48
Direito Processual Civil Aula 2 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Sujeitos do Processo: Das Partes e dos Procuradores. Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça: Chefe de Secretaria, Oficial de Justiça, Perito, Depositário, Administrador, Interprete, Tradutor, Conciliadores e Mediadores Judiciais (deveres, responsabilidades, suspeição e impedimento). Atos Processuais: forma, tempo, lugar e prazos processuais. Preclusão. Comunicação dos atos processuais: Citação, Cartas, intimação e requisitos, espécies). Nulidades. Distribuição e notificação (conceito, forma, registro. Tutela Provisória: disposições gerais, tutela de urgência, tutela da evidência. Da Sentença e da Coisa Julgada. Recursos: disposições gerais. Restauração dos Autos. Lei do Processo Judicial Eletrônico: Lei nº 11.419/2006. Lei dos Juizados Especiais Federais: Lei nº 10.259/2001 e Lei nº 9.099/1995. 1

Aula 2 NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Sujeitos do ... · NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Sujeitos do Processo: Das Partes e dos Procuradores. Do Juiz e dos Auxiliares

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Direito Processual Civil

    Aula 2

    NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Sujeitos do Processo: Das Partese dos Procuradores. Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça: Chefe de Secretaria, Oficialde Justiça, Perito, Depositário, Administrador, Interprete, Tradutor, Conciliadorese Mediadores Judiciais (deveres, responsabilidades, suspeição e impedimento). AtosProcessuais: forma, tempo, lugar e prazos processuais. Preclusão. Comunicação dosatos processuais: Citação, Cartas, intimação erequisitos, espécies). Nulidades. Distribuição e

    notificação (conceito, forma, registro. Tutela Provisória:

    disposições gerais, tutela de urgência, tutela da evidência. Da Sentença e da CoisaJulgada. Recursos: disposições gerais. Restauração dos Autos. Lei do ProcessoJudicial Eletrônico: Lei nº 11.419/2006. Lei dos Juizados Especiais Federais: Lei nº10.259/2001 e Lei nº 9.099/1995.

    1

  • LIVRO V

    DA TUTELA PROVISÓRIA

    TÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-seem urgência ou evidência.

    2

  • Parágrafo único. A tutela provisória de urgência,cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter

    antecedente ou incidental.

    Art. 295. A tutela provisória requerida em caráterincidental independe do pagamento de custas.

    Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízoda causa e, quando antecedente, ao juízo competentepara conhecer do pedido principal.

    3

  • 4

  • TÍTULO II

    DA TUTELA DE URGÊNCIA

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 300. A tutela de urgência será concedida quandohouver elementos que evidenciem a probabilidade dodireito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil doprocesso.

    5

  • § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juizpode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussóriaidônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vira sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parteeconomicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

    § 2o A tutela de urgência pode ser concedidaliminarmente ou após justificação prévia.

    6

  • § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada nãoserá concedida quando houver perigo deirreversibilidade dos efeitos da decisão.

    Art. 301.pode ser arrolamento

    A tutela de urgência de natureza cautelarefetivada

    de bens,mediante arresto, sequestro,

    registro de protesto contraalienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.

    7

  • TÍTULO III

    DA TUTELA DA EVIDÊNCIA

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida,independentemente da demonstração de perigo de danoou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ouo manifesto propósito protelatório da parte;

    8

  • II. - as alegações de fato puderem ser comprovadasapenas documentalmente e houver tese firmada emjulgamento de casos repetitivos ou em súmulavinculante;

    III. - se tratar de pedido reipersecutório fundado emprova documental adequada do contrato de depósito,caso em que será decretada a ordem de entrega do objetocustodiado, sob cominação de multa;

    9

  • IV - a petição inicial for instruída com provadocumental suficiente dos fatos constitutivos do direitodo autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerardúvida razoável.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, ojuiz poderá decidir liminarmente.

    10

  • Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento

    Quanto à tutela provisória, é correto afirmar, EXCETO:

    a) A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, será concedida em caráter antecedente ou incidental.

    b) A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.

