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Nome do professor Nome do professor ICMS GUERRA FISCAL Questões Atuais – Aspectos Jurídicos Argos Campos Ribeiro Simões

Aula 11 11 - argos campos simões 2

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  • 1. disciplinaArgos Campos Ribeiro SimesNome do professor

2. BENEFCIOS FISCAIS GUERRA FISCALNome do professor 3. GUERRA FISCAL ICMS CONFLITO ENTRE OS ENTES FEDERATIVOSORIGINADO DA CONCESSO DE BENEFCIOS E DE INCENTIVOS FISCAIS AO ARREPIO DO PREVISTO NO ORDENAMENTO, COM A FINALIDADE DE ATRAIR EMPRESAS PARA O TERRITRIO DO ENTE FEDERATIVO CONCEDENTE.Nome do professor 4. GUERRA FISCAL - ICMS BENEFCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS FACILIDADES FISCAIS (PARCELAMENTO DEDBITOS, CRDITOS PRESUMIDOS) INCENTIVOS UTILIZANDO O APARATONORMATIVO FISCALNome do professor 5. GLOSA DE CRDITO NA GUERRA FISCALNome do professor 6. CASO PRTICO GUERRA FISCAL GOIS CONCEDE REGIME ESPECIAL ADETERMINADAS EMPRESAS, OUTORGANDO CRDITOS DE 2% TODA VEZ QUE HOUVER OPERAES INTERESTADUAIS DE CIRCULAO DE DETERMINADAS ESPCIES DE MERCADORIAS. O DESTAQUE NA NOTA FISCAL CORRESPONDENTE REMESSA DE MERCADORIAS PARA SO PAULO (EXEMPLO) DE 12% SO PAULO ACEITA SOMENTE 10% (12% - 2%) LAVRAAIIM (CRDITO INDEVIDO DE 2%)Nome do professor 7. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES O Administrado (DE GOIS) no tem o dever deimpugnar legislao que lhe conceda o benefcio e que seja desfavorvel a So Paulo. O Administrado (PAULISTA) no tem o dever deimpugnar legislao de outro Estado em face de benefcio fiscal unilateral concedido ao remetente das mercadorias.Nome do professor 8. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES Se houve leso aos cofres pblicos paulistas em face dobenefcio unilateral, ento quem deve indenizar o Estado de So Paulo o ente federativo que concedera indevidamente tal benefcio (GOIS) e no o estabelecimento paulista destinatrio.Nome do professor 9. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES Administrao judicante no tem competncia paradeclarar ilegal ou inconstitucional norma vlida, vigente e eficaz de outro Estado (art. 28 da Lei 13.45709)Nome do professor 10. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES O Estado de So Paulo tambm concede isenes ebenefcios sem a deliberao do CONFAZ, o que convalidaria o comportamento do estabelecimento destinatrio paulista.Nome do professor 11. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES O Comunicado CAT 36/2004 teria inovado oordenamento do Estado de So Paulo, sem que houvesse lei a emprestar-lhe fundamento de validade.Nome do professor 12. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES O Art. 8, I da LC 24/75 no fora recepcionado pelaCF/88, pois teria criado obstculo ao creditamento em hiptese no prevista pela prpria CF/88 (no se trataria de iseno ou no incidncia). Se o Art. 8, I da LC 24/75 tiver sido recepcionado,haveria a necessidade de manifestao do judicirio sobre a inconstitucionalidade das normas do TARE do outro Estado para a sua aplicao em So Paulo. Nome do professor 13. CASO PRTICO GUERRA FISCAL LC 24/75 Art. 8 - A inobservncia dos dispositivos desta Lei acarretar,cumulativamente: I - a nulidade do ato e a ineficcia do crdito fiscal atribudo aoestabelecimento recebedor da mercadoria; Il - a exigibilidade do imposto no pago ou devolvido e a ineficcia da lei ou ato que conceda remisso do dbito correspondente. Pargrafo nico - As sanes previstas neste artigo poder-se-o acrescer a presuno de irregularidade das contas correspondentes ao exerccio, a juzo do Tribunal de Contas da Unio, e a suspenso do pagamento das quotas referentes ao Fundo de Participao, ao Fundo Especial e aos impostos referidos nos Nome do professorArgos Campos Ribeiro Simes IBET - ICMS Teoria e Prtica - proibida a reproduo 14. ALGUNS ARGUMENTOS DOS CONTRIBUINTES No tive culpa, pois tomei todas as providnciaspossveis para verificar a situao fiscal do remetente de outro Estado. Ele estava regular e eu de boa-f. Relevncia para desconstituir a boa-f: TARE disponvel no site? NNFF com carimbo? Na ausncia de provas => art. 199 do CTN (permutade informaes entre os fiscos) TARE no especfico (4%, 7% ou 11%) => autua???Nome do professor 15. CASO PRTICO GUERRA FISCAL Art. 155 CF/88, 2 O ICMS atender ao seguinte:" XII - cabe lei complementar: g) regular a forma como, mediante deliberao dosEstados e do Distrito Federal, isenes, incentivos e benefcios fiscais sero concedidos e revogados.Nome do professor 16. CASO PRTICO GUERRA FISCAL BENEFCIO FISCAL? A SITUAO ENQUADRA-SE NAHIPTESE CONTEMPLADA NA CONSTITUIO FEDERAL? Nome do professor 17. CASO PRTICO GUERRA FISCAL (LC 24/75) Art. 1 - As isenes do imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias sero concedidas ou revogadas nos termos de convnios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei. (CONFAZ) Pargrafo nico - O disposto neste artigo tambm se aplica: I - reduo da base de clculo; II - devoluo total ou parcial, direta ou indireta, condicionadaou no, do tributo, ao contribuinte, a responsvel ou a terceiros; III - concesso de crditos presumidos; IV a quaisquer outros incentivos ou favores fiscais oufinanceiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de Circulao de Mercadorias, dos quais resulte reduo ou eliminao, direta ou indireta, do respectivo nus; [g.n.] V - s prorrogaes e s extenses das isenes vigentes nestadataNome do professor 18. CASO PRTICO GUERRA FISCAL LC 24/75 Art. 8 - A inobservncia dos dispositivos desta Lei acarretar,cumulativamente: I - a nulidade do ato e a ineficcia do crdito fiscal atribudo aoestabelecimento recebedor da mercadoria; Il - a exigibilidade do imposto no pago ou devolvido e a ineficcia da lei ou ato que conceda remisso do dbito correspondente. Pargrafo nico - As sanes previstas neste artigo poder-se-o acrescer a presuno de irregularidade das contas correspondentes ao exerccio, a juzo do Tribunal de Contas da Unio, e a suspenso do pagamento das quotas referentes ao Fundo de Participao, ao Fundo Especial e aos impostos referidos nos Nome do professor 19. ICMS ASPECTOS GERAIS Princpio Constitucional -no-cumulatividadeArt. 155, 2 , CF/88: O ICMS ser no cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado, ou pelo DF.Nome do professoro 20. NO CUMULATIVIDADE Artigo 155, 2, II CF/88 - A iseno ou a no incidncia, salvo determinao em contrrio dalegislao: a) - no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes ou prestaes seguintes; b) - acarretar a anulao do crdito relativo soperaes ou prestaes anteriores.Nome do professor 21. ISENO & NO INCIDNCIA Este rol exaustivo ou exemplificativo? Como entender esta no incidncia? s imunidade? A legislao pode estabelecer outras restries? Importncia do tema (FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DEVALIDADE): INIDNEO GUERRA FISCALNome do professor 22. ISENO & NO INCIDNCIA Iseno (Mutilao parcial/Iseno parcial do STF)No incidncia Ausncia de norma a ser incidida Ausncia de fato (como articulao lingstica) a fazer a incidncia (sem linguagem no h incidncia como coincidncia) No h imposto devido no USO E CONSUMO ou na sada de ATIVONome do professorObstculo incidncia (Ineficcia Tcnica) Imunidade 23. Conceitos Viso normativa do Crdito => direito subjetivo do contribuinte oudever do Estado Estado tem o Dever de reconhecer o Direito de Crdito do Contribuinte Critrio Financeiro de Creditamento Raiz da no cumulatividade => CRDITO Iseno e no incidncia seriam situaes exaustivasde obstculo ao crdito (outras situaes de vedao => VIOLAO AO PRINCPIO DA NO CUMULATIVIDADENome do professor 24. Conceitos Critrio Fsico de Creditamento Raiz da no cumulatividade => COMPENSAO Conceito de COBRADO => Incidente (Linguagem) COBRADO = PAGO ??? VIOLAO AO PRINCPIO DA NOCUMULATIVIDADE => OBSTAR UMA COMPENSAO DE FORMA ILEGAL, INCONSTITUCIONALNome do professor 25. Art. 146 da CF/88 Papis das normas gerais veiculadas por lei complementar(viso dicotmica) Dispor sobre conflitos de competncia Limitaro poder cumulatividade)detributar(respeitono Limitaos normas gerais: materialidades tributrias (j CONCEITUALMENTE previstas na CF/88)Nome do professor 26. Crdito Qual a natureza jurdica do crdito? Moeda escritural (justifica AIIM Saldo Credor) De valor idntico ao imposto devido daquele que remetea mercadoria ou presta servio No tem a mesma natureza de montante a ser restitudoa ttulo de impostoProfessor: Argos Campos Ribeiro Simes IBET - ICMS Teoria e Prtica reproduoNome do professorproibida a 27. Crdito Qual o momento de nascimento do crdito? Quemcria a norma? Momento da escriturao em que o contribuinte secoloca como sujeito ativo em face do Estado que deve reconhecer seu direito quele montante, cujo destino a compensao. Prazo para exercer o direito ao crdito Art. 23, Pargrafo nico da LC 87/96 - O direito de utilizar o crdito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emisso do documento.Nome do professor 28. REGRA-MATRIZ DE INCIDNCIA DE DIREITO AO CRDITO - Material => Adquirir MERCADORIA (E NO BENS NOMERCADORIAS) cujo montante de ICMS tenha sido cobrado em anterior operao - Temporal => A partir da aquisio jurdica (fsica ou simblica) da mercadoria(por um perodo decadencial de 5 anos a partir da emisso da NF => pargrafo nico, art. 20 da LC 87/96) - Espacial => No Estado/DF onde localizado o estabelecimento recebedor - Quantitativo => Montante COBRADO em anterior