza singular, comprofissionais ou empresas de notória especialização, vedada ainexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
Art. 25
§ 1º Considera-se de notória especialização o profissional ouempresa cujo conceito no campo de sua especialidade,
decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências,
publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de
outros requisitos relacionados com suas atividades, permita
inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais
adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
Nesse sentido, dispõe o artigo 13 da Lei de Licitações o
que seriam serviços técnicos profissionais especializados,considerando os trabalhos relativos a:
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a) estudos técnicos, planejamentos e projetos
básicos ou executivos;b) pareceres, perícias e avaliações em geral;
c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias
financeiras ou tributárias;
d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de
obras ou serviços;
e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou
administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, e;
g)restauração de obras de arte e bens de valor
histórico.
c) Para contratação de profissional de qualquer setorartístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desdeque consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Assim, quando não for possível estabelecer procedimento
competitivo, destacando a Lei algumas situações de formaexemplificativa, ou seja, não exaustiva, será inexigível a licitação.
Cumpre esclarecer que, nesta situação, e em qualquerdos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondemsolidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública ofornecedor ou o prestador de serviços e o agente públicoresponsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
Vê-se, portanto, que as hipóteses descritas na lei comosituações configuradoras de licitação inexigível, não afasta outrashipóteses semelhantes em que seja inviável a competição.
1.6 Procedimento
O procedimento licitatório possui duas fases, uma fasechamada interna e outra externa.
Na fase interna, o procedimento de licitação seráiniciado com a abertura do processo administrativo,
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devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo aautorização respectiva, indicação sucinta de seu objeto e do
recurso próprio para a despesa, ao qual serão juntadosoportunamente todos os atos da administração e dos licitantes,conforme art. 38, Lei nº 8.666/93.
Nessa fase é elaborada a minuta do contrato, bemcomo do edital, os quais são submetidos a exame e aprovação porassessoria jurídica da Administração.
Assim, nessa fase, em regra, serão realizados osseguintes atos: Delimitação o objeto, elaboração de projeto básico(quando necessário), realização estimativa de valor (orçamento),previsão de recursos orçamentários, apresentação de análise daviabilidade de competição (juntando-se coleta de preços e identificandose há empresas no ramo), escolha do tipo e modalidade de licitação,definição do cronograma, instauração e constituição de comissão (senão houver comissão permanente) e, por fim, determinação dedivulgação do instrumento convocatório.
Dessa forma, quando publicado o edital ou o instrumentoconvocatório (convite= carta-convite) encerra-se a fase interna, e dá-seinício a fase externa.
A fase externa é a fase que se inicia com a divulgação doinstrumento convocatório (edital, em regra, ou a carta-convite). Apósabertura da licitação teremos as seguintes fases: a) habilitação; b) julgamento e classificação; c) homologação; d) adjudicação.
Habilitação é a segunda etapa da fase externa,conforme expresso no art. 27, e seguintes, da Lei de Licitações. Trata-se de fase em que se exige a comprovação da qualificação do licitante,exigindo-se a seguinte documentação relativa à habilitação jurídica,qualificação técnica, qualificação econômica-financeira,regularidade fiscal e trabalhista, além do cumprimento dodisposto no art. 7º, inc. XXXIII, da CF/88.
a) habilitação jurídica se dá com a apresentação dosdocumentos inerentes ao licitante, conforme art. 28, correspondendo
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aos seguintes:
Art. 28.
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor,
devidamente registrado, em se tratando de sociedades
comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado
de documentos de eleição de seus administradores;
IV – inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis,
acompanhada de prova de diretoria em exercício;
V – decreto de autorização, em se tratando de empresa ou
sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de
registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão
competente, quando a atividade assim o exigir.
b) A qualificação técnica é a demonstração de que olicitante tem capacidade técnica para executar o objeto licitado,correspondendo aos seguintes documentos, conforme art. 30:
Art. 30.
I – registro ou inscrição na entidade profissional competente;
II – comprovação de aptidão para desempenho de atividade
pertinente e compatível em características, quantidades e
prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e
do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis
para a realização do objeto da licitação, bem como da
qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se
responsabilizará pelos trabalhos;III – comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que
recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou
conhecimento de todas as informações e das condições locais
para o cumprimento das obrigações objeto da licitação;
IV – prova de atendimento de requisitos previstos em lei
especial, quando for o caso.
c) A qualificação econômica-financeira diz respeito à
capacidade econômica do licitante de suportar o ônus da execução docontrato e eventuais prejuízos ou responsabilidade por danos, conforme
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estabelece o art. 31, correspondendo às seguintes documentações:
Art. 31.
I – balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último
exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que
comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua
substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo
ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de
3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
II – certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo
distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução
patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;
III – garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no
"caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por
cento) do valor estimado do objeto da contratação.
d) Por fim, a regularidade fiscal e trabalhista é a condiçãoda licitante em relação à Fazenda Tributário, ou seja, em relação aoFisco, bem como em relação à Justiça Trabalhista, sendo os seguintes
documentos, de acordo com o art. 29:
Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista,
conforme o caso, consistirá em: (Redação dada pela Lei nº 12.440,
de 2011) (Vigência)
I – prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no
Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);
II – prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou
municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante,
pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual;
III – prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e
Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na
forma da lei;
IV – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular
no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei. (Redação dada
pela Lei nº 8.883, de 1994)
V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do
Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos
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do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. (Incluído pela Lei nº
12.440, de 2011) (Vigência)
É bom enfatizar que o Certificado de RegistroCadastral (CRC) substitui os documentos elencados na fase dehabilitação, permitindo agilidade do procedimento e uma consulta maisrápida pela Administração da regularidade do licitante.
A entrega de documentação fora do prazo estipulado nãodeverá ser recebida pela Comissão. Em caso de inobservância dessasexigências o eventual licitante será considerado inabilitado.
Em caso de pedido de desistência, este somente seráadmitido até o julgamento das habilitações, após, no entanto, é possívela desistência por motivo justificado e se aceito pela Comissão (art. 43,§6º)
Se todos os licitantes forem inabilitados (licitação
frustrada) a Comissão poderá conceder o prazo de oito dias paraque promovam a regularização, a fim de se salvar oprocedimento. (art. 48, §3º), devendo ser observado que nocaso do convite tal prazo poderá ser reduzido para até 3 dias.
A fase de julgamento e classificação ocorre quando seencerra a habilitação. Assim, aqueles que foram habilitados terãoabertas suas respectivas propostas, devendo, todos os licitantes emembros da Comissão rubricar tais envelopes, assim como se procede
com os envelopes da habilitação.
Serão desclassificadas as propostas que não observaremas exigências estabelecidas no instrumento convocatório, assim comoas consideradas exorbitantes e/ou irrisórias (inexeqüíveis), nos termosdo art. 48.
Nesta etapa devem ser utilizados os critérios objetivosdefinidos no edital, sendo vedada a utilização de qualquer elemento que
não esteja nele previsto e que possa violar a igualdade entre oslicitantes.
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Os critérios para julgamento são: menor preço,
melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta (art. 46da Lei de Licitações). Trata-se, na verdade, de tipos de licitação.
As propostas serão avaliadas e aquelas consideradasincompatíveis serão desclassificadas (art. 44, § 3º e art. 48). Observe,no entanto, que se todas forem desclassificadas (licitaçãofrustrada) será concedido novamente o prazo referido (8dias ou3 dias no convite) para que regularizem suas propostas ereapresentem.
A homologação ocorre após a classificação dos licitantesna ordem de suas propostas, sendo declarado vencedor aquele queapresentar a proposta mais vantajosa, devendo a autoridadecompetente homologar o certame e declará-lo vencedor.
Todavia, pode a Administração revogar a licitaçãopor razões de interesse público decorrente de fato
superveniente ou anular o certame tendo em vista algum víciono procedimento, caso em que não haverá obrigação de indenizar(art. 49). Em todo caso, assegura-se o contraditório e a ampla defesa.
Finalmente, a adjudicação compulsória é a etapa quefinaliza o procedimento, momento em que se atribui ao vencedor docertame licitatório o objeto perseguido, conferindo ao vencedor odireito de preferência em relação a qualquer outro em hipótese decontratação do objeto, vinculando-se ao proposto (art. 64, § 3º).
É importante dizer que a adjudicação não assegura direitolíquido e certo à contratação. Significa apenas que o adjudicado é ovencedor daquele objeto licitado, é que acaso venha a Administraçãocontratar deverá fazê-lo com o adjudicado.
Nos termos do art. 15, inc. I, da Lei de Licitações, ascompras, sempre que possível, deverão atender ao princípio dapadronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e
de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições demanutenção, assistência técnica e garantia oferecidas e ser
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processadas através de sistema de registro de preços.
1.7 Sistema de Registro de Preço (SRP)
O Sistema de Registro de Preços (SRP) é o conjuntode procedimentos para registro formal de preços relativos à prestaçãode serviços e aquisição de bens, para contratações futuras, decorre daprevisão contida no art. 15 da Lei de Licitações e contratos, que assimdispõe:
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:I – atender ao princípio da padronização, que imponha
compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho,
observadas, quando for o caso, as condições de manutenção,
assistência técnica e garantia oferecidas;
II – ser processadas através de sistema de registro de
preços;
III – submeter-se às condições de aquisição e pagamento
semelhantes às do setor privado;
IV – ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessáriaspara aproveitar as peculiaridades do mercado, visando
economicidade;
V – balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e
entidades da Administração Pública.
§ 1º O registro de preços será precedido de ampla
pesquisa de mercado.
§ 2º Os preços registrados serão publicados
trimestralmente para orientação da Administração, na
imprensa oficial.
§ 3º O sistema de registro de preços será regulamentado
por decreto, atendidas as peculiaridades regionais,
observadas as seguintes condições:
I – seleção feita mediante concorrência;
II – estipulação prévia do sistema de controle e
atualização dos preços registrados;
III – validade do registro não superior a um ano.
O SRP havia sido regulamentado pelo Decreto nº3.931/01. No entanto, recentemente foi revogado pelo Decreto n.
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7.892/2013, que assim dispõe:
Art. 1º As contratações de serviços e a aquisição de bens,
quando efetuadas pelo Sistema de Registro de Preços – SRP, no
âmbito da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de
economia mista e demais entidades controladas, direta ou
indiretamente pela União, obedecerão ao disposto neste
Decreto.
O SRP traz as seguintes definições:
Sistema de Registro de Preços – conjunto deprocedimentos para registro formal de preçosrelativos à prestação de serviços e aquisição debens, para contratações futuras;
Ata de registro de preços – documentovinculativo, obrigacional, com característica de
compromisso para futura contratação, em que seregistram os preços, fornecedores, órgãosparticipantes e condições a serem praticadas,conforme as disposições contidas no instrumentoconvocatório e propostas apresentadas;
Órgão gerenciador – órgão ou entidade daadministração pública federal responsável pelacondução do conjunto de procedimentos para
registro de preços e gerenciamento da ata deregistro de preços dele decorrente;
Órgão participante – órgão ou entidade daadministração pública federal que participa dosprocedimentos iniciais do Sistema de Registro dePreços e integra a ata de registro de preços; e
Órgão não participante – órgão ou entidade da
administração pública que, não tendo participadodos procedimentos iniciais da licitação, atendidos os
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requisitos desta norma, faz adesão à ata de registrode preços.
Para o registro de preço, conforme estabelece o art. 7º,poderá ser utilizada a licitação na modalidade de concorrência, dotipo menor preço ou, excepcionalmente, a técnica e preço, devidamente justificado e a critério do órgão gerenciador, e a modalidade pregão,sempre precedido de ampla pesquisa de mercado.
O prazo de validade da ata de registro de preços não serásuperior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, de acordocom o art. 12 do Decreto.
Dito isso, vamos às questões.
QUESTÕES COMENTADAS
1. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) A obrigatoriedade delicitação é princípio expresso na Constituição Federal de 1988.
Comentário:
De fato, estabelece a Constituição Federal em seu art. 37,inc. XXI, que “Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,
serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de
licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,
com cláusula que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações” , ou seja, trata-se do princípio daobrigatoriedade de licitar.
Gabarito: Certo.
2. (ANALISTA – ARQUIVOLOGIA – MPU – CESPE/2010) Os
órgãos da administração direta, os fundos especiais, asautarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, associedades de economia mista e as demais entidades
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controladas direta ou indiretamente pela União, pelos estados,pelo Distrito Federal e pelos municípios estão subordinados ao
regime dessa lei.
Comentário:
Conforme art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93,“subordinam–se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administraçãodireta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, asempresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas, direta ou indiretamente pela União, Estados, DFe municípios”.
Gabarito: Certo.
3. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Um órgão doMinistério Público estadual, ao realizar determinado certamelicitatório, subordina-se, no que couber, às normas gerais de
licitação previstas na Lei n.º 8.666/1993.
Comentário:
Nos termos do par. único do art. 1º, a Lei nº 8.666/93aplica-se aos órgãos da Administração direta. Assim, como o MPE é umórgão integrante da estrutura da Administração direta dos Estados,também está subordinado aos ditames dessa Lei.
Gabarito: Certo.
4. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TI – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) Uma entidade controlada indiretamente pormunicípio da Federação que pretenda alugar um imóvel paranele funcionar estará dispensada da observância das normasgerais sobre licitações e contratos administrativos impostas pela
lei em questão, devido ao fato de esta lei ser um diplomafederal, não alcançando, portanto, a esfera da municipalidade.
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Comentário:
De acordo com o par. único do art. 1º, a Lei nº 8.666/93,a Lei de licitações aplica-se a todas as unidades federativas, a todos ospoderes, à administração pública direta e indireta, bem como aentidades controladas direta ou indiretamente pelo poder público,conforme o seguinte:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços,
inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no
âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as
autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as
sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
Gabarito: Errado.
5. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – IBAMA – CESPE/2013) Umdos objetivos da licitação, segundo o art. 3.º da Lei n.º8.666/1993, é garantir a promoção do desenvolvimentonacional sustentável.
Comentário:
De acordo com o art. 3º da Lei, dentre os objetivos dalicitação há a garantia da promoção do desenvolvimento nacionalsustentável.
Gabarito: Certo.
6. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TI – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) A licitação objetiva garantir o princípio
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constitucional da isonomia, selecionar a proposta maisvantajosa para a administração e promover o desenvolvimento
nacional sustentável.
