Aula 06 - Organização do Mpe - Aula 01.pdf

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    MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (MPE/RJ)ORGANIZAO DO MPE/RJ - TEORIA E EXERCCIOS

    TODOS OS CARGOS (ANALISTA E TCNICO)AULA 1

    PROF: RICARDO GOMES

    QUADRO SINPTICO DA AULA:

    1 . O M i n i s t r i o P b l i c o n a C o n s t i t u i o F e d e r a i d e1 9 8 8 : p r i n c p i o s , g a r a n t i a s , v e d a e s , e s t r u t u r a ef u n e s i n s t i t u c i o n a i s .

    1. O Ministrio Pblico na Constituio Federal de 1988:princpios, garantias, vedaes, estrutura e funesinstitucionais.

    Prezado Aluno,

    Esta parte do Ministrio Pblico na Constituio Federal de 1988certamente a de maior relevncia em seu estudo para o MPE/RJ! Isto porque

    a CF-88 estabelece todas as regras bsicas e estruturais do Ministrio Pblico,que iluminam e determinam a aplicao e interpretao das legislaesinfraconstitucionais (Ex: Lei n 8625/93, e outras Leis Estaduais aplicveis aoMPE/RJ).

    Portanto, antes de qualquer coisa, devemos estudar em detalheseste 1 ponto do edital, que certamente ser o principal alvo do examinador nadistribuio de questes de Organizao MPE/RJ.

    Organizao/Estrutura do Ministrio Pblico na CF-88.

    Retomando nosso estudo iniciado na Aula Demonstrativa, devemosprimeiramente compreender a estrutura geral do Ministrio Pblico, conformepreceitua a Constituio.

    Como j colocado, para a responsabilidade a que foi atribuda, oMinistrio Pblico deveria permear todos os espaos estatais, em todos osEntes Federados (Unio, Estados, DF e Municpios) e todas as JustiasEspecializadas (Justia Federal/Eleitoral, do Trabalho, Militar). Desse modo,seguindo a metodologia de alguns pases estrangeiros, o Ministrio Pblico

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    brasileiro foi organizado do seguinte modo:a) O Ministrio Pblico da UNIO (MPU), que por sua vez

    compreende os seguintes ramos:

    b) Os Ministrios Pblicos dos ESTADOS (MPE).

    isso o que dispe o art. 128 da CF-88:

    CF-88

    Art. 128. O M I N I S TR I O P B L I CO (GNERO) abrange:

    I - o M i n i s t r i o P b l i c o d a U N I O ( M P U ) , que compreende:a) o Min i s t r io P b l i c o F E D E RA L ( M P F ) ;

    b) o M i n i s t r i o P b l i c o d o T R A B A L H O ( M P T ) ;

    c) o M i n i s t r i o P b l i c o M I L I TA R ( M P M ) ;

    d) o M i n i s t r i o P b l i c o d o D i s t r i t o F e d e r a l e Te r r i t r i o s( M P D F T ) ;

    II - os M i n i s t r i o s P b l i c o s d o s E STA D O S ( M P E STA D U A I S )

    O MP Genrico dividido em 2 (duas) grandes vertentes, de acordocom o Ente Federado envolvido: Ministrio Pblico da UNIO e MinistrioPblico dos ESTADOS. O MP da Unio subdivido em MPF, MPT, MPM eMPDFT. Estes so os MPs com atribuies da Unio.

    Cuidado! O MPDFT da UNIO e no dos ESTADOS! Apesar doDF ter status de um Estado/Municpio, o MP do DF no Estadual, posto a CF-

    88 prev expressamente sua composio dentro do MPU. Juntamente com o

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    1 . M i n i s t r i o P b l i c o F e d e r a l ( M P F ) ;

    2 . M i n i s t r i o P b l i c o d o Tr a b a l h o ( M P T ) ;

    3 . M i n i s t r i o P b l i c o M i l i t a r ( M P M ) ;

    4 . M i n i s t r i o P b l i c o d o D i s t r i t o F e d e r a l e Te r r i t r i o s

    ( M P D F T ) .

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    TJDFT, o MPDFT mantido com recursos da Unio.Observem que NO EXISTE MP MUNICIPAL!

    Como assim, Professor? Mas no tem um Promotor em cadacidade? Sim, tem. No entanto, este Promotor Estadual, com lotao naComarca Municipal. Da mesma forma que no existe Juiz Municipal, tambmno existe Promotor Municipal, ok?

    O Ministrio Pblico ELEITORAL, onde fica? O MP ELEITORAL fazparte das funes do Ministrio Pblico FEDERAL. Por isso que no seencontra entre as classificaes do Ministrio Pblico citadas acima.

    Com efeito, o termo Ministrio Pblico bastante genrico, porisso necessrio que visualizemos estas subdivises constitucionais. Nessecaso, o MPE/RJ faz parte do Ministrio Pblico em sentido amplo como umMinistrio Pblico ESTADUAL (de natureza Estadual - Estado do Rio deJaneiro).

    possvel esquematizar a estrutura do MP nos seguintes termosmais didticos. Notem que o MPE/RJ est fora do MP da Unio, pois faz partedo Ministrio Pblico dos Estados:

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    Chefia do Ministrio Pblico da Unio.

    O Ministrio Pblico da Unio (MPU) Chefiado pelo Procurador-Geral da Repblica (PGR).

    Como eleito/escolhido esse PGR, Professor?

    O PGR ser nomeado pelo Presidente da Repblica dentre osintegrantes da carreira do MPU (poder ser membro do Ministrio Pblico

    Federal - MPF, Ministrio Pblico do Trabalho - MPT, Ministrio Pblico Militar- MPM ou Ministrio Pblico do DF e Territrios - MPDFT).

    O PGR dever possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeaodever ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO FEDERAL("sabatina" do Senado). O mandato do PGR de 2 ANOS, permitidasindefinidas recondues, isto , poder ser reconduzido ao cargo quantasvezes desejar o Presidente da Repblica. Ressalte-se que as reconduesdevem respeitar as mesmas formalidades da assuno inicial ao cargo(nomeao do Presidente da Repblica e aprovao da maioria absoluta doSenado).

    E possvel a destituio do cargo de PGR antes do trmino domandato de 2 ANOS, que dever ser iniciada tambm pelo Presidente daRepblica e aprovada pelo Senado Federal.

    Destituio do PGR:

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    Presidente da Repblica + SENADO

    O PGR tem autonomia para nomear os respectivos Chefes do MPTe MPM. O Chefe do MPF ser o prprio PGR, enquanto que o Chefe doMPDFT ser nomeado parte, pelo Presidente da Repblica.

    CF-88

    Art. 128

    1 - O Mi n is t r io Pb l ic o d a Un io tem por c h e f e oP r o c u r a d o r - G e r a l d a R e p b l i c a , nomeado pelo P r e s i d e n t e d aR e p b l i c a dentre integrantes da carreira, maiores de t r i n t a ec i n c o a n o s , aps a a p r o v a o d e s e u n o m e p e l a m a i o r i a

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    a b s o lu t a d o s m e m b r o s d o Se n a d o F ed e r a l , para mandato ded o i s a n o s , p e r m i t i d a a r e c o n d u o .

    2 - A d e st it u io do Procurador-Geral da Repblica, pori n i c i a t i v a d o P r e s i d e n t e d a R e p b l i c a , dever ser precedida dea u t o r i z a o d a m a i o r i a a b s o l u t a d o S e n a d o F e d e r a l .

    Chefia do Ministrio Pblico dos Estados.

    O Chefe do Ministrio Pblico Estadual e do DF o Procurador-Geral de Justia (PGJ).

    Cuidado! O Procurador-Geral do Estado o Chefe daProcuradoria do Estado (que so os Advogados do Estado). No confundir como Procurador-Geral de Justia, que o Chefe do MP Estadual.

    A nomeao do Procurador-Geral de Justia (PGJ) ser com baseem Lista Trplice (Lista de 3 Nomes) dentre os integrantes da carreira. Anomeao ser realizada to somente pelo Chefe do Executivo:

    No caso do PGJ do Rio de Janeiro, a nomeao ser realizada peloGovernador do Estado dentre os 3 integrantes da lista trplice.

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    Governador - nos ESTADOS, ou pelo

    Presidente da Repblica - para o Distrito Federal (DF).

    Importante!

    Como visto, h uma diferena clara na nomeao do PGR e PGJ:enquanto que para a nomeao do PGR necessria a aprovao do Senado,para a nomeao dos Procuradores-Gerais de Justia (PGJ), basta a nomeaodo Chefe do Executivo (Governador ou Presidente da Repblica), nonecessitando da interferncia das Assemblias Legislativas Estaduais ou daCmara Legislativa do DF nas respectivas nomeaes.

    O Mandato do Procurador-Geral de Justia (PGJ) ser de 2ANOS, sendo permitida apenas 1 (uma) nica reconduo!

    Outra diferena importante entre o PRG e PGJ: enquanto o

    mandato do PGR de 2 ANOS, sendo permitidas quantas recondues

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    desejar o Presidente da Repblica, os Procuradores-Gerais de Justia(PGJs) ter mandato de 2 ANOS, mas s podero ser reconduzidos por + 1MANDATO (1 nica reconduo).

    Mandatos do PGR e do PGJ:

    O procedimento de destituio do PGJ tambm diferente do PGR.Enquanto que a destituio do PGR um ato complexo, do Presidente daRepblica + o SENADO, a destituio do PGJ realizada por deliberao daAssembleia Legislativa dos Estados ou do SENADO FEDERAL, no casodo DF! Na destituio do PGJ no h participao do Governador do Estado oudo Presidente da Repblica.

