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Aula 083 - Evolução nos Diferentes Reinos

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Page 1: Aula 083 - Evolução nos Diferentes Reinos

Piano da materia A — sdlidos, li-

quidos e gasosos.

Piano da materia B — materia ra-

diante.

Piano da materia C — £ter — ele-

mento de transigiio enlre a matfiria e

a energia.

Piano da energia A — calor, luz.

raios do espectro (infra e ultra).

Plano da energia B — Raios X o

Raios Gama.

Piano da tnergia C — Forgas su-

tis da Natureza. prana ou forga vital.

Pianos espirituois — Forgas men

tals, forgas animlcas. forgas dos pia

nos superiores. forcas divinas.

Convem agora definir o que e o

Piano.

PLANO nao e urn lugar ou uma

dimensao, mas sird. urn esiado on uma

condigao de manifestagao de coisas

ou seres, caracterizado por determi-

nado teor vibrotorio. O coeficiente

vibratorio de determinado estado ou

condigao coletiva do coisas ou seres,

e que forma o PLANO.

No piano em que vivemos aqul

na Terra, por cKcmpIo, ha Ires dimen-

soes para todas as coisas: compri-

mento, altura e largura e todos ds

entendimentos sao feitos nesta baseporque esta e a vibragio do piano, o

coeficiente de todas as vibragoes par-ticulares do piano.

Porem. no piano imediatamente

acima desie. ha quatro dimensoes ehavera outras mais porque o coefi-

ciente vibratorio nesses pianos £ dife-

rente. havendo nas monadas orgaoscapazes de perceber tais diferencas.

morrnente na esfera consciencial.

Vamos agora acompanhar a mona-

da atrave's todos estes pianos nosreinos mineral, vegetal, animal e ho-

mlnal.

A EVOLUQAO NOS DIFERENTES REINOS

■ C^y^ ■ ■

68,1. No fleino Mineral

Em nosso piano, como ja disse-

mos, a Involugao cessa no reino mi

neral e ai a monada inicia o movl-

mento de volta; r.gmo e natural, co-

mega pelas experiencias psiquicas

menores. transitando de uma familia

mineral para oulra. do granilo ao ura-

nio e similares. ponlos om que a ma-

loria comega a transformar-se emenergia.

Neste reino a organizagao da mcl-nada 6 a mats rudimentar possivel,

!imi!ando-se a existencia de simpla's

lilamentas fluidlcos que Ihe servemdo antenas e que Hie levam, no sono

frio e profundo em que esta mergu-

lhada, as Impressties, quase que ina- -prociaveis, do mundo exterior, como

—inin: dilatacoes e retragoes mole-cularss, por mudanpas de temperatura;passagem de ondas e luz, de som:

tumultos da desagregacao molecular

por efoiio de oxidagoes. rupturas, etc.

Adsttito a este reino, a monada

tumega a educar a sensibilidade no

campo intimo, ate quando esse habitat

I'm fornece experiencias aproueitaveis.Nele permsnece como se estivessesubmersa em urn oceano imovel rnui-lo denso. de vida inconsciente, nao

havendo. portanto, como e obuio. Inte-

gragao.

EJa esta simplesmente/ adstrita.,iigrecjada a osse oceono mineral, sen-'

lindo us imprussoes que dele recebe

pelos lenues filamentos fluidicos que:

nele langa em todas as diregoes,

inconscieniemente.

Mrs. em sentido geral. qual a

forma fisica possuida pela monada

neste reino? Nenhurna. Unicamente

massas imensas de minerals que co-

brern extensas regioes do planeta.

Tod.ivin. nos cristais encontramos

uma certa organizagao nas diferentes

familins classificadas.peia Geologia.

Os cristais sao unidades quimi-

cas coletivas, possuindo urn minimo

ti) bam aoreclavel de psIquismojComofi"|)if!S3ivi]niente diz A Grande bintese:

"■"os cristais sao sociedades molecula-

res. verdadeiros povos organizados s

recjidos por um principio de orienta-

gao matemnticamentc preciso, na

qunl esta manifestado o dito psi-qulsmo".

Realmente. o movimento vibrato

rio celular destes seres leva para a

cristalizsgao. em formas e desenhos

os mais caprichosos e perfeitos, o

que ilomonslra um maravilhoso sensode melodia. ordem e simetria.

Vejamos agora, como se formam

os cristais.

Os liquidos. oondensando-se. soli-dificam-se nas formas minerals. Na

formagao do Globo os minerals, com

o resfriamento que se deu. foram secondensando e superpondo, formando

camndos e depbsilos que receberam

as sequintos classificagoes: 1) rochasfundamentals (sao ae pedras em ge

ral): 2] jazldas minerals; 3] minerals

metallcos; 1) combustiveis minerals.

