Upload
mariajoselia
View
298
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Curso de Aplicações Práticas da Mecânica Quântica e a
Ressonância Harmônica
Canalização: Hélio Couto e Osho
1ª aula – NÃO EXISTE UM MUNDO MATERIAL
Prof. Hélio - Obrigado pela presença de todos.
O objetivo desse curso é que haja uma transformação
pessoal. Se isso não acontece é porque a pessoa não entendeu
absolutamente nada de Mecânica Quântica. Se vocês virem, lá, o
começo do “Quem Somos Nós?” e o final, que o Fred Alan Wolf
aparece nas duas partes, o que ele diz no final? Que, se você não
ficou perplexo, você não entendeu nada. Então, se você assiste o
“Quem Somos Nós?” e acha que aquilo é um documentário
comum, não entendeu nada.
Essa é uma classe especial. Tem uma pessoa só que não é
usuário da ferramenta de ressonância, certo? Só você (aponta
para um dos alunos).
Aluno - Eu?
Prof. Hélio - É. Todos os demais são usuários. E alguns já
de vários anos. Dois, três, quatro anos. Meses, um mês, até quatro
anos e meio. Então, nós temos uma situação muito particular,
aqui. Se vocês se comportarem da mesma maneira que se
comportam nas palestras, não chegaremos a coisa alguma. Eu
falarei aqui durante trinta e duas horas?, até o final do ano, entra
por um ouvido, sai pelo outro, não vai haver modificação
nenhuma, é ótimo, não é? Ficou como o que? Como um
passatempo. Tem que ler um livro a cada quatorze dias pra poder
acompanhar o que vai ser explicado aqui e pra se obter o
resultado que se quer. Um livro a cada quatorze dias. Porque,
senão, eu vou repetir aqui o que já falei em cinquenta palestras?
Nós vamos falar de função de onda de novo, a dupla fenda de
novo, e bastante de dupla fenda. Mas nós já falamos cinquenta
vezes disso, de dupla fenda, durante quatro anos e meio. Então, se
não houver participação, se não houver pergunta, se todo mundo
se abstiver, porque “- O que os demais pensarão de mim, porque
eu vou fazer a pergunta X?”, nós não vamos chegar a nada.
Imagine se fosse um público totalmente leigo, encheria de
perguntas, que é o que acontece quando eu vou num lugar que
ninguém conhece o assunto. Agora, se já estão fazendo, se já
expandiu, será que não têm dúvidas sobre a ferramenta, sobre a
ressonância, sobre Mecânica Quântica, sobre por que eu não
consigo o meu carro, a casa, o apartamento, seja lá o que for?
Porque é o objetivo primário das pessoas que vêm procurar esse
trabalho, não? É tudo o segundo degrau, primeiro degrau,
segundo degrau lá de Maslow, raríssimas exceções, o terceiro, e
só. E isso não vem acontecendo, quer dizer, ainda não conseguiu
a casa, o carro, o apartamento, etc. Se não conseguiu depois de
seis meses, um ano, quatro anos de ferramenta, significa que tem
algo muito errado no pensamento da pessoa, certo? Ela continua
pensando no paradigma materialista vigente nessa sociedade. Ela
continua como todo mundo aí fora. Qual o resultado que você tá
tendo? Você tá tendo o resultado de todo mundo aí de fora, isto é,
só problemas, problemas e problemas, e nada de solução? Ou tem
os resultados que eles falam no “Quem Somos Nós?”? Esse é o X
da questão. Doenças, dinheiro, relacionamento, todo tipo de
problema. Isso teria que ser resolvido em, no máximo, seis meses
de ressonância. O resto seria crescimento espiritual. Mas, se
depois de dois, três anos, isso continua engatinhando, significa o
que? Que não foi entendido o que significa dupla fenda. Que
tudo é onda, que toda esta realidade não é matéria, não existe
matéria, não existe massa, só existe onda. Vocês vão esperar até
novembro pra fazer alguma pergunta? Uma afirmação (Um
segundinho só – dirigindo-se a um aluno), uma afirmação desta,
de que não existe massa e só existe onda, seria suficiente pra
levantar os cabelos, levantar as orelhas, do planeta inteiro, porque
vocês tão olhando um monte de paredes, estão sentados numa
cadeira; eu tô falando que isso não existe. E...? Faz a sua
pergunta.
Aluno - A matéria, o fato da gente sentir, ter essa certeza de
que está tocando na cadeira, tá tocando na parede, dirigindo um
carro, é em função de todo o tempo, que a gente nasceu com isso,
foi criado com isso, essa sedimentação dessa crença que faz isso
tomar essa consistência?
Prof. Hélio - Exato. Isso é fruto da lavagem cerebral. Você
cresce acreditando que o mundo é sólido, que é material, que o
fundamento do Universo é pura matéria, você acredita nisso. O
que acontece com o seu mundo? Passa a ser só de matéria.
Exatamente aquilo que você acredita é a sua realidade. A mente
cria a realidade da pessoa. E isso é a conclusão lá na frente, né? O
que se espera é que vocês façam os exercícios, façam as pesquisas
e cheguem a essa conclusão por si só. O que você pensa, você
cria. E isso vem tudo de onde? Do experimento da dupla fenda,
quando o observador força um efeito retardado quando o elétron
passa pela fenda, uma ou duas. É esse o trabalho que vocês farão
pra segunda aula. Depois que o elétron passou por uma das
fendas, se antes que ele seja detectado na franja, se nós mudarmos
a abertura das fendas, o que acontece com ele? Ele volta e passa
novamente por uma ou duas que estiverem abertas – porque a
gente poderia estar com duas abertas e depois fechou. Se as duas
estiverem abertas, ele passa como?
Aluno - Onda.
Prof. Hélio - Onda. Se uma estiver aberta, ele passa como?
Aluno - Partícula.
Prof. Hélio - Partícula. Tá. Então, suponhamos que tinha
duas abertas, mas antes que ele chegasse no sensor, nós fechamos
uma delas. E aí, o que mostra lá no fundo? Que mostra no
fundo? Uma partícula. Ele chegou até o fundo como partícula.
Mas ele já tinha passado pelas duas. E passar pelas duas significa
que ele passou como?
Aluno - Onda.
Prof. Hélio - Onda. Tá. Mas aí, o que aconteceu? Nós
fechamos, aí ele volta e passa de novo, e como partícula. É isso
que acontece no experimento retardado. Como? Como que isso é
possível? Essa é a pergunta. Porque tudo na Mecânica Quântica
depende dessa experiência. Qual a idéia que vocês têm disso?
Aluno - O observador interfere?
Prof. Hélio - Ele obedece ao observador? É o observador
que colapsa a função de onda dele; ele faz exatamente o que você
espera que ele faça. Como é que ele sabe disso? Como é que o
elétron sabe disso, ou o fóton sabe disso?
Aluno - Pela observação que ele sofre.
Prof. Hélio - Mas como é que ele sabe? Por que ele, como
é que ele volta? Como é que ele sabe que ele tem que voltar? Por
que ele não passa direto e vai em frente? Por que ele volta?
Aluno - Por causa do observador.
Aluno - Porque ele só existe pro observador.
Aluno - Pela vontade do observador.
Aluno - Porque o observador emite uma onda. E essa
onda...
Prof. Hélio - Não.
Aluno - O observador emite ondas eletromagnéticas.
Prof. Hélio - Sim, o ato de observar emite a onda, mas nós
estamos falando do elétron, não do observador.
Aluno - Ela atinge o elétron, essa onda eletromagnética do
observador?
Prof. Hélio - Atinge o elétron? Atinge, atinge. Mas ele volta
por quê?
Aluno - Porque o observador quis que ele voltasse.
Prof. Hélio - Isso, o observador quis. Tá. Mas não é só isso,
não. Se entrar um leão aqui, agora, na sala, você quer que ele
sente-se, certo? Você acha que ele senta?
Aluno - Depende.
Prof. Hélio - Depende, depende. Depende do que?
Aluno - Da crença.
Prof. Hélio - Crença. Que crença?
Aluno - Da sua forma de dar o impulso.
Prof. Hélio - Espera um pouquinho. O leão tem um negócio
chamado livre arbítrio. Vocês contaram pra ele que a crença é pra
ele sentar? Hum? Fala. Você.
Aluno - O elétron também tem consciência, né?
Prof. Hélio - Isso, excelente. O elétron se comporta assim
porque ele tem consciência.
Aluno - Se ele tem consciência, ele também tem livre
arbítrio?
Prof. Hélio - Sim, num nível inferior ao nosso. Ele não tem
autoconsciência, ainda, mas ele já tem uma consciência
incipiente. É por isso que ele volta. Porque ele sabe o que se
espera dele. Ou, qual seria a explicação, se não for isso? Por que
ele voltaria? Não tem explicação, sem essa, não tem. Então, isso é
aquilo que é jogado pra debaixo do tapete, vira a página do livro e
esquece-se que existe essa questão. Sabe-se que ele se comporta
assim, então faz todos os cálculos e com os cálculos se faz toda
esta coisa eletrônica que existe no mundo. Internet sem fio, GPS,
míssil, foguete, televisão, bomba atômica. Faz toda esta
parafernália sabendo que ele se comporta de determinada forma.
Mas por que ele se comporta daquela forma? Isso, isso não é
discutido, isso é... Porque a implicação disso é...
Aluno - Que ele tem consciência.
Prof. Hélio - Então, ele tem consciência.
Prof. Hélio - Exatamente, exatamente. Se você faz com que
o elétron se comporte do jeito que quer e já foi feito esse
experimento até com cem moléculas, que é um valor
astronomicamente grande, em relação a um fóton ou um elétron, é
um mundo macro, cem moléculas, qual a diferença de cem
moléculas pra uma casa, um carro ou seja lá o que for? É só a
quantidade de moléculas. É um mundo tão macro quanto um
prédio, quanto qualquer coisa. Então, significa que nós
colapsamos a função da onda o tempo inteiro. Tá claro isso, ou
não? Tá claro? Isso, tá claro. Suponhamos que tá claro.
Aluno - Professor, por exemplo, assim, quando eu faço
colapso de onda, por exemplo, uma casa ou um carro, é a mesma
coisa? Do mesmo jeito, eu faço colapso de onda, tem que ter uma
consciência?
Prof. Hélio - Tudo tem consciência. Só existe uma única
consciência. Agora, tá claro isso? Vocês vêem o experimento, ele
passa de novo, o observador faz com que ele se comporte, não
precisa nem, nem fazer o experimento. Só o fato de você pensar
em fazer o experimento, ele já se comporta da maneira que você
espera que ele se comporte. Se vocês olharem lá no meu livro tem
um experimento lá citado no livro do Dr. Ervin László. Antes que
se monte o equipamento pra fazer a experiência, ele já se
comportou da forma que se espera. Antes que se monte o
equipamento. Então, ele sabe o que você está pensando. Só pode
ser, não? Você nem fez nada ainda, pensou, a coisa já tá
acontecendo... Pois é. Então, tá tudo claro, tá tudo certo, mas
quando é que isto vai ser incorporado na vida das pessoas? Essa é
a questão. É simples. Bastava explicar isso, quanto? Dez minutos,
quinze minutos? Tá entendido? Mandou, uma fenda, partícula;
duas, onda. Nós é que escolhemos se ele se comporta como
partícula ou como onda. Ele é as duas coisas ao mesmo tempo.
