Aula 20 - Organização do Mpe - Aula 04.pdf

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    MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (MPE/RJ)ORGANIZAO DO MPE/RJ - TEORIA E EXERCCIOS

    TODOS OS CARGOS (ANALISTA E TCNICO)

    AULA 4

    PROF: RICARDO GOMES

    O r g a n i z ao do M i n i s t r i o Pb l i c o : L e i n5 . 8 9 1 / 2 0 1 1 .

    Introduo.

    Os servidores do MPE/RJ (vocs) compem o chamado Quadro

    Permanente dos Servios Auxiliares do MPE do Estado do Rio de Janeiro.So assim chamados porque foram criados para auxiliar os

    Membros do MPE/RJ (Promotores, Procuradores e PGJ) a cumprirem suas

    funes institucionais. Por isso, no confundir Membro do MPE com

    Servidores do MPE.

    Apesar de aparentemente simples, muitos confundem sempre

    perguntam se servidor tambm Membro do MPE. No, no !

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    QUADRO SINPTICO DA AULA:

    MEMBRO do MPE - Promotor, Procurador de Justia e PGJ -

    exercem as funes institucionais do MP;

    SERVIDORES do MPE - Analistas, Tcnicos e Auxiliares que

    compem o Quadro de Servidores (Servios Auxiliares do

    MPE).

    1. Servidores EFETIVOS - com cargos organizados em

    carreira (Cargos Efetivos);

    2. Servidores COMISSIONADOS - com cargos em comisso

    ou comissionados (demissveis ad nutum - a qualquer

    tempo)

    No MPE/RJ o quadro de Servidores composto por:

    Quando vocs tomarem posse, ser inicialmente no cargo

    EFETIVO do MPE (Analista, Tcnico ou Auxiliar). Posteriormente, podero

    tomar posse em algum cargo COMISSIONADO, que de nomeao

    preferncia de quem j possui cargo EFETIVO ou em alguma Funo

    Gratificada (no cargo, apenas funo).

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    1. Cargos de Provimento Efetivo.

    Organizao da Carreira do MPE/RJ.

    Cargo EFETIVO aquele preenchido por meio de concurso pblico

    e que confere a seu titular o direito estabilidade aps o perodo de estgio

    probatrio.

    Cargo em COMISSO aquele demissvel a qualquer tempo (ad

    nutum), que pode ser preenchido por servidor efetivo ou por pessoas

    estranhas ao servio pblico, no conferindo estabilidade ou efetividade no

    cargo.

    O concurso que vocs esto prestando para o provimento de um

    Cargo EFETIVO!

    Professor, quero ser servidor(a) do MPE/RJ! Mas, como

    organizada a Carreira no MPE/RJ?

    Existem atualmente 4 Cargos Efetivos diversos no MPE/RJ, que tm

    a mesma denominao da respectiva carreira. Isto , os nomes dos cargos

    efetivos so idnticos aos de suas carreiras:

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    1. ANALISTA do Ministrio Pblico;

    2. TCNICO do Ministrio Pblico;

    3. AUXILIAR Especializado do Ministrio Pblico;

    4. AUXILIAR do Ministrio Pblico.

    O Concurso s previu vagas para as carreiras/cargos de

    ANALISTA e TCNICO, deixando de lado os cargos de Auxiliares. Observem

    no quadro abaixo que os cargos de Auxiliar esto em processo de extino.

    To logo todos os servidores do quadro aposentem-se, sero definitivamente

    extintas, remanescendo os cargos deAnalista eTcnico.

    Na realidade, os cargos vagos de Auxiliar do MP sero

    transformados em cargos de Analista e de Tcnico. Inclusive isso o que

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    Administrativa).A readaptao tem como requisito avaliao pericial do rgo

    de sade oficial do MP.

    Organizao da carreira: Classe e Padro.

    As 3 (trs) carreiras acima podem ser subdivididas por reas de

    Atividades e Especializao Profissionais. Da porque o Edital do concurso

    previu os seguintescargos:

    Seguindo a regra do funcionalismo pblico nacional (servidores

    federais, estaduais e municipais), a Lei dos servidores do MPE determina que

    as carreiras de Analista, Tcnico e Auxiliar sero dividas em 3 CLASSEs,

    cada uma com 5 PADRES remuneratrios diversos.

    Assim, cada carreira dividida em 3 CLASSES (Classe A, Classe

    B e Classe C), sendo que cada Classe possui 5 PADRES remuneratrios

    (Padro 1, Padro 2, Padro 3, Padro 4, Padro 5, (...).

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    Lei n 5.891/11

    Art. 8 - O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo do

    Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do

    Estado do Rio de Janeiro poder ser r e a d a p t a d o , ex officio ou a

    pedido, caso sobrevenha problema relacionado com sua sade.

    1 - A r e ad a p t ao se dar pela necessria adeauao entre as

    atribuies a serem exercidas pelo servidor e o seu estado de

    sade.

    2 - O ato do Procurador-Geral de Justia que conceder a

    readaptao ser p r e ced i d o de av a l i a o p e r i c i a l do r a o de

    sade o f i c i a l do M i n i s tr i o Pb l i c o do Estado do Rio de Janeiro.

    Analista do MP: rea Administrat iva

    Analista do MP: rea Processual

    Tcnico do MP: rea Administrat iva

    Tcnico do MP: rea Notificao e Atos Intimatrios

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    A Classe , portanto, um conjunto de padres remuneratrios, que"classifica" o servidor, de acordo com a posio na Carreira. J o Padro a

    posio especfica de remunerao na carreira. Exemplo: quando vocs

    tomarem posse, entraro na carreira como servidor A1 (Classe A, Padro 1).

    Com a progresso na carreira (ao longo do tempo), passaro para A2, A3, A4,

    A5, B6, B7, etc.

    Conceito legal para decorar. Ateno! Tentar no confundir um

    com o outro, pois quase certo como objeto de prova:

    bem simples de entender. Vamos ver o exemplo dado pela Lei

    para o cargo de Analista, que se aplica aos 3 (trs) tipos de cargo (Analista,

    Tcnico e Auxiliar):

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    CLASSE - o segmento de padres remuneratriosintegrantes da carreira, que delimita a gradao para efeito

    de promoo, segundo critrio de temporalidade.

    PADRO - a posio do servidor na escala de remunerao

    da respectiva carreira.

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    As atribuies dos cargos dispostas no Edital do concurso foramdefinidas por Resoluo do Procurador-Geral de Justia.

    Ingresso e Lotao no MPE/RJ.

    Como j colocado, para entrar no MPE preciso passar no concurso

    (de provas e ttulos), e isso que vocs faro! O ingresso inicial ser no

    padro remuneratrio 1 da Classe A (primeira Classe da carreira). Exemplo:

    Tcnico do MP - rea Administrativa A1.

    Para cada cargo exige-se determinada formao mnima

    (escolaridade):

    o Analista do MP - rea Processual - Nvel Superior em

    Direito

    o Analista do MP - rea Administrativa - Nvel Superior em

    Administrao, Direito, Cincias Contbeis ou Econmicas.

    o Tcnico do MP - Ensino mdio (2 grau) ou Curso

    Profissionalizante

    No concurso podem ser exigidos ainda o preenchimento dos

    seguintes requisitos:

    1. formao especializada, experincia e/ou registro profissional

    prvios (ex: registro na OAB, CRA, etc);

    2. prova prtica e/ou prova de capacidade fsica, de carter

    eliminatrio e/ou classificatrio;

    3. participao em programa de formao (curso de formao),de carter eliminatrio e/ou classificatrio;

    4. exame psicotcnico, de carter eliminatrio (para averiguar

    se voc no louco!rsrs).

    Apesar dessa faculdade conferida pela Lei, este concurso foi apenas

    com simples Prova Objetiva.

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    Evoluo nas Carreiras do MPE.A evoluo na carreira do MPE poder ser realizada por

    PROMOO ou por PROGRESSO. Qual a diferena?