Comentário:
De fato, nos termos do art. 3º da Lei, verifica-se que alicitação objetiva: garantir o princípio da isonomia; selecionar aproposta mais vantajosa; e, promover o desenvolvimentonacional sustentável.
Gabarito: Certo.
7. (ANALISTA JUDICIARIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011) De acordo com a legislação brasileira, a licitaçãodeve seguir, obrigatoriamente, os princípios básicos dalegalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, dapublicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos quelhes são correlatos.
Comentário:
Nos termos do art. 3º da Lei nº 8.666/93, a licitaçãodestina-se a garantir a observância do princípio constitucional daisonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração ea promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
processada e julgada em estrita conformidade com os princípiosbásicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, daigualdade, da publicidade, da probidade administrativa, davinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Gabarito: Certo.
8. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Alicitação destina-se a garantir a observância do princípio
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constitucional da isonomia e da seleção da proposta maisvantajosa para a administração, sendo, portanto, vedado o
estabelecimento de margens de preferência para determinadosprodutos manufaturados.
Comentário:
É verdade que a licitação se destina a garantir aobservância do princípio da isonomia e a selecionar a proposta maisvantajosa, além de promover o desenvolvimento nacional sustentável.
Para tanto, em regra, não se pode estabelecerpreferências, sendo vedado, conforme dispõe o art. 3º, §1º, da Lei deLicitações, que assim expressa:
§1º É vedado aos agentes públicos:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de
convocação, cláusulas ou condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive
nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçampreferências ou distinções em razão da naturalidade, da
sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico
objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12
deste artigo e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro
de 1991;
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza
comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer
outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusiveno que se refere a moeda, modalidade e local de
pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos
de agências internacionais, ressalvado o disposto no
parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de
outubro de 1991.
Todavia, é possível estabelecer critério de preferência,sobretudo para desempate de propostas, nos casos expressos no §2ºdo referido dispositivo, que assim estabelece:
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§ 2º Em igualdade de condições, como critério de
desempate, será assegurada preferência, sucessivamente,
aos bens e serviços:
II – produzidos no País;
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam
em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País
Gabarito: Errado.
9. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Embora oprincípio do formalismo não esteja expresso na Lei deLicitações, todo procedimento licitatório se caracteriza pelaformalidade e solenidade; por essa razão, o desrespeito a esseprincípio acarreta a nulidade do certame devido a vício de forma.
Comentário:
O princípio do formalismo não está expresso na Lei, sendoo procedimento caracterizado por formalidades e solenidades.
Todavia, devemos lembrar que nem todas as formalidadessão essenciais, daí que se a inobservância de dada formalidade, nãoessencial, não causar prejuízo, não haverá a nulidade do ato por talmotivo, de modo que fica afastado o excesso de formalismo em razãoda finalidade do procedimento. Ilustrativamente:
MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO.
PROPOSTA TÉCNICA. INABILITAÇÃO. ARGÜIÇÃO DE FALTA DE
ASSINATURA NO LOCAL PREDETERMINADO. ATO ILEGAL.
EXCESSO DE FORMALISMO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE.
1. A interpretação dos termos do Edital não pode conduzir a
atos que acabem por malferir a própria finalidade do
procedimento licitatório, restringindo o número de concorrentes
e prejudicando a escolha da melhor proposta.
2. O ato coator foi desproporcional e desarrazoado, mormente
tendo em conta que não houve falta de assinatura, pura e
simples, mas assinaturas e rubricas fora do local
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preestabelecido, o que não é suficiente para invalidar a
proposta, evidenciando claro excesso de formalismo.
Precedentes.
3. Segurança concedida.
(MS 5.869/DF, Rel. Ministra LAURITA VAZ, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 11/09/2002, DJ 07/10/2002, p. 163)
Gabarito: Errado.
10.
(JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Para o resguardo da lisura eda isonomia entre os concorrentes, todos os atos doprocedimento licitatório devem permanecer sigilosos até a fasede abertura das propostas.
Comentário:
Para o resguardo da lisura e da isonomia, as propostasdeverão ficar em sigilo até a fase de abertura. Porém, os demais atos
são guiados pelo princípio da publicidade.
Gabarito: Errado.
11. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STJ – CESPE/2012) Dado o princípio da adjudicação compulsória, aadministração pública está obrigada a adjudicar o objeto doprocedimento licitatório tão logo seja concluído o julgamento
das propostas.
Comentário:
O princípio da adjudicação estabelece que, uma vezencerrado o procedimento licitatório, será adjudicado o objeto aovencedor do certame. Assim, primeiro será homologado o certame, parasó então ser adjudicado o objeto.
Art. 43. A licitação será processada e julgada com
observância dos seguintes procedimentos:
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VI – deliberação da autoridade competente quanto à
homologação e adjudicação do objeto da licitação.
Gabarito: Errado.
12. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Depois dafase de adjudicação do objeto, é possível interpor recursoadministrativo visando suspender a homologação daconcorrência, por vício de ilegalidade procedimental.
Comentário:
Não cabe recurso da adjudicação. O recurso será cabíveldo julgamento das propostas.
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da
aplicação desta Lei cabem:
I – recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da
intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;
d) indeferimento do pedido de inscrição em registro
cadastral, sua alteração ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art.
79 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
f) aplicação das penas de advertência, suspensão
temporária ou de multa;
Todavia, sempre haverá o direito de petição e em caso devício de ilegalidade procedimental, é possível requerer a anulação docertame.
Gabarito: Errado.
13. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Oprincípio da vinculação ao edital determina que toda proposta
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comercial feita em desacordo com os termos do instrumentoconvocatório seja sumariamente desclassificada, mesmo que se
trate de erro meramente material.
Comentário:
De acordo com o art. 48, inc. I, da Lei de Licitações, serãodesclassificadas as propostas que não atendam às exigências do atoconvocatório da licitação. Contudo, em se tratando de erro meramentematerial, ou seja, aquele que é identificado de forma inequívoca, não há
que se desclassificar a proposta.
Gabarito: Errado.
14. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Se aadministração pública iniciar procedimento licitatório cujoobjeto seja bem sem similaridade ou bem de marca,características ou especificações exclusivas, a licitação será
inválida, considerando-se que a lei veda, em caráter absoluto, ainclusão, no objeto da licitação, de bens e serviços semsimilaridade ou de marcas e especificações exclusivas.
Comentário:
Conforme art. 7º, §5º, da Lei nº 8.666/93, é vedada arealização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços semsimilaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas,
salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou aindaquando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sobo regime de administração contratada, previsto e discriminadono ato convocatório.
Gabarito: Errado.
15.
(TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) Caso aadministração pública pretenda vender bens móveis, talalienação estará subordinada à existência de interesse público
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devidamente justificado, será precedida de avaliação e delicitação e dependerá de autorização legislativa para órgãos da
administração direta e entidades autárquicas e fundacionais.
Comentário:
Nos termos do art. 17, inc. II, da Lei º 8.666/93, aalienação de bens móveis da Administração Pública subordina-se à existência de interesse público devidamente justificado,será precedida de avaliação e dependerá de licitação.
Portanto, a alienação de bens móveis da Administraçãonão dependerá de autorização legislativa.
Gabarito: Errado.
16. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – STJ – CESPE/2012) Para ser considerada válida, a alienação de bens
da administração pública deve, necessariamente, ser precedidade avaliação, autorização legislativa e licitação, além de sersubordinada à existência de interesse público devidamente justificado.
Comentário:
No caso de alienação de bens imóveis, conforme art. 17,inc. II, da Lei º 8.666/93, subordina-se à existência de interesse público
devidamente justificado, será precedida de avaliação e dependerá delicitação. No entanto, no caso de bens móveis não dependerá deautorização legislativa.
Gabarito: Errado.
17.
(ANALISTA JUDICIÁRIO – STM – CESPE/2011) A
contratação do arquiteto Oscar Niemeyer para realizar umprojeto arquitetônico em Brasília é um exemplo de situação queenseja dispensa de licitação.
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Comentário:
Podemos tirar duas conclusões. Primeira, a contrataçãomesmo de Oscar Niemeyer para um projeto arquitetônico qualquer emBrasília, dependeria de licitação, conforme prevê o art. 13, §1º, Lei deLicitações.
Agora, se fosse para contratá-lo tendo em vista anatureza do projeto e sua notória especialização, teríamos umahipótese em que se aplicada à regra prevista no art. 25, inc. II, da Leinº 8.666/93, ou seja, seria inexigível a licitação.
Gabarito: Errado.
18. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) A dispensa delicitação para a compra de hortifrutigranjeiros por fundaçãopública federal é permanente.
Comentário:
A dispensa para compra de hortifrutigranjeiros não épermanente, só deve ocorrer pelo tempo necessário a se realizar alicitação. Aliás, perceba que se a fundação tem necessidade dofornecimento constante, deve fazer licitação contratando empresa parafornecimento regular dos produtos, conforme art. 24, inc. XII, da Lei nº8.666/93.
Art. 24. É dispensável a licitação:
XII – nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros
perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos
licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base
no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
Gabarito: Errado.
19. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) De acordo
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com a lei, é dispensada a licitação para a prestação de serviçosde informática a pessoa jurídica de direito público interno por
órgãos ou entidades que, criados para esse fim específico,integrem a administração pública.
Comentário:
Não é dispensada. É dispensável, conforme o art. 24, inc.XVI, da Lei nº 8.666/93.
Nesse sentido, dispõe que é dispensável a licitação “paraa impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso daadministração, e de edições técnicas oficiais, bem como paraprestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direitopúblico interno, por órgãos ou entidades que integrem aAdministração Pública, criados para esse fim específico”.
Gabarito: Errado.
20. (ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA JUNIOR – CNPQ – CESPE/2011) Configura-se hipótese de dispensa de licitação acontratação realizada por instituição científica e tecnológica(ICT) ou por agência de fomento para a transferência detecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou deexploração de criação protegida.
Comentário:
De fato, de acordo com o art. 24, inc. XXV, da Lei nº8.666/93, é dispensável a licitação na contratação realizada porInstituição Científica e Tecnológica – ICT ou por agência de fomentopara a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito deuso ou de exploração de criação protegida.
Gabarito: Certo.
21. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2013) É
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dispensável a licitação para a aquisição, com recursosconcedidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, de bens destinados exclusivamente àpesquisa científica e tecnológica.
Comentário:
Para quem não conhece, o Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico é mais conhecido com CNPq.Assim, de acordo com o art. 24, inc. XXI, da Lei nº 8.666/93, é
dispensável a licitação para a aquisição de bens e insumos destinadosexclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursosconcedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituiçõesde fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico;
Gabarito: Certo.
22. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRÁFIA – TJ/ES –
CESPE/2011) Suponha-se que, diante das fortes chuvas deverão no Sudeste do Brasil, um estado-membro dessa regiãoresolva decretar estado de calamidade pública, razão pela qualpasse a ser urgente o atendimento das demandas dacomunidade atingida. Nesse caso hipotético, uma obra públicapoderá ser iniciada, com dispensa de licitação,independentemente do prazo para a sua conclusão.
Comentário:
De acordo com o art. 24, inc. IV, Lei nº 8.666/93, édispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidadepública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação quepossa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas,obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, esomente para os bens necessários ao atendimento da situaçãoemergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras eserviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180(cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados daocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação
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dos respectivos contratos.
Gabarito: Errado.
23. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010)Considere que o governo de determinado estado-membro daFederação tenha realizado licitação, na modalidade convite, paracontratar um escritório de contabilidade para desempenharatividades contábeis gerais, mas não tenha havido interessados.
Nesse caso, é permitida a contratação com dispensa de licitação,desde que observados os requisitos legais.
Comentário:
Novamente temos a incidência do art. 24, inc. V, da Leinº 8.666/93, ou seja, caso de licitação deserta porque não houveinteressados.
V – quando não acudirem interessados à licitação anteriore esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso,
todas as condições preestabelecidas;
Gabarito: Certo.
24. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) Caso a
União tenha de intervir no domínio econômico para regularpreços ou normalizar o abastecimento, a licitação serádispensável.
Comentário:
Conforme estabelece o art. 24, inc. VI, da Lei deLicitações, a licitação será dispensável “quando a União tiver que
intervir no domínio econômico para regular preços ounormalizar o abastecimento”
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Gabarito: Certo.
25.
(ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) AUnião, ao intervir no domínio econômico para normalizar oabastecimento ou regular preços, pode dispensar a licitação.
Comentário:
Mera repetição. Então, conforme estabelece o art. 24, inc.
VI, da Lei de Licitações, a licitação será dispensável “quando a Uniãotiver que intervir no domínio econômico para regular preços ounormalizar o abastecimento”
Gabarito: Certo.
26. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Segundoas normas da legislação específica, a contratação de
fornecimento ou suprimento de energia elétrica comconcessionário do Estado é hipótese de dispensa de licitação.
Comentário:
De acordo com o art. 24, inc. XXII, da Lei de Licitações, édispensável a licitação na contratação de fornecimento ou suprimentode energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ouautorizado, segundo as normas da legislação específica.
Gabarito: Certo.
27. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) É dispensável alicitação para a aquisição ou restauração de obras de arte eobjetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejamcompatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade
adquirente.
Comentário:
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De acordo com o art. 24, inc. XV, da Lei de Licitações, é
dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de artee objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveisou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
Gabarito: Certo.
28. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – TRE/BA –
CESPE/2010) Denomina-se licitação deserta àquela em que,apesar de terem comparecido interessados, nenhum éselecionado em decorrência da desclassificação do certame.
Comentário:
A licitação deserta ocorre quando não acudireminteressados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder serrepetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso,
todas as condições preestabelecidas, haverá a possibilidade de dispensade licitação, conforme art. 24, inc. V, da Lei nº 8.666/93.
De outro lado, se todos forem inabilitados ou foremdesclassificados a licitação será fracassada.
Gabarito: Errado.
29. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Considere que oprefeito de uma cidade do interior de determinado estado daFederação, necessitando de serviços de consultoria jurídica,abra processo licitatório na modalidade convite para acontratação de um escritório de advocacia. Considere, ainda,que, concluídas as etapas do certame, ocorra a inabilitação dealguns interessados, bem como a desclassificação das propostasdos demais licitantes. Nessa situação, verifica-se a hipótese delicitação deserta, dada a impossibilidade de o processolicitatório prosseguir.