    11

  • c) A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência doprocesso, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada oumodificada; todavia, salvo decisão judicial em contrário, atutela provisória conservará a eficácia durante o período desuspensão do processo.

    d) O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadaspara efetivação da tutela provisória, devendo observar asnormas referentes ao cumprimento provisório da sentença, noque couber.

    12

  • CAPÍTULO XIII

    DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA

    Seção I

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ouna reconvenção;

    13

  • II. - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III.- homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do formulado na ação ou na reconvenção;

    pedido

    b) a transação;

    14

  • c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1o doart. 332, a prescrição e a decadência não serãoreconhecidas sem que antes seja dada às partesoportunidade de manifestar-se.

    15

  • Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá omérito sempre que a decisão for favorável à parte a quemaproveitaria eventual pronunciamento nos termos doart. 485.

    Art. 489. São elementos essenciais da sentença:

    I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da

    16

  • contestação, e o registro das principais havidas no andamento do processo;

    ocorrências

    II. - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;

    III. - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.

    17

  • § 1o Não se considera fundamentada qualquerdecisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ouacórdão, que:

    I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrasede ato normativo, sem explicar sua relação com a causaou a questão decidida;

    18

  • II. - empregar conceitos jurídicos indeterminados,sem explicar o motivo concreto de sua incidência nocaso;

    III. - invocar motivos que se prestariam a justificarqualquer outra decisão;

    IV. - não enfrentar todos os argumentos deduzidos noprocesso capazes de, em tese, infirmar a conclusãoadotada pelo julgador;

    19

  • V - se limitar a invocar precedente ou enunciado desúmula, sem identificar seus fundamentosdeterminantes nem demonstrar que o caso sobjulgamento se ajusta àqueles fundamentos;

    VI - deixar de seguir enunciado de súmula,jurisprudência ou precedente invocado pela parte, semdemonstrar a existência de distinção no caso emjulgamento ou a superação do entendimento.

    20

  • § 3o A decisão judicial deve ser interpretada a partirda conjugação de todos os seus elementos e emconformidade com o princípio da boa-fé.

    Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão denatureza diversa da pedida, bem como condenar a parteem quantidade superior ou em objeto diverso do que lhefoi demandado.

    21

  • Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.

    Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderáalterá-la:

    I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;

    22

  • II - por meio de embargos de declaração.

    Seção V

    Da Coisa Julgada

    Art. 502. Denomina-se coisa julgada material aautoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de

    mérito não mais sujeita a recurso.

    23

  • Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmenteo mérito tem força de lei nos limites da questão principalexpressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução dequestão prejudicial, decidida expressa e incidentementeno processo, se:

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    24

  • II. - a seu respeito tiver havido contraditório prévio eefetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III. - o juízo tiver competência em razão da matéria eda pessoa para resolvê-la como questão principal.

    § 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processohouver restrições probatórias ou limitações à cogniçãoque impeçam o aprofundamento da análise da questãoprejudicial.

    25

  • Art. 504. Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes paradeterminar o alcance da parte dispositiva da sentença;

    II - a verdade dos fatos, estabelecida comofundamento da sentença.

    Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:

    26

  • I. - se, tratando-se de relação jurídica de tratocontinuado, sobreveio modificação no estado de fato oude direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão doque foi estatuído na sentença;

    II.- nos demais casos prescritos em lei.

    Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entreas quais é dada, não prejudicando terceiros.

    27

  • Art. 507. É vedado à parte discutir no curso doprocesso as questões já decididas a cujo respeito seoperou a preclusão.

    Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito,considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegaçõese as defesas que a parte poderia opor tanto aoacolhimento quanto à rejeição do pedido.

    28

  • Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: Titular de Serviços de Notas ede Registros - Provimento

    Em se tratando de coisa julgada, avalie as seguintes afirmações:

    I.É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito operou-se a preclusão.

    II. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

    III. A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença, faz coisa julgada.

    29

    Questão de Concurso Público

  • IV.Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidastodas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto àrejeição do pedido.

