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CURSO ON-LINE – PROFESSOR: EDVALDO NILO
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Aula 6 (parte I) – Obrigação Tributária Principal e Acessória.
Fato Gerador da Obrigação Tributária. Sujeição Ativa e Passiva.
Solidariedade. Capacidade Tributária. Domicílio Tributário.
Responsabilidade Tributária. Conceito. Responsabilidade dos
Sucessores. Responsabilidade de Terceiros. Responsabilidade por
Infrações.
SÍNTESE FUNDAMENTAL SOBRE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA,
FATO GERADOR, SUJEITO ATIVO, SUJEITO PASSIVO,
SOLIDARIEDADE, CAPACIDADE TRIBUTÁRIA E DOMICÍLIO
(I) A obrigação tributária é principal ou acessória.
(II) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador,
tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária
e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
(III) A obrigação acessória decorre da legislação tributária e
tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela
previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos
tributos.
(IV) Deste modo, a obrigação tributária acessória significa
obrigação de fazer (positiva) ou não fazer (negativa), despida do
cunho pecuniário. Pode-se falar também que a obrigação tributária
acessória é um dever de suportar ou tolerar (obrigação negativa),
que pode aparecer desta forma em concurso público ou ser
considerada a mesma coisa que obrigação de não fazer. Por exemplo,
permitir a consulta a livros fiscais ou a fiscalização da empresa.
(V) A obrigação tributária acessória independe da obrigação
tributária principal. Por isso, as obrigações acessórias são
denominadas também de deveres instrumentais ou deveres
formais, pois não poderia, em princípio, ser chamada de obrigação
acessória se é independente da obrigação principal. Assim sendo, a
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obrigação tributária acessória é autônoma em relação à obrigação
tributária principal. Mesmo que o contribuinte não esteja obrigado a
cumprir a obrigação principal, a acessória subsiste.
(VI) O CTN dispõe que a obrigação acessória decorre da
legislação tributária, que compreende não somente as leis
(inclusive tratados e convenções internacionais), como também os
decretos e as normas complementares que versem, no todo ou
em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
Portanto, a obrigação acessória, ao contrário da obrigação
principal, pode ter origem num decreto do Poder Executivo ou num
ato normativo ou instrução normativa expedida por autoridade
administrativa competente.
, (VII) A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade
pecuniária.
(VIII) Isto significa, por exemplo, que quando o contribuinte
descumpre o dever de realizar a declaração de rendimentos
(obrigação acessória) faz surgir uma obrigação principal, que é o
dever de pagar a multa fiscal.
(IX) O estudo do fato gerador é fundamental no direito tributário. A
doutrina crítica a nomenclatura “fato gerador” estabelecida pelo CTN,
dizendo que este deveria fixar nomes diferentes para duas realidades
distintas, a saber:
(a) A situação prevista em lei como necessária e suficiente à
ocorrência da obrigação tributária. Esta situação prevista
abstratamente na lei poderia ser chamada de hipótese de
incidência. Assim, segundo a mesma doutrina, a hipótese de
incidência (fato gerador in abstrato) representa o momento abstrato
e geral, previsto em lei, hábil a deflagrar a relação tributária.
Portanto, a hipótese de incidência caracteriza-se, como a escolha
feita pelo legislador, de fatos que possam representar capacidade
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contributiva (prestar serviços – ISS; ter a propriedade de um
automóvel – IPVA; ter a propriedade de um imóvel na zona rural -
ITR e assim por diante). Outras nomenclaturas conhecidas para a
hipótese de incidência são: hipótese tributária ou pressuposto
legal do tributo;
(b) O momento concreto e individualizado de realização desta
previsão normativa, ou seja, a realização da hipótese de incidência no
mundo da vida real (chamado pela ESAF de fato da vida). Por
exemplo, o momento em que a pessoa ganha na loteria esportiva e
consequentemente aufere renda; a ocasião em que a pessoa compra
um automóvel e consequentemente se torna proprietário de um
veículo automotor etc. Este momento aqui é também denominado
pela doutrina de fato imponível, de fato jurídico tributário, de
hipótese de incidência realizada e de facto tributário.
(X) É importante você saber a diferença acima, porque volta e meia
os concursos teimam em cobrá-la. Entretanto, é importante saber
também que o CTN não diferencia estas realidades e coloca tudo “no
mesmo barco”, e, na maioria das vezes, as bancas examinadoras
cobram o tema como está definido na lei.
(XI) Vejamos o quadro seguinte para facilitar na assimilação do
assunto:
Fato gerador in abstrato Fato gerador in concreto
Hipótese de incidência, Hipótese
tributária e Pressuposto legal do
tributo.
Fato imponível, Fato jurídico
tributário, Hipótese de incidência
realizada e Facto tributário.
Previsão abstrata em lei Acontecimento na vida real (fato
da vida)
(XII) Fato gerador da obrigação principal é a situação definida
em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. São requisitos
cumulativos: necessidade e suficiência.
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(XIII) Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação
que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção
de ato que não configure obrigação principal.
(XIV) Existe uma classificação que divide os fatos geradores em
instantâneos, periódicos e continuados.
(XV) O fato gerador instantâneo ocorre quando sua realização se
dá num exato instante no tempo. Por exemplo, o imposto de
importação (II) se dá com o registro alfandegário da declaração
apresentada pelo importador à autoridade fiscal competente da
União.
(XVI) O fato gerador periódico (também denominado de
complexivo, completivo, continuativo ou de formação sucessiva)
acontece quando sua realização se completa ao longo de um espaço
de tempo. Por exemplo, o fato gerador do IR, eis que acontece ao
longo de um período de tempo, que, segundo a legislação do IR, é de
1° de janeiro até 31 de dezembro do mesmo ano.
(XVII) O fato gerador continuado ocorre quando é representado
por uma situação que se conserva no tempo, entretanto, a lei
tributária fixa para fins de praticidade tributária um determinado
momento para ocorrido o fato gerador. Por exemplo, o IPTU e o IPVA.
No IPTU, a situação de ser proprietário de um imóvel é uma situação
que se perdura no tempo, sendo que a legislação tributária fixa um
determinado instante para se considerar como o momento de
ocorrência do fato gerador (normalmente, 1.º de janeiro do ano civil).
(XVIII) Noutro ponto, existem autores que entendem que os fatos
geradores são exclusivamente instantâneos, uma vez que a
legislação tributária sempre estabelece somente um único momento
para fixar a ocorrência do fato gerador. Na hipótese do IR, é o último
momento do dia 31 de Dezembro do ano civil. No caso do IPTU, é o
dia 1.º de janeiro do ano civil. Deste modo, não se poderia falar em
fato gerador periódico ou continuado.
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(XIX) Por sua vez, salvo disposição de lei em contrário, considera-
se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
(a) tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os
efeitos que normalmente lhe são próprios. Por exemplo, o fato
gerador do IR é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica
do rendimento (situação de fato). Outro exemplo, o imposto sobre
importação (II) tem como fato gerador a entrada do produto no
território nacional, mas a lei ordinária, de acordo com o CTN,
considera o fato gerador como ocorrido na data do registro da
declaração de importação na repartição aduaneira (situação de fato).
(b) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que
esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.
Isto significa que se deve analisar, neste caso, também outro ramo
do direito para se verificar quando a situação está definitivamente
concluída ou constituída. Por exemplo, em princípio, deve-se analisar
o Código Civil para se saber quando a propriedade é transmitida para
fins de incidência do imposto municipal de transmissão de bens
imóveis (ITBI). No caso, com o registro do título aquisitivo da
propriedade no cartório de registros públicos.
(XX) Com efeito, tratando-se de situação jurídica e salvo
disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos
condicionais reputam-se perfeitos e acabados:
(a) sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu
implemento.
(b) sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do
ato ou da celebração do negócio.
(XXI) Condição significa uma cláusula decorrente da vontade das
partes, que subordina o efeito do negócio a um evento futuro e
incerto.
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(XXII) A condição suspensiva é aquela que suspende a eficácia do
negócio, enquanto a condição não se verificar. No direito tributário,
quando suspensiva a condição, verificam-se os efeitos tributários
quando acontece a condição. Por exemplo, a doação de objeto valioso
de um pai para a filha condicionada ao casamento da filha com um
rapaz. Enquanto o casamento não se confirmar, não terá eficácia a
doação. Portanto, é necessário o implemento desta condição
suspensiva (casamento) para se verificar a ocorrência do fato gerador
do imposto estadual sobre doações (ITCMD).
(XXIII) Já na condição resolutiva ou resolutória, para fins de
incidência tributária, é aquela em que fato gerador ocorre desde o
momento em que o ato jurídico é celebrado, independentemente da
condição. Assim, quando resolutória a condição, verificam-se os
efeitos tributários desde o momento da prática do ato ou celebração
do negócio. Neste caso, é irrelevante para o direito tributário a
condição, que significa, na verdade, o desfazimento do negócio. Por
exemplo, o contrato de compra e venda de imóvel sujeito a condição
resolutória de o comprador ter um futuro filho. Decerto, feito o
negócio e registrado o imóvel, dá-se o fato gerador do imposto sobre
transmissão de bens imóveis (ITBI), pois aconteceu a transmissão da
propriedade. Não importa para o direito tributário se, depois, o
negócio é desfeito por causa do acontecimento da condição
resolutória (nascimento do filho do comprador do imóvel).
(XXIV) Por sua vez, é relevante você saber que a autoridade
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos
praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária (art. 116, parágrafo único, do
CTN). Esta regra é chamada de “norma antielisão”, pois busca
combater os procedimentos de planejamento tributário praticados
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pelo contribuinte com abuso de forma ou/e abuso de direito. Parte da
doutrina também denomina o art. 116, parágrafo único, do CTN, de
norma geral “antievasiva” ou “anti-simulação”.
(XXV) Preste atenção: (a) é a autoridade administrativa e não a
judicial que poderá desconsiderar (não é desconstituir) atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular
(igualmente denominado pela ESAF de eclipsar) a ocorrência do
fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária; (b necessidade de lei
ordinária para ser aplicada, pois o dispositivo estabelece que
“observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei
ordinária”.
(XXVI) Doutro lado, cumpre mencionar que a definição legal do fato
gerador é interpretada abstraindo-se: (a) da validade jurídica dos
atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou
terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
(b) dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos (art. 118, incs. I e
II, do CTN).
(XXVII) Decerto, são irrelevantes, para a interpretação da
ocorrência do fato gerador, a validade jurídica dos atos efetivamente
praticados, a natureza do objeto dos atos praticados e os efeitos dos
atos. Deste modo, todos os que realizarem o fato gerador deverão,
em princípio, pagar o tributo. Não se deve avaliar a nulidade ou
anulabilidade do ato jurídico, a capacidade civil do sujeito passivo, ou
mesmo a ilicitude do ato praticado. Com efeito, é legítima, por
exemplo, a cobrança do imposto municipal sobre serviços (ISS) do
advogado que presta serviços de consultoria jurídica, mesmo em
situação irregular perante a OAB. Outro exemplo, uma pessoa que
adquire renda derivada do exercício do jogo do bicho (atividade
ilícita) deve pagar o imposto de renda, uma vez que o fato previsto
em lei é a aquisição de renda e não o exercício do jogo do bicho
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(atividade ilícita).
Resumo teórico sobre Responsabilidade Tributária. Conceito.
Responsabilidade dos Sucessores. Responsabilidade de
Terceiros. Responsabilidade por Infrações.
1. A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte
ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação, de acordo com o art. 128 do CTN.
1.1 Com efeito, a lei formal, ao designar o terceiro como responsável
tributário, pode excluir a responsabilidade tributária do contribuinte
ou atribuí-la ao contribuinte em caráter supletivo do cumprimento da
obrigação tributária, hipótese de responsabilidade tributária
propriamente dita.
1.2 Distingui-se a responsabilidade por transferência e a
responsabilidade por substituição.
, como sujeito passivo da 1.2.1 Na responsabilidade por transferência
relação tributário pode aparecer o contribuinte e/ou o responsável
tributário, de forma solidária ou subsidiária. Assim, tal
responsabilidade é denominada de superveniente, derivada ou de
2°grau. Nessa senda, originariamente, o sujeito passivo é o
contribuinte e, posteriormente, em razão de acontecimento
superveniente ao fato gerador, a responsabilidade tributária é
transferida ao responsável tributário.
1.2.2 Já na responsabilidade por substituição, o sujeito passivo da
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relação tributária é o responsável tributário, desde o início da relação
jurídico-tributária. Por isto, é denominada de responsabilidade
originária ou de 1° grau, pois a lei criadora do tributo estabelece que
o sujeito passivo seja de pronto o responsável tributário. Desta
maneira, em princípio, não existe relação jurídico-tributária entre o
Fisco e o substituído, sendo o substituto totalmente responsável pelo
débito tributário e chamado por parte minoritária da doutrina de
sujeito passivo direto.
1.1.3 Tema bastante discutido na responsabilidade por substituição é
a responsabilidade do contribuinte substituído, em caso de não
recolhimento do tributo pelo substituto.
1.3.1 No caso, conforme o art. 128 do CTN, a lei pode excluir a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. Em
outras palavras, é a lei formal de cada tributo que deve tratar sobre a
matéria.
2. A doutrina dominante estabelece os seguintes tipos de
responsabilidade tributária: (i) responsabilidade por substituição
prevista no art. 150, §7°, da CF/88 e de acordo com o art. 128 do
CTN; (ii) responsabilidade por transferência, esta comporta três
situações possíveis: (iia) responsabilidade por solidariedade (arts.
124 e 125 do CTN); (iib) responsabilidade dos sucessores (arts.
129 a 133 do CTN)e (iiic) responsabilidade de terceiros, também
chamada por parte da doutrina de responsabilidade por
substituição ou transferência por substituição (arts. 134 e 135
do CTN); (iii) responsabilidade por infração à legislação (arts. 136
a 138 do CTN).
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2.1 A responsabilidade tributária deve ser sempre prevista em lei
formal e abrange os tributos e as multas tributárias, eis que o CTN
fala em responsabilidade pelo crédito tributário.
3. A substituição tributária orienta-se por proporcionar maior
eficiência e segurança na arrecadação e fiscalização tributária. Neste
sentido, pode ocorrer a substituição tributária “para frente” e a
substituição tributária “para trás”.
3.1 O instituto denominado de substituição tributária para frente
ou substituição tributária subseqüente ou progressiva, que é
juridicamente realizável no pagamento de imposto ou
contribuição é previsto no art. 150, §7°, da CF/88, fruto da Emenda
Constitucional (EC) n° 3/93, que afirma: “A lei poderá atribuir a
sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva
ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido”.
3.1.1 O STF entendeu pela legitimidade desta sistemática, mesmo
antes da EC n° 3/93.
3.1.2 A pessoa que a lei ordena que substitua o contribuinte é
chamada de “responsável por substituição” ou, ainda, “contribuinte
substituto”, ou “substituto tributário”. Este é uma terceira pessoa
escolhida pela lei, que vem e ocupar o lugar do contribuinte, antes
da ocorrência do fato gerador.
3.1.3 Destarte, acontece a antecipação do recolhimento do tributo
cujo fato gerador ocorrerá (se ocorrer) em um momento posterior
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(“para frente”). Isto é, o crédito tributário pode ser exigido antes da
ocorrência do fato gerador da obrigação principal.
3.1.4 Neste sentido, a substituição tributária para frente é
considerada uma ficção jurídica, pois ocorre a antecipação do
pagamento do tributo, sem que se disponha de base de cálculo apta a
dimensionar o fato gerador, uma vez que este ainda não ocorreu
(fato gerador presumido).
, o responsável tributário 3.1.5 Na substituição tributária pra frente
deve pagar um ou mais tributos (impostos ou contribuições),
incidentes sobre situações futuras.
3.1.6 Assim, exemplificando, os impostos incidentes em toda uma
"cadeia produtiva" poderão ser pagos antecipadamente, deformando
o caráter plurifásico de tributos como o ICMS e o IPI. Por
conseguinte, tais impostos passam a ter caráter monofásico, eis que
acontece o pagamento por antecipação e não mais diversos
pagamentos em toda a cadeia produtiva, propiciando comodidade e
praticidade ao fisco.
3.1.7 Com efeito, no ICMS, o art. 6° da LC 87/06 dispõe que a lei
estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a
qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em
que assumirá a condição de substituto tributário.