    Cuidado! A destituio do PGJ do DF ser realizada pordeliberao do SENADO e no da Cmara Legislativa, ok? Isto porque o

    MPDFT faz parte do MP da Unio (MPU).Nomeao e Destituio do PGJ:

    Nomeao do PGJ Governador ou

    Presidente da Repblica (MPDFT)

    Destituio do PGJ Assembleia Legislativa ouSENADO (MPDFT)

    Vale acrescentar que o STF j decidiu na ADIN 1.962-RO que inconstitucional norma contida na Constituio Estadual que disponha de formadiversa acerca da nomeao ou destituio do cargo de Procurador-Geral deJustia.

    CF-88

    Art. 128

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    o PGR - 2 ANOS e indefinidas recondues (2 ANOS + 2+ 2 +2 +2 )

    o PGJ - 2 ANOS + 1 RECONDUO (2 ANOS + 2 ANOS)

    Presidente da Repblica + SENADODestituio do PGR:

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    3 - Os Ministrios Pblicos dos E s t a d o s e o do D i s t r i t o Fe d e r a le Te r r i t r i o s formaro l i s t a t r p l i c e dentre integrantes dacarreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seuProcurador-Geral, que ser nomeado pelo C h e f e d o P o d e rE x e c u t i v o , para mandato de d o i s a n o s , p e r m i t id a u m ar ec o n d u o .

    4 - Os P r o c u r a d o r e s - G er a i s n o s Es t a d o s e n o D i s t r i t oF e d e r a l e Te r r i t r i o s podero ser d e s t i t u d o s p o r d e l i b e r a o

    d a m a i o r i a a b s o lu t a d o P o d e r L e g i sl a t i v o , na forma da leicomplementar respectiva.

    Lei n 8.625/93

    Art. 9 Os M i n i s t r i o s P b l i c o s d o s E s t a d o s formaro l i s t at r p li ce , dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva,

    para escolha de seu P r o c u r a d o r - G e r a l , que ser nomeado peloCh e f e d o P o d e r Ex e c u t i v o , para mandato de d o i s a n o s ,p e r m i t i d a u m a r e c o n d u o , observado o mesmo procedimento.

    1 A eleio da l i s t a t r p l i c e far-se- mediante v o t op l u r i n o m i n a l d e t o d o s o s in t e g r a n t e s d a c a r r e ir a .

    2 A d e s t i t u i o d o P r o c u r a d o r - G e r a l d e J u s t i a , poriniciativa do Colgio de Procuradores, dever ser precedida dea u t o r i z a o d e u m t e r o d o s m e m b r o s d a A s s e m b l e i a

    L e g i s l a t i v a .

    3 Nos seus afastamentos e impedimentos o Procurador-Geral de Justia ser substitudo na forma da Lei Orgnica.

    4 Caso o Chefe do Poder Executivo no efetive a nomeao doProcurador-Geral de Justia, nos quinze dias que se seguirem aorecebimento da lista trplice, ser investido automaticamente nocargo o membro do Ministrio Pblico mais votado, para exercciodo mandato.

    Princpios Institucionais do Ministrio Pblico.

    A CF-88, no art. 127, 1, estabelece trs princpios institucionais

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    bsicos do Ministrio Pblico: Unidade, Indivisibilidade e IndependnciaFuncional.

    1 - UNIDADE - segundo este princpio, os Membros doMinistrio Pblico integram um nico rgo, abaixo da direo de umrespectivo Procurador-Geral (Procurador-Geral da Repblica, para o MPU;Procurador-Geral de Justia, para os MPs Estaduais e do DF).

    A Unidade colocada dentro de cada Ministrio Pblico especfico.O Ministrio Pblico Federal nico, considerando-se apenas o MPF. O MPT, o

    MPDFT e o MPM so nicos, considerando-se unidades estanques e separadas.Da mesma forma, cada Ministrio Pblico Estadual nico, no

    existindo unidade, por exemplo, entre o MP do Rio de Janeiro e o de So Paulo.

    2 - INDIVISIBILIDADE - Os Membros do MinistrioPblico exercem suas funes em nome de toda a Instituio, o que autoriza asubstituio dos Promotores ou Procuradores, por outros pares respectivos,sem desnaturar o exerccio funcional.

    Em termos simples, para este Princpio os Membros do MP(Promotor ou Procurador) so o prprio Ministrio Pblico corporificado(indivisvel), o que autoriza substituies de Membros, dentro de critriosobjetivos previamente estabelecidos.

    Assim, os Membros do MP no se vinculam diretamente satividades especficas que esto desenvolvendo. Se um Promotor estiveratuando em um processo e, por exemplo, sair de frias, poder outro

    substitu-lo normalmente. Este outro tambm ser o "Ministrio Pblico",incorporando a instituio MP.

    3 - INDEPENDNCIA FUNCIONAL - Os Membros doMinistrio Pblicos no esto vinculados a nenhum dos Poderes da Repblica(Executivo, Legislativo e Judicirio), devendo respeito to somente Constituio, s Leis e a sua prpria conscincia. Assim, no exerccio funcionalno esto sujeitos s convices dos rgos superiores do prprio Ministrio

    Pblico (no havendo hierarquia entre o Chefe do MP e o Promotor da Comarca

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    do interior). Este Promotor tem Independncia Funcional!A hierarquia existente entre os Membros do MP (Chefes e Membros

    comuns) de natureza eminentemente administrativa (No funcional).Assim, por exemplo, o Chefe do MP no pode ditar ao Promotor ou Procuradorcomo dever atuar em determinado processo, se deve ou no entrar com umaAo Penal ou Cvel, qual posio deve adotar em determinado Parecer, etc.

    Este Princpio da Independncia Funcional consubstancia achamada Autonomia de Convico que todo Membro do MP possui, possui

    no se submetem a qualquer Poder da Repblica e nem a sua Chefia, noexerccio de suas atividades funcionais. Inclusive hiptese constitucional deCrime de Responsabilidade eventual ato do Presidente da Repblica que violara independncia do Ministrio Pblico (art. 85, II, da CF-88).

    CF-88

    Art. 127

    1 - So p r i n c p i o s in s t i t u c i o n a i s do Ministrio Pblico au n i d a d e , a i n d i v i s i b i l i d a d e e a i n d e p e n d n c i a f u n c i o n a l .

    Princpio do Promotor Natural.

    O Princpio do Promotor Natural extrado do Devido ProcessoLegal e de dois especficos dispositivos do art. 5 da Constituio Federal(incisos XXXVII e LIII), referentes ao Princpio do Juiz Natural.

    O Promotor Natural aquele investido regularmente no Cargo(investidura) e com atribuio constitucional o exerccio das funesinstitucionais do Ministrio Pblico. A CF-88 garante que ningum serprocessado nem sentenciado seno pela autoridade competente. Oprocessamento somente poder ser deflagrado pela autoridade competente, oPromotor Natural.

    O Princpio do Promotor Natural veda eventuais designaes dePromotor especfico para determinados casos (acusador de exceo) ou para

    determinadas pessoas (Promotor ad personam), tambm chamados de

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    Promotor A d H o c .O Promotor deve ser escolhido por critrios objetivos e abstratos,

    previamente definidos na Legislao especfica, no sendo autorizada a escolhadeste ou daquele Promotor para exercer suas funes em determinadoprocesso. Assim, referido Princpio limita os Poderes do Chefe do MP, que nopoder designar Promotor diverso do que o previamente definido de acordocom a lei.

    O Promotor Natural consagra a garantia de imparcialidade dos

    Membros do MP, impedindo designaes casustas e arbitrrias (retirar umPromotor de um caso para colocar outro que atenda a determinadosinteresses).

    Garantias e Vedaes do Ministrio Pblico.

    Os Membros do Ministrio Pblico ostentam as mesmas Garantiasconstitucionais dos integrantes do Poder Judicirio (Magistrados), quais sejam:Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade do Subsdio.

    Estas garantias institucionais visam conferir maior autonomia eindependncia no exerccio de suas funes. Imagine um Promotor queestivesse atuando em determinado Processo Eleitoral contra o Prefeito dedeterminada cidade. Em virtude disso, tivesse seu salrio reduzido ou mesmofosse removido para outro municpio. No d, no verdade? por isso que osMembros do MP necessitam, igualmente aos Juzes, destas garantias mnimas.

    GARANTIAS dos Membros do MP:1. VITALICIEDADE - aps o cumprimento de 2 ANOS de

    estgio probatrio, os Membros do MP somente poderoperder o cargo por Sentena Judicial transitada em

    julgada (da qual no caiba mais recursos).

    A Vitaliciedade, portanto, adquirida aps 2 ANOS deefetivo exerccio na funo (perodo/estgio probatrio), apsa aprovao no respectivo concurso de provas e ttulos.

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    2. INAMOVIBILIDADE - em regra, os Membros do MP NOpodero ser transferidos compulsoriamente de seus cargos,de uma lotao para outra (na prtica, de um Municpio oulocal de lotao para outro) ou mesmo promovidounilateralmente, ressalvada a hiptese excepcional deinteresse pblico, com deciso da maioria absoluta devotos do rgo Colegiado do MP.