    Em linguagem simples, a PROGRESSO mera mudana de

    Padro de remunerao dentro da mesma CLASSE. Exemplo: passar de A1

    para A2, A3, A4, A5. A Progresso corresponde a um upgrade remuneratrio

    de 7% na 1a Classe (Classe A) e 5% nas demais Classes (Classes B e C).

    Cada Progresso deve ocorrer no perodo de pelo menos 1 ANO.

    J a PROMOO a alterao de CLASSE, passando do ltimo

    padro da Classe anterior para o 1 padro da Classe seguinte. Exemplo:

    passar de A5 para B6. A Promoo corresponde a um upgrade remuneratrio

    de 10%.

    Cada PROMOO deve respeitar o perodo de mnimo de 2 ANOS

    desde a ltima PROGRESSO. Assim, o servidor deve ficar no ltimo Padro

    da Classe anterior pelo menos 2 ANOS at passar para o 1 Padro da Classe

    posterior (Promoo). Exemplo: o servidor para passar de A5 para B6 deve

    ficar pelo menos 2 ANOS em A5.

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    Lei n 5.891/11

    Art. 13. P r o m oo a movimentao do servidor do ltimo

    padro remuneratrio de uma classe para o primeiro da classe

    seguinte, observado o interstcio de dois anos em relao

    progresso imediatamente anterior.

    Pargrafo nico. O escalonamento positivo dos padres

    remuneratrios nas promoes corresponde a dez por cento.

    Art. 14. Pr og r esso a movimentao do servidor de um Dadro

    remuneratrio para o seguinte, dentro de uma mesma classe,

    observado o interstcio de um ano em relao progresso

    imediatamente anterior.

    Pargrafo nico. O escalonamento dos padres remuneratrios da

    primeira classe observa a proporo de sete por cento e, nas

    demais classes, cinco por cento.

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    Para que voc possa evoluir na carreira como Tcnico ou Analistano MPE, deve esperar passar o tempo. Isso mesmo! O critrio exigido pela Lei

    a temporalidade (ex: cada 1 ano o servidor poder progredir 1 Padro).

    Alm do critrio do tempo, poder ser exigida Avaliao Especial

    de Desempenho, que foi instituda inicialmente como requisito para aquisio

    da Estabilidade do servidor, aps o perodo do estgio probatrio.

    No evoluir na carreira (Vedao Evoluo) o servidor que no

    ano anterior progresso ou promoo:

    o tiver sido CEDIDO para exerccio de funes junto a outro

    rgo da Administrao Pblica - essa uma forma de

    desestmulo sada de servidores do MPE, em cesso a

    outros rgos. Caso o PGJ autorize o afastamento do servidor

    como de interesse do MPE/RJ, no incidir esta vedao!

    o tiver se afastado voluntariamente do servio, com perda

    de vencimento (ex; licena de interesse particular);

    o tiver falta NO abonada (falta no tiver sido retirada pela

    Chefia);

    o tiver sofrido Sano Disciplinar (Ex: servidor houver

    sofrido Advertncia ou Suspenso);

    o tiver sido PRESO em decorrncia de deciso judicial

    transitada em julgado.

    Avaliao Especial de Desempenho.

    A Lei instituiu a chamada Avaliao Especial de Desempenho

    como requisito indispensvel para aquisio da estabilidade do servidor, aps

    o trmino do estgio probatrio, segundo os ditames da CF-88 acerca do

    Estatuto dos servidores pblicos.

    Para coordenao do cumprimento dessa exigncia legal, foi

    tambm instituda a Comisso de Avaliao Funcional, que deve ser

    composta por pelo menos 3 MEMBROS + 3 Suplentes, estveis e ocupantes

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    de cargo de provimento efetivo (no cargo em comisso). Pelo menos 1 dosMembros e seu suplente devem ser indicados pela Associao de Classe dos

    Servidores do MPE/RJ (Sindicato dos servidores do MPE/RJ).

    Comisso de Avaliao Funcional compete:

    formular Relatrio Final das Avaliaes Especiais de

    Desempenho, com a finalidade de subsidiar a deciso

    acerca da aquisio deestabilidade dos servidores;

    elaborar Relatrio Final das Avaliaes Peridicas

    (avaliaes para Evoluo na carreira: Progresso e

    Promoo) com a finalidade de colaborar com o permanente

    desenvolvimento dos recursos e mtodos disponveis para

    execuo das funes tcnico-administrativas no mbito do

    MPE/RJ.

    Capacitao.

    A Lei determina que o MPE/RJ institua Programa Permanente deCapacitao dos Servidores, destinado elevao da capacitao profissional

    nas tarefas executadas, educao profissional continuada, bem como

    preparao para o desempenho de funes de maior complexidade e

    responsabilidade, a includas as de direo, chefia e assessoramento.

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    2. Cargos de Provimento em Comisso e Funes

    Gratificadas.

    Cargos de Provimento em Comisso.

    Como j adiantamos, os Cargos em Comisso diferem dos

    Cargos Efetivos por serem de livre nomeao e exonerao (so demissveis ad

    nutum) pelo Procurador-Geral de Justia (PGJ).

    Os Cargos em Comisso admitem provimento independentemente

    de concurso, sendo destinados exclusivamente s atribuies de Direo,

    Chefia e Assessoramento. So funes de Direo e Gerenciamento do

    MPE/RJ.

    No MPE/RJ, os Cargos Comissionados so classificados e ocupados

    da seguinte forma:

    o Cargo em Comisso de Direo (CCD) - preferencialmente

    por servidores EFETIVOS, a critrio exclusivo

    (discricionrio) do PGJ;

    o Cargo em Comisso de Gerncia (CCG) - 80% por

    servidores EFETIVOS;

    o Cargo em Comisso de Assessoramento a Promotoria

    (CCA) - subordinado Promotoria, com designao a critrio

    da Chefia imediata;

    o Cargo em Comisso de Assessoramento a Procuradoria(CCP) - subordinado Procuradoria, com designao a

    critrio da Chefia imediata;

    Consoante delineado os Cargos em Comisso de Assessoramento

    Promotoria e Procuradoria subordinam-se, respectivamente, ao

    Promotor e ao Procurador, devendo seguir as ordens, orientaes e critrios

    por eles estabelecidos, bem como devendo observncia:

    1. a organizao e operacionalizao do trmite de documentos

    e processos no rgo de execuo;

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    2. a realizao das pesquisas necessrias ao desempenho daatividade funcional do Membro do MP;

    3. o auxlio na elaborao de minutas de manifestaes e peas

    processuais;

    4. o atendimento ao pblico, quando necessrio;

    Funes Gratificadas.

    Funo Gratificada a atribuio de competncia para o

    exerccio de determinada Funo Pblica, com remunerao adicional.

    As Funes Gratificadas so ocupadas exclusivamente por

    servidores EFETIVOS, sendo designados pelo PGJ para

    o Chefia da Secretaria de rgos e servios auxiliares;

    o Superviso de Atividades Administrat ivas nos rgos de

    administrao e nos rgos e servios auxiliares;o Assessoria junto aos rgos e servios auxiliares;

    o Assessoramento direto s Promotorias de Justia.

    Portanto, quando vocs tomarem posse nos cargos efetivos

    podero, com o tempo, alcanarem algumas das Funes Gratificadas ou

    Cargos Comissionados. Lembro que o provimento apenas as Funes

    Gratificadas que exclusiva dos servidores efetivos. Os CargosComissionados podem ser preenchidos por servidores efetivos e por terceiros.

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    3. Remunerao e Vantagens.

    Remunerao dos Cargos EFETIVOS.