3.1.7.1 Nessa senda, por exemplo, normalmente, no caso de veículos
novos, ao deixarem a indústria em direção às concessionárias, deve-
se pagar o ICMS, antes mesmo de ocorrer o fato gerador. Do mesmo
modo, nas indústrias de cigarro e refrigerante, em que o ICMS é
recolhido na saída da indústria.
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3.1.8 Noutro ponto, nas contribuições tributárias para o
financiamento da seguridade social (COFINS) e para o programa de
integração social (PIS) também acontece a substituição tributária pra
frente. As refinarias, por exemplo, são responsáveis tributárias pelo
pagamento antecipado destas contribuições, que, em tese, deveriam
ser devidas pelos distribuidores e comerciantes varejistas de
combustíveis.
3.1.9 Ponto importante é a restituição do imposto ou
contribuição na substituição tributária para frente.
3.1.9.1 A CF/88 estabelece que deva ser assegurado a imediata e
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato
gerador presumido (CF, art. 150, §7°).
3.1.9.2 Com base em tal dispositivo, o art. 10 da LC 87/06 (ICMS)
estatui que é assegurado ao contribuinte substituído o direito à
restituição do valor do imposto pago por força da substituição
tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não
se realizar.
3.1.9.3 E a interpretação ainda atual do STF é exatamente esta, ou
seja, a restituição restringe-se apenas à hipótese de não
ocorrer o fato gerador presumido, não havendo que se falar
em tributo pago a maior ou a menor por parte do contribuinte
substituído (ADI 1.851/AL, RE 309.405-ED/MT, AI 337.655-AgR/RS,
RE 373.011-AgR).
3.2 Por sua vez , também existe a substituição tributária “para
trás” ou regressiva, com base no art. 128 do CTN.
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3.2.1 Ao contrário da substituição “para frente”, na substituição
tributária “para trás” ocorre a postergação (adiamento ou
diferimento) do pagamento do tributo para momento posterior à
ocorrência do fato gerador, ou seja, não há contemporaneidade do
pagamento com o fato gerador.
3.3 No que se refere ao instituto da retenção na fonte, o parágrafo
único do art. 45 do CTN é o exemplo clássico, dispondo que “a lei
pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis
a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento
lhe caibam”.
3.3.1 Decerto, existe uma discussão doutrinária forte sobre a
natureza jurídica da retenção na fonte. São três correntes: (i) é uma
espécie de substituição tributária “pra trás”; (ii) é uma espécie de
responsabilidade tributária simples, nos termos do art. 121, II, do
CTN; (iii) é uma obrigação tributária acessória ou dever instrumental
do agente arrecadador.
3.3.2 O que importa realmente é você saber o atual entendimento do
STJ.
3.3.2.1 A falta de retenção do imposto de renda (IR) pela fonte
pagadora não isenta o contribuinte do pagamento do tributo,
pois é ele quem tem relação direta e pessoal com a situação que
configura o fato gerador da exação. Isto é, a falta de cumprimento do
dever de recolher na fonte pelo responsável tributário, não exclui a
obrigação do contribuinte, que auferiu a renda, de oferecê-la à
tributação (ERESP 644.223/SC e 380.081/SC);
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3.3.2.2 A responsabilidade do contribuinte só será excluída se ocorrer
comprovação de que a fonte pagadora reteve o IR a que estava
obrigada (REsp 795.131⁄AL).
3.3.2.3 O contribuinte continua obrigado a declarar o valor por
ocasião do ajuste anual do IR, podendo, inclusive, receber restituição
ou ser obrigado a suplementar o pagamento do IR (REsp
652.293⁄PR).
4. Os arts. 129 a 133 do CTN tratam da responsabilidade
tributária dos sucessores.
4.1 Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos
tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à
data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos
mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias
surgidas até a referida data.
4.2 Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato
gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens
imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços
referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se
na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do
título a prova de sua quitação. Parágrafo único. No caso de
arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o
respectivo preço.
4.3 Art. 131. São pessoalmente responsáveis: I - o adquirente
ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou
remidos; II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro,
pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou
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adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do
quinhão do legado ou da meação; III - o espólio, pelos tributos
devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
4.4 Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de
fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é
responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas
pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou
incorporadas. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos
casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a
exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou
sob firma individual.
4.4 Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado
que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou
estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob
firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: I -
integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio,
indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se
este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a
contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro
ramo de comércio, indústria ou profissão. § 1o O disposto no caput
deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: I –
em processo de falência; II – de filial ou unidade produtiva isolada,
em processo de recuperação judicial. § 2o Não se aplica o disposto
no § 1o deste artigo quando o adquirente for: I – sócio da sociedade
falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo
devedor falido ou em recuperação judicial; II – parente,
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em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou
afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de
seus sócios; ou III – identificado como agente do falido ou do
devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a
sucessão tributária. § 3o Em processo da falência, o produto da
alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada
permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de
falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação,
somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos
extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
4.5 Na responsabilidade dos sucessores, percebe-se que a obrigação
tributária se transfere para outro devedor em virtude do
“desaparecimento” do devedor original ou por venda do imóvel ou do
estabelecimento empresarial, sendo que, em princípio, a obrigação
tributária se transfere para o comprador.
4.6 Logo, é importante, para fins de atribuição da
responsabilidade por sucessão, a data da ocorrência do fato
gerador e não a data da constituição do crédito tributário.
4.6.1 Assim, segundo o art. 129 do CTN, esta responsabilidade se
aplica por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos
ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e
aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que
relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.
4.7 Decerto, a doutrina classifica os casos de responsabilidade dos
sucessores da seguinte forma: (i) responsabilidade por sucessão
imobiliária (CTN, art. 130); (ii) responsabilidade por sucessão
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pessoal (CTN, art. 131); (iii) responsabilidade por sucessão
empresarial (CTN, arts. 133 e 133).
4.7.1 Na responsabilidade por sucessão imobiliária os créditos
tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade,
o domínio útil ou a posse de bens imóveis (IPTU, ITR), e bem assim
os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens
(taxa de lixo domiciliar), ou a contribuições de melhoria sobre a
valorização do imóvel, subrogam-se na pessoa dos respectivos
adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua
quitação (CTN, art. 130).
4.7.1.1 O título que prova a quitação tributária é, por exemplo, a
certidão negativa de débitos tributários.
4.7.1.2 No caso, o arrematante em hasta pública (leilão) não é
responsável tributário pelo pagamento do tributo sobre bens
imóveis, ocorrendo a sub-rogação real sobre o preço do bem
arrematado, conforme o parágrafo único do art. 130 do CTN.
4.7.1.3 Todavia, devemos esclarecer que atualmente a jurisprudência
do STJ tem estendido tal regra também aos bens móveis e
semoventes.
4.7.1.3.1 “O credor que arremata veículo em relação ao qual pendia
débito de IPVA não responde pelo tributo em atraso. O crédito
proveniente do IPVA subroga-se no preço pago pelo arrematante.
Alcance do art. 130, parágrafo único, do CTN. Se, entretanto, o bem
foi adjudicado ao credor, é encargo deste, depositar o valor
correspondente ao débito por IPVA. (REsp 905.208/SP, DJ
31/10/2007)
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4.7.1.3.2 Ainda sobre o art. 130, parágrafo único, do CTN, o STJ
também já decidiu que se edital do leilão prevê a responsabilidade do
arrematante por dívidas tributárias, há a renúncia tácita do
adquirente do bem, que é apta a afastar a incidência do dispositivo
no caso. Isto é, prestigiando-se as normas do leilão, o STJ
compreende que aquele que participa do leilão, inclusive procedendo
a arrematação do bem, aceita as condições contidas no edital do
leilão e, por consequência, renúncia tacitamente ao disposto no
parágrafo único do artigo 130 do CTN (por exemplo, REsp Nº
716.438/PR, DJ 17/12/2008).
.
4.7.2 Por outro lado, na responsabilidade por sucessão pessoal,
existem três regras fundamentais: (a) o adquirente ou remitente,
responde pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos (é a
regra geral - art. 131, I); (b) o sucessor a qualquer título e o
cônjuge meeiro, responde pelos tributos devidos pelo de cujus até a
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao
montante do quinhão do legado ou da meação (art. 131, II); (c) o
espólio, responde pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da
abertura da sucessão (art. 131, III).
4.7.2.1 Na hipótese dos incisos II e III, do art. 131, do CTN,
denominado também de sucessão causa mortis ou hereditária,
verificamos algumas hipóteses relevantes: (i) tributos devidos pelo de
cujus (“morto”) até a data da morte (“abertura da sucessão”), o
responsável é o espólio; (ii) tributos devidos pelo de cujus não pagos
pelo espólio até a data da partilha ou adjudicação, responde o
sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, limitado ao montante
do seu respectivo quinhão (bens transferidos a cada um); (iii) fatos
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geradores ocorridos após a partilha ou adjudicação, os sucessores e o
cônjuge meeiro são contribuintes e não responsáveis.
4.7.2.1.1 Destacamos que o sucessor a qualquer título é considerado
o indivíduo que passa a ser proprietário do bem em razão do
falecimento do proprietário anterior. E a responsabilidade tributária é
limitada à data da partilha ou da adjudicação, porque, a partir desse
momento, o sucessor adquire a condição de proprietário do bem.
Decerto, a responsabilidade tributária é limitada ao valor do bem
transferido.
4.7.2.2 Lembramos aqui também o entendimento da jurisprudência
do STJ afirmando que, além do tributo, também pode ser cobrada a
multa aplicada antes da sucessão, a saber: “É iterativo o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a
multa aplicada antes da sucessão incorpora-se ao patrimônio do con-
tribuinte, podendo ser exigida do sucessor nas hipóteses que restar
configurada a responsabilidade por sucessão” (STJ. REsp 530811/PR.
DJ de 26/03/07)
, de 4.7.3 Noutro ponto, na responsabilidade por sucessão empresarial
acordo com os incisos I e II, do art. 133 do CTN, a pessoa natural ou
jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título,
fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou
profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma
ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde
pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento
adquirido, devidos até à data do ato: (i) integralmente, se o
alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
(ii) subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na
exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da
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alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,
indústria ou profissão. Aqui há benefício de ordem, devendo-se
cobrar a dívida tributária do alienante e, na hipótese de inadimplência
deste, cobra-se do adquirente.
4.7.3.2 A Lei Complementar 118/2005 com o objetivo de adequar o
CTN a nova Lei de recuperação judicial, extrajudicial e falência do
empresário e da sociedade empresária (11.101/2005), acrescentou
algumas regras ao art. 133 do CTN.
4.7.3.2.1 Primeiro, visando satisfazer os credores do falido e também
a recuperação judicial da empresa, estabeleceu que art. 133 não se
aplica na hipótese de alienação judicial: (a) em processo de falência;
(b) de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de
recuperação judicial (CTN, §1°, do art. 133).
4.7.3.2.2 Segundo, objetivando evitar fraudes neste último
procedimento, dispõe que não se aplica o § 1° do art. 133 quando o
adquirente for: (a) sócio da sociedade falida ou em recuperação
judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em
recuperação judicial; (b) parente, em linha reta ou colateral até o 4o
(quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em
recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou (c)
identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação
judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária.
4.7.3.2.3 Terceiro, com o objetivo de preservar a ordem de
classificação dos créditos na falência, dispõe que, em processo da
falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade
produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do
juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de
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alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de
créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
4.7.3.3 Por sua vez, na sucessão societária, de acordo com o art. 132
do CTN, a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão,
transformação ou incorporação de outra ou em outra é
responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas
jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou
incorporadas.
4.7.3.3.1 A pessoa jurídica resultante da operação societária será
responsável pelos tributos devidos até a data do ato das respectivas
operações.
4.7.3.3.2 Destacamos que são quatro, segundo o ordenamento
vigente, os casos de operações societárias, pelas quais as sociedades
empresariais mudam o seu perfil societário, com o objetivo de dotá-
las de forma mais adequada à realização dos negócios sociais e do
cumprimento das obrigações tributárias, que são as seguintes: (i)
Fusão, sendo a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades
para formar sociedade nova; (ii) Transformação, que é a operação
de mudança de tipo societário, por exemplo, a sociedade empresarial
limitada torna-se sociedade anônima, ou vice-versa; (iii)
Incorporação, considerada a operação pela qual uma ou mais
sociedades são absorvidas por outra; (iv) Cisão, que pode ser total
ou parcial. A cisão total é a operação pela qual se extingue uma
pessoa jurídica, transferindo todo o seu patrimônio para outras duas
pessoas jurídicas. Já a cisão parcial acontece quando houver apenas
a subtração de parte de patrimônio de uma pessoa jurídica, com o
objetivo de compor o patrimônio de outras pessoas jurídicas.
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5. A responsabilidade de terceiros ou responsabilidade por
imputação legal é disciplinada nos arts. 134 e 135 do CTN.
5.1 Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do
cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,
respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem
ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos
tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores,
pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os
administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por
estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o
síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou
pelo concordatário; VI - os tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os
sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Parágrafo
único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de
penalidades, às de caráter moratório.
5.2 Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos
praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato
social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo 134; II - os
mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou
representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
5.3 Decerto, tais dispositivos tratam de hipótese de responsabilidade
tributária de terceiro, que, em tese, tinha o dever de zelar pelo
pagamento do crédito tributário e não o fez.
5.4 Ressaltamos que, na verdade, o art. 134, do CTN, trata de
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responsabilidade subsidiária e não solidária plena, uma vez que não
se pode cobrar tanto de um como de outro (art. 124, I e II do CTN),
havendo uma ordem de preferência a ser seguida. Assim, o Fisco só
pode acionar a responsabilidade do terceiro se comprovada à
ausência ou insuficiência dos bens do próprio contribuinte.
5.5 Mas é importante frisarmos que constantemente em concurso
adota-se o dispositivo literal do caput do art. 134 que fale em
“solidariedade”. Portanto, marque como correta tal alternativa, sem
pestanejar, se o enunciado da questão é omisso ou se refere aos
termos do art. 134.
5.6 De acordo com o art. 134, realçamos que os terceiros devem
responder pela obrigação tributária apenas com o preenchimento de
duas condições: (i) que seja impossível exigir o cumprimento da
obrigação tributário pelo contribuinte, ou seja, primeiro o Fisco deve
cobrar do contribuinte; (ii) que o não-pagamento do tributo decorra
de intervenção ou omissão do terceiro.
5.6.1 Em relação a multa, o parágrafo único do art. 134 é bem claro,
só cabe a transferência da responsabilidade das multas de caráter
moratório que decorrem do simples atraso do pagamento do tributo
e não das multas de caráter punitivo ou multas de ofício que
decorrem de atos ilícitos praticados pelo contribuinte.
5.7 Noutro ponto, em relação a responsabilidade de terceiros que
atuam irregularmente, o art. 135 do CTN estatuiu que o terceiro que
atua de forma irregular, praticando atos com excesso de poderes ou
infração de lei, contrato social ou estatutos, são pessoalmente
responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de tais atos, elencando como responsável pessoal: (a) as
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pessoas referidas no artigo 134; (b) os mandatários, prepostos e
empregados; (c) os diretores, gerentes ou representantes de
pessoas jurídicas de direito privado.
5.7.1 Os representantes de pessoas jurídicas de direito privado não
são responsáveis por todos os tributos devidos pela empresa,
resultantes de atos praticados no regular exercício de suas
atividades, sendo que estes representantes são pessoalmente
responsáveis apenas pelos créditos correspondentes a obrigações
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou
infração de lei, contrato social ou estatutos.
5.7.2 Decerto, ressaltamos também que para a configuração da
responsabilidade tributária do art. 135 do CTN é necessário a
comprovação, pelo Fisco, de que o terceiro denominado de
responsável agiu com excesso de poderes, ou cometeu infração à lei,
contrato ou estatuto.
5.7.3 Por outro lado, se o nome deste terceiro responsável figurar na
Certidão de Dívida Ativa (CDA) que embasa a execução fiscal, há
inversão do ônus da prova, incumbindo ao terceiro comprovar que
não se trata das hipóteses arroladas no art. 135 do CTN, caso em que
aplicável a presunção relativa de liquidez e certeza do título executivo
extrajudicial.
