Aula 05 - E.S.D.E.: Lei Trabalho e Sociedade

8/18/2019 Aula 05 - E.S.D.E.: Lei Trabalho e Sociedade

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Estudo Sistematizado da Doutrina EspíritaAula 05: Lei do Trabalho / Lei Sociedade



Explicar o trabalho como processo norteador da evolução dosseres. Justifcar a necessidade do trabalho para o ser humano.Identifcar o limite do trabalho e do repouso. Justifcar anecessidade do repouso.Explicar por que a vida em sociedade avorece o pro!resso.Identifcar os principais males sur!idos em decorr"ncia doisolamento social.

Objetivos

#$%DE&' $llan. ( )ivro dos Espíritos* princípios da Doutrina Espírita. +rad. de ,uillon %ibeiro. - . ed. %io de Janeiro* /E0' 1223.

4$5IE%' /rancisco &6ndido. /onte viva. 7elo Espírito Emmanuel. 88. ed.%io de Janeiro* /E0'1223.

4$5IE%' /rancisco &6ndido. . 7ensamento e vida. 7elo Espírito

Emmanuel. 9 . ed. %io de Janeiro* /E0' 122 .

Referências:



1. Derivada do latim Tripaluim que significa instrumento de torturacomposto de três paus; sofrimento; esforço; luta;

2. Atividade humana aplicada à produção, à criação ouentretenimento;

. !roduto dessa atividade; o"ra.

Origem do voc bulo Trabalho:



Signi!cados do voc bulo Trabalho: 1. Aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar

um determinado fim.

2. Atividade coordenada, de car#ter f$sico e%ou intelectual, .......... necess#ria à reali&ação de qualquer tarefa, serviço ou

empreendimento.

. ' e(erc$cio dessa atividade como ocupação, of$cio, profissão,

). *ra"alho remunerado ou assalariado; serviço

+. ocal onde se e(erce essa atividade.

-. *ra"alho ec/nico na 0$sica



Terceira "arte: #a$%tulo &&&Lei do Trabalho



'()* A necessidade do trabalho é lei da Natureza?: O trabalho + lei da ,ature-a ' por isso mesmo que constituiuma necessidade' e a civilização obri!a o homem a trabalharmais' porque lhe aumenta as necessidades e os !ozos.;

'(5* Por trabalho só se devem entender asocupações materiais?: ,.o < o Espírito trabalha' assim como o corpo. Todaocu$a .o til = trabalho.;

,ecessidade do Trabalho



'('* Por que o trabalho se impõe ao homem?:7or ser uma consequ"ncia da sua natureza corp>rea. 1 e2$ia .oe' ao mesmo tempo' meio de a$erfei oamento da suainteligência .Sem o trabalho' o homem permaneceria sempre nain 6ncia' quanto ? inteli!"ncia. 7or isso = que seualimento' sua se!urança e seu bem@estar dependem doseu trabalho e da sua atividade. $o extremamente racode corpo outor!ou Deus a inteli!"ncia' emcompensação. 3as + sem$re um trabalho*4



'((* Por que provê a Natureza, por si mesma, a todas asnecessidades dos animais?:+udo em a Aatureza trabalha. &omo tu' trabalham osanimais' mas o trabalho deles' de acordo com ainteli!"ncia de que dispBem' se limita a cuidarem dapr>pria conservação.7ara o homem este processo visa duplo fm* aconserva .o do cor$o e o desenvolvimento dafaculdade de $ensar inteligência6 ' o que tamb=m =uma necessidade e o eleva acima de si mesmo.

'78*



'78* Tem meios o homem de distin uir por si mesmo o que ébem do que é mal?

:Sim' quando cr" em Deus e o quer saber. 9eus lhedeu a inteligência $ara distinguir um do outro*4



'((* Por que provê a Natureza, por si mesma, a todas asnecessidades dos animais?:+udo em a Aatureza trabalha. &omo tu' trabalham osanimais' mas o trabalho deles' de acordo com ainteli!"ncia de que dispBem' se limita a cuidarem dapr>pria conservação.

$o animais entretanto' provendo ?s suas necessidadesmateriais' se constituem' inconscientementee2ecutores dos des%gnios do #riador e' assim' otrabalho que executam tamb=m concorre para arealização do obCetivo fnal da Aatureza' se bem quasenunca lhe descubrais o resultado imediato.;

5)0*

7ara o homem este processo visa duplo fm* aconserva .o do cor$o e o desenvolvimento dafaculdade de $ensar inteligência6 ' o que tamb=m =uma necessidade e o eleva acima de si mesmo.

'78*



5)0* !s "sp#ritos que e$ercem aç%o nos &en'menos daNatureza operam com conhecimento de causa, usando dolivre(arb#trio, ou por e&eito de instintivo ou irre)etido impulso?