    A Remunerao dos Servidores EFETIVOS composta pelas

    seguintes parcelas:

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    Vencimento (base)

    Adicional por Tempo de Servio

    Adicional de Qualificao

    demais Vantagens

    O Vencimento BASE do servidor acompanha os Padres

    Remuneratrios estudados acima (A1, A2, A3, A4...). Exemplo: Vencimento de

    Tcnico A1: R$ 3.000,00; Vencimento de Tcnico A2 = A1 + 7% = 3.210,00.

    Este clculo ser efetuado at o 15 Padro Remuneratrio, considerando-se

    os percentuais aplicveis.

    Adicional por Tempo de Servio.

    Sobre o vencimento base do servidor incide o Adicional por

    Tempo de Servio de 5% a cada 3 ANOS de efetivo exerccio.

    No 1 TRINIO (3 Anos iniciais) este percentual de 10%!

    Eba... Este percentual limitado a at 60% do vencimento.

    Vale considerar que se voc tiver tempo de servio na

    Administrao Pblica Federal, Estadual ou Municipal, este contar para fins de

    concesso do Adicional. Assim, se voc for servidor municipal h 9 ANOS,

    quando assumir o cargo no MPE/RJ j ter direito a 10% + 5% + 5% = 20%

    de adicional sobre o vencimento de A1.

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    Adicional de Qualificao.A Lei n 5.891/2011 previu o direito dos servidores a Adicional de

    Qualificao, a ser regulamentado por Resoluo do PGJ. Este adicional ser

    conferido aos servidores que forem portadores de ttulos, diplomas ou

    certificados oficiais de cursos de ensino mdio, graduao ou ps-graduao,

    em sentido amplo ou estrito, bem como queles concluintes de aes de

    capacitao (ex: Cursos promovidos pelo MPE).

    Para fazerem jus ao adicional, os Ttulos, Diplomas e Certificados

    devem ser reconhecidos pelo MPE, com base nos seguintes critrios:

    cursos de Ensino Mdio - s ministrados por

    estabelecimentos de ensino credenciados perante a

    respectiva Secretaria Estadual de Educao;

    cursos de Graduao e de Ps-graduao - s

    reconhecidos e ministrados por instituies de ensino

    credenciadas ou reconhecidas pelo MEC;

    Aes de Capacitao, devidamente reconhecidas pelo

    Ministrio Pblico.

    Consideraes relevantes do Adicional de Qualificao:

    o Ps-Graduao lato sensu devem ter durao mnima de

    360 HORAS;

    o Para servidor aposentado, o adic ional de qualificao

    somente ser considerado no clculo dos proventos se o

    ttulo ou o diploma forem anteriores data da inatividade

    (anteriores aposentao);

    o O Adic ional de Qualificao NO ser concedido quando o

    curso constituir requisito para ingresso no cargo. Ex: Curso

    de Direito para Analista rea Processual no causa para o

    recebimento do adicional.

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    Remunerao dos Cargos em Comisso e FunesGratificadas.

    Os Cargos em Comisso e as Funes Gratificadas so muito bem

    remuneradas no MPE/RJ.

    Todos os ocupantes dos Cargos em COMISSO, servidores

    EFETIVOS ou no, recebero os seguintes vencimentos:

    o Cargo em Comisso de Direo (CCD) - vencimentocorrespondente a 98% do Padro inicial de Analista do MPE

    (Analista A1 do MPE/RJ)

    o Cargo em Comisso de Gerncia (CCG) - vencimento

    correspondente a 76% do Padro inicial de Analista do MPE

    (Analista A1 do MPE/RJ);

    o Cargo em Comisso de Assessoramento a Promotoria

    (CCA) - vencimento correspondente a 50% do Padro inicial

    de Analista do MPE (Analista A1 do MPE/RJ);o Cargo em Comisso de Assessoramento a Procuradoria

    (CCP) - vencimento correspondente a 50% do Padro inicial

    de Analista do MPE (Analista A1 do MPE/RJ);

    Assim, os servidores EFETIVOS que ocupem tambm Cargo

    Comissionado recebero a Remunerao do Cargo Efetivo + Remunerao

    do Cargo em Comisso.

    Aos ocupantes, especificamente, dos Cargos em Comisso de

    Direo e de Gerncia (CCD e CCG), que NO sejam servidores EFETIVOS

    do MPE, ser concedida gratificao correspondente a:

    1. CCD - 66% do Vencimento do Cargo em Comisso

    2. CCG - 62% do Vencimento do Cargo em Comisso

    Com isso, os ocupantes de CCD e CCG que no sejam Efetivos

    recebero:

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    o CCD: 98% de Analis ta-A1 + 66% de CCD

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    Gente, a priori, no precisa decorar isso no, s para entender

    mesmo.

    Remunerao dos ocupantes de Funes Gratificadas (s

    servidores efetivos):

    Vantagens dos Servidores.

    A Lei n 5.891/2011 prev Gratificao especfica aos ocupantes do

    cargo de Tcnico do MP (rea Notificao e Atos Intimatrios), em

    indenizao das despesas com sua locomoo, desde que esta se d em

    razo do exerccio estrito das funes inerentes ao cargo. Como as atividades

    desempenhadas por este cargo so eminentemente externas, nada mais justo

    do que receberem indenizao para custeio das atividades, no verdade?

    Peculiaridades da Gratificao recebida pelos Tcnicos da rea de

    Notificao e Atos Intimatrios:

    1. a gratificao ser MENSAL;

    2. no integrar a base de clculo de qualquer vantagem

    funcional - o vencimento base serve de fundamento para

    outras gratificaes (exemplo: gratificao de Cargo em

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    o Chefia de rgos e servios auxiliares - 75% de Analista-

    A1o Superviso de Atividades Administrativas nos rgos de

    administrao e nos rgos e servios auxiliares - 40% de

    Analista-Al

    o Assessoria junto aos rgos e servios auxiliares - 95% de

    Analista-Al

    o Assessoramento direto s Promotorias de Justia - 30% de

    Analista-Al

    o CCG: 76% de Analista-A1 + 62% de CCG

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    Comisso); j esta gratificao dos tcnicos no serve defundamento para outras gratificaes,

    3. no se incorpora aos vencimentos, no sendo devido o seu

    pagamento nas frias, licenas e afastamentos de

    qualquer natureza - ao longo do tempo, seu recebimento

    no garante o recebimento futuro; sempre depender do

    efetivo desempenho das atividades externas

    A Lei autoriza a criao de outras Gratificaes aos servidores,

    como indenizao ou retribuio de funes desempenhadas, por meio de

    Resoluo editada pelo PGJ, limitada a 18% do vencimento de Analista-A1.

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    4. Dos Direitos, Deveres e Vedaes.

    Os mesmos direitos, deveres e vedaes expressamente previstos

    no Estatuto dos Servidores Pblicos do Estado do Rio de Janeiro

    (Decreto-Lei Estadual 220/75) aplicam-se aos servidores do MPE/RJ, pois

    so regidos por referido Estatuto, na qualidade tambm de servidores pblicos

    do Estado. Este Decreto-Lei ser objeto de nosso estudo nas aulas seguintes.

    Direitos de Afastamento.

    O PGJ poder autorizar Afastamento de servidor efetivo, SEM

    prejuzo da percepo de remunerao e vantagens:

    quando eleito para exerccio do mandato de Presidente

    da Associao de Classe dos Servidores do MPE/RJ

    (Dirigente Sindical - Obs.: o direito de afastamento apenas para o cargo de Presidente, no se estendendo

    para Vice ou cargos inferiores); o servidor afastado para

    exercer Mandato Sindical tem direito de retorno ao

    mesmo rgo de lotao anterior;

    para ministrar ou frequentar, com aproveitamento, curso

    de Ps-Graduao, em sentido amplo ou estrito, no Pas

    ou no exterior, de durao mxima de 2 ANOS, mediante

    manifestao favorvel da Comisso de AvaliaoFuncional, e autorizao do PGJ.

    Carga Horria.

    Hoje a carga horria de 8 HORAS dirias (40 HORAS semanais).