5.7.4 Noutro ponto, devemos afirmar que é importante você saber
que o simples inadimplemento do tributo, em tese, não
caracteriza infração legal, eis que inexistindo prova de que se
tenha agido com excesso de poderes, ou infração de contrato social
ou estatutos, não há falar-se em responsabilidade tributária do ex-
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sócio a esse título ou a título de infração legal (STJ. EDAGA
471387/SC)
5.7.5 Com efeito, ressaltamos também que é firme a jurisprudência
do STJ no sentido de que a dissolução irregular da sociedade
acarreta essa responsabilidade tributária, nos termos do art.
134, VII e 135 do CTN (EResp 716.412, DJ de 22.09.08).
6 A responsabilidade por infração tributária é regulada segundo
os arts. 136 a 138 do CTN.
6.1 Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a
responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato.
6.2 Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente: I - quanto às
infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo
quando praticadas no exercício regular de administração, mandato,
função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa
emitida por quem de direito; II - quanto às infrações em cuja
definição o dolo específico do agente seja elementar; III - quanto às
infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:
(a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem
respondem; (b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra
seus mandantes, preponentes ou empregadores; (c) dos diretores,
gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado,
contra estas.
6.3 Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia
espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento
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do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância
arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do
tributo dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera
espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração.
6.4 Apesar de a infração ser de índole administrativa, a
responsabilidade por infração tributária também é denominada de
responsabilidade tributária penal e não penal tributária (crimes
tributários). Assim, na verdade, a responsabilidade por infrações no
direito tributário se refere a multa de natureza administrativa, em
razão do não pagamento do tributo ou do descumprimento do dever
instrumental.
6.5 De acordo com o art. 136 do CTN, a responsabilidade por
infrações no direito tributário é, em princípio, objetiva, porque
independe da intenção do agente ou do responsável e da
efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
6.6 Noutro ponto, o art. 137 do CTN, afirma que a responsabilidade é
pessoal ao agente: (i) quanto às infrações conceituadas por lei
como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício
regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no
cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito; (ii)
quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente
seja elementar; (iii) quanto às infrações que decorram direta e
exclusivamente de dolo específico: (a) das pessoas referidas no
artigo 134, contra aquelas por quem respondem; (b) dos
mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes,
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preponentes ou empregadores; (c) dos diretores, gerentes ou
representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.
6.6.1 Diante do exposto, percebemos que nos casos citados o
executor material da infração é que deve ser punido e não aqueles
que legalmente deveriam cumprir com a obrigação tributária
acessória ou principal (sujeito passivo da relação tributária).
6.7 Por sua vez, dispõe o art. 138 do CTN, que a responsabilidade é
excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for
o caso, do pagamento do tributo devido, dos juros de mora e da
correção monetária, ou do depósito da importância arbitrada pela
autoridade administrativa, quando o montante do tributo depende de
apuração. Todavia, não se considera espontânea a denúncia
apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo
ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
6.7.1 O inadimplente se apresenta à repartição fiscal, com o objetivo
de pagar os tributos a destempo, em um ato de livre e espontânea
vontade. Nesse rumo, as multas punitivas são excluídas, quando o
infrator leva ao conhecimento do Fisco a ocorrência de infração e
efetua o pagamento do eventual tributo devido, antes do início de
qualquer procedimento de fiscalização.
6.7.2 Portanto, preste atenção: não se considera espontânea a
denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a
infração.
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6.7.3 Do mesmo modo, a “simples confissão da dívida, acompanhada
do seu pedido de parcelamento, não configura denúncia espontânea”
(Súmula 208 do antigo TFR).
6.7.4 A denúncia espontânea deve está acompanhada do pagamento
integral do tributo, dos juros de mora e da correção monetária.
6.7.5 Ressaltamos também a recente súmula 360 do STJ, dispondo
que o benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos
sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados,
mas pagos a destempo.
1. (ESAF/PFN/2005/adaptada) Considerando o tema
“obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque com
(V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao
final a opção correspondente.
( ) Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela
quer se referir aos procedimentos exigidos do contribuinte
para assegurar a melhor fiscalização do pagamento.
( ) A multa pode ser considerada espécie do gênero tributo, já
que está abrangida, pelo Código Tributário Nacional, no
conceito de “obrigação tributária principal”.
( )A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um
fato gerador e independe de providência da autoridade fiscal
para ser exigida.
a) V, V, V.
b) F, V, F.
c) F, F, F.
d) V, F, V.
e) V, F, V.
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A resposta é a letra “c” (F, F, F).
A primeira alternativa é falsa, uma vez que quando a lei se
refere à obrigação tributária acessória, ela quer se referir aos
procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor
fiscalização do pagamento. E não obrigação tributária principal como
diz a questão.
A segunda alternativa é falsa, eis que a multa não pode ser
considerada espécie do gênero tributo, já que está abrangida, pelo
Código Tributário Nacional, no conceito de “obrigação tributária
principal”. O art. 3°, do CTN, define que tributo não constitui sanção
de ato ilícito.
A terceira alternativa é falsa também, sendo assunto a ser
tratado na aula sobre crédito e lançamento tributário. Mas já
adiantando um pouco, a obrigação tributária acessória e também a
obrigação principal apenas torna-se líquida e exigível pela consti-
tuição do crédito tributário através do lançamento tributário feito pela
autoridade administrativa competente, conforme o art. 142 do CTN.
2. (AFTN/98/ESAF) A multa por descumprimento de obrigação
acessória relativa ao imposto de renda
a) tem a natureza de tributo, por converter-se em obrigação
tributária principal o descumprimento de obrigação acessória.
b) tem a natureza de imposto, porque sua natureza específica
é dada pelo respectivo fato gerador.
c) não tem a natureza de tributo, mas a de uma obrigação
tributária acessória.
d) não tem natureza tributária porque a penalidade por
descumprimento de obrigação acessória é de caráter
administrativo.
e) não tem a natureza de tributo por constituir sanção de ato
ilícito.
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A resposta é a letra “e”. A multa por descumprimento de
obrigação acessória relativa ao imposto de renda não tem a natureza
de tributo por constituir sanção de ato ilícito. O art. 3°, do CTN,
dispõe que tributo não constitui sanção de ato ilícito.
3. (TRF/2005/ESAF) Sobre a obrigação tributária acessória,
é incorreto afirmar-se que
a) tem por objeto prestações positivas previstas na legislação
tributária.
b) tal como a obrigação principal, supõe, para o seu
surgimento, a ocorrência de fato gerador.
c) objetiva dar meios à fiscalização tributária para a
investigação e o controle do recolhimento de tributos.
d) sua inobservância converte-se em obrigação principal,
relativamente a penalidade pecuniária.
e) realizar matrícula no cadastro de contribuintes, emitir nota
fiscal e apresentar declarações ao Fisco constituem, entre
outros, alguns exemplos.
A resposta é a letra “a”.
O examinador da ESAF entendeu que a primeira assertiva
(letra “a”) estava incompleta, dizendo que a obrigação tributária
acessória tem por objeto prestações positivas previstas na legislação
tributária.
Na verdade, a obrigação tributária acessória tem por objeto
prestações positivas (fazer) e negativas (não fazer ou tolerar),
previstas na legislação tributária, no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.
A letra “b” foi considerada verdadeira, eis que o examinador
compreendeu que a obrigação tributária acessória tal como a
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obrigação principal, supõe, para o seu surgimento, a ocorrência de
fato gerador. Vamos estudar fato gerador no próximo item desta
aula.
A letra “c” é verdadeira, pois a obrigação tributária acessória
objetiva dar meios à fiscalização tributária para a investigação e o
controle do recolhimento de tributos.
A letra “d” é verdadeira, porque inobservância da obrigação
tributária acessória converte-se em obrigação principal, relativamente
a penalidade pecuniária.
A letra “e” é verdadeira, porque são exemplos de obrigação
tributária acessória a realização de matrícula no cadastro de
contribuintes, a emissão de nota fiscal e a apresentação de
declarações ao Fisco.
4. (AFRF/2002-1/ESAF) Avalie as afirmações abaixo e marque
a opção que corresponda, na devida ordem, ao acerto ou erro
de cada uma (V ou F, respectivamente).
1. Multa decorrente de obrigação acessória constitui obrigação
principal.
2. Se a lei impõe a determinados sujeitos que não façam
alguma coisa, está a impor-lhes uma obrigação tributária
acessória.
3. Quando um sujeito passivo não está sujeito ao imposto,
mas apenas a prestar informações ao fisco sobre matéria de
interesse da fiscalização, esta é sua obrigação tributária
principal.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) V, F, F
d) F, F, F
e) F, F, V
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A resposta é a letra “c” (V, F, F).
O primeiro item é verdadeiro, pois a multa decorrente de
obrigação acessória constitui obrigação principal.
Como eu disse na aula, quando o contribuinte descumpre o
dever de realizar a declaração de rendimentos (exemplo de obrigação
acessória) faz surgir uma obrigação principal, que é o dever de pagar
a multa fiscal.
Deste modo, é verdadeira a assertiva afirmando que no direito
tributário a multa originada do descumprimento da obrigação
acessória equivale a uma obrigação principal.
O segundo item é falso, pois a afirmativa é incompleta. Se a
lei impõe a determinados sujeitos que não façam alguma coisa, está
a impor-lhes uma obrigação tributária acessória ou qualquer outro
tipo de obrigação, que não necessariamente será tributária, podendo
ser civil, penal, comercial, trabalhista etc. Faltou o item enunciar que
deve ser no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos
tributos.
O terceiro item é falso, porque quando um sujeito passivo não
está sujeito ao imposto, mas apenas a prestar informações ao fisco
sobre matéria de interesse da fiscalização, esta é sua obrigação
tributária acessória e não principal.
5. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a obrigação tributária
principal e acessória e sobre o fato gerador do tributo,
assinale a opção correta.
a) Segundo o Código Tributário Nacional, a obrigação de
pagar multas e juros tributários constitui-se como obrigação
acessória.
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b) A obrigação acessória, quando não observada, converte-
se em obrigação principal somente em relação à penalidade
pecuniária.
c) A existência de uma obrigação tributária acessória
pressupõe a existência de uma obrigação tributária
principal.
d) A instituição de obrigação acessória, com a finalidade de
dar cumprimento à obrigação principal, deve atenção ao
princípio da estrita legalidade.
e) No Sistema Tributário Nacional, admite-se que a
obrigação de fazer, em situações específicas, seja
considerada obrigação tributária principal.
Letra (A). A obrigação de pagar multas e juros tributários
constitui-se como obrigação tributária principal (art. 113, §1°, CTN).
Logo, incorreta.
Letra (B). A obrigação acessória, pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à
penalidade pecuniária (art. 113, §3°, CTN). Isto significa, noutras
palavras, que quando o contribuinte descumpre o dever de realizar a
declaração de rendimentos (obrigação acessória) faz surgir uma
obrigação principal, que é o dever de pagar a multa fiscal. Logo,
correta.
Letra (C). A obrigação tributária acessória é autônoma em
relação à obrigação tributária principal. Mesmo que o contribuinte não
esteja obrigado a cumprir a obrigação principal, a acessória subsiste.
Logo, incorreta.
Letra (D). A obrigação acessória decorre da legislação tributária
(art. 113, §2º, CTN). Decerto, a legislação tributária compreende não
somente as leis (inclusive tratados e convenções internacionais),
como também os decretos e as normas complementares que versem,
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no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles
pertinentes (art. 96 do CTN). Logo, incorreta.
Letra (E). A obrigação tributária acessória significa obrigação de
fazer (positiva) ou não fazer (negativa), despida de qualquer cunho
pecuniário. E a obrigação principal é a prestação representante do ato
de pagar (tributo ou multa). Portanto, a obrigação principal é uma
obrigação de dar, com cunho pecuniário (dinheiro), e não obrigação
de fazer. Logo, incorreta.
6. (ESAF/AFTN) A obrigação que tem por objeto o pagamento
de multa é chamada de obrigação _______________ .
_______________ dessa obrigação é a situação definida em
lei como necessária e suficiente à ocorrência desta. A validade
jurídica dos atos efetivamente praticados não interessa na
interpretação de norma definidora _______________ .
Escolha a opção que contenha as palavras que, correta e
respectivamente, preencham o sentido dos períodos acima.
a) principal / O fato gerador / do fato gerador
b) impositiva / O efeito / do lançamento
c) penal / O lançamento / da cobrança
d) sancionatória / O fato gerador / da condição suspensiva
e) punitiva / A fonte / da outorga de isenção
A resposta é a letra “a”, pois a obrigação que tem por objeto o
pagamento de multa é chamada de obrigação principal (art. 113,
§1°, do CTN).
O fato gerador dessa obrigação é a situação definida em lei
como necessária e suficiente à ocorrência desta (art. 114, do
CTN).
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A validade jurídica dos atos efetivamente praticados não
interessa na interpretação de norma definidora do fato gerador (art.
118, inc. I, do CTN).
7. (ESAF/AFRF/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e
assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso. Depois,
marque a opção que contenha a exata seqüência.
( ) A situação definida em lei, desde que necessária para o
nascimento da obrigação tributária principal é o seu fato
gerador.
( ) Qualquer situação que, na forma da legislação aplicável,
impõe a prática de um ato que não tenha por objeto o
pagamento de tributo ou multa, é obrigação tributária
acessória.
( ) Atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
encobrir a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza
dos elementos constitutivos da obrigação tributária, desde que
legítimos perante a legislação civil, não podem ser
desconsiderados pela autoridade tributária.
a) V V V
b) F V V
c) F F F
d) F F V
e) V F V
A resposta é a letra “c” (F, F, F).
O primeiro item é falso, porque o fato gerador da obrigação
principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à
sua ocorrência. Faltou no item suficiente. É o detalhe do detalhe
fazendo a diferença.
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O segundo item é falso, porque a não é qualquer situação
que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática de um ato que
não tenha por objeto o pagamento de tributo ou multa, é obrigação
tributária acessória. Esta decorre da legislação tributária e tem por
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no
interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
O terceiro item é falso, porque diz que atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de encobrir a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, desde que legítimos perante a legislação
civil, não podem ser desconsiderados pela autoridade
tributária.
O art. 116, parágrafo único, do CTN é claríssimo: “A
autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do
fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária”.
8. (ESAF/AFTE/RN/2005/adaptada) Marque a resposta
correta, considerando as formulações abaixo.
I – A definição legal do fato gerador deve ser verificada
independentemente da validade jurídica dos atos praticados.
II - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade não pecuniária.
III - O Código Tributário Nacional não permite a tributação de
rendas provenientes de atividades ilícitas.
IV - De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe
exclusivamente à autoridade judicial competente
desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou negócios
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jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza
dos elementos constitutivos da obrigação tributária.
a) Somente I é verdadeira.
b) Somente I e II são verdadeiras.
c) Somente I, II e III são verdadeiras.
d) Somente II, III e IV são verdadeiras.
e) Somente III e IV são verdadeiras.
A resposta é letra “a”. Somente I é verdadeira.
O primeiro item é verdadeiro, porque a definição legal do fato
gerador independe da validade jurídica dos atos efetivamente
praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como
da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
O segundo item é falso, porque a obrigação tributária
acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. E a
questão dispõe de forma errada que é “não pecuniária”.
O terceiro item é falso, porque o Código Tributário Nacional
(CTN) permite a tributação de rendas provenientes de atividades
ilícitas, como demonstrado nesta aula.
O quarto item é falso, porque o Código Tributário Nacional não
estabelece que cabe exclusivamente à autoridade judicial
competente desconsiderar, os atos ou negócios jurídicos praticados
com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos
da obrigação tributária, mas sim a autoridade administrativa
observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
9. (ESAF/IRB/2006) Assinale a alternativa correta.
a) A validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelo
sujeito passivo é um dos elementos que devem ser
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considerados na interpretação da definição legal do fato
gerador.
b) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos do Código Tributário Nacional.
c) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se
for abstraída a validade jurídica dos atos praticados.
d) uma vez verificado o nascimento da obrigação tributária,
com a realização do fato gerador, o sujeito passivo torna-se
imediatamente compelível ao pagamento do tributo
pertinente, sendo desnecessária a prática de quaisquer atos
formais por parte do sujeito ativo, em quaisquer hipóteses.
e) O Código Tributário Nacional admite que a autoridade
administrativa, desde que observados os procedimentos a
serem estabelecidos em lei ordinária, desconsidere atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária.