    Para que ocorra esta remoo excepcional, devem-se

    respeitar os seguintes requisitos:

    Assim, em regra, o Membro do MP no pode ser removidoou promovido de ofcio, sem seu consentimento.

    3. IRREDUTIBI LIDADE DO SUBS DIO - o subsdio(remunerao total) dos Membros do MP irredutvel, isto ,no pode ser reduzida por lei ou ato do Chefe do MP. Estairredutibilidade de subsdio apenas nominal (valor de face),segundo o STF, no garantindo eventuais perdas do poderaquisitivo decorrente da inflao (corroso inflacionria) enem possveis aumentos de tributos que diminuam seu valor

    final.Alm destas garantias, destacam-se a Autonomia

    Administrativa e Financeira do Ministrio Pblico:

    Autonomia Administrativa - consiste na capacidade deautogesto ou autoadministrao. O Ministrio Pblico poderpropor ao Poder Legislativo a criao e extino de seuscargos e servios auxiliares (servidores do MP), provendo-ospor concurso pblico; poder definir a poltica remuneratria

    e os planos de carreira; engloba nesta autonomia a

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    o ser assegurada a AMPLA DEFESA ao Membro do MP;

    o comprovado interesse pblico e

    o deliberao da maioria absoluta do rgoColegiado

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    possibilidade de adquirir bens, contratar servios; gerir osseus recursos humanos (contratao, aposentadoria,penses, etc).

    Autonomia Financeira - a capacidade de elaborar suaproposta oramentria dentro dos limites estabelecidos pelaLei de Diretrizes Oramentrias (LDO), bem como de gerir osrecursos que lhe forem destinados. A iniciativa da LeiOramentria no de competncia do prprio Ministrio

    Pblico, pois sua proposta deve integrar o Oramento Geralda Unio, submetido pelo Chefe do Poder Executivo(Presidente ou Governador).

    VEDAES aos Membros do MP:

    1. Receber , a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto,honorrios, percentagens ou custas processuais - oMembro do MP somente receber seu respectivo subsdiomensal, no sendo autorizado o pagamento, a ttulo doexerccio de suas funes, de outras espciesremuneratrias, a exemplo, possveis honorrios,percentagens de ganhos judiciais ou os valores referentes scustas processuais.

    2. Exercer a Advocacia antes da CF-88 os Membros do MPexerciam a Advocacia. No entanto, aps a promulgao donovo texto constitucional, passou a ser vedado a qualquerMembro do MP o exerccio da Advocacia Privada, salvopara aqueles que j eram Promotores ou Procuradores antesda CF-88. A estes se assegurou o direito Advocacia.

    3. Participar de Sociedade Comercial, na forma da lei. Esta

    vedao tem que ser interpretada em termos. O Membro do

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    ou contra pessoas fsicas, jurdicas e entidades que os tenha,de alguma forma, beneficiado.

    7. Quarentena de 3 ANOS igualmente aos Juzes, osMembros do MP que se afastarem do cargo em decorrnciade Aposentadoria ou Exonerao, no podero exercer aAdvocacia no Juzo ou Tribunal no qual exercia suas funespelo perodo mnimo de 3 ANOS.

    8. Exercer a representao judicial ou consultoria jurdicade entidades pblicas antes da CF-88, o Ministrio Pblicotambm exercia o papel de "Advogado do Estado". Estaatribuio foi conferida posteriormente s ProcuradoriasEstaduais e Advocacia-Geral da Unio.

    CF-88 Art. 128

    5 - Leis complementares da Unio e dos Estados, cuja iniciativa facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecero aorganizao, as atribuies e o estatuto de cada Ministrio Pblico,observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes GA R A N T I A S :

    a) v i t a l i c i e d a d e , aps dois anos de exerccio, no podendo perdero cargo seno por sentena judicial transitada em julgado;

    b) i n a m o v i b i li d a d e , salvo por motivo de interesse pblico,mediante deciso do rgo colegiado competente do MinistrioPblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,assegurada ampla defesa; (Redao dada pela EmendaConstitucional n 45, de 2004)

    c) i r r e d u t i b i l i d a d e d e s u b s d i o , fixado na forma do art. 39, 4,

    e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153,

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    2, I; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de1998)

    II - as seguintes VED A ES:

    a) receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio;

    e) exercer atividade poltico-partidria; (Redao dada pelaEmenda Constitucional n 45, de 2004)

    f) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuiesde pessoas fsicas, entidades pblicas ou privadas, ressalvadas asexcees previstas em lei. (Includa pela Emenda Constitucional n45, de 2004)

    Art. 128

    6 A p l i c a - s e a o s m e m b r o s d o M i n i s t r i o P b l i c o o dispostono art. 95, pargrafo nico, V

    Art. 95.

    Pargrafo nico. Aos j u z e s e M P v e d a d o :

    V - e x e r c e r a a d v o c a c i a n o j u z o o u t r i b u n a l d o q u a l s ea f a s t o u , a n t e s d e d e c o r r i d o s t r s a n o s d o a f a s t a m e n t o d o

    c a r g o p o r a p o s e n t a d o r i a o u e x o n e r a o . (Includo pelaEmenda Constitucional n 45, de 2004)

    Funes Institucionais do Ministrio Pblico.

    As Funes Institucionais so as atribuies do Ministrio Pblicoelencadas no texto constitucional e pela legislao especfica, de acordo com onorte definido pela CF-88. Portanto, o rol de funes institucionais previsto na

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    Constituio no exaustivo, pois se abriu a possibilidade de leiinfraconstitucional tambm dispor acerca novas hipteses (art. 129, IX, da CF-88).

    Funes Institucionais prevista na CF-88:

    a) promover, privativamente, a Ao Penal Pblica, na formada lei o Ministrio Pblico o dominus littis da Ao Penal,ou seja, detm a titularidade e o monoplio da Ao PenalPblica. Nenhum outro rgo possui a atribuio de deflagrar

    e acompanhar a Ao Penal de natureza Pblica. H apenas aressalva legal (Cdigo de Processo Penal) da possibilidade deAo Penal Privada subsidiria da Pblica, quando nointentada pelo Ministrio Pblico dentro do prazo legal. Adespeito desta possibilidade, o MP sempre fica com atitularidade da Ao Penal Pblica. A Ao Penal Privada no de competncia do MP, mas do Particular.

    O MP poder interpor a Ao Penal Pblica

    independentemente da instaurao de Inqurito Policial,desde que possua os elementos mnimos para o incio doProcesso Penal.

    b) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dosservios de relevncia pblica aos direitos asseguradosnesta Constituio, promovendo as medidas necessrias asua garantia esta a funo ombudsman ou Defensor do

    Povo e dos Direitos Humanos. O Ministrio Pblico comoFiscal da Lei deve prezar pelo respeito aos direitosfundamentais e sociais garantidos pessoa humana no textoconstitucional. Para tanto, deve utilizar de todos os meioslegais e processuais disponveis. Exemplo: instaurao deAo Civil Pblica, Inqurito Administrativo, impetrao deMandado de Segurana, etc.

    c) promover o Inqurito Civil e a Ao Civil Pblica, para a

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    proteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente ede outros interesses difusos e coletivos - o Ministrio Pblicocomo fiscal da lei deve preservar o Patrimnio Histrico,Artstico e Paisagstico, o Meio Ambiente e todos osinteresses difusos e coletivos. Por exemplo, poder interporAo Civil Pblica (ACP) contra o IPHAN (Instituto doPatrimnio Histrico e Artstico Nacional) para que este tomeas medidas necessrias preservao do valor histrico dedeterminada propriedade particular tombada; poder interporAo Civil Pblica de Improbidade Administrativa contraautoridade pblica infratora; atuao na defesa dosconsumidores, das crianas e do adolescente, dos deficientesfsicos, idosos, etc. O Inqurito Civil um procedimentoadministrativo de competncia do MP para apurardeterminados fatos, antes da interposio de uma Ao CivilPblica. Tem natureza investigatria, com a finalidade derecolher elementos probatrios que justifiquem a propositurade uma ACP. Faz s vezes de um Inqurito Policial.

    A legitimao do Ministrio Pblico para as Aes CivisPblicas NO impede a legitimao de terceiros, nasmesmas hipteses, segundo o disposto na CF-88 e na Lei n7.347/85. Nesta Lei prev legitimao do MP, da DefensoriaPblica, da Unio, Estados, DF, Municpios, entre outros, parainterposio da ACP.

    d) promover a Ao de Inconstitucionalidade ouRepresentao para fins de interveno da Unio e dosEstados, nos casos previstos nesta Constituio - oProcurador-Geral da Repblica (PGR) competente nombito da Unio para interpor Ao Direta deInconstitucionalidade (ADI) e Representao paraInterveno da Unio nos Estados. No mbito Estadual, cabea Procurador-Geral de Justia (PGJ) interpor a ADI e a

    Representao de Interveno do Estado no Municpio.

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    e) defender judicialmente os direitos e interesses daspopulaes indgenas os Povos indgenas, bem como osQuilombolas, remanescentes de Quilombos, so protegidospelo Ministrio Pblico na esfera judicial, especialmente peloMinistrio Pblico Federal (MPF).

    f) expedir notificaes nos procedimentos administrat ivos desua competncia, requisitando informaes e documentospara instru-los, na forma da lei complementar respectiva oMinistrio Pblico foi autorizado constitucionalmente arequisitar informaes e documentos necessrios instruode seus processos administrativos instaurados internamente,ressalvados apenas aqueles dados protegidos pelo sigilobancrio, fiscal e telefnico, que depende de autorizao

    judicial a sua liberao.

    g) exercer o controle externo da atividade policial, na formada lei complementar mencionada no artigo 128 o MinistrioPblico o rgo fiscalizador e controlador de toda aatividade policial, seja na Unio ou dos Estados.