: ns sim' outros não. &onsiderem essas miríades de

animais que' pouco a pouco' azem emer!ir do mar ilhase arquip=la!os. Jul!as que não h aí um fm providenciale que essa trans ormação da super ície do !lobo nãoseCa necess ria ? harmonia !eralFEntretanto' são animais de ínfma ordem que executamessas obras' $rovendo ;s suas necessidades e semsus$eitarem de <ue s.o instrumentos de 9eus*

7rimeiramente' executam. Gais tarde' quando suasinteli!"ncias C alcançarem certo desenvolvimento'ordenarão e diri!irão as coisas do mundo material.

Depois' poderão diri!ir as do mundo moral.



5)0* !s "sp#ritos que e$ercem aç%o nos &en'menos daNatureza operam com conhecimento de causa, usando dolivre(arb#trio, ou por e&eito de instintivo ou irre)etido impulso?

1 assim <ue tudo serve <ue tudo se encadeia na

,ature-a desde o tomo $rimitivo at+ o arcanjo<ue tamb+m come ou $or ser tomo* $dmir vel leide harmonia' que o vosso acanhado espírito ainda nãopode apreender em seu conCuntoH;

'(=*



'(=* "m os mundos mais aper&eiçoados, os homens seacham submetidos * mesma necessidade de trabalhar?:$ natureza do trabalho est em relação com a naturezadas necessidades. uanto menos materiais são estas'menos material = o trabalho. Gas' não deduzais daí queo homem se conserve inativo e in til. A ociosidadeseria um su$l%cio em ve- de ser um benef%cio .;



'(>* Achar(se(+ isento da lei do trabalho ohomem que possua bens su cientes para lheasse urarem a e$istência?:Do trabalho material' talvez< por=m' não da obri!açãode se tornar til' con orme aos meios de que disponha'

nem de a$erfei oar a sua inteligência ou a dosoutros ' o que tamb=m = trabalho.$quele a quem Deus acultou a posse de benssufcientes a lhe !arantirem a exist"ncia não est ' =certo' constran!ido a alimentar@se com o suor do seurosto' mas tanto maior lhe + a obriga .o de ser tilaos seus semelhantes ' quanto mais ocasiBes depraticar o bem lhe proporciona o adiantamento que lhe

oi eito.;



'=0* N%o h+ homens que se encontram impossibilitados detrabalhar no que quer que se-a e a e$istência é, portanto in.til?

:Deus = Custo e' pois' s> condena aquele quevoluntariamente tornou in til a sua exist"ncia'porquanto esse vive a expensas do trabalho dos outros.Ele quer que cada um seCa til' de acordo com as suas

aculdades.; ')7')7* /aver+ quem, pela sua posiç%o, n%o tenha possibilidade de &azer o bem?: ,.o h <uem n.o $ossa fa-er o bem* Somente o

e!oísta nunca encontra enseCo de o praticar. 0asta quese esteCa em relaçBes com outros homens para que setenha ocasião de azer o bem' e não h dia daexist"ncia que não o ereça' a quem não se ache ce!opelo e!oísmo' oportunidade de pratic @lo.



'=8* A lei da Natureza impõe aos lhos aobri aç%o detrabalharem para seus pais?:&ertamente' do mesmo modo que os pais t"m quetrabalhar para seus flhos. /oi por isso que Deus ez do

amor flial e do amor paterno um sentimento natural./oi para que' $or essa afei .o rec%$roca osmembros de uma fam%lia se sentissem im$elidos aajudarem?se mutuamente ' o que' ali s' com muita

requ"ncia se esquece na vossa sociedade atual.;





'=)* 1ue se deve pensar dos que abusam de sua autoridade,impondo a seus in&eriores e$cessivo trabalho?

:Isso = uma das piores açBes. +odo aquele que tem opoder de mandar = respons vel pelo excesso detrabalho que imponha a seus in eriores' porquanto'assim azendo' trans!ride a lei de Deus.; @(7@(7* 0er+ poss#vel que um homem de raçacivilizada reencarne, por e$piaç%o, numaraça de selva ens?:K< mas depende do !"nero da expiação. m senhor'

que oi de !rande crueldade para os seus escravos'poder ' por sua vez' tornar@se escravo e so rer os maustratos que inLi!iu a seus semelhantes.

Ser@lhe@ isso uma expiação' que Deus lhe imponha' seele abusou do seu poder. M... Gissão para espíritos elevadosN.