Nós é que escolhemos. Então, podemos tratar o mundo material
ou o mundo das ondas da mesma maneira. É você que escolhe
que mundo que você quer tratar. Mas, quando que isso passa a
fazer parte da vida da pessoa?
Prof. Hélio - Por que isso não passa a fazer parte da vida
das pessoas? Por que tem essa resistência tamanha a entender isto
e aplicar?
Aluno - Porque não acredita...
Aluno - Porque incomoda.
Aluno - Zona de conforto...
Aluno - As crenças...
Aluno - Entende, só que não põe em ação.
Prof. Hélio - Por que não põe em ação esta verdade? É um
fato.
Aluno - Professor, assim, eu vivo no mundo material ainda.
E isso prejudica um pouco.
Prof. Hélio - Ah, você vive no mundo material?
Aluno - É. Tudo é material, professor.
Prof. Hélio - Você acabou de contradizer a primeira
afirmação agora há pouco: “não existe matéria; só existe onda”.
Você tá falando que você vive no mundo material.
Aluno - Não, o porquê. Porquê não aplica isso, esse
experimento. Porque você vive assim, no mundo material. Por
isso, professor.
Prof. Hélio - Esta é uma crença. Se nós temos o vácuo
quântico e de lá emerge ou o Bóson de Higgs ou a supercorda e a
diminuição da vibração – que a primeira vez que algo toma
atitude de massa é o Bóson de Higgs, porque diminuiu tanto a
vibração que pode ser tratado como massa – então, aí ele vai
diminuindo a vibração, vai se organizando, até virar os átomos e
moléculas e tal. Significa o que? Que ao último nível da realidade
não existe massa alguma, que só existe uma onda. Então, não
existe mundo material. Enquanto se apegar nisto, a pessoa terá
problemas e aí, é claro, como é que vai aplicar todo o restante da
Mecânica Quântica se continua acreditando e tratando conseguir
um carro como matéria? Todos os problemas são materiais, e
como materiais, eles estão distantes, estão separados, aí você não
consegue controlar. Aí o elétron faz o que ele quer e um conjunto
deles, grande, faz o que quer e você não tem controle nenhum. É
por isso que o mundo das pessoas não tem nenhum controle. Elas
estão totalmente subjugadas, submetidas, exploradas, etc., etc.
Porque elas, a visão de mundo, tá completamente errada. Não
existe matéria, mas a pessoa acha que tem matéria. E se tem
matéria e se o mundo é material, como você falou, é fatal se
chegar à seguinte conclusão: ela é ela e eu sou eu; e não existe
nada entre eu e ela. Então, pode-se fazer o que se bem quiser com
ela que não me afeta nada. Vai longe. Uma coisa leva a outra, que
leva a outra, que leva a outra, que leva a outra. É o materialismo
científico que tá vigente no mundo. E todas essas conseqüências
são fruto dessa filosofia de vida. Ou os engenheiros que
construíram lá as usinas no Japão, qual é a filosofia deles? O que
eles acreditam que é a realidade? É o mundo material. É lógico,
não? Aí, eles fazem aquilo lá. E depois que começa, não tem mais
como parar, sabiam? Depois que liga, não desliga mais. Não
desliga mais. Só desliga a hora que os átomos pararem de se
mexer, a hora que eles cansarem. O plutônio leva vinte e quatro
mil anos pra cansar metade da existência dele. É a meia-vida dele.
Ele vai ficar se mexendo vinte e quatro mil anos, aí perdeu
metade. Tem um reator que usa plutônio. Aonde ele cair na Terra,
aquele lugarzinho lá tem que ficar isolado por vinte e quatro mil
anos pra gastar metade. E o urânio-238, que é o resto lá dos
reatores? Qual é a meia-vida deles? Quatro bilhões e meio de
anos, a idade do planeta Terra. Então, como é que se constrói um
negócio desses? Com a visão totalmente materialista. Nós
vivemos no mundo material. Fala.
Aluno - Pessoas assim que têm sucesso, vamos supor, vou
dar um exemplo, sucesso financeiro... Eles acreditam no mundo
material, ou no mundo de ondas, ou isso independe – os dois tipos
de pessoas podem ter sucesso?
Prof. Hélio - Eles acreditam no mundo material. Se a pessoa
acreditar no mundo que tudo é uma onda, nada disso seria como
é. Mudaria tudo. Ou não? Ou, por que há essa resistência a
enxergar que é uma onda? Não é por causa disso? É que vai
mudar todo o status quo? É por causa disso. Porque seria... Sim,
fala.
Aluno - O que tem valor hoje, se mudar não vai ter valor. É
isso?
Prof. Hélio - Se existe uma única onda no Universo inteiro,
em todos os multiversos, em toda a realidade existe uma única
onda: o vácuo quântico, de onde emerge tudo. Isto significa que
tudo está interligado, tudo é uma coisa só. Portanto, tudo que se
fizer pra ela (exemplifica apontando para uma aluna), volta pra
quem fez, inevitavelmente. E aí como é que se pode montar um
sistema igual a esse que tem aqui – econômico, social, político,
religioso, educacional, saúde – desse jeito? Essa é a questão. E
por isso que não se pode aceitar a Mecânica Quântica. Porque, se
tudo está unificado, a abordagem tem que ser completamente
diferente. Você não pode ter esse sistema econômico, não pode
ter essa saúde, não pode ter essa educação, não pode ter tudo.
Tudo, do jeito que está aí, tá montado em cima do materialismo.
Fala.
Aluno - Professor, eu não entendi o conceito das fendas.
Prof. Hélio - O que?
Aluno - Eu não entendi o que ela representa quando o
elétron passa por uma, aí ele volta e passa pelas duas.
Prof. Hélio - Quando você manda... Você tem uma fenda só
aberta, e você manda o elétron, ele mostra partícula. Não há
interferência de ondas. Porque, quando as ondas passam, a crista
de cada onda interfere com a da outra crista. Então, gera uma
interferência construtiva, que mostra aquele padrão de
interferência quando as duas fendas estão abertas. Então, quando
tem duas abertas, tem uma interferência construtiva, que significa
que passou como onda. Se tem uma só, ele não tem o padrão de
interferência. Portanto, é uma partícula.
Aluno - Eu não entendi “as fendas”. O que são essas
fendas?
Prof. Hélio - Dois buracos. Dois buracos. Um pedaço de
madeira. Faz um retângulo aqui, corta, outro retângulo, e dispara
o elétron, um por vez. Dois buraquinhos num papel, numa
cartolina. Dá pra fazer em casa esse experimento. Se vocês
pegarem esse apontador laser aí, de palestra, dá pra fazer o
experimento com ele, porque ali é um laser, né?, o elétron tá um
atrás, os fótons, tão um atrás do outro. Faz dois buraquinhos, lá,
numa cartolina, apaga a luz, faz dois buraquinhos. Duzentos e
cinco anos atrás foi feito isso. Duzentos e cinco anos atrás foi
feito isso. Duzentos anos depois, tudo na mesma. Usa-se pra fazer
essa engenharia eletrônica toda, e? E só. O que é preciso entender
é porque que o elétron se comporta dessa forma. E só tem uma
conclusão.
Aluno - Tem consciência.
Prof. Hélio - Exatamente. Que tem uma consciência única e
ele tem consciência. Ou, qual é o poder que tá fazendo ele voltar,
se não tiver consciência? O que faz ele voltar? Ele já tinha
passado pela fenda. Estava em direção, lá, à parede. O que faz ele
voltar? E ele já tinha passado como onda. Aí você fecha uma
fenda, ele volta e o que vai mostrar é uma partícula. Como que
pode ter uma coisa dessas? Como pode existir isso? Não dá pra
jogar debaixo do tapete essas coisas e continuar como se isso não
existisse. Fala.
Aluno - Então, ele passou pelas duas. Aí, a pessoa tem a
intenção, a intenção de fechar uma fenda, automaticamente ele
capta isso pela vibração, alguma coisa dela, que envolve a
partícula? É isso?
Prof. Hélio - Ele passou. Isso tudo é feito por máquina hoje
em dia, OK? É bilionésimo de segundo. Ele passou, você fecha,
ele volta.
Aluno - Pela intenção, ele capta?
Prof. Hélio - Porque ele sabe que tinha duas abertas e agora
só tem uma aberta.
Aluno - Então, você teve a intenção de fechar uma?
Prof. Hélio - Mesmo quando é uma máquina que está
controlando o experimento. Lembra, lá, no “Quem Somos Nós?”,
a versão estendida? Que tem lá o desenho animado do Dr.
Quantum? Lembra que ele fala, lá, “- Mesmo quando é uma
máquina que está observando, ele se comporta dessa maneira”?
Portanto, ele sabe o que tá acontecendo. É. Ele sabe. Porque é tão
rápido que não dá pro humano decidir isso. Lembra, a velocidade
da luz, trezentos mil quilômetros por segundo? É essa a
velocidade que ele tá andando. É uma máquina que decide
“fecha”, depois sabe que passou, aí fecha, uma ou duas, ou abre.
Aluno - E o que foi provado? O que a gente tem que
compreender disso? O átomo é um co-criador?
Prof. Hélio - Nós escolhemos como ele se comporta. É o
observador que faz toda esta realidade se comportar de uma forma
ou de outra. Em última instância, a própria pessoa que cria a
realidade, porque ela colapsa a função de onda o tempo inteiro, de
tudo. É ela que faz as escolhas.
Aluno - Isso é consciente ou inconsciente? Mais
inconsciente?
Prof. Hélio - Não importa se é consciente ou se é
inconsciente. De qualquer maneira a pessoa está fazendo as
escolhas. Essa é uma terminologia só pra fins didáticos. A pessoa
é um todo. Quando você olha uma pessoa, você está vendo o
inconsciente dela, e o subconsciente e o consciente. Não tem nada
escondido, não. Tá todinho aberto. Fala.
Aluno - Qual que é a consciência que prevalece na hora de
definir se ele vai ser partícula ou onda, se são duas consciências –
a consciência do átomo e a consciência do observador?
