Aula 2 - Sintaxe Da Oração e Do Período (Parte II)

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  • PORTUGUS NA SADE - PREPARATRIO HU/EBSERHAula 2 - Sintaxe da Orao e do Perodo (parte II)

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    NOME[CARMEN REJANE GONALVES MONTEIRO] CPF[283.720.934-15]

    [PORTUGUS NA SADE]

    Preparatrio para os Hospitais Universitrios

    Todos os Cargos Nveis Mdio e Superior

    Aula 02 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte II

    Um novo olhar sobre a preparao para concursos na rea da sade.

    www.romulopassos.com.br 0 Pgina 1/47Este curso de uso exclusivo de CARMEN REJANE GONALVES MONTEIRO, CPF: 283.720.934-15. No permitida cpia, distribuio,

    divulgao, venda ou reproduo, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal (Lei 9610/98).

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    Ol, amigo (a) e futuro (a) concursado (a).

    Seja bem-vindo (a) a mais uma aula do nosso curso Portugus na Sade

    Preparatrio para os Hospitais Universitrios! Daremos continuidade ao estudo da

    sintaxe da orao e do perodo.

    Todas as informaes sobre esta proposta encontram-se na primeira aula ou no

    site www.romulopassos.com.br. A leitura importantssima para que voc possa

    entender o funcionamento e a metodologia adotada. No entanto, se persistirem

    quaisquer dvidas, teremos satisfao de respond-las atravs do frum de dvidas

    do curso (em breve) ou do e-mail [email protected].

    Mas voc gostou da primeira aula? O que achou da metodologia adotada?

    Acreditamos que estamos no caminho certo e que ele ser frutfero. Ento vamos ao

    que interessa no mesmo?

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    Para o seu controle e planejamento, segue o cronograma dos temas que sero trabalhados:

    Cronograma de Disponibilizao das Aulas

    Aula Tema Datas

    1 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte I (Gratuita). Disponvel

    2 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte II (Gratuita). Disponvel

    3 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte III (Gratuita). Disponvel

    4 Sintaxe da Orao e do Perodo Parte IV (Gratuita). Disponvel

    5 Interpretao de Textos e Semntica Parte I. Disponvel

    6 Interpretao de Textos e Semntica Parte II. 14/02/2014

    7 Interpretao de Textos e Semntica Parte III. 19/02/2014

    8 Pronomes (classificao, emprego e colocao) Parte I. 25/02/2014

    9 Pronomes (classificao, emprego e colocao) Parte II. 03/03/2014

    10 Verbo (emprego de modos e tempos verbais; correlao

    e flexo verbal; vozes do verbo.). 07/03/2014

    11 Concordncia Nominal e Verbal. 12/03/2014

    12 Regncia Nominal e Verbal; Crase. 17/03/2014

    13 Pontuao e as Correlaes com a Sintaxe. 24/03/2014

    14 Ortografia e Acentuao Grfica (reforma ortogrfica). 28/03/2014

    15 Reviso, complementao e aprofundamento dos temas

    trabalhados Parte I. 02/03/2014

    16 Reviso, complementao e aprofundamento dos temas

    trabalhados Parte II. 09/04/2104

    17 Reviso, complementao e aprofundamento dos temas

    trabalhados Parte III. 16/04/2014

    18 Reviso, complementao e aprofundamento dos temas

    trabalhados Parte IV. 23/04/2014

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    Aula 02: Sintaxe da Orao e do Perodo Parte II

    Termos Integrantes da Orao: o Complemento Verbal;

    o Complemento Nominal;

    o Agente da Passiva.

    Termos Acessrios da Orao: o Adjunto Adnominal;

    o Adjunto Adverbial;

    o Aposto;

    o Vocativo*.

    Caro leitor, vamos comear mais um encontro falando sobre a fascinante lngua

    portuguesa. Nossa segunda aula se inicia abordando os termos integrantes da orao.

    Mas o que podemos entender por termos integrantes?

    Lembra-se do dilogo hipottico que utilizamos na aula anterior para que voc

    compreendesse a predicao verbal? Pois bem, imagine-se novamente no meio de

    uma conversa entre amigos em que algum diga Marina emprestou ou voc no

    percebe que seus pais tm necessidade. Certamente, voc perguntaria Marina

    emprestou o qu? ou meus pais tm necessidade de qu?.

    A que entra o papel dos termos integrantes das oraes. Eles so

    responsveis pela complementao do sentido de nomes ou verbos. Sem eles no

    poderamos desenvolver um processo de comunicao. Quando complementam

    nomes, chamam-se de complementos nominais. A maioria dos verbos, por sua vez,

    requerem os complementos verbais. Ficou entendido o papel dos termos integrantes?

    Ok! Ento podemos avanar.

    Amigo (a), quando falamos de termos integrantes da orao, estamos nos

    referindo aos seguintes elementos sintticos:

    Os Termos Integrantes das Oraes

    Complementos Verbais

    Objeto Direto;

    Objeto Indireto.

    Complemento Nominal

    Agente da passiva

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    Objeto Direto (OD): o complemento do verbo transitivo direto ou transitivo

    direto e indireto, estando a ele ligado diretamente, sem preposio. Observe:

    A famlia comprou mais um carro

    Sujeito: a famlia

    Verbo: comprou (quem compra, compra algo) => VTD

    Complemento Verbal: mais um carro => OD

    Para encontrar os complementos verbais na orao, localize o verbo e faa uma

    pergunta a ele, por exemplo: comprar o qu? Necessita de qu? Gosta de que ou de

    quem? Pagar o que a quem? Agora, observe outros exemplos cujos termos destacados

    classificam-se como objeto direto.

    Dica: localize o verbo e faa uma pergunta a ele, ok?

    O tempo no comprou passagem de volta. Tenho lembranas, e no

    saudades. (Mrio Lago)

    Comprou o qu? = > passagem de volta (OD).

    Tenho o qu? => lembranas; saudades (OD)

    Quem encontrar na vida o verdadeiro amor deve escond-lo, longe do

    mundo, como um tesouro. (Jlio Dantas)

    Encontrar o qu? => o verdadeiro amor (OD).

    Deve esconder quem? => O verdadeiro amor, representado pelo

    pronome oblquo tono lo (OD)

    Acho que j podemos passar para algumas questes. Observe como mais

    simples do que voc imaginava.

    1. (FJPO/IBFC/2011/adaptada) Com base no fragmento de texto abaixo e

    considerando o trecho vide os primeiros games e programas de texto para

    computadores, julgue a afirmativa seguinte.

    A biblioteca do T-Rex (fragmento do texto)

    ...Era em que tambm os suportes que hoje so causadores da disperso de jovens e adolescentes, to banais e ao alcance de qualquer criana, eram um tosco esboo ainda vide os primeiros games e programas de texto para computadores.

    O termo em destaque exerce a funo de objeto direto.

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    COMENTRIOS:

    O termo vide foi empregado como sinnimo de veja. Deparamo-nos

    constantemente com esta expresso. Quem no se lembra de vide bula/veja a

    bula? Reescrevendo o trecho em destaque temos: veja os primeiros games e

    programas de texto para computadores.

    Quem v, v alguma coisa. O verbo transitivo direto e requer complemento

    desprovido de preposio, o objeto direto.

    Gabarito: considerando que o verbo se liga diretamente ao seu complemento, o

    objeto direto, a afirmativa encontra-se verdadeira.

    2. (EBSERH/SEDE/IADES/2012/Adaptada) Com relao ao texto, julgue a afirmativa

    seguinte:

    Fragmento do Texto

    Se eu fosse buscar no mercado para todas as obras municipais, seria uma despesa importante, no s o material, a brita e a areia, como o material que a gente usa ...

    Na frase Se eu fosse buscar no mercado para todas as obras municipais, seria uma

    despesa importante, o objeto direto de buscar diferentes tipos.

    COMENTRIOS:

    Meu amigo, minha amiga, uma caracterstica marcante da banca IADES a

    vinculao das questes a textos de referncia. A mora o perigo. Primeiro, exige do

    candidato a habilidade para localizar o que se quer no texto de forma precisa e

    rpida. Segundo, requer uma anlise interpretativa e/ou morfossinttica dos

    elementos identificados. Para ganharmos tempo e objetividade, j selecionamos o

    trecho do texto ao qual a questo se refere.

    Perodos longos, oraes intercaladas, dificuldade de interpretao. O que fazer?

    1. Localize o verbo a que a alternativa se refere;

    2. Simplifique ao mximo, excluindo os elementos que no interferem na resoluo do problema;

    3. Isole a orao que ser objeto da sua anlise.

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    Seguindo as recomendaes acima temos:

    Se eu fosse buscar o material para todas as obras municipais no mercado,

    seria uma despesa importante....

