Aula 1 Empresarial

DIREITO EMPRESARIALProf. Alexandre Gialluca

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Aula17/06/2010 Quinta Feira

Direito Empresarial

1. Geralmente duas a três questões na prova.

2. A FCC basicamente pergunta sobre 3 temas:direito societário, empresário e nome empresarial e por fim títulos de crédito. Não perguntou sobre falência e sobre recuperação judicial, mas nada impede que essa prova seja diferente, até porque no edital tem vários institutos de falência e recuperação judicial. Aposta do professor é que vai cair.

3. Indicação bibliográfica: hj não temos ainda um livro voltado para concurso na área empresarial, logo, ele indica o Manual do Fábio Ulhoa Coelho.

DIREITO EMPRESARIAL

EMPRESÁRIO :

Conceito: .Está definido no art. 966 do CC, mas lá está tratando tanto da pessoa física como da pessoa jurídica. A pessoa física, será chamada pelo CC de empresário individual, já a PJ é o que nós chamaremos de sociedade empresária.

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Vamos destrinchar o art. 966 do CC

Atividade econômica = exercida profissionalmente (com habitualidade) + lucratividade + organizada

Organização em direito empresarial é = reunião dos quatro fatores de produção:

mão de obra

matéria prima

capital

tecnologia

Seja pessoa física ou PJ tem que ter organização.

A expressão imprescindível para configurar o empresário é que a atividade seja ORGANIZADA!!!

Antes doo NCC só era entendido como comerciante quem praticava os chamados atos de comércio. Agora não mais se fala na teoria dos atos de comércio. Não se olha para uma

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relação de atividades para saber se ela é empresarial ou não, basta que seja atividade habitual, com finalidade lucrativa e organizada será chamada de atividade empresarial.

Cuidado: Não se considera EMPRESÁRIO, art. 966 §único : “ Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da

profissão constituir elemento de empresa.”.

ATIVIDADE INTELECTUAL :

1. Científica (arquiteto, advogado)

2. literária ( jornalista e escritor)

3. Artística ( cantor e ator)

Cuidado : A exceção vale inclusive para pessoa jurídica. Uma sociedade de advogados por exemplo não é empresária!Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

Logo, se for uma pessoa jurídica, essa sociedade de “intelectuais” será uma sociedade simples e se for uma pessoa física será um profissional liberal ou autônomo.

Uma sociedade entre veterinários, por exemplo é uma sociedade simples, ainda que necessite contratar secretaria, faxineira. É o que diz o § único do art. 966 do CC, mas atenção, há duas exceções!

Salvo se a atividade intelectual se constituir em elemento de empresa. Nesse caso, passa a ser uma sociedade empresária e deixa de se uma sociedade simples

Um ex., a Clínica dos veterinários: além dos intelectuais, temos ainda, um pet shop, hotel de cachorro, espaço para eventos, espaço de lanche no local. Logo, essa atividade intelectual se tornou apenas um dos elementos da empresa. É o caso claro dos hospitais,onde há venda de refeição, de remédios, etc. Deixa de ser simples e passa a ser empresária.

Mesmo que essa atividade não seja uma atividade intelectual, se ela não contiver a organização empresarial, que é o elemento imprescindível para a configuração da sociedade empresaria, logo ela será por exclusão simples, pois empresária ela não pode ser sem a organização empresarial.

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

Aquela pessoa física que sozinha está organizando a atividade empresarial.

Ele deve estar em pleno gozo da capacidade civil e não tem nenhum impedimento legal.

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??? Como fica então a questão do menor ou incapaz, ele pode ser empresário individual??

R- A princípio, ele não pode ser empresário individual, salvo se estiver enquadrado nas hipóteses de emancipação, neste caso poderá ser empresário individual.

Mas atenção, CUIDADO, os menores não podem iniciar a atividade empresarial, mas pode continuarArt. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.

§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.

§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.

Neste caso a empresa já estava em atividade, já existia. Mas para ele continuar deve obter dois requisitos:

1. Devidamente assistido ou representado;

+

2. Autorização judicial.(alvará de autorização)

CUIDADO são requisitos cumulativos, tem que ter os dois! A FCC gosta desse decoreba.

Os bens que o incapaz já possuía antes,não se comunicam com as dívidas da empresa. Esses bens inclusive, serão indicados no alvará. Mas os bens adquiridos posteriormente a autorização, as eventuais dívidas da sociedade alcançam os bens do incapaz. Logo tem que ver o que a questão está perguntando, se ela está se referindo aos bens anteriores ou posteriores à autorização.