Prof. Hélio - A que tem mais consciência. A que tem mais
consciência. Conhecimento é poder. Quem tem mais consciência,
colapsa a onda, faz a escolha mais que o outro. Ou, ou voltando
no exemplo japonês, se a população japonesa tivesse consciência
da realidade, de como funciona o mundo atômico, teria permitido
fazer o que foi feito? Então. Quem tem a consciência de como
funciona aquilo – os físicos – eles resolveram, fizeram e acabou e
tá feito, e agora as conseqüências são distribuídas pra todo
mundo, inevitavelmente. Então, é aquilo: se você se omite de
entender Mecânica Quântica, pode contar que a conta vai ser
apresentada pra você. E vai ser cara, porque as conseqüências de
não entender isto, vocês estão vendo. Tá muito longe de acharem
uma solução pro problema, porque, depois que ligou, como que
desliga? Joga concreto em cima, soterra de concreto? E lá
embaixo? E as varetas, como é que faz? Que a radiação continua
indo, né? À medida que ele se mexe, ele vibra, ele emite?
Aluno - Onda.
Prof. Hélio - Onda.
Aluno - Professor, eles falam em desativar. Então, isso
pode ser desativado...
Prof. Hélio - Desativar é quando você tem uma usina que
gastou todo o combustível, aí tá tudo certo, aí tem um protocolo, e
ainda sobra o que vai fazer com aqueles resíduos todos, joga lá
no fundo do mar, nos barris, ou enfia lá numa mina de sal lá em
qualquer lugar, esperando acontecer um desastre, né?, porque tá
lá. Tá criado, que vai fazer com essas N, N mil toneladas de água
contaminada? Agora, lá, vão jogar tudo no mar, certo? Porque,
faz o que com a água? Que vai fazer com a água se tem que
despejar água sem parar pra resfriar? E aí? Perdeu-se o controle
totalmente. Agora, é mais patético do que isso, porque tinha um
sistema de diesel, de gerador diesel pra manter a eletricidade da
usina. Tem a energia elétrica que vem da rua, se faltar luz, liga o
gerador diesel; se faltar o gerador, the end, fim. Qualquer
elevador tem três sistemas de segurança, tanto é que é raríssimo
cair um elevador. Tem três sistemas redundantes. Se um falha,
tem um outro, se esse falha, tem outro. Um deles segura. Agora,
você tem uma usina nuclear que, se falhar o gerador diesel, fim?
Como que pode fazer uma coisa destas? Quem que projeta isto,
quem que aprova, quem que constrói?, confiando que se..., tem
absoluta confiança, né?, o gerador não vai falhar. Mas e se o
gerador falhar? Acabou. E agora tem um probleminha desses na
mão. Isso é o pensamento materialista, percebeu? Isso é. É viver
no mundo materialista. Por que não tinha outro sistema de
segurança? Ai, ia gastar dinheiro, então diminui o lucro? Então,
quanto menos segurança, mais lucro, tudo certo? E se (Um
segundo - pede a um aluno), e se entendessem todas as
conseqüências disso e optassem por não construir a usina? Porque
essa é a questão. E aí? E aí? O que vocês acham?
Aluno - Teria que se fazer um outro sistema...
Prof. Hélio - O fato de se saber fazer não quer dizer que se
deve fazer. Conhecimento é poder. Você tem o conhecimento pra
fazer, mas você deve fazer tudo o que você tem conhecimento?
Não.
Aluno - Tem que ter discernimento.
Prof. Hélio - Exatamente. Então, não se deveria usar esse
tipo de energia, desta forma. E? E?
Aluno - Eles precisavam de energia...
Prof. Hélio - Isso, isso. Exatamente. Exatamente. Na
França, eles dependem 75% da energia nuclear. 75% da energia
elétrica francesa é produzida por energia nuclear. No Japão tem
55 usinas.
Aluno - No Japão a energia é de quanto?
Prof. Hélio - No Japão, eu não sei quanto, mas tem 55.
Deve estar perto disso aí também, deve estar por aí.
Aluno - E petróleo não tem, né?
Prof. Hélio - Isso.
Aluno - Petróleo até tem, mas é mais caro.
Prof. Hélio - E? E aí? Teria que tomar a decisão, em virtude
de o átomo ser desta forma, não se usará desta forma. Então, aí
não tem energia? Não tem energia. Esta, não tem. Então, tem que
desenvolver outras fontes de energia. Mas essa não tem, essa não
se usará. Bom, a pergunta tá no ar, certo?, no mundo inteiro
agora. Agora a pergunta tá no ar: o que se faz com essas usinas?
Porque ficou patente que, basta desligar uma tomada e gera isso
aí? Que segurança que existe? Você desligou a tomadinha e
puxou a tomadinha do gerador diesel e aí é isso? Ah, então não
tem energia? Então, ficamos às escuras. E isso levaria a que? A se
ter que pesquisar e ter que se adotar outras fontes de energia,
outro tipo de energia, tirada diretamente do?
Aluno - Vácuo.
Prof. Hélio - Vácuo quântico. Mas, e pra tirar, pra tirar a
energia do vácuo quântico, você tem que assumir, publicamente,
que existe o vácuo quântico. E como é que você vai explicar pra
população que existe o vácuo quântico, que é um oceano infinito
de energia potencial do qual emerge tudo? Tudo emerge do vácuo
quântico e lá não é matéria, lá é onda. Portanto, tudo é onda.
Portanto, tudo está interconectado. É uma coisa só, uma única
onda. Essas são as conseqüências. É por isso que não se pode usar
nada do que se convencionou chamar “energia livre”. É por causa
disso, porque tem que explicar, o povo vai querer saber, a notícia
corre. O que é esse tal do vácuo quântico? Como que emerge a
matéria? Porque não existe massa, não existe matéria, só existe
onda. E aí vem a pergunta fatídica: o que é este vácuo quântico e
como que ele tem consciência? Porque, se o elétron tem
consciência, nós colapsamos a função dele, e nós somos formados
de átomos, ele sai do vácuo quântico, nós também. Debaixo de
tudo, ou dentro de tudo, ou na base de tudo, tá o vácuo quântico, é
uma única consciência. Então, o que é a nossa consciência?
Primeiro. E, segundo, o que é essa consciência que é o vácuo
quântico, que é uma única consciência, que permeia toda a
realidade? Este é o problema, essa é a questão. E se isso for
entendido, todos os problemas estão resolvidos. Se isso não for
entendido, nenhum problema será resolvido, aparecerão cada vez
mais. Faz a sua pergunta.
Aluno - A onda é energia? O que faz com que uma coisa
seja plástico, outra vidro, outra madeira, outra cimento?
Prof. Hélio - A organização molecular. Só, vem o Bóson de
Higgs, vamos supor por esse caminho: o Bóson, aí ele forma os
quarks – a diminuição dele, OK?, é só uma redução de
freqüência. O que diz que é uma coisa ou outra coisa é só a
velocidade da freqüência. Um próton, ele troca de estados onze
vezes, seguidamente. Ele troca de estado onze vezes, volta a ser
próton, aí ele troca de estado mais onze vezes, volta a ser próton,
aí ele troca de estado mais onze vezes. Ele faz isso o tempo
inteirinho. Ele deixa de ser próton por alguns instantes, nano, vira
outra coisa, outra coisa, outra coisa, outra coisa, outra coisa, volta
a ser próton, depois outra coisa, outra coisa, outra coisa, e assim
por diante. Então, no frigir dos ovos, só existe? O que diferencia
o Universo inteiro? A velocidade, a velocidade. A coisa é a
mesma, a energia é a mesma. Você não tem uma substância e tem
outra substância. Você só tem uma coisa. Dependendo de como
esta onda vibra, ela se comporta como Bóson de Higgs, como os
quarks, aí você junta os quarks, aí ele se comporta como um
próton, aí você junta muitos prótons e assim, átomos, junta,
moléculas, junta, aí tem essa realidade toda. Aí você tem toda a
parte da Química, entendeu? Dependendo da quantidade de
prótons, nêutrons e elétrons que você tem no átomo. Por que é
instável o urânio-238, que tá lá no reator? Porque ele foi forçado a
ter mais elétrons do que ele teria, mais nêutrons do que teria,
entendeu? O problema é esse. Porque a centrífuga, ela força você
forçar, pôr dentro do núcleo, mais do que já tinha naturalmente.
Então, aquilo é altamente instável, porque é muito difícil você
tirar a energia, fazer aquilo se mexer, se você não fez alteração
nenhuma na natureza. Aquilo não existe na natureza. Então, você
tem que pôr mais nêutron, aquilo fica instável, ele se mexe sem
parar, ele aquece, aquece a água, o vapor move a turbina, faz
energia elétrica. Mas ele é instável porque ele não é natural. É
como no metrô de São Paulo, no momento atual, algumas linhas.
O máximo de humanos que você pode compactar é seis ponto
alguma coisa por metro quadrado. No metrô tá, parece que,
dependendo do horário, 5.8 humanos comprimidos no metro
quadrado. É altamente instável, certo? Dá pra durar uma viagem
de uma estação na outra, ou dez, quinze minutos, mas se você
mantiver isso por uma hora, eu garanto que começa a morrer
gente, ter um tumulto, vão quebrar o metrô todo, tal e coisa,
entendeu? Porque é altamente instável você pôr seis humanos
num metro quadrado por muito tempo. É isso que acontece lá no
núcleo. Como se colocou mais nêutrons do que teria, ele fica
instável, aí ele se mexe, aí gera o calor que gera a energia.
Aluno - Seria o mesmo efeito de se confeccionar a bomba
atômica, que você falou?
Prof. Hélio - É a mesma coisa.
Aluno - Modifica o átomo?
Prof. Hélio - Pra fazer a bomba, precisa-se de um elemento
instável, que fique fácil de você fazer uma explosão, a explosão
tem que ser concêntrica, então é muito difícil fazer isso, é muito
complicado, porque o explosivo tem que ser circular, ele tem que
estar em volta da bolinha de plutônio, ele tem que explodir ao
mesmo tempo, na mesma velocidade, aí ele comprime a bola de
plutônio e alguns nêutrons saem do lugar, que batem em outros
núcleos, que tiram outros nêutrons, que tiram..., como uma mesa
de bilhar. Então, é bolinha que bate em bolinha, bolinha, bolinha,
aí gera uma reação em cadeia e solta a força nuclear forte, que
une o próton no nêutron; liberta a força. Tá. OK. Nós temos o
próton, o nêutron. Mas que força é essa? E os quarks? Tem uma
força. Você tem três quarks que fazem um próton. Tá, mas o que
que mantém esses três quarks juntos? Qual a cola que mantém
isso aí, pra os três vibrarem juntos e se comportarem como
próton? Eles têm que ficar grudadinhos, porque eles são
“pessoas” diferentes, e estão colocados, três quarks. Tanto é que
tem seis tipos de quarks que eles conseguiram identificar, já. E?
Voltando, qual é a força? O que mantém lá os quarks juntos?
Aluno - O magnetismo?