    Por meio da Lei n 2.121/93 foi facultado aos servidores que

    poca j compunham o Quadro do MPE/RJ a possibilidade de optarem por um

    regime de 6 HORAS, mas com reduo proporcional de remunerao. A Lei n

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    5.891/11 repete a mesma redao, prelecionando que os servidores efetivosanteriores Lei n 2.121/93 podero:

    1. permanecer no regime especial de 6 HORAS, mas com

    remunerao de apenas 6/8 da fixada para a sua Classe

    e Padro - por trabalhar 2 HORAS a menos ter reduo

    de 25% do salrio;

    2. optar pelo regime comum (8 HORAS); 2 consideraes

    relevantes:

    a opo poder ser a qualquer tempo, mas de

    forma irreversvel (no poder retornar s 6

    HORAS)

    para aposentar-se com proventos referentes

    nova remunerao de 8 HORAS, o servidor

    dever ficar pelo menos 5 ANOS em exerccio com

    essa nova carga horria, sob pena de sua

    aposentadoria ser com base na remunerao

    auferida com base nas 6 HORAS.

    Vedao ao Nepotismo.

    Seguindo a mais moderna legislao administrativa, a Lei n

    5.891/11 previu expressamente a vedao ao Nepotismo dentro do MPE/RJ,

    que consiste na impossibilidade de nomeao de parentes at 3 GRAU para

    Cargos em Comisso e Funes Gratificadas.

    Esta vedao visa observar os Princpios da Moralidade e

    Impessoalidade da Administrao Pblica, com vistas a abolir preferncias e

    eventual apossamento privado da coisa pblica.

    A vedao para cnjuge (marido e mulher) e todos os parentes

    at 3 GRAU, seja na linha reta ou colateral e os por afinidade (decorrentes

    do casamento).

    Assim, um detentor de Cargo de Direo, Chefia ou

    Assessoramento no poder nomear parente seu at 3 GRAU para algum

    Cargo Comissionado ou Funo Gratificada dentro do MPE/RJ.

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    Os servidores em exerccio no MPE que sejam cedidos de outrosrgos ou entidades da Administrao Pblica (exemplo: servidor do TJ/RJ que

    esteja cedido ao MPE/RJ) tero direito gratificao especial de at 80%

    da remunerao do padro inicial do cargo correspondente a seu nvel de

    escolaridade (exemplo: servidor cedido que seja Tcnico-Administrativo no

    TJ/RJ, ter direito at 80% da remunerao auferida pelo Tcnico do MPE/RJ -

    Padro A1).

    A definio do qual percentual ser aplicado (at 80%) ficar a

    cargo do PGJ.

    A Lei n 5.891/11 veio tambm para adequar questes

    remuneratrias dos servidores. Com isso, aps eventuais clculos seria

    possvel a reduo da remunerao de alguns servidores. Para evitar tal

    inconveniente, inclusive proibido constitucionalmente, a Lei previu

    expressamente que nenhuma reduo de remunerao poder resultar da

    aplicao da lei. Caso viesse a ocorrer eventual diferena, esta seria recebida

    como vantagem pessoal nominalmente identificada, a ser absorvida por

    quaisquer reajustes subsequentes.

    Aplicao de penalidades disciplinares.

    A competncia para aplicao de penalidades disciplinares aos

    servidores do MPE/RJ assim dividida:

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 21

    Secretrio-Geral do MPE - Advertncia e

    Suspenso (salvo demisso), com RECURSO em 15

    DIAS para o PGJ; PGJ - penalidades de DEMISSO, com RECURSO em

    15 DIAS para o COLGIO de Procuradores de

    Justia.

    O dia 1 MAIO (dia do Trabalho) a data fixada para a reviso

    geral anual da remunerao dos servidores ocupantes de cargo efetivo do

    MPE/RJ.

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    QUESTO 50: (MPE/RJ - 2011).

    Os servidores do Ministrio Pblico (MP) do Rio de Janeiro so considerados

    pela legislao como Membros do MP, dada a relevncia de suas atividades

    auxiliares.

    COMENTRIOS:

    Gente, no confundir!

    Os servidores do MPE/RJ (vocs) compem o chamado Quadro

    Permanente dos Servios Auxiliares do MPE do Estado do Rio de Janeiro.

    So assim chamados porque foram criados para auxiliar os

    Membros do MPE/RJ (Promotores, Procuradores e PGJ) a cumprirem suas

    funes institucionais. Por isso, no confundir Membro do MPE com

    Servidores do MPE.

    Apesar de aparentemente simples, muitos sempre perguntam se

    servidor tambm Membro do MPE. No, no !

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 51: (MPE/RJ - 2011).

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    EXERCCIOS COMENTADOS

    MEMBRO do MPE - Promotor, Procurador de Justia e PGJ -

    exercem as funes institucionais do MP; SERVIDORES do MPE - Analistas, Tcnicos e Auxiliares que

    compem o Quadro de Servidores (Servios Auxiliares do MPE).

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    O quadro de pessoal do MPE/RJ composto de cargos efetivos, cargoscomissionados e cargos requisitados.

    COMENTRIOS:

    No MPE/RJ o quadro de Servidores composto por:

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 52: (MPE/RJ - 2011).

    O cargo efetivo difere do cargo em comisso porque para seu preenchimento

    exige-se a aprovao em concurso pblico, bem como o servidor ocupante de

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 23

    Quando vocs tomarem posse, ser inicialmente no cargo EFETIVO do MPE

    (Analista, Tcnico ou Auxiliar). Posteriormente, podero tomar posse em

    algum cargo COMISSIONADO, que de nomeao preferncia de quem j

    possui cargo EFETIVO ou em alguma Funo Gratificada (no cargo,

    apenas funo).

    No existe cargo requis itado, o que existe servidor requisitado de um outro

    rgo da Administrao Pblica.

    1. Servidores EFETIVOS - com cargos organizados em

    carreira (Cargos Efetivos);2. Servidores COMISSIONADOS - com cargos em comisso

    ou comissionados (demissveis ad nutum - a qualquer tempo)

    Lei n 5.891/2011

    Art. 2 O Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do Ministrio

    Pblico do Estado do Rio de Janeiro compreende os cargos de

    provimento efetivo, organizados em carreiras, e os cargos de

    provimento em comisso.

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    cargo efetivo poder adquirir a estabilidade.

    COMENTRIOS:

    Cargo EFETIVO aquele preenchido por meio de concurso pblico e que

    confere a seu titular o direito estabilidade aps o perodo de estgio

    probatrio.

    Cargo em COMISSO aquele demissvel a qualquer tempo (ad nutum), quepode ser preenchido por servidor efetivo ou por pessoas estranhas ao servio

    pblico, no conferindo estabilidade ou efetividade no cargo.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 53: (MPE/RJ - 2011).

    O MPE/RJ composto atualmente por 2 (duas) carreiras diversas, Analista e

    Tcnico do Ministrio Pblico, pois j foram extintos todos os cargos de Auxiliar

    do MP.

    COMENTRIOS:

    Existem atualmente 4 Cargos Efetivos diversos no MPE/RJ, que

    tm a mesma denominao da respectiva carreira. Isto , os nomes dos cargos

    efetivos so idnticos aos de suas carreiras:

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 24

    1. ANALISTA do Ministrio Pblico;

    2. TCNICO do Ministrio Pblico;

    3. AUXILIAR Especializado do Ministrio Pblico;

    4. AUXILIAR do Ministrio Pblico.

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    O Concurso s previu vagas para as carreiras/cargos deANALISTA e TCNICO, deixando de lado os cargos de Auxiliares. Observem

    no quadro abaixo que os cargos de Auxiliar esto em processo de extino.

    To logo todos os servidores do quadro aposentem-se, sero definitivamente

    extintas, remanescendo os cargos deAnalista eTcnico.