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Comentário:
A licitação é chamada fracassada ou frustrada quandotodos os licitantes forem inabilitados ou desclassificados.
Gabarito: Errado.
30. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) É inexigível alicitação para a aquisição, por determinado órgão público, de
bens destinados exclusivamente à pesquisa científica comrecursos recebidos da Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (CAPES).
Comentário:
Nos termos do art. 24, inc. XXI, Lei nº 8.666/93, édispensável a licitação para a aquisição de bens e insumos destinadosexclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos
concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituiçõesde fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico.
Gabarito: Errado.
31. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Considereque um órgão público tenha contratado, para a locação deimóvel destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas,
determinada empresa, de forma direta, mediante inexigibilidadede licitação. Considere, ainda, que, para a contratação, tenhamsido levadas em conta a localização do prédio e acompatibilidade do valor da locação com o praticado nomercado, de acordo com avaliação prévia. Nessa situação, restaevidenciada hipótese legal de inexigibilidade de licitação,estando o ato em consonância com a legislação de regência.
Comentário:
De acordo com o art. 24, inc. X, da Lei nº 8.666/93, é
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dispensável a licitação para a compra ou locação de imóveldestinado ao atendimento das finalidades precípuas da
administração, cujas necessidades de instalação e localizaçãocondicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatívelcom o valor de mercado, segundo avaliação prévia.
Gabarito: Errado.
32. (AGENTE – PF – CESPE/2012) Configura-se a
inexigibilidade de licitação quando a União é obrigada a intervirno domínio econômico para regular preço ou normalizar oabastecimento.
Comentário:
De acordo com o art. 24, inc. VI, da Lei de Licitações, édispensável a licitação quando a União tiver que intervir no domínioeconômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
Gabarito: Errado.
33. (TÉCNICO DE INFORMÁTICA – MPU – CESPE/2010) Éinexigível a licitação para fornecimento de bens e serviçosproduzidos ou prestados no país, que envolvam,cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesanacional, mediante parecer de comissão especialmente
designada pela autoridade máxima do órgão.
Comentário:
Não se trata de situação em que não viabilidadecompetição, de modo que é não caso de inexigibilidade. Aqui temossituação descrita no art. 24, inc. XXVIII, da Lei nº 8.666/93, ou seja,licitação dispensável, conforme o seguinte:
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou
prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta
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complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer
de comissão especialmente designada pela autoridade máxima
do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).
Gabarito: Errado.
34. (TODOS OS CARGOS – N. SUPERIOR – ANEEL – CESPE/2010) De acordo com a Lei de Licitações, é inexigível alicitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.
Comentário:
Na hipótese, temos licitação dispensável, conforme art.24, inc. III, da Lei nº 8.666/93.
Art. 24. É dispensável a licitação:
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
Gabarito: Errado.
35. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA– CESPE/2010) É dispensável a licitação quando não acudireminteressados à licitação anterior e esta, justificadamente, nãopuder ser repetida sem prejuízo para a administração, mantidas,nesse caso, todas as condições preestabelecidas. O processo dedispensa deverá ser instruído com a razão da escolha do
fornecedor ou executante e a justificativa do preço.
Comentário:
No caso de licitação deserta, ou seja, quando nãoacudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, nãopuder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, nestecaso, todas as condições preestabelecidas, será dispensável a realização
do procedimento competitivo.
No entanto, nessa hipótese, o processo deverá ser
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instruído com os fundamentos que determinaram a escolha dofornecedor, bem como a justificativa do preço, conforme estabelece o
art. 26, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93:
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no
inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade
referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o
retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8º
desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à
autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa
oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia
dos atos. (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)
Parágrafo único. O processo de dispensa, de
inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo,
será instruído, no que couber, com os seguintes
elementos:
I – caracterização da situação emergencial ou calamitosa que
justifique a dispensa, quando for o caso;
II – razão da escolha do fornecedor ou executante;
III – justificativa do preço.IV – documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos
quais os bens serão alocados. (Incluído pela Lei nº 9.648, de
1998)
Gabarito: Certo.
36. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) A inviabilidade de
competição é o principal fundamento para que uma autarquiafederal dispense a realização de procedimento licitatório paraaquisição de material.
Comentário:
A dispensa não ocorre por inviabilidade de competição,esta é o principal fundamento para que ocorra a inexigibilidade.
Gabarito: Errado.
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37. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – STJ – CESPE/2012) Caso haja
inviabilidade de competição, a licitação será dispensável.
Comentário:
No caso de inviabilidade de competição, a licitação seráinexigível.
Gabarito: Errado.
38. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012)Embora a concessão de serviço público exija a prévia realizaçãode procedimento licitatório, é admitida a declaração deinexigibilidade quando há a demonstração da inviabilidade decompetição.
Comentário:
De fato, embora a concessão de serviço público exija aprévia realização de procedimento licitatório, na modalidadeconcorrência, é admitida a declaração de inexigibilidade quando há ademonstração da inviabilidade de competição.
Gabarito: Certo.
39. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Os
danos sofridos pela fazenda pública em decorrência de eventualsuperfaturamento nas hipóteses de dispensa e inexigibilidade delicitação geram a responsabilização solidária do fornecedor ouprestador de serviços e do agente público responsável.
Comentário:
Nos casos de dispensa e inexigibilidade, se comprovadosuperfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à
Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agentepúblico responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis,
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conforme §2º do art. 25 da Lei de Licitações.
Gabarito: Certo.
40. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) Éconsiderada inexigível a licitação para a aquisição de umproduto de marca consagrada e notoriamente preferida noâmbito da organização pública que realiza a licitação.
Comentário:
Dispõe o art. 25, inc. I, que é inexigível a licitação paraaquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam serfornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo,vedada a preferência de marca.
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros quesó possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
representante comercial exclusivo, vedada a preferência de
marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita
através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o
serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal,
ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
Gabarito: Errado.
41. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Casoa administração precise adquirir materiais, equipamentos ougêneros que só podem ser fornecidos por produtor, empresa ourepresentante comercial exclusivo, diz-se que a licitação éinexigível, sendo vedada, entretanto, a preferência de marca.
Comentário:
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De acordo com o art. 25, inc. I, da Lei nº 8.666/93 éinexigível a licitação para aquisição de materiais, equipamentos, ou
gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ourepresentante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca.
Gabarito: Certo.
42. (ESCRIVÃO – POLÍCIA FEDERAL – CESPE/2013) Haverádispensa de licitação nos casos em que houver fornecedor
exclusivo de determinado equipamento.
Comentário:
Nos casos de fornecedor exclusivo a licitação seráinexigível, conforme art. 25, inc. I, da Lei nº 8.666/93.
Gabarito: Errado.
43. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – CNJ – CESPE/2013) O fato de o fornecedor deter a patente de umproduto torna a licitação inexigível, conforme a lei de regência.
Comentário:
O que fundamenta a uma licitação inexigível no caso deproduto não é o fato de fornecedor deter a patente, mas a situação deser fornecedor exclusivo do produto, conforme art. 25, inc. I, da Lei nº8.666/93.
Gabarito: Errado.
44. (ACE – TCDF – CESPE/2012) Se a administração públicacontratar um jurista de renome para emitir parecer a respeito de
caso único e complexo, tal fato caracterizará uma situação típicade dispensa da licitação.
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Comentário:
Como se trata de caso único e complexo, a contratação dorenomado jurista se dará por seus notórios e especializadosconhecimentos sobre a matéria e o caso, de modo que a licitação seráinexigível.
Gabarito: Errado.
45.
(ANALISTA – EBC – CESPE/2011) É inexigível a licitaçãopara serviços de publicidade e divulgação, por tratar-se dacontratação de serviço técnico especializado e ser inviável acompetição.
Comentário:
Conforme dispõe o art. 25, inc. II, em sua parte final, évedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.
Gabarito: Errado.
46.
(PROCURADOR – TCDF – CESPE/2013) A administraçãopública poderá, excepcional e motivadamente, mesmo quandocontar com consultoria jurídica própria, contratar advogadosmediante licitação, exceto quando for notável o saber jurídico doadvogado e absolutamente singular o serviço a ser prestado.
Comentário:
De fato, ainda que possua quadro próprio, aAdministração poderá contratar mediante licitação, de formaexcepcional e motivada, advogados. No entanto, poderá contratardiretamente (inexigibilidade) quando o profissional possuir notávelsaber jurídico, e a causa ou o serviço, a ser prestado for de natureza
absolutamente singular, conforme prevê o art. 25, inc. II, assimexpresso:
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Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial:
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.
13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou
empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade
para serviços de publicidade e divulgação;
Gabarito: Errado.
47.
(ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – TRE/BA – CESPE/2010) Há inexigibilidade de licitação na hipótese decontratação de profissional de qualquer setor artístico,diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde queconsagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Comentário:
Com efeito, nos termos do art. 25, inc. III, da Lei nº
8.66/93 é inexigível a licitação “para contratação de profissional dequalquer setor artístico, diretamente ou através de empresárioexclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada oupela opinião pública”.
Gabarito: Certo.
48. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010) É
dispensável a licitação para a contratação de profissional dequalquer setor artístico, seja diretamente ou por meio deempresário exclusivo, desde que o artista seja consagrado pelacrítica especializada ou pela opinião pública.
Comentário:
Então, a contratação de profissional de qualquer setor
artístico, seja diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desdeque o artista seja consagrado pela crítica especializada ou pela opiniãopública, é hipótese de inexigibilidade, conforme art. 25, inc. III, da Lei
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nº 8.666/93.
Gabarito: Errado.
49. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNJ – CESPE/2013) Considereque determinado órgão público pretenda contratar consagradoprofissional do setor artístico. Nessa situação hipotética, alicitação será inexigível, desde que esta consagração seja pelacrítica especializada ou até mesmo pela opinião pública,
podendo a contratação ocorrer diretamente ou por meio deempresário exclusivo.
Comentário:
De acordo com o art. 25, inc. III, da Lei nº 8.66/93 éinexigível a licitação “para contratação de profissional de qualquersetor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública”.
Gabarito: Certo.
50. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Os casos de inexigibilidadede licitação, por representarem inviabilidade de competição eexceção ao princípio da licitação, estão exaustivamentearrolados na legislação federal, não podendo, portanto, ser
ampliados pela administração pública.
Comentário:
Os casos de licitação são exemplificativos, ou seja, ashipóteses descritas na lei são apenas exemplos, na medida em quequando for inviável a competição não será exigível a licitação.
Gabarito: Errado.
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51. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012)Constitui hipótese de inexigibilidade de licitação a contratação
de serviços públicos de coleta de lixo urbano com base emrescisão unilateral de contrato administrativo.
Comentário:
Nos termos do art. 24, inc. XXVII, da Lei de Licitações, édispensável a licitação na contratação da coleta, processamento ecomercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis,em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados porassociações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoasfísicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadoresde materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis comas normas técnicas, ambientais e de saúde pública.
Gabarito: Errado.
52. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) Épossível ao gestor público realizar concorrência para aquisiçãode um bem de valor inferior a R$ 50.000,00.
Comentário:
A concorrência será obrigatoriamente utilizada paracompras e outros serviços quando o valor for superior a 650 mil.Contudo, conforme prevê o §4º, art. 23, da Lei de Licitações, tal
modalidade poderá ser usada em substituição à tomada de preços e aoconvite.
Gabarito: Certo.
53. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) Ogestor público, mesmo visando maior garantia de concorrência elisura entre os possíveis interessados, não pode combinar as
modalidades de licitação existentes para torná-las maiseficientes e eficazes.
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Comentário:
De fato, conforme determina o art. 22, §8º, da Lei8.666/93, é vedada a criação de outras modalidades de licitaçãoou a combinação delas.
Gabarito: Certo.
54.
(ANALISTA – EBC – CESPE/2011) Na escolha damodalidade de licitação para a realização da compra de materialde expediente cujo valor se enquadre na modalidade convite, écabível a realização de tomada de preços, concorrência oupregão.
Comentário:
Observe que a Lei de Licitações em seu art. 23, §4º,
dispõe que nos casos em que couber convite, a Administração poderáutilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
Isso ocorre pelo fato de que, em regra, essasmodalidades são definidas pelo valor. De outro lado, como o objeto(compra de material de expediente) é considerado comum, também épossível utilizar o pregão.
Assim, seria cabível o convite, a tomada de preço, a
concorrência ou o pregão.
Gabarito: Certo.
55. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) Para as licitaçõesinternacionais, a única modalidade de licitação admitida é aconcorrência.
Comentário:
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De acordo com o §3º do art. 23, Lei 8.666/93, aconcorrência é a modalidade cabível nas licitações internacionais.
Contudo, observados os limites relativos a cada modalidade, serápossível utilizar a tomada de preços, quando o órgão ou entidadedispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite,quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.
Gabarito: Errado.
56. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STJ –
CESPE/2012) O convite é modalidade de licitação admitida naslicitações internacionais.
Comentário:
O convite poderá ser utilizado nas licitações internacionaisquando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.
Gabarito: Certo.
57. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Para que possaparticipar de licitação na modalidade concorrência, o licitantedeve ser cadastrado até três dias úteis antes da habilitaçãopreliminar.
Comentário:
Na concorrência a habilitação ocorrerá em fase própria,preliminar, e não até três dias úteis antes desta fase.
Gabarito: Errado.
58. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) A concorrência éa modalidade de licitação cabível em contratações de grandevulto, mas há previsão legal de que seja observada também emdeterminadas circunstâncias que não dependem do valor, e sim
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da natureza do contrato a ser celebrado. Licitações comabrangência internacional, por exemplo, sempre deverão adotar
a modalidade concorrência.
Comentário:
De fato, a concorrência não é só definida pelo valor, hásituações (circunstâncias) que a lei determinou a aplicação dessamodalidade, tal como nas licitações internacionais.
Todavia, mesmo neste caso, a regra não é absoluta, ouseja, utiliza-se a concorrência, porém poderá ser utilizada a tomada depreço (quando houver cadastro internacional de fornecedores e o valorfor o da TP) ou o convite (quando não houver fornecedor interno),conforme prevê o art. 23, §3º, que assim dispõe:
§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação
cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na
compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o
disposto no art. 19, como nas concessões de direito realde uso e nas licitações internacionais, admitindo-se
neste último caso, observados os limites deste
artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou
entidade dispuser de cadastro internacional de
fornecedores ou o convite, quando não houver
fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada
pela Lei nº 8.883, de 1994)
Gabarito: Errado.
59. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010) Os bensimóveis da administração pública, cuja aquisição haja derivadode procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, podemser alienados por ato da autoridade competente, desde que seadote o procedimento licitatório na modalidade de concorrênciaou tomada de preços.
Comentário:
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De acordo com o art. 19 da Lei nº 8.666/93, os bens
imóveis provenientes de procedimentos judiciais ou de dação empagamento poderão ser alienados desde que avaliados previamente,haja a comprovação da necessidade ou utilidade da alienação e pormeio de concorrência ou leilão, conforme assim disposto:
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja
aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de
dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da
autoridade competente, observadas as seguintes regras:
I – avaliação dos bens alienáveis;
II – comprovação da necessidade ou utilidade da
alienação;
III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade
de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
Gabarito: Errado.
60.
(ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Os bensimóveis pertencentes à administração pública e cuja aquisiçãotenha derivado de procedimentos judiciais ou de dação empagamento não são passíveis de alienação.
Comentário:
Estabelece o art. 19, Lei 8.663/93, que os bens imóveisda Administração Pública, cuja aquisição haja derivado deprocedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão seralienados por ato da autoridade competente, após avaliação prévia,comprovação da necessidade ou utilidade da alienação, e por meio deprocedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
Gabarito: Errado.
61. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA
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– CESPE/2010) É cabível a modalidade concorrência, qualquerque seja o valor de seu objeto, para a compra e alienação de
bens imóveis e nas licitações internacionais. Os bens imóveis daadministração pública, cuja aquisição haja derivado deprocedimentos judiciais ou de dação em pagamento, podem seralienados por meio de leilão.
Comentário:
A concorrência é cabível nas compras e alienações de
imóveis, bem como nas licitações internacionais.
No tocante às licitações internacionais poderá ser utilizadaa tomada de preço, no caso de existir cadastro de fornecedoresinternacionais e o valor estiver nos seus limites. Poderá também serutilizado o convite, no caso de não existir fornecedores internos.
Em relação à alienação de imóveis, oriundos de decisão judicial ou de dação em pagamento, poderá ser utilizado a concorrência
ou o leilão.
Gabarito: Certo.
62. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013)A alienação de bem imóvel de propriedade de órgão daadministração direta está subordinada ao interesse público edepende de autorização legislativa, de prévia avaliação e, em
regra, de licitação na modalidade concorrência.
Comentário:
De fato, a alienação de bem imóvel, nos termos do art.17, inc. I, da Lei nº 8.666/93, em regra, deve ser feita porconcorrência, desde que haja autorização legislativa, interesse público eprévia avaliação, conforme o seguinte:
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública,
subordinada à existência de interesse público devidamente
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justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às
seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades autárquicas e
fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais,
dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
Gabarito: Certo.
63. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Naconcorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitaçãodos licitantes limita-se à comprovação do recolhimento dequantia correspondente a 5% da avaliação do bem licitado.
Comentário:
De acordo com o art. 18 da Lei de Licitações, na
concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitaçãolimitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondentea 5% (cinco por cento) da avaliação.
Gabarito: Certo.
64. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/ES – CESPE/2011) Como expressão da participação popular no
controle da atividade administrativa, a legislação sobrelicitações prevê, expressamente, que, nas contratações degrande valor, é obrigatória a realização de audiência públicacom antecedência mínima de quinze dias úteis da data depublicação do edital.
Comentário:
É verdade. A Lei de Licitações considera como obrigatóriaa realização de audiência pública nos casos de licitações de grande vulto
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(100 x 1,5 milhões = 150.000.000), conforme prevê o art. 39, assimexpresso:
Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou
para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas
for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23,
inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será
iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública
concedida pela autoridade responsável com antecedência
mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a
publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima
de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios
previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e
direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar
todos os interessados.
Disso, destaca-se que a própria lei definiu o que sãolicitações simultâneas e sucessivas.
Sendo, simultâneas aquelas com objetos similares ecom realização prevista para intervalos não superiores atrinta dias.
E, sucessivas aquelas em que, também com objetossimilares, o edital subseqüente tenha uma data anterior a centoe vinte dias após o término do contrato resultante da licitaçãoantecedente.
Gabarito: Certo.
65. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) Avenda de bens integrantes do patrimônio público pode serprocessada por meio de concorrência, independentemente dovalor do bem.
Comentário:
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De fato, conforme art. 23, §3º, da Lei nº 8.666/93 “a
concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que
seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bensimóveis, ressalvado o disposto no art. 19”, ou seja, ressalvando-seos casos de dação em pagamento ou provenientes de procedimentos judiciais, quando também poderá ser utilizado o leilão.
Gabarito: Certo.
66.
(ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013)Concorrência e tomada de preços são modalidades de licitaçãoque garantem a universalidade de acesso, pois delas podemparticipar quaisquer interessados que, na fase inicial dehabilitação preliminar, comprovem possuir os requisitosmínimos de qualificação exigidos no edital.
Comentário:
A concorrência é, de fato, mais ampla e admite a amplaparticipação de quaisquer interessados que, na fase inicial dehabilitação preliminar, comprovem os requisitos. Contudo, a tomada depreço não observa essa regra, pois os interessados devem estarcadastrados ou preencher os requisitos para cadastramento.
Gabarito: Errado.
67. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Considere que órgãoda administração pública abra processo licitatório namodalidade tomada de preços entre interessados do ramopertinente ao seu objeto devidamente cadastrados ou não.Nessa situação, a unidade administrativa poderá escolher onúmero mínimo de três interessados, desde que atendam atodas as condições exigidas para cadastramento, até o quintodia anterior à data do recebimento das propostas, e à necessáriaqualificação.
Comentário:
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Na tomada de preço não há número mínimo, e o
cadastramento poderá ocorrer até o terceiro dia anterior à abertura daspropostas.
Gabarito: Errado.
68. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA– CESPE/2010) Convite é a modalidade de licitação entre
interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ounão, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pelaunidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado,cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demaiscadastrados na correspondente especialidade que manifestaremseu interesse com antecedência de até vinte e quatro horas daapresentação das propostas.
Comentário:
De fato, conforme dispõe o art. 22, §3º, da Lei nº8.666/93, “Convite é a modalidade de licitação entre interessados do
ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e
convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das
propostas”.
Gabarito: Certo.
69. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011)Para participar da modalidade de licitação denominada convite,os participantes devem ser prévia e formalmente convidadospela administração pública.
Comentário:
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Embora no convite a Administração faça a convocação dos
licitantes, devemos lembrar que qualquer interessado poderá participar,desde que seja fornecedor cadastrados no âmbito da Administraçãopara a correspondente especialidade e que manifeste seu interesse comantecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação daspropostas.
Gabarito: Errado.
70. (ACE – TCDF – CESPE/2012) Considere que determinadoórgão público deseje realizar processo licitatório na modalidadeconvite para a aquisição de produtos assemelhados a outros jáadquiridos anteriormente também por meio de convite. Nessecaso, se existirem na praça mais de três possíveis fornecedores,a licitação somente poderá ser realizada se for convidado pelomenos um fornecedor que não tenha participado da licitaçãoanterior.
Comentário:
De fato, no caso do convite, existindo na praça mais de 3(três) possíveis interessados, a cada nova licitação, realizada paraobjeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo,mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidadosnas últimas licitações.
Gabarito: Certo.
71. (ACE – TCDF – CESPE/2012) A carta-convite deve serenviada diretamente aos interessados, não se exigindo a suapublicação em diário oficial ou jornal de grande circulação,sendo necessária apenas a fixação de cópia em local apropriado.
Comentário:
Conforme se extrai do art. 22, § 3º, da Lei nº 8.666/93, acarta-convite deverá ser afixada, em local apropriado, não se
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exigindo sua publicação em diário oficial ou jornal de grande circulação.
Gabarito: Certo.
72. (ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA JUNIOR – CNPQ – CESPE/2011) Suponha que a União pretenda promover aconcessão de direito real de uso de bens públicos imóveis parafins residenciais no âmbito de um programa habitacional. Nessasituação, deverá haver licitação na modalidade de concorrênciaou leilão.
Comentário:
Nesse caso, trata-se de licitação dispensada, conformeestabelece o art. 17, inc. I, alínea “f”, da Lei 8.666/93, que assim
dispõe:
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública,
subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às
seguintes normas:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para
órgãos da administração direta e entidades autárquicas e
fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais,
dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
[...]
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão dedireito real de uso, locação ou permissão de uso de bens
imóveis residenciais construídos, destinados ou
efetivamente utilizados no âmbito de programas
habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social
desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração
pública;
Gabarito: Errado.
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73. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2013)Concurso é a modalidade de licitação para a escolha de trabalho
técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmiosou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantesde edital publicado na imprensa oficial, com antecedênciamínima de quarenta dias.
Comentário:
De fato, o concurso é modalidade utilizada para a escolha
de trabalho técnico, artístico ou científico, mediante instituição deprêmio ou remuneração aos vencedores. Contudo, o prazo ou intervalomínimo é de 45 dias.
Gabarito: Errado.
74. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – TRE/BA – CESPE/2010) Acerca das modalidades de licitação, é correto
afirmar que, nos casos em que couber convite, a administraçãopública pode utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, aconcorrência.
Comentário:
Essa é uma das regras de ouro da licitação. Quem podemais pode menos, quer dizer que, conforme o art. 23, §4º, “nos casos
em que couber convite, a Administração poderá utilizar atomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência”.
Gabarito: Certo.
75. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Sob pena de nulidade, alicitação de obras e serviços somente será possível quando,entre outras exigências, houver orçamento que detalhe a
composição de seus custos unitários e projeto básico aprovadopela autoridade competente, disponível para exame dosinteressados em participar do processo licitatório.
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Comentário:
Conforme art. 7º, § 2º, da Lei de Licitações, as obras e osserviços somente poderão ser licitados quando:
I – houver projeto básico aprovado pela autoridade
competente e disponível para exame dos interessados em
participar do processo licitatório;
II – existir orçamento detalhado em planilhas que expressem
a composição de todos os seus custos unitários;
III – houver previsão de recursos orçamentários que
assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras
ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em
curso, de acordo com o respectivo cronograma;
IV – o produto dela esperado estiver contemplado nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da
Constituição Federal, quando for o caso.
Nesse sentido, o § 6º do referido artigo estabelece que ainfringência desses requisitos implica a nulidade dos atos ou contratosrealizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
Gabarito: Certo.
76. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) O edital é o atopelo qual a administração divulga as regras a serem aplicadas
em determinado procedimento de licitação, sendo asseguradoapenas aos licitantes o direito de impugná-lo junto aadministração caso contenha algum vício, embora os cidadãostenham a faculdade de representar ao tribunal de contas ou aórgãos integrantes de controle interno a ocorrência deirregularidade, com prazo máximo de quinze dias úteis antes daabertura dos envelopes.
Comentário:
Nada disso. É que, de acordo com o art. 41, §1º, Lei nº
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8.666/93, qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital delicitação por irregularidade na aplicação da Lei, devendo protocolar o
pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dosenvelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder àimpugnação em até 3 (três) dias úteis.
Gabarito: Errado.
77. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANS – CESPE/2013) Apenas
os interessados em participar do certame poderão impugnaredital de licitação.
Comentário:
A Lei estabelece que qualquer cidadão é parte legítimapara impugnar o edital de licitação, conforme o seguinte:
Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e
condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de
licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo
protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a
Administração julgar e responder à impugnação em até 3
(três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do
art. 113.
Gabarito: Errado.
78. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA– CESPE/2010) Qualquer cidadão é parte legítima paraimpugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação dareferida lei.
Comentário:
Qualquer cidadão poderá impugnar edital de licitação por
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irregularidade na aplicação da Lei.
Tal faculdade de impugnar o edital, não causa prejuízo àfaculdade de também representar ao Tribunal de Contas ou órgão decontrole interno, conforme dispõe o art. 113, §1º, assim expresso:
§ 1º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou
jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos
órgãos integrantes do sistema de controle interno contra
irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do
disposto neste artigo.
Gabarito: Certo.
79.
(ANALISTA – EBC – CESPE/2011) Ressalvado motivo deinteresse público devidamente justificado, as licitações terão deser efetuadas no local onde se situar a repartição interessada,circunstância que não impede a habilitação de interessados
residentes em outros locais.
Comentário:
De acordo com o art. 20 da Lei 8.666/93, as licitaçõesserão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvopor motivo de interesse público, devidamente justificado. Contudo, issonão impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados emoutros locais.
Gabarito: Certo.
80. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) Aslicitações serão realizadas no local onde se situar a repartiçãointeressada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado, sendo vedada a habilitação de interessadosresidentes ou sediados em outros locais.
Comentário:
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De acordo com o artigo 20 da Lei nº 8.666/93, as“licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição
interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado”.
De toda sorte, nos termos do parágrafo único do art. 20,“disposto neste artigo não impedirá a habilitação de
interessados residentes ou sediados em outros locais”.
Gabarito: Errado
81. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANS – CESPE/2013) Aadministração pública poderá exigir, no ato de convocação dalicitação, que os licitantes possuam sede ou domicílio no localem que será realizado o certame.
Comentário:
Nos termos do art. 20 da Lei nº 8.666/93, não háimpedimento para a habilitação de interessados residentes ou sediadosem outra localidade que seja distinta do local do certame.
Gabarito: Errado.
82. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) É vedada a licitação ou
contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração deprojeto executivo como encargo do licitante ou do contratado.
Comentário:
Estabelece o art. 9º da Lei de Licitações que não poderáparticipar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obraou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:
I – o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou
jurídica;
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II – empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela
elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais
de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou
controlador, responsável técnico ou subcontratado;
III – servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou
responsável pela licitação.
Contudo, tal disposição não impede a licitação oucontratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de projetoexecutivo como encargo do contratado ou pelo preço previamentefixado pela Administração (§2º, art. 9º).
Gabarito: Errado.
83. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Aexecução de uma obra que tenha sido objeto de licitação pública
pode ser iniciada antes mesmo da conclusão do respectivoprojeto executivo.