Prof. Hélio – Não. Tem força nuclear forte, fraca,
eletromagnetismo e gravidade. Já aqui em cima, isso aí. É uma
onda. É uma onda que mantém os três quarks juntos e eles se
comportam como próton. Força é onda. O que mantém uma
molécula, que cria uma molécula? Você tem um átomo e tem o
outro átomo. Aí você gruda os dois e faz uma molécula. Toda a
Química tá baseada nisso. Você pegou o exterior desse átomo, a
fronteira dele aqui, da última camada do elétron, deste, a última
desse aqui, e junta os dois, numa reação química. Como que eles
ficam grudados?
Aluno - Na verdade, ninguém sabe.
Prof. Hélio - Já se sabe. É que não é ensinado. A onda de
probabilidade do elétron estar dentro da área do outro átomo é que
mantém essa união. A probabilidade. O último elétron, o que eles
chamam “camada de valência”, ele entra em contato com o último
elétron do outro átomo, o ‘um’ com o ‘dois’. Tá. Mas o que que
gruda os dois? É a onda de probabilidade. É pura Mecânica
Quântica. Não tem nada que gruda. É a onda de probabilidade
dele estar no outro e do outro estar nele é que faz essa coesão.
Pura e simplesmente. Então, se, se, se por um acaso desligassem a
onda de probabilidade, toda a função de onda, você simplesmente
se desfaria, porque não tem nada colando, grudando, os átomos
do seu corpo pra fazer as moléculas, as células, o rim, fígado,
pulmão, etc. Nada. É uma onda de probabilidade que tá fazendo
isso. Então, como é que você pode falar que é sólido, que tem
matéria, se a única coisa que tá mantendo a onda, lembra?, é a
onda do átomo, a onda da molécula, a onda da célula, a onda do
fígado, a onda de todos os órgãos, vira o que? Uma pessoa? Mas
você tá vendo uma pessoa aqui que é pura onda de probabilidade,
tanto é que, se fizer o cálculo da função de onda dela, se espalha
fora do corpo. É tudo meio nebuloso. Se espalha, se espalha no
espaço em volta, a onda de probabilidade de uma pessoa. E não
tem nada a ver com aura isso, hein? É outra coisa. O corpo físico
da pessoa se projeta no espaço. A onda de probabilidade da
somatória de todos os átomos do corpo dela. Portanto, o que
existe de material, de concreto, na realidade? Nada, nada. É
percepção. Se você acha que tá sentado na cadeira, é pura
percepção. Porque você não consegue tocar na cadeira. Os
campos, os campos eles se repelem. É pura convenção mental,
isso aí. Fala.
Aluno - Então, nós só existimos aqui...
Prof. Hélio – Continua. Ele continua. Se Ele parasse, se Ele
parasse por um nano qualquer...
Aluno - A gente se desfaz?
Prof. Hélio - Exatamente. Sumiria. Desintegra, some, no
nada. Isto é, volta pra Ele. Ele colapsa a criação, digamos assim, o
tempo inteiro. Quer dizer, vamos falar de outro jeito, Ele mantém
todos os Universos no ar, funcionando, porque Ele, o tempo todo,
deseja isto. A intenção é que colapsa a função de onda, certo?
Então, a intenção de manter é que mantém. Então, é um
organismo enorme, gigantesco, que se auto mantém e se auto
divide.
Aluno - E nós, como co-criadores, estamos co-criando N
possibilidades, N realidades, em cima dessa base?
Prof. Hélio - Isso. Nós, como co-criadores, temos a mesma
capacidade do Criador. Só que tem um problema: não entende
isto. Se não entende, não tem a mesma capacidade. É só uma
questão de consciência. Só uma questão de consciência, mais
nada. Mais nada. Lembra?, não existem duas coisas, só existe
uma coisa só. A questão é que a consciência individualizada, ela
ainda não consegue ter a consciência do Todo. Na hora que ela
tiver a mesma consciência, isto é, ela entrar em fase, exatamente,
entrar em fase, a sua consciência entrar em fase com a do Todo,
na mesma amplitude de onda, freqüência e tamanho da onda,
comprimento de onda, significa que toda a informação do Todo
passa para a parte individualizada. Conhecimento é poder. Essa
parte individualizada passou a ter todo o poder, porque é a mesma
coisa. Não existem duas ondas, só existe uma. A onda do oceano,
você tá lá na praia, vem e vai, vem e vai, vem e vai. Cada ondinha
daquela tá separada do oceano? Não, aquilo é um oceano só, e
tem infinitas ondas. É a mesma coisa. É o mesmo oceano. Você
não tem como separar a onda do oceano. Na hora que você fizer
isso, vai lá com a mão, vai com uma latinha e pega: “- Vou pegar
uma onda”, pegou a onda, olha o que você tem na mão. Você
tem, não, você tem água, você não tem mais nada, você não tem
onda nenhuma, porque... entendeu? Mas isso não dá pra fazer no
caso da energia infinita, do vácuo quântico. Não dá pra separar
Dele; só existe uma única realidade. Então, a questão toda é
elevar a consciência pra poder chegar na mesma consciência
Dele. OK.
Não deu uma hora ainda. Tudo, tudo resolvido? A
Metafísica, a Metafísica que era guardada a sete chaves, milênios
e milênios atrás, que só, não é?, os poderosos tinham acesso a
essa informação, agora tá aí disponível. OK. Tá. E o que faz com
isso? É aí que está o problema.
Aluno - A gente tem atalhos pra poder aumentar essa
consciência, já que a gente não nasceu com essa porcaria dessa
consciência?
Prof. Hélio - O atalho chama-se “ressonância harmônica”,
pra quem tem conhecimento que isso existe. Você pega uma
onda...
Aluno - Mas quais são os atalhos, essas ferramentas que a
gente pode dispor para ir amadurecendo e aumentando essa
consciência? Isso que você falou, a ressonância harmônica. OK.
Mas são duas palavras que resumem isso. Quais são os passos,
por exemplo, que você mesmo teve pra você ir ampliando e
matando “eureka” por “eureka”?
Prof. Hélio - Se você não tiver uma explicação dessa, você
vai ter que fazer, passo a passo, uma pesquisa lenta de... Bom, a
humanidade tá há milênios tentando chegar até a Mecânica
Quântica; agora, chegou. Depois que você pegou esse
conhecimento que já existe e você sabe que aquilo ali é totalmente
insuficiente pra explicar a realidade, você tem que deixar aquilo
pra trás e continuar a pesquisa. Tá. Você continua a pesquisa,
você vai chegar fatalmente na conclusão de que tudo é uma onda.
É pesquisa, pesquisa, pesquisa, à medida que você pesquisa, você
agrega informação, expande a consciência. Quanto mais expande
a consciência, mais agrega informação, que mais expande a
consciência. Então, a capacidade vai exponenciando de fazer a
síntese da coisa. Chega uma hora, entender a coisa é viável.
Qual a dificuldade de pular para o sexto degrau, que é o
degrau da união espiritual? Ela tá falando do degrau de Maslow,
um, dois, três, quatro, cinco e tem mais um. O que é o sexto
degrau? O que se faz no sexto degrau? O que faz a pessoa que
está no sexto degrau? Faz?
Aluno - É o nível mais alto, a esfera espiritual.
Prof. Hélio - Sim, exato, e o que faz essa pessoa? (Espera
um pouquinho – se dirigindo a outro aluno) Que faz essa pessoa?
Aluno - Só pode fazer o bem, né?
Prof. Hélio – Como? Isso é filosófico. Como?
Aluno -
Prof. Hélio - Isso também é filosofia. Como?
Aluno - É totalmente consciente.
Prof. Hélio - Sim, sim. Mas o que faz? Nós estamos falando
de fazer, fazer.
Aluno - Cria a realidade.
Prof. Hélio - Que realidade? Escuta, tem que descer no
detalhe. Descer no detalhe, senão tudo é filosofia, tudo é papo,
não vira nada. E deixam construir as usinas nucleares. Por quê?
Porque não faz nada. Entendeu?
Aluno - É o reverso dessa realidade, da realidade material?
Prof. Hélio - Sim, mas o que faz? Fazer, fazer. Você vê a
dificuldade, quando... que o probleminha que eu sempre cito, a tal
da “zona de conforto”. Zona de conforto. Fazer. É por isso que a
Mecânica Quântica não vira nada, entendeu? Vira, claro; vira
bomba atômica, vira míssil, na mão... Vira, vira. Sabe por quê?
Porque eles fazem, fazem. Este é o probleminha, certo? Um lado
faz, o outro não faz nada, certo? Por que o mal prevalece? Porque
os bons são covardes. Simples, simples, simples, simples, não é?
O Brecht não falou isso, o teatrólogo? Ele não escreveu isso?
Escreveu. “ - Vieram levar, levou o meu vizinho que era católico;
eu não tenho nada a ver com isso, eu não sou católico. Depois
vieram levar o outro vizinho que era protestante; eu também não
tenho nada a ver com isso, eu não sou protestante. Aí, na semana
seguinte, me levaram.” Pois é. Entenderam? É por isso que a
conclusão é fácil. Entendeu Mecânica Quântica? Tá. Tá fazendo o
que? Nada? Então não entendeu nada. Porque não é possível que
a pessoa entenda isso que tá sendo explicado e não faça nada. É o
que o Fred fala: então você não entendeu coisa alguma. Se você
não ficou perplexo, atônito, então você não entendeu coisa
alguma.
Aluno - Fazer, o que você diz, professor? É o fazer de
pensar?
Prof. Hélio - Não. Claro, pensar também, pensar também.
Aluno - Criar.
Aluno - Ajudar as pessoas à sua volta, sua cidade, seu país,
transformar a sociedade, dar a sua contribuição...
Aluno - ... Igual o Gandhi. Eles chegaram a uma
consciência elevada e fizeram algo para o bem da humanidade, do
lado de cá.
Prof. Hélio - Isso. Nós estamos... Olha, o Gandhi, Nelson
Mandela, Martin Luther King, quantos?
Aluno - Tem vários...
Aluno - É isso que é a mensagem que o Amit Goswami
quis passar no livro dele “O Ativista Quântico”?
Prof. Hélio - É. Exatamente. É isso que o Amit Goswami
está falando no último livro dele, porque, começando como um
físico normal, trinta anos atrás, mais ou menos, quarenta anos
atrás, lentamente ele veio, galgando cada vez mais a consciência.
Um dos primeiros que ele escreveu é esse aqui, “O Universo
Autoconsciente”, que é o que vocês têm que ler, e se vocês lerem
esse vocês verão a diferença que já tem desse livro pro último
dele. Então, a consciência foi fazendo assim (exponenciando) e,
inevitavelmente, qual é, o que chega lá no fundo, no fim? Fazer,
fazer. O problema tá... Que é, em última instância, o objetivo
desse curso. Se chegar em novembro e vocês não fizerem, não
entenderam nada, porque, vejam, vou repetir: só tem uma pessoa
nessa sala que não usa a ressonância. Então, é complicado, hein?
Aluno - Qual que é o livro que é pra ler pra daqui quatorze
dias?