A resposta é letra “e”, segundo o art. 116, parágrafo único, do
CTN.
A letra “a” é incorreta, uma vez que a validade jurídica dos
atos efetivamente praticados pelo sujeito passivo não devem ser
considerados na interpretação da definição legal do fato gerador.
A letra “b” é incorreta, uma vez que a autoridade
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos
praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou dos elementos constitutivos da obrigação
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tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei
ordinária e não no Código Tributário Nacional (lei complementar).
A letra “c” é incorreta, uma vez que a definição legal do fato
gerador pode ser verificada se for abstraída a validade jurídica dos
atos praticados.
A letra “d” é incorreta (assunto da aula de lançamento
tributário), pois a obrigação tributária apenas torna-se líquida e
exigível pela constituição do crédito tributário através do lançamento
tributário feito pela autoridade administrativa competente, conforme
o art. 142 do CTN, e não com a realização do fato gerador.
10. (ESAF/AFRF/2003) Avalie o acerto das afirmações adiante
e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em
seguida, marque a opção correta.
( ) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido
o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de
situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos
que normalmente lhe são próprios.
( ) A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um
negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-se nascida
a obrigação desde o momento em que se verificar a condição.
a) F, V, V.
b) F, F, V.
c) F, F, F.
d) V, V, F.
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e) V, F, F.
A resposta é letra “a” (F,V,V).
O primeiro item é falso, porque, salvo disposição de lei em
contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus
efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que
esteja definitivamente constituída, nos termos de direito
aplicável (art. 116, inc. II, do CTN).
O segundo item é verdadeiro, porque a autoridade
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos
praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária (art. 116, par. Único, do CTN).
O terceiro item é verdadeiro, porque quando o fato gerador da
obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva,
considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se
verificar a condição (art. 117, inc. I, do CTN).
11. (ESAF/Gestor/MG/2005) Assinale a opção correta.
a) A obrigação tributária nasce com o lançamento.
b) A aplicação de multa pelo atraso no pagamento do tributo é
a única forma de obrigação tributária acessória que a lei pode
prever.
c) Segundo o Código Tributário Nacional, a renda obtida com a
prática do crime de contrabando não pode ser tributada.
d) O fato gerador é a situação definida em lei como necessária
e suficiente para que se considere surgida a obrigação
tributária.
e) A hipótese de incidência é o fato da vida que gera, diante
do que dispõe a lei tributária, o dever de pagar o tributo.
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A resposta é letra “d”. É dispositivo literal do CTN. Fato
gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência (art. 114).
A letra “a” é incorreta, uma vez que a obrigação tributária não
nasce com o lançamento e sim com o fato gerador.
A letra “b” é incorreta, uma vez que a obrigação de pagar a
multa pelo atraso no pagamento do tributo é uma obrigação
tributária principal.
A letra “c” é incorreta, uma vez que a renda obtida com a
prática do crime de contrabando pode ser tributada.
A letra “e” é incorreta, pois o fato da vida que gera, diante do
que dispõe a lei tributária, o dever de pagar o tributo é o fato
imponível (fato gerador in concreto) e não a hipótese de incidência
(fato gerador in abstrato).
12. (ESAF/AFTE/MG/2005) Considerando o tema
“obrigação tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira
e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção
correspondente.
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um
fato gerador, contudo depende sempre de uma providência a
ser tomada pela autoridade fiscal.
() A definição legal do fato gerador deve ser verificada
independentemente da validade jurídica dos atos praticados.
( ) O legislador não poderá autorizar a desconsideração dos
atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
eclipsar a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza
dos elementos constitutivos da obrigação tributária, desde que
observados pelo sujeito passivo as normas próprias do direito
privado.
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( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um
negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-se nascida
a obrigação desde o momento em que se verificar a condição.
( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.
a) F, V, F, V, F.
b) F, V, F, V, V.
c) F, V, V, V, F.
d) V, F, V, F, V.
e) V, V, V, V,V.
A resposta é letra “a” (F, V, F, V, F).
O primeiro item é falso, porque a obrigação acessória decorre
da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou
negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.
O segundo item é verdadeiro, porque a definição legal do fato
gerador deve ser verificada independentemente da validade jurídica
dos atos praticados.
O terceiro item é falso, porque o legislador poderá autorizar a
autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do
fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária.
O quarto item é verdadeiro, porque quando o fato gerador da
obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva,
considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se
verificar a condição.
O quinto item é falso, porque não é vedado (proibido) aos
Estados instituírem contribuição de melhoria.
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13. (ESAF/AFTM/FORTALEZA/2003) Com base em disposições
expressas do Código Tributário Nacional, avalie as formulações
seguintes, relativas aos temas obrigação tributária e fato
gerador, e, ao final, assinale a opção que corresponde à
resposta correta:
I. Fato gerador da obrigação tributária principal é a situação
definida em lei, que impõe a prática ou a abstenção de ato não
caracterizador de obrigação tributária acessória.
II. Os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos devem ser
considerados na interpretação da definição legal do fato
gerador.
III. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido
o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de
situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos
que normalmente lhe são próprios.
IV. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
a) Apenas a formulação IV é correta.
b) Apenas as formulações II e IV são corretas.
c) Apenas as formulações III e IV são corretas.
d) Apenas as formulações I, II e III são corretas.
e) Apenas as formulações II e III são corretas.
A resposta é letra “a”. Apenas a formulação IV é correta.
O primeiro item é falso, porque o fato gerador da obrigação
principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à
sua ocorrência.
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O segundo item é falso, porque os efeitos dos fatos
efetivamente ocorridos não devem ser considerados na
interpretação da definição legal do fato gerador.
O terceiro item é falso, porque, salvo disposição de lei em
contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus
efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que
esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.
O quarto item é verdadeiro, porque a autoridade
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos
praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária.
14. (ESAF/TTN/94) Sendo o fato gerador de um tributo, em
certo caso, um negócio jurídico condicional, tem-se como
ocorrido o fato gerador
a) desde o momento do implemento da condição, se esta for
suspensiva.
b) desde o momento da prática do ato ou da celebração do
negócio, se a condição for suspensiva.
c) desde o momento da implementação da condição, se esta
for resolutória.
d) desde o momento da implementação da celebração do
negócio, seja a condição resolutória ou suspensiva.
e) na data da publicação do negócio jurídico condicional.
A resposta é letra “a”, pois sendo o fato gerador de um
tributo, em certo caso, um negócio jurídico condicional, tem-se como
ocorrido o fato gerador desde o momento do implemento da
condição, se esta for suspensiva.
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15. (ESAF/AFTN/94) O art. 3º do Código Tributário Nacional
define tributo como uma prestação que não constitua sanção
de ato ilícito. De tal assertiva podemos inferir que
a)os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração
do lenocínio não são tributáveis, sujeitando-se, contudo, a
pesadas multas em decorrência da prática de atividade ilícita.
b)os rendimentos advindos da exploração de lenocínio são
tributáveis, porquanto não se confunde a atividade ilícita do
contribuinte com o fato tributário de auferir renda.
c)os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração
do lenocínio não são tributáveis, em conformidade do que reza
o princípio do non olet.
d)as atividades ilícitas não devem ser tributadas, pois de outro
modo o Estado estará locupletando-se com ações que ele
mesmo proíbe e, assim, ferindo o princípio da estrita
legalidade.
e)atividades ilícitas como a exploração do lenocínio e do jogo
do bicho podem ser tributadas, posto que a sanção de ato
ilícito converte-se, pelo simples fato de sua inobservância, em
obrigação tributária principal.
A resposta é a letra “b”, porque os rendimentos advindos da
exploração de lenocínio são tributáveis, porquanto não se confunde a
atividade ilícita do contribuinte com o fato tributário de auferir renda.
16. (ESAF/AFTN/96) Analisar as seguintes proposições:
I - O “fato gerador” de uma multa tributária pode ser um fato
lícito.
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II - Os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração
do lenocínio não são tributáveis, pois trata-se de prática de
atividade ilícita.
III - Rendimentos decorrentes de ato ilícito não são
tributáveis, conforme reza o princípio do non olet.
a) os três enunciados são falsos.
b) os três enunciados são verdadeiros.
c) o I e II são verdadeiros e o II é falso.
d) tão-só o III é verdadeiro.
e) o I e o III são falsos e o II é verdadeiro.
A resposta é a letra “a”, porque os três enunciados são falsos.
O primeiro item é falso, porque o “fato gerador” de uma multa
tributária é um fato ilícito.
O segundo é falso, porque os rendimentos advindos do jogo do
bicho e da exploração do lenocínio são tributáveis,
independentemente de ser prática de atividade ilícita.
O terceiro é falso, porque os rendimentos decorrentes de ato
ilícito são tributáveis, conforme reza o princípio do non olet.
17. (ESAF/ATA/MF/2009) No que se refere ao fato
gerador, dispõe o Código Tributário Nacional que
a) o fato gerador da obrigação principal é situação definida na
Constituição como indicativa da possibilidade de imposição de
obrigação de pagar, por parte de ente público que detenha
competência para fazê-lo.
b) a autoridade administrativa poderá considerar como
ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-
se de situação jurídica, desde o momento em que se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que
produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.
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c) o fato gerador da obrigação acessória é situação definida
em lei complementar, que impõe prática ou abstenção de ato,
ainda que originariamente este se configure como obrigação
principal.
d) a autoridade administrativa deverá considerar como
ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-
se de situação de fato, desde o momento em que esteja
definitivamente constituída, nos termos da legislação de
regência.
e) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
A resposta é a letra “e”, sendo feita com base na literalidade do
art. 116, parágrafo único, do CTN, incluído pela LC nº 104/2001, a
saber: “A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a
serem estabelecidos em lei ordinária”.
A letra “a” é falsa, porque se deve considerar para concurso
público o conceito de fato gerador da obrigação principal disposto no
art. 114, caput, do CTN, que é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
A letra “b” é falsa, eis que a autoridade administrativa deverá
considerar como ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos,
tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja
definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável
(art. 116, inc. II, do CTN).
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A letra “c” é falsa, porque o fato gerador da obrigação acessória
é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a
prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
O conceito de legislação aplicável, de acordo com a
jurisprudência dominante, não é somente lei em sentido estrito
aprovada pelo Poder Legislativo, mas também as normas
complementares previstas no art. 100, do CTN.
O art. 96 do CTN estabelece que a expressão “legislação
tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções
internacionais, os decretos e as normas complementares que versem,
no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles
pertinentes. E o art. 100 do CTN estatui que são normas
complementares das leis, dos tratados e das convenções
internacionais e dos decretos: I - os atos normativos expedidos pelas
autoridades administrativas; II - as decisões dos órgãos singulares
ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia
normativa; III - as práticas reiteradamente observadas pelas
autoridades administrativas; IV - os convênios que entre si celebrem
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
A letra “d” é falsa, uma vez que a autoridade administrativa
deverá considerar como ocorrido o fato gerador e existentes os seus
efeitos, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que
o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que
produza os efeitos que normalmente lhe são próprios (art. 116,
inc. I, do CTN).
18. (ESAF/ATA/MF/2009) A obrigação tributária principal:
a) extingue-se, com o pedido de parcelamento acompanhado
do recolhimento da primeira prestação.
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b) decorre da legislação tributária e tem por objeto prestações
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
c) pelo simples fato de seu não adimplemento suscita imediata
inscrição em dívida ativa, independentemente de abertura de
prazo para impugnação do lançamento, por parte do
interessado.
d) surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o
pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.
e) suspende-se, com o devido lançamento, nas três
modalidades previstas pelo Código Tributário Nacional.
A resposta é a letra “d”, uma vez que a obrigação tributária
principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela decorrente, de acordo com o art. 113,
§1°, do CTN.
A letra “a” é falsa, pois o parcelamento é forma de suspensão
do crédito tributário. São causas de suspensão da exigibilidade do
crédito tributário: (i) Moratória; (ii) Depósito do seu montante
integral; (iii) Reclamações e os recursos, nos termos das leis
reguladoras do processo tributário administrativo; (iv) Concessão de
medida liminar em mandado de segurança; (v) Concessão de medida
liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
(vi) Parcelamento (art. 151, incs. I a VI).
Nesse rumo, a letra “e” também é falsa. A letra “b” é falsa, uma
vez que traz o conceito de obrigação tributária acessória, conforme o
art. 113, §2°, do CTN.
A letra “c” é falsa, eis que existe toda uma relação jurídico-
tributária ou uma sequência ordenada de acontecimentos no direito
tributário, sendo que a inscrição em dívida ativa não é imediata ou
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automática. Primeiro, existe a hipótese de incidência ou o fato
gerador in abstrato. Depois, ocorre o fato imponível ou o fato gerador
in concreto. Daí surge à obrigação tributária, que, com o lançamento
tributário, transforma-se em crédito tributário. A seguir, caso o
crédito tributário não esteja suspenso ou extinto, ocorre a inscrição
em dívida ativa pelas respectivas procuradorias judiciais, extraindo-se
a Certidão de Dívida Ativa (CDA) e se promove a ação de execução
fiscal.
19. (ESAF/APO/União/2010) A lei que veicula a norma
tributária impositiva deverá conter os aspectos
indispensáveis para que se possa determinar o surgimento e
o conteúdo da obrigação tributária. Sobre esta, analise os
itens a seguir, classificando-os como falsos ou verdadeiros.
Depois escolha a opção que seja adequada às suas
respostas.
I. O aspecto material da norma tributária diz respeito à
situação geradora da obrigação tributária;
II. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao
território da pessoa política tributante;
III. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao
momento em que se deve considerar ocorrida a situação
geradora da obrigação tributária;
IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à
pessoa em favor de quem a obrigação tributária deva ser
cumprida; e
V. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao
montante devido na obrigação tributária.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Estão corretos apenas os itens I, II e IV.
c) Estão corretos apenas os itens I, II, IV e V.
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d) Estão corretos apenas os itens II, IV e V.
e) Estão corretos apenas os itens III, IV e V.
Esta questão é inovadora e a ESAF pela primeira vez cobrou os
aspectos da hipótese de incidência tributária.
ITEM I. O aspecto material corresponde ao fato ou estado de
fato descrito na norma tributária como ensejador da relação jurídico-
tributária. Por exemplo, “prestar serviços”, “auferir renda”, “importar
mercadoria”, “exportar mercadoria”, “industrializar produtos”,
“possuir propriedade de veículo automotor”, “possuir propriedade
imóvel”, dentre outros. Logo, correta.
ITEM II. O aspecto espacial da norma tributária diz respeito ao
limite territorial da incidência tributária, ou seja, refere-se ao lugar
onde ocorre o fato gerador do tributo. Logo, correta.
ITEM III. O aspecto temporal da norma tributária delimita a
incidência tributária no tempo, isto é, é o momento em que a lei
tributária reputar como consumado o fato gerador da obrigação.
Portanto, correta.
ITEM IV. O aspecto pessoal diz respeito ao sujeito ativo (quem
cobra o tributo) e ao sujeito passivo (quem deve recolher o tributo)
da norma tributária. Assim, o enunciado do item é incompleto, pois
apenas se refere ao sujeito ativo. Todavia, foi considerado correto
pelo examinador.
ITEM V. O aspecto quantitativo da norma tributária estabelece a
quantia devida (quantum debeatur) na obrigação tributária. Assim,
em regra, a definição do aspecto quantitativo ocorre pela simples
operação de multiplicação da base de cálculo pela alíquota (BC x AL)
do tributo. Por exemplo, no imposto sobre serviços de qualquer
natureza (ISSQN) de competência municipal e distrital, em geral,
aplica-se simplesmente ao valor do serviço a alíquota que oscila entre
2% a 5%. Logo, correta.
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Em face do exposto, a alternativa considerada correta pelo
examinador é a letra “a”.
20. (AFTN/94/ESAF) As convenções particulares relativas à
responsabilidade pelo pagamento de tributos, podem ser
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal
do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes,
a) desde que autorizadas por ato administrativo
devidamente fundamentado.
b) quando se tratar de taxas ou contribuições, excluindo-se
dessa possibilidade os impostos.
c) sempre que formalizadas por escrito, na presença de
duas testemunhas.
d) desde que haja disposição de lei neste sentido.
e) quando não se tratar de responsabilidade por infração.