operao (Valor daoperao X alquota => imposto devido para o remetente) - Subjetivo Ativo => CONTRIBUINTE - Subjetivo Passivo => ESTADO DO ESTABELECIMENTO ADQUIRENTENome do professor 29. GUERRA FISCAL Art. 155, 2, XII, c O ICMS atender ao seguinte: cabe lei complementar: disciplinar o regime de compensao.Nome do professor 30. GUERRA FISCAL Art. 19 LC 87/96 (art. 155, 2, I, CF/88) O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado.Nome do professor 31. GUERRA FISCAL Art. 20 LC 87/96 Para a compensao a que se refereo artigo anterior, assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operaes de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simblica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de servios de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicao.Nome do professor 32. GUERRA FISCAL Art. 23 LC 87/96 O direito de crdito para efeito decompensao com dbito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os servios, est condicionado idoneidade da documentao e, se for o caso, escriturao nos prazos e condies estabelecidos na legislao.Nome do professor 33. GUERRA FISCAL Artigo 36, Lei 6374/89 (PAULISTA)- O ICMS no-cumulativo, compensando-se o imposto que seja devido em cada operao ou prestao com o anteriormente cobrado por este, outro Estado ou pelo Distrito Federal, relativamente a mercadoria entrada ou a prestao de servio recebida, acompanhada de documento fiscal hbil, emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco.Nome do professor 34. GUERRA FISCAL - ICMS NO CUMULATIVIDADE Art. 36 Lei 6374/89 (PAULISTA) 1 - Para efeitos deste artigo, considera-se: 1 - imposto devido, o resultante da aplicao da alquota sobre a base de clculo de cada operao ou prestao sujeita a cobrana de tributo; 2 - imposto anteriormente cobrado, a importncia calculada nos termos do item precedente e destacada em documento fiscal hbil; Nome do professor 35. GUERRA FISCAL - ICMS NO CUMULATIVIDADE Art. 36 Lei 6374/89 (PAULISTA) 1 - Para efeitos deste artigo, considera-se: 3 - documento fiscal hbil, o que atenda a todas asexigncias da legislao pertinente, seja emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco e esteja acompanhado, quando exigido, de comprovante do recolhimento do imposto; 4 - situao regular perante o fisco, a do contribuinte que, data da operao ou prestao, esteja inscrito no cadastro de contribuintes, se encontre em atividade no local indicado, possibilite a comprovao da autenticidade dos demais dados cadastrais apontados ao fisco e no esteja enquadrado nas hipteses previstas nos artigos 20 e 21 (inscrio cassada, suspensa ou nula)Nome do professor 36. ICMS GUERRA FISCAL Art. 36 Lei 6374/89 (PAULISTA) 3- No se considera cobrado, ainda quedestacado em documento fiscal, o montante do imposto que corresponder a vantagem econmica decorrente da concesso de qualquer subsdio, reduo da base de clculo, crdito presumido ou outro incentivo ou benefcio fiscal em desacordo com o disposto no artigo 155, 2, inciso XII, alnea "g", da Constituio Federal.Nome do professor 37. Resoluo SF 52/93 Art. 1 - Na entrada de mercadoria em estabelecimento situado em territrio paulista, emdecorrncia de operao interestadual efetuada por empresa beneficiria de qualquer subsdio, ainda que de natureza financeira ou creditcia, em relao ao ICMS, concedido sem amparo em convnio celebrado nos termos da Lei /complementar n 24, de 7 de janeiro de 1975, a apropriao de crdito do imposto, destacado no respectivo documento fiscal, somente ser admitida at o valor correspondente ao montante do ICMS efetivamente cobrado pelo Estado do remetente. [g.n.] Nome do professor 38. COMUNICADO CAT N 36, de 29-07-2004 O Coordenador da Administrao Tributria, tendo em vista o dispostonos artigos 155, 2o, I, e XII, "g" e 170, IV, da Constituio Federal, bem como o disposto nos artigos 1o e 8o, I da Lei Complementar 24,de 7 de janeiro de 1975, e no artigo 36, 3o, da Lei Estadual 6.374, de 1o de maro de 1989; Considerando a necessidade de esclarecer o contribuinte paulista e de orientar a fiscalizao quanto a operaes realizadas ao abrigo de atos normativos concessivos de benefcio fiscal que no observaram a legislao de regncia do ICMS para serem emanados, esclarece que: 1 - o crdito do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS, correspondente entrada de mercadoria remetida ou de servio prestado a estabelecimento localizado em territrio paulista, por estabelecimento localizado em outra unidade federada que se beneficie com incentivos fiscais indicados nos Anexos I e II deste comunicado, somente ser admitido at o montante em que o imposto tenha sido efetivamente cobrado pela unidade federada de origem; Nome do professor