    Perceba que, ao simplificarmos o texto bem como ao analisarmos na sua ordem

    direta (sujeito + verbo + complemento + adjuntos), tornou-se mais fcil a sua

    compreenso. Ficou claro que o complemento da locuo verbal fosse buscar o

    termo o material, ento objeto direto (quem busca, busca alguma coisa).

    As locues verbais tambm podem ou no apresentar transitividade. A

    necessidade de complementos determinada pelo ltimo verbo da locuo, o verbo

    principal. No caso, o verbo buscar transitivo direto (quem busca, busca algo) e

    exige complemento sem preposio.

    Gabarito: a afirmativa, ao sugerir como objeto direto o termo diferentes

    tipos, encontra-se incorreta.

    Objeto Indireto (OI): o complemento do verbo transitivo indireto ou direto e

    indireto, estando a ele ligado diretamente por preposio OBRIGATRIA. Observe:

    Os filhos precisam de orientao

    Sujeito: os filhos;

    Verbo: precisam; Quem precisa, precisa de algo ou de algum => VTI;

    Complemento Verbal: de orientao => OI.

    Novamente, para encontrar os complementos verbais na orao, localize o

    verbo e faa uma pergunta a ele, por exemplo: comprar o qu? Necessita de qu?

    Gosta de que ou de quem? Pagar o que a quem? Agora, observe outros exemplos cujos

    termos destacados classificam-se como objeto indireto.

    Dica: localize o verbo e faa uma pergunta a ele, ok?

    O tempo no comprou passagem de volta. Tenho lembranas e no

    saudades. (Mrio Lago)

    Comprou o qu? = > passagem de volta (OD).

    Tenho o qu? => lembranas; saudades (OD)

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    Gosto e preciso de ti, mas quero logo explicar, no gosto porque preciso.

    Preciso sim, por gostar. (Mrio Lago)

    Gosto ou preciso de que ou de quem ? = > de ti (OI).

    A minha vontade forte, mas a minha disposio de obedecer-lhe fraca.

    (Carlos Drummond de Andrade)

    Obedecer a quem? = > vontade, ento representada na orao

    seguinte pelo pronome oblquo tono lhe (OI).

    Passemos agora a um dos pontos mais importantes da anlise sinttica: o

    emprego dos pronomes oblquos como complementos verbais. As questes

    envolvendo esse tema so muito frequentes nas provas da IADES, IBFC e AOCP.

    Geralmente, causam dvidas nos candidatos, porm, aqui, tambm no h mistrios.

    Pronomes oblquos como objetos diretos ou indiretos

    Os pronomes oblquos podem atuar como complementos verbais da seguinte

    maneira:

    Vejamos os exemplos para que possamos compreender melhor a relao

    estabelecida entre os pronomes oblquos e os verbos.

    O professor deixou-os na mesa.

    Verbo: deixar (quem deixa, deixa algo) => VTD

    Complemento: os => OD

    Entreguei-lhe todos os livros. Verbo: entregar (quem entrega, entrega algo a algum) => VTDI. Complementos: lhes => OI; todos os livros => OD. o mesmo que entreguei todos os livros a ele. Quando os pronomes oblquos forem empregados como (OI), obviamente

    no sero precedidos por preposio, alis, esse um dos nicos casos

    em que os VTI no estaro obrigatoriamente ligados ao seu complemento

    atravs de uma preposio.

    Atuam apenas como objeto direto

    Assumem o papel unicamente do objeto indireto

    Possuem dupla funo, a depender da transitividade do verbo

    o(s), a(s) e variaes [lo(s), la(s), no(s), na(s)]

    lhes

    me, te, se, nos, vos

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    No me aplaudiram. Verbo: aplaudir (quem aplaude, aplaude algum) => VTD Complemento: me => OD

    O jornal me respondeu. Verbo: responder (quem responde, responde algo a algum) => VTDI Complemento: me => (nesse caso, objeto indireto = respondeu a mim).

    Vejamos como este assunto foi cobrado pelas bancas recentemente:

    3. (INEP/Nvel Superior/IBFC/2012) Assinale a alternativa que indica corretamente a

    funo sinttica do termo destacado na orao abaixo.

    Que mais prazer lhe deu?

    a) Sujeito

    b) Obj. direto

    c) Obj. indireto

    d) Adj. adnominal

    e) Complemento nominal

    COMENTRIOS:

    A questo trata da utilizao dos pronomes oblquos como complementos

    verbais. So questes frequentes e merecem ateno redobrada do candidato. Eu

    tambm apostaria minhas fichas nesse tema.

    J foi dito que o verbo o pai e me da sintaxe. Jamais iniciemos a identificao sinttica de um termo sem antes reconhecermos o verbo e a sua

    predicao.

    Na orao Que mais prazer lhe deu?, temos um verbo transitivo direto e indireto (quem d, d alguma coisa a algum). O verbo pode exigir, portanto, dois

    complementos: o objeto direto e o indireto. Podemos fazer a pergunta deu a quem?. A resposta bvia: a algum, ento representado pelo pronome oblquo lhe.

    Na orao em pauta, o pronome lhe exerce, portanto, a funo de objeto indireto.

    Gabarito: diante dos argumentos expostos, a letra c o gabarito da questo.

    4. (MPE-SP/IBFC/2012/Adaptada) Considere o perodo abaixo e julgue a afirmativa

    seguinte.

    Comentaram-se os novos casos de corrupo no estado.

    A expresso de corrupo exerce a funo de objeto indireto.

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    COMENTRIOS:

    A questo exige do candidato a identificao da funo sinttica do termo de

    corrupo. Essa expresso no est diretamente relacionada ao verbo

    comentaram, portanto jamais poderia ser entendida como objeto indireto. Na

    verdade ela est relacionada ao nome casos e logo exerce a figura do adjunto

    adnominal, termo que estudaremos mais adiante.

    Gabarito: nesses termos, a afirmativa encontra-se incorreta.

    5. (GDF/ IADES / 2011/Adaptada) Com base no texto, julgue a afirmativa seguinte.

    No ltimo perodo do primeiro pargrafo, o a, em todas as suas ocorrncias,

    apresenta uma nica funo sinttica: objeto direto.

    Texto II: Idioma ajuda a criar marcas de identidade

    A lngua patrimnio de uma coletividade, seja ela a lngua oficial de um Estado constitudo, seja ela a lngua materna de uma comunidade minoritria de imigrantes em um pas estrangeiro, seja ela a lngua nativa conservada por um grupo em uma regio que fala maioritariamente uma lngua imposta por um povo dominador, e assim por diante. De qualquer modo, a lngua constitui marca identitria da comunidade que a usa, e, em princpio, os parmetros que a identificam permitem identificar indivduos como pertencentes comunidade.

    COMENTRIOS:

    De todas as bancas at aqui analisadas, a IADES a que desperta maior

    cuidado. So questes bem elaboradas, sempre relacionadas ao texto e que exigem do

    candidato maior ateno e raciocnio.

    O primeiro passo para respondermos a presente questo identificarmos o

    ltimo perodo ao qual ela faz referncia. Mas o que entendemos por perodo?

    Em termos gerais, o perodo uma frase constituda por uma ou mais oraes,

    formando um todo, com sentido completo. Comeam com letra maiscula e terminam

    com ponto final (.), reticncias (), ponto-de-interrogao (?) ou ponto-de-exclamao

    (!). Nas prximas aulas, veremos com mais detalhes a conceituao, a identificao e a

    classificao da orao e do perodo.

    Voltando nossa questo e sabendo que o perodo tudo aquilo que se

    encontra do inicio da frase at o seu ponto final, podemos concluir que o ltimo

    perodo do pargrafo :

    De qualquer modo, a lngua constitui marca identitria da comunidade que a usa, e, em princpio, os parmetros que a identificam permitem identificar indivduos como pertencentes comunidade.

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    Ser que todas as ocorrncias do a no perodo exercem a funo de objeto direto? Vejamos:

    (...) a lngua constitui marca identitria (...)

    (...) marca identitria da comunidade que a usa (...)

    (...) os parmetros que a identificam (...)

    No primeiro caso, o a, enquanto artigo definido, apenas acompanha o substantivo lngua. Trata-se, pois, de adjunto adnominal, termo acessrio que estudaremos mais frente.

    Na segunda ocorrncia, o a, enquanto pronome oblquo tono, substitui o termo lngua, complementando o sentido de um verbo transitivo direto, logo exerce a funo de objeto direto.

    Na terceira orao, temos o mesmo entendimento utilizado anteriormente. Ao

    completar o verbo identificar, tambm transitivo direto, o pronome obliquo tono exerce a funo de objeto direto.