A resposta é a letra “d”, de acordo com o art. 123 do CTN,
dispondo que: salvo disposições de lei em contrário, as convenções
particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos,
não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição
legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Assim sendo, em regra, as convenções particulares não podem
ser opostas ao Fisco para modificar o sujeito passivo da relação
tributária, eis que tais convenções podem ser realizadas, mas só
operam efeitos entres as partes contratantes (efeito inter partes), no
âmbito do Direito Privado, e não no âmbito do direito tributário onde
se obedece ao princípio da legalidade.
Por exemplo, no contrato de locação, a obrigação de pagar o
IPTU pode ser atribuída ao locatário.
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Entretanto, tal convenção é irrelevante para o Fisco, que exigirá
o pagamento do imposto do sujeito passivo eleito pela lei, qual seja,
o proprietário (o locador). Este, se quiser, pode acionar o locatário,
em ação regressiva não tributária, na tentativa de reaver o que
antecipou ao Fisco.
Noutro exemplo, o acordo entre empregado e empregador para
que este não retenha o imposto de renda pessoa física (IRPF) não
tem valor legal algum perante o Fisco.
Trazemos à colação a seguinte decisão bem explicativa do art.
123 do CTN, a saber: “Nem mesmo o contrato de locação, no qual é
atribuída ao locatário a responsabilidade pela quitação dos tributos
inerentes ao imóvel, tem o condão de alterar o sujeito passivo da
obrigação tributária, consoante dispõe o art. 123 do CTN.” (STJ,
757897/RJ)
21. (AFRF/2000/ESAF) O Código Tributário Nacional chama
de ______(1)_______ quem tenha relação pessoal e direta
com a situação que constitua o fato gerador da obrigação
tributária principal, e de ______(2)______ quem, sem
revestir aquela condição, tenha obrigação decorrente de
disposição expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o
nome de ______(3)______ da obrigação tributária principal.
a) (1) obrigado, (2) contribuinte legal e (3) co-obrigado.
b) (1) contribuinte, (2) responsável, (3) sujeito passivo.
c) (1) sujeito passivo, (2) responsável ex lege, (3) devedor.
d) (1) sujeito passivo, (2) devedor solidário, (3) sub-
rogado.
e) (1) sujeito passivo, (2) responsável, (3) contribuinte.
A resposta é a letra “b”, de acordo com o art. 121 do CTN.
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O CTN chama de contribuinte quem tenha relação pessoal e
direta com a situação que constitua o fato gerador da obrigação
tributária principal, e de responsável quem, sem revestir aquela
condição, tenha obrigação decorrente de disposição expressa de lei.
Em ambos os casos, recebe o nome de sujeito passivo da obrigação
tributária principal.
Vejamos o art. 121 do CTN: “Sujeito passivo da obrigação
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal
diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a
situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável,
quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei”.
22. (ESAF/Agente Tributário Estadual de MS/2001) É sujeito
passivo da obrigação tributária acessória:
a) pessoa que tenha interesse comum na situação que
constitua seu fato gerador.
b) pessoa obrigada às prestações que constituam seu
objeto.
c) pessoa obrigada ao pagamento de penalidade pecuniária.
d) pessoa considerada responsável por disposição legal.
e) pessoa obrigada ao pagamento do montante do tributo
devido.
A resposta é a letra “b”, segundo o art. 122 do CTN: é sujeito
passivo da obrigação tributária acessória pessoa obrigada às
prestações que constituam seu objeto.
23. (TRF/2003/ESAF/Adaptada) Assinale a opção incorreta.
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a) Os atos normativos, as decisões dos órgãos de jurisdição
administrativa com eficácia normativa, os convênios e os
decretos são normas complementares das leis, tratados e
convenções internacionais que versem sobre tributos.
b) Ressalvadas as exceções constitucionais, os tributos não
podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que
foi publicado o ato legal que os criou ou majorou.
c) As leis tributárias não podem alterar a definição, o
conteúdo e o alcance de conceitos, institutos e formas de
direito privado, utilizados para definir ou limitar
competências tributárias, expressa ou implicitamente.
d) Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na
situação que constitua o fato gerador da obrigação principal
responde por todo o débito tributário, aproveitando aos
demais o pagamento que for feito.
e) O Código Tributário Nacional diz o que se considera
domicílio tributário, podendo a autoridade administrativa
recusar o domicílio tributário escolhido pelo contribuinte
quando dificulte ou impossibilite a arrecadação ou
fiscalização.
A letra “a” é incorreta, pois os atos normativos, as decisões dos
órgãos de jurisdição administrativa com eficácia normativa, os
convênios e as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades
administrativas são normas complementares das leis, tratados e
convenções internacionais e dos decretos (CTN, art. 100, I a IV).
A letra “b” é correta, pois, ressalvadas as exceções
constitucionais (CF, art. 150, §1°), os tributos não podem ser
cobrados no mesmo exercício financeiro em que foi publicado o ato
legal que os criou ou majorou.
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A letra “c” é correta, eis que as leis tributárias não podem
alterar a definição, o conteúdo e o alcance de conceitos, institutos e
formas de direito privado, utilizados para definir ou limitar
competências tributárias, expressa ou implicitamente, de acordo com
o art. 110 do CTN.
A letra “d” é correta, uma vez que cada uma das pessoas que
tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal responde por todo o débito tributário,
aproveitando aos demais o pagamento que for feito, de acordo com
os arts. 124, I c/c 125, I, do CTN.
A letra “e” é correta, eis que o CTN diz o que se considera
domicílio tributário, podendo a autoridade administrativa recusar o
domicílio tributário escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou
impossibilite a arrecadação ou fiscalização, de acordo com art. 127,
§2°, do CTN.
24. (AFTN/94/ESAF) Duas pessoas têm a compropriedade
desigual de um imóvel urbano. Sob o ponto de vista do
IPTU, pode-se afirmar que seu pagamento é da
responsabilidade
a) de ambos, proporcionalmente à participação de cada
qual.
b) do titular do imóvel, que se tiver inscrito como tal.
c) principal do proprietário da quota majoritária e
subsidiária do outro.
d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dívida
toda.
e) solidária de ambos, cabendo porém para o minoritário o
benefício de ordem.
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É o caso de solidariedade passiva denominada de natural,
podendo-se afirmar que o pagamento do IPTU é da responsabilidade
de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dívida toda,
conforme o art. 124, I, do CTN.
A solidariedade natural acontece entre pessoas que tenham
interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação tributária.
Por exemplo, vários irmãos como co-proprietários de um imóvel
quanto ao IPTU; ou o pagamento de IPTU pertencente a um casal,
em que ambos são proprietários do bem. Portanto, é a letra “d”.
25. (AFRF/2002.2/ESAF) Assinale a opção errada entre as
relacionadas abaixo. Salvo disposição de lei em contrário,
são os seguintes os efeitos da solidariedade tributária:
a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita
aos demais.
b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo.
c) a interrupção da prescrição, em favor de um dos
obrigados, favorece aos demais.
d) a interrupção da prescrição, contra um dos obrigados,
prejudica aos demais.
e) ao demandado assiste o direito de apontar o devedor
originário para solver o débito e assim exonerar-se.
Com efeito, salvo disposição de lei em contrário, os efeitos da
solidariedade são os seguintes: (i) o pagamento efetuado por um
dos obrigados aproveita aos demais; (ii) a isenção ou remissão
de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
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pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a
solidariedade quanto aos demais pelo saldo; (iii) a interrupção
da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica aos demais.
Preste atenção: o art. 124 do CTN dispõe que são
solidariamente obrigadas (i) as pessoas que tenham interesse
comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal ou (ii) as pessoas expressamente designadas por lei.
Assim sendo, a alternativa errada é a letra “e”, pois não pode o
demandado apontar o devedor originário para solver o débito e assim
exonerar-se, eis que a solidariedade passiva tributária não comporta
benefício de ordem (CTN, art. 124, parágrafo único).
Com efeito, solidariedade tributária passiva não comporta
benefício de ordem, podendo o Fisco escolher que um dos devedores
responda pelo cumprimento total da obrigação tributária, não
observando qualquer ordem de vocação.
Deste modo, não fica o Fisco adstrito a uma ordem de
preferência, não podendo os co-obrigados invocar “beneficio de
ordem”, a fim de que sejam executados, em primeiro lugar, os bens
de um suposto devedor, como acontece em situações reguladas no
direito civil.
26. (FTE/PA/2002/ESAF) Relativamente aos efeitos da
solidariedade tributária passiva, é correto afirmar que
a) o pagamento feito por apenas um dos obrigados não
aproveita aos demais.
b) a isenção objetiva aproveita a todos.
c) a remissão concedida pessoalmente a um dos obrigados
aproveita aos demais.
d) a interrupção da prescrição contra um dos coobrigados
atinge a todos os demais.
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e) não se aplicam aos responsáveis tributários.
Conforme estudamos na questão anterior, a resposta certa é a
“b”, eis que a isenção objetiva (referente a determinado objeto, por
exemplo, determinada propriedade imobiliária) aproveita a todos e
não a isenção subjetiva (referente a pessoa).
27. (ATN/Recife/2003/ESAF) Estabelece o Código Tributário
Nacional que, salvo disposição de lei em contrário, a
solidariedade tributária produz o seguinte efeito, entre
outros:
a) a interrupção da decadência do direito de a Fazenda
Pública constituir o crédito tributário, em favor ou contra um
dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
b) a isenção ou anistia de crédito tributário, concedida em
caráter geral, exonera todos os obrigados, mas se concedida
pessoalmente a um deles, a solidariedade subsiste, quanto
aos demais, pelo saldo.
c) o pagamento efetuado por um dos obrigados não
aproveita aos demais.
d) a isenção ou remissão de crédito tributário exonera todos
os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo.
e) não liquidado, no prazo legal, o crédito tributário da
Fazenda Pública, o co-devedor que for prejudicado, em
virtude da omissão do sujeito passivo principal no
cumprimento da obrigação tributária, fará jus ao benefício
de ordem.
De acordo com o art. 125 do CTN, salvo disposição de lei em
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contrário, os efeitos da solidariedade são os seguintes: (i) o
pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos
demais; (ii) a isenção ou remissão de crédito exonera todos
os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo; (iii) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um
dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Assim sendo, a resposta é a letra “d”, eis que a isenção ou
remissão de crédito tributário exonera todos os obrigados, salvo se
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a
solidariedade quanto aos demais pelo saldo.
28. (AFRF/2002.1/ESAF) Avalie a correção das afirmações
abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para as
falsas. Em seguida, marque a opção que contenha tais
letras na seqüência correta.
1. Relativamente ao imposto territorial rural notificado a
apenas um dos condôminos, o outro condômino está
excluído de qualquer responsabilidade.
2. A solidariedade tributária, segundo os princípios gerais
vigentes em nosso direito, não se presume, pois tem de
estar prevista em lei.
3. Normalmente, quando há solidariedade tributária e um
dos devedores é perdoado por lei, a dívida se reparte pelos
demais, que respondem pela totalidade.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) V, F, F.
d) F, F, F.
e) F, V, F.
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O primeiro item é falso, pois o imposto territorial rural (ITR)
notificado a apenas um dos condôminos, não exclui o outro
condômino de qualquer responsabilidade.
No caso, a solidariedade decorre do interesse comum na
situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.
O segundo item é verdadeiro, pois, a solidariedade tributária,
segundo os princípios gerais vigentes em nosso direito, não se
presume, pois tem de estar prevista em lei. É decorrência lógica do
princípio da legalidade.
O terceiro item é falso, pois, normalmente, quando há
solidariedade tributária e um dos devedores é perdoado por lei, tal
anistia tributária exonera todos os demais obrigados (CTN, art. 125,
II).
Portanto, a resposta é a letra “e”.
29. (AFTE/RN/2005/ESAF) Marque a resposta correta,
considerando as formulações abaixo.
I - As pessoas que tenham interesse comum na situação
que constitua o fato gerador da obrigação principal são
solidariamente obrigadas.
II - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da
sua inobservância, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade não pecuniária.
III - O Código Tributário Nacional não permite a tributação
de rendas provenientes de atividades ilícitas.
IV - De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe
exclusivamente à autoridade judicial competente
desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular
a natureza dos elementos constitutivos da obrigação
tributária.
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a) Somente I é verdadeira.
b) Somente I e II são verdadeiras.
c) Somente I, II e III são verdadeiras.
d) Somente II, III e IV são verdadeiras.
e) Somente III e IV são verdadeiras.
O item I é verdadeiro, pois as pessoas que tenham interesse
comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal são solidariamente obrigadas, conforme art. 124, I, do CTN.
O item II é falso, uma vez que a obrigação tributária acessória,
pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária (CTN, art. 113,
§3°).
O item III é falso, porque o CTN permite a tributação de rendas
provenientes de atividades ilícitas, de acordo com o art. 118, I.
O item IV é falso, pois, de acordo com o parágrafo único do art.
116 do CTN, cabe à autoridade administrativa competente
desconsiderar os atos ou negócios jurídicos praticados com a
finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária.
Em face do exposto, a resposta é a letra “a”, pois somente o
item I é verdadeiro.
30. (TRF/2000/ESAF)
(i) Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela
quer se referir aos procedimentos exigidos do contribuinte
para assegurar a melhor fiscalização do pagamento?
(ii) O sujeito ativo da obrigação tributária se define como
aquele que atua no cumprimento da obrigação tributária por
iniciativa própria, independentemente da ação do fisco?
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(iii) Nos casos de solidariedade, por interesse comum na
situação que constitua fato gerador da obrigação tributária
principal, pode o devedor exigir que o credor cobre a dívida
primeiro do outro responsável?
a) não, não, não.
b) sim, sim, sim.
c) não, não, sim.
d) não, sim, sim.
e) sim, não, não.
A resposta é não ao primeiro item, porque quando a lei se
refere à obrigação tributária acessória, ela quer se referir aos
procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor
fiscalização do pagamento.
A resposta é não ao segundo item, porque o sujeito ativo da
obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público, que é
titular da competência para exigir o seu cumprimento.
A resposta é não também ao terceiro item. Nos casos de
solidariedade, por interesse comum na situação que constitua fato
gerador da obrigação tributária principal, não pode o devedor exigir
que o credor faça a cobrança da dívida primeiro do outro responsável.
A solidariedade passiva tributária não comporta benefício de ordem.
Em face do exposto, a resposta é a letra “a”.
31. (AFPS/2002/ESAF) Relativamente ao tema obrigação
tributária, o Código Tributário Nacional estabelece que,
salvo disposição de lei em contrário, a solidariedade
tributária passiva produz o seguinte efeito, entre outros:
a) a suspensão da prescrição, em favor ou contra um dos
obrigados, favorece ou prejudica os demais.
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b) o pagamento efetuado por um dos obrigados não
aproveita aos demais.
c) a isenção ou anistia do crédito tributário exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo.
d) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo.
e) a interrupção da prescrição em favor de um dos
obrigados não favorece os demais.
A resposta é a letra “d”, de acordo com o art. 125, II, do CTN, a
saber: a isenção ou remissão de crédito exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo.
32. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a solidariedade e os
sujeitos da obrigação tributária, com base no Código
Tributário Nacional, assinale a opção correta.
a) O sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica
de direito público que detém capacidade ativa, sendo esta
indelegável.
b) No pólo ativo da relação jurídico-tributária,
necessariamente deve figurar pessoa jurídica de direito
público.
c) O contribuinte de fato integra a relação jurídico-tributária,
haja vista possuir relação direta com o fato gerador da
obrigação.
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d) Em regra, há solidariedade entre o contribuinte de fato e
o contribuinte de direito, na relação jurídico-tributária.
e) A solidariedade ativa decorre da situação em que houve
delegação do poder de arrecadar e fiscalizar tributos.
Letra (A). A competência tributária é indelegável, mas a
capacidade tributária ativa é delegável. Assim, o art. 7° do
CTN dispõe sobre a possibilidade de delegação da capacidade
tributária ativa, quando estabelece que as atribuições de fiscalizar
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária pode ser conferida por uma
pessoa jurídica de direito público a outra. Logo, incorreta.
Letra (B). O examinador adotou a interpretação literal do art.
119 do CTN, estabelecendo que o sujeito ativo da obrigação é a
pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o
seu cumprimento. Logo, correta.