Comentário:
De acordo com o art. 7º da Lei nº 8.666/93, as licitaçõespara a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão aodisposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência: I – projetobásico; II – projeto executivo; III – execução das obras e serviços.
Com efeito, nos termos do § 1º do art. 7º, a execução decada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação,pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapasanteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá serdesenvolvido concomitantemente com a execução das obras eserviços, desde que também autorizado pela Administração.
Gabarito: Certo.
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84. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Na fase dehabilitação de uma licitação, a qualificação técnica do licitante é
verificada mediante comprovação da inscrição do licitante noórgão de classe correspondente.
Comentário:
Prevê o art. 30, da Lei de Licitações, que a documentaçãorelativa à qualificação técnica limitar-se-á a:
I – registro ou inscrição na entidade profissional competente;II – comprovação de aptidão para desempenho de atividade
pertinente e compatível em características, quantidades e
prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e
do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis
para a realização do objeto da licitação, bem como da
qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se
responsabilizará pelos trabalhos;
III – comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que
recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomouconhecimento de todas as informações e das condições locais
para o cumprimento das obrigações objeto da licitação;
IV – prova de atendimento de requisitos previstos em lei
especial, quando for o caso.
Assim, verifica-se que, na fase de habilitação de umalicitação, a qualificação técnica do licitante é comprovada, dentre outrasexigências, pela inscrição do licitante no órgão de classe
correspondente.
Gabarito: Certo.
85. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Ahabilitação, como fase em que se examina, no procedimentolicitatório, a existência das condições que garantem aosinteressados o direito de participar da licitação, não temnatureza vinculada, pois, além da análise dos requisitosconstantes da lei e do ato convocatório, a autoridade
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administrativa dispõe de autonomia para avaliar a idoneidade eexigir quaisquer documentos dos licitantes.
Comentário:
A habilitação é vinculada, pois somente se pode exigir oatendimento aos requisitos especificados na Lei e previstos no atoconvocatório.
Gabarito: Errado.
86. (ANALISTA JUDICIARIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011) No processo licitatório, a desistência de propostaapós a fase de habilitação só é permitida por motivo justodecorrente de fato superveniente e aceito pela comissão delicitação.
Comentário:
Conforme art. 43, §6º, Lei 8.666/93, após a fase dehabilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justodecorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.
Gabarito: Certo.
87. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA– CESPE/2010) Não se admite proposta que apresente preçosglobal ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero,incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado,acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o atoconvocatório da licitação não tenha estabelecido limitesmínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalaçõesde propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie aparcela ou à totalidade da remuneração.
Comentário:
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Em conformidade com o princípio do julgamento objetivo,a Administração irá apreciar as propostas apresentadas, a fim de
verificar se estão adequadas ao que fora estabelecido objetivamente noedital, de acordo com o disposto no art. 44 da Lei de Licitações, verbis:
Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará
em consideração os critérios objetivos definidos no edital
ou convite, os quais não devem contrariar as normas e
princípios estabelecidos por esta Lei.
Assim, de acordo com o §3º, art. 44, Lei nº 8.666/93,não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitáriossimbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dosinsumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos,ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limitesmínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações depropriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ouà totalidade da remuneração.
Gabarito: Certo.
88. (ANALISTA – ARQUIVOLOGIA – MPU – CESPE/2010) Todosos valores, preços e custos utilizados nas licitações têm comoexpressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvadas asconcorrências de âmbito internacional, para as quais o editaldeve ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércioexterior e atender às exigências dos órgãos competentes.
Comentário:
De acordo com o art. 5º da Lei de Licitações, todos osvalores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressãomonetária a moeda corrente nacional.
Todavia, ressalva-se as concorrências de âmbitointernacional, nas quais o edital deverá ajustar-se às diretrizes dapolítica monetária e do comércio exterior e atender às exigências dosórgãos competentes, observando o seguinte:
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Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital
deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do
comércio exterior e atender às exigências dos órgãos
competentes.
§ 1º Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço
em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante
brasileiro.
§ 2º O pagamento feito ao licitante brasileiro eventualmente
contratado em virtude da licitação de que trata o parágrafo
anterior será efetuado em moeda brasileira, à taxa de câmbio
vigente no dia útil imediatamente anterior à data do efetivo
pagamento. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 3º As garantias de pagamento ao licitante brasileiro serão
equivalentes àquelas oferecidas ao licitante estrangeiro.
§ 4º Para fins de julgamento da licitação, as propostas
apresentadas por licitantes estrangeiros serão acrescidas dos
gravames conseqüentes dos mesmos tributos que oneram
exclusivamente os licitantes brasileiros quanto à operação final
de venda.§ 5º Para a realização de obras, prestação de serviços ou
aquisição de bens com recursos provenientes de financiamento
ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira
ou organismo financeiro multilateral de que o Brasil seja parte,
poderão ser admitidas, na respectiva licitação, as condições
decorrentes de acordos, protocolos, convenções ou tratados
internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como as
normas e procedimentos daquelas entidades, inclusive quanto ao
critério de seleção da proposta mais vantajosa para a
administração, o qual poderá contemplar, além do preço, outros
fatores de avaliação, desde que por elas exigidos para a
obtenção do financiamento ou da doação, e que também não
conflitem com o princípio do julgamento objetivo e sejam objeto
de despacho motivado do órgão executor do contrato, despacho
esse ratificado pela autoridade imediatamente superior. (Redação
dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 6º As cotações de todos os licitantes serão para entrega no
mesmo local de destino.
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Gabarito: Certo.
89.
(TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/BA – CESPE/2010) Se, emlicitação realizada por determinado tribunal, para a contrataçãode determinado bem de tecnologia da informação por meio deconcorrência, a comissão de licitação, ao abrir o envelope daspropostas em sessão pública, verificar que duas empresascotaram o mesmo preço, e, nesse momento, o representante deuma dessas empresas manifestar-se no sentido de que pode dar
outras vantagens não previstas no edital, o presidente dacomissão de licitação agirá corretamente ao desconsiderar avantagem oferecida após a abertura das propostas.
Comentário:
Não poderá ser aceita qualquer outra vantagem ouproposta que não tenha sido apresentada no momento oportuno, sobpena de violação do próprio procedimento, dando ensejo a nulidade da
licitação. Assim, conforme disposto no §2º do art. 44 da Lei nº8.666/93, não se considerará qualquer oferta de vantagem não previstano instrumento convocatório, nestes exatos termos:
Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará
em consideração os critérios objetivos definidos no edital
ou convite, os quais não devem contrariar as normas e
princípios estabelecidos por esta Lei.
§ 2º Não se considerará qualquer oferta de
vantagem não prevista no edital ou no convite,
inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo
perdido, nem preço ou vantagem baseada nas
ofertas dos demais licitantes.
Gabarito: Certo.
90. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – STJ – CESPE/2012) Melhortécnica e menor preço são exemplos de modalidades de
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licitação.
Comentário:
Veja, quatro anos depois e a mesma questão. Menorpreço e melhor oferta são tipos de licitação e não modalidades.
Gabarito: Errado.
91.
(ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Para a aquisição debens e serviços de informática que atendam a determinadaspeculiaridades técnicas, exige-se, em regra, licitação do tipotécnica e preço.
Comentário:
De fato, de acordo com o § 4º do art. 45 da Lei deLicitações, para contratação de bens e serviços de informática, a
administração adotará obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica epreço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casosindicados em decreto do Poder Executivo.
Gabarito: Certo.
92. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) A revogação dalicitação é ato administrativo, exigindo, portanto, a devida
fundamentação e motivação (justo motivo para seudesfazimento), assim como o cumprimento das disposiçõeslegais.
Comentário:
Perfeito. De fato, como estabelece o art. 49, Lei nº8.666/93, a autoridade competente para a aprovação doprocedimento somente poderá revogar a licitação por razões de
interesse público decorrente de fato superveniente devidamentecomprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta,
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devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação deterceiros, mediante parecer escrito e devidamente
fundamentado.
Gabarito: Certo.
93. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Écorreto afirmar que a administração pode, mediante razões deinteresse público, revogar uma licitação com base em juízo de
oportunidade e conveniência relativos a fatos supervenientes oua fatos ocorridos antes de iniciada a licitação, sendo necessário,porém, assegurar o contraditório e a ampla defesa ao vencedordo certame.
Comentário:
De acordo com o art. 49, Lei nº 8.666/93, a autoridadecompetente para a aprovação do procedimento somente poderá
revogar a licitação por razões de interesse público decorrente defato superveniente devidamente comprovado, pertinente esuficiente para justificar tal conduta.
Observe, portanto, que a revogação ocorrerá por fatosuperveniente.
Gabarito: Errado.
94. (PROCURADOR – TCDF – CESPE/2013) Nos casos dedesfazimento do processo licitatório, mesmo quando oprocedimento não tiver sido concluído nem gerado direitossubjetivos a qualquer dos licitantes, dá-se aplicabilidade aodispositivo da Lei n. o 8.666'1993 que garante a observância dosprincípios do contraditório e da ampla defesa.
Comentário:
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Nos termos do art. 49, §3º, da Lei nº 8.666/93, no casode desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório
e a ampla defesa. Contudo, tal disposição somente se aplica quando oprocedimento tiver sido concluído e gerado direito subjetivo aovencedor, consoante jurisprudência do STJ:
ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. INTERPRETAÇÃO DO ART. 49, §
3º, DA LEI 8.666/93.
1. A autoridade administrativa pode revogar licitação em
andamento, em fase de abertura das propostas, por razões de
interesse público decorrente de fato superveniente devidamente
comprovado.
2. É salutar que o sistema de comunicações possa ser
executado de modo que facilite a concorrência entre empresas
do setor e possibilite meios de expansão do desenvolvimento da
região onde vai ser utilizado.
3. Revogação de licitação em andamento com base em
interesse público devidamente justificado não exige o
cumprimento do § 3º, do art. 49, da Lei 8.666/93.
4. Ato administrativo com a característica supramencionada éde natureza discricionária quanto ao momento da abertura de
procedimento licitatório.
5. Só há aplicabilidade do § 3º, do art. 49, da Lei
8.666/93, quando o procedimento licitatório, por ter sido
concluído, gerou direitos subjetivos ao licitante vencedor
(adjudicação e contrato) ou em casos de revogação ou de
anulação onde o licitante seja apontado, de modo direto
ou indireto, como tendo dado causa ao proceder o
desfazimento do certame.6. Mandado de segurança denegado.
(MS 7.017/DF, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 18/12/2000, DJ 02/04/2001, p. 248)
Gabarito: Errado.
95. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) A anulação deprocedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera, emregra, obrigação de indenizar.
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Comentário:
De acordo com o art. 49 da Lei 8.666/93, a autoridadecompetente para a aprovação do procedimento somente poderá revogara licitação por razões de interesse público decorrente de fatosuperveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou porprovocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamentefundamentado.
Observe, assim, que a anulação do procedimentolicitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar,ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 da Lei, que assimexpressa:
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo
opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele,
ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já
produzidos.Parágrafo único. A nulidade não exonera a
Administração do dever de indenizar o contratado pelo
que este houver executado até a data em que ela for
declarada e por outros prejuízos regularmente
comprovados, contanto que não lhe seja imputável,
promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu
causa.
Gabarito: Certo.
96. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Determinado órgãopúblico licitou material de expediente e limpeza e dois doslicitantes deram causa à invalidação do procedimento licitatório,que foi anulado, por motivo de ilegalidade. Nessa situação, aanulação da licitação gera para o referido órgão público aobrigação de indenizar os citados licitantes.
Comentário:
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Nos termos do §1º do art. 49 da Lei 8.666/93, em regra,
a anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade nãogera obrigação de indenizar.
Gabarito: Errado.
97. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) O atorevogatório da licitação, quando antecedente à homologação e
adjudicação, é perfeitamente pertinente e não ensejacontraditório. Só é possível o contraditório antecedendo arevogação quando há direito adquirido das empresasconcorrentes, o que só ocorre após a homologação eadjudicação do serviço licitado.
Comentário:
Com efeito, estabelece o art. 49, § 3º, que:
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do
procedimento somente poderá revogar a licitação por
razões de interesse público decorrente de fato
superveniente devidamente comprovado, pertinente e
suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por
ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros,
mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.
§ 3º No caso de desfazimento do processo
licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla
defesa.
Cuidado, no entanto, e como não poderia deixar de ser,devemos ficar antenados à jurisprudência do Superior Tribunal deJustiça que entende que "a revogação da licitação, quandoantecedente da homologação e adjudicação, é perfeitamentepertinente e não enseja contraditório. Só há contraditórioantecedendo a revogação quando há direito adquirido dasempresas concorrentes, o que só ocorre após a homologação eadjudicação do serviço licitado", conforme o seguinte julgado:
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RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. MODALIDADE. PREGÃO
ELETRÔNICO. REVOGAÇÃO. AUSÊNCIA DE
COMPETITIVIDADE. POSSIBILIDADE. DEVIDO PROCESSO
LEGAL. OBSERVÂNCIA. RECURSO DESPROVIDO.
1. Na hipótese dos autos, a Secretaria de Estado da
Cultura instaurou pregão eletrônico para a aquisição de
utilitários e eletrodomésticos. Após a habilitação das
empresas licitantes, foi realizada a sessão pública de
licitação, tendo sido classificadas as seguintes empresas:
(a) Cibrel Comercial Brasileira de Refrigeração Ltda no
Lote 1 – para a aquisição de móveis e equipamentos; (b)
Kastelo Comércio de Manufaturados Ltda no Lote 2 – para
a aquisição de persianas. No entanto, o Governador do
Estado do Paraná homologou apenas o Lote 1 e não
aprovou o Lote 2, por entender que não houve
competitividade neste último, tendo em vista a presença
apenas de um único licitante. Determinou, a seguir, fosse
aberta vista, pelo prazo de cinco dias, à empresainteressada, em respeito ao contraditório e à ampla
defesa. Nesse contexto, a recorrente manifestou-se,
requerendo a homologação do procedimento licitatório de
que foi vencedora e, por conseguinte, sua contratação
com o Estado. Todavia, seu pedido de reconsideração foi
indeferido. Em seguida, foi revogado o Lote 2 do pregão
eletrônico, com fundamento no art. 49 da Lei 8.666/93 e
nas informações apresentadas pela Assessoria Jurídica da
Casa Civil.2. Não se configurou a alegada violação do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Isso,
porque a revogação do pregão eletrônico ocorreu apenas
após a manifestação da empresa que não obteve
aprovação no certame.