    Mas, professor, voc no se esqueceu da ltima ocorrncia do a, em como pertencentes comunidade? Caro leitor, nesse caso, o que vemos o sinal indicativo de crase, formado pela contrao do a (preposio) exigido pela regncia do termo pertencentes e do a (artigo definido) que acompanha o termo comunidade.

    Gabarito: considerando que a primeira ocorrncia do a representa um adjunto adnominal, e no o objeto direto, a afirmativa encontra-se incorreta.

    6. (EBSERH/SEDE/IADES/2012/Adaptada) Tendo como referncia a norma padro da

    lngua portuguesa e os aspectos gramaticais que envolvem a orao para os locais

    onde h maior vulnerabilidade doena, o Ministrio da Sade repassou R$ 15

    milhes., julgue a afirmativa seguinte.

    Por desempenhar a funo de objeto direto, o termo R$ 15 milhes poderia ser

    substitudo pelo pronome lhes.

    COMENTRIOS:

    Meu amigo, minha amiga, mais uma questo interessante da banca IADES.

    Vamos aos nossos pontos chaves: (1) Analisar a orao na sua ordem direta; (2)

    Localizar o verbo; e (3) Estabelecer a relao entre a estrutura verbal e os demais

    elementos sintticos.

    Na ordem direta, temos a seguinte orao: O Ministrio da Sade repassou R$

    15 milhes para os locais onde h maior vulnerabilidade doena.

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    Localizada a forma verbal repassou, passemos identificao da relao

    existente entre ela e os demais elementos oracionais:

    Quem repassou? O Ministrio da Sade (sujeito).

    O Ministrio repassou o qu? R$ 15 milhes => Objeto Direto

    Podemos verificar que o termo R$ 15 milhes liga-se diretamente ao verbo

    sem a necessidade de uma preposio, logo trata-se do objeto direto e, como tal,

    jamais poderia ser substitudo pelo pronome obliquo lhes.

    Gabarito: considerando que o pronome oblquo tono lhe/lhes no exerce em

    quaisquer hipteses o papel de objeto direto, a afirmativa encontra-se incorreta.

    7. (CISMEPAR-PR/ AOCP/2011) Seria uma punio a Trump, que considera

    concorrer presidncia pelo Partido Republicano, em 2012, e tem dado

    declaraes questionando a cidadania de Obama e sua legitimidade no posto. A

    orao destacada funciona como

    (A) objeto direto.

    (B) objeto indireto.

    (C) complemento nominal.

    (D) agente da passiva.

    (E) aposto

    COMENTRIOS:

    O enunciado traz um perodo complexo e composto por vrias oraes. Voc j

    deve imaginar o que vamos dizer agora: simplifique ao mximo o enunciado e

    trabalhe as oraes na sua ordem direta (sujeito + verbo + complemento + adjuntos).

    A questo faz referncia a uma determinada orao destacada no texto, apenas ela

    nos interessa. Observe:

    A orao em pauta completa a forma verbal considera. O verbo considerar

    transitivo direto (quem considera, considera algum ou algo) e no requer

    preposio obrigatria para se ligar ao seu complemento, o objeto direto.

    Seria uma punio a Trump, que considera concorrer presidncia pelo Partido Republicano, em 2012, e tem

    dado declaraes questionando a cidadania de Obama e sua legitimidade

    no posto.

    SIMPLIFICANDO

    Seria uma punio a Trump, que considera concorrer presidncia pelo

    Partido Republicano ..."

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    divulgao, venda ou reproduo, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal (Lei 9610/98).

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    A orao em referncia exerce, portanto, a funo de objeto direto da orao

    principal, o que conhecemos por objeto direto oracional. No se preocupe. Veremos

    com mais detalhes esse tpico da matria quando falarmos das oraes subordinadas

    na prxima aula.

    Importante frisar que o complemento verbal (objeto direto ou indireto) ser

    oracional sempre que apresentar estrutura verbal em sua composio.

    No momento oportuno, iremos aprofundar e esclarecer toda a classificao das

    oraes subordinadas e coordenadas, bem como identificar as diversas funes

    sintticas que podem exercer.

    Gabarito: considerando que a orao subordinada destacada atua como objeto

    direto da orao principal, temos que o gabarito da questo a letra a.

    8. (PREFEITURA SEROPDICA-RJ/ AOCP/ 2013) Tendo como referncia o texto

    abaixo, assinale a expresso que NO empregada como objeto indireto.

    Quem so os professores brasileiros?

    Gustavo Loschpe

    1. impressionante como sabemos pouco sobre os principais atores do nosso sistema educacional, os professores. Claro, se voc acredita na maioria das notcias e artigos veiculados sobre eles, j deve ter um quadro perfeito formado na cabea: os professores so desmotivados porque ganham pouco, precisam trabalhar em muitas escolas para conseguir pagar as contas do fim do ms. O sujeito se torna professor, no Brasil, por falta de opo, j que no consegue entrar em outros cursos superiores. Portanto, j chega carreira desmotivado, e, ao deparar com o desprezo da sociedade e seus governantes, desiste da profisso e s permanece nela por no ter alternativa. Essa a verso propalada aos quatro ventos. Mas eu gostaria que voc, dileto leitor, considerasse uma hiptese distinta. E para isso no quero usar a minha opinio, mas dar voz aos prprios professores. Os dados que vm a seguir so extrados de questionrios respondidos por professores da rede pblica brasileira.

    2. Comecemos pelo incio. No verdade que os professores caiam de paraquedas na carreira. O acaso motivou a entrada de s 8% dos mestres, e s 2% foi dar aula por no conseguir outro emprego.

    . As pessoas que optam pela carreira de professor no so derrotadas. Pelo contrrio, so profundamente idealistas. Querem mudar o mundo, mudando a vida de seus alunos. Esse jovem idealista ento vai para a universidade estudar pedagogia ou licenciatura na rea que lhe interessa. Depois comea a trabalhar.

    4. As condies objetivas de sua carreira so satisfatrias. A ideia de que o professor precisa correr de um lado para o outro, acumulando escolas e horas insanas de trabalho, no resiste apurao dos fatos. Quase seis em cada dez professores (57%) trabalham em apenas uma escola. O grau de satisfao mdio do professor, de zero a 10, de 7,9. S 10% dizem querer abandonar a carreira. Essa satisfao curiosa, porque os professores esto falhando na sua tarefa mais simples, que transmitir conhecimentos e desenvolver as capacidades cognitivas de seus alunos. No sou eu nem os testes nacionais e internacionais de educao que atestamos isso: so os prprios professores. O que explica esse insucesso?

    5. Um dos principais viles identificado pelos prprios professores: seus cursos universitrios. S 34% dos professores acreditam que sua formao est totalmente adequada realidade do aluno. Nossas faculdades de formao de professores esto mais preocupadas em agradar ao pendor idealista de seus alunos do que em

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    satisfazer suas necessidades tcnicas. So cursos profundamente ideologizados e tericos, descolados da realidade de uma sala de aula mdia brasileira.

    6. Ento se d o momento-chave para entendermos nosso sistema educacional: o professor sai da universidade, passa em um concurso, chega sala de aula e, na maioria dos casos, fracassa. Seus alunos no aprendem. Esse professor poderia entrar em crise, poderia buscar ajuda, poderia voltar a estudar, poderia ter planos de apoio de sua Secretaria de Educao. Mas nada disso costuma acontecer, porque no h sano ao professor ineficaz, nem incentivo ao professor obstinado. O professor que fracassa continuar recebendo seu salrio, pois tem estabilidade. O professor deixa de se preocupar em investir em si mesmo: 74% veem TV todos os dias, mas s 12% leem livros de fico e 17% participam habitualmente de seminrios de atualizao.

    7. Mesmo nesse sistema to permissivo e ineficiente, persiste um problema: os professores sabem que seus alunos no esto aprendendo. E extraordinariamente difcil a qualquer pessoa continuar em uma carreira, indo ao trabalho todos os dias, sabendo-se um fracasso. Muitos profissionais sucumbem depresso e ao esgotamento. Alguns abandonam a carreira. Mas a maioria resolve essa dissonncia cognitiva (eu sou um bom professor, meu aluno no aprende) de duas maneiras: culpando o aluno e redefinindo o sucesso.

    8. por isso que me parecem disparatadas as iniciativas que querem usar de aumentos oramentrios para recuperar a dignidade do magistrio ou melhorar a educao dobrando os salrios dos profissionais da rea. A maioria dos professores no est com a dignidade abalada. Est satisfeita, acomodada. O professor no se tornar um profissional mais exitoso se no tiver uma profunda melhora de preparo, por mais que seu salrio seja aumentado.