    LC n 75/93 - UNIO

    Art. 3 O Ministrio Pblico da Unio exercer o controle externo

    da atividade policial tendo em vista:a) o respeito aos fundamentos do Estado Democrtico de

    Direito, aos objetivos fundamentais da Repblica Federativa doBrasil, aos princpios informadores das relaes internacionais, bemcomo aos direitos assegurados na Constituio Federal e na lei;

    b) a preservao da ordem pblica, da incolumidade das pessoas e do patrimnio pblico;

    c) a preveno e a correo de ilegalidade ou de abuso de poder;

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    d) a indisponibilidade da persecuo penal;e) a competncia dos rgos incumbidos da segurana

    pblica.

    LC n 106/03 - MPE/RJ

    Art. 36 - O Ministrio Pblico exercer o c o n t r o l e e x t e r n o daatividade policial observando a legislao pertinente.

    h) requisitar diligncias investigatrias e a instaurao deInqurito Policial, indicados os fundamentos jurdicos desuas manifestaes processuais - o Ministrio Pblico poderrequisitar a instaurao de Inqurito Policial pela AutoridadePolicial competente (Delegado), bem como, de possveisdiligncias investigatrias.

    i) exercer outras funes que lhe forem conferidas, desde quecompatveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada arepresentao judicial e a consultoria jurdica de entidadespblicas - este dispositivo abre espao para a criao deoutras funes institucionais, alm das previstas no texto daConstituio, bem como consagra a vedao da prestao deconsultoria ou representao judicial de entidades pblicas (oMinistrio Pblico no mais "Advogado do Estado").

    Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP).

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP) foi institudo pelaEC n 45/04 com objetivo de fundar um rgo de Controle Externo doMinistrio Pblico, com funes de natureza Administrativa e Financeira ede controle do cumprimento dos deveres funcionais de seus Membros.

    O CNMP composto de 14 MEMBROS, todos nomeados pelo

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    Presidente da Republica, aps a "sabatina" (aprovao) do SENADO. Noconfundir com o CNJ, que composto de 15 Membros!

    Os Membros do CNMP exercem mandato de 2 ANOS, sendoadmitida uma nica reconduo (2 ANOS + 2 ANOS).

    O Presidente do CNMP o Procurador-Geral da Repblica(PGR). O rgo composto com a seguinte distribuio dos cargos:

    Friso que o CNMP NO exerce atividade jurisdicional, apenascontrole administrativo/financeiro do Ministrio Pblico. Isso pode ser umapegadinha de prova, ok? Alm da fiscalizao administrativa de atos dosMinistrios Pblicos existentes no pas, o CNMP tambm formula polticasinstitucionais e elabora Relatrios Anuais da atuao da instituio, propondoao Congresso Nacional a adoo de medidas legais para adequao e

    modernizao do Ministrio Pblico em mbito nacional.Em especial, cabe ao CNMP:

    1) zelar pela Autonomia Funcional e Administrativa do MinistrioPblico, podendo expedir Atos Regulamentares, no mbitode sua competncia, ou recomendar providncias - oCNMP detm competncia regulamentadora para expedirProvimentos e Regulamentos aplicveis a todo o MinistrioPblico (MPU e MP Estadual), inclusive poder expedir

    recomendaes para adoo de determinadas providncias.

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    a) Procurador-Geral da Repblica (Presidente);

    b) 4 Membros do MPU, assegurada a representao de cadauma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM e MPDFT);

    c) 3 Membros do MP dos Estados:

    d) 2 Juzes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ ;

    e) 2 Advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB:

    f) 2 Cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada,indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo

    Senado Federal.

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    Exemplo: o CNMP poder regulamentar o horrio mnimo defuncionamento das reparties dos Ministrios Pblicos emmbito nacional; regulamentar os exerccios de Promotoresplantonistas em feriados e em horrios alternativos;regulamentar Processos Administrativos Disciplinares dePromotores, etc. Vale ressaltar que o CNMP no temcompetncia para elevar o teto remuneratrio dos Membros eServidores do MP, pois tal ato depende de LEI e no desimples regulamentao (este foi o entendimento do STF naADI 3.831 MC/DF).

    2) zelar pela observncia do art. 37 da CF-88 (Princ pios daAdministrao Pblica) e apreciar, de ofcio ou medianteprovocao, a legalidade dos atos administrativospraticados por Membros ou rgos do Ministrio Pblicoda Unio e dos Estados, podendo desconstitu-los, rev-losou fixar prazo para que se adotem as providnciasnecessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzo dacompetncia dos Tribunais de Contas o CNMP controlar alegalidade dos Atos Administrativos expedidos pelos Membrosdo MP, inclusive podendo anul-los, refaz-los ou determinarque sejam alterados. Exemplo: determinar que seja revistapenalidade aplicada a Promotor em Processo Disciplinar, porentender que foi branda ou severa demais.

    3) receber e conhecer das reclamaes contra Membros ourgos do Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados,inclusive contra seus servios auxiliares, sem prejuzo dacompetncia disciplinar e correcional da instituio, podendoavocar processos disciplinares em curso, determinar aremoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdiosou proventos proporcionais ao tempo de servio e aplicaroutras sanes administrativas, assegurada ampla defesa

    como j colocado, o CNMP detm ampla competncia

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    Consideraes acerca do CNMP:

    Os Membros do CNMP que sejam oriundos do MinistrioPblico (4 Membros do MPU e 3 dos MPs Estaduais) devemser indicados pelos respectivos Ministrios Pblicos. Exemplo:o MPF indicar 1 de seus membros para represent-lo noCNMP.

    Como o Presidente do Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil oficiar junto ao Conselho naqualidade de representante da OAB Nacional, este nopoder figurar como Membro do CNMP dentre a lista de 2Advogados indicados pelo prprio Conselho Federal da OAB.

    A CF-88 determina Unio e aos Estados a criao deouvidorias do Ministrio Pblico, competentes parareceber reclamaes e denncias de qualquer interessado

    contra membros ou rgos do Ministrio Pblico, inclusivecontra seus servios auxiliares, representando diretamenteao CNMP. Estes institutos facilitaro o controle exercido peloprprio CNMP das atividades funcionais dos Membros do MPem todo o pas.

    Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas.

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    receber reclamaes e denncias, de qualquer interessado,relativas aos Membros do Ministrio Pblico e dos seusservios auxiliares (servidores);

    exercer funes executivas do Conselho, de inspeo ecorreio geral;

    requisitar e designar membros do Ministrio Pblico,delegando-lhes atribuies, e requisitar servidores de rgosdo Ministrio Pblico.

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    O art. 130 da CF-88 prev tambm um Ministrio Pblico juntoao Tribunal de Contas (perante um rgo de natureza no jurisdicional),aplicando-se as mesmas garantias, vedaes e forma de investidura at entoestudadas.

    Observa-se que estes Ministrios Pblicos dos Tribunais de Contasno fazem parte da estrutura do Ministrio Pblico da Unio e nem dosEstados, pois institudo por lei de iniciativa do respectivo Tribunal de Contas,e no por lei orgnica de iniciativa do Procurador-Geral da Repblica ou do

    Procurador-Geral de Justia.Portanto, o MP junto aos Tribunais de Contas um rgo estatal de

    identidade e fisionomia prprias, fora do MPU e do MP Estadual. Trata-se dergo vinculado administrativamente ao Tribunal de Contas que atua.

    CF-88

    Art. 130. Aos m e m b r o s d o M i n i s t r i o P b l i c o j u n t o a o sT r i b u n a i s d e C o n t a s aplicam-se as disposies desta seo

    pertinentes a direitos, vedaes e forma de investidura.

    Consideraes Finais acerca do Ministrio Pblico:

    As funes do Ministrio Pblico s podem ser exerc idas porintegrantes da carreira, que devero residir na comarca darespectiva lotao, salvo autorizao do chefe dainstituio. Ser que todos os Promotores realmente residemnas comarcas em que trabalham? Rsrs.

    O ingresso na carreira do Ministrio Pblico far-se- medianteconcurso pblico de provas e ttulos, assegurada aparticipao da OAB em sua realizao, exigindo-se dobacharel em direito, no mnimo, 3 ANOS de atividade jurdicae observando-se, nas nomeaes, a ordem de classificao.

    A distribuio de processos no Ministrio Pblico serIMEDIATA.

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    Abaixo 2 listas de Exerccios: a 1a com comentrios e a 2 a apenascom gabarito.

    Na prxima Aula daremos continuidade aos nossos estudos,pela Lei n 8625/93 e legislaes subsequentes.

    QUESTO 6: TRT 24a - Tcnico Judicirio - Administrativo [FCC] -27/02/2011.

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de

    a) oito membros, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    b) trinta e trs membros, nomeados pelo Procurador Geral da Repblica.

    c) quinze membros, nomeados pelo Procurador Geral da Repblica.

    d) oito membros, nomeados pelo Presidente do Superior Tribunal de Justia.

    e) quatorze membros, nomeados pelo Presidente da Repblica.

    COMENTRIOS:

    O CNMP composto de 14 MEMBROS, todos nomeados peloPresidente da Republica, aps a "sabatina" (aprovao) do SENADO. Noconfundir com o CNJ, que composto de 15 Membros!