Prof. Hélio - Esse livro, “O Universo Autoconsciente”.
Prof. Hélio - Agora, voltando, o problema tá na zona de
conforto. Ou não entenderam? Ou não entendeu. Se entendeu, vai
sair da zona de conforto?
Aluno - Vai.
Prof. Hélio - Vai. É inevitável. Ele não saiu, o Amit não
saiu? O Fred Alan Wolf, o William Tyler? O William Tyler não
pediu demissão de todos os empregos dele, ficou só com um pra
garantir o alimento da família? Isso é fazer. “- Não vou ser
conivente com esta coisa, com esse paradigma que tá aí fora.” É
simples. Ou não tem conseqüência pra pessoa que faz o cafezinho
do povo que tá trabalhando pra construir uma bomba atômica?
Ela não tá contribuindo pra se fazer a bomba? Ela fala: “- Não, eu
só faço o café”, “- Eu sou só o garçom”, “- Eu só sou a faxineira
aqui”. Sim, mas o que faz isso aqui? Bomba atômica? “ - Não
vou pactuar com isso.” Pede demissão. Se não tiver ninguém pra
fazer o cafezinho, eles vão ter que fazer os cafezinhos sozinhos. E
sem café nada anda, né? Vocês já sabem, não? Pois é. Então, se
houvesse consciência, se houvesse entendimento do que significa
“o que nós estamos fazendo aqui?”, hum?, mudaria, não?
Mudaria. Agora, isso tem um preço? Claro que tem um preço.
Tudo tem preço. Quanto mais consciência tem, mais preço tem.
Então, por que tem esse bloqueio todo em entender que o elétron
passa pela dupla fenda, e as conseqüências disso? É por causa
disso. Porque, lá no cérebro da pessoa, no inconsciente dela, já tá
fazendo todos os cálculos: “- Se eu entender isso, eu vou ter que
entender isso, que leva a isso, que leva a isso, leva a isso, leva a
isso, leva a isso. E agora?, eu vou ter que ser coerente com isso.
Não, não quero. Volta pra cá (pro início); não entendi nada.”
Porque não é possível que se tenha um bloqueio desse. No início
dos anos vinte, 1920, 10, 20, quando o Werner Heisenberg
conversava noites e noites e noites com os colegas, eles só
falavam de Mecânica Quântica, que eles não sabiam como é que
era; eles sabiam a Física clássica e falavam: “- Mas como? É
inacreditável que o mundo seja desta forma, que a realidade seja
assim.” Então, pra eles foi extremamente difícil aceitar e
entender. E? Tá, entenderam. Agora, tá “de mão beijada”, não tem
mais o que, dificuldade. Ou, então, como que funciona toda esta
parafernália eletrônica? Pois é, funciona em cima das descobertas
que eles fizeram, em cima de toda Mecânica Quântica. Agora, a
perguntinha é: o que significa isso? Agora, se entendeu o que
significa, leva a isso, que leva a isso, que leva a isso, que leva a
isso, “- Ah, isso eu não quero”? Então, volta tudo pra cá (pro
início)? Eu vou ter que ser coerente, congruente, com a realidade
última do Universo? Ou, de onde vem a realidade? Tá, não é por
esse caminho. Tá bom. Então, de onde que surge tudo isso aqui?
Porque, se a gente negar o tal do “mundo material” dela, só tem
um lugar pra gente ir: pra um hospício, certo? Se a gente negar a
realidade, quanto mais você se nega, o que que é? Neurótico,
psicótico, esquizofrênico? É só classificação, não é?, por que põe
no hospício. Como faz? Então, é preciso pensar de onde vem isto
aqui. Não adianta começar a criar historinha da Carochinha,
entendeu? Nós temos um negócio palpável, sólido. Do que é feita
essa parede? É preciso raciocinar. E aí? Pois é, aí raciocinando, o
que o povo chegou? Faz um acelerador, depois faz um outro mais
potente, mais energia, certo?, aí vai estilhaçando os prótons, aí sai
pedaço pra lá, partícula tem mais de duzentas, certo? Eles foram
investigando pra descobrir do que é feita a cadeira. E foram
descobrindo. Claro, conhecimento gera poder, não é? Então, tudo
isso aí tem a sua contraparte; vai gerar armamento, né? Ciência
pura. Pra gerar tecnologia. Mas o fato é que vai descobrindo a
Ciência pura. Aí, chega num ponto que não tem mais por onde
escapar. Tem Efeito Casimir. Existe o vácuo quântico, tá provado.
E agora, como é que faz? Se a unidade subjacente de tudo o que
existe é o vácuo quântico? O que significa isso? A que conclusão
vai se chegar? Que Ele não tem consciência? Então, como é que
você colapsa a função da onda? Como é que você faz o elétron se
comportar daquela maneira? E, perguntinha: você tem
consciência, ou não? Porque, se não existe consciência, o que
você faz? Você tá pensando o que? Como é que você tem
consciência? Essa consciência tá baseada em que? Num quilo e
trezentos de massa cinzenta, num monte de células? E isso é uma
energia, que dá pra medir; você vai lá e faz um
eletroencefalograma. E sabe-se que energia não pode desaparecer,
ela só se transforma. Portanto, se tem um quilo e trezentos aqui de
átomo com consciência, e se consegue conversar com ele, e ele
também diz que tem consciência – e você chega à conclusão que
tem, porque dá pra conversar – como é que vai fazendo? Então,
existe consciência. E no fundo desse ser aqui tem o vácuo
quântico. No fundo de todas as células, todos os átomos, todos os
quarks dela (aponta para uma das alunas) é só descer no todo,
vai até o fundo, tem o que? O vácuo quântico. E esse ar que tá
aqui em volta dela, se entrar? Porque isso aqui é uma molécula.
Se entrar nele, também tem o vácuo quântico. E na cadeira? E?
Então, é inevitável. Existe, existe o vácuo quântico. E quando se
desce lá embaixo, já não tem, não existe mais essa pessoa nem
essa pessoa; só existe o vácuo quântico; não existe mais nada. É
uma energia indiferenciada. Acabou. Só tem uma onda, uma
única consciência. Porque essa consciência aqui (do aluno) tá
dependendo do que? Se a gente for pelo reducionismo
materialista, enquanto ele tem neurônio, porque a hora que ele
não tem neurônio, não tem mais consciência... Agora, se a
consciência dele persiste, é porque o vácuo quântico é que
emergiu essa consciência. É o óbvio. Agora, isso tem
conseqüências. E essas conseqüências é que a pessoa não quer
assumir. Neste ponto, já estaria tudo resolvido, certo? Não tem
mais, tudo certo, tá, tá todo mundo feliz, ficaria todo mundo feliz,
instantaneamente, ninguém tem mais doença, tá todo mundo
alegre, contente, feliz, etc. E aí faz o que, depois que chega nesse
estágio? O sexto degrau. O sexto degrau é um lugar que o povo
não tem doença, não tem preocupação, o povo tem dinheiro, tá
feliz da vida, tá tudo certo, não tem problema algum. É o sexto
degrau. Quando você tá lá, você faz o que?
Aluno - Ajuda o outro.
Prof. Hélio - Isso. Ajuda o outro a ficar feliz. E isso tem que
ter uma atitude prática. Se isso não tiver uma atitude prática,
significa que não entendeu nada. Porque, se entendeu e não tiver
uma atitude prática, aí a coisa pegou. Aí pegou. Porque aí você
fez uma escolha. De que lado da realidade você está? Aí, aí é
mortal. Ou você tá dum lado ou você tá do outro. Não tem muro
pra ficar em cima. Ou você tem consciência ou você não tem
consciência. Ou você é luz ou você agrega antimatéria. Quando
você nega a luz, você agrega antimatéria. Então, quando você tem
consciência e não faz, você agrega antimáteria. E essa antimatéria
que vai, é lógico, lembra, que seu organismo sai do nível mais
baixo e se organiza? Então, vai indo, vira próton, molécula,
célula, fígado, rim, pulmão, etc? Tá. Se a antimatéria se agregou
aqui embaixo e vamos supor que ela esteja lá no endereço do
fígado, o que vai acontecer quando ela se organizar até aqui em
cima? O seu fígado passará a ter problemas. Porque ele tá cheinho
de antimatéria. Aí vai desenvolver um monte de coisinhas, de
probleminhas. Chama “somatização”. E isso veio do que? Porque
você contrariou a consciência que você tem do vácuo quântico,
você não quer colaborar com Ele. Você tá contrariando o vácuo
quântico, porque o vácuo quântico quer fazer, lembra? Ele faz o
tempo todo, Ele faz universos, universos, universos, sem parar.
Olha pro céu, olha lá as fotos do Hubble. O Universo cresce o
tempo inteiro, este e todos os outros multiversos, sem parar,
frenético. Então, Ele é da ação. Ação, lembra? Ele vibra o tempo
inteirinho. O que vocês acham que Ele faz? Fica assistindo
novela, jogo de futebol? Ele vibra. A freqüência Dele é tão veloz
que é infinitesimal. Porque Ele trabalha o tempo inteiro criando
tudo isso, emanando tudo isso. Aí você chega e faz o que? Mete o
pé no freio: “- Não, não. Porque eu não vou fazer.” Mas, se já
entendeu o que é, mas “- Não vou fazer.”, imediatamente você
começa a agregar antimatéria. Não tem muro pra subir. Fala.
Aluno - Isso a gente pode associar à alma? É equivalente
ou não tem nada a ver?
Prof. Hélio - O que emanou é a alma, é a alma. A primeira
emanação, o que se chama “Centelha Divina”, é a alma. É o
átomo divino, pronto, que tá coberto pelo ego, que se nega a
reconhecer quem é. Todo o trabalho é, milênios e milênios e
milênios, pra fazer aquele “egozinho” reconhecer quem que é ele;
entrar em fase com o átomo primordial que ele tá encobrindo.
Quando essa consciência entrar em fase com a consciência que tá
lá dentro, os dois entrarem em fase, ele sabe que ele é a mesma
coisa do que o vácuo quântico. Aí ele tem que?
Aluno - Agir.
Prof. Hélio - Fazer. Tem que agir. Fala.
Aluno - A minha intenção, ela consegue colapsar a
intenção das outras pessoas, ou só a minha intenção?
Prof. Hélio - Consegue.
Aluno - Eu, tendo consciência disso, eu consigo?
Prof. Hélio - Consegue. Você, tendo consciência, você pode
tentar coagir o ego do outro.
Aluno - Mas com palavras ou...?
Prof. Hélio - Não, com o pensamento. Com palavras, com
pensamento, usando artifícios quaisquer. É o que se chama
“magia negra”.
Aluno - Mas com o pensamento eu consigo também? Isso
que eu queria saber.
Prof. Hélio - Vai ter, lá na frente, vai ter uma aula de visão
remota.
Aluno - Tem o DVD de PNL explica também...
Prof. Hélio - Tem, tem.