Existem para mais de 3.000 es-pecies de minerais classificados, que

se apresentam sob diferentes formas.

Na cristalizacao, os atomos formam

as moleculas poliedricas, isto e. que

apresentam faces planas nas super

ficies e estas formam os conjuntosgeometricos que podem ser: mono-

clinicos. triclinicos. monometricos. di

metricos, trimetricos, trlgonais e he-xsgonais.

Enquanto nas seres animados aspartes componentes diferem umas

df.8 outras, nos minerais sao iodasidenticas; o ao passo que. nos pri-

meiros. essas partes formam .con-

juntos, nos minerais sao considera-

das individuos por si mesmas.

Ouando os iitomos que se agtu-

pam sao da mesma natureza, no

mesmo numero e obedecem a mes

ma disposigao, geram os corpos cha-

mados simples, e quando isto nao

ocorre lemos os corpos compostos.

A cristalizacao dos minerais podeser .Drusca ou normal: no primeiro

caso lemos o estado arnorfo (sem

forma proprial e. no segundo. o cris-

talino. (com forma propria e regular).

Ouando as moleculas ss agru-

pam em pianos parale/os, num mes

mo sentido. forma-se a clivagem. que

e a capacidade que tern o mineral de

ee fender em laminas perfeitas, asimples batidfi de um instrumento

apropriado.

Na cristalizagao, os seres mine

rals se formam por encostamento

148' )4 . 0 VO

Page 2: Aula 083 - Evolução nos Diferentes Reinos

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[atracao. afinidade) e por penetracao

ou enirecruzamento; nestes dois ulti-

mos casos o conjunto sempre evoluipara a formacao de tipos mais per-

feitos.

Os seres minerals tambem se

podem classificar pela dureza. densi-

dade. car. brilho, sarior. chelro. etc.

Sao senstveis ao calor. ao friu,

ao atrlto e. em presenca uns dosoutros. reagem diferentemente.

A sensibilidade mineral, o psi-

quismo mineral, e a capacidade queesses seres tern de possuirem vibra-goes moleculares mais cu mHnos In-tensas. que se afinam com as vibra-

c6es exteriores, vindas de outros

seres e assim mutuamente se influen-

ciando.

Essa capacidade de exterioriza-

cao foi cientificamente demonstrada

por W. Grcokes, 0 sa'bio ingles a quern

o Espiritismo tanto deve no campo

de sua propagacao experimental, comotambem por Riechembach, ouito sa-

bio. alemao. que colocou no escuro

varias petlras minerals, verificando

que lodas elas emiliam filamentos

luminosos. umas em direcao as outras.

A monada. atraves de lodos estes

corpos minerals, realiza suas prirrjgi-

7as e mais rudimentares experiencias

delsensibiiizacao toassando, em segui-da, para o Hand elemenlal de tran-slpao A, para sofrer as necessa'rias

adaptacoes antes que ingresse no

reino seguinte.

68.2. No Reino Vegetal

No reino vegetal, para onde osEspiritos Diretores a transferem no

tempo devido, o campo de experien-

cias da monada se dilata bastante.

porque ai ja esta em contato com a

vida celular, que a existencia do

prqtoplasma permite.

Participando da vida das celulas'vegetais. ja dotadas de sensibilidaderelativa, a monada enriquece o acer-

vo de acoes e realties, passando a

viver de forma mais atlva.

Das plantas mais rudes do (undo dos mares e dos desertos aridos,

ate as perfumosas flores dos jardins

civilizados, que enorme caminho tern

ela que percorrer no sen tremendo

esforgo de vir a tona da vida cons-

ciente, para religar-se a fonte de

origem!

Como a finalidade de todo esfor-co e desenvolver nao a forma fisica.

mas o psiquismo. vlsando o desper-

tamento da consciencia individual no

futuro, muitas alteracoes foram. por

ieeo. introduzidas na organizacao da

monada, para que pudesse nao so

receber mas, tambem. armazenar as

impressoes exteriores.

Ja nao bastavam, pols. simples

prolongamentos fluidicos iarnjadus

iiara o exterior, como antenas. para

recolher impressoes a superficie.

mas a criagao de orgaos verdadoiros.

possuidores de certa autonomia fun>

cional. lanto na forma ffsica como

no psiqulco.