    CF-88

    Art. 130-A. O Co n s e l h o N a c i o n a l d o M i n i s t r i o P b l i c ocompe-se de q u a t o r z e m e m b r o s n o m e a d o s p e l o Pr e s id e n t e

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    EXERCCIOS COMENTADOS

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    d a R e p b l i c a , depois de aprovada a escolha pela maioria absolutado Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida umareconduo, sendo: (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de2004)

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 7: TRE - TO - Tcnico Judicirio - Administrativo [FCC] -20/02/2011.

    O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador- Geral da Repblica,nomeado, dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, pelo

    a) Congresso Nacional aps a aprovao de seu nome pelo Presidente daRepblica, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    b) Presidente da Repblica aps a aprovao de seu nome pela maioriaabsoluta dos membros do Congresso Nacional, para mandato de dois anos,vedada a reconduo.

    c) Presidente da Repblica aps a aprovao de seu nome pela maioriaabsoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos,permitida a reconduo.

    d) Senado Federal aps a aprovao de seu nome pelo Presidente daRepblica, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    e) Congresso Nacional aps a aprovao de seu nome pela Cmara dos

    Deputados, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    COMENTRIOS:

    O Ministrio Pblico da Unio (MPU) Chefiado pelo Procurador-Geral da Repblica (PGR).

    Como eleito/escolhido esse PGR, Professor?

    O PGR ser nomeado pelo Presidente da Repblica dentre os

    integrantes da carreira do MPU (poder ser membro do Ministrio Pblico

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    Federal - MPF, Ministrio Pblico do Trabalho - MPT, Ministrio Pblico Militar- MPM ou Ministrio Pblico do DF e Territrios - MPDFT).

    O PGR dever possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeaodever ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO FEDERAL("sabatina" do Senado). O mandato do PGR de 2 ANOS, permitidasindefinidas recondues, isto , poder ser reconduzido ao cargo quantasvezes desejar o Presidente da Repblica. Ressalte-se que as reconduesdevem respeitar as mesmas formalidades da assuno inicial ao cargo

    (nomeao do Presidente da Repblica e aprovao da maioria absoluta doSenado).

    Art. 128

    1 - O Mi n is t r io P b l ic o d a Un io tem por ch e f e oP r o c u r a d o r - G e r a l d a R e p b l i c a , nomeado pelo P r e s i d e n t e d aR e p b l i c a dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cincoanos, aps a aprovao de seu nome pela m a i o r ia a b s o lu t a d o sm e m b r o s d o S e n a d o Fe d e r a l , para m a n d a t o d e d o i s a n o s ,

    p e r m i t i d a a r e c o n d u o .

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 8: MPE - RS - Secretrio de Diligncias [FCC] - 19/12/2010.

    Quanto ao Ministrio Pblico, considere:

    I. O ingresso na carreira far-se- mediante concurso pblico de provas ettulos, assegurada a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em suarealizao, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, trs anos deatividade jurdica.

    II. A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidenteda Repblica, dever ser precedida de autorizao da maioria simples doCongresso Nacional.

    III. Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal podero ser

    destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma

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    da lei complementar respectiva.IV. A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civis relativas defesa deinteresses das populaes indgenas impede a de terceiros, nas mesmashipteses, segundo o disposto na Constituio Federal e na lei.

    Esto corretas APENAS as afirmaes

    a) I e II.

    b) I e III.

    c) II e III.d) II e IV.

    e) III e IV.

    COMENTRIOS:

    Item I correto. O ingresso na carreira do Ministrio Pblico far-se-mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao daOAB em sua realizao, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, 3ANOS de atividade jurdica e observando-se, nas nomeaes, a ordem declassificao.

    CF-88

    Art. 129

    3 O ingresso na carreira do Ministrio Pblico far-se- medianteconcurso pblico de provas e ttulos, assegurada a participao da

    Ordem dos Advogados do Brasil em sua realizao, exigindo-se dobacharel em direito, no mnimo, trs anos de atividade jurdica eobservando-se, nas nomeaes, a ordem de classificao.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    Item II errado.

    possvel a destituio do cargo de PGR antes do trmino domandato de 2 ANOS, que dever ser iniciada tambm pelo Presidente daRepblica e aprovada pelo Senado Federal.

    Destituio do PGR:

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    Nomeao do PGJ Governador ouPresidente da Repblica (MPDFT)

    Destituio do PGJ Assembleia Legislativa ouSENADO (MPDFT)

    Destituio do PGR:

    CF-88 Art. 128

    4 - Os P r o c u r a d o r e s - G er a i s n o s Es t a d o s e n o D i s t r i t oF e d e r a l e Te r r i t r i o s podero ser d e s t i t u d o s p o r d e l i b e r a od a m a i o r i a a b s o lu t a d o P o d e r L e g i sl a t i v o , na forma da leicomplementar respectiva.

    Item IV - errado.

    A legitimao do Ministrio Pblico para as Aes Civis Pblicas NO impede

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    Presidente da Repblica + SENADOCF-88

    Art. 128

    2 - A d e st it u io do Procurador-Geral da Repblica, pori n i c i a t i v a d o P r e s i d e n t e d a R e p b l i c a , dever ser precedida dea u t o r i z a o d a m a i o r i a a b s o l u t a d o S e n a d o F e d e r a l .

    Item III - correto.

    O procedimento de destituio do PGJ tambm diferente do PGR.Enquanto que a destituio do PGR um ato complexo, do Presidente daRepblica + o SENADO, a destituio do PGJ realizada por deliberao daAssembleia Legislativa dos Estados ou do SENADO FEDERAL, no casodo DF! Na destituio do PGJ no h participao do Governador do Estado oudo Presidente da Repblica.

    Nomeao e Destituio do PGJ:

    Presidente da Repblica + SENADO

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    a legitimao de terceiros, nas mesmas hipteses, segundo o disposto naCF-88 e na Lei n 7.347/85. Nesta Lei prev legitimao do MP, da DefensoriaPblica, da Unio, Estados, DF, Municpios, entre outros, para interposio daACP.

    Art. 129

    1 - A l eg i t im ao d o M in is t r io P b l ic o para as aes civis previstas neste artigo n o i m p e d e a de terceiros, nas mesmashipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei.

    RESPOSTA CERTA: B

    QUESTO 9: MPE - RS - Secretrio de Diligncias [FCC] - 19/12/2010.

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico

    a) ter seus integrantes eleitos para um mandato de dois anos, vedada a

    reconduo, sendo presidido pelo integrante mais antigo.b) tem como integrantes, dentre outros, dois juzes federais, indicados um peloSuperior Tribunal de Justia e outro pelos Tribunais Regionais Federais.

    c) escolher, em votao aberta e pblica, um Corregedor nacional, dentre osmembros do Ministrio Pblico Estadual ou Federal, permitida umareconduo.

    d) compe-se de quinze membros nomeados pelo Procurador-Geral daRepblica, depois de aprovada a escolha pela maioria simples da Cmara dosDeputados.

    e) exerce o controle da atuao administrativa e financeira do MinistrioPblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

    COMENTRIOS:

    Item A errado. Os Membros do CNMP exercem mandato de 2 ANOS, sendoadmitida uma nica reconduo (2 ANOS + 2 ANOS). O Presidente do

    CNMP o Procurador-Geral da Repblica (PGR).

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    CF-88 Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-sede quatorze membros nomeados pelo Presidente da Repblica,depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do SenadoFederal, para um mandato de dois anos, admitida uma reconduo,sendo: (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    I o Procurador-Geral da Repblica, que o preside;

    Item B - errado.

    O CNMP composto com a seguinte distribuio dos cargos:

    Item C - errado. Ser eleito um Corregedor Nacional do CNMP entre seusMembros oriundos do Ministrio Pblico (4 Membros do MPU e 3 Membros dosMPs Estaduais). O Corregedor Nacional ser eleito, em votao secreta, paramandato de 2 ANOS, sendo VEDADA a reconduo.

    CF-88

    Art. 129

    3 O Conselho escolher, em votao secreta, um Corregedornacional, dentre os membros do Ministrio Pblico que o integram,vedada a reconduo, competindo-lhe, alm das atribuies quelhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

    Item D - errado. A composio de 14 Membros e no de 15.

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    a) Procurador-Geral da Repblica (Presidente);

    b) 4 Membros do MPU, assegurada a representao de cadauma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM e MPDFT);

    c) 3 Membros do MP dos Estados;

    d) 2 Juzes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ ;

    e) 2 Advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB:f) 2 Cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada,

    indicados um pela Cmara dos Deputados e outro peloSenado Federal.

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    Item E correto. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP) foiinstitudo pela EC n 45/04 com objetivo de fundar um rgo de ControleExterno do Ministrio Pblico, com funes de natureza Administrativa eFinanceira e de controle do cumprimento dos deveres funcionais de seusMembros.

    CF-88

    Art. 130-A

    2 Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico o controleda atuao administrativa e financeira do Ministrio Pblico e documprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 10: TRE - GO - Tcnico Judicirio - Administrativa [CESPE] -01/02/2009.