Aluno - Então, se aquele leão entrasse ali e eu tivesse plena
consciência que ele sentaria, ele sentava?
Prof. Hélio - Se você tivesse uma emanação suficiente pra
passar a sua paz pra ele, ele sentaria. Era o que acontecia com São
Francisco de Assis. Quando um lobo entrou na aldeia e tava
aterrorizando a aldeia, ele foi chamado. Ele chegou lá e falou “-
Lobinho, vem aqui.” Pronto, se comportou igual a um
cachorrinho. Porque ele era pacífico. Então, ele passava uma onda
de paz, fim, resolvido.
Aluno - ... Tudo emana dessa consciência?
Prof. Hélio - Sim, tudo emana. É uma coisa só. “Emana” é
um termo complicado, porque ainda dá uma idéia de separação,
entendeu? Porque é uma individuação, que não se separa de nada.
Tá individualizado, mas não tá separado de nada. É, continua
sendo uma única coisa.
Aluno - E o ego, como é que é posto, como é que é
formado o ego?
Prof. Hélio - Assim que sai o átomo primordial, basta que
ele fique sozinho, ele cai na entropia psíquica. É só deixar ele
sozinho; não precisa fazer nada. Portanto, o Criador não é culpado
do ego. Ele não criou o ego. Ele se individualizou pra jogar
basquete, pra jogar futebol, pra lutar boxe, pra subir em
montanha, pra ser economista, pra ser eletricista, pra ser cantor,
pra ser qualquer coisa, porque são infinitas possibilidades. Tá. Ele
só “- Vou fazer isso.” O simples fato de Ele individuar-se faz com
que, automaticamente, tenha uma onda disso, certo? Todo átomo
não tem uma onda? Então, tem uma onda. Esta onda, consciente –
Ele tem consciência, Ele emana – mas, imediatamente, a
consciência da onda que tá permeando, já cai na entropia
psíquica, já cai na negação e esquece. Isso é automático, isso aí
não é feito de propósito. Ele não quer que ninguém sofra, OK? “-
Ai, eu tô individualizado e agora eu tô sofrendo que nem... E a
culpa é Dele.” Não, não é. É automaticamente. Poderia não ser.
Na hora que separou, se você não nega a realidade, tá resolvido,
você continua feliz e pode jogar bola e pode jogar basquete. Mas,
infelizmente, o que acontece normalmente com as pessoas? Se
você não focar, se você não fechar o foco, você não cai na
entropia psíquica? Você já não fica aborrecido, não é? Já fica lá “-
Ai, que porcaria, que coisa, né? Oh, céus, oh, vida”, não é isso? Já
começa a pensar em problema, já tá infeliz, já tá no tédio, já tá...
Você já caiu na desordem. O que é entropia? É rumo à desordem.
Então, a desordem psíquica. A pessoa não tem foco. Quando ela
fecha o foco, ela entra em fase com...
Aluno - O Criador.
Prof. Hélio - Isso, com o vácuo quântico. Entendeu?
Quando fecha o foco. Isto é, “- Vou fazer alguma coisa”. Quando
você decide fazer e faz, você entra em fase com Ele. Aí, você
entra no que, em Psicologia, se chamou “fluxo”. E quando você tá
em fluxo você está feliz. Então, o que a pessoa tem que fazer?
Manter-se em fluxo o tempo todo, porque aí ela está feliz, porque
está produzindo todos os neurotransmissores que precisa, e
hormônios. Então, basta entrar em fluxo com Ele, com o Criador.
Pronto, você já está feliz da vida. Isso, tanto faz com a primeira
emanação, né?, a primeira individuação, ou depois de milênios,
milênios e milênios e milênios; não importa. O problema persiste,
é o mesmo. Assim que separou, já descamba. É. Aí, é o longo
caminho do retorno, sabe? Isso é linguagem poética. É até que
entre em fase de novo. Agora, veja só, numa situação como nessa
classe, em que se supõe que isso tá claro. Porque, veja bem, isso é
a primeira aula. Entenderam? Porque, se não entendeu, o que vai
acontecer na segunda, na terceira? A coisa vai subir, o grau de
complexidade do negócio vai avançar. Se você perdeu o fio da
meada nos primeiros dez minutos, vai ficar complicado, porque
isso aqui é pra ter resultados. A idéia é que vocês pensem e criem,
pensem e criem, pensem e criem, e façam, façam, ajam. Porque,
senão... Senão, o que vai acontecer? Cria antimateria. Então,
significa o que? Que vir aqui só tem duas opções: ou você fica
feliz, muito, muito, ou você vai ficar muito infeliz, à medida que
esse curso for passando. E vai ficar muito, muito, muito, e quando
ele terminar você vai ficar mais ainda. Entendeu? Então, os
problemas vão...
Aluno - Aumentar.
Prof. Hélio - ... aumentar. Excelente. Os problemas vão
aumentar. Perceberam? Se vocês não tomarem uma atitude
proativa a favor do vácuo quântico, os problemas vão aumentar,
porque, quanto mais consciência tem, mais você somatiza se você
não trabalhar, se você não fizer.
Aluno - Mais responsabilidade.
Prof. Hélio - Quanto mais consciência tiver, mais será
cobrado. Agora, imagine numa situação como essa sala, em que
está escancarado como funciona o Universo. Não tem meio-
termo, quebra-galho, não tem como “- Ai, eu não sabia”. Você
tinha que ter decidido isso antes de vir aqui hoje. Teve bastante
tempo pra decidir “- Vou no curso” ou “- Não vou no curso”.
Certo? “- Eu já tô fazendo a ressonância já há meses e anos. É
melhor, é melhor eu não fazer, é melhor eu não ir no curso”,
porque agora você está na mesma situação que Zaqueu. Zaqueu
viu uma multidão vindo e subiu na árvore, e depois que ele subiu
na árvore, não tinha mais retorno, certo? Leiam lá, depois que ele
subiu na árvore, Ele parou em frente e falou: “- Zaqueu, desce, eu
vou ficar na sua casa hoje”. E Zaqueu era um grande pecador, tá?
Então... Então, o que se pretende? Que vocês fiquem felizes.
Ninguém quer torturar a humanidade ensinando Mecânica
Quântica, entenderam? Todas as pessoas envolvidas na evolução
do planeta não são maléficos, não são torturadores, “- Nós vamos
judiar desse povo”, entendeu? Não é. É tentar que eles fiquem
infinitamente felizes. Mas, pra isso, é preciso que eles expandam
a consciência, porque, o que vocês estão fazendo, a humanidade?
Tá aí, tá aí, vê a TV, vê os jornais, vê o que tá fazendo. Vê
quanta felicidade..., certo? É essa a questão. Então, pra parar esse
sofrimento todo, é preciso ter consciência, ter conhecimento e
entender como funciona o Universo. E isso implica em conhecer
Mecânica Quântica. Não precisaria de Mecânica Quântica.
Preciso ser físico? Não, de jeito nenhum. Porque tem que ter
todas as outras profissões. Nós não vamos ter sete bilhões de
físicos no planeta. Tem que ter todo mundo. Mas, bastava seguir
uma única orientação, que deixaria todo mundo feliz, e
principalmente a própria pessoa. Então, seria altamente egoísta
fazer isso. Seria – olhando por outro lado – o máximo do
egoísmo. O que? Foi falado isso. Vamos simplificar, certo? Nada
de complicação, não precisa; a coisa é simples. “- Filhinhos,
amai-vos uns aos outros.” Ponto. E aí? Tá nisso ainda, dois mil
anos depois. Ainda tá nisso. Então, se falar isso não adianta,
certo?, não entenderam que amar traz felicidade – porque, senão,
estariam fazendo, certo? O negócio tá bastante invertido, não?
Porque, se amar trouxer felicidade, todo mundo devia estar
amando. Mas se não tá acontecendo isso é porque não entenderam
nada, certo? Tão achando que o negócio é ódio, poder, matar,
escravizar, explorar. Então, como é que faz? Então, vão ter que
aprender Mecânica Quântica. Já que quer pelo lado mais difícil,
não tem problema; vão fazer pelo lado mais difícil. Então, vão ter
que ler uma pilha de livros de Física e vão escutar, escutar,
escutar, escutar, escutar, e no ponto que vocês já estão não tem
retorno, porque já escutaram. Não podia ter entrado nessa sala;
entrou. Entrou, entrou, acabou. Então, agora, só tem um, só tem
um caminho. Ou sobe ou desce; não vai ter jeito. Então, é preciso
fazer. Perguntinha: cabem sessenta pessoas ou setenta pessoas
nessa sala; onde que eles estão, cadê? Vocês vão sonegar essa
informação do resto?
Aluno - Não.
Prof. Hélio - Ué, mas é o que tá acontecendo, é o que tá
acontecendo.
Aluno - As pessoas estão hipnotizadas...
Prof. Hélio - Não importa. Vocês estão hipnotizados?
Aluno - Não.
Prof. Hélio - Não. Então, quem que fez assim (estalou os
dedos), “- Acorda, um, dois, três”? Alguém fez assim e você
acordou, certo?, por que todo mundo aqui sofreu a mesma
lavagem cerebral. Tá, acordou. Portanto, qual é a dívida que
vocês têm com quem fez “assim” (estalou os dedos) e acordou?
Ou, como que vocês descobriram isso? Alguém passou pra vocês.
Então, vocês têm uma dívida com esse. Agora, “- Eu vou ficar
feliz e não passo pra mais ninguém”, claro, “- Descobri um
segredinho pra mim”, não é? Não passa pra ninguém. Essa é a
reação normal dos humanos. É o normal. É o tal do “mundo
materialista”, certo, “vou levar vantagem”. “- Pra que eu vou
contar pro outro vendedor que eu descobri uma técnica que
turbina as vendas dele? Não, vai ficar só comigo”. Só que não é
só vendas, não? E o sofrimento todo que existe por aí, que poderia
ser resolvido? Como é que faz? Então, você deixa a pessoa
sofrendo e não fala? E não fala por quê? Por quê? “- Ai, o que é
que vão pensar de mim?”
Aluno - Tem gente que fala “- Ah, você é louco...”
Prof. Hélio - Não importa se eles falam que é louco. Tem
alguém que precisa da informação. Esse alguém já está pronto pra
receber a informação. Esse alguém precisa e ele, se não for falado
pra ele, ele não vai descobrir isso nunca, porque ele vai descobrir
isso como? Através da mídia? Vocês viram o que eles fizeram
com as pessoas do “Quem Somos Nós?” Então... O problema é
simples. E vejam bem, ninguém tá pedindo pra vocês fazerem o
trabalho do Nelson Mandela, do Mahatma Gandhi, do Martin
Luther King, porque cada um dá o que tem, certo? Cada um na
sua. Se você quiser fazer, ótimo. Precisa-se de muito voluntário
no Universo, tá?, porque tem muito lugar precisando de um
Mandela, de um Martin Luther King, de um Gandhi, e não tem
gente suficiente pra fazer esse trabalho. Ninguém tá pedindo isso.
