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Piano da materia A — sdlidos, li-
quidos e gasosos.
Piano da materia B — materia ra-
diante.
Piano da materia C — £ter — ele-
mento de transigiio enlre a matfiria e
a energia.
Piano da energia A — calor, luz.
raios do espectro (infra e ultra).
Plano da energia B — Raios X o
Raios Gama.
Piano da tnergia C — Forgas su-
tis da Natureza. prana ou forga vital.
Pianos espirituois — Forgas men
tals, forgas animlcas. forgas dos pia
nos superiores. forcas divinas.
Convem agora definir o que e o
Piano.
PLANO nao e urn lugar ou uma
dimensao, mas sird. urn esiado on uma
condigao de manifestagao de coisas
ou seres, caracterizado por determi-
nado teor vibrotorio. O coeficiente
vibratorio de determinado estado ou
condigao coletiva do coisas ou seres,
e que forma o PLANO.
No piano em que vivemos aqul
na Terra, por cKcmpIo, ha Ires dimen-
soes para todas as coisas: compri-
mento, altura e largura e todos ds
entendimentos sao feitos nesta baseporque esta e a vibragio do piano, o
coeficiente de todas as vibragoes par-ticulares do piano.
Porem. no piano imediatamente
acima desie. ha quatro dimensoes ehavera outras mais porque o coefi-
ciente vibratorio nesses pianos £ dife-
rente. havendo nas monadas orgaoscapazes de perceber tais diferencas.
morrnente na esfera consciencial.
Vamos agora acompanhar a mona-
da atrave's todos estes pianos nosreinos mineral, vegetal, animal e ho-
mlnal.
A EVOLUQAO NOS DIFERENTES REINOS
■ C^y^ ■ ■
68,1. No fleino Mineral
Em nosso piano, como ja disse-
mos, a Involugao cessa no reino mi
neral e ai a monada inicia o movl-
mento de volta; r.gmo e natural, co-
mega pelas experiencias psiquicas
menores. transitando de uma familia
mineral para oulra. do granilo ao ura-
nio e similares. ponlos om que a ma-
loria comega a transformar-se emenergia.
Neste reino a organizagao da mcl-nada 6 a mats rudimentar possivel,
!imi!ando-se a existencia de simpla's
lilamentas fluidlcos que Ihe servemdo antenas e que Hie levam, no sono
frio e profundo em que esta mergu-
lhada, as Impressties, quase que ina- -prociaveis, do mundo exterior, como
—inin: dilatacoes e retragoes mole-cularss, por mudanpas de temperatura;passagem de ondas e luz, de som:
tumultos da desagregacao molecular
por efoiio de oxidagoes. rupturas, etc.
Adsttito a este reino, a monada
tumega a educar a sensibilidade no
campo intimo, ate quando esse habitat
I'm fornece experiencias aproueitaveis.Nele permsnece como se estivessesubmersa em urn oceano imovel rnui-lo denso. de vida inconsciente, nao
havendo. portanto, como e obuio. Inte-
gragao.
EJa esta simplesmente/ adstrita.,iigrecjada a osse oceono mineral, sen-'
lindo us imprussoes que dele recebe
pelos lenues filamentos fluidicos que:
nele langa em todas as diregoes,
inconscieniemente.
Mrs. em sentido geral. qual a
forma fisica possuida pela monada
neste reino? Nenhurna. Unicamente
massas imensas de minerals que co-
brern extensas regioes do planeta.
Tod.ivin. nos cristais encontramos
uma certa organizagao nas diferentes
familins classificadas.peia Geologia.
Os cristais sao unidades quimi-
cas coletivas, possuindo urn minimo
ti) bam aoreclavel de psIquismojComofi"|)if!S3ivi]niente diz A Grande bintese:
"■"os cristais sao sociedades molecula-
res. verdadeiros povos organizados s
recjidos por um principio de orienta-
gao matemnticamentc preciso, na
qunl esta manifestado o dito psi-qulsmo".
Realmente. o movimento vibrato
rio celular destes seres leva para a
cristalizsgao. em formas e desenhos
os mais caprichosos e perfeitos, o
que ilomonslra um maravilhoso sensode melodia. ordem e simetria.
Vejamos agora, como se formam
os cristais.
Os liquidos. oondensando-se. soli-dificam-se nas formas minerals. Na
formagao do Globo os minerals, com
o resfriamento que se deu. foram secondensando e superpondo, formando
camndos e depbsilos que receberam
as sequintos classificagoes: 1) rochasfundamentals (sao ae pedras em ge
ral): 2] jazldas minerals; 3] minerals
metallcos; 1) combustiveis minerals.