Letra (C). O contribuinte de direito (CTN, art. 121, inc. I) é
aquele que tem relação pessoal e direta com o fato gerador. O
contribuinte de fato surge apenas nos impostos indiretos (IPI e
ICMS), sendo aquele que sofre com a repercussão econômica do
tributo (em regra, consumidor final) e, em princípio, não integra a
relação jurídico-tributária. Logo, incorreta.
Letra (D). A solidariedade decorre de lei e não há previsão legal
que estabeleça solidariedade entre o contribuinte de fato e o
contribuinte de direito. Logo, incorreta.
Letra (E). Inexiste solidariedade ativa no direito tributário, em
face da rigidez do sistema federativo tributário. Logo, incorreta.
33. (AFRF/2002.1/ESAF)
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(i) As sociedades sem personalidade jurídica, quando
demandadas, poderão opor ao fisco a inexistência de sua
constituição formal?
(ii) Segundo decorre do Código Tributário Nacional, silvícola,
enquanto durar sua incapacidade civil, é passível de ter
capacidade tributária?
(iii) Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, sem
endereço fixo, somente encontrado junto à sua banca de
comércio, poderá ser considerada pela autoridade
fiscalizadora como sem domicílio fiscal?
a) Não, Sim, Não.
b) Sim, Sim, Não.
c) Sim, Não, Sim.
d) Não, Não, Não.
e) Sim, Sim, Sim.
A resposta do primeiro item é não.
As sociedades sem personalidade jurídica (sociedades
irregulares ou sociedades de fato), quando demandadas, não
poderão opor ao fisco a inexistência de sua constituição formal, de
acordo com inc. III do art. 126 do CTN.
A resposta do segundo item é sim, pois, segundo o art. 126, I,
do CTN, o silvícola (índio), enquanto durar sua incapacidade civil, é
passível de ter capacidade tributária passiva.
A resposta do terceiro item é não.
Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, sem endereço
fixo, somente encontrado junto à sua banca de comércio, não poderá
ser considerada pela autoridade fiscalizadora como sem domicílio
fiscal.
O art. 127, I, do CTN, dispõe que na falta de eleição, pelo
contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da
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legislação aplicável, considera-se como tal quanto às pessoas
naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade.
Portanto, a resposta é a letra “a”.
34. (AFTN/94/ESAF) Suponha que você é consultado a
respeito de quatro situações fiscais:
(1ª) um menor de 12 anos de idade herda um grande
patrimônio;
(2ª) um pródigo que dissipava todo o seu patrimônio foi
interditado judicialmente;
(3º) uma sociedade não chegou a ser formalizada por
escrito e portanto não tinha seus atos constitutivos
arquivados na Junta Comercial;
(4º) uma sociedade de profissionais foi dissolvida por
decisão judicial, porém continuou suas atividades. Os atos
dessas quatro pessoas (naturais e jurídicas) geraram
rendimentos tributáveis. Eles têm capacidade de serem
sujeitos passivos de obrigações tributárias?
a) Apenas os representantes ou assistentes das pessoas
naturais incapazes são contribuintes: o pai, o tutor, etc.
b) Sim, todas essas quatro pessoas têm capacidade
tributária, independentemente de terem ou não capacidade
civil.
c) Apenas as duas pessoas jurídicas de fato são
contribuintes; as pessoas naturais não.
d) O menor de idade não pode ser contribuinte. Os demais,
sim.
e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou jurídicas) tem
aptidão para ser sujeito passivo de obrigação tributária.
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A resposta é a letra “b”.
A capacidade tributária passiva é a aptidão para ser sujeito
passivo da relação tributária.
A capacidade tributária passiva independe:
(i) da capacidade civil das pessoas naturais;
(ii) de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que
importem privação ou limitação do exercício de atividades
civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta
de seus bens ou negócios;
(iii) de estar a pessoa jurídica regularmente constituída,
bastando que configure uma unidade econômica ou
profissional.
Ou seja, de acordo com o art. 126, I a III, do CTN, têm
capacidade de serem sujeitos passivos de obrigações tributárias:
(i) um menor de 12 anos de idade herda um grande
patrimônio;
(ii) um pródigo (famoso gastador incontrolável) que
dissipava todo o seu patrimônio foi interditado
judicialmente;
(iii) uma sociedade que não chegou a ser formalizada por
escrito e, portanto, não tinha seus atos constitutivos
arquivados na Junta Comercial (sociedade de fato);
(iv) uma sociedade de profissionais dissolvida por decisão
judicial, porém continuou suas atividades (sociedade
irregular).
Veja que o enunciado da questão salienta que os atos dessas
quatro pessoas (naturais e jurídicas) geraram rendimentos
tributáveis.
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35. (ATN Fortaleza/2003/ESAF) Marque a resposta correta,
em consonância com as disposições pertinentes do Código
Tributário Nacional.
a) É denominado responsável o sujeito passivo da obrigação
tributária principal que tem relação pessoal e direta com a
situação que constitua o respectivo fato gerador.
b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade tributária
passiva à pessoa natural que o Código Civil considere
absolutamente incapaz.
c) As pessoas que tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal são
solidariamente responsáveis.
d) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio
eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal eleição dificultar a
arrecadação ou a fiscalização do tributo.
e) Salvo disposição legal em contrário, acordo particular,
por constituir lei entre as partes, pode ser oposto à Fazenda
Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo
das obrigações tributárias correspondentes, hipótese em
que fica afastada a responsabilidade do contribuinte pelo
pagamento dos tributos, dando lugar à responsabilidade
tributária integral do terceiro que tem relação direta e
pessoal com a situação constitutiva do gerador.
A letra “a” é incorreta, eis que é denominado contribuinte e
não responsável o sujeito passivo da obrigação tributária principal
que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador.
A letra “b” é incorreta, pois não é proibido (vedado) às leis
tributárias atribuir capacidade tributária passiva à pessoa natural que
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o Código Civil considere absolutamente incapaz, conforme art. 126, I,
do CTN.
A letra “c” é correta, uma vez que as pessoas que tenham
interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal são solidariamente responsáveis (CTN, art. 124,
I).
A letra “d” é incorreta, pois não é vedado à autoridade
administrativa recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo, no caso
de tal eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do tributo,
conforme §2°, do art. 127 do CTN.
A letra “e” é incorreta, pois, salvo disposição legal em contrário,
acordo particular, por constituir lei entre as partes, não pode ser
oposto à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes, conforme o art.
123 do CTN.
36. (AFRE/MG/2005/ESAF) Considerando o tema
“obrigação tributária”, marque com (V) a assertiva
verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção
correspondente.
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de
um fato gerador, contudo depende sempre de uma
providência a ser tomada pela autoridade fiscal.
( ) A definição legal do fato gerador deve ser verificada
independentemente da validade jurídica dos atos praticados.
( ) A pessoa interditada judicialmente pode ser considerada
sujeito passivo da obrigação tributária.
( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um
negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-se
nascida a obrigação desde o momento em que se verificar a
condição.
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a) F, V, F, F.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, V.
d) V, F, V, F.
e) V, V, V, V.
O primeiro item é falso, pois a obrigação acessória nasce em
razão da ocorrência de um fato gerador e não depende para ocorrer
de uma providência a ser tomada pela autoridade fiscal. Lembramos
que a obrigação acessória, pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
O segundo item é verdadeiro, pois a definição legal do fato
gerador deve ser verificada independentemente da validade jurídica
dos atos praticados (CTN, art. 118, I).
O terceiro item é verdadeiro, eis que a pessoa interditada
judicialmente pode ser considerada sujeito passivo da obrigação
tributária (CTN, art. 126, II).
O quarto item é verdadeiro, pois quando o fato gerador da
obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva,
considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se
verificar a condição (CTN, art. 117, I).
Portanto, a resposta é a letra “c”.
37. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre os sujeitos
da obrigação tributária, assinale a única opção correta.
a) O sujeito ativo da obrigação tributária é,
necessariamente, a pessoa jurídica de direito público titular
da competência para instituir o tributo.
b) Pessoa jurídica de direito privado pode figurar como
sujeito ativo da obrigação tributária, haja vista o CTN
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prever, expressamente, a possibilidade de delegação das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos.
c) O contribuinte de fato ou de direito é considerado sujeito
passivo da obrigação tributária, independentemente de
possuir relação pessoal e direta com o fato gerador.
d) As convenções particulares, relativas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à
Fazenda Pública, mesmo que haja lei em sentido contrário.
e) A sociedade comercial informalmente constituída pode
figurar como sujeito passivo de uma obrigação tributária.
A letra “a” está incorreta, conforme art. 119 do CTN, dispondo
que sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público,
titular da competência para exigir o seu cumprimento.
A alternativa “b” está incorreta, conforme a interpretação dos
7° (“A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis,
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária,
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra”) e 119
do CTN.
A alternativa “c” está incorreta, eis que o contribuinte de fato
não é considerado sujeito passivo da relação tributária.
O contribuinte de direito deve ter relação pessoal e direta com
a situação que constitua o respectivo fato gerador (CTN, art. 121, I).
A alternativa “d” está incorreta, uma vez que existindo
dispositivo de lei em contrário, as convenções particulares,
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributo, podem ser
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes, de acordo com o
art. 123 do CTN.
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A alternativa “e” está correta, pois, de acordo com o art. 126,
III do CTN, a capacidade tributária passiva independe de estar a
pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure
uma unidade econômica ou profissional.
38. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre a
solidariedade e capacidade tributária, assinale a única opção
correta.
a) Em virtude da rigidez constitucional, que promoveu a
distribuição de competências tributárias entre os entes
políticos, não encontra respaldo, no ordenamento jurídico
nacional, a solidariedade ativa em matéria tributária.
b) Pode o poder público exigir o pagamento do IPTU tanto
do proprietário como do locatário do imóvel, tendo em vista
se tratar de obrigação de direito real.
c) Considerando que duas pessoas detenham a propriedade
de um veículo, o fisco não pode exigir apenas de um dos
contribuintes o pagamento integral da exação.
d) Como efeito da solidariedade, tem-se que a isenção ou
remissão de crédito tributário exonera todos os obrigados,
mesmo se outorgada pessoalmente a um deles.
e) Na situação em que um pai detenha 60% de um imóvel e
o filho, absolutamente incapaz, possua outros 40% do bem,
optando o fisco em cobrar de apenas um, deve preferir o pai
ao filho, em atenção ao benefício de ordem previsto no CTN.
A resposta correta é a letra “a”, eis que não há solidariedade
ativa em matéria tributária de acordo com ordenamento jurídico
nacional.
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A alternativa “b” está incorreta, pois, no caso, deve o Fisco
cobrar o IPTU do contribuinte (proprietário do imóvel), em razão do
princípio da legalidade tributária.
A alternativa “c” está incorreta, pois, considerando que duas
pessoas detenham a propriedade de um veículo, o fisco pode exigir
apenas de um dos contribuintes o pagamento integral da exação, de
acordo com o art. 124, I, do CTN.
A alternativa “d” está incorreta, pois, na solidariedade passiva
tributária, a isenção ou remissão de crédito exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo (CTN, art. 125, inciso II).
A alternativa “e” está incorreta, porque a solidariedade passiva
tributária não comporta benefício de ordem, de acordo com o
parágrafo único do art. 124 do CTN.
39. (ESAF/Advogado/IRB/2006) Em relação aos
sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária avalie o
acerto das afirmações abaixo. Em seguida, marque a opção
correta.
I. o sujeito passivo da obrigação tributária principal, em
regra, é aquela pessoa que realiza o seu fato gerador.
II. a capacidade tributária passiva independe da capacidade
civil das pessoas naturais; porém, assim como esta, aquela
também pode sujeitar-se a medidas que importem privação
ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou
profissionais.
III. sendo o sujeito passivo pessoa jurídica, sua capacidade
tributária independe de estar ela regularmente constituída,
nos termos do direito civil, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
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IV. chama-se sujeito ativo da obrigação tributária a pessoa
jurídica de direito público dotada da competência para exigir
seu cumprimento.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Há apenas três itens corretos.
c) Há apenas dois itens corretos.
d) Há apenas um item correto.
e) Todos os itens estão errados.
O item I é verdadeiro, pois o sujeito passivo da obrigação
tributária principal, em regra, é aquela pessoa que realiza o seu fato
gerador (contribuinte), de acordo com o art. 121, I, do CTN.
O item II é falso, pois a capacidade tributária passiva
independe da capacidade civil das pessoas naturais e também das
medidas que importem privação ou limitação do exercício de
atividades civis, comerciais ou profissionais (CTN, art. 126, I e II).
O item III é verdadeiro, pois sendo o sujeito passivo pessoa
jurídica, sua capacidade tributária independe de estar ela
regularmente constituída, nos termos do direito civil, bastando que
configure uma unidade econômica ou profissional (CTN, art. 126, III).
O item IV é verdadeiro, porque se chama sujeito ativo da
obrigação tributária a pessoa jurídica de direito público dotada da
competência para exigir seu cumprimento (CTN, art. 119).
Em face do exposto, a resposta certa é a letra “b”.
40. (ESAF/Procurador da Fazenda
Nacional/2006/adaptada) Considerando o tema
“obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque com
(V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao
final a opção correspondente.
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( ) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação
tributária.
( ) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada
se for abstraída a validade jurídica dos atos praticados.
( ) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária
é uma forma de arbitramento da base de cálculo.
( ) A obrigação principal nasce em razão da ocorrência de
um fato gerador e independe de providência da autoridade
fiscal para ser exigida.
a) V, V, V, V.
b) F, V, F, F.
c) F, V, F, V.
d) V, F, V, V.
e) V, F, V, F.
O item I é verdadeiro, porque o interditado pode ser sujeito
passivo da obrigação tributária, de acordo com o art. 126, II, do CTN.
O item II é falso, porque a definição legal do fato gerador pode
ser verificada se for abstraída a validade jurídica dos atos praticados
(CTN, art. 118, I).
O item III é verdadeiro, pois a utilização de pauta fiscal pela
administração tributária é uma forma de arbitramento da base de
cálculo e não uma nova espécie de lançamento tributário.
O item IV é falso, pois a obrigação tributária principal nasce em
razão da ocorrência de um fato gerador e, segundo o art. 142 do
CTN, depende de providência da autoridade fiscal para ser exigida
(lançamento tributário).
Em face do exposto, a resposta certa é a letra “e”.
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41. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a disciplina conferida ao
domicílio tributário, pelo Código Tributário Nacional, assinale
a opção correta.
a) O domicílio do contribuinte ou responsável, em regra,
será estabelecido por eleição.
b) O domicílio da pessoa jurídica de direito privado será o
lugar em que estiver localizada sua sede.
c) O domicílio da pessoa jurídica de direito público será o
lugar em que estiver localizada sua sede.
d) O lugar eleito pelo contribuinte como domicílio tributário
não poderá ser recusado pela autoridade tributária, sob a
alegação de prejuízo à atividade fiscalizatória.
e) Caso a autoridade fiscal não consiga notificar a pessoa
jurídica de direito privado em sua sede, poderá fazê-lo em
qualquer de suas unidades.
Letra (A). A regra geral é o domicílio de eleição, isto é, eleito
pelo contribuinte ou responsável tributário (art. 127, caput, CTN).
Logo, correta.
Letra (B). Na falta de eleição pelo contribuinte ou responsável
tributário, o domicílio da pessoa jurídica de direito privado é o lugar
da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à
obrigação, o de cada estabelecimento (art. 127, caput, I, CTN). Logo,
incorreta.
Letra (C). Na falta de eleição pelo contribuinte ou responsável
tributário, o domicílio da pessoa jurídica de direito público (União,
Estados-membros, Distrito Federal, Municípios e autarquias) é
qualquer de suas repartições no território da entidade tributante (art.
127, caput, II, CTN). Logo, incorreta.
Letra (D). A recusa da autoridade administrativa ao lugar eleito
pelo contribuinte ou responsável tributário deve ser fundamentada na
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impossibilidade ou dificuldade da fiscalização ou arrecadação do
tributo (art. 127, § 2°, CTN). Logo, incorreta.
Letra (E). A autoridade fiscal na hipótese de dificuldade da
fiscalização ou arrecadação do tributo poderá notificar a pessoa
jurídica de direito privado no lugar da situação dos bens ou da
ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação tributária
(art. 127, §§ 1° e 2°, CTN). Logo, incorreta.