Tá pedindo só pra passar pra frente a informação de que existe
Mecânica Quântica e o que significa ela, que pode resolver o
problema assim (num estalar de dedos) da pessoa. A pessoa
sofrendo sem parar, que já foi em tudo quanto é lugar, com dois
meses resolveu tudo, N casos. Mas isso não é falado, certo? A
pessoa que recebe uma graça dessas, ela fica quietinha, ela não
fala pra ninguém. Porque, se tivesse um mínimo “boca a boca”
disso, vocês já imaginaram? Agora, a pessoa recebe uma graça
dessa e não conta pra ninguém? Fala.
Aluno - ... Mas eu também acredito que “- Nossa, eu vou
falar”, pela consciência que eu tenho, do pouco conhecimento que
eu tenho de Mecânica Quântica hoje, todo esse ativismo que
existe hoje, de saber que tudo é energia, que você pode mudar a
sua realidade, independente de você fazer a ressonância
harmônica, mas você fala e as pessoas precisam ainda daquela
coisa...
Prof. Hélio - Então, ela continua no mundo materialista.
Aluno - Mas o que eu quero dizer é que nem sempre a gente
pensa que vai conseguir...
Prof. Hélio - Vejam bem, vocês só têm que perguntar pra
pessoa se ela já ouviu falar de átomo. É só isso.
Prof. Hélio - Se eu tenho cliente que é balconista de
shopping. Se eu pergunto “- Você já ouviu falar de átomo?”, “-
Não, nunca”. Em que grau de consciência está essa pessoa? Tá
numa consciência de R$ 600,00 por mês, certo? É quanto vale a
consciência dela.
Aluno -
Prof. Hélio - Não, não. Serve, faz cafezinho. Serve café,
serve café, e trabalha que nem um mouro, entendeu? E vale,
quanto que vale essa consciência? Vale R$ 600,00.
Aluno - No caso dela, ela falou com outras pessoas, né?
Mas ela não tem a própria consciência dela... ou isso não tem
nada a ver?
Prof. Hélio - Não. Não, isso é um fato objetivo. Ela vai falar
e as pessoas vão reagir. Isso é fato. Porque a consciência do outro
nega a realidade. Mas, pra se chegar onde se quer, é questionar se
a pessoa já entendeu do que é feito isso aqui (aponta para o
ambiente ao redor). Porque é de uma coisa que leva a outra, que
leva a outra, que leva a outra. Não precisa se preocupar. A partir
do momento que deu um toquezinho no dominó, o lá da ponta, ele
cai. Uma coisa vai levar a outra, que vai levar a outra, que vai
levar a outra. Você fala “- Átomo é o que faz essa realidade”. Dá
uma explicação: força nuclear forte, fraca, eletromagnetismo e
gravidade.
Prof. Hélio - Eu sei, eu sei. Mas a forma...
Prof. Hélio - Mas se for falar pra pessoa que é feito de
onda, a pessoa não vai acreditar. Então, começa de átomo, que vai
questionar. Porque, o problema principal que essas pessoas têm, é
o seguinte: por que eles nunca pensaram que tem átomo? Porque,
se eles chegassem no Google e digitassem “como é feita a
realidade?”, adivinha o que ia aparecer? Química, Física, átomo.
O problema não é esse. O problema é: de onde eu vim, o que eu
estou fazendo aqui e pra onde eu vou? Este é o problema. Como
que a pessoa nasce, sai de uma mulher, daqui a pouco pensa,
enxerga, e não se pergunta o que é isto aqui. Como? Como que
pode ter esse grau de inconsciência de não fazer esta pergunta?
Isso, qualquer ser. Isso, um cachorro não faz, um boi não faz? Por
quê? Porque o grau de consciência deles é diminuto. Então, eles
só têm instinto. Eles têm um programinha que “come – bebe –
dorme” e pronto, certo? E se duplica e acabou. Agora, à medida
que a informação deles vai aumentando, daqui a pouco eles
começam a emergir, a ter uma consciência muito mais avançada e
aí a ter autoconsciência. Agora, quando chega na autoconsciência,
isto é, olha no espelho e fala “- Bom, esse sou eu, ela é ela”, ele tá
vendo duas coisas no espelho, ele sabe que esse aqui sou eu e essa
aqui é ela – a partir deste ponto, tem que fazer a pergunta: “- O
que é isto aqui?” É incrível que não se faça esta pergunta. Aí você
tem um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito; aí, quando você
tem lá os seus três ou quatro ou cinco ou sete anos, já te põem
numa escolinha, numa E.M.E.I., certo?,
Aluno - ... E aí a pessoa não vai se questionar? Ela não está
sabendo que isso ela não deve fazer?
Prof. Hélio - O que acontece? A pessoa acha que está
doente por quê? Porque pegou um vírus, porque é um agente
externo? Aí nos caímos lá no mundo material, percebeu? Tudo
“agente externo”. Então, você não tá doente porque você tem um
tipo de pensamento que leva a criar aquela somatização toda, o
seu pensamento tá criando o problema. Não; você tem que manter
tudo isso...
Aluno - Fora.
Prof. Hélio - Porque aí você não tem que pensar, você não
tem que se questionar, falar “- Qual tipo de pensamento meu que
está levando a criar essa realidade?”
Aluno - Mas a criatura que recebe esse presente, nesse
pacote não vem essa noção de responsabilidade?
Prof. Hélio - Aparentemente, não. Aparentemente, não,
embora no nosso caso aqui de Santo André já tenhamos mais de
cinqüenta palestras e dez DVDs. Aparentemente, essa ficha, como
se fala, não caiu ainda. Ou não entendeu? Então, só se pode
chegar à conclusão que não entendeu nada. Agora, perguntinha:
como é que depois de cinqüenta palestras, quatro anos e
ressonância todo santo dia, certo?, expandindo, expandindo,
expandindo, expandindo, ainda não entendeu? É complicado,
não?
Aluno - Cada um cria a sua realidade, não?
Prof. Hélio - Sim. Agora, se já expandiu a consciência, a
pessoa tá fazendo força pra não fazer, porque já expandiu a
consciência.
Aluno - Mas é uma materiazinha, né? – vamos combinar –
que é bem diferente, né?, pra gente estar assimilando e de repente
sair pra fazer acontecer. Não é o amadurecimento que leva a gente
a colapsa a onda, por exemplo? Um amadurecimento maior.
Digamos, o __________, quando ele foi questionar o professor
dele, bem precoce ele, perguntou pro professor o que era átomo,
ele falou: “- Ah, justo essa pergunta você vai fazer, que a gente
não sabe responder o que é?” Se o professor da Física, lá, não
sabe dizer o que é átomo, como é que a mulher da lanchonete vai
saber?
Prof. Hélio - É interessante. Eu nunca fiquei sabendo que
precisou de amadurecimento de alguém pra usar um celular.
Nunca.
Aluno - Pois é, o celular não.
Prof. Hélio - Eu nunca vi isso. Vocês viram? Então me
conta. Alguém viu? A pessoa comprou o celular, foi pra casa,
sentou e deixou ele lá em cima da mesa, numa estante, e falou
assim : “- Mamãe, você não vai usar o celular?” Aí falou: “- Não,
filhinha, primeiro eu vou amadurecer pra depois usar o celular,
porque tem uma Mecânica Quântica poderosíssima dentro dele
que eu ainda não estou preparada pra usar. Eu preciso
amadurecer”. Oh, pelo amor de Deus! Olha, apertar um
botãozinho. Aí pode; não, aí pode. Aí não precisa de
amadurecimento.
Prof. Hélio - Então, vamos voltar atrás. Então, vamos voltar
atrás um pouquinho. Vocês estão vendo? Faltam quinze minutos,
quer dizer, isso já foi uma hora e quarenta e cinco. É por isso que
estamos com cinqüenta palestras, quatro anos e meio. Eu queria
ficar surpreso: “- Eles vão me surpreender”, entendeu? Eu queria.
Eu rezo, eu oro, pra que vocês me surpreendam, que a gente possa
passar pra frente: “- Olha, vamos falar de outro assunto”, porque
eu também canso de falar da dupla fenda. Mas, mas o que fazer?
Nós vamos ficar dezesseis aulas desse jeito aqui. Vamos lá, de
novo. Hoje em dia tem foto, foto da ondulação, foto do átomo, tá?
Microscópio eletrônico de varredura, de tunelamento quântico.
Tunelamento quântico. Só pode funcionar aquele microscópio
porque o elétron, ele atravessa a parede. Ele passa pro outro lado.
Chama “tunelamento quântico”. Ele chega, ele não passa pela
parede; ele some desse lado e aparece do outro lado. Leiam.
Microscópio de varredura por tunelamento quântico. É assim que
ele funciona. Por isso que tem o nome “tunelamento quântico”.
Ele desaparece daqui e aparece no outro lado. Lembra?, salto
quântico. É. Desaparece desse Universo e reaparece aqui. No
meio do caminho, onde que ele foi? É a pergunta que o Fred faz lá
no início. Portanto, tem foto de átomo. Próton, nêutron, grudado,
elétron que gira em volta. Os caras descobriram isso. Aí eles
falam: “- Bom, com isto dá pra fazer, juntar um átomo com outro,
aí a gente faz as moléculas, de diversas matérias. Aí criamos toda
esta coisa da Química e só com a parte da Física nós criamos toda
esta parafernália eletrônica e aí nós podemos fazer uma bomba.”
Enquanto a bombinha não explodisse, as pessoas podiam falar:
papo furado, certo? Enquanto não tiver celular, bilhete único do
metrô, passe livre no pedágio, GPS, televisão, rádio, raio-X,
enquanto não tiver nada disso, certo? – vamos voltar há duzentos
anos atrás, as carruagens, cavalinhos, certo?, tudo, não tem
eletricidade, não tem telégrafo sem fio, porque, como é que
funciona este bendito telégrafo sem fio, como é que a informação
chega no outro posto, lá? Porque, não tem um cara digitando lá,
batendo na teclinha? Como é que a informação chegou do outro
lado? Então, tira tudo isso. Tá. Aí, você poderia falar: “- Bom,
papo furado.” OK. Depois de duzentos anos, nós temos isso; aí
chega lá, 16 de julho de 45, botãozinho, bomba atômica. A que
conclusão a gente chega? Os físicos sabem do que estão falando
ou não? Porque, eles falaram que tem próton, nêutron, elétron,
certo? Aí, eu tiro um nêutron, bate no outro nêutron, são um
monte de nêutrons, certo?, por que são muitos em cada átomo, a
complexidade vai crescendo e, lá no final, eu consigo fazer
bomba atômica em virtude de que eu cheguei à conclusão que tem
átomo, que tem próton, nêutron, elétron. Não acredita? Tá, então
tá. “Pumba”, bomba. Internet sem fio, GPS, e assim por diante.