    Revista Veja, edio 2.296. p. 132-134. (adaptado)

    (A) apurao (4.)

    (B) carreira (1.)

    (C) depresso (7.)

    (D) ao pendor idealista (5.)

    COMENTRIOS:

    Vocs perceberam o tamanho do texto trazido pela banca AOCP? Se para todas

    as questes que se reportarem a um determinado fragmento textual, o candidato

    resolvesse ler o texto na ntegra, certamente, teria perdido um tempo valioso e, quem

    sabe, perdido at o prprio concurso.

    Nobre leitor, tempo dinheiro, ou melhor, em matria de concursos pblicos,

    tempo representa a aprovao. Portanto, devemos nos condicionar para resolvermos

    a prova com a maior objetividade possvel.

    A questo pede a anlise de pontos especficos no texto e se os mesmos

    exercem a funo de objeto indireto. Devemos, pois, isolar apenas os trechos que

    interessam nossa anlise sinttica. Sugiro, ainda, que simplifiquem ao mximo o

    perodo e trabalhem as oraes na sua ordem direta. Vamos l?

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    Alternativa (a): Em A ideia (...) no resiste apurao dos fatos, temos a

    forma verbal resiste. Quem resiste, resiste a alguma coisa. O verbo transitivo

    indireto e pede complemento seguido por preposio, o objeto indireto. A afirmativa

    encontra-se correta, posto que o termo apurao representa o objeto indireto da

    orao.

    Alternativa (b): Em O sujeito (...) j chega carreira desmotivado, temos a

    forma verbal chega. Quem chega, chega a algum lugar. Trata-se de verbo

    intransitivo e os termos carreira e desmotivado so circunstncias atribudas

    ao verbal, ou seja, representam adjuntos adverbiais. A afirmativa encontra-se

    incorreta, visto que o termo carreira no constitui o objeto indireto da orao.

    Alternativa (c): Em Muitos profissionais sucumbem depresso e ao

    esgotamento, temos a forma verbal sucumbem. Quem sucumbe, sucumbe a

    alguma coisa. O verbo transitivo indireto e pede como complemento o objeto

    indireto. O termo depresso liga-se ao verbo atravs da preposio a, que se

    encontra contrada com o a artigo, constituindo o sinal indicativo de crase. A

    afirmativa encontra-se verdadeira, uma vez que o termo em pauta atua realmente

    como objeto indireto.

    Vamos acelerar um pouco mais os entendimentos?

    Alternativa (d): Em Nossas faculdades (...) esto mais preocupadas em agradar

    ao pendor idealista (...), temos a forma verbal agradar. Quem agrada, agrada a

    algum. O verbo transitivo indireto e exige como complemento o objeto indireto,

    aqui representado pelo termo ao pendor idealista.

    Gabarito: nesses termos, a letra b corresponde ao gabarito da questo.

    9. (BRDE/AOCP/2012/Adaptada) Julgue a afirmativa abaixo:

    Em A tradio se tornou um arquivo atemporal ao qual recorre a produo potica, o

    pronome relativo funciona como objeto direto

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    COMENTRIOS:

    Quando nos depararmos com questes solicitando a funo sinttica dos

    pronomes relativos, proceda da seguinte forma:

    muito simples e voc no errar jamais. Vamos l?

    O pronome relativo ao qual substitui a expresso arquivo atemporal.

    Isolando a orao e substituindo o pronome pelo termo correspondente, temos: A

    produo potica recorre ao arquivo atemporal. Quem recorre, recorre a alguma ou a

    algum, logo o termo em destaque exerce a funo de objeto indireto da forma

    verbal.

    Gabarito: a afirmativa encontra-se incorreta, uma vez que o pronome relativo

    em questo, ao completar o sentido de um verbo transito indireto, exerce o papel de

    objeto indireto.

    O Agente da Passiva: o termo que pratica a ao verbal na voz passiva.

    Ocorre apenas com verbos que tenham a transitividade direta. Sempre vem

    acompanhado por uma preposio: de ou por. Veja o exemplo a seguir e tente

    identificar o agente da passiva.

    1 Verifique a qual termo o pronome se refere;

    2 Isole a orao que o pronome relativo introduz;

    3

    Substitua nesta orao o pronome pelo termo correspondente e, ento, estabelea a funo sinttica do mesmo em relao ao verbo.

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    As obras foram impulsionadas pelo Governo Federal (voz passiva analtica)

    Sujeito da passiva => O que foram impulsionadas? => As obras

    Agente da passiva => Quem pratica a ao verbal na voz passiva => pelo

    governo federal

    Na voz ativa, o agente da passiva transforma-se no sujeito da orao, uma vez

    que ele quem pratica a ao verbal. Por sua vez, o sujeito da passiva converte-se em

    objeto direto. Vejamos:

    O Governo Federal impulsionou as obras (voz ativa)

    As obras foram impulsionadas pelo Governo Federal (voz passiva analtica)

    Sujeito da ativa => quem impulsionou? O Governo Federal;

    Objeto Direto => impulsionou o qu? As obras

    Teremos uma aula especfica sobre as vozes verbais, quando abordaremos com

    mais detalhes esse assunto. Nas questes a seguir, perceba como o agente da passiva

    foi abordado.

    10. (MPE-SP/IBFC/2012) Considere o trecho abaixo e avalie o item seguinte.

    Texto: Liberada, Marcha da Maconha deve comear no sbado

    Liberada ontem por deciso do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legalidade de passeatas sobre drogas como livre manifestao do pensamento - e no apologia ao crime.

    A funo sinttica do termo por deciso do Supremo Tribunal Federal :

    a) objeto direto

    b) complemento nominal

    c) agente da passiva

    d) objeto indireto

    COMENTRIOS:

    Podemos inferir do texto a seguinte passagem: A marcha foi liberada por

    deciso do STF. A orao se encontra na voz passiva analtica, e o termo em

    destaque corresponde ao agente da passiva, termo integrante da orao que pratica a

    ao verbal na voz passiva.

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    Perceba que o verbo liberar transitivo direto (quem libera, libera algo) e

    que o agente da passiva vem seguido necessariamente por uma preposio, no caso a

    preposio por.

    Gabarito: o termo em referncia exerce a funo de agente da passiva, logo a

    alternativa correta a letra c.

    11. (CRA-SP/IBFC/2011) Assinale a alternativa que indica a funo sinttica do termo

    destacado na orao abaixo.

    A casa ficou cercada de policiais.

    a) objeto direto

    b) objeto indireto

    c) agente da passiva

    d) complemento nominal

    COMENTRIOS:

    Na orao em pauta, verificamos a locuo verbal ficou cercada. O verbo

    principal cercar transitivo direto (quem cerca, cerca alguma coisa), e o termo

    destacado, de policiais, quem pratica a ao verbal. Trata-se de uma orao na

    voz passiva analtica, na qual o termo de policiais representa o agente da passiva.

    Gabarito: considerando que o termo destacado quem pratica a ao verbal na

    voz passiva, o gabarito da questo a letra c.

    Desde o colgio, acostumamo-nos a identificar o agente da passiva como o

    termo que se segue aps a preposio por. Todavia, como bem trouxe a questo,

    outras preposies podem introduzir o agente da passiva, como, mais raramente, a

    preposio de.

    NO CONFUNDA O AGENTE DA PASSIVA COM OUTROS TERMOS

    ORACIONAIS (Complemento Nominal, Objeto Indireto ou Sujeito

    Indeterminado).

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    Para no cometer equvocos no reconhecimento dos diversos termos que

    compe as oraes, busque o verbo, reconhea-o, converse com ele. Tudo deve partir

    da forma verbal.

    Voc ainda poder ficar em dvida se uma dada orao est na voz passiva ou

    se o sujeito indeterminado. Novamente, o verbo ser o fiel da balana. S teremos

    voz passiva se o verbo for transitivo direto. Verifique, tambm, nesses casos, se a

    orao aceita a transposio para a voz ativa.

    Considerando a orao A casa ficou cercada de policiais e transpondo-a para

    a voz ativa, teremos Policiais cercaram a casa. O agente da passiva, de policiais,

    exerce a funo de sujeito na voz ativa.

    O Complemento Nominal: o termo integrante da orao que completa o

    sentido de um nome (adjetivos, substantivos abstratos ou advrbios).

    Com valor lgico-semntico passivo, sempre se apresentar regido por

    preposio. Observe os termos destacados nos exemplos abaixo:

    Todos temos f em Deus

    em Deus complementa o sentido do substantivo abstrato f.

    Catarina estava consciente dos seus problemas

    dos seus problemas complementa a o sentido do adjetivo consciente.