3. Ainda que não tivesse sido respeitado o contraditório, o
ato revogatório não estaria eivado de ilegalidade,
porquanto a jurisprudência desta Corte de Justiça,
nas hipóteses de revogação de licitação antes de
sua homologação, faz ressalvas à aplicação do
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disposto no art. 49, § 3º, da Lei 8.666/93 ("no caso
de desfazimento do processo licitatório, fica
assegurado o contraditório e a ampla defesa").
Entende, nesse aspecto, que o contraditório e a ampla
defesa somente são exigíveis quando o procedimento
licitatório houver sido concluído. Assim, "a revogação
da licitação, quando antecedente da homologação e
adjudicação, é perfeitamente pertinente e não
enseja contraditório. Só há contraditório
antecedendo a revogação quando há direito
adquirido das empresas concorrentes, o que só
ocorre após a homologação e adjudicação do serviço
licitado" (RMS 23.402/PR, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana
Calmon, DJe de 2.4.2008).
4. À Administração Pública, no âmbito de seu poder
discricionário, é dado revogar o procedimento licitatório,
por razões de interesse público. Todavia, ao Poder
Judiciário compete apenas avaliar a legalidade do ato, de
maneira que lhe é vedado adentrar o âmbito de sua
discricionariedade, fazendo juízo a respeito daconveniência e oportunidade, bem como acerca da efetiva
existência de interesse público.
5. A revogação do certame é ato administrativo, exigindo,
portanto, a devida fundamentação e motivação (justo
motivo para seu desfazimento), assim como o
cumprimento das disposições legais.
6. O art. 49 da Lei de Licitações e Contratos
Administrativos prevê a possibilidade de revogação do
procedimento licitatório, em caso de interesse público,"decorrente de fato superveniente devidamente
comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal
conduta".
Por sua vez, o art. 18, caput, do Decreto 3.555/2000, o
qual regulamenta a modalidade de licitação denominada
pregão, dispõe que "a autoridade competente para
determinar a contratação poderá revogar a licitação em
face de razões de interesse público, derivadas de fato
superveniente devidamente comprovado, pertinente e
suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por
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ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer
pessoa, mediante ato escrito e fundamentado".
7. No caso em exame, o Governador do Estado do Paraná
revogou o pregão eletrônico, de forma fundamentada e
com supedâneo nos referidos dispositivos legais e em
parecer da Assessoria Jurídica da Casa Civil, entendendo
pela ausência de competitividade no certame, na medida
em que houve a participação efetiva de apenas uma
empresa, o que impossibilitou a Administração Pública de
analisar a melhor oferta e dar cumprimento ao princípio
da proposta mais vantajosa.
8. A participação de um único licitante no procedimento
licitatório configura falta de competitividade, o que
autoriza a revogação do certame. Isso, porque uma das
finalidades da licitação é a obtenção da melhor proposta,
com mais vantagens e prestações menos onerosas para a
Administração, em uma relação de custo-benefício, de
modo que deve ser garantida, para tanto, a participação
do maior número de competidores possíveis.
9. "Falta de competitividade que se vislumbra pela sóparticipação de duas empresas, com ofertas em valor bem
aproximado ao limite máximo estabelecido" (RMS
23.402/PR, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe de
2.4.2008).
10. Marçal Justen Filho, ao comentar o art. 4º da Lei do
Pregão (Lei 10.520/2002), afirma que "poderia
reconhecer-se, no entanto, que o legislador não
vislumbrou possível a hipótese de um número reduzido de
sujeitos acorrerem para participar do pregão. Talpressuposição decorreu da presunção de que o mercado
disputaria acesamente a contratação, em vista de versar
sobre bem ou serviço nele disponível. Portanto, imagina-
se que haverá um grande número de interessados em
participar da disputa. Se tal não ocorrer, a Administração
deverá revisar a situação para reafirmar se existe
efetivamente bem ou serviço comum. Dito de outro modo,
o problema do número reduzido de participantes não é a
ofensa a alguma vedação expressa à Lei, mas o
surgimento de indício de que a modalidade de pregão é
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inaplicável e redundará em contratação pouco vantajosa
para o interesse público. Deve investigar-se a divulgação
adotada e questionar-se o motivo pelo qual fornecedores
atuantes no mercado não demonstraram interesse em
disputar o contrato" (in Pregão – Comentários à legislação
do pregão comum e eletrônico, São Paulo: Dialética, 2003,
p. 120).
11. Recurso ordinário desprovido.
(RMS 23.360/PR, Rel. Ministra DENISE ARRUDA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/11/2008, DJe
17/12/2008)
Gabarito: Certo.
98.
(ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) Para aquisiçãode bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação namodalidade pregão, ressalvadas as hipóteses de dispensa einexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao
valor da contratação.
Comentário:
No pregão não há qualquer restrição ao valor, o seualcance é definido pelo objeto que é a aquisição de bens e serviçoscomuns, conforme art. 1º da Lei nº 10.520/02 que assim dispõe:
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser
adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida
por esta Lei.
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para
os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos
pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
Gabarito: Errado.
99. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O
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Veja que isso simplifica em muito o trabalho daAdministração na medida em que não terá que verificar os documentos
de habilitação de todos os licitantes, mas apenas do vencedor.
E, a propósito, se tais documentos não estiverem deacordo com o estabelecido no Edital, sofrerá o licitante sanção por agirde má–fé, uma vez que declarou atender todos os requisitos do edital.
Assim, no pregão a habilitação é fase posterior ao julgamento e classificação.
Com efeito, a fase externa do pregão será iniciada com aconvocação dos interessados e observará o seguinte:
Convocação dos interessados por meio de publicação de
aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não
existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente,
por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em
jornal de grande circulação;
Do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a
indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida
ou obtida a íntegra do edital;
Do edital constarão todos os elementos necessários ao
certame, as normas que disciplinarem o procedimento e a
minuta do contrato, quando for o caso;
Cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à
disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas
na forma da Lei nº 9.755/98;
O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado
a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito)
dias úteis;
No dia, hora e local designados, será realizada sessão
pública para recebimento das propostas, devendo ointeressado, ou seu representante, identificar–se e, se for o
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caso, comprovar a existência dos necessários poderes para
formulação de propostas e para a prática de todos os
demais atos inerentes ao certame;
Aberta a sessão, os interessados ou seus representantes,
apresentarão declaração dando ciência de que cumprem
plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os
envelopes contendo a indicação do objeto e do preço
oferecidos, procedendo–se à sua imediata abertura e à
verificação da conformidade das propostas com os
requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;
No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e
os das ofertas com preços até 10% (dez por cento)
superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e
sucessivos, até a proclamação do vencedor;
Não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições
definidas no inciso anterior, poderão os autores das
melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecernovos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os
preços oferecidos;
Para julgamento e classificação das propostas, será
adotado o critério de menor preço, observados os prazos
máximos para fornecimento, as especificações técnicas e
parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos
no edital;
Examinada a proposta classificada em primeiro lugar,
quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir
motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;
Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o
pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os
documentos de habilitação do licitante que apresentou a
melhor proposta, para verificação do atendimento das
condições fixadas no edital;
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A habilitação far–se–á com a verificação de que o licitante
está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a
Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo deServiço – FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais,
quando for o caso, com a comprovação de que atende às
exigências do edital quanto à habilitação jurídica e
qualificações técnica e econômico–financeira;
Os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos
de habilitação que já constem do Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e
sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito
Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o
direito de acesso aos dados nele constantes;
Verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o
licitante será declarado vencedor;
Se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às
exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertassubseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de
classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de
uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante
declarado vencedor;
Na apreciação das propostas, o pregoeiro poderá negociar
diretamente com o proponente para que seja obtido preço
melhor;
Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar
imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando
lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para
apresentação das razões do recurso, ficando os demais
licitantes desde logo intimados para apresentar contra–
razões em igual número de dias, que começarão a correr
do término do prazo do recorrente, sendo–lhes assegurada
vista imediata dos autos;
O acolhimento de recurso importará a invalidação apenas
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dos atos insuscetíveis de aproveitamento;
A falta de manifestação imediata e motivada do licitante
importará a decadência do direito de recurso e a
adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao
vencedor;
Decididos os recursos, a autoridade competente fará a
adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;
Homologada a licitação pela autoridade competente, o
adjudicatário será convocado para assinar o contrato no
prazo definido em edital; e
Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de
validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar–
se–á as sanções legais, passando–se às ofertas
subseqüentes.
Gabarito: Certo.
101. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – IBAMA – CESPE/2013) Opregão eletrônico é modalidade de licitação cabível paracompras, serviços, locações e alienações em geral, desde que oobjeto da licitação seja considerado comum, isto é, possuapadrões de desempenho e qualidade que possam serobjetivamente definidos no edital, por meio de especificações
usuais praticadas no mercado.
Comentário:
De acordo com o art. 1º da Lei nº 10.520/02, o pregãosomente é cabível para aquisição de bens e serviços comuns, que deveser entendido como aqueles cujos padrões de desempenho e qualidadepossam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio deespecificações usuais no mercado.
Assim, o pregão, seja presencial, seja eletrônico, não se
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aplica para as locações e alienações em geral.
Gabarito: Errado.
102. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANS – CESPE/2013) Seriailícita a realização pela ANS de pregão para a contratação deempresa especializada na prestação de serviços de limpeza econservação, porque essa modalidade licitatória é incompatívelcom a seleção de empresas especializadas.
Comentário:
O serviço de limpeza e conservação é considerado serviçocomum e, portanto, é passível de ser licitado por meio de pregão.
Gabarito: Errado.
103. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) O provedor dosistema de pregão eletrônico deve ser a Secretaria de Logística eTecnologia da Informação do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, independentemente do órgão ou poderresponsável pela respectiva licitação.
Comentário:
De acordo com o Decreto nº 5.450/2005, em seu art. 2º,
§ 4º, o pregão, na forma eletrônica, será conduzido pelo órgão ouentidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacional daSecretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão, que atuará como provedor dosistema eletrônico para os órgãos integrantes do Sistema de ServiçosGerais – SISG.
Todavia, conforme § 5º, a Secretaria de Logística eTecnologia da Informação poderá ceder o uso do seu sistema eletrônico
a órgão ou entidade dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal eMunicípios, mediante celebração de termo de adesão.
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Gabarito: Errado.
104. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Durante a etapa delances de um pregão eletrônico, os licitantes poderão oferecerseus lances, ainda que o pregoeiro esteja incapacitado deacessar o sistema de pregão em decorrência de falha deconexão.
Comentário:
De acordo com o art. 24 do Dec. 5.540/05, classificadasas propostas, o pregoeiro dará início à fase competitiva, quando entãoos licitantes poderão encaminhar lances exclusivamente por meio dosistema eletrônico. É chamada fase de lances.
Cada licitante fará o seu lance e será imediatamenteinformado do recebimento e do valor consignado no registro.
Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos,observados o horário fixado para abertura da sessão e as regrasestabelecidas no edital, sendo sempre inferior ao último por eleofertado e registrado pelo sistema.
Não serão aceitos dois ou mais lances iguais,prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro.
Durante a sessão pública, os licitantes serão informados,em tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada aidentificação do licitante.
A etapa de lances da sessão pública será encerrada pordecisão do pregoeiro.
O sistema eletrônico encaminhará aviso de fechamentoiminente dos lances, após o que transcorrerá período de tempo de atétrinta minutos, aleatoriamente determinado, findo o qual seráautomaticamente encerrada a recepção de lances.
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Após o encerramento da etapa de lances da sessão
pública, o pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico,contraproposta ao licitante que tenha apresentado lance maisvantajoso, para que seja obtida melhor proposta, observado o critériode julgamento, não se admitindo negociar condições diferentesdaquelas previstas no edital.
A negociação será realizada por meio do sistema,podendo ser acompanhada pelos demais licitantes.
É importante dizer que no caso de desconexão dopregoeiro, no decorrer da etapa de lances, se o sistemaeletrônico permanecer acessível aos licitantes, os lancescontinuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos atos realizados.
Todavia, quando a desconexão do pregoeiro persistir portempo superior a dez minutos, a sessão do pregão na forma eletrônicaserá suspensa e reiniciada somente após comunicação aos
participantes, no endereço eletrônico utilizado para divulgação.
Por fim, conforme art. 25 do Decreto, encerrada a etapade lances, o pregoeiro examinará a proposta classificada em primeirolugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado paracontratação e verificará a habilitação do licitante conforme disposiçõesdo edital.
Gabarito: Certo.
105. (AGENTE ADMINISTRATIVO – AGU – CESPE/2010) Nahipótese de haver desatenção às formalidades legais, éfacultado a qualquer pessoa impugnar, na forma eletrônica, oato convocatório do pregão, desde que em até vinte e quatrohoras antes da data fixada para abertura da sessão pública.
Comentário:
O regulamento do pregão, Decreto 3.555/00, em seu
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artigo 12, determina que:
Art. 12. Até dois dias úteis antes da data fixada para
recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar
esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório
do pregão.
Gabarito: Errado.
106.
(ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Nopregão, é vedada a exigência de garantia de proposta e aaquisição do edital pelos licitantes como condição paraparticipação no certame, assim como o pagamento de taxas egratificações, exceto os referentes a fornecimento do edital.
Comentário:
De fato, no pregão é vedada a exigência de garantia de
proposta, de aquisição de edital, como condição para participação, oumesmo do pagamento de taxas e emolumentos, salvo custos de cópiareprográfica ou de utilização de recursos de tecnologia, conforme assimprevê o art. 5º:
Art. 5º É vedada a exigência de:
I – garantia de proposta;
II – aquisição do edital pelos licitantes, como condição para
participação no certame; e
III – pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a
fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de
sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos
de tecnologia da informação, quando for o caso.
Gabarito: Certo.
107. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Orecurso administrativo interposto contra a decisão que declararinabilitado o licitante terá efeito suspensivo.
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Comentário:
De acordo com o art. 109, inc. I, da Lei de Licitações, dosatos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabe recurso,no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou dalavratura da ata, nos casos de:
a) habilitação ou inabilitação do licitante;
b) julgamento das propostas;
c) anulação ou revogação da licitação;d) indeferimento do pedido de inscrição em registro
cadastral, sua alteração ou cancelamento;
e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art.