Então, como é que a gente faz? Como que a gente faz? Ou a gente
acredita nisto ou nega toda a realidade. Ou você acredita nisso,
que existe próton, nêutron e elétron, em virtude de que eles
falaram que é assim que é a realidade, e em virtude disso eles
fizeram toda esta parafernália, portanto, eles têm certeza que tem
próton, nêutron, elétron. Aí, o que eles fizeram? “- Vamos fazer
um instrumento que vai fotografar essa coisa pra mostrar pro
povo”, tá?, além de fazer os negócios deles. Então, fizeram as
fotos. Quando fotografaram o átomo, tem umas ondulações. Se
você pegar no livro “O Universo Elegante”, do Brian Greene, tá lá
a foto. Tá a ondinha, a ondinha saindo. Tá lá o átomo e a ondinha
saindo. Ondinha. Igual à água que você joga lá numa bacia e a
pedrinha, e a ondinha, ondinha, ondinha. Dá pra ver a onda do
átomo, ver, ver. No livro do Jeffrey Satinover, ele fala: “- Já foi
fotografado lá um condensado Bose-Einstein”, matéria, duas
matérias no mesmo lugar do espaço. Pois é. Vai falar “- Ah, não
ocupa o mesmo lugar...”. Ocupa. Só depende. Ocupa. Então,
como é que ficamos? Ou se nega tudo isso, e aí não tem mais
sentido fazer esse curso, ou se aceita que o átomo é assim e aí
todas as conseqüências e as leis que regem o mundo atômico e
subatômico, que é o mundo quântico, porque tudo isso tem uma
matemática, tem laboratório, é tudo provado. Não é “chutômetro”.
Ninguém compra um “chutômetro” e vai fazer o fóton sair da
lâmpada. É porque se fez porque sabia que sai; faz que sai.
Porque tá tudo baseado em cima de cálculos. E? Então, como é
que faz, como é que fica?
Prof. Hélio - Não, mas veja bem. A sua colocação não foi “-
Como que nós vamos entender um negócio desse?”
Aluno - Sim.
Prof. Hélio - Pois é.
Prof. Hélio - Pois é. Mas nós voltamos ao primeiro...
Escuta, nós voltamos ao primeiro minuto desta aula. Ou não caiu
essa ficha pra vocês? Caiu ou não caiu, que nós voltamos atrás?
Nós estamos na estaca zero de novo, ou...
Aluno - Acho que a minha ficha fez que nem o átomo. Foi e
voltou...
Aluno - Professor, agora há pouco, ela falou se a pessoa
não sente a responsabilidade de passar isso pros outros, ela
comentou alguma coisa a respeito disso. E no decorrer do que o
Sr. estava falando das pessoas do sexto degrau, eu percebi uma
similaridade muito grande com o que eu vi uma vez numa Igreja.
Porque a pessoa que consegue uma coisa, ela vai lá na frente e dá
depoimento.
Prof. Hélio - É. É.
Aluno - O pastor... alguns ensinamentos que ele fala lá na
Igreja, depois ele fala pra pessoa fazer o batizado deles lá, muita
gente não vai na Igreja, ouve até, mas não tem coragem de fazer
aquilo, não sei se por medo, acha que não pode mais fazer outras
coisas, que foi o que o senhor também falou aqui. Então, às vezes,
muita pessoa vai lá e consegue alguma coisa, só que ela não tem
essa noção que a gente tá tendo, técnica, que a gente tá tendo
aqui.
Prof. Hélio - Exatamente.
Aluno - Ela consegue de uma outra forma...
Prof. Hélio - Ela tá usando as mesmas regras da Mecânica
Quântica, só que não entende a Física que tá envolvida nisso.
Aluno - É uma outra linguagem...
Aluno - Não é o ego, como se ela tivesse feito aquilo? E
não essa consciência maior...?
Prof. Hélio - Claro que é o ego.
Aluno - ... Porque, se você se separa do Todo, você
também tem que arcar com as conseqüências....
Prof. Hélio - É. É.
Aluno - Porque às vezes a gente vê e acha um absurdo a
pessoa chegar lá e falar assim: “- Eu era cego e agora eu tô
vendo”. Se a gente entender por isso aqui, pelo que a gente tá
vendo aqui, muitas vezes pode ser possível, isso.
Prof. Hélio - Exatamente.
Aluno - Só que quando a gente vê daquele jeito, a gente
acha absurdo, uma palhaçada, um circo. E vendo por esse lado...
Aluno - É natural.
Prof. Hélio - Um menino. Um menino, ele não veio nesse
curso, mas um menino que chegou no Mahatma, que doía as
articulações dos dedos desde sabe-se lá quando e que não
conseguia fazer mais nada, e doendo o tempo inteiro, em quanto
tempo?, um mês ou dois, não dói, acabou. E aí? E o outro, a outra
cliente lá que, em quatro dias, resolvido? Cadê a pessoa pra estar
aqui pra falar? Cadê? Entendeu? Pra fazer um depoimento “-
Aconteceu assim comigo, isso e isso e isso”.
Aluno - Porque, no caso do evangélico, ele sente essa
obrigação...
Prof. Hélio - Pois é.
Aluno - Mas aí é religião...
Prof. Hélio - Pois é. OK. OK. E?... Fala.
Aluno - No curso, já existe a consciência dessas
informações atômicas. Acho que todo mundo que tá aqui, já viu
as palestras, já tem uma noção; não tem o conhecimento porque
vai buscar esse conhecimento a partir do curso... Mas o segredo é
como tirar esse ego pra você estar vibrando com o vácuo
quântico. Porque seu ego, suas crenças, que impedem de você de
acessar isso...
Prof. Hélio - Analisa a palavra “crença”. Crença é o que
você acredita. Acredita em que? Você teve alguma informação e
passou a acreditar naquilo.
Aluno - Eu tive uma má informação?
Prof. Hélio - Não. Exato. Tá. Mas, numa informação
passada pra você, gerou uma crença. Você passa a acreditar em tal
coisa. Até que alguém faz um curso desses. Aí, você recebeu uma
outra informação que não é daquele jeito que te ensinaram: “- Tá
vendo? É assim. Tá provado.” E agora? E agora, qual é o
problema de trocar de crença? Aquela é falsa, essa é verdadeira.
Fim. Troca. Por que vira esse cavalo de batalha pra trocar uma
crença?
Aluno - Inconsistência.
Prof. Hélio - Por quê? A zona de conforto? Porque, se
trocar a crença, vai ter que ser congruente com a nova crença e aí
vai ter que agir e aí?
Aluno - Respeitar.
Prof. Hélio - Não, não. Aí não vai, não quer enfrentar o
mundo lá fora, porque quer ficar na zona de conforto, porque “- O
que é que vão falar de mim?” Né? O problema é todo esse.
Prof. Hélio - E daí?
Prof. Hélio - Você escolhe que lado? Escolhe o lado do
vácuo quântico ou escolhe o lado da opinião pública, da torcida?
A busca de aprovação da torcida? Ou o jogador chega, entra em
campo e joga, faz o melhor dele, ou ele vai prestar atenção na
torcida, que estão xingando a mãe dele? “- Ai, ai, não, eles estão
xingando mamãe”, aí ele começa a chorar, ou ele vai lá brigar
com a torcida, “- Mamãe não é isso”? Vocês já viram isso? A
gente tinha que ser, pelo menos, igual jogador de futebol. Ignora a
torcida, sem busca de aprovação. O problema é deles. O problema
é deles, não é nosso. Nós já chegamos à consciência; faz. Agora,
você vai ter problema na sua vida, por quê? Porque você seguiu a
torcida. “- Ai, porque a torcida vai falar de mim...” Então, então tá
bom. Então, fica no mundo material, certo?, aí, quando tiver um
probleminha lá na usina, aí você perde sua casa, você vai ficar lá
na zona de exclusão, você não pode sair, certo?, a água tá
contaminada, a comida tá contaminada, você morre lá dentro,
pacificamente, tá tudo certo, certo?
Prof. Hélio - Sim, sim, porque “- A torcida, o que o povo
vai falar de mim?” Aí você fica sem realização pessoal, você não
entra em fluxo com o Criador, tá infeliz, agrega todo tipo de
problema, pra satisfazer os outros, pra satisfazer os familiares,
certo? Porque o primeiro que tá em volta de você é a família, aí “-
O que os familiares vão falar?”. Depois, “- O que os coleguinhas
vão falar”, e depois, e assim por diante. Então, você fica infeliz.
Ótimo, beleza, maravilhoso.
Aluno - A sociedade cobra isso.
Prof. Hélio - Isso, a sociedade cobra. É isso aí. É isso. A
escolha sempre vai cair na seguinte situação: você quer ser feliz
ou quer ser infeliz? É simples. Essa escolha todo mundo tem que
fazer. Quer ser infeliz por causa da torcida? Seja. Livre arbítrio.
Prof. Hélio - Exponencia. Exponencia tudo. Qualquer. A
gestante é exponenciada. O bebê é exponenciado? É. Tudo é
exponenciado. É uma onda só. Ele também recebe o
conhecimento.
Pra próxima aula. Não é o livro inteiro, mas a dupla fenda.
Leiam e escrevam o que vocês entenderam sobre a dupla fenda, o
experimento, com as suas próprias palavras. Agora, esse livro é
pra ser lido. Senão, ficaremos... “O Universo Autoconsciente”,
Amit Goswami. Senão, ficaremos na mesma. Se não houver ação,
não adiantou nada vir aqui. Nada. Nada, nada, nada. Fala.
Aluno - O compartilhamento dos resultados pode ser feito,
naturalmente, com critério em relação às pessoas que, de repente,
você vai perguntar “- O que é átomo?” e “- Hã?!?”, sabe, e aí ...
Prof. Hélio - Que critério? Caímos na mesma situação. Que
critério? Então, veja.
Prof. Hélio - Esquece o átomo. Esquece. “- De onde eu vim,
o que eu estou fazendo aqui, pra onde eu vou?” Qualquer,
qualquer indígena da Amazônia é capaz de fazer esse
questionamento. Eles não sabem de átomo, eles não sabem de
nada. Mas, espera-se, espera-se que o indiozinho, quando abriu os
olhos, e tiver cinco, sete, dez anos de idade, ele pergunte “- O que
é isto aqui?” Porque a perguntinha é simples. Os aborígenes
australianos, eles fazem essa pergunta, entre eles. Você está viva,
ou você é o sonho de uma lagarta, por exemplo? Como é que você
sabe, se você não questionar? Como é que você sabe se você é
simplesmente um sonho de qualquer ser, animal, inseto, qualquer
coisa por aí, que resolveu sonhar e imaginar que é você? Como é
que você sabe uma coisa da outra? É isso que vocês têm que
pesquisar pra descobrir. Como é que você vai ter certeza que você
não é uma pura imaginação?
Até a próxima aula.