Existem para mais de 3.000 es-pecies de minerais classificados, que
se apresentam sob diferentes formas.
Na cristalizacao, os atomos formam
as moleculas poliedricas, isto e. que
apresentam faces planas nas super
ficies e estas formam os conjuntosgeometricos que podem ser: mono-
clinicos. triclinicos. monometricos. di
metricos, trimetricos, trlgonais e he-xsgonais.
Enquanto nas seres animados aspartes componentes diferem umas
df.8 outras, nos minerais sao iodasidenticas; o ao passo que. nos pri-
meiros. essas partes formam .con-
juntos, nos minerais sao considera-
das individuos por si mesmas.
Ouando os iitomos que se agtu-
pam sao da mesma natureza, no
mesmo numero e obedecem a mes
ma disposigao, geram os corpos cha-
mados simples, e quando isto nao
ocorre lemos os corpos compostos.
A cristalizacao dos minerais podeser .Drusca ou normal: no primeiro
caso lemos o estado arnorfo (sem
forma proprial e. no segundo. o cris-
talino. (com forma propria e regular).
Ouando as moleculas ss agru-
pam em pianos parale/os, num mes
mo sentido. forma-se a clivagem. que
e a capacidade que tern o mineral de
ee fender em laminas perfeitas, asimples batidfi de um instrumento
apropriado.
Na cristalizagao, os seres mine
rals se formam por encostamento
148' )4 . 0 VO
p
p
p
m
-
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
p
[atracao. afinidade) e por penetracao
ou enirecruzamento; nestes dois ulti-
mos casos o conjunto sempre evoluipara a formacao de tipos mais per-
feitos.
Os seres minerals tambem se
podem classificar pela dureza. densi-
dade. car. brilho, sarior. chelro. etc.
Sao senstveis ao calor. ao friu,
ao atrlto e. em presenca uns dosoutros. reagem diferentemente.
A sensibilidade mineral, o psi-
quismo mineral, e a capacidade queesses seres tern de possuirem vibra-goes moleculares mais cu mHnos In-tensas. que se afinam com as vibra-
c6es exteriores, vindas de outros
seres e assim mutuamente se influen-
ciando.
Essa capacidade de exterioriza-
cao foi cientificamente demonstrada
por W. Grcokes, 0 sa'bio ingles a quern
o Espiritismo tanto deve no campo
de sua propagacao experimental, comotambem por Riechembach, ouito sa-
bio. alemao. que colocou no escuro
varias petlras minerals, verificando
que lodas elas emiliam filamentos
luminosos. umas em direcao as outras.
A monada. atraves de lodos estes
corpos minerals, realiza suas prirrjgi-
7as e mais rudimentares experiencias
delsensibiiizacao toassando, em segui-da, para o Hand elemenlal de tran-slpao A, para sofrer as necessa'rias
adaptacoes antes que ingresse no
reino seguinte.
68.2. No Reino Vegetal
No reino vegetal, para onde osEspiritos Diretores a transferem no
tempo devido, o campo de experien-
cias da monada se dilata bastante.
porque ai ja esta em contato com a
vida celular, que a existencia do
prqtoplasma permite.
Participando da vida das celulas'vegetais. ja dotadas de sensibilidaderelativa, a monada enriquece o acer-
vo de acoes e realties, passando a
viver de forma mais atlva.
Das plantas mais rudes do (undo dos mares e dos desertos aridos,
ate as perfumosas flores dos jardins
civilizados, que enorme caminho tern
ela que percorrer no sen tremendo
esforgo de vir a tona da vida cons-
ciente, para religar-se a fonte de
origem!
Como a finalidade de todo esfor-co e desenvolver nao a forma fisica.
mas o psiquismo. vlsando o desper-
tamento da consciencia individual no
futuro, muitas alteracoes foram. por
ieeo. introduzidas na organizacao da
monada, para que pudesse nao so
receber mas, tambem. armazenar as
impressoes exteriores.
Ja nao bastavam, pols. simples
prolongamentos fluidicos iarnjadus
iiara o exterior, como antenas. para
recolher impressoes a superficie.
mas a criagao de orgaos verdadoiros.
possuidores de certa autonomia fun>
cional. lanto na forma ffsica como
no psiqulco.