A planta ia nao 6 mais inerme

com6" o mineral; resplra. reage, so-

tre Lanca suas raizes ao solo a por

elas recolho os alimentos de gujtcarece e 05 taz subir pela haste7Jistribuindo-os pelos ramos e folhas

Lan?a seus bragos para o ceu em

busca de luz e de forca vital. Nas

epocas apropriadas. abre o calice de

suas flores para receber o pblen re-cunaante, que Ihe vem trazido pelo

vonto. pelos passaros ou pelos inse-

tos multicores que Ihe rondam aramaria e que. assim. Ihe assegurom

os elementos da concepcao: e quan-

do frutifica. espalha bo redor suas

sementes, para que sua especie sub-

sista. beneficiando 0 mundo,

Muitas delas, nas epocas proprias,

despem-se de seus mantos verdes.

licam nuas e hibernam em repouso

para, na primavera seguinte, recobrirem-se de novo e de novo florircm e

frutificarem. perpetuando assim o ci-

clo da vida.

E o vento que as vergasta e o

canto humilde que vem dos ninhos,

armados nas frondes acolhedoras; e

as tempestades que as maltratam, e

o raio mortifero que as divide de alto

a baixo ou, ainda. o machado brutalque Ihes fende o leniio. mutila o tron

co e as derriba ao solo, riada passa

desapercebido a monada que, na sono-

Itincia do seu sonho. recolhe as im-

pressoos e a^ anna? en a, l.dcsgnyiulvendo a sua sensiuihLHnle j

■ 0 cspiritu", como ja foi inspira-

damente diio. ^dorme no mineral, so-

nha na planta, desperta no animal e

vive no homem".|

C en 1111 nuando a sua peregrina-

cao, quando mgressa na familla dos'vegetais carniyoros. da terra e dasaquas, adestra os instintos da luta(vilnnrriprin conservacQo. de que. vaipreclsar Intonsamente quando inn/SB.-

sar no reino animal inferior: e tam

bem nos de bondade, nos seus pri-

meiros e Inclpiontes impulsos. quan '

do atinglr a cl3sse dos vegetais

benignos, que alimentam os seres, ou

dos balsamicos, que Ihe curam as

molestias e os sofrlmontos.

Resta agora perguntar quais as

formas que tern a monada neste reino e a resposta e que silo tod as

aquelas que 0 mundo conhece e oue

;i Qotunicn Rlassificou.

referido e ve que entao se abre a

sua frente um campo muito mais

vasto e profundo de experiencias evo-

lutivas,

De fato. neste reino. entra ela

em contato mais diretc com o proto-

plasma organico. substancia viva e

sensivel, fundamental da celula orga-

nica..

Para evoluir nos reinos anterio'

res estava ela ou unicamente ligadaao conjunto organico, ou nele inte-grada como parte infima e de forma

secundaria mas, agora, mergulha fun-do no oceano celular. nele submerge,

sentindo todos os seus impulsos e

movimentos e participando de sua

vida intima. Agora nao e mais unica

mente uma pane do conjunto ma'ssim a cabeca, o centro motor d~esse

Esse corpo que ela agora ani-

ma. e um mundo em miniatura —

um microcosmo — formado de inu-meroveis sistemas de turbilhoes,

compreendendo bilhoes de celulas

especializadas. cada qual com seu

principio ritmlco e natureza de tra-

balho. tonalidade vibratoria e finali-

dade funcional.

E todos estes elementos do dina-

mlsmo corpora! se organizam justa-

mente em torno a monada. evoluindo.

an spli rodnr ao'seu comando. corpD

sistemas siderais em torno ao soj

central.

Na realidade. toda aquela orga

'riizecao celular, vibrando e ' maravt-Ihosamente perfeita, existe para ser-

vlr a monada. para que esta viva, se ■

eduque, £epli:e experiencias. progrida

na |ascese,i regressando a fonte espi-

i'e brlgem.

A presenca dn monada e que

(

Terminada sua- psregrinacao nes

te reino, transltando pelas familias.

cujos contatos Ihe foram uteis, passa

a monada, em seguidn, ao Piano Ele-

mentg.l B. onde sofre as adaptacoes

que forenTnecessar^ias ao seu Ingres-

so no reino animal.

68.3 No Reino Animal

Ouando atlnge este reino. a mo

nada ja sofreu transformacoes cons!-

deraveis. no periodo de transigao

a coesao, o equilibrio. a uni-

do conjunto e sua interdepen-

funcional.

As ligagoes, que nos reinos ante-

_j !j rlores eram, como ja dissemos, e>c-1. ^ ternas, filamentares ou celulares. po-"* ^ rem secundarias. sao agora integrals.

j coluia por celula, (5rgao por drgao,

't sistema por sistema. porque o corpo

£\ fisico e uma duplicata do corpo

perispiritual.