79 desta Lei;
f) aplicação das penas de advertência, suspensão
temporária ou de multa;
Com efeito, o recurso da habilitação ou inabilitação,
ou do julgamento das propostas terá efeito suspensivo. Ademais,poderá a autoridade competente, motivadamente e presentes razões deinteresse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aosdemais recursos (§2º do art. 109).
Gabarito: Certo.
108. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A declaração de
inidoneidade de uma empresa foi publicada no primeiro dia dedeterminado mês. Nessa situação, o prazo para interposição dopedido de reconsideração deve ser contado a partir da data dapublicação da declaração.
Comentário:
O prazo para interposição de pedido de reconsideração,nos termos do art. 109, inc. III, c/c seu §1º será de 10 (dez) dias úteisa partir da intimação do ato, que será feita mediante publicação na
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imprensa oficial.
Gabarito: Errado.
109. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TJ/ES – CESPE/2011) O agente público que devassar o sigilo deproposta apresentada em procedimento licitatório cometerácrime.
Comentário:
Observe que, o agente público que devassar o sigilo deproposta cometerá o ilícito penal tipificado no art. 94 da Lei 8.666/93,que assim prescreve:
Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em
procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de
devassá-lo:
Pena – detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.
Gabarito: Certo.
110. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Determinadoservidor público admitiu, em licitação sob sua responsabilidade,a participação de empresa declarada inidônea. Posteriormente, alicitação foi cancelada, por meio de ato de autoridade
hierarquicamente superior ao referido servidor. Nessa situação,o servidor estará sujeito à perda do cargo que exerce.
Comentário:
O servidor teria, em tese, cometido o crime descrito noart. 97, qual seja: Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou
profissional declarado inidôneo: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, e multa).
Em tal hipótese, determina o art. 83 da Lei que os crimes
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§ 1º O julgamento por técnica e preço poderá ser
excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e
mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do
órgão ou entidade.
Gabarito: Certo.
113. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Alicitação para registro de preços somente pode ser realizadasomente na modalidade de concorrência, do tipo menor preço,
precedida de ampla pesquisa de mercado.
Comentário:
A licitação para registro de preços pode tanto utilizar aconcorrência, do tipo menor preço, ou excepcionalmente técnica epreço, bem como o pregão, conforme prevê o art. 7º do Decreto nº7.892/2013:
Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na
modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos
da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos
termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla
pesquisa de mercado.
§ 1º O julgamento por técnica e preço poderá ser
excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e
mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do
órgão ou entidade.
Gabarito: Errado.
114. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Osistema de registro de preços não obriga a administraçãopública a firmar contrato com o particular beneficiário doregistro, mas lhe assegura o direito de preferência, durante seu
prazo de vigência.
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Comentário:
De acordo com o art. 16 do Decreto nº 7.892/2013, aexistência de preços registrados não obriga a administração a contratar,facultando-se a realização de licitação específica para a aquisiçãopretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado emigualdade de condições.
Gabarito: Certo.
É isso aí.Grande abraço,Prof. Edson Marques
QUESTÕES SELECIONADAS
1. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) A obrigatoriedade delicitação é princípio expresso na Constituição Federal de 1988.
2. (ANALISTA – ARQUIVOLOGIA – MPU – CESPE/2010) Os órgãos daadministração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaçõespúblicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e asdemais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelosestados, pelo Distrito Federal e pelos municípios estão subordinados aoregime dessa lei.
3. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Um órgão do Ministério
Público estadual, ao realizar determinado certame licitatório, subordina-se, no que couber, às normas gerais de licitação previstas na Lei n.º8.666/1993.
4. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TI – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013)Uma entidade controlada indiretamente por município da Federação quepretenda alugar um imóvel para nele funcionar estará dispensada daobservância das normas gerais sobre licitações e contratosadministrativos impostas pela lei em questão, devido ao fato de esta lei
ser um diploma federal, não alcançando, portanto, a esfera damunicipalidade.
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5. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – IBAMA – CESPE/2013) Um dos
objetivos da licitação, segundo o art. 3.º da Lei n.º 8.666/1993, égarantir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.
6. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TI – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) Alicitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia,selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promovero desenvolvimento nacional sustentável.
7. (ANALISTA JUDICIARIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)De acordo com a legislação brasileira, a licitação deve seguir,obrigatoriamente, os princípios básicos da legalidade, daimpessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, daprobidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
8. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) A licitaçãodestina-se a garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa para aadministração, sendo, portanto, vedado o estabelecimento de margensde preferência para determinados produtos manufaturados.
9. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Embora oprincípio do formalismo não esteja expresso na Lei de Licitações, todoprocedimento licitatório se caracteriza pela formalidade e solenidade;por essa razão, o desrespeito a esse princípio acarreta a nulidade docertame devido a vício de forma.
10. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Para o resguardo da lisura e daisonomia entre os concorrentes, todos os atos do procedimentolicitatório devem permanecer sigilosos até a fase de abertura daspropostas.
11. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STJ – CESPE/2012)Dado o princípio da adjudicação compulsória, a administração pública
está obrigada a adjudicar o objeto do procedimento licitatório tão logoseja concluído o julgamento das propostas.
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12. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Depois da fase
de adjudicação do objeto, é possível interpor recurso administrativovisando suspender a homologação da concorrência, por vício deilegalidade procedimental.
13. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) O princípio davinculação ao edital determina que toda proposta comercial feita emdesacordo com os termos do instrumento convocatório sejasumariamente desclassificada, mesmo que se trate de erro meramente
material.
14. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Se aadministração pública iniciar procedimento licitatório cujo objeto sejabem sem similaridade ou bem de marca, características ouespecificações exclusivas, a licitação será inválida, considerando-se quea lei veda, em caráter absoluto, a inclusão, no objeto da licitação, debens e serviços sem similaridade ou de marcas e especificaçõesexclusivas.
15. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) Caso aadministração pública pretenda vender bens móveis, tal alienaçãoestará subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e de licitação e dependerá deautorização legislativa para órgãos da administração direta e entidadesautárquicas e fundacionais.
16. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – STJ – CESPE/2012) Paraser considerada válida, a alienação de bens da administração públicadeve, necessariamente, ser precedida de avaliação, autorizaçãolegislativa e licitação, além de ser subordinada à existência de interessepúblico devidamente justificado.
17. (ANALISTA JUDICIÁRIO – STM – CESPE/2011) A contratação doarquiteto Oscar Niemeyer para realizar um projeto arquitetônico emBrasília é um exemplo de situação que enseja dispensa de licitação.
18. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) A dispensa de licitaçãopara a compra de hortifrutigranjeiros por fundação pública federal é
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permanente.
19. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) De acordo com alei, é dispensada a licitação para a prestação de serviços de informáticaa pessoa jurídica de direito público interno por órgãos ou entidades que,criados para esse fim específico, integrem a administração pública.
20. (ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA JUNIOR – CNPQ – CESPE/2011) Configura-se hipótese de dispensa de licitação acontratação realizada por instituição científica e tecnológica (ICT) ou por
agência de fomento para a transferência de tecnologia e para olicenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.
21. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2013) É dispensávela licitação para a aquisição, com recursos concedidos pelo ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, de bensdestinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica.
22. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRÁFIA – TJ/ES – CESPE/2011)
Suponha-se que, diante das fortes chuvas de verão no Sudeste doBrasil, um estado-membro dessa região resolva decretar estado decalamidade pública, razão pela qual passe a ser urgente o atendimentodas demandas da comunidade atingida. Nesse caso hipotético, umaobra pública poderá ser iniciada, com dispensa de licitação,independentemente do prazo para a sua conclusão.
23. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010) Considere queo governo de determinado estado-membro da Federação tenharealizado licitação, na modalidade convite, para contratar um escritóriode contabilidade para desempenhar atividades contábeis gerais, masnão tenha havido interessados. Nesse caso, é permitida a contrataçãocom dispensa de licitação, desde que observados os requisitos legais.
24. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) Caso a Uniãotenha de intervir no domínio econômico para regular preços ounormalizar o abastecimento, a licitação será dispensável.
25. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) A União,ao intervir no domínio econômico para normalizar o abastecimento ou
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regular preços, pode dispensar a licitação.
26. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Segundo asnormas da legislação específica, a contratação de fornecimento ousuprimento de energia elétrica com concessionário do Estado é hipótesede dispensa de licitação.
27. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) É dispensável a licitaçãopara a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos,de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes
às finalidades do órgão ou entidade adquirente.
28. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – TRE/BA – CESPE/2010)Denomina-se licitação deserta àquela em que, apesar de teremcomparecido interessados, nenhum é selecionado em decorrência dadesclassificação do certame.
29. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Considere que o prefeito deuma cidade do interior de determinado estado da Federação,
necessitando de serviços de consultoria jurídica, abra processolicitatório na modalidade convite para a contratação de um escritório deadvocacia. Considere, ainda, que, concluídas as etapas do certame,ocorra a inabilitação de alguns interessados, bem como adesclassificação das propostas dos demais licitantes. Nessa situação,verifica-se a hipótese de licitação deserta, dada a impossibilidade de oprocesso licitatório prosseguir.
30. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) É inexigível a licitaçãopara a aquisição, por determinado órgão público, de bens destinadosexclusivamente à pesquisa científica com recursos recebidos daCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
31. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Considere queum órgão público tenha contratado, para a locação de imóvel destinadoao atendimento de suas finalidades precípuas, determinada empresa,de forma direta, mediante inexigibilidade de licitação. Considere, ainda,
que, para a contratação, tenham sido levadas em conta a localização doprédio e a compatibilidade do valor da locação com o praticado nomercado, de acordo com avaliação prévia. Nessa situação, resta
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evidenciada hipótese legal de inexigibilidade de licitação, estando o atoem consonância com a legislação de regência.
32. (AGENTE – PF – CESPE/2012) Configura-se a inexigibilidade delicitação quando a União é obrigada a intervir no domínio econômicopara regular preço ou normalizar o abastecimento.
33. (TÉCNICO DE INFORMÁTICA – MPU – CESPE/2010) É inexigível alicitação para fornecimento de bens e serviços produzidos ou prestadosno país, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica
e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmentedesignada pela autoridade máxima do órgão.
34. (TODOS OS CARGOS – N. SUPERIOR – ANEEL – CESPE/2010) Deacordo com a Lei de Licitações, é inexigível a licitação nos casos deguerra ou grave perturbação da ordem.
35. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA – CESPE/2010) É dispensável a licitação quando não acudirem
interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder serrepetida sem prejuízo para a administração, mantidas, nesse caso,todas as condições preestabelecidas. O processo de dispensa deverá serinstruído com a razão da escolha do fornecedor ou executante e a justificativa do preço.
36. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) A inviabilidade decompetição é o principal fundamento para que uma autarquia federaldispense a realização de procedimento licitatório para aquisição dematerial.
37. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – STJ – CESPE/2012) Caso hajainviabilidade de competição, a licitação será dispensável.
38. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Embora aconcessão de serviço público exija a prévia realização de procedimentolicitatório, é admitida a declaração de inexigibilidade quando há a
demonstração da inviabilidade de competição.
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39. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Os danossofridos pela fazenda pública em decorrência de eventual
superfaturamento nas hipóteses de dispensa e inexigibilidade delicitação geram a responsabilização solidária do fornecedor ou prestadorde serviços e do agente público responsável.
40. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) Éconsiderada inexigível a licitação para a aquisição de um produto demarca consagrada e notoriamente preferida no âmbito da organizaçãopública que realiza a licitação.
41. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Caso aadministração precise adquirir materiais, equipamentos ou gêneros quesó podem ser fornecidos por produtor, empresa ou representantecomercial exclusivo, diz-se que a licitação é inexigível, sendo vedada,entretanto, a preferência de marca.
42. (ESCRIVÃO – POLÍCIA FEDERAL – CESPE/2013) Haverá dispensade licitação nos casos em que houver fornecedor exclusivo de
determinado equipamento.
43. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – CNJ – CESPE/2013) Ofato de o fornecedor deter a patente de um produto torna a licitaçãoinexigível, conforme a lei de regência.
44. (ACE – TCDF – CESPE/2012) Se a administração pública contratarum jurista de renome para emitir parecer a respeito de caso único ecomplexo, tal fato caracterizará uma situação típica de dispensa dalicitação.
45. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) É inexigível a licitação paraserviços de publicidade e divulgação, por tratar-se da contratação deserviço técnico especializado e ser inviável a competição.
46. (PROCURADOR – TCDF – CESPE/2013) A administração públicapoderá, excepcional e motivadamente, mesmo quando contar com
consultoria jurídica própria, contratar advogados mediante licitação,exceto quando for notável o saber jurídico do advogado eabsolutamente singular o serviço a ser prestado.
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47. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – TRE/BA – CESPE/2010)
Há inexigibilidade de licitação na hipótese de contratação de profissionalde qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresárioexclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pelaopinião pública.
48. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010) É dispensável alicitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico,seja diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que o
artista seja consagrado pela crítica especializada ou pela opiniãopública.
49. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNJ – CESPE/2013) Considere quedeterminado órgão público pretenda contratar consagrado profissionaldo setor artístico. Nessa situação hipotética, a licitação será inexigível,desde que esta consagração seja pela crítica especializada ou atémesmo pela opinião pública, podendo a contratação ocorrerdiretamente ou por meio de empresário exclusivo.
50. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Os casos de inexigibilidade delicitação, por representarem inviabilidade de competição e exceção aoprincípio da licitação, estão exaustivamente arrolados na legislaçãofederal, não podendo, portanto, ser ampliados pela administraçãopública.
51. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Constituihipótese de inexigibilidade de licitação a contratação de serviçospúblicos de coleta de lixo urbano com base em rescisão unilateral decontrato administrativo.
52. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) É possívelao gestor público realizar concorrência para aquisição de um bem devalor inferior a R$ 50.000,00.
53. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) O gestor
público, mesmo visando maior garantia de concorrência e lisura entreos possíveis interessados, não pode combinar as modalidades delicitação existentes para torná-las mais eficientes e eficazes.
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54. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) Na escolha da modalidade de
licitação para a realização da compra de material de expediente cujovalor se enquadre na modalidade convite, é cabível a realização detomada de preços, concorrência ou pregão.
55. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) Para as licitações internacionais,a única modalidade de licitação admitida é a concorrência.
56. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STJ – CESPE/2012)
O convite é modalidade de licitação admitida nas licitaçõesinternacionais.
57. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Para que possa participarde licitação na modalidade concorrência, o licitante deve ser cadastradoaté três dias úteis antes da habilitação preliminar.
58. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) A concorrência é amodalidade de licitação cabível em contratações de grande vulto, mas
há previsão legal de que seja observada também em determinadascircunstâncias que não dependem do valor, e sim da natureza docontrato a ser celebrado. Licitações com abrangência internacional, porexemplo, sempre deverão adotar a modalidade concorrência.
59. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010) Os bensimóveis da administração pública, cuja aquisição haja derivado deprocedimentos judiciais ou de dação em pagamento, podem seralienados por ato da autoridade competente, desde que se adote oprocedimento licitatório na modalidade de concorrência ou tomada depreços.
60. (ANALISTA DE CORREIOS – ECT – CESPE/2011) Os bens imóveispertencentes à administração pública e cuja aquisição tenha derivadode procedimentos judiciais ou de dação em pagamento não sãopassíveis de alienação.
61. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA – CESPE/2010) É cabível a modalidade concorrência, qualquer que seja o
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valor de seu objeto, para a compra e alienação de bens imóveis e naslicitações internacionais. Os bens imóveis da administração pública, cuja
aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação empagamento, podem ser alienados por meio de leilão.
62. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) Aalienação de bem imóvel de propriedade de órgão da administraçãodireta está subordinada ao interesse público e depende de autorizaçãolegislativa, de prévia avaliação e, em regra, de licitação na modalidadeconcorrência.
63. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) Na concorrênciapara a venda de bens imóveis, a fase de habilitação dos licitanteslimita-se à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a5% da avaliação do bem licitado.
64. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/ES – CESPE/2011)Como expressão da participação popular no controle da atividadeadministrativa, a legislação sobre licitações prevê, expressamente, que,
nas contratações de grande valor, é obrigatória a realização deaudiência pública com antecedência mínima de quinze dias úteis da datade publicação do edital.
65. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) A venda debens integrantes do patrimônio público pode ser processada por meiode concorrência, independentemente do valor do bem.
66. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013)Concorrência e tomada de preços são modalidades de licitação quegarantem a universalidade de acesso, pois delas podem participarquaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos noedital.
67. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Considere que órgão daadministração pública abra processo licitatório na modalidade tomada
de preços entre interessados do ramo pertinente ao seu objetodevidamente cadastrados ou não. Nessa situação, a unidadeadministrativa poderá escolher o número mínimo de três interessados,
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desde que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento,até o quinto dia anterior à data do recebimento das propostas, e à
necessária qualificação.
68. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA – CESPE/2010) Convite é a modalidade de licitação entre interessados doramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos econvidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qualafixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e oestenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até vinte e quatrohoras da apresentação das propostas.
69. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – PREVIC – CESPE/2011) Paraparticipar da modalidade de licitação denominada convite, osparticipantes devem ser prévia e formalmente convidados pelaadministração pública.
70. (ACE – TCDF – CESPE/2012) Considere que determinado órgão
público deseje realizar processo licitatório na modalidade convite para aaquisição de produtos assemelhados a outros já adquiridosanteriormente também por meio de convite. Nesse caso, se existiremna praça mais de três possíveis fornecedores, a licitação somentepoderá ser realizada se for convidado pelo menos um fornecedor quenão tenha participado da licitação anterior.
71. (ACE – TCDF – CESPE/2012) A carta-convite deve ser enviadadiretamente aos interessados, não se exigindo a sua publicação emdiário oficial ou jornal de grande circulação, sendo necessária apenas afixação de cópia em local apropriado.
72. (ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA JUNIOR – CNPQ – CESPE/2011) Suponha que a União pretenda promover a concessão dedireito real de uso de bens públicos imóveis para fins residenciais noâmbito de um programa habitacional. Nessa situação, deverá haverlicitação na modalidade de concorrência ou leilão.
73. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2013) Concurso é amodalidade de licitação para a escolha de trabalho técnico, científico ou
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artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aosvencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial, com antecedência mínima de quarenta dias.
74. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA – TRE/BA – CESPE/2010)Acerca das modalidades de licitação, é correto afirmar que, nos casosem que couber convite, a administração pública pode utilizar a tomadade preços e, em qualquer caso, a concorrência.
75. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Sob pena de nulidade, a licitação de
obras e serviços somente será possível quando, entre outras exigências,houver orçamento que detalhe a composição de seus custos unitários eprojeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível paraexame dos interessados em participar do processo licitatório.
76. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) O edital é o ato peloqual a administração divulga as regras a serem aplicadas emdeterminado procedimento de licitação, sendo assegurado apenas aoslicitantes o direito de impugná-lo junto a administração caso contenha
algum vício, embora os cidadãos tenham a faculdade de representar aotribunal de contas ou a órgãos integrantes de controle interno aocorrência de irregularidade, com prazo máximo de quinze dias úteisantes da abertura dos envelopes.
77. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANS – CESPE/2013) Apenas osinteressados em participar do certame poderão impugnar edital delicitação.
78. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA – CESPE/2010) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital delicitação por irregularidade na aplicação da referida lei.
79. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) Ressalvado motivo de interessepúblico devidamente justificado, as licitações terão de ser efetuadas nolocal onde se situar a repartição interessada, circunstância que nãoimpede a habilitação de interessados residentes em outros locais.
80. (TÉCNICO DE CONTABILIDADE – MS – CESPE/2010) As licitaçõesserão realizadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo
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por motivo de interesse público, devidamente justificado, sendo vedadaa habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.
81. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANS – CESPE/2013) Aadministração pública poderá exigir, no ato de convocação da licitação,que os licitantes possuam sede ou domicílio no local em que serárealizado o certame.
82. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) É vedada a licitação ou contrataçãode obra ou serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como
encargo do licitante ou do contratado.
83. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) A execução deuma obra que tenha sido objeto de licitação pública pode ser iniciadaantes mesmo da conclusão do respectivo projeto executivo.
84. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Na fase de habilitação deuma licitação, a qualificação técnica do licitante é verificada mediantecomprovação da inscrição do licitante no órgão de classe
correspondente.
85. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) Ahabilitação, como fase em que se examina, no procedimento licitatório,a existência das condições que garantem aos interessados o direito departicipar da licitação, não tem natureza vinculada, pois, além daanálise dos requisitos constantes da lei e do ato convocatório, aautoridade administrativa dispõe de autonomia para avaliar aidoneidade e exigir quaisquer documentos dos licitantes.
86. (ANALISTA JUDICIARIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)No processo licitatório, a desistência de proposta após a fase dehabilitação só é permitida por motivo justo decorrente de fatosuperveniente e aceito pela comissão de licitação.
87. (ASSISTENTE – APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – INCA – CESPE/2010) Não se admite proposta que apresente preços global ou
unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com ospreços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivosencargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha
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estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais einstalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele
renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.
88. (ANALISTA – ARQUIVOLOGIA – MPU – CESPE/2010) Todos osvalores, preços e custos utilizados nas licitações têm como expressãomonetária a moeda corrente nacional, ressalvadas as concorrências deâmbito internacional, para as quais o edital deve ajustar-se às diretrizesda política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dosórgãos competentes.
89. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/BA – CESPE/2010) Se, em licitaçãorealizada por determinado tribunal, para a contratação de determinadobem de tecnologia da informação por meio de concorrência, a comissãode licitação, ao abrir o envelope das propostas em sessão pública,verificar que duas empresas cotaram o mesmo preço, e, nessemomento, o representante de uma dessas empresas manifestar-se nosentido de que pode dar outras vantagens não previstas no edital, opresidente da comissão de licitação agirá corretamente ao
desconsiderar a vantagem oferecida após a abertura das propostas.
90. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – STJ – CESPE/2012) Melhor técnica emenor preço são exemplos de modalidades de licitação.
91. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Para a aquisição de bens eserviços de informática que atendam a determinadas peculiaridadestécnicas, exige-se, em regra, licitação do tipo técnica e preço.
92. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) A revogação dalicitação é ato administrativo, exigindo, portanto, a devidafundamentação e motivação (justo motivo para seu desfazimento),assim como o cumprimento das disposições legais.
93. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) É corretoafirmar que a administração pode, mediante razões de interessepúblico, revogar uma licitação com base em juízo de oportunidade e
conveniência relativos a fatos supervenientes ou a fatos ocorridos antesde iniciada a licitação, sendo necessário, porém, assegurar ocontraditório e a ampla defesa ao vencedor do certame.
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94. (PROCURADOR – TCDF – CESPE/2013) Nos casos de desfazimento
do processo licitatório, mesmo quando o procedimento não tiver sidoconcluído nem gerado direitos subjetivos a qualquer dos licitantes, dá-se aplicabilidade ao dispositivo da Lei n. o 8.666'1993 que garante aobservância dos princípios do contraditório e da ampla defesa.
95. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) A anulação de procedimentolicitatório por motivo de ilegalidade não gera, em regra, obrigação deindenizar.
96. (BIBLIOTECÁRIO – FUB – CESPE/2011) Determinado órgãopúblico licitou material de expediente e limpeza e dois dos licitantesderam causa à invalidação do procedimento licitatório, que foi anulado,por motivo de ilegalidade. Nessa situação, a anulação da licitação gerapara o referido órgão público a obrigação de indenizar os citadoslicitantes.
97. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) O ato revogatório da
licitação, quando antecedente à homologação e adjudicação, éperfeitamente pertinente e não enseja contraditório. Só é possível ocontraditório antecedendo a revogação quando há direito adquirido dasempresas concorrentes, o que só ocorre após a homologação eadjudicação do serviço licitado.
98. (ANALISTA TÉCNICO – MS – CESPE/2010) Para aquisição de bense serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidadepregão, ressalvadas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade delicitação e as restrições expressas quanto ao valor da contratação.
99. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O únicocritério seletivo adotado no pregão é o menor preço, não sedispensando, porém, a necessidade de serem examinados outrosaspectos contemplados no edital, como o prazo de fornecimento,especificações técnicas e padrões mínimos de desempenho e qualidade.
100. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) O pregãopresencial e o pregão eletrônico são modalidades de licitação quepossuem a fase de classificação anterior à fase de habilitação.
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101. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – IBAMA – CESPE/2013) O pregão
eletrônico é modalidade de licitação cabível para compras, serviços,locações e alienações em geral, desde que o objeto da licitação sejaconsiderado comum, isto é, possua padrões de desempenho e qualidadeque possam ser objetivamente definidos no edital, por meio deespecificações usuais praticadas no mercado.
102. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANS – CESPE/2013) Seria ilícita arealização pela ANS de pregão para a contratação de empresa
especializada na prestação de serviços de limpeza e conservação,porque essa modalidade licitatória é incompatível com a seleção deempresas especializadas.
103. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) O provedor do sistema depregão eletrônico deve ser a Secretaria de Logística e Tecnologia daInformação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,independentemente do órgão ou poder responsável pela respectivalicitação.
104. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Durante a etapa de lancesde um pregão eletrônico, os licitantes poderão oferecer seus lances,ainda que o pregoeiro esteja incapacitado de acessar o sistema depregão em decorrência de falha de conexão.
105. (AGENTE ADMINISTRATIVO – AGU – CESPE/2010) Na hipótese dehaver desatenção às formalidades legais, é facultado a qualquer pessoaimpugnar, na forma eletrônica, o ato convocatório do pregão, desde queem até vinte e quatro horas antes da data fixada para abertura dasessão pública.
106. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) No pregão,é vedada a exigência de garantia de proposta e a aquisição do editalpelos licitantes como condição para participação no certame, assimcomo o pagamento de taxas e gratificações, exceto os referentes afornecimento do edital.
107. (TÉCNICO MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) O recursoadministrativo interposto contra a decisão que declarar inabilitado o
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licitante terá efeito suspensivo.
108. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A declaração deinidoneidade de uma empresa foi publicada no primeiro dia dedeterminado mês. Nessa situação, o prazo para interposição do pedidode reconsideração deve ser contado a partir da data da publicação dadeclaração.
109. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TJ/ES – CESPE/2011) O agente público que devassar o sigilo de proposta
apresentada em procedimento licitatório cometerá crime.
110. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Determinado servidorpúblico admitiu, em licitação sob sua responsabilidade, a participaçãode empresa declarada inidônea. Posteriormente, a licitação foicancelada, por meio de ato de autoridade hierarquicamente superior aoreferido servidor. Nessa situação, o servidor estará sujeito à perda docargo que exerce.
111. (JUIZ – TJ/PI – CESPE/2012) Em qualquer caso, os membros dascomissões de licitação devem responder solidariamente pelos atos quepraticarem.
112. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A licitação para registro depreços pode ser realizada na modalidade de concorrência do tipo técnicae preço.
113. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) A licitaçãopara registro de preços somente pode ser realizada somente namodalidade de concorrência, do tipo menor preço, precedida de amplapesquisa de mercado.
114. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O sistemade registro de preços não obriga a administração pública a firmarcontrato com o particular beneficiário do registro, mas lhe assegura odireito de preferência, durante seu prazo de vigência.
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GABARITO
01 C 16 E 31 E 46 E 61 C 76 E 91 C 106 C
02 C 17 E 32 E 47 C 62 C 77 E 92 C 107 C
03 C 18 E 33 E 48 E 63 C 78 C 93 E 108 E
04 E 19 E 34 E 49 C 64 C 79 C 94 E 109 C
05 C 20 C 35 C 50 E 65 C 80 E 95 C 110 C
06 C 21 C 36 E 51 E 66 E 81 E 96 E 111 E
07 C 22 E 37 E 52 C 67 E 82 E 97 C 112 C
08 E 23 C 38 C 53 C 68 C 83 C 98 E 113 E
09 E 24 C 39 C 54 C 69 E 84 C 99 C 114 C
10 E 25 C 40 E 55 E 70 C 85 E 100 C 115 --
11 E 26 C 41 C 56 C 71 C 86 C 101 E 116 --
12 E 27 C 42 E 57 E 72 E 87 C 102 E 117 --
13 E 28 E 43 E 58 E 73 E 88 C 103 E 118 --
14 E 29 E 44 E 59 E 74 C 89 C 104 C 119 --
15 E 30 E 45 E 60 E 75 C 90 E 105 E 120 --