    Na realidade, os cargos vagos de Auxiliar do MP sero

    transformados em cargos de Analista e de Tcnico. Inclusive isso o que

    explicitamente determina o art. 7 da Lei 5.891/2011.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 54: (MPE/RJ - 2011).

    O cargo de determinado servidor que venha a sofrer problemas de sade que

    comprometam o desempenho de sua respectiva funo poder ser readaptado

    de ofcio por parte do Ministrio Pblico.

    COMENTRIOS:

    possvel que o cargo de servidor que venha a sofrer problema de

    sade que o inabilite para determinado cargo, seja readaptado, de ofcio ou a

    pedido do servidor. Exemplo: servidor que ocupa o cargo de Tcnico do MP

    (Atos Intimatrios, que requer atividade externas), mas que venha a ficar

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    Lei n 5.891/11

    Art. 7 - As carreiras de A u x i l i a r Especializado do Ministrio

    Pblico e de A u x i l i a r do Ministrio Pblico s e r o e x t i n t a s , na

    medida em aue vagarem todos os seus cargos.

    Pargrafo nico. Os c a r a o s v a a o s das carreiras mencionadas no

    caout deste artigo sero t r a n s f o r m a d o s , de forma progressiva,

    em cargos de A n a l i s t a do Ministrio Pblico e Tcn i c o do

    Ministrio Pblico, respectivamente.

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    paraplgico; seu cargo poder ser readaptado para que exera funesadministrativas, transformando o cargo para Tcnico do MP (rea

    Administrativa).

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 55: (MPE/RJ - 2011).

    Para que seja concedida a readaptao necessria prvia avaliao pericial

    por parte do rgo de sade oficial do Ministrio da Sade.

    COMENTRIOS:

    A readaptao tem como requisito avaliao pericial do rgo

    de sade oficial do MP.

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    Lei n 5.891/11

    Art. 8 -

    2 - O ato do Procurador-Geral de Justia que conceder a

    readaptao ser p r e ced i d o de av a l i a o p e r i c i a l do r g o de

    sade o f i c i a l do M i n i s tr i o Pb l i c o do Estado do Rio de Janeiro.

    Lei n 5.891/11

    Art. 8 - O servidor ocupante de carao de provimento efetivo do

    Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do

    Estado do Rio de Janeiro poder ser r e a d a p t a d o , ex officio ou a

    pedido, caso sobrevenha problema relacionado com sua sade.

    1 - A r ea d ap t ao se dar pela necessria adequao entre as

    atribuies a serem exercidas pelo servidor e o seu estado de

    sade.

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    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 56: (MPE/RJ - 2011).

    As carreiras do MPE/RJ so divididas em 3 (trs) Padres remuneratrios com

    5 (cinco) Classes cada um.

    COMENTRIOS: o contrrio. Seguindo a regra do funcionalismo pblico nacional

    (servidores federais, estaduais e municipais), a Lei dos servidores do MPE

    determina que as carreiras de Analista, Tcnico e Auxiliar sero dividas em

    3 CLASSEs, cada uma com 5 PADRES remuneratrios diversos.

    Assim, cada carreira dividida em 3 CLASSES (Classe A, Classe

    B e Classe C), sendo que cada Classe possui 5 PADRES remuneratrios

    (Padro 1, Padro 2, Padro 3, Padro 4, Padro 5, (...).

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 57: (MPE/RJ - 2011).

    Para a Lei n 5.891/2011, a Classe o segmento de padres remuneratrios

    integrantes da carreira, enquanto que o padro corresponde posio do

    servidor na escala remuneratria da respectiva carreira.

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 27

    Lei n 5.891/11

    Art. 5 - As carreiras de Analista do Ministrio Pblico, Tcnico do

    Ministrio Pblico, Auxiliar Especializado do Ministrio Pblico e

    Auxiliar do Ministrio Pblico so estruturadas em t r s c lass es ,

    s e n d o A a p r i m e i r a e C a l t i m a , c a d a a u a l s u b d i v i d i d a em

    c in c o p a d r e s r em u n e r a t r i o s , conforme Anexo II.

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    se dar no padro remuneratrio inicial da primeira classe da carreira.

    COMENTRIOS:

    Como j colocado, para entrar no MPE preciso passar no

    concurso (de provas e ttulos), e isso que vocs faro! O ingresso inicial ser

    no padro remuneratrio 1 da Classe A (primeira Classe da carreira).

    Exemplo: Tcnico do MP - rea Administrativa A1.

    Portanto, salvo previso legal ou transposio de padres

    remuneratrios por fora de lei, o ingresso do servidor sempre ser no 1

    Padro da 1a Classe.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 59: (MPE/RJ - 2011).

    Para o cargo de Tcnico do MPE requisito necessrio do candidato que este

    possua nvel mdio completo ou curso profissionalizante, bem como poder ser

    exigido no edital exame psicotcnico de carter eliminatrio.

    COMENTRIOS:

    Caramba Professor! Esta eu erraria!

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 29

    Lei n 5.891/11

    Art. 9 - O i n a r e s s o no Quadro Permanente dos Servios

    Auxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro dar-se-

    oor co n c u r s o pb l i c o de orovas ou de orovas e ttulos, n o

    p a d ro r em u n e r a t r i o i n i c i a l d a p r i m e i r a c l a s se da respectiva

    carreira, observadas a rea de atividade e a especializao

    profissional para as quais o candidato tenha sido aprovado.

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    Pois , s vezes o assunto parece bobo, mas nessas horas que o examinadorcostuma abusar, tentando pegar o candidato em pontos fracos.

    Para cada cargo exige-se determinada formao mnima

    (escolaridade):

    Analista do MP - rea Processual - Nvel Superior em

    Direito

    Analista do MP - rea Administrat iva - Nvel Superior em

    Administrao, Direito, Cincias Contbeis ou Econmicas.

    Tcnico do MP - Ensino mdio (2 grau) ou Curso

    Profissionalizante

    No concurso podem ser exigidos ainda o preenchimento dos

    seguintes requisitos:

    1. formao especializada, experincia e/ou registro profissional

    prvios (ex: registro na OAB, CRA, etc);

    2. prova prtica e/ou prova de capacidade fsica, de carter

    eliminatrio e/ou classificatrio;

    3. participao em programa de formao (curso de formao),

    de carter eliminatrio e/ou classificatrio;

    4. exame PSICOTCNICO, de carter eliminatrio (para

    averiguar se voc no louco!rsrs).

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 30

    Lei n 5.891/11

    Art. 9

    1 - So requisitos de escolaridade para o ingresso nas carreiras:

    I - Analista do Ministrio Pblico: nvel superior completo, em curso

    correlacionado com as reas de atividades e especializao

    profissional;

    II - Tcn ico d o M in is t r io Pb l i co : n v e l m d io co m p le t o ,

    a b r a n g i d o o c u r s o p r o f i s s i o n a l tcn i c o e q u i v a l e n t e .

    2 Alm dos requisitos referidos no pargrafo anterior, podero

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    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 60: (MPE/RJ - 2011).

    O Procurador-Geral de Justia (PGJ) poder autorizar que servidor efetivo do

    MPE/RJ ocupe cargo de em comisso no Tribunal de Justia do Rio de Janeiro.

    COMENTRIOS:

    Lgico! Esta a chamada autorizao de requisio de servidor para

    prestao de servios em outro rgo ou entidade.

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 31

    ser exigidos para ingresso nas carreiras do Quadro Permanente dosServios Auxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de

    Janeiro, desde que expressamente previstos no regulamento ou no

    edital do concurso pblico:

    I - formao especializada, experincia e/ou registro profissional

    prvios;

    II - prova prtica e/ou prova de capacidade fsica, de carter

    eliminatrio e/ou classificatrio;

    III - participao em programa de formao, de carter

    eliminatrio e/ou classificatrio;

    IV - e x am e p s i c o tcn i c o , d e c a rt e r e l im i n a t r i o .