42. (AFRF/2000/ESAF) Quando não couber a aplicação das
outras regras fixadas pelo Código Tributário Nacional para a
determinação do domicílio da pessoa natural, ele ordena se
considere como domicílio tributário
a) a residência habitual.
b) sendo incerta ou desconhecida a residência, o centro
habitual de sua atividade comercial ou econômica.
c) o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou
fatos que deram origem à obrigação.
d) o domicílio anterior conhecido da autoridade fiscal.
e) o lugar que tenha eleito mediante preenchimento dos
formulários para esse fim postos à disposição pela
autoridade.
A resposta é a letra “c”.
Quando não couber a aplicação das outras regras fixadas pelo
Código Tributário Nacional para a determinação do domicílio da
pessoa natural, ele ordena se considere como domicílio tributário o
lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que
deram origem à obrigação (art. 127, §1°, do CTN).
43. (ESAF/TRF/2005) Em relação ao domicílio tributário,
é correto afirmar-se que
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a) este pode ser livremente eleito pelo sujeito passivo da
obrigação tributária, não tendo a autoridade administrativa
o poder de recusá-lo.
b) relativamente às pessoas jurídicas de direito público, será
considerado como seu domicílio tributário aquele situado no
Município de maior relevância econômica da entidade
tributante.
c) quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou,
sendo esta incerta ou desconhecida, aquela que a
autoridade administrativa assim eleger.
d) é definido pelo lugar dos bens ou da ocorrência dos atos
ou fatos que tenham dado origem à obrigação tributária, na
impossibilidade de aplicação dos critérios de identificação
indicados pelo Código Tributário Nacional.
e) no caso de pessoa jurídica de direito privado que possua
mais de um estabelecimento, seu domicílio será aquele cuja
escrituração contábil demonstre maior faturamento.
A resposta é a letra “d”.
Em relação ao domicílio tributário, é correto afirmar-se que é
definido pelo lugar dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que
tenham dado origem à obrigação tributária, na impossibilidade de
aplicação dos critérios de identificação indicados pelo Código
Tributário Nacional (art. 127, §1°, do CTN).
44. (ESAF/AFTE/PI/2001) A liberdade de o sujeito passivo
da obrigação tributária escolher o seu domicílio tributário é:
a) relativa.
b) incondicional.
c) inexistente.
d) irrecusável.
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e) absoluta.
A resposta é a letra “a”.
A liberdade de o sujeito passivo da obrigação tributária escolher
o seu domicílio tributário é relativa, uma vez que autoridade
administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite
ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
45. (ESAF/AFTN/Fortaleza/2003-adaptada)
a) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio
eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal eleição dificultar a
arrecadação ou a fiscalização do tributo.
b) O CTN diz o que se considera domicílio tributário,
podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio
tributário escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou
impossibilite a arrecadação ou fiscalização.
c) a obrigação tributária nasce com a publicação da lei
instituidora do tributo.
d) Inscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNPJ) antes de iniciar a atividade econômica é uma
obrigação principal.
e) A obrigação principal refere-se ao pagamento do tributo,
mas não de uma penalidade pecuniária.
A resposta é a letra “b”, porque o CTN diz o que se considera
domicílio tributário, podendo a autoridade administrativa recusar o
domicílio tributário escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou
impossibilite a arrecadação ou fiscalização.
46. (ESAF/ATA/MF/2009) No que se refere à falta de
eleição do domicílio tributário, pelo contribuinte ou
responsável, dispõe o Código Tributário Nacional, exceto:
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a) quanto às pessoas naturais, o domicílio é a sua residência
habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro
habitual de sua atividade.
b) quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às
firmas individuais, o domicílio é o lugar de sua sede, ou, em
relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o
de cada estabelecimento.
c) a autoridade administrativa pode recusar o domicílio
tributário eleito, por razões de conveniência e de eficiência,
ainda que o domicílio indicado não impossibilite ou dificulte
a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
d) pode-se, em algumas situações, considerar-se como
domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar
da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que
derem origem à obrigação.
e) quanto às pessoas jurídicas de direito público, o domicílio
tributário é qualquer de suas repartições no território da
entidade tributante.
A resposta é a letra “c”, porque a autoridade administrativa
pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a
arrecadação ou a fiscalização do tributo, de acordo com o §2°,
do art. 127, do CTN.
A letra “a” é verdadeira (art. 127, inc. I, do CTN). A letra “b” é
verdadeira (art. 127, inc. II, do CTN). A letra “d” é verdadeira (art.
127, §1°, do CTN). A letra “e” é verdadeira (art. 127, inc. III, do
CTN).
QUESTÕES TRATADAS EM SALA DE AULA
1. (ESAF/PFN/2005/adaptada) Considerando o tema “obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque com (V) a assertiva
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verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela quer se referir aos procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor fiscalização do pagamento. ( ) A multa pode ser considerada espécie do gênero tributo, já que está abrangida, pelo Código Tributário Nacional, no conceito de “obrigação tributária principal”. ( )A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador e independe de providência da autoridade fiscal para ser exigida. a) V, V, V. b) F, V, F. c) F, F, F. d) V, F, V. e) V, F, V.
2. (AFTN/98/ESAF) A multa por descumprimento de obrigação acessória relativa ao imposto de renda a) tem a natureza de tributo, por converter-se em obrigação tributária principal o descumprimento de obrigação acessória. b) tem a natureza de imposto, porque sua natureza específica é dada pelo respectivo fato gerador. c) não tem a natureza de tributo, mas a de uma obrigação tributária acessória. d) não tem natureza tributária porque a penalidade por descumprimento de obrigação acessória é de caráter administrativo. e) não tem a natureza de tributo por constituir sanção de ato ilícito.
3. (TRF/2005/ESAF) Sobre a obrigação tributária acessória, é incorreto afirmar-se que a) tem por objeto prestações positivas previstas na legislação tributária. b) tal como a obrigação principal, supõe, para o seu surgimento, a ocorrência de fato gerador. c) objetiva dar meios à fiscalização tributária para a investigação e o controle do recolhimento de tributos. d) sua inobservância converte-se em obrigação principal, relativamente a penalidade pecuniária. e) realizar matrícula no cadastro de contribuintes, emitir nota fiscal e apresentar declarações ao Fisco constituem, entre outros, alguns exemplos.
4. (AFRF/2002-1/ESAF) Avalie as afirmações abaixo e marque a opção que corresponda, na devida ordem, ao acerto ou erro de cada uma (V ou F, respectivamente).
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1. Multa decorrente de obrigação acessória constitui obrigação principal. 2. Se a lei impõe a determinados sujeitos que não façam alguma coisa, está a impor-lhes uma obrigação tributária acessória. 3. Quando um sujeito passivo não está sujeito ao imposto, mas apenas a prestar informações ao fisco sobre matéria de interesse da fiscalização, esta é sua obrigação tributária principal. a) V, V, V b) V, V, F c) V, F, F d) F, F, F e) F, F, V
5. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a obrigação tributária principal e acessória e sobre o fato gerador do tributo, assinale a opção correta. a) Segundo o Código Tributário Nacional, a obrigação de pagar multas e juros tributários constitui-se como obrigação acessória. b) A obrigação acessória, quando não observada, converte-se em obrigação principal somente em relação à penalidade pecuniária. c) A existência de uma obrigação tributária acessória pressupõe a existência de uma obrigação tributária principal. d) A instituição de obrigação acessória, com a finalidade de dar cumprimento à obrigação principal, deve atenção ao princípio da estrita legalidade. e) No Sistema Tributário Nacional, admite-se que a obrigação de fazer, em situações específicas, seja considerada obrigação tributária principal.
6. (ESAF/AFTN) A obrigação que tem por objeto o pagamento de multa é chamada de obrigação _______________ . _______________ dessa obrigação é a situação definida em lei como necessária e suficiente à ocorrência desta. A validade jurídica dos atos efetivamente praticados não interessa na interpretação de norma definidora _______________ . Escolha a opção que contenha as palavras que, correta e respectivamente, preencham o sentido dos períodos acima.
a) principal / O fato gerador / do fato gerador b) impositiva / O efeito / do lançamento c) penal / O lançamento / da cobrança d) sancionatória / O fato gerador / da condição suspensiva e) punitiva / A fonte / da outorga de isenção
7. (ESAF/AFRF/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opção que contenha a exata seqüência.
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( ) A situação definida em lei, desde que necessária para o nascimento da obrigação tributária principal é o seu fato gerador. ( ) Qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática de um ato que não tenha por objeto o pagamento de tributo ou multa, é obrigação tributária acessória. ( ) Atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de encobrir a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, desde que legítimos perante a legislação civil, não podem ser desconsiderados pela autoridade tributária. a) V V V b) F V V c) F F F d) F F V e) V F V
8. (ESAF/AFTE/RN/2005/adaptada) Marque a resposta correta, considerando as formulações abaixo. I – A definição legal do fato gerador deve ser verificada independentemente da validade jurídica dos atos praticados. II - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade não pecuniária. III - O Código Tributário Nacional não permite a tributação de rendas provenientes de atividades ilícitas. IV - De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe exclusivamente à autoridade judicial competente desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária. a) Somente I é verdadeira. b) Somente I e II são verdadeiras. c) Somente I, II e III são verdadeiras. d) Somente II, III e IV são verdadeiras. e) Somente III e IV são verdadeiras.
9. (ESAF/IRB/2006) Assinale a alternativa correta. a) A validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelo sujeito passivo é um dos elementos que devem ser considerados na interpretação da definição legal do fato gerador. b) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos do Código Tributário Nacional.
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c) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída a validade jurídica dos atos praticados. d) uma vez verificado o nascimento da obrigação tributária, com a realização do fato gerador, o sujeito passivo torna-se imediatamente compelível ao pagamento do tributo pertinente, sendo desnecessária a prática de quaisquer atos formais por parte do sujeito ativo, em quaisquer hipóteses. e) O Código Tributário Nacional admite que a autoridade administrativa, desde que observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária, desconsidere atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária.
10. (ESAF/AFRF/2003) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. ( ) A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. ( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se verificar a condição. a) F, V, V. b) F, F, V. c) F, F, F. d) V, V, F. e) V, F, F. 11. (ESAF/Gestor/MG/2005) Assinale a opção correta. a) A obrigação tributária nasce com o lançamento. b) A aplicação de multa pelo atraso no pagamento do tributo é a única forma de obrigação tributária acessória que a lei pode prever. c) Segundo o Código Tributário Nacional, a renda obtida com a prática do crime de contrabando não pode ser tributada. d) O fato gerador é a situação definida em lei como necessária e suficiente para que se considere surgida a obrigação tributária. e) A hipótese de incidência é o fato da vida que gera, diante do que dispõe a lei tributária, o dever de pagar o tributo.
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12. (ESAF/AFTE/MG/2005) Considerando o tema “obrigação tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador, contudo depende sempre de uma providência a ser tomada pela autoridade fiscal. () A definição legal do fato gerador deve ser verificada independentemente da validade jurídica dos atos praticados. ( ) O legislador não poderá autorizar a desconsideração dos atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de eclipsar a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, desde que observados pelo sujeito passivo as normas próprias do direito privado. ( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se verificar a condição. ( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria. a) F, V, F, V, F. b) F, V, F, V, V. c) F, V, V, V, F. d) V, F, V, F, V. e) V, V, V, V,V.
13. (ESAF/AFTM/FORTALEZA/2003) Com base em disposições expressas do Código Tributário Nacional, avalie as formulações seguintes, relativas aos temas obrigação tributária e fato gerador, e, ao final, assinale a opção que corresponde à resposta correta: I. Fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida em lei, que impõe a prática ou a abstenção de ato não caracterizador de obrigação tributária acessória. II. Os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos devem ser considerados na interpretação da definição legal do fato gerador. III. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. IV. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. a) Apenas a formulação IV é correta. b) Apenas as formulações II e IV são corretas. c) Apenas as formulações III e IV são corretas.
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d) Apenas as formulações I, II e III são corretas. e) Apenas as formulações II e III são corretas.
14. (ESAF/TTN/94) Sendo o fato gerador de um tributo, em certo caso, um negócio jurídico condicional, tem-se como ocorrido o fato gerador a) desde o momento do implemento da condição, se esta for suspensiva. b) desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio, se a condição for suspensiva. c) desde o momento da implementação da condição, se esta for resolutória. d) desde o momento da implementação da celebração do negócio, seja a condição resolutória ou suspensiva. e) na data da publicação do negócio jurídico condicional.
15. (ESAF/AFTN/94) O art. 3º do Código Tributário Nacional define tributo como uma prestação que não constitua sanção de ato ilícito. De tal assertiva podemos inferir que a)os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são tributáveis, sujeitando-se, contudo, a pesadas multas em decorrência da prática de atividade ilícita. b)os rendimentos advindos da exploração de lenocínio são tributáveis, porquanto não se confunde a atividade ilícita do contribuinte com o fato tributário de auferir renda. c)os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são tributáveis, em conformidade do que reza o princípio do non olet. d)as atividades ilícitas não devem ser tributadas, pois de outro modo o Estado estará locupletando-se com ações que ele mesmo proíbe e, assim, ferindo o princípio da estrita legalidade. e)atividades ilícitas como a exploração do lenocínio e do jogo do bicho podem ser tributadas, posto que a sanção de ato ilícito converte-se, pelo simples fato de sua inobservância, em obrigação tributária principal.
16. (ESAF/AFTN/96) Analisar as seguintes proposições: I - O “fato gerador” de uma multa tributária pode ser um fato lícito. II - Os rendimentos advindos do jogo do bicho e da exploração do lenocínio não são tributáveis, pois trata-se de prática de atividade ilícita. III - Rendimentos decorrentes de ato ilícito não são tributáveis, conforme reza o princípio do non olet. a) os três enunciados são falsos. b) os três enunciados são verdadeiros. c) o I e II são verdadeiros e o II é falso.
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d) tão-só o III é verdadeiro. e) o I e o III são falsos e o II é verdadeiro.
17. (ESAF/ATA/MF/2009) No que se refere ao fato gerador, dispõe o Código Tributário Nacional que a) o fato gerador da obrigação principal é situação definida na Constituição como indicativa da possibilidade de imposição de obrigação de pagar, por parte de ente público que detenha competência para fazê-lo. b) a autoridade administrativa poderá considerar como ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. c) o fato gerador da obrigação acessória é situação definida em lei complementar, que impõe prática ou abstenção de ato, ainda que originariamente este se configure como obrigação principal. d) a autoridade administrativa deverá considerar como ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos da legislação de regência. e) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
18. (ESAF/ATA/MF/2009) A obrigação tributária principal: a) extingue-se, com o pedido de parcelamento acompanhado do recolhimento da primeira prestação. b) decorre da legislação tributária e tem por objeto prestações positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. c) pelo simples fato de seu não adimplemento suscita imediata inscrição em dívida ativa, independentemente de abertura de prazo para impugnação do lançamento, por parte do interessado. d) surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniária. e) suspende-se, com o devido lançamento, nas três modalidades previstas pelo Código Tributário Nacional.
19. (ESAF/APO/União/2010) A lei que veicula a norma tributária impositiva deverá conter os aspectos indispensáveis para que se possa determinar o surgimento e o conteúdo da obrigação tributária. Sobre esta, analise os itens a seguir, classificando-os como falsos ou
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verdadeiros. Depois escolha a opção que seja adequada às suas respostas. I. O aspecto material da norma tributária diz respeito à situação geradora da obrigação tributária; II. O aspecto espacial da norma tributária corresponde ao território da pessoa política tributante; III. O aspecto temporal da norma tributária diz respeito ao momento em que se deve considerar ocorrida a situação geradora da obrigação tributária; IV. O aspecto pessoal da norma tributária diz respeito à pessoa em favor de quem a obrigação tributária deva ser cumprida; e V. O aspecto quantitativo da norma tributária se refere ao montante devido na obrigação tributária. a) Todos os itens estão corretos. b) Estão corretos apenas os itens I, II e IV. c) Estão corretos apenas os itens I, II, IV e V. d) Estão corretos apenas os itens II, IV e V. e) Estão corretos apenas os itens III, IV e V.
20. (AFTN/94/ESAF) As convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, a) desde que autorizadas por ato administrativo devidamente fundamentado. b) quando se tratar de taxas ou contribuições, excluindo-se dessa possibilidade os impostos. c) sempre que formalizadas por escrito, na presença de duas testemunhas. d) desde que haja disposição de lei neste sentido. e) quando não se tratar de responsabilidade por infração.