* QUESTÃO DOS CÔNJUGES E ALIENAÇÃO DE BENS:

Não cai na regra geral da necessidade de outorga, o art 978 diz que pode alienar bens da sociedade.

Veja:Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

REGISTRO PÚBLICOS DE EMPRESAS MERCANTIS:

Tudo o que tiver que ser feito no cartório, para o empresário individual, para ter validade, tem que ser feito também na Junta Comercial, veja o que diz o art. 979 e 980 do CC, não importa o regime de bens. Repito, tudo o que for feito no cartório tem que ser averbado na Junta Comercial:Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.

Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros,antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis.

OBRIGAÇÕES DO EMPRESÁRIO3


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Antes mesmo de dar início a sua atividade empresarial, deve fazer o registro na Junta Comercial. É uma obrigação do empresário.

?? Mas qual a natureza do registro dos atos na Junta Comercial para o empresário?? Tem natureza constitutiva?

R- Não. O registro é uma mera condição de regularidade, se há registro, é um empresário regular, se não há registro, o empresário será considerado irregular.

?? Mas há alguma exceção??

R- sim!! O empresário rural tratado no art. 971 do CC, veja.Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

Veja que é só depois de inscrito, que ele será equiparado ao empresário sujeito a registro. Ainda que a atividade dele seja habitual, com o intuito de lucro e organizada. Para ser empresário , o RURAL deve ter o registro. Para ele o registro tem natureza constitutiva. !

NOME EMPRESARIAL

conceito:é o elemento de identificação do empresário ou da sociedade empresária. Há no código civil duas modalidades;

Firma

1. Individual – só empresário individual

2. Social – só para as sociedade

Denominação -só para as sociedade

a)Firma individual – coloca-se o

nome do empresário (nome completo da PF ou mesmo abreviado)

+

pode, se quiser, acrescentar uma designação mais precisa de sua pessoa ou de sua atividade

Pedro Renato de Lima Franco

P. R. L. Franco

P. R. De Lima Franco

P. R. L. Franco, o baixinho.

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b) Firma social- Na composição da firma social, coloca-se o nome do sócio, ou nomes dos sócios, que não necessita colocar o ramo de atividade, é facultativa, assim como na firma individual.

Ex. Renata Ribeiro e Patrícia Campos

R. Ribeiro e P. Campos

R. Ribeiro e cia, que significa que além daquele existem outros sócios.

c) Denominação - coloca-se palavras, expressões, termos e frases, só excepcionalmente terá nome de sócios, quando for forma de honraria a um dos sócios. A regra é não ter. Mas obrigatoriamente tem que ter a atividade social.

Ex. Pingo de Ouro transportadora.

OBS- A sociedade Limitada pode tanto ter Firma social como denominação e a S.A só pode ter denominação.

Atenção:o NOME EMPRESARIAL é inalienável. Precisa ter veracidade e novidade (em âmbito estadual, pois a Junta Comercial é um órgão estadual). Veracidade significa a correspondência a realidade da sociedade, logo, se um dos sócios falecerem deve-se tirar o nome do falecido para corresponder à realidade.

SOCIEDADES

As sociedades podem ser : não personificadas e personificadas.

1. Não personificada- não possuem personalidade jurídica

Sociedades em comum

Sociedades em conta de participação

Sociedades em comum Sociedades em conta de participação

Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.

Sociedade que não foi levada a registro no órgão competente, antes chamávamos de sociedade irregular ou sociedade de fato.

Há duas categorias de sócios: Ostensivo, que exerce o objeto social, tem responsabilidade exclusiva e vai agir em seu nome individual, e participante , só vai participar dos resultados correspondentes. Os exemplos são os Flats, onde vem uma

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construtora, monta um soc. em conta de participação, que é ostensiva, mas o participante que entrou com dinheiro só participa dos resultados.

A responsabilidade dos sócios é ilimitada

2. Personificadas – se divide em empresária e simples

Sociedade Empresária

1. Soc. Em nome Coletivo

2. Soc. Em comandita simples

3. Soc. Em comandita por ações

4. Soc Anônima

5. Soc. Limitada

Sociedade simples

1. Sociedade em nome coletivo

2. Soc. Em comandita simples

3. Soc. Limitada

4. Cooperativa, que sempre será simples

O registro de uma sociedade empresarial é feita na Junta Comercial

Se a sociedade for simples, o registro faz-se no Cartório, registro Civil de PJ

OBS: Ainda que as cooperativas sejam sociedades simples, ela só vai poder se registrada na Junta Comercial. É, portanto, uma exceção

O professor acha que o que vai cair é Sociedade Limitada pois é ponto destacado no edital, além de ser questão sempre perguntada.