    Lei n 5.891/11

    Art. 11. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo do

    Quadro Permanente dos Servios Auxiliares ser lotado e ter

    exerccio nos rgos do Ministrio Pblico do Estado do Rio de

    Janeiro, ressalvada a a u t o r i z ao p a r a o c u p a r ca r a o d e

    p r o v i m e n t o em c om i s so em o u t r o s r ao s d a

    Ad m in i s t r ao Pb l i ca , a c r i t r i o e x c l u s i v o d o P r o c u r a d o r -

    Ge r a l d e Ju s t ia .

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    TODOS OS CARGOS (ANALISTA E TCNICO)

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    PROF: RICARDO GOMES

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 61: (MPE/RJ - 2011).

    Os servidores do MPE/RJ podem evoluir na carreira ou por promoo ou por

    progresso, escolha individual de cada um.

    COMENTRIOS:

    A evoluo na carreira do MPE poder ser realizada por

    PROMOO ou por PROGRESSO, mas no uma faculdade do servidor,

    sendo uma determinao legal e nos casos previstos em lei.

    Em linguagem simples, a PROGRESSO mera mudana de

    Padro de remunerao dentro da mesma CLASSE. Exemplo: passar de A1

    para A2, A3, A4, A5.

    J a PROMOO a alterao de CLASSE, passando do ltimo

    padro da Classe anterior para o 1 padro da Classe seguinte. Exemplo:

    passar de A5 para B6.

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 32

    Lei n 5.891/11

    Art. 13. Pr o m oo a movimentao do servidor do ltimo

    padro remuneratrio de uma classe para o primeiro da classe

    seguinte, observado o interstcio de dois anos em relao

    progresso imediatamente anterior.

    Art. 14. Pr og r ess o a movimentao do servidor de um padro

    remuneratrio para o seguinte, dentro de uma mesma classe,

    observado o interstcio de um ano em relao progresso

    imediatamente anterior.

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    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 62: (MPE/RJ - 2011).

    A progresso dever ocorrer em pelo menos um ano, sendo que um servidor

    que progride do Padro 1 da Classe A para o Padro 2 da Classe A tem um

    acrscimo remuneratrio de 7%, enquanto que um outro servidor que progride

    do Padro 6 da Classe B para o Padro 7 da Classe B tem um acrscimo

    remuneratrio de 5%.

    COMENTRIOS:

    A Progresso corresponde a um upgrade remuneratrio de 7% na

    1a Classe (Classe A) e 5% nas demais Classes (Classes B e C). Cada

    Progresso deve ocorrer no perodo de pelo menos 1 ANO.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 63: (MPE/RJ - 2011).

    O servidor que evolui na carreira por meio de promoo tem um acrscimo na

    sua remunerao correspondente a 10%, devendo respeitar tambm o prazo

    de um ano da ltima progresso na classe imediatamente anterior e a

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 33

    Lei n 5.891/11

    Art. 14. Pr oa r esso a movimentao do servidor de um Dadro

    remuneratrio para o seguinte, dentro de uma mesma classe,

    observado o in t e r s t c io d e u m an o em r e l a o p r oa r esso

    i m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r .

    Pararafo nico. O escalonamento dos p a d r e s r em u n e r a t r i o s

    d a p r i m e i r a c l a ss e observa a proporo de s e t e p o r c e n t o e,

    nas d em a i s c l a ss e s , c i n c o p o r ce n t o .

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    posterior na nova classe.

    COMENTRIOS:

    A Promoo corresponde a um upgrade remuneratrio de 10%.

    Cada PROMOO deve respeitar o perodo de mnimo de 2 ANOS desde a

    ltima PROGRESSO. Assim, o servidor deve ficar no ltimo Padro da Classe

    anterior pelo menos 2 ANOS at passar para o 1 Padro da Classe posterior(Promoo). Exemplo: o servidor para passar de A5 para B6 deve ficar pelo

    menos 2 ANOS em A5.

    por isso que a questo est errada.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 64: (MPE/RJ - 2011).

    A evoluo na carreira do MPE/RJ obedece a dois requisitos bsicos:

    temporalidade e avaliao especial de desempenho.

    COMENTRIOS:

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 34

    Lei n 5.891/11

    Art. 13. Pr o m oo a movimentao do servidor do ltimo

    padro remuneratrio de uma classe para o primeiro da classe

    seguinte, observado o interstcio de dois anos em relao progresso imediatamente anterior.

    Pargrafo nico. O escalonamento positivo dos padres

    remuneratrios nas promoes corresponde a d e z p o r ce n t o .

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    Para que voc possa evoluir na carreira como Tcnico ou Analistano MPE, deve esperar passar o tempo. Isso mesmo! O critrio exigido pela Lei

    a temporalidade (ex: cada 1 ano o servidor poder progredir 1 Padro).

    Alm do critrio do tempo, poder ser exigida Avaliao Especial

    de Desempenho, que foi instituda inicialmente como requisito para aquisio

    da Estabilidade do servidor, aps o perodo do estgio probatrio.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 65: (MPE/RJ - 2011).

    O servidor que possuir alguma falta abonada e que no tiver sofrido sano

    disciplinar poder evoluir normalmente na carreira.

    COMENTRIOS:

    Sim! Apenas no evoluir na carreira (Vedao Evoluo) o

    servidor que no ano anterior progresso ou promoo:

    tiver sido CEDIDO para exerccio de funes junto a outro

    rgo da Administrao Pblica - essa uma forma de

    desestmulo sada de servidores do MPE, em cesso a outros

    rgos.

    tiver se afastado voluntariamente do servio, com perda

    de vencimento (ex; licena de interesse particular);

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 35

    Lei n 5.891/11

    Art. 12. A evoluo nas carreiras dar-se- por progresso e por

    promoo, obedecendo a critrio de t e m p o r a l i d a d e aue poder

    ser conjugado com a a v a l i ao e s p e c i a l d e d e s em pen h o de aue

    trata o art. 15 desta lei, na forma de Resoluo do Procurador-

    Geral de Justia.

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    tiver falta NO abonada (falta no tiver sido retirada pelaChefia) - quem possuir falta abonada no fica vedado!

    tiver sofrido Sano Disciplinar (Ex: servidor houver sofrido

    Advertncia ou Suspenso) - quem no tiver sofrido sano

    disciplinar no fica vedado!

    tiver sido PRESO em decorrncia de deciso judicial

    transitada em julgado

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 66: (MPE/RJ - 2011).

    A Comisso de Avaliao Funcional do MPE/RJ deve ser composta por trs

    servidores e trs suplentes, todos estveis, sendo que pelo menos um servidor

    e um suplente devem ser indicados pela Associao de Classe dos Servidores

    do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro.

    COMENTRIOS:

    Para coordenao do cumprimento dessa exigncia legal, foi

    tambm instituda a Comisso de Avaliao Funcional, que deve ser

    composta por pelo menos 3 MEMBROS + 3 Suplentes, estveis e ocupantes

    de cargo de provimento efetivo (no cargo em comisso). Pelo menos 1 dos

    Membros e seu suplente devem ser indicados pela Associao deClasse dos Servidores do MPE/RJ (Sindicato dos servidores do

    MPE/RJ).

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 36

    Lei n 5.891/11

    Art. 16

    1 Da Comisso faro parte, pelo menos, trs servidores e seus

    respectivos suplentes, todos estveis, ocupantes de cargo de

    provimento efetivo do Quadro Permanente dos Servios Auxiliares

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    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 67: (MPE/RJ - 2011).

    O servidor que tiver sido cedido para exercer suas funes em outro ente da

    administrao pblica perder o direito de evoluir na carreira. No entanto, o

    Procurador-Geral de Justia poder autorizar o afastamento do servidor como

    de interesse superior do MP, hiptese na qual no incidir a vedao de

    evoluo na carreira.

    COMENTRIOS:

    Perfeito! Se o servidor tiver sido CEDIDO para exerccio de funes junto a

    outro rgo da Administrao Pblica perder o direito de evoluir na carreira.