A planta ia nao 6 mais inerme
com6" o mineral; resplra. reage, so-
tre Lanca suas raizes ao solo a por
elas recolho os alimentos de gujtcarece e 05 taz subir pela haste7Jistribuindo-os pelos ramos e folhas
Lan?a seus bragos para o ceu em
busca de luz e de forca vital. Nas
epocas apropriadas. abre o calice de
suas flores para receber o pblen re-cunaante, que Ihe vem trazido pelo
vonto. pelos passaros ou pelos inse-
tos multicores que Ihe rondam aramaria e que. assim. Ihe assegurom
os elementos da concepcao: e quan-
do frutifica. espalha bo redor suas
sementes, para que sua especie sub-
sista. beneficiando 0 mundo,
Muitas delas, nas epocas proprias,
despem-se de seus mantos verdes.
licam nuas e hibernam em repouso
para, na primavera seguinte, recobrirem-se de novo e de novo florircm e
frutificarem. perpetuando assim o ci-
clo da vida.
E o vento que as vergasta e o
canto humilde que vem dos ninhos,
armados nas frondes acolhedoras; e
as tempestades que as maltratam, e
o raio mortifero que as divide de alto
a baixo ou, ainda. o machado brutalque Ihes fende o leniio. mutila o tron
co e as derriba ao solo, riada passa
desapercebido a monada que, na sono-
Itincia do seu sonho. recolhe as im-
pressoos e a^ anna? en a, l.dcsgnyiulvendo a sua sensiuihLHnle j
■ 0 cspiritu", como ja foi inspira-
damente diio. ^dorme no mineral, so-
nha na planta, desperta no animal e
vive no homem".|
C en 1111 nuando a sua peregrina-
cao, quando mgressa na familla dos'vegetais carniyoros. da terra e dasaquas, adestra os instintos da luta(vilnnrriprin conservacQo. de que. vaipreclsar Intonsamente quando inn/SB.-
sar no reino animal inferior: e tam
bem nos de bondade, nos seus pri-
meiros e Inclpiontes impulsos. quan '
do atinglr a cl3sse dos vegetais
benignos, que alimentam os seres, ou
dos balsamicos, que Ihe curam as
molestias e os sofrlmontos.
Resta agora perguntar quais as
formas que tern a monada neste reino e a resposta e que silo tod as
aquelas que 0 mundo conhece e oue
;i Qotunicn Rlassificou.
referido e ve que entao se abre a
sua frente um campo muito mais
vasto e profundo de experiencias evo-
lutivas,
De fato. neste reino. entra ela
em contato mais diretc com o proto-
plasma organico. substancia viva e
sensivel, fundamental da celula orga-
nica..
Para evoluir nos reinos anterio'
res estava ela ou unicamente ligadaao conjunto organico, ou nele inte-grada como parte infima e de forma
secundaria mas, agora, mergulha fun-do no oceano celular. nele submerge,
sentindo todos os seus impulsos e
movimentos e participando de sua
vida intima. Agora nao e mais unica
mente uma pane do conjunto ma'ssim a cabeca, o centro motor d~esse
Esse corpo que ela agora ani-
ma. e um mundo em miniatura —
um microcosmo — formado de inu-meroveis sistemas de turbilhoes,
compreendendo bilhoes de celulas
especializadas. cada qual com seu
principio ritmlco e natureza de tra-
balho. tonalidade vibratoria e finali-
dade funcional.
E todos estes elementos do dina-
mlsmo corpora! se organizam justa-
mente em torno a monada. evoluindo.
an spli rodnr ao'seu comando. corpD
sistemas siderais em torno ao soj
central.
Na realidade. toda aquela orga
'riizecao celular, vibrando e ' maravt-Ihosamente perfeita, existe para ser-
vlr a monada. para que esta viva, se ■
eduque, £epli:e experiencias. progrida
na |ascese,i regressando a fonte espi-
i'e brlgem.
A presenca dn monada e que
(
Terminada sua- psregrinacao nes
te reino, transltando pelas familias.
cujos contatos Ihe foram uteis, passa
a monada, em seguidn, ao Piano Ele-
mentg.l B. onde sofre as adaptacoes
que forenTnecessar^ias ao seu Ingres-
so no reino animal.
68.3 No Reino Animal
Ouando atlnge este reino. a mo
nada ja sofreu transformacoes cons!-
deraveis. no periodo de transigao
a coesao, o equilibrio. a uni-
do conjunto e sua interdepen-
funcional.
As ligagoes, que nos reinos ante-
_j !j rlores eram, como ja dissemos, e>c-1. ^ ternas, filamentares ou celulares. po-"* ^ rem secundarias. sao agora integrals.
j coluia por celula, (5rgao por drgao,
't sistema por sistema. porque o corpo
£\ fisico e uma duplicata do corpo
perispiritual.
