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Classificação: Prof. Dra. Rita de Cássia do Vale Caribé Slide nº1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Faculdade de Ciência da Informação (FCI) Disciplina: CLASSIFICAÇÃO – Código 182 079 Créditos: 04 - Carga horária : 60 horas/aula introdução, conceitos e finalidades

Aula 1 - Classificação - Conceito

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Page 1: Aula 1 - Classificação - Conceito

Classificação:

Prof. Dra. Rita de Cássia do Vale Caribé

Slide nº1

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAFaculdade de Ciência da Informação (FCI)Disciplina: CLASSIFICAÇÃO – Código 182 079Créditos: 04 - Carga horária : 60 horas/aula

introdução, conceitos e finalidades

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Classificar é um processo mental – as coisas são reunidas de acordo com o grau de semelhança

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A classificação é entendida como processo mental de agrupamento de elementos portadores de características comuns e capazes de serem reconhecidos como uma entidade ou conceito, constitui uma das fases fundamentais do pensar humano (Astério de Campos).

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Semelhanças Vestido Preto Bordado Cristal

Swarovski

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Semelhanças

Em classificação o que tem real importância é a semelhança;

A diferença tem mero valor negativo.

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AGRUPAR ELEMENTOS SEMELHANTES

Esta é a definição mais

simples de classificação

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Classificação

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É um processo inerente ao ser humano; É um fenômeno social, Ação instintiva do ser humano; Todos os seres humanos classificam a todo

momento; Todas as nossas ações estão envolvidas por

atos classificatórios.

(ARAÚJO, 2006)

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Classificações sociais

A ação de classificar é parte constitutiva das sociedades, na medida em que está por toda parte, impregna a vida social de forma onipresente.

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Classificações sociais

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Classificações sociais

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São designadas classificações sociais não porque são feitas por pessoas vivendo em sociedade, mas porque as classificações são parte intrinsecamente constitutiva das sociedades.

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Indício da natureza fundamental do processo de classificação.

Classificamos tanto que nem percebemos que estamos classificando. (LANDRIDGE, 1977)

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Os sistemas sociais possuem categorias e subcategorias, o que revela uma gradação entre as distinções

Os rótulos e identificações atribuídos são mutáveis, dinâmicos, conforme a atuação dos grupos sobre as categorias com que se classificam

(ARAÚJO, 2006)

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Cervejas de inverno Fabricadas em países diferentes

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Característica da classificação

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caráter naturalizado;aceito sem problematização por parte dos indivíduos.

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Ovo Gansa Pata Galinha Codorna

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Ovo

17 Ovos ucranianos

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Tipos de classificações as mais simples como as dicotômicas

Feio-bonito; novo-velho; grande-pequeno

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Tipos de classificações Mais complexas – classificações sociais,

econômicas, bibliográficas etc.

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É no campo do cotidiano, do vivido, das relações informais, que está o repertório base das outras classificações, o ingrediente decisivo para os demais sistemas de classificação (mais formais e explícitos).

(ARAÚJO, 2006)

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Quando vamos ao supermercado

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Os produtos estão separados por grandes classes produtos de limpeza higiene pessoal matinais cereais etc.

dentro das grandes classes, estão separadas em subclasses e assim por diante .

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Relatividade da classificação O critério para a

classificação é relativo, variando de acordo com cada realidade e aplicação.

Os cientistas adotam classes nas quais os membros possuem o maior número possível de características em comum

Os zoólogos classificam os animais de acordo com as semelhanças estruturais

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A escolha da classificação está sempre relacionada a um propósito

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Relatividade da classificação

Ex. baleia é mamífero, junto com coelhos, cavalos, vacas

Um leigo pode considerar baleia um peixe, porque vive na água e nada.

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Relatividade da classificação

A indústria pesqueira considera baleia como pertencente ao seu campo, pois suas atividades quanto ao uso das baleias são semelhantes às dos peixes

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ASSIM...

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O objeto que a classificação visa em toda a parte é a ordem

Usa-se sempre um critério para classificar, separar em classes

o resultado é denominado SISTEMA

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Referências

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ARAÚJO, C. A. A. Fundamentos teóricos da classificação. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibl. Ci. Inf., Florianópolis, n. 22, p. 117-140, 2º sem. 2006.

BARBOSA, A. P. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. Rio de Janeiro: IBBD, 1969. 441p.

CAMPOS, A. T. Linguagens documentárias. Rev. Bibliotecon. Brasília, Brasília, v.14, n.1, p. 85-88, jan.jun.1986.

CAMPOS, M.L.A. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua elaboração. Niteroi: Edit. da Univ. Fed. Fluminense, 2001. 133p.

DODEBEI, V.L.D. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. 119p.

FOSKETT, A.C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973. 437p. LANDRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de Biblioteconomia. Rio de

Janeiro: Interciência, 1977. 126p. LENTINO, N. Guia teórico, prático e comparado dos sistemas de classificação bibliográfica.

São Paulo: Polígono, 1971. 407p. PIEDADE, M.A.R. Introdução à teoria da classificação. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.

190p. RANGANATHAN, S. R. Prolegomena to library classification. 3.ed. 1967. Disponível em:

http://dlist.sir.arizona.edu/. Acesso em: 12 dez 2007. SHERA, J.; EGAN, M. Catálogo sistemático: princípios básicos e utilização. Brasília: Ed. UnB,

1969.