£ claro que neste reino

a monada comeca sua

peregrinagao nos pontos mais

baixos da escala, gradativamente

se translerindo de uma familia

para outra, cada vez mais aperfeigoadc

Porem, 0

ber que, neste reino. ocorre o feno- ■

mfino principal do pronressso pa tjuico

5a monada. que e a sua integrafaoem um corpo fisico~~orqa"riiza36~ espe-

clalmente para sua evolucao iridi-idual.

Se nos reinos anteriores. repetl-

mos. ala concorria a formar cenjun-

tos como parte secundaria que era,

agora ela age indivldualmente, sendo.

ela mesma, um conjunto.

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Page 3: Aula 083 - Evolução nos Diferentes Reinos

Neste reino. para as ligacoes am-

bientes. possue e!a no corpo fisico

dtferentes 6rgaos de sentidos. qua

variam segundo a classe animal onde

esta no momenta realizando prouas:

sendo que o primeiro ohlido g o mais

generalizado nos graus inferlures da

escala. 6 0 sentido do lato; e a me-

dlda que a vida foi exigindo novos

sentidos. foram sendo estes desen-

volvidos. ate atingit o ponto mais

perfeito, no reino humano

E para' as ligacoes do campo

subjotivo e superfisico possue ela,

neste reino. drgaos especiais da clas

se do instinto. (ixados no cerebro,

baslante desenvotvidoa.

Classilicamos os ' animals eni

rjrandes agrupamentos. sendo os prin-

cipais: frotozoarios. poriferos, celen-

lerados, plattelmlntos. nematelminlos.

equinodermes, moluscos. arlropodes e

□s vertebrados. o primeiro sendo

unicelular e os demais pluricelularas

Alraves destes diferentes agru-

pamentos a rnonada realiza sua«

experirancias, mais ou menos profun-

(InmRnto. conlorme as conveniencias

proprias e a juizo dos Espiritos Dire-

tores, encarnando e desencarnando

iniimeras vexes, e tanto mais rapida-

menlu quanto mais baixa se encon-

Irar na escala e. todas as vezes

recolhendo precioso material de pro-

grosso e de sensibilizacao.

Passa em seguida ao Piano dos

Elemeniais Humanos, onde convemque nos detenhamos um pouco.

68.A. Os Elementais Humanos

Os efementais sao entidades-esta-dos. olementos de transicao entreos dilerentes pianos da vida. ou "rei-

nos da Natureza. Nesses pianos a

monada sofre as adaptagoes neces-s^rias ao prossegulmento de sua evo-

lucao de urn reino para outro.

Somente para efeilo expositivo

(i quo perlilhamos a denominaqao A.

B ou C. adotada nos santuarlos egip-cios da antiguidade, visto que, real-

inente, sua especie e sempre mais

aproximada do reino imediaiamentesuperior. Assim enlre o reinn anlrnal

a hominar os etementais sao nqnsi-

derados elemeniais humanos.

Este e um capitulo singular, po-

dendo parecer audaciosa sua inclu-

sao nestes esiudos. Mas esta e uma

Escola de Inrciagao e os aprendiies

(fevern ser postos em contato com

Os conhecimentos existentes, mesmoquando nao se possa ou cnnvenha

aprolundar sua invesligagao.

Atingindo os pontos mnis allosdo reino animal, ap<5s peregrinar^pqr^

ultimo, entre ns mamiferos supcrio-

rgs. em cujo ponto est/io os simios",

"p'aSs'a a monada a reaiizar experien-cias e submeter-se a ada;)laciio noreino misterioso dos seres invisiveis

charnad"O5 Elemenlns .tl;

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^

*

por sarem expressoes vivas de sua

ISO

forga. instintos, paixoes e virtudes

sxpontaneas.

At ela se prepara para ingressar

na classe dos homens. imergindo no

na trama dos arrastamentos psiquicos

que os dominam.

Ha inumeras (ormas de seres

elementais. porem. os mais comu-

mentes citados sao os que corres-

pondem aos quairo elementos natu-rais — ar, fogo. terra e agga. Os

eicmentais do ar chamam-se silfos.

os do (ogo. salamandras, os da terra,

gnomns e os da agua, ondinas.

Possuem formas que muito se

aproximam das hurnanas e vivem de

preference nos elementos que Ihes

correspondem. Sao seres cujo Irato

e aproximagao erwolvem certo perigo

porque nan possuem consciencia pro

pria, sao dominados por instintos e

sentem grande inclinacao polos ho-

mens. podendo produzir perturbagoes

fisicas e psiquicns bastante seria=

como sucede com os espirllos infe-

riores e mags e com as lormas dege-

neradas dos ovdides, larvas e outras

diferentes manifestacoes. entre habi-

[antes de mundos espintuais dife-renles.

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