    Está correto somente o que se afirma em:

    a) I e II

    b) III e IV

    c) I, II e III

    d) I, II e IV

    30

  • 31

  • TÍTULO II

    DOS RECURSOS

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:

    I - apelação;32

  • II - agravo de instrumento;

    III - agravo interno;

    IV - embargos de declaração;

    V - recurso ordinário;

    33

  • VI - recurso especial;

    VII - recurso extraordinário;

    VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;

    IX - embargos de divergência.

    34

  • DICA AO ALUNO:

    José “apelou” pedindo uma ajuda, pois aos “9” anos foi“agravado” na sua honra. “Internamente” ficou chateado.Exigiu “declaração” do Paulo, já que foi chamado de“ordinário”. Se acha um sujeito “especial” e “extraordinário”.O “agravo” lhe abalou. Essa “divergência” precisa serresolvida.

    35

  • Quempode recorrer?

    Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida,pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, comoparte ou como fiscal da ordem jurídica.

    36

  • Desistência e Renúncia do Recurso

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem aanuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir dorecurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede aanálise de questão cuja repercussão geral já tenha sido

    37

  • reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

    Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.

    Art. 1.001. Dos despachos não cabe recurso.

    38

  • Art. 1.003. O prazo para interposição de recursoconta-se da data em que os advogados, a sociedade deadvogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Públicaou o Ministério Público são intimados da decisão.

    § 1o Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ãointimados em audiência quando nesta for proferida adecisão.

    39

  • § 2o Aplica-se o disposto no art. 231, incisos I a VI, aoprazo de interposição de recurso pelo réu contra decisãoproferida anteriormente à citação.

    § 3o No prazo para interposição de recurso, a petiçãoserá protocolada em cartório ou conforme as normas deorganização judiciária, ressalvado o disposto em regraespecial.

    40

  • § 4o Para aferição da tempestividade do recursoremetido pelo correio, será considerada como data deinterposição a data de postagem.

    § 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo parainterpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    § 6o O recorrente comprovará a ocorrência de feriadolocal no ato de interposição do recurso.

    41

  • RESTAURAÇÃO DOS AUTOS

    42

  • CAPÍTULO XIV

    DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS

    Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos,eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer daspartes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração.

    43

  • Parágrafo único. Havendo autos suplementares, nessesprosseguirá o processo.

    Art. 713. Na petição inicial, declarará a parte o estado doprocesso ao tempo do desaparecimento dos autos,oferecendo:

    I - certidões dos atos constantes do protocolo deaudiências do cartório por onde haja corrido o processo;

    44

  • II - cópia das peças que tenha em seu poder;

    III - qualquer restauração.

    outro documento que facilite a

    Art. 714. A parte contrária será citada para contestar opedido no prazo de 5 (cinco) dias, cabendo-lhe exibir as

    45

  • cópias, as contrafés e as reproduções dos atos e dosdocumentos que estiverem em seu poder.

    § 1o Se a parte concordar com a restauração, lavrar-se-áo auto que, assinado pelas partes e homologado pelo juiz,suprirá o processo desaparecido.

    § 2o Se a parte não contestar ou se a concordância forparcial, observar-se-á o procedimento comum.

    46

  • Art. 718. Quem houver dado causa ao desaparecimentodos autos responderá pelas custas da restauração e peloshonorários de advogado, sem prejuízo da

    responsabilidade civil ou penal em que incorrer.

    47

  • São três LEIS EM SEPARADO. Fazer a

    leitura das legislações.

    48

    Número do slide 1Número do slide 2Número do slide 3Número do slide 4TÍTULO IINúmero do slide 6Número do slide 7Número do slide 8Número do slide 9Número do slide 10Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros – ProvimentoNúmero do slide 12Número do slide 13Número do slide 14Número do slide 15Número do slide 16Número do slide 17Número do slide 18Número do slide 19Número do slide 20Número do slide 21Número do slide 22Número do slide 23Número do slide 24Número do slide 25Número do slide 26Número do slide 27Número do slide 28Número do slide 29Número do slide 30Número do slide 31TÍTULO IINúmero do slide 33Número do slide 34Número do slide 35Número do slide 36Número do slide 37Número do slide 38Número do slide 39Número do slide 40Número do slide 41Número do slide 42Número do slide 43Número do slide 44Número do slide 45Número do slide 46Número do slide 47Número do slide 48