    Segundo a CF, o Ministrio Pblico da Unio (MPU) compreende vrios ramos.Assinale a opo que no corresponde a ramo do MPU.

    a) Ministrio Pblico Federal

    b) Ministrio Pblico Eleitoral

    c) Ministrio Pblico do Trabalho

    d) Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios

    COMENTRIOS:

    O Ministrio Pblico brasileiro foi organizado do seguinte modo:

    a) O Ministrio Pblico da UNIO (MPU), que por sua vezcompreende os seguintes ramos:

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    1 . M i n i s t r i o P b l i c o F e d e r a l ( M P F ) ;

    2 . M i n i s t r i o P b l i c o d o Tr a b a l h o ( M P T ) ;

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    b) Os Ministrios Pblicos dos ESTADOS (MPE).

    isso o que dispe o art. 128 da CF-88:

    CF-88

    Art. 128. O M I N I S TR I O P B L I CO (GNERO) abrange:

    I - o M i n i s t r i o P b l i c o d a U N I O ( M P U ) , que compreende:

    a) o Min i s t r io P b l i c o F E D E RA L ( M P F ) ;

    b) o M i n i s t r i o P b l i c o d o T R A B A L H O ( M P T ) :

    c) o M i n i s t r i o P b l i c o M I L I TA R ( M P M ) :

    d) o M i n i s t r i o P b l i c o d o D i s t r i t o F e d e r a l e Te r r i t r i o s

    ( M P D F T ) :II - os M i n i s t r i o s P b l i c o s d o s E STA D O S ( M P E STA D U A I S )

    O Ministrio Pblico ELEITORAL, onde fica? O MP ELEITORAL fazparte das funes do Ministrio Pblico FEDERAL. Por isso que no seencontra entre as classificaes do Ministrio Pblico citadas acima.

    possvel esquematizar a estrutura do MP nos seguintes termos

    mais didticos. Notem que o MPE/RJ est fora do MP da Unio, pois faz partedo Ministrio Pblico dos Estados:

    MINISTRIO PBLICO

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    3 . M i n i s t r i o P b l i c o M i l i t a r ( M P M ) ;

    4 . M i n i s t r i o P b l i c o d o D i s t r i t o F e d e r a l e Te r r i t r i o s

    ( M P D F T ) .

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    O nico que no foi expressamente previsto como sendocomponente do MPU foi o Ministrio Pblico Eleitoral, apesar de fazer parte doMPF.

    RESPOSTA CERTA: B

    QUESTO 11: TJ - PA - Juiz Substituto de Carreira [FGV] -15/03/2009.

    As alternativas a seguir apresentam funes institucionais do MinistrioPblico, exceo de uma.

    Assinale-a.

    a) Exercer o controle externo da atividade policial, podendo avocar apresidncia de inqurito policial, quando verificado desvio de poder por parteda autoridade policial competente.

    b) Promover a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins deinterveno da Unio e dos Estados, nos casos previstos na Constituio.

    c) Expedir notificaes nos procedimentos administrativos de sua competncia,requisitando informaes e documentos para instru-los, na forma da leicomplementar respectiva.

    d) Promover o inqurito civil e a ao civil pblica, para a proteo do

    patrimnio pblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e

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    coletivos.e) Defender judicia lmente os direitos e interesses das populaes indgenas.

    COMENTRIOS:

    So as seguintes as Funes Institucionais:

    a) promover, privativamente, a Ao Penal Pblica, na formada lei - o Ministrio Pblico o dominus littis da Ao Penal;

    b) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dosservios de relevncia pblica aos direitos asseguradosnesta Constituio, promovendo as medidas necessrias asua garantia;

    c) promover o Inqurito Civil e a Ao Civil Pblica, para aproteo do patrimnio pblico e social, do meio ambiente ede outros interesses difusos e coletivos;

    d) promover a Ao de Inconstitucionalidade ouRepresentao para fins de interveno da Unio e dosEstados, nos casos previstos nesta Constituio;

    e) defender judicialmente os direitos e interesses daspopulaes indgenas;

    f) expedir notificaes nos procedimentos administrat ivos desua competncia, requisitando informaes e documentospara instru-los, na forma da lei complementar respectiva;

    g) exercer o controle externo da atividade policial, na formada lei complementar mencionada no artigo 128.

    O nico incorreto o Item A, pois a CF-88 no autorizou a avocao daPresidncia de Inqurito Policial. O MP no pode presidir Inqurito Policial,atribuio exclusiva da Autoridade Policial (Delegado).

    RESPOSTA CERTA: A

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    QUESTO 12: ANTAQ - Analista Administrativo [CESPE] - 05/04/2009.Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a aproximao no portode Santos, no estado de So Paulo, tenha colidido com outra embarcao,causando significativo dano ambiental nas praias daquele estado.

    A ao judicial de reparao de danos ambientais no ser de competnciaprivativa do Ministrio Pblico.

    COMENTRIOS:Uma das atribuies do MP a de promover o Inqurito Civil e a Ao CivilPblica, para a proteo do patrimnio pblico e social, do MEIO AMBIENTE ede outros interesses difusos e coletivos. No entanto, esta atribuio no exclusiva, at porque a legitimao do Ministrio Pblico para as Aes CivisPblicas NO impede a legitimao de terceiros, nas mesmas hipteses,segundo o disposto na CF-88 e na Lei n 7.347/85. Nesta Lei prev legitimaodo MP, da Defensoria Pblica, da Unio, Estados, DF, Municpios, entre outros,para interposio da ACP.

    CF-88

    Art. 129

    1 - A l eg i t im ao d o M in is t r io P b l ic o para as aes civis previstas neste artigo n o i m p e d e a de terceiros, nas mesmashipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 13: MPE - RN - Promotor de Justia Substituto [CESPE] -19/04/2009.

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico

    a) pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.

    b) no tem poderes para determinar a remoo de membro do MP.

    c) composto de quatorze membros, entre os quais cinco membros dos MPs

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    dos estados, cada um representando uma regio da Federao.d) deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo.

    COMENTRIOS:

    Item A - correto e B - errado. Uma das atribuies do CNMP a de receber econhecer das reclamaes contra Membros ou rgos do Ministrio Pblico daUnio ou dos Estados, inclusive contra seus servios auxiliares, sem prejuzo

    da competncia disciplinar e correcional da instituio, podendo AVOCARprocessos disciplinares em curso, determinar a remoo, a disponibilidade ou aaposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao tempo de servio eaplicar outras sanes administrativas, assegurada ampla defesa.

    Item C - errado. So 4 Membros do MPU e 3 dos MPs Estaduais.

    Item D - errado. Presidido pelo PGR (Procurador-Geral da Repblica).

    RESPOSTA CERTA: A

    QUESTO 14: TRT 17-a Regio - Tcnico Judicirio - Administrativa[CESPE] - 19/04/2009.

    No tocante organizao do Estado brasileiro, a CF estabeleceu que oMinistrio Pblico instituio permanente, essencial justia, qual competerepresentar a Unio, judicial e extrajudicialmente.

    COMENTRIOS:

    vedado ao MP exercer a representao judicial ou consultoria jurdicade entidades pblicas - antes da CF-88, o Ministrio Pblico tambm exercia opapel de " Advogado do Estado". Esta atribuio foi conferida posteriormente sProcuradorias Estaduais e Advocacia-Geral da Unio.

    CF-88

    Art. 131. A A d v o c a c i a - G e r a l d a U n i o a instituio que,diretamente ou atravs de rgo vinculado, r e p r e s e n t a a U n i o ,

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    3 - O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentriadentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias.

    Item B - errado. O MP Brasileiro engloba o MP da UNIO (que, entre outros,est o MPF) e o MP dos Estados.

    Item C - errado. No a Estabilidade, mas a VITALICIEDADE - aps ocumprimento de 2 ANOS de estgio probatrio, os Membros do MP somentepodero perder o cargo por Sentena Judicial transitada em julgada (daqual no caiba mais recursos).

    A Vitaliciedade, portanto, adquirida aps 2 ANOS, e no 3 ANOS de efetivoexerccio na funo (perodo/estgio probatrio), aps a aprovao norespectivo concurso de provas e ttulos.

    Item D - errado. Os interesses das populaes carentes so defendidos judic ialmente pela Defensoria Pblica e no pelo MP. Cuidado!

    Item E - errado. Quarentena de 3 ANOS - igualmente aos Juzes, osMembros do MP que se afastarem do cargo em decorrncia de Aposentadoria

    ou Exonerao, no podero exercer a Advocacia no Juzo ou Tribunal no qualexercia suas funes pelo perodo mnimo de 3 ANOS.

    CF-88

    Art. 128

    6 A p l i c a - s e a o s m e m b r o s d o M i n i s t r i o P b l i c o o dispostono art. 95, pargrafo nico, V

    Art. 95.

    Pargrafo nico. Aos j u z e s e M P v e d a d o :V - e x e r c e r a a d v o c a c i a n o j u z o o u t r i b u n a l d o a u a l s ea f a s t o u , a n t e s d e d e c o r r i d o s t r s a n o s d o a f a s t a m e n t o d o

    c a r o p o r a p o s e n t a d o r i a o u e x o n e r a o . (Includo pelaEmenda Constitucional n 45, de 2004)

    RESPOSTA CERTA: E

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    QUESTO 16: TJ - PA - Auxiliar Judicirio [FCC] - 24/05/2009.Quanto a escolha e nomeao do Procurador-Geral da Repblica INCORRETOafirmar que

    a) a aprovao do seu nome se dar pela maioria absoluta dos membros doSenado Federal.

    b) ter mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    c) dever ter mais de trinta e cinco anos de idade.

    d) ser nomeado pelo Presidente da Cmara dos Deputados.e) ser escolhido dentre integrantes da carreira do Ministrio Pblico da Unio.