    Essa uma forma de desestmulo sada de servidores do MPE, em cesso a

    outros rgos.

    De outro lado, caso o PGJ autorize o afastamento do servidor como de

    interesse do MPE/RJ, no incidir esta vedao!

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 37

    do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro, sendo ao menosum titular e seu respectivo suplente indicados pela Associao de

    Classe dos Servidores do Ministrio Pblico do Estado do Rio de

    Janeiro.

    Lei n 5.891/11

    Art. 12

    2 A restrio estabelecida no inciso I do pargrafo anterior

    p o d e r d e i x a r d e i n c i d i r , d e s d e a u e e x p r e s sam e n t e

    c o n s i a n a d a n a d e c i so d o P r o c u r a d o r - G e r a l d e J u s t i a a u e

    a u t o r i z a r o a f a st a m e n t o d o s e r v id o r , p o r i n t e r e s se s u p e r i o r

    d o M in i s t r io Pb l i co do Estado do Rio de Janeiro.

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    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 68: (MPE/RJ - 2011).

    Entre as competncias da Comisso de Avaliao Funcional encontram-se as

    de elaborar Relatrio Final das Avaliaes Especiais de Desempenho e das

    Avaliaes Perodicas dos servidores.

    COMENTRIOS:

    Comisso de Avaliao Funcional compete:

    formular Relatrio Final das Avaliaes Especiais de

    Desempenho, com a finalidade de subsidiar a deciso acerca

    da aquisio deestabilidade dos servidores;

    elaborar Relatrio Final das Avaliaes Peridicas

    (avaliaes para Evoluo na carreira: Progresso e

    Promoo) com a finalidade de colaborar com o permanente

    desenvolvimento dos recursos e mtodos disponveis para

    execuo das funes tcnico-administrativas no mbito do

    MPE/RJ.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 69: (MPE/RJ - 2011).

    Os cargos comissionados do MPE so ocupados apenas por servidores

    efetivos, sendo designados, entre outros, para chefia da secretaria de rgos e

    servios auxiliares, bem como para superviso de atividades administrativas

    nos rgos de administrao e nos rgos e servios auxiliares.

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 38

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    COMENTRIOS:O provimento apenas as Funes Gratificadas que

    exclusiva dos servidores efetivos. Os Cargos Comissionados podem

    ser preenchidos por servidores efetivos e por terceiros.

    As Funes Gratificadas so ocupadas exclusivamente por

    servidores EFETIVOS, sendo designados pelo PGJ para

    Chefia da Secretaria de rgos e servios auxiliares;

    Superviso de Atividades Administrativas nos rgos de

    administrao e nos rgos e servios auxiliares;

    Assessoria junto aos rgos e servios auxiliares;

    Assessoramento direto s Promotorias de Justia.

    RESPOSTA CERTA: E

    QUESTO 70: (MPE/RJ - 2011).

    A remunerao do servidor efetivo do MPE composta de vrias parcelas,

    entre elas, pelo vencimento, adicional por tempo de servio, adicional de

    qualificao, bem como por outras vantagens previstas em lei.

    COMENTRIOS:

    A Remunerao dos Servidores EFETIVOS composta pelas

    seguintes parcelas:

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 39

    Vencimento (base)

    Adicional por Tempo de Servio

    Adicional de Qualificao

    demais Vantagens

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    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 71: (MPE/RJ - 2011).

    O Tcnico do MP da rea de Notificao e Atos Intimatrios tem direito a

    gratificao mensal como indenizao pela atividade desenvolvida,

    especialmente por causa das despesas de locomoo. Contudo, esta

    gratificao no se incorpora aos vencimentos e no devida no pagamento

    de frias, licenas e afastamentos.

    COMENTRIOS:

    A Lei n 5.891/2011 prev Gratificao especfica aos ocupantes

    do cargo de Tcnico do MP (rea Notificao e Atos Intimatrios), em

    indenizao das despesas com sua locomoo, desde que esta se d em

    razo do exerccio estrito das funes inerentes ao cargo. Como as

    atividades desempenhadas por este cargo so eminentemente externas,

    nada mais justo do que receberem indenizao para custeio das atividades,no verdade?

    Peculiaridades da Gratificao recebida pelos Tcnicos da rea

    de Notificao e Atos Intimatrios:

    1. a gratificao ser MENSAL;

    2. no integrar a base de clculo de qualquer vantagem funcional

    - o vencimento base serve de fundamento para outras

    gratificaes (exemplo: gratificao de Cargo em Comisso); j

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 40

    Lei n 5.891/11

    Art. 22. A remunerao dos cargos de provimento efetivo das

    carreiras de que trata esta lei composta pelo vencimento,

    adicional por tempo de servio, adicional de qualificao e demais

    vantagens previstas em lei.

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    esta gratificao dos tcnicos no serve de fundamento para outrasgratificaes,

    3. no se incorpora aos vencimentos, no sendo devido o seu

    pagamento nas frias, licenas e afastamentos de qualquer

    natureza - ao longo do tempo, seu recebimento no garante o

    recebimento futuro; sempre depender do efetivo desempenho das

    atividades externas.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 72: (MPE/RJ - 2011).

    Em tese, plenamente possvel que parente de membro ou servidor do MPE

    exera cargo comissionado ou funo gratificada, afastando-se da regra

    proibitiva de "nepotismo" na instituio.

    COMENTRIOS:

    Seguindo a mais moderna legislao administrativa, a Lei n

    5.891/11 previu expressamente a vedao ao Nepotismo dentro do MPE/RJ,

    que consiste na impossibilidade de nomeao de parentes at 3 GRAU para

    Cargos em Comisso e Funes Gratificadas.

    Esta vedao visa observar os Princpios da Moralidade e

    Impessoalidade da Administrao Pblica, com vistas a abolir preferncias eeventual apossamento privado da coisa pblica.

    A vedao para cnjuge (marido e mulher) e todos os parentes

    at 3 GRAU, seja na linha reta ou colateral e os por afinidade (decorrentes

    do casamento).

    Assim, um detentor de Cargo de Direo, Chefia ou

    Assessoramento no poder nomear parente seu at 3 GRAU para algum

    Cargo Comissionado ou Funo Gratificada dentro do MPE/RJ.

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    Esta vedao alcana tambm a possibilidade de acordo denomeaes recprocas em entidades pblicas (jeitinho brasileiro) para qualquer

    rgo da Administrao Pblica Direta ou Indireta da Unio, dos Estados, do

    Distrito Federal e dos Municpios.

    Exemplo: um Chefe "X" do MPE/RJ faz um acordo com outro

    Chefe "Y" do MPF no Rio Janeiro para que cada um nomeie parentes

    respectivos, tentando burlar a norma (isto , o Chefe "X" nomearia parente do

    Chefe "Y" e vice-e-versa), o que, em tese, afastaria a proibio legal. Contudo,

    a prpria lei prev que esta manobra tambm vedada.

    EXCEO! possvel nomeao de parente dentro do MPE/RJ!

    Para tudo h uma exceo. A Lei assegura, de forma razovel,

    que o parente que j exera cargo EFETIVO no MPE/RJ no tenha seu direito

    de assumir algum Cargo em Comisso ou Funo Gratificada abolido de forma

    absoluta. Previu que, neste caso, o servidor s no poder ser nomeado para

    Cargo ou Funo em exerccio perante o Membro ou Servidor do MPE parente.

    Exemplo: um Tcnico do MPE (servidor efetivo) no poder ser nomeado paraCargo em Comisso em exerccio perante seu Pai, que Promotor, mas

    poder normalmente perante outro Promotor ou Servidor que no seja seu

    parente.

    Portanto, em tese, possvel sim que existam 2 ou mais servidores

    parentes no MPE/RJ, exercendo, inclusive, cargos comissionados ou funes

    gratificadas. A nica restrio a proibio de exerccio destas funes perante

    o parente ou membro servidor.