    Luiza tinha necessidade de carinho

    de carinho complementa o sentido do substantivo abstrato

    necessidade.

    Carlos morava perto da praa

    da praa complementa a o sentido do advrbio de lugar perto.

    Passos para diferenciar o agente da passiva, do complemento nominal e/ou dos complementos verbais:

    1 A orao na voz passiva sempre aceitar a sua transposio para a voz ativa;

    2 Quem era agente da passiva transforma-se em sujeito da voz ativa;

    3 O complemento nominal ou verbal jamais passar a sujeito na voz ativa;

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    12. (GDF/SEAP/IADES/Adaptada) Relacionando s estruturas gramaticais, julgue a

    afirmativa seguinte.

    Texto III: A Justia que o povo quer

    O povo tem fome de Justia, tanto quanto tem fome de po: deseja encontrar na Justia o ltimo basto de suas esperanas.

    HERKENHOFF, Joo Baptista. Disponvel em < http://jusvi.com/artigos/34056>, (com adaptaes). Acesso em 21/2/2010

    A expresso de Justia (linha 3) e fome (linhas 3) exercem a mesma funo

    sinttica - complemento verbal.

    COMENTRIOS:

    Mais uma vez, inicie a anlise sinttica localizando o verbo e prossiga

    estabelecendo as relaes deste com os demais elementos da orao. Em O povo tem

    fome de justia, verifica-se a forma verbal tem. Fazendo as perguntas bsicas ao

    verbo, encontramos o sujeito e o complemento verbal, vejamos:

    Quem tem fome de justia? O povo => Sujeito;

    O povo tem o qu? Fome => Objeto Direto.

    Falta-nos identificar a funo sinttica do termo de justia, que completa o

    sentido do substantivo abstrato fome. Aqui, reside um dos pontos de maior

    frequncia de erros em sintaxe.

    Por vir preposicionado, o termo de justia pode ser confundido com o objeto

    indireto ou com o agente da passiva. A distino entre o complemento nominal e o

    adjunto adnominal tambm pode trazer problemas. No entanto, tomados os cuidados

    necessrios, no h como cometer erros. Observe:

    O Complemento Nominal tambm pode ser representado pelos pronomes

    oblquos, vejamos:

    Dormir aps o almoo lhe era prazeroso

    => O pronome lhe complementa o sentido do adjetivo prazeroso.

    => Dormir aps o almoo era prazeroso a ele (CN).

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    Voltando questo, o termo de justia exerce a funo de sinttica de

    complemento nominal.

    Professor, mas por que no adjunto adnominal? Caro aluno, essa diferenciao

    pode parecer complicada, mas no . O termo completa um substantivo abstrato, no

    transmite ideia de posse e possui valor passivo. Trata-se, portanto, do complemento

    nominal, e no do adjunto adnominal.

    Ao longo da aula, falaremos bastante sobre a relao e distino entre o

    complemento nominal e o adjunto adnominal, de modo que suas dvidas sero

    sanadas.

    Gabarito: considerando que os elementos em pauta exercem funes sintticas

    distintas, a afirmativa encontra-se incorreta.

    So os termos que no interferem na compreenso do enunciado. Trata-se dos

    adjuntos adnominais, dos adjuntos adverbiais e do aposto. Alguns gramticos

    incluem o vocativo entre os termos acessrios, porm, como veremos, ele no possui

    nenhuma relao sinttica com a orao.

    . Objeto indireto

    o complemento dos verbos transitivos indiretos regidos obrigatoriamente por preposio.

    . Agente da passiva

    o praticante da ao verbal na voz passiva, sempre preposicionado, correspondente ao sujeito da voz ativa.

    . Complemento nominal

    Termo integrante da orao que completa o sentido de substantivos abstratos, adjetivos ou advrbios. Precedidos obrigatoriamente por preposio, no indicam ideia de posse e possuem valor passivo, ou seja, sobre ele recai a ao do termo que representa.

    Adjunto adnominal

    Termo acessrio da orao que acompanha exclusivamente substantivos concretos ou abstratos. Pode vir precedido por preposio. Indica ideia de posse e tem valor ativo (agente), ou seja, pratica a ao do nome que acompanha.

    Os Termos Acessrios

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    O Adjunto adnominal (A. Adn.) o termo que acompanha exclusivamente os

    substantivos, conferindo-lhes uma qualidade. Possui valor adjetivo, qualificando a

    palavra a que se refere. Jamais sero encontrados referindo-se a um verbo, advrbio

    ou adjetivo.

    Diversas classes gramaticais podem exercer a funo desse termo, tais como:

    artigos, adjetivos, locues adjetivas, pronomes adjetivos, numerais e as oraes

    adjetivas. Observem:

    As crianas chegaram

    as => artigo => acompanha o substantivo crianas

    Meus livros esto na sala

    Meus => pronome possessivo => acompanha o substantivo livros

    Os jogadores do flamengo chegaram ao treino

    os => artigo => acompanham o substantivos jogadores

    do flamengo => locuo adjetiva => acompanham o substantivo

    jogadores

    Ateno redobrada quanto s diferenas existentes entre o complemento

    nominal e o adjunto adnominal. Essa diferenciao pode, muitas vezes, trazer

    dificuldades ao candidato dado a semelhana que esses termos costumam apresentar.

    No quadro abaixo, seguem pontos chaves que caracterizam cada elemento sinttico.

    Mesmo suprimindo os adjuntos adnominais das oraes acima, teremos

    enunciados compreensveis. Veja:

    As crianas chegaram

    Meus livros esto na sala

    Os jogadores do flamengo chegaram ao treino

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    13. (ABDI - ADI/IBFC/ 2008) No ttulo da charge, a expresso dos pobres exerce

    funo sinttica de:

    a) adjunto adnominal

    b) complemento nominal

    c) objeto indireto

    d) agente da passiva

    COMENTRIOS:

    A charge traz o seguinte perodo: Lula recupera taxa de aprovao com o

    apoio dos pobres. Busca-se a funo sinttica desempenhada pelo termo dos

    pobres.

    Complementa o sentido de substantivos abstratos, adjetivos ou advrbios.

    -------

    Tem valor passivo: sobre ele recai a ao do termo ao qual se refere.

    Ex: Amor aos filhos, eles tm.

    Os filhos recebem o amor dos pais.

    (o termo tem valor passivo)

    -------

    Sempre iniciado por preposio

    -------

    No est associado ideia de posse

    Complemento nominal

    Acompanha apenas os substantivos, abstratos ou concretos.

    Logo, no teremos adjunto adnominal acompanhando advrbio ou adjetivo.

    -------

    Tem valor ativo: pratica a ao do nome que acompanha.

    Ex: conselho de me, se escuta.

    A me pratica a ao de aconselhar.

    (o termo tem valor ativo)

    -------

    Pode ser iniciado por preposio

    Geralmente est associado ideia de posse.

    Ex: Os livros das crianas chegaram.

    Adjunto adnominal

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    divulgao, venda ou reproduo, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal (Lei 9610/98).

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    Tratando-se de anlise sinttica, sempre localize o verbo. Ele possibilitar um

    caminhar seguro rumo ao acerto da questo.

    A formal verbal da orao recupera. Quem recupera, recupera algo. O verbo

    transitivo direto e requer como complemento o objeto direto, taxa de aprovao.

    Se o verbo transitivo direto, no haveria possibilidade de objeto indireto na

    orao. A alternativa (c) est, portanto, incorreta.

    No se verifica tambm a ocorrncia da voz passiva, logo no h que se falar

    em agente da passiva. A alternativa (d) est igualmente incorreta.

    Restam apenas as alternativas (a) e (b). E agora? O termo destacado exerce a

    funo de complemento nominal ou de adjunto nominal?

    Voltemos para as regras que diferenciam esses dois elementos sintticos:

    O termo dos pobres acompanha o substantivo apoio. At aqui, nada de

    novo. Tanto o CN quanto o A.Adn podem acompanhar os substantivos abstratos.

    E quanto ideia de posse? Em apoio dos pobres, resta estabelecido o

    sentido de posse (apoio que pertence aos pobres), portanto j podemos classificar o

    termo como adjunto adnominal.

    Para no termos nenhuma dvida quanto classificao, temos ainda outro

    caminho: se o termo em anlise apresenta valor ativo ou passivo.

    No caso de apoio dos pobres, os pobres quem exercem a ao de apoiar,

    portanto o termo est empregado com valor ativo. No restam mais dvidas, trata-se

    de adjunto adnominal.

    Gabarito: como bem analisado, a alternativa a o gabarito da questo.