    COMENTRIOS:

    O Ministrio Pblico da Unio (MPU) Chefiado pelo Procurador-Geral da Repblica (PGR).

    O PGR ser nomeado pelo Presidente da Repblica dentre osintegrantes da carreira do MPU (poder ser membro do Ministrio PblicoFederal - MPF, Ministrio Pblico do Trabalho - MPT, Ministrio Pblico Militar- MPM ou Ministrio Pblico do DF e Territrios - MPDFT).

    O PGR dever possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeaodever ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO FEDERAL("sabatina" do Senado). O mandato do PGR de 2 ANOS, permitidasindefinidas recondues, isto , poder ser reconduzido ao cargo quantasvezes desejar o Presidente da Repblica. Ressalte-se que as recondues

    devem respeitar as mesmas formalidades da assuno inicial ao cargo(nomeao do Presidente da Repblica e aprovao da maioria absoluta doSenado).

    E possvel a destituio do cargo de PGR antes do trmino domandato de 2 ANOS, que dever ser iniciada tambm pelo Presidente daRepblica e aprovada pelo Senado Federal.

    Destituio do PGR:

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    Presidente da Repblica + SENADO

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    O PGR tem autonomia para nomear os respectivos Chefes do MPTe MPM. O Chefe do MPF ser o prprio PGR, enquanto que o Chefe doMPDFT ser nomeado parte, pelo Presidente da Repblica.

    CF-88

    Art. 128

    1 - O Mi n is t r io Pb l ic o d a Un io tem por c h e f e oP r o c u r a d o r - G e r a l d a R e p b l i c a , nomeado pelo P r e s i d e n t e d aR e p b l i c a dentre integrantes da carreira, maiores de t r i n t a ec i n c o a n o s , aps a a p r o v a o d e s e u n o m e p e l a m a i o r i aa b s o lu t a d o s m e m b r o s d o S en a d o F e d e r a l, para mandato ded o i s a n o s , p e r m i t i d a a r e c o n d u o .

    2 - A d e st it u io do Procurador-Geral da Repblica, pori n i c i a t i v a d o P r e s i d e n t e d a R e p b l i c a , dever ser precedida dea u t o r i z a o d a m a i o r i a a b s o l u t a d o S e n a d o F e d e r a l .

    O nico erro a afirmao de que a nomeao do PGR ser pelo Presidente da

    Cmara dos Deputados.

    RESPOSTA CERTA: D

    QUESTO 17: TJ - PA - Analista Judicirio - Direito [FCC] -24/05/2009.

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico

    a) integrado, alm de outros membros, por dois cidados de notvel saber ju rdico e reputao ilibada, indicados um pelo Congresso Nacional e outro pelaAdvocacia-Geral da Unio.

    b) escolher, em votao pblica e aberta, um Corregedor nacional, dentre osmembros que o integram, permitida a reconduo.

    c) compe-se de onze membros, nomeados pelo Presidente do CongressoNacional.

    d) presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

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    e) tem dentre outras competncias, a de efetuar o controle da atuaoadministrativa e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveresfuncionais de seus membros.

    COMENTRIOS:

    Item A - errado. O CNMP composto com a seguinte distribuio dos cargos:

    Item B - errado. O Corregedor Nacional ser eleito, em votao secreta, paramandato de 2 ANOS, sendo VEDADA a reconduo, com as seguintesatribuies:

    CF-88

    Art. 129

    3 O Conselho escolher, em v o t ao se c r e t a , um Corregedor

    nacional, dentre os membros do Ministrio Pblico que o integram,v e d a d a a r e c o n d u o , competindo-lhe, alm das atribuies quelhe forem conferidas pela lei, as seguintes:

    Item C - errado. So 14 Membros!

    Item D - errado. O Presidente o PGR!

    Item E - correto. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP) foiinstitudo pela EC n 45/04 com objetivo de fundar um rgo de ControleExterno do Ministrio Pblico, com funes de natureza Administrativa e

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    a) Procurador-Geral da Repblica (Presidente);

    b) 4 Membros do MPU, assegurada a representao de cadauma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM e MPDFT);

    c) 3 Membros do MP dos Estados:

    d) 2 Juzes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ ;

    e) 2 Advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB:

    f) 2 Cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada,indicados um pela Cmara dos Deputados e outro pelo

    Senado Federal.

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    Financeira e de controle do cumprimento dos deveres funcionais de seusMembros.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 18: TJ - PI - Analista Judicirio - Escrivo Judicial [FCC] -06/09/2009.

    Com relao ao Ministrio Pblico, NO sua a funo institucional a dea) prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma da lei.

    b) defender judicialmente os direitos e interesses das populaes indgenas.

    c) expedir notificaes nos procedimentos administrativos de sua competncia,requisitando informaes e documentos para instru-los, na forma da leicomplementar respectiva.

    d) requisitar diligncias investigatrias e a instaurao de inqurito policial,

    indicados os fundamentos jurdicos de suas manifestaes processuais.e) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Pblicos e dos servios de relevnciapblica aos direitos assegurados na Constituio Federal, promovendo asmedidas necessrias a sua garantia.

    COMENTRIOS:

    Item A - errado. Esta competncia do Presidente da Repblica.

    CF-88

    Art. 84. Compete privativamente ao P r e s i d e n t e d a R e p b l i c a :

    XXV - prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma dalei;

    Todos os demais itens esto corretos, conforme Funes Institucionaiscomentadas em questo anterior.

    RESPOSTA CERTA: A

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    QUESTO 19: TRT - 3a Regio - Analista Judicirio [FCC] -15/11/20099.

    No que diz respeito ao Ministrio Pblico, observa-se que, seus membros, semexceo,

    a) podero, em quaisquer hipteses, filiar-se a partidos polticos e disputar osmandatos eletivos federais, estaduais ou municipais.

    b) tm a prerrogativa de exercer a representao judicial e a consultoria jur dica de ent idades pblicas.

    c) podero exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funopblica, mas com prejuzo de sua remunerao.

    d) tm entre as funes institucionais, o exerccio de outras funes que lhesforem conferidas, desde que compatveis com suas finalidades.

    e) so portadores, desde a posse, das garantias da vitaliciedade, dainamovibilidade e da irredutibilidade de vencimentos.

    COMENTRIOS:

    Item A errado.

    vedado ao Membro do MP exercer Atividade Poltico-partidria a CF-88antes da EC. 45/04 previa hiptese de exerccio excepcional de atividadepoltico-partidria por parte de Membro do MP. No entanto, hoje qualquerMembro do MP considerado inelegvel absolutamente para qualquer cargo

    eletivo. Segundo o STF e o CNMP, esta vedao vale apenas para osMembros do MP que ingressaram na carreira depois da EC 45/2004. Osque ingressaram antes remanescem com o direito a participarem de eleies,nos limites da lei. o caso, por exemplo, de Fernando Capez, que secandidatou a Deputado Estadual de So Paulo e Pedro Tasse, que Procuradorda Repblica e hoje Senador por MT.

    Item B errado. Esta prerrogativa cabe s Procuradorias dos Estados e AGU.

    Item C errado.

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    vedado ao Membro do MP exercer, ainda que em disponibilidade, qualqueroutra funo pblica, salvo uma de Magistrio o Promotor ou Procuradorno podem exercer, ao mesmo tempo, outro cargo pblico (ex: serem Juzes;Auditores Fiscais; acumularem a anterior funo de Tcnico ou Analista do MPEcom a nova funo de Promotor, etc), salvo outra funo pblica de Magistrio(ex: Professor de Universidade Pblica Federal).

    Item D correto. Sim, conforme preceitua a CF-88, compete ao MP exerceroutras funes que lhe forem conferidas, desde que compatveis com suafinalidade, sendo-lhe vedada a representao judicial e a consultoria jurdicade entidades pblicas este dispositivo abre espao para a criao de outrasfunes institucionais, alm das previstas no texto da Constituio, bem comoconsagra a vedao da prestao de consultoria ou representao judicial deentidades pblicas (o Ministrio Pblico no mais " Advogado do Estado").

    Item E errado. Cuidado! O erro foi apenas a irredutibilidade de"vencimentos". O texto da CF-88 irredutibilidade de SUBSDIOS.

    RESPOSTA CERTA: D

    QUESTO 20: SEFIN - RO - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais [FCC] -21/03/2010.

    O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador- Geral da Repblica,nomeado pelo Presidente da Repblica dentre integrantes da carreira, maioresde trinta e cinco anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta

    dos membros doa) Congresso Nacional, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    b) Senado Federal, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    c) Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    d) Congresso Nacional, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    e) Congresso Nacional, para mandato de um ano, permitida a reconduo

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    COMENTRIOS:O PGR ser nomeado pelo Presidente da Repblica dentre os

    integrantes da carreira do MPU (poder ser membro do Ministrio PblicoFederal - MPF, Ministrio Pblico do Trabalho - MPT, Ministrio Pblico Militar- MPM ou Ministrio Pblico do DF e Territrios - MPDFT).

    O PGR dever possuir + 35 ANOS de idade e sua nomeaodever ser aprovada pela maioria absoluta do SENADO FEDERAL("sabatina" do Senado). O mandato do PGR de 2 ANOS, permitidas

    indefinidas recondues, isto , poder ser reconduzido ao cargo quantasvezes desejar o Presidente da Repblica. Ressalte-se que as reconduesdevem respeitar as mesmas formalidades da assuno inicial ao cargo(nomeao do Presidente da Repblica e aprovao da maioria absoluta doSenado).

