AULA 1 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS I

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INSTALAES HIDROSSANITRIAS - I Sistema de abastecimento pblico captao de gua

gua Subterrnea / gua Superficial

Fontes ou bicas de gua florante ou surgente

Lenol fretico ou subsuperficial Lenol profundo ou artesiano Definio dos tipos de guas naturais para fins de abastecimento pblico segundo NBR12216 / 1989

Estao de tratamento de gua (ETA) Instalaes de gua fria segundo a NBR 5626/82

Conceito, finalidades do tratamento da gua, exigncias tcnicas; Terminologia das instalaes; Sistema de abastecimento e distribuio da gua nas edificaes Presso esttica; Presso dinmica; Velocidade; Vazo.

Parmetros de dimensionamento de uma canalizao

INSTALAES HIDROSSANITRIAS - I

ReservatrioConceito, classificao, localizao e exigncias tcnicas para a construo dos reservatrios Estimativa de reserva de guas para combate a incndio segundo normas brasileiras e normas do corpo de bombeiro local; Clculo da capacidade e dimensionamento dos reservatrios; Detalhe dos reservatrios superior e inferior.

Localizao das peas e altura dos pontos de guaLocalizao das peas de utilizao e altura dos pontos de gua e registros.

Representao grfica das canalizaes, isomtricas e vistasRepresentao grfica das canalizaes na cobertura; Representao grfica da elevao das canalizaes de gua fria e combate a incndio - prumada.

Bomba hidrulicaConceito, classificao, funcionamento e detalhes construtivos; Dimensionamento.

INSTALAES HIDROSSANITRIAS - I Incndio Classes de incndio Meios de combate a incndio em funo dos produtos cujo incndio deve ser extinto Sistema sob comando (caractersticas gerais) Sistema Automtico (sprinklers) Descrio geral Classificao Exigncias quanto ao emprego Rede de sprinklers Tubulaes (reas abrangidas, temperatura de disparo) Nmero de sprinklers Distncia entre bicos Fornecimento de gua rede de sprinklers

AVALIAO Listas de exerccios, avaliao das etapas desenvolvidas do projeto hidrossanitrio e avaliao escrita. O projeto ser desenvolvido em dupla, com a apresentao e avaliao em diversas etapas, de acordo com cronograma Prova final (prtica e terica): A prova final ser aplicada para o aluno que no alcanar o GS (grau do semestre) 6,0. A prova final ir contemplar todo o contedo trabalhado durante o semestre.

BIBLIOGRAFIA Normas da ABNT; Normas do Corpo de Bombeiro; CREDER, H. Instalaes Hidro-Sanitrias, RJ, Editora Livros Tcnicos e Cientficos. MACINTYRE, A. J. Instalaes Hidrulicas Prediais e Industriais, RJ, Editora Guanabara Dois MELO, V. O. Instalaes Prediais HidrulicoSanitrias GARCEZ, L. N., Elementos de Engenharia Hidrulica e Sanitria, SP, Editora Edgard Blcher.

NBR 5626 / 1998Esta Norma estabelece exigncias e recomendaes relativas ao projeto, execuo e manuteno da instalao predial de gua fria. As exigncias e recomendaes aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princpios de bom desempenho da instalao e da garantia de potabilidade da gua no caso de instalaode gua potvel.

As exigncias e recomendaes estabelecidas nesta norma devem ser observadas pelos projetistas, assim como pelos construtores, instaladores, fabricantes de componentes, concessionrias e pelos prprios usurios. Esta Norma aplicvel instalao predial que possibilita o uso domstico da gua em qualquer tipo de edifcio, residencial ou no. O uso domstico da gua prev a possibilidade de uso de gua potvel e de gua no potvel.

uso domstico da gua: Uso da gua para atender s necessidades humanas, ocorrentes em edifcio do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas atendidas por atividades como: preparao de alimentos, higiene pessoal, cuidados com roupas e objetos domsticos, cuidados com a casa, lazer e passatempo e outros como combate ao fogo e manuteno de instalaes prediais.

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies: gua fria: gua temperatura dada pelas condies do ambiente. gua potvel: gua que atende ao padro de potabilidade determinado pela Portaria n 518 do Ministrio da Sade. alimentador predial: Tubulao que liga a fonte de abastecimento a um reservatrio de gua de uso domstico. aparelho sanitrio: Componente destinado ao uso da gua ou ao recebimento de dejetos lquidos e slidos (na maioria das vezes pertence instalao predial de esgoto sanitrio). Incluem-se nessa definio aparelhos como bacias sanitrias, lavatrios, pias e outros, e, tambm, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras de hidromassagem, etc.

barrilete: Tubulao que se origina no reservatrio e da qual derivam as colunas de distribuio, quando o tipo de abastecimento indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulao diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada fonte de abastecimento particular. coluna de distribuio: Tubulao derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais concessionria: Termo empregado para designar genericamente a entidade responsvel pelo abastecimento pblico de gua. Na maioria dos casos esta entidade atua sob concesso da autoridade pblica municipal. Em outros casos, a atuao se d diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada.

dimetro nominal (DN): Nmero que serve para designar o dimetro de uma tubulao e que corresponde aos dimetros definidos nas normas especficas de cada produto. duto: Espao fechado projetado para acomodar tubulaes de gua e componentes em geral, construdo de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em pontos especficos, atravs da remoo de uma ou mais coberturas, sem ocasionar a destruio delas a no ser no caso de coberturas de baixo custo. Inclui tambm o shaft que usualmente entendido como um duto vertical.

fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer gua para a instalao predial de gua fria. Pode ser a rede pblica da concessionria ou qualquer sistema particular de fornecimento de gua. No caso da rede pblica, considera-se que a fonte de abastecimento a extremidade a jusante do ramal predial.

instalao elevatria: Sistema destinado a elevar a presso da gua em uma instalao predial de gua fria, quando a presso disponvel na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatrio elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui tambm o caso onde um equipamento usado para elevar a presso em pontos de utilizao localizados. instalao predial de gua fria: Sistema composto por tubos, reservatrios, peas de utilizao, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir gua fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilizao

metal sanitrio: Expresso usualmente empregada para designar peas de utilizao e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, reas de servio e outros ambientes do gnero, fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de presso e gaveta, misturadores, vlvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira. plstico sanitrio: Expresso usualmente empregada para designar peas de utilizao e outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas, reas de servio e outros ambientes do gnero, fabricados em material plstico. Exemplos: torneiras, registros de presso e gaveta, vlvulas de descarga, chuveiros e duchas

ponto de suprimento: Extremidade a jusante de tubulao diretamente ligada fonte de abastecimento que alimenta um reservatrio de gua para uso domstico. ponto de utilizao (da gua): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a gua fria passa a ser considerada gua servida. Qualquer parte da instalao predial de gua fria, a montante desta extremidade, deve preservar as caractersticas da gua para o uso a que se destina.

ramal: Tubulao derivada da coluna de distribuio e destinada a alimentar os subramais. ramal predial: Tubulao compreendida entre a rede pblica de abastecimento de gua e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuio. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionria. rede predial de distribuio: Conjunto de tubulaes constitudo de barriletes, colunas de distribuio, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar gua aos pontos de utilizao.

refluxo de gua: Escoamento de gua ou outros lquidos e substncias, proveniente de qualquer outra fonte, que no a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulao destinada a conduzir gua desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece atravs do mecanismo de vasos comunicantes.

vazo de projeto: Valor de vazo, adotado para efeito de projeto, no ponto de utilizao ou no ponto de suprimento. No caso de ponto de utilizao, corresponde consolidao de um valor historicamente aceito, referente ao maior valor de vazo esperado para o ponto.

registro de fechamento: Componente instalado na tubulao e destinado a interromper a passagem da gua. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seo de passagem da gua com rea igual da seo interna da tubulao onde est instalado registro de utilizao: Componente instalado na tubulao e destinado a controlar a vazo da gua utilizada. Geralmente empregam-se registros de presso ou vlvula-globo em subramais.

REGISTRO DE PRESSO

Desenho esquemtico de um registro de presso em corte

REGISTRO DE PRESSO

REGISTRO GAVETA

REGISTRO GAVETA

ADAPTADOR SOLDVEL CURTO COM BOLSA E ROSCA

LUVA SOLDVEL E COM ROSCA

LUVA DE CORRER

LUVA SOLDVEL, COM ROSCA E COM BUCHA DE LATO

PROJETO - Elaborao e responsabilidade tcnica O projeto das instalaes prediais de gua fria deve ser feito por projetista com formao profissional de nvel superior, legalmente habilitado e qualificado. Em todas as peas grficas do projeto, em qualquer nvel do seu desenvolvimento (estudo preliminar, projeto bsico, projeto executivo e projeto realizado), devem constar os dados de registro do profissional responsvel junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), a saber: nmero da carteira e da regio.

Exigncias a observar no projeto As instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida til do edifcio que as contm, atendam aos seguintes requisitos:a) preservar a potabilidade da gua; b) garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade adequada e com presses e velocidades compatveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitrios, peas de utilizao e demais componentes; c) promover economia de gua e de energia; d) possibilitar manuteno fcil e econmica; e) evitar nveis de rudo inadequados ocupao do ambiente; f) proporcionar conforto aos usurios, prevendo peas de utilizao adequadamente localizadas, de fcil operao, com vazes satisfatrias e atendendo as demais exigncias do usurio.

Fontes de abastecimento O abastecimento das instalaes prediais de gua fria deve ser proveniente da rede pblica de gua da concessionria. H casos em que o abastecimento pode ser proveniente parcial ou totalmente de uma outra fonte. Segundo o tipo de necessidade do uso domstico da gua e respeitados os requisitos relativos segurana sanitria, o abastecimento pode ser feito com gua potvel ou no potvel. Onde o abastecimento provm da rede pblica, as exigncias da concessionria devem ser obedecidas. Isto se aplica no s quando de uma nova instalao predial de gua fria, como tambm nos casos de modificao ou desconexo de uma instalao j existente.

A instalao predial de gua fria abastecida com gua no potvel deve ser totalmente independente daquela destinada ao uso da gua potvel, ou seja, deve-se evitar a conexo cruzada. A gua no potvel pode ser utilizada para limpeza de bacias sanitrias e mictrios, para combate a incndios e para outros usos onde o requisito de potabilidade no se faa necessrio.

A gua potvel proveniente da rede pblica ou outra fonte de a abastecimento deve, no mnimo, atender ao padro de potabilidade estabelecido na Portaria n 518 do Ministrio da Sade.