'=5* Tem o homem o direito de repousar na velhice?:Sim' que a nada = obri!ado' senão de acordo com assuas orças.;

:( orte deve trabalhar para o raco. ,.o tendo estefam%lia a sociedade deve fa-er as ve-es desta* K alei de caridade.;

a6 2as, que h+ de &azer o velho que precisatrabalhar para viver e n%o pode?



Terceira "arte: #a$%tulo &&Lei de Sociedade



Signi!cados do voc bulo Sociedade:

1. Agrupamento de seres que convivem em estado greg#rioe em cola"oração m tua.

2. 'rgani&ação din/mica de indiv$duos autoconscientes eque compartilham o"3etivos e padr4es culturais comunse são, assim, capa&es de ação con3ugada.

(ri!em do termo em )atim societas ' que si!nifca Bassocia .o amistosacom outros P



(''* A vida social est+ na Natureza?:&ertamente. Deus ez o homem para viver emsociedade. Aão lhe deu inutilmente a palavra e todas asoutras aculdades necess rias ? vida de relação.;

('(* 3 contr+rio * lei da Natureza o isolamentoabsoluto?:Sem d vida' pois que por instinto os homens buscam asociedade e todos devem concorrer para pro!resso'auxiliando@se mutuamente.;

,ecessidade da vida Social



('=* Procurando a sociedade, n%o &ar+ o homem mais doque obedecer um sentimento pessoal, ou h+ nessesentimento al um providencial ob-etivo de ordem mais

eral?

:( homem tem que pro!redir. Isolado' não lhe = issopossível' por não dispor de todas as aculdades. Calta?lhe o contato com os outros homens* Aoisolamento' ele se embrutece e defnha.;Qomem nenhum possui aculdades completas. Gediante aunião social = que elas umas ?s outras se completam' para lheasse!urarem o bem@estar e o pro!resso. 7or isso = que'precisando uns dos outros' os homens oram eitos para viverem sociedade e não insulados.



('>* 4oncebe(se que, como princ#pio eral, a vida socialeste-ana Natureza5 2as, uma vez que também todos osostos est%o na Natureza, por que ser+ conden+vel odo insulamento absoluto, desde que cause satis&aç%oao homem?

: Satisfa .o ego%sta* +amb=m h homens queexperimentam satis ação na embria!uez. Gerece@te issoaprovaçãoF Aão pode a!radar a Deus uma vida pelaqual o homem se condena a não ser til a nin!u=m.;

ida de &solamento* oto de Silêncio



((0* 1ue se deve pensar dos que vivem em

absoluta reclus%o, &u indo ao perniciosocontato do mundo?

D 9u$lo ego%smo*4

:/azer maior soma de bem do que de mal constitui amelhor expiação. Evitando um mal' aquele que por talmotivo se insula cai noutro' pois esquece a lei de amor ede caridade.; ')@ e =>7

a6 2as, n%o ser+ meritório esse retraimento, setiver por m uma e$piaç%o, impondo(se aqueleque o busca uma privaç%o penosa?



((8* 1ue pensar dos que &o em do mundo

para se votarem ao mister de socorrer osdes raçados?:Esses se elevam' rebaixando@se. Têm o du$lo m+ritode se colocarem acima dos go-os materiais e de

azerem o bem' obedecendo ? lei do trabalho.;

:Isso não = retraimento absoluto do e!oísta. Esses nãose insolam da sociedade' porquanto para elatrabalham.;

a6 " dos que buscam no retiro a tranquilidadeque certos trabalhos reclamam?



((@* 1ue pensar do voto de silêncio prescrito por al umas seitas, desde a mais remotaanti uidade?:7er!untai' antes' a v>s mesmos se a palavra =

aculdade natural e por que Deus a concedeu aohomem. Deus condena o abuso e não o uso das

aculdades que lhe outor!ou.Entretanto' o silêncio + til pois no sil"ncio pBes empr tica o recolhimento< teu espírito se torna mais livre epode entrar em comunicação conosco. Gas o voto desil"ncio = uma tolice.,ota: O voto de silêncio absoluto do mesmo modo <ue o votode isolamento $riva o homem das rela Ees sociais <ue lhe$odem facultar ocasiEes de fa-er o bem e de cum$rir a lei do$rogresso*



((5* 1ual seria, para a sociedade, oresultado do rela$amento dos laços de&am#lia?

DFma recrudescência do ego%smo*4

,ota: DOs la os sociais s.o necess rios ao $rogresso eos de fam%lia mais a$ertados tornam os $rimeiros* Gis$or <ue os segundos constituem uma lei da ,ature-a*Huis 9eus <ue $or essa forma os homensa$rendessem a amar?se como irm.os*4

ida de &solamento* oto de Silêncio



0)* #ada Hual=0* #ora Ees #evados



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Seu +rabalho

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Sociedade#omo $ode

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