    14. (MPE-SP/IBFC/2012/Adaptada) Considere o perodo abaixo e julgue a afirmao

    seguinte.

    O policial Joo Souza desobedeceu s ordens do delegado.

    O nome prprio deveria estar entre vrgulas, uma vez que se trata de um

    complemento nominal.

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    COMENTRIOS:

    O complemento nominal o termo integrante da orao que completa o

    sentido de um nome (adjetivo, substantivo abstrato ou advrbio). Apresenta-se

    sempre preposicionado.

    No perodo acima, o termo Joo Souza no vem acompanhado de preposio

    e refere-se a um substantivo concreto, policial, qualificando-o. Nessas

    circunstancias, no poderia jamais ser classificado como complemento nominal.

    Na orao O policial Joo Souza desobedeceu s ordens do delegado, o

    termo Joo Souza corresponde ao aposto especificativo.

    Professor, o termo em questo no seria um adjunto adnominal? Caro colega,

    tenho certeza de que essa sua dvida a mesma da maioria dos candidatos. Falamos

    anteriormente da estratgia para diferenciarmos o adjunto adnominal do aposto,

    veja:

    Os professores da universidade esto em reunio.

    da universidade: adjunto adnominal

    No seria possvel a frase da universidade esto em reunio.

    O cantor e compositor Chico Buarque foi premiado.

    Chico Buarque: aposto especificativo.

    Agora, seria plenamente entendvel a frase Chico Buarque foi

    premiado.

    Da mesma forma poderamos dizer simplesmente Joo Sousa

    desobedeceu s ordens do delegado.

    Gabarito: considerando que o complemento nominal jamais acompanhar

    substantivos concretos e que o termo em destaque exerce o papel de aposto do

    sujeito policial, a afirmativa encontra-se incorreta.

    O aposto um termo que, explicando, resumindo ou expecificando outro termo

    anterior, a este se torna equivalente. Quero dizer, o aposto equivale ao termo a

    que se refere. Mesmo suprindo na orao o elementode referncia, mantendo-se

    to somente o aposto, teremos uma orao completa de sentido.

    O mesmo no se pode dizer do adjunto adnominal. Jamais ele poder substituir

    o elemento ao qual se relaciona. Veja os exemplos abaixo:

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    15. (PREFEITURA DE IBIPOR-PR/AOCP/2011) Ela defende a ideia de que[...] no

    deve ter direito a ela.

    A orao destacada funciona como

    (A) complemento nominal.

    (B) objeto indireto.

    (C) agente da passiva.

    (D) adjunto adnominal.

    (E) predicativo do sujeito.

    COMENTRIOS:

    A orao em pauta completa o sentido do substantivo abstrato ideia, logo

    no poderia exercer a funo de objeto indireto. Por essa razo, j podemos eliminar

    a alternativa (b).

    No se observa nenhuma orao na voz passiva, portanto no h que se falar

    em agente da passiva. A alternativa (c) tambm se encontra incorreta.

    No se verifica qualquer qualidade ou fato relacionado ao estado do sujeito no

    perodo acima. Dessa forma, no poderamos ter a figura do predicativo do sujeito.

    Eliminemos tambm a alternativa (e).

    Chegamos a duas hipteses: adjunto adnominal ou complemento nominal? As

    questes da maioria das bancas costumam explorar essa diferenciao. Vamos s

    nossas regras bsicas novamente:

    1. O termo ou orao se refere a qu? Relaciona-se ao substantivo

    abstrato ideia. Aqui, no possvel estabelecer nenhuma

    diferenciao, uma vez que ambos os termos (CN ou A.Adn) podem se

    relacionar a substantivos abstratos.

    2. O termo ou orao expressa a ideia de posse? Apenas os adjuntos

    adnominais transmitem esse valor semntico. No caso em pauta, a

    orao destacada no transmite qualquer ideia de posse.

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    3. O termo ou orao tem valor ativo ou passivo? Esse outro ponto de

    distino extremamente vlido. A orao destacada no enunciado no

    apresenta valor ativo. Apenas os adjuntos adnominais possuem esse

    valor semntico, ou seja, praticam a ao do termo com o qual se

    relacionam. Por exemplo, em Conselho de me, se escuta, a expresso

    de me tem valor ativo, ou seja, a me quem realiza a ao de

    aconselhar, logo, nesse caso, que teramos o adjunto adnominal.

    Tomados os cuidados necessrios, no h como errar. A orao destacada

    complementa um substantivo abstrato, vem seguida por preposio, no possui valor

    ativo e nem transmite valor semntico de posse. Podemos concluir que exerce a

    funo de Complemento Nominal.

    Gabarito: Diante de todo o exposto, a alternativa correta a letra a.

    16. (PREFEITURA DE PARANAVA-PR/ AOCP/ 2012) Em A primeira coisa que

    chamou minha ateno foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador..., a

    orao destacada

    a) funciona como aposto do sujeito primeira coisa.

    b) explica o sujeito primeira coisa, e, portanto um predicativo do sujeito.

    c) funciona como vocativo do sujeito primeira coisa.

    d) uma orao subordinada adjetiva restritiva, com valor de adjunto adnominal.

    e) est universalizando e generalizando o termo Antecedente

    COMENTRIOS:

    Mais uma excelente questo para trabalharmos a funo sinttica da orao

    subordinada em relao orao principal. primeira vista, o candidato pode

    perceber uma maior dificuldade, uma vez que essas questes exigem um pouco mais

    de ateno e de raciocnio. Todavia, se voc est atento s nossas recomendaes, j

    sabe os passos bsicos para o entendimento da assertiva: localizar o verbo, verificar a

    relao deste com os demais elementos oracionais, distinguir as oraes que formam

    o perodo e trabalh-las na ordem direta. Vamos l?

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    A parte que nos interessa A primeira coisa que chamou minha ateno foi o

    fato. Verificamos duas oraes: uma principal e outra subordinada, demarcadas

    pelos seus respectivos verbos, foi e chamou. Vejamos:

    A primeira coisa foi o fato (orao principal)

    Que chamou minha ateno (orao subordinada)

    At aqui, j conseguimos um grande avano, ou seja, j sabemos o que

    devemos analisar. Localizadas as oraes e seus verbos, vamos s relaes que eles

    estabelecem.

    A orao subordinada iniciada pelo pronome relativo que e, dessa maneira,

    classifica-se como subordinada adjetiva, no caso, restritiva. A orao qualifica o

    termo ao qual se refere (primeira coisa), exercendo, pois, a funo de adjunto

    adnominal. No se preocupem: teremos aulas especficas para estudarmos as oraes

    bem como a funo sinttica que podem exercer.

    Gabarito: nos termos apresentados, a alternativa correta a lera d.

    Adjunto Adverbial: o termo que acompanha um verbo, um adjetivo ou

    um advrbio, modificando-lhes o sentido em uma determinada circunstncia ou

    intensidade.

    Exemplos de Adjuntos Adverbiais (A. Adv.)

    As questes foram escolhidas aleatoriamente

    Aleatoriamente => modifica a locuo verbal foram escolhidas;

    As provas foram corrigidas detalhadamente

    Detalhadamente => modifica a locuo verbal foram corrigidas;

    Venceremos hoje

    Hoje => atribui uma circunstncia de tempo ao expressa pelo verbo

    venceremos.

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    Vamos praticar? No vemos maiores dificuldades na compreenso dos adjuntos

    adverbiais, apenas mantenha cautela quando for necessrio diferenci-los dos demais

    termos oracionais.

    17. (IDECI-CE/IBFC/2013) Considere o perodo abaixo e julgue a afirmativa a seguir.

    Os moradores de Perdizes vem, consternados, que os cados j amanhecem

    dormindo na porta dos seus prdios e casas.

    A locuo de Perdizes e o adjetivo consternados exercem a mesma funo

    sinttica.

    COMENTRIOS:

    Simplificando o perodo, temos: Os moradores de Perdizes vem,

    consternados, isso.

    O termo de perdizes relaciona-se com o substantivo concreto moradores,

    conferindo-lhe uma qualidade, logo classifica-se como adjunto adnominal. Por sua

    vez, a expresso consternados indica o modo (circunstncia) pela qual os

    moradores vem, portanto exerce a funo de adjunto adverbial de modo.

    Gabarito: considerando que os dois termos exercem funes sintticas

    distintas, a afirmativa encontra-se incorreta.

    Caro leitor, j sabemos que o adjunto adverbial a funo sinttica dada para

    os termos com valor de advrbio que esto presentes em uma frase ou perodo.

    Agora, passemos aos diversos valores semnticos que eles podem representar.