    RESPOSTA CERTA: C

    QUESTO 73: (MPE/RJ - 2011).

    A deciso de processo administrativo instaurado contra servidor do MPE que

    implique na sua demisso dever ser proferida pelo Secretrio-Geral do MPE,

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 42

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    com recurso para o Procurador-Geral de Justia.

    COMENTRIOS:

    A competncia para aplicao de penalidades disciplinares aos

    servidores do MPE/RJ assim dividida:

    RESPOSTA CERTA: E

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 43

    Secretrio-Geral do MPE - Advertncia e Suspenso

    (salvo demisso), com RECURSO em 15 DIAS para o PGJ; PGJ - penalidades de DEMISSO, com RECURSO em 15

    DIAS para o COLGIO de Procuradores de Justia.

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    PROF: RICARDO GOMES

    QUESTO 50: (MPE/RJ - 2011).

    Os servidores do Ministrio Pblico (MP) do Rio de Janeiro so considerados

    pela legislao como Membros do MP, dada a relevncia de suas atividades

    auxiliares.

    QUESTO 51: (MPE/RJ - 2011).

    O quadro de pessoal do MPE/RJ composto de cargos efetivos, cargos

    comissionados e cargos requisitados.

    QUESTO 52: (MPE/RJ - 2011).

    O cargo efetivo difere do cargo em comisso porque para seu preenchimento

    exige-se a aprovao em concurso pblico, bem como o servidor ocupante decargo efetivo poder adquirir a estabilidade.

    QUESTO 53: (MPE/RJ - 2011).

    O MPE/RJ composto atualmente por 2 (duas) carreiras diversas, Analista e

    Tcnico do Ministrio Pblico, pois j foram extintos todos os cargos de Auxiliar

    do MP.

    QUESTO 54: (MPE/RJ - 2011).

    O cargo de determinado servidor que venha a sofrer problemas de sade que

    comprometam o desempenho de sua respectiva funo poder ser readaptado

    de ofcio por parte do Ministrio Pblico.

    QUESTO 55: (MPE/RJ - 2011).

    Para que seja concedida a readaptao necessria prvia avaliao pericial

    por parte do rgo de sade oficial do Ministrio da Sade.

    QUESTO 56: (MPE/RJ - 2011).

    Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 44

    EXERCCIOS com GABARITO

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    As carreiras do MPE/RJ so divididas em 3 (trs) Padres remuneratrios com5 (cinco) Classes cada um.

    QUESTO 57: (MPE/RJ - 2011).

    Para a Lei n 5.891/2011, a Classe o segmento de padres remuneratrios

    integrantes da carreira, enquanto que o padro corresponde posio do

    servidor na escala remuneratria da respectiva carreira.

    QUESTO 58: (MPE/RJ - 2011).

    Para fazer parte da carreira alguma das carreiras do MPE/RJ ser necessria a

    aprovao em concurso pblico, sendo que o ingresso sempre, e em todo caso,

    se dar no padro remuneratrio inicial da primeira classe da carreira.

    QUESTO 59: (MPE/RJ - 2011).

    Para o cargo de Tcnico do MPE requisito necessrio do candidato que este

    possua nvel mdio completo ou curso profissionalizante, bem como poder ser

    exigido no edital exame psicotcnico de carter eliminatrio.

    QUESTO 60: (MPE/RJ - 2011).

    O Procurador-Geral de Justia (PGJ) poder autorizar que servidor efetivo do

    MPE/RJ ocupe cargo de em comisso no Tribunal de Justia do Rio de Janeiro.

    QUESTO 61: (MPE/RJ - 2011).

    Os servidores do MPE/RJ podem evoluir na carreira ou por promoo ou por

    progresso, escolha individual de cada um.

    QUESTO 62: (MPE/RJ - 2011).

    A progresso dever ocorrer em pelo menos um ano, sendo que um servidor

    que progride do Padro 1 da Classe A para o Padro 2 da Classe A tem um

    acrscimo remuneratrio de 7%, enquanto que um outro servidor que progride

    do Padro 6 da Classe B para o Padro 7 da Classe B tem um acrscimo

    remuneratrio de 5%.

    QUESTO 63: (MPE/RJ - 2011).

    O servidor que evolui na carreira por meio de promoo tem um acrscimo na

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    sua remunerao correspondente a 10%, devendo respeitar tambm o prazode um ano da ltima progresso na classe imediatamente anterior e a

    posterior na nova classe.

    QUESTO 64: (MPE/RJ - 2011).

    A evoluo na carreira do MPE/RJ obedece a dois requisitos bsicos:

    temporalidade e avaliao especial de desempenho.

    QUESTO 65: (MPE/RJ - 2011).

    O servidor que possuir alguma falta abonada e que no tiver sofrido sano

    disciplinar poder evoluir normalmente na carreira.

    QUESTO 66: (MPE/RJ - 2011).

    A Comisso de Avaliao Funcional do MPE/RJ deve ser composta por trs

    servidores e trs suplentes, todos estveis, sendo que pelo menos um servidor

    e um suplente devem ser indicados pela Associao de Classe dos Servidores

    do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro.

    QUESTO 67: (MPE/RJ - 2011).

    O servidor que tiver sido cedido para exercer suas funes em outro ente da

    administrao pblica perder o direito de evoluir na carreira. No entanto, o

    Procurador-Geral de Justia poder autorizar o afastamento do servidor como

    de interesse superior do MP, hiptese na qual no incidir a vedao de

    evoluo na carreira.

    QUESTO 68: (MPE/RJ - 2011).

    Entre as competncias da Comisso de Avaliao Funcional encontram-se as

    de elaborar Relatrio Final das Avaliaes Especiais de Desempenho e das

    Avaliaes Perodicas dos servidores.

    QUESTO 69: (MPE/RJ - 2011).

    Os cargos comissionados do MPE so ocupados apenas por servidores

    efetivos, sendo designados, entre outros, para chefia da secretaria de rgos e

    servios auxiliares, bem como para superviso de atividades administrativas

    nos rgos de administrao e nos rgos e servios auxiliares.

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    QUESTO 70: (MPE/RJ - 2011).A remunerao do servidor efetivo do MPE composta de vrias parcelas,

    entre elas, pelo vencimento, adicional por tempo de servio, adicional de

    qualificao, bem como por outras vantagens previstas em lei.

    QUESTO 71: (MPE/RJ - 2011).

    O Tcnico do MP da rea de Notificao e Atos Intimatrios tem direito a

    gratificao mensal como indenizao pela atividade desenvolvida,

    especialmente por causa das despesas de locomoo. Contudo, estagratificao no se incorpora aos vencimentos e no devida no pagamento

    de frias, licenas e afastamentos.

    QUESTO 72: (MPE/RJ - 2011).

    Em tese, plenamente possvel que parente de membro ou servidor do MPE

    exera cargo comissionado ou funo gratificada, afastando-se da regra

    proibitiva de "nepotismo" na instituio.

    QUESTO 73: (MPE/RJ - 2011).A deciso de processo administrativo instaurado contra servidor do MPE que

    implique na sua demisso dever ser proferida pelo Secretrio-Geral do MPE,

    com recurso para o Procurador-Geral de Justia.

    GABARITOS OFICIAIS

    50 51 52 53 54 55 56 57 58 59E E C E C C E C C C

    60 61 62 63 64 65 66 67 68 69C E C E C C C C C E

    70 71 72 73C C C E

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    Seguindo a regra do funcionalismo pblico nacional (servidoresfederais, estaduais e municipais), a Lei dos servidores do MPE determina que

    as carreiras de Analista, Tcnico e Auxiliar sero dividas em 3 CLASSEs,

    cada uma com 5 PADRES remuneratrios diversos.

    Assim, cada carreira dividida em 3 CLASSES (Classe A, Classe