Algumas considerações sobre as sociedade:

Sociedade em nome coletivo

É sociedade de pessoa, em que a pessoa do sócio, o atributo subjetivo, as características individuais do sócios são indispensáveis para o desenvolvimento da sociedade; Sociedade de capitais, é o contrário, não importa as características do sócio, só seu capital, é o casa da S.A e das comanditas por ações.

Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.

Na prática é raro pois a responsabilidade é ilimitada.

Há duas categorias de sócios, comanditado , é sempre pessoa física e sua responsabilidade é ilimitada , e comanditário, pode ser PF ou PJ e só responde pelo

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Sociedade em Comandita Simples

valor de suas cotas. Não confunda os dois tipos, comanditário lembra

estagiário, que tem menor responsabilidade, portanto responsabilidade limitada;

Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditári

Sociedade Limitada

(...)Sociedade Limitada

A sociedade Limitada é regrada pelo capítulo de LTDA. Art. 1053 diz que nas omissões do capítulo da Ltda,

rege-se pelas normas da simples (art. 997 em diante); salvo se o contrato social da LTDA prever expressamente a regência supletiva da lei de S.A

Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples.

Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.

A responsabilidade nas limitadas de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social;

Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

Diferença de integralização para subscrição: na primeira o sócio efetivamente paga e coloca esse valor na sociedade, diferente da subscrição onde ele apenas aponta no contrato social quanto ele vai participar na sociedade e portanto, quanto ele se compromete.

Formas de integralização:1. Em dinheiro $$2. Com bens. (carro, imóvel, caminhão,

computador)3. Créditos . (nota promissória, cheques prós-

datados) Mas o art. 1055 , §2º diz que não é possível a integralização com a prestação de serviços. Cuidado!!

?? Quotas socais podem ser vendidas para um 3º estranho?? A resposta está no art. 1057 do CC:

sócio → sócio = não necessita de autorizaçãosócio → 3º = é possível desde que não exista a oposição de ¼ do capital social;

Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.

Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins do parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes.

A limitada só será de capital, podendo ser alienadas para 3º estranhos, quando o contrato social disser expressamente. Nesse caso, a Ltda será de capital e não de pessoa. A regra porém é ser de pessoa;

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(...)

Sociedade Limitada

Dissolução pode ser total, encerra as atividades, e parcial, ela continua em atividade.

1. Parcial Vontade dos sócios, um quer sair e todos

concordam ; Direito de retirada, possibilidade de o

sócio sair da sociedade quando ele não concordar com uma determinada decisão

falecimento do sócio, o herdeiro não ingressa automaticamente na sociedade. É o que diz o art. 1028 do CC, ou seja, que haverá liquidação, pagamento do valor da quota no inventário. Essa é a regra.

Falência do sócio Exclusão de sócio que normalmente

requer ação judicial, mas o art. 1085 do CC trata de outra forma de exclusão e não há necessidade de ação de exclusão. É quando o majoritário quer excluir o minoritário:

Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa.Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa

2. Total- Vontade dos sócios,então encerra-se a PJ; Decurso do prazo, se continuar e ninguém

se manifestar pela dissolução ela se prorroga para sociedade de prazo indeterminado;

Falência da sociedade Falta de pluralidade por mais de 180

dias; Extinção de autorização para

funcionamento Anulação dos atos constitutivos Inexequibilidade do objeto social, é quando

ocorre ausência de mercado

Observações importantes sobre a LTDA:

??? É possível sociedade entre cônjuges na LTDA???

R- SIM, o CC no art. 977 responde afirmativamente. A lei permite, mas não será permitido se o regime for o de comunhão universal de bens ou de separação obrigatória. Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

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??? Menor pode ser sócio de uma LTDA?

R- SIM, devidamente assistido ou representado, não pode exercer a administração e o capital social deve estar totalmente integralizado.

??? Se um dos sócios falecer, o que acontecerá com a Ltda, já que ela é uma sociedade pluripessoal?

R- A lei concede um prazo para o sócio remanescente colocar um sócio no lugar do falecido. O prazo é o do art. 1033 , IV do CC, veja:Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:

I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;II - o consenso unânime dos sócios;III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; 180 dias!!!!V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Público de Empresas Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Incluído pela lei

Complementar nº 128, de 2008)

??? Quem pode ser administrador de uma Ltda?

R- Pode ser um sócio e pode ser um não sócio. Para ser um não sócio necessita de previsão no contrato social e aprovação dos sócios. Esses requisitos são cumulativos .

________________________________________________________________________________ FIM.

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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/92639/lei-complementar-128-08

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