    A classificao dos adjuntos adverbias que apresentaremos a seguir

    meramente didtica e no requer sua memorizao exata. O objetivo que vocs

    possam compreender melhor as diversas possibilidades do emprego desses

    elementos sintticos. Os adjuntos adverbiais esto destacados em vermelho, e o

    termo ao qual se relacionam, sublinhado e em azul.

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    causa

    Com as altas temperaturas, o consumo de energia aumentou. As crianas no saram por timiddez.

    condio

    Sem estudo e dedicao, voc no passar.

    concesso

    Apesar das dificuldades, fizemos uma boa prova.

    dvida

    Talvez eu viaje amanha.

    Quem sabe seremos aprovados.

    finalidade

    Nossos alunos estudaram bastante para este concurso.

    As modelos comearam a dieta para o desfile.

    intensidade

    Nossos alunos estudaram bastante.

    lugar

    Faremos as provas em Natal.

    Aqui vivemos melhor.

    "H, em cada canto de minhalma, um altar a um Deus diferente." (lvaro de Campos).

    modo

    Nossos alunos fizeram a prova tranquilamente.

    tempo

    As provas comeam s 13 horas.

    Chegaremos cedo para o jantar.

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    negao

    No h o que temer.

    Jamais desistirei dos meus objetivos.

    afirmao

    Certamente seremos aprovados.

    Gostamos sim de vocs.

    meio

    Viajaremos de trem pelo interior da frana.

    Chegaremos cedo para o jantar.

    assunto

    Falvamos sobre voc quando sua me chegou.

    companhia

    Passarei o fim de seman com os meus livros.

    direo

    Virou esquerda e nnguem mais o viu.

    excluso

    Exceto pelos menos dedicados, todos foram aprovados.

    frequncia

    Sempre faziam a mesma coisa.

    Estudavam diariamente at conseguirem a to desejada aprovao.

    instrumento

    Elaborou todo o romance com a velha mquina de escrever.

    O adjunto adverbial no indica apenas uma circunstncia relativa

    ao verbal. Podem, tambm, incidir sobre o adjetivo ou ainda

    sobre outro advrbio.

    Exemplos:

    * Todas as atrizes so muito criativas

    * Elas contracenaram brilhantemente

    * Nossos alunos foram muito bem nas provas

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    Nos exemplos acima, os adjuntos adverbiais multo e brilhantemente

    indicam um circunstncia atribuda ao adjetivo criativas, ao verbo

    contracenaram e ao advrbio bem.

    18. (ACE/TCE-PA/AOCP/2012) Assinale a alternativa INCORRETA quanto funo

    sinttica desempenhada pelas expresses a seguir (em destaque no texto).

    Trechos do texto Chaplin e Cames na chuva, Eduardo Escorel

    4. (...) Em tom incompreensvel primeira escuta, ela indicou com m vontade, e certo ar de desprezo pela desorientao do visitante, a porta em frente como a de acesso exposio e fez a caridade de informar que ocupa salas do primeiro e segundo andar.

    8. O Chaplin que Ningum Viu inclui imagens da coleo particular de Chaplin e demonstra seu perfeccionismo atravs das filmagens dos exaustivos ensaios para chegar gag perfeita, e das vrias tomadas feitas de uma mesma cena at obter a encenao mais eficaz. (...).

    9. (...) Voltando sobre os prprios passos, descendo a sinuosa escadaria monumental com corrimo de madeira envernizada, numa das primeiras salas, l estava a origem do riso: um rapaz de fones nos ouvidos, postado diante de um monitor, divertindo-se grande.

    11.(...) As risadas do rapaz comprovam que ressalvas feitas exposio talvez no faam sentido.

    Revista Piau, edio 66.

    a) primeira escuta (pargrafo 4.) (complemento nominal)

    b) exposio (pargrafo 4.) (complemento nominal)

    c) gag perfeita (pargrafo 8.) (adjunto adverbial)

    d) grande (pargrafo 9.) (adjunto adverbial)

    e) exposio (pargrafo 11.) (complemento nominal)

    COMENTRIOS:

    E quanto ao posicionamento dos adjuntos adverbias na

    orao?

    Geralmente, so encontrados no final da frase sem o emprego de

    vrgulas. Porm, podem ocorrer no incio ou no meio da orao,

    nesses casos, separados por vrgulas.

    Exemplos:

    * Nosos alunos foram aprovados com louvor.

    * Com louvor, nossos alunos foram aprovados.

    * Nossos alunos, com louvor, foram aprovados.

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    Caro aluno, em matria de Portugus para concursos, no h grandes

    dificuldades. O que pode ocorrer a necessidade de maior ateno interpretao

    das questes e dos seus enunciados. Grave em definitivo: identifique as formas

    verbais, isole as oraes e simplifique ao mximo os perodos.

    A primeira alternativa busca a funo sinttica da expresso primeira

    escuta. Ela encontra-se posta no seguinte perodo: Em tom incompreensvel

    primeira escuta, ela indicou com m vontade, e certo ar de desprezo pela

    desorientao do visitante, a porta em frente como a de acesso exposio e fez a

    caridade de informar que ocupa salas do primeiro e segundo andar.

    Ser que todos os elementos acima so necessrios nossa anlise? Claro que

    no! Devemos excluir tudo aquilo que no interfere na compreenso do enunciado.

    Simplificando e trabalhando a orao na ordem direta, temos: Ela indicou a porta em

    frente em tom incompreensvel primeira escuta (...). Agora, tudo ficou claro,

    vejamos:

    Verbo: Indicou;

    Sujeito: Quem indicou? Ela;

    Complemento verbal: Indicou o qu? A porta em frente (Objeto Direto);

    Em tom incompreensvel: Circunstncia de modo atribuda ao verbal

    de indicar. Trata-se, pois, de um Adjunto Adverbial de modo;

    primeira escuta: Ao completar o sentido de um adjunto adverbial,

    classifica-se como Complemento Nominal.

    A alternativa A encontra-se verdadeira.

    No item b, o termo destacado faz parte da seguinte orao: Ela indicou a porta

    em frente (...) como a (porta) de acesso exposio (...). A expresso em anlise

    relaciona-se ao termo acesso, complementando o seu sentido, no apresenta ideia

    de posse e nem mesmo valor ativo, logo trata-se corretamente do complemento

    nominal.

    Na terceira alternativa, busca-se a funo sinttica da expresso destacada em

    dos exaustivos ensaios para chegar gag perfeita. O verbo chegar intransitivo

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    e, como tal, geralmente vem acompanhando de adjunto adverbial. gag perfeita o

    mesmo que piada/cena perfeita, representando, portanto, a funo de adjunto

    adverbial com valor semntico de finalidade. Chegar cena perfeita foi a finalidade

    dos exaustivos ensaios. A assertiva encontra-se verdadeira.

    Na letra d, exige-se do candidato a classificao sinttica da expresso

    destacada na orao um rapaz (...), postado diante de um monitor, divertindo-se

    grande. Sem maiores comentrios, o termo grande representa a figura do

    adjunto adverbial com valor semntico de intensidade. A afirmativa tambm se

    encontra verdadeira. o mesmo que dizer um rapaz, postado diante de monitor,

    divertindo-se bastante.

    Na ltima assertiva, busca-se a funo sinttica do termo destacado em

    ressalvas feitas exposio. O termo em anlise, ao completar o verbo fazer,

    atua como objeto indireto, e no como complemento nominal. A assertiva encontra-se

    incorreta.

    Gabarito: como o enunciado busca a alternativa incorreta, a letra e

    corresponde ao gabarito da questo.

    Aposto: um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal

    para explic-lo ou especific-lo melhor.

    Prestem bem ateno aos termos destacados nas oraes abaixo:

    Pel, o Rei do futebol, conquistou trs Copas do Mundo;

    Dilma, Presidente do Brasil, amarga a queda na popularidade;

    Os termos acessrios da orao so: adjunto adnominal, adjunto

    adverbial e o aposto;

    Alunos, professores, familiares, todos esto nervosos com a

    proximidade do exame;

    Braslia, a Capital Federal, uma joia da arquitetura;

    Hoje assisti ao filme Faroeste Caboclo.

    Voc percebeu algo em comum a todos as expresses em destaque? Claramente

    esto a explicar, resumir, enumerar um termo a elas relacionado. Trata-se, portanto,

    do aposto, termo acessrio da orao que exerce a funo de esclarecimento sobre

    um determinado elemento.

    O aposto, em regra, vem demarcado na orao atravs dos sinais de pontuao

    (vrgula, dois pontos ou travesso). Porm, em alguns casos, estar solto, o que pode

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    dificultar o seu reconhecimento. Portanto, grave: nem sempre o aposto encontrar-se-

    isolado na orao atravs dos sinais de pontuao.