21. (AFRF/2000/ESAF) O Código Tributário Nacional chama de ______(1)_______ quem tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador da obrigação tributária principal, e de ______(2)______ quem, sem revestir aquela condição, tenha obrigação decorrente de disposição expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome de ______(3)______ da obrigação tributária principal. a) (1) obrigado, (2) contribuinte legal e (3) co-obrigado. b) (1) contribuinte, (2) responsável, (3) sujeito passivo. c) (1) sujeito passivo, (2) responsável ex lege, (3) devedor. d) (1) sujeito passivo, (2) devedor solidário, (3) sub-rogado. e) (1) sujeito passivo, (2) responsável, (3) contribuinte.
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22. (ESAF/Agente Tributário Estadual de MS/2001) É sujeito passivo da obrigação tributária acessória: a) pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua seu fato gerador. b) pessoa obrigada às prestações que constituam seu objeto. c) pessoa obrigada ao pagamento de penalidade pecuniária. d) pessoa considerada responsável por disposição legal. e) pessoa obrigada ao pagamento do montante do tributo devido.
23. (TRF/2003/ESAF/Adaptada) Assinale a opção incorreta. a) Os atos normativos, as decisões dos órgãos de jurisdição administrativa com eficácia normativa, os convênios e os decretos são normas complementares das leis, tratados e convenções internacionais que versem sobre tributos. b) Ressalvadas as exceções constitucionais, os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que foi publicado o ato legal que os criou ou majorou. c) As leis tributárias não podem alterar a definição, o conteúdo e o alcance de conceitos, institutos e formas de direito privado, utilizados para definir ou limitar competências tributárias, expressa ou implicitamente. d) Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal responde por todo o débito tributário, aproveitando aos demais o pagamento que for feito. e) O Código Tributário Nacional diz o que se considera domicílio tributário, podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio tributário escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadação ou fiscalização.
24. (AFTN/94/ESAF) Duas pessoas têm a compropriedade desigual de um imóvel urbano. Sob o ponto de vista do IPTU, pode-se afirmar que seu pagamento é da responsabilidade a) de ambos, proporcionalmente à participação de cada qual. b) do titular do imóvel, que se tiver inscrito como tal. c) principal do proprietário da quota majoritária e subsidiária do outro. d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dívida toda. e) solidária de ambos, cabendo porém para o minoritário o benefício de ordem.
25. (AFRF/2002.2/ESAF) Assinale a opção errada entre as relacionadas abaixo. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade tributária: a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.
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b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. c) a interrupção da prescrição, em favor de um dos obrigados, favorece aos demais. d) a interrupção da prescrição, contra um dos obrigados, prejudica aos demais. e) ao demandado assiste o direito de apontar o devedor originário para solver o débito e assim exonerar-se.
26. (FTE/PA/2002/ESAF) Relativamente aos efeitos da solidariedade tributária passiva, é correto afirmar que a) o pagamento feito por apenas um dos obrigados não aproveita aos demais. b) a isenção objetiva aproveita a todos. c) a remissão concedida pessoalmente a um dos obrigados aproveita aos demais. d) a interrupção da prescrição contra um dos coobrigados atinge a todos os demais. e) não se aplicam aos responsáveis tributários.
27. (ATN/Recife/2003/ESAF) Estabelece o Código Tributário Nacional que, salvo disposição de lei em contrário, a solidariedade tributária produz o seguinte efeito, entre outros: a) a interrupção da decadência do direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. b) a isenção ou anistia de crédito tributário, concedida em caráter geral, exonera todos os obrigados, mas se concedida pessoalmente a um deles, a solidariedade subsiste, quanto aos demais, pelo saldo. c) o pagamento efetuado por um dos obrigados não aproveita aos demais. d) a isenção ou remissão de crédito tributário exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. e) não liquidado, no prazo legal, o crédito tributário da Fazenda Pública, o co-devedor que for prejudicado, em virtude da omissão do sujeito passivo principal no cumprimento da obrigação tributária, fará jus ao benefício de ordem.
28. (AFRF/2002.1/ESAF) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha tais letras na seqüência correta. 1. Relativamente ao imposto territorial rural notificado a apenas um dos condôminos, o outro condômino está excluído de qualquer responsabilidade.
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2. A solidariedade tributária, segundo os princípios gerais vigentes em nosso direito, não se presume, pois tem de estar prevista em lei. 3. Normalmente, quando há solidariedade tributária e um dos devedores é perdoado por lei, a dívida se reparte pelos demais, que respondem pela totalidade. a) V, V, V. b) V, V, F. c) V, F, F. d) F, F, F. e) F, V, F.
29. (AFTE/RN/2005/ESAF) Marque a resposta correta, considerando as formulações abaixo. I - As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal são solidariamente obrigadas. II - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade não pecuniária. III - O Código Tributário Nacional não permite a tributação de rendas provenientes de atividades ilícitas. IV - De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe exclusivamente à autoridade judicial competente desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária. a) Somente I é verdadeira. b) Somente I e II são verdadeiras. c) Somente I, II e III são verdadeiras. d) Somente II, III e IV são verdadeiras. e) Somente III e IV são verdadeiras.
30. (TRF/2000/ESAF) (i) Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela quer se referir aos procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor fiscalização do pagamento? (ii) O sujeito ativo da obrigação tributária se define como aquele que atua no cumprimento da obrigação tributária por iniciativa própria, independentemente da ação do fisco? (iii) Nos casos de solidariedade, por interesse comum na situação que constitua fato gerador da obrigação tributária principal, pode o devedor exigir que o credor cobre a dívida primeiro do outro responsável? a) não, não, não. b) sim, sim, sim. c) não, não, sim.
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d) não, sim, sim. e) sim, não, não.
31. (AFPS/2002/ESAF) Relativamente ao tema obrigação tributária, o Código Tributário Nacional estabelece que, salvo disposição de lei em contrário, a solidariedade tributária passiva produz o seguinte efeito, entre outros: a) a suspensão da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais. b) o pagamento efetuado por um dos obrigados não aproveita aos demais. c) a isenção ou anistia do crédito tributário exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. d) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. e) a interrupção da prescrição em favor de um dos obrigados não favorece os demais.
32. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a solidariedade e os sujeitos da obrigação tributária, com base no Código Tributário Nacional, assinale a opção correta. a) O sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público que detém capacidade ativa, sendo esta indelegável. b) No pólo ativo da relação jurídico-tributária, necessariamente deve figurar pessoa jurídica de direito público. c) O contribuinte de fato integra a relação jurídico-tributária, haja vista possuir relação direta com o fato gerador da obrigação. d) Em regra, há solidariedade entre o contribuinte de fato e o contribuinte de direito, na relação jurídico-tributária. e) A solidariedade ativa decorre da situação em que houve delegação do poder de arrecadar e fiscalizar tributos.
33. (AFRF/2002.1/ESAF) (i) As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, poderão opor ao fisco a inexistência de sua constituição formal? (ii) Segundo decorre do Código Tributário Nacional, silvícola, enquanto durar sua incapacidade civil, é passível de ter capacidade tributária? (iii) Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, sem endereço fixo, somente encontrado junto à sua banca de comércio, poderá ser considerada pela autoridade fiscalizadora como sem domicílio fiscal? a) Não, Sim, Não. b) Sim, Sim, Não. c) Sim, Não, Sim.
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d) Não, Não, Não. e) Sim, Sim, Sim.
34. (AFTN/94/ESAF) Suponha que você é consultado a respeito de quatro situações fiscais: (1ª) um menor de 12 anos de idade herda um grande patrimônio; (2ª) um pródigo que dissipava todo o seu patrimônio foi interditado judicialmente; (3º) uma sociedade não chegou a ser formalizada por escrito e portanto não tinha seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial; (4º) uma sociedade de profissionais foi dissolvida por decisão judicial, porém continuou suas atividades. Os atos dessas quatro pessoas (naturais e jurídicas) geraram rendimentos tributáveis. Eles têm capacidade de serem sujeitos passivos de obrigações tributárias? a) Apenas os representantes ou assistentes das pessoas naturais incapazes são contribuintes: o pai, o tutor, etc. b) Sim, todas essas quatro pessoas têm capacidade tributária, independentemente de terem ou não capacidade civil. c) Apenas as duas pessoas jurídicas de fato são contribuintes; as pessoas naturais não. d) O menor de idade não pode ser contribuinte. Os demais, sim. e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou jurídicas) tem aptidão para ser sujeito passivo de obrigação tributária.
35. (ATN Fortaleza/2003/ESAF) Marque a resposta correta, em consonância com as disposições pertinentes do Código Tributário Nacional. a) É denominado responsável o sujeito passivo da obrigação tributária principal que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade tributária passiva à pessoa natural que o Código Civil considere absolutamente incapaz. c) As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal são solidariamente responsáveis. d) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do tributo. e) Salvo disposição legal em contrário, acordo particular, por constituir lei entre as partes, pode ser oposto à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, hipótese em que fica afastada a responsabilidade do contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar à responsabilidade tributária integral do terceiro que tem relação direta e pessoal com a situação constitutiva do gerador.
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36. (AFRE/MG/2005/ESAF) Considerando o tema “obrigação tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador, contudo depende sempre de uma providência a ser tomada pela autoridade fiscal. ( ) A definição legal do fato gerador deve ser verificada independentemente da validade jurídica dos atos praticados. ( ) A pessoa interditada judicialmente pode ser considerada sujeito passivo da obrigação tributária. ( ) Quando o fato gerador da obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se verificar a condição. a) F, V, F, F. b) F, V, F, V. c) F, V, V, V. d) V, F, V, F. e) V, V, V, V.
37. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre os sujeitos da obrigação tributária, assinale a única opção correta. a) O sujeito ativo da obrigação tributária é, necessariamente, a pessoa jurídica de direito público titular da competência para instituir o tributo. b) Pessoa jurídica de direito privado pode figurar como sujeito ativo da obrigação tributária, haja vista o CTN prever, expressamente, a possibilidade de delegação das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos. c) O contribuinte de fato ou de direito é considerado sujeito passivo da obrigação tributária, independentemente de possuir relação pessoal e direta com o fato gerador. d) As convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, mesmo que haja lei em sentido contrário. e) A sociedade comercial informalmente constituída pode figurar como sujeito passivo de uma obrigação tributária.
38. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre a solidariedade e capacidade tributária, assinale a única opção correta. a) Em virtude da rigidez constitucional, que promoveu a distribuição de competências tributárias entre os entes políticos, não encontra respaldo, no ordenamento jurídico nacional, a solidariedade ativa em matéria tributária.
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b) Pode o poder público exigir o pagamento do IPTU tanto do proprietário como do locatário do imóvel, tendo em vista se tratar de obrigação de direito real. c) Considerando que duas pessoas detenham a propriedade de um veículo, o fisco não pode exigir apenas de um dos contribuintes o pagamento integral da exação. d) Como efeito da solidariedade, tem-se que a isenção ou remissão de crédito tributário exonera todos os obrigados, mesmo se outorgada pessoalmente a um deles. e) Na situação em que um pai detenha 60% de um imóvel e o filho, absolutamente incapaz, possua outros 40% do bem, optando o fisco em cobrar de apenas um, deve preferir o pai ao filho, em atenção ao benefício de ordem previsto no CTN. 39. (ESAF/Advogado/IRB/2006) Em relação aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária avalie o acerto das afirmações abaixo. Em seguida, marque a opção correta. I. o sujeito passivo da obrigação tributária principal, em regra, é aquela pessoa que realiza o seu fato gerador. II. a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais; porém, assim como esta, aquela também pode sujeitar-se a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais. III. sendo o sujeito passivo pessoa jurídica, sua capacidade tributária independe de estar ela regularmente constituída, nos termos do direito civil, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. IV. chama-se sujeito ativo da obrigação tributária a pessoa jurídica de direito público dotada da competência para exigir seu cumprimento. a) Todos os itens estão corretos. b) Há apenas três itens corretos. c) Há apenas dois itens corretos. d) Há apenas um item correto. e) Todos os itens estão errados.
40. (ESAF/Procurador da Fazenda Nacional/2006/adaptada)Considerando o tema “obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação tributária. ( ) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída a validade jurídica dos atos praticados. ( ) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária é uma forma de arbitramento da base de cálculo.
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( ) A obrigação principal nasce em razão da ocorrência de um fato gerador e independe de providência da autoridade fiscal para ser exigida. a) V, V, V, V. b) F, V, F, F. c) F, V, F, V. d) V, F, V, V. e) V, F, V, F.
41. (ESAF/AFRFB/2010) Sobre a disciplina conferida ao domicílio tributário, pelo Código Tributário Nacional, assinale a opção correta. a) O domicílio do contribuinte ou responsável, em regra, será estabelecido por eleição. b) O domicílio da pessoa jurídica de direito privado será o lugar em que estiver localizada sua sede. c) O domicílio da pessoa jurídica de direito público será o lugar em que estiver localizada sua sede. d) O lugar eleito pelo contribuinte como domicílio tributário não poderá ser recusado pela autoridade tributária, sob a alegação de prejuízo à atividade fiscalizatória. e) Caso a autoridade fiscal não consiga notificar a pessoa jurídica de direito privado em sua sede, poderá fazê-lo em qualquer de suas unidades.
42. (AFRF/2000/ESAF) Quando não couber a aplicação das outras regras fixadas pelo Código Tributário Nacional para a determinação do domicílio da pessoa natural, ele ordena se considere como domicílio tributário a) a residência habitual. b) sendo incerta ou desconhecida a residência, o centro habitual de sua atividade comercial ou econômica. c) o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. d) o domicílio anterior conhecido da autoridade fiscal. e) o lugar que tenha eleito mediante preenchimento dos formulários para esse fim postos à disposição pela autoridade.
43. (ESAF/TRF/2005) Em relação ao domicílio tributário, é correto afirmar-se que a) este pode ser livremente eleito pelo sujeito passivo da obrigação tributária, não tendo a autoridade administrativa o poder de recusá-lo. b) relativamente às pessoas jurídicas de direito público, será considerado como seu domicílio tributário aquele situado no Município de maior relevância econômica da entidade tributante.
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c) quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, aquela que a autoridade administrativa assim eleger. d) é definido pelo lugar dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que tenham dado origem à obrigação tributária, na impossibilidade de aplicação dos critérios de identificação indicados pelo Código Tributário Nacional. e) no caso de pessoa jurídica de direito privado que possua mais de um estabelecimento, seu domicílio será aquele cuja escrituração contábil demonstre maior faturamento.
44. (ESAF/AFTE/PI/2001) A liberdade de o sujeito passivo da obrigação tributária escolher o seu domicílio tributário é: a) relativa. b) incondicional. c) inexistente. d) irrecusável. e) absoluta.
45. (ESAF/AFTN/Fortaleza/2003-adaptada) a) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do tributo. b) O CTN diz o que se considera domicílio tributário, podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio tributário escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadação ou fiscalização. c) a obrigação tributária nasce com a publicação da lei instituidora do tributo. d) Inscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) antes de iniciar a atividade econômica é uma obrigação principal. e) A obrigação principal refere-se ao pagamento do tributo, mas não de uma penalidade pecuniária.
46. (ESAF/ATA/MF/2009) No que se refere à falta de eleição do domicílio tributário, pelo contribuinte ou responsável, dispõe o Código Tributário Nacional, exceto: a) quanto às pessoas naturais, o domicílio é a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade. b) quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o domicílio é o lugar de sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento. c) a autoridade administrativa pode recusar o domicílio tributário eleito, por razões de conveniência e de eficiência, ainda que o domicílio indicado não impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo.
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d) pode-se, em algumas situações, considerar-se como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que derem origem à obrigação. e) quanto às pessoas jurídicas de direito público, o domicílio tributário é qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
GABARITO
1. C 2. E 3. A 4. C 5. B 6. A 7. C 8. A 9. E 10. A 11. D 12. A
13. A 14. A 15. B 16. A 17. E 18. D 19. A 20. D 21. B 22. B
23. A 24. D 25. E 26. B 27. D 28. E 29. A 30. A 31. D 32. B
33. A 34. B 35. C 36. C 37. E 38. A 39. B 40. E 41. A 42. C
43. D 44. A 45. B 46. C