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 21: TRE - AL - Analista Judicirio - Judiciria [FCC ] -07/02/2010.

    princpio institucional do Ministrio Pblico, dentre outros, a

    a) autodeterminao dos povos.

    b) divisibilidade.

    c) dependncia funcional.

    d) unidade.e) concesso de asilo poltico.

    COMENTRIOS:

    A CF-88, no art. 127, 1, estabelece trs princpios institucionaisbsicos do Ministrio Pblico: Unidade, Indivisibilidade e IndependnciaFuncional.

    CF-88

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    Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

    jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais eindividuais indisponveis.

    1 - So p r i n c p i o s in s t i t u c i o n a i s do Ministrio Pblico au n i d a d e , a i n d i v i s i b i l i d a d e e a i n d e p e n d n c i a f u n c i o n a l .

    RESPOSTA CERTA: D

    QUESTO 22: PGE - SC - Analista Jurdico [FEPESE] - 18/04/2010.

    correto afirmar, no que se refere ao Ministrio Pblico segundo aConstituio brasileira, que:

    a) O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador Geral de Justia.

    b) O Ministrio Pblico estadual tem por chefe o Procurador Geral do Estado.

    c) O Ministrio Pblico da Unio compreende o Ministrio Pblico estadual.d) O Procurador Geral da Repblica no pode, sob hiptese alguma, serdestitudo de seu cargo pelo Presidente da Repblica.

    e) Dentre as funes constitucionais do Ministrio Pblico encontra-se a defesados interesses individuais indisponveis.

    COMENTRIOS:

    Item A errado. O Chefe do MPU o PGR e no o PGJ.

    Item B errado. O Procurador-Geral do Estado o Chefe da Procuradoria doEstado (que so os Advogados do Estado). O Chefe do Ministrio PblicoEstadual o Procurador-Geral de JUSTIA.

    Item C errado. No, como vimos, o Ministrio Pblico em sentido amplo que dividido em MPU e MP Estaduais.

    Item D errado.

    possvel a destituio do cargo de PGR antes do trmino do

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    mandato de 2 ANOS, que dever ser iniciada tambm pelo Presidente daRepblica e aprovada pelo Senado Federal.

    Destituio do PGR:

    Item E - correto.

    CF-88

    Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

    jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais ei n d i v i d u a i s i n d i s p o n v e i s .

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 23: MPU - Analista Processual [CESPE] - 11/09/2010.

    Considerando as normas constitucionais sobre as funes essenciais justia, julgue o item a seguir.

    Entre as funes institucionais do Ministrio Pblico, est a de promover, emcarter exclusivo, a ao civil pblica para a promoo do patrimnio pblico esocial, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

    COMENTRIOS:

    A legitimao do Ministrio Pblico para as Aes Civis Pblicas NO impedea legitimao de terceiros, nas mesmas hipteses, segundo o disposto naCF-88 e na Lei n 7.347/85. Nesta Lei prev legitimao do MP, da DefensoriaPblica, da Unio, Estados, DF, Municpios, entre outros, para interposio daACP.

    Assim, a legitimao do MP no exclusiva.

    Art. 129

    1 - A l eg i t im ao d o M in is t r io P b l ic o para as aes civis

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    Presidente da Repblica + SENADO

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    previstas neste artigo n o i m p e d e a de terceiros, nas mesmashipteses, segundo o disposto nesta Constituio e na lei.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 24: MPE - RS - Agente Administrativo [FCC] - 18/12/2010.

    Nos termos da Constituio Federal, alm de outros membros, integraro o

    Conselho Nacional do Ministrio Pblicoa) trs advogados, indicados pelos Conselhos Estaduais da Ordem dosAdvogados do Brasil.

    b) trs membros do Ministrio Pblico dos Estados.

    c) trs cidados com mais de 30 anos de idade, indicados um pela Cmara dosDeputados e dois pelo Senado Federal.

    d) dois juzes, indicados pelos Tribunais de Justia Regionais Federais.

    e) trs membros do Ministrio Pblico da Unio, alm de dois do MinistrioPblico do Trabalho.

    COMENTRIOS:

    O CNMP composto com a seguinte distribuio dos cargos:

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    a) Procurador-Geral da Repblica (Presidente);

    b) 4 Membros do MPU, assegurada a representao de cadauma de suas carreiras (MPF, MPT, MPM e MPDFT);

    c) 3 Membros do MP dos Estados;

    d) 2 Juzes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ ;

    e) 2 Advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB;

    f) 2 Cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada,indicados um pela Cmara dos Deputados e outro peloSenado Federal.

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    RESPOSTA CERTA: B

    QUESTO 25: TJ - PI - Assessor Jurdico de Gabinete de Juiz deEntrncia Final [FCC] - 01/06/2010.

    So princpios institucionais do Ministrio Pblico, previstos na ConstituioFederal,

    a) unidade, indivisibilidade e estabilidade.b) independncia funcional, unidade e indivisibilidade.

    c) inamovibilidade, estabilidade e autoridade.

    d) autoridade, unidade e vitaliciedade.

    e) indivisibilidade, irredutibilidade de subsdio e estabilidade.

    COMENTRIOS:

    A CF-88, no art. 127, 1, estabelece trs princpios institucionaisbsicos do Ministrio Pblico: Unidade, Indivisibilidade e IndependnciaFuncional.

    CF-88

    Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

    jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais eindividuais indisponveis.

    1 - So p r i n c p i o s in s t i t u c i o n a i s do Ministrio Pblico au n i d a d e , a i n d i v i s i b i l i d a d e e a i n d e p e n d n c i a f u n c i o n a l .

    RESPOSTA CERTA: B

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    QUESTO 6: TRT 24a - Tcnico Judicirio - Administrativo [FCC] -27/02/2011.

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de

    a) oito membros, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    b) trinta e trs membros, nomeados pelo Procurador Geral da Repblica.

    c) quinze membros, nomeados pelo Procurador Geral da Repblica.

    d) oito membros, nomeados pelo Presidente do Superior Tribunal de Justia.

    e) quatorze membros, nomeados pelo Presidente da Repblica.

    QUESTO 7: TRE - TO - Tcnico Judicirio - Administrativo [FCC] -20/02/2011.

    O Ministrio Pblico da Unio tem por chefe o Procurador- Geral da Repblica,nomeado, dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, pelo

    a) Congresso Nacional aps a aprovao de seu nome pelo Presidente daRepblica, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    b) Presidente da Repblica aps a aprovao de seu nome pela maioriaabsoluta dos membros do Congresso Nacional, para mandato de dois anos,vedada a reconduo.

    c) Presidente da Repblica aps a aprovao de seu nome pela maioriaabsoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos,permitida a reconduo.

    d) Senado Federal aps a aprovao de seu nome pelo Presidente daRepblica, para mandato de dois anos, permitida a reconduo.

    e) Congresso Nacional aps a aprovao de seu nome pela Cmara dosDeputados, para mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    QUESTO 8: MPE - RS - Secretrio de Diligncias [FCC] - 19/12/2010.

    Quanto ao Ministrio Pblico, considere:

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    EXERCCIOS com GABARITO

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    I. O ingresso na carreira far-se- mediante concurso pblico de provas ettulos, assegurada a participao da Ordem dos Advogados do Brasil em suarealizao, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo, trs anos deatividade jurdica.

    II. A destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativa do Presidenteda Repblica, dever ser precedida de autorizao da maioria simples doCongresso Nacional.

    III. Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal podero ser

    destitudos por deliberao da maioria absoluta do Poder Legislativo, na formada lei complementar respectiva.

    IV. A legitimao do Ministrio Pblico para as aes civis relativas defesa deinteresses das populaes indgenas impede a de terceiros, nas mesmashipteses, segundo o disposto na Constituio Federal e na lei.

    Esto corretas APENAS as afirmaes

    a) I e II.

    b) I e III.c) II e III.

    d) II e IV.

    e) III e IV.

    QUESTO 9: MPE - RS - Secretrio de Diligncias [FCC] - 19/12/2010.

    O Conselho Nacional do Ministrio Pblico

    a) ter seus integrantes eleitos para um mandato de dois anos, vedada areconduo, sendo presidido pelo integrante mais antigo.

    b) tem como integrantes, dentre outros, dois juzes federais, indicados um peloSuperior Tribunal de Justia e outro pelos Tribunais Regionais Federais.

    c) escolher, em votao aberta e pblica, um Corregedor nacional, dentre osmembros do Ministrio Pblico Estadual ou Federal, permitida umareconduo.

    d) compe-se de quinze membros nomeados pelo Procurador-Geral da

    Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria simples da Cmara dos

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    Deputados.e) exerce o controle da atuao administrativa e financeira do MinistrioPblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

    QUESTO 10: TRE - GO - Tcnico Judicirio - Administrativa [CESPE] -01/02/2009.

    Segundo a CF, o Ministrio Pblico da Unio (MPU) compreende vrios ramos.Assinale a opo que no corresponde a ramo do MPU.

    a) Ministrio Pblico Federalb) Ministrio Pblico Eleitoral

    c) Ministrio Pblico do Trabalho

    d) Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios

    QUESTO 11: TJ - PA - Juiz Substituto de Carreira [FGV] -15/03/2009.

    As alternativas a seguir apresentam funes institu