    A depender da relao semntica que estabelece com o termo ao qual se refere,

    o aposto pode ser classificado em: explicativo, enumerativo, resumidor,

    comparativo, distributivo e oracional. Apresentaremos cada uma das espcies

    atravs de exemplos prticos, visto que o prprio nome dado a elas j nos revela a

    funo que exercem.

    A identificao do aposto oracional ou especificativo a que pode trazer um

    pouco mais de dificuldade. As demais so autoexplicativas.

    Aposto especificativo: possui uma caracterstica peculiar. Ele no aparece

    demarcado por nenhum sinal de pontuao. Atua individualizando um substantivo

    A Mata Atlntica, uma das regies mais ricas em biodiversidade do mundo, est ameaada de extino.

    Explicativo

    Os irmos eram apenas dois: Caio e Raul. Enumerativo

    Dedicao, planejamento e disciplina, tudo isso interfere em uma slida preparao.

    Resumidor

    Suas ideias, grandes faris, guiam o povo Africano. Comparativo

    Pel e Ayrton Senna foram os grandes gnios do esporte brasileiro, aquele no futebol e este no automobilismo.

    Distributivo

    Todos os nossos alunos foram aprovados, sinal de que a preparao foi eficiente.

    Oracional*

    A Presidente Dilma Rousseff sancionou a lei das 30 horas para todos os profissionais da sade do Brasil;

    O estdio do Pacaembu foi palco de grandes jogos;

    A avenida Epitcio Pessoa a principal da capital paraibana.

    Especificativo

    **

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    divulgao, venda ou reproduo, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal (Lei 9610/98).

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    de sentido genrico ao qual se relaciona. Pode ser confundido particularmente com o

    adjunto adnominal.

    Mas como reconhec-lo? Vejam os seguintes exemplos:

    Os vinhos de Pernambuco ganham cada vez mais apreciadores;

    de Pernambuco = locuo adjetiva, qualifica o termo a que se

    refere e exerce a funo de adjunto adnominal. Tem valor adjetivo.

    o mesmo que os vinhos pernambucanos ganham cada vez mais

    apreciadores.

    A orao de Pernambuco ganham cada vez mais apreciadores no

    teria sentido algum, uma vez que o termo Os vinhos, sujeito da

    orao, foi suprimido.

    A atriz Fernanda Montenegro foi premiada com o Emmy Internacional.

    Fernanda Montenegro: individualiza o substantivo genrico atriz,

    logo se caracteriza como aposto especificativo.

    Ao contrrio do exemplo anterior, poderamos suprimir o termo A

    atriz e apenas dizer Fernanda Montenegro foi premiada com o

    Emmy Internacional. Isso possvel porque a expresso Fernanda

    Montenegro, na qualidade de aposto, equivale ao termo ao qual se

    refere.

    Os poetas do Nordeste retratam em verso a dura realidade sertaneja;

    do nordeste: locuo adjetiva, qualifica o termo a que se refere e

    exerce a funo de adjunto adnominal.

    Podemos tambm dizer: Os poetas nordestinos retratam em verso a

    dura realidade sertaneja;

    No entanto, no teria sentido falarmos do nordeste retratam em

    verso a dura realidade nordestina. Estaria faltando algo, no caso, o

    sujeito da orao. Mais uma prova de que o termo do nordeste atua

    apenas como adjunto adnominal.

    O escritor Jorge Amado retratou a cultura baiana em suas obras.

    Jorge Amado: individualiza o substantivo genrico escritor, logo se

    caracteriza como aposto especificativo.

    Como o aposto totalmente equivalente ao termo a que se refere,

    poder-se-ia falar naturalmente Jorge Amado retratou a cultura baiana

    em suas obras.

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    Aposto de orao: difere de todas as outras espcies de apostos, uma vez que

    a referncia estabelecida em relao a toda uma orao, e no a um termo

    especfico. Vejamos:

    Milhares de brasileiros protestaram contra corrupo e as pssimas

    condies dos servios pblicos, a situao mostrou a fora da mobilizao

    popular no Brasil.

    A expresso destacada refere-se a toda uma orao anterior, logo pode ser

    classificada como aposto oracional.

    19. (OAB-DF/ IADES/2012/Adaptada) Se voc vivesse no sculo 18 e sentisse

    sintomas de epilepsia, melancolia, febre, sarampo, clica ou fosse picado por cobra,

    era bom que estivesse na Bahia. Foi l que surgiu o primeiro medicamento do Brasil,

    desenvolvido para esses e muitos outros males: a Triaga Braslica, criada e produzida

    pelos jesutas do Colgio da Bahia.

    O trecho acima faz parte de uma das muitas curiosidades do Almanaque Brasil. Com

    base no texto acima julgue a afirmativa seguinte.

    Foi l que surgiu o primeiro medicamento do Brasil, desenvolvido para esses e muitos

    outros males: a Triaga Braslica, criada e produzida pelos jesutas do Colgio da

    Bahia o termo destacado refere-se ao aposto.

    COMENTRIOS:

    Do texto nos interessa apenas a seguinte passagem: Foi l que surgiu o

    primeiro medicamento do Brasil, desenvolvido para esses e muitos outros males: a

    Triaga Braslica, criada e produzida pelos jesutas do Colgio da Bahia. A orao em

    pauta refere-se ao termo Triaga Braslica, explicando-o. Trata-se, pois, do aposto

    explicativo.

    Gabarito: nos termos apresentados, a afirmativa encontra-se verdadeira.

    Vocativo: empregado constantemente durante o processo de comunicao, o

    vocativo corresponde a uma expresso nominal utilizada pelo falante para se dirigir

    aos interlocutores. Com carter invocativo ou chamativo, busca a ateno de quem

    est do outro lado do dilogo.

    O vocativo no possui nenhuma relao sinttica com os termos da orao,

    portanto considerado um termo independente. Veja os exemplos a seguir:

    Meus amigos, estou muito confiante no sucesso de todos;

    Vocativo => Meus amigos

    Meninos! Cheguem antes do anoitecer.

    Vocativo => Meninos

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    Na lngua falada, o vocativo marcado pelo tom de voz mais contundente. Na

    lngua escrita, tambm devemos respeitar essa diferenciao de entonao e, para

    isso, empregamos os sinais de pontuao (vrgula, exclamao ou reticencias).

    20. (CFA /IADES/2010/Adaptada) Julgue os itens a seguir, de acordo com o texto.

    Teoria Geral da Relatividade, 94 anos

    O interessante que esta quebra de paradigmas cientficos seria seguida, dcadas mais tarde, por mudanas que sacudiram as noes sociais de tempo e a percepo sobre o Status da cincia.

    Internet: http://diplo.org.br/Teoria-Geral-da-Relatividade-94.htm

    O termo dcadas mais tarde um vocativo.

    COMENTRIOS:

    Primeiramente, devemos isolar e simplificar a orao qual a afirmativa se

    refere. Assim temos: ...esta quebra (...) seria seguida, dcadas mais tarde, por

    mudanas.... O termo destacado representa uma circunstncia atribuda ao

    verbal, tratando-se, pois, do adjunto adverbial de tempo.

    O vocativo uma expresso nominal que no se relaciona sintaticamente com a

    orao. empregado pelo falante para se dirigir aos interlocutores. Logo, no h

    qualquer semelhana desse termo com os demais elementos oracionais.

    Gabarito: a afirmativa, ao indicar uma classificao equivocada para o termo

    dcadas mais tarde, encontra-se incorreta.

    Meus amigos, chegamos ao fim de mais uma aula, esperamos que tenham

    gostado. Estamos dedicando muito esforo para a construo deste curso, tudo para

    oferecer-lhes um material objetivo, claro, e que aborde os contedos no exato grau de

    aprofundamento necessrio resoluo das provas dos concursos na sade,

    particularmente dos hospitais universitrios.

    Selecionamos TODAS as provas das bancas IADES, AOCP, IDECAN e IBFC

    aplicadas nos ltimos trs anos para os cargos de nvel superior (so mais de

    trezentas questes). Ao final da nossa 18 aula teremos uma radiografia dos prximos

    concursos. Este o nosso diferencial: um estudo dirigido, esquematizado e com um

    objetivo bem traado.

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    90 mil membros focados em atualizaes e concursos. Saiba mais nos links abaixo:

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    Grupo de estudos.

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    Fiquem com Deus!

    Professores Rmulo Passos, Ciro Passos e Olvia Brasileiro!

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    Lista de Questes

    1. (FJPO/IBFC/2011/adaptada) Com base no fragmento de texto abaixo e

    considerando o trecho vide os primeiros games e programas de texto para

    computadores, julgue a afirmativa seguinte.