£ claro que neste reino
a monada comeca sua
peregrinagao nos pontos mais
baixos da escala, gradativamente
se translerindo de uma familia
para outra, cada vez mais aperfeigoadc
Porem, 0
ber que, neste reino. ocorre o feno- ■
mfino principal do pronressso pa tjuico
5a monada. que e a sua integrafaoem um corpo fisico~~orqa"riiza36~ espe-
clalmente para sua evolucao iridi-idual.
Se nos reinos anteriores. repetl-
mos. ala concorria a formar cenjun-
tos como parte secundaria que era,
agora ela age indivldualmente, sendo.
ela mesma, um conjunto.
149
Neste reino. para as ligacoes am-
bientes. possue e!a no corpo fisico
dtferentes 6rgaos de sentidos. qua
variam segundo a classe animal onde
esta no momenta realizando prouas:
sendo que o primeiro ohlido g o mais
generalizado nos graus inferlures da
escala. 6 0 sentido do lato; e a me-
dlda que a vida foi exigindo novos
sentidos. foram sendo estes desen-
volvidos. ate atingit o ponto mais
perfeito, no reino humano
E para' as ligacoes do campo
subjotivo e superfisico possue ela,
neste reino. drgaos especiais da clas
se do instinto. (ixados no cerebro,
baslante desenvotvidoa.
Classilicamos os ' animals eni
rjrandes agrupamentos. sendo os prin-
cipais: frotozoarios. poriferos, celen-
lerados, plattelmlntos. nematelminlos.
equinodermes, moluscos. arlropodes e
□s vertebrados. o primeiro sendo
unicelular e os demais pluricelularas
Alraves destes diferentes agru-
pamentos a rnonada realiza sua«
experirancias, mais ou menos profun-
(InmRnto. conlorme as conveniencias
proprias e a juizo dos Espiritos Dire-
tores, encarnando e desencarnando
iniimeras vexes, e tanto mais rapida-
menlu quanto mais baixa se encon-
Irar na escala e. todas as vezes
recolhendo precioso material de pro-
grosso e de sensibilizacao.
Passa em seguida ao Piano dos
Elemeniais Humanos, onde convemque nos detenhamos um pouco.
68.A. Os Elementais Humanos
Os efementais sao entidades-esta-dos. olementos de transicao entreos dilerentes pianos da vida. ou "rei-
nos da Natureza. Nesses pianos a
monada sofre as adaptagoes neces-s^rias ao prossegulmento de sua evo-
lucao de urn reino para outro.
Somente para efeilo expositivo
(i quo perlilhamos a denominaqao A.
B ou C. adotada nos santuarlos egip-cios da antiguidade, visto que, real-
inente, sua especie e sempre mais
aproximada do reino imediaiamentesuperior. Assim enlre o reinn anlrnal
a hominar os etementais sao nqnsi-
derados elemeniais humanos.
Este e um capitulo singular, po-
dendo parecer audaciosa sua inclu-
sao nestes esiudos. Mas esta e uma
Escola de Inrciagao e os aprendiies
(fevern ser postos em contato com
Os conhecimentos existentes, mesmoquando nao se possa ou cnnvenha
aprolundar sua invesligagao.
Atingindo os pontos mnis allosdo reino animal, ap<5s peregrinar^pqr^
ultimo, entre ns mamiferos supcrio-
rgs. em cujo ponto est/io os simios",
"p'aSs'a a monada a reaiizar experien-cias e submeter-se a ada;)laciio noreino misterioso dos seres invisiveis
charnad"O5 Elemenlns .tl;
•
9
^
*
por sarem expressoes vivas de sua
ISO
forga. instintos, paixoes e virtudes
sxpontaneas.
At ela se prepara para ingressar
na classe dos homens. imergindo no
na trama dos arrastamentos psiquicos
que os dominam.
Ha inumeras (ormas de seres
elementais. porem. os mais comu-
mentes citados sao os que corres-
pondem aos quairo elementos natu-rais — ar, fogo. terra e agga. Os
eicmentais do ar chamam-se silfos.
os do (ogo. salamandras, os da terra,
gnomns e os da agua, ondinas.
Possuem formas que muito se
aproximam das hurnanas e vivem de
preference nos elementos que Ihes
correspondem. Sao seres cujo Irato
e aproximagao erwolvem certo perigo
porque nan possuem consciencia pro
pria, sao dominados por instintos e
sentem grande inclinacao polos ho-
mens. podendo produzir perturbagoes
fisicas e psiquicns bastante seria=
como sucede com os espirllos infe-
riores e mags e com as lormas dege-
neradas dos ovdides, larvas e outras
diferentes manifestacoes. entre habi-
[antes de mundos espintuais dife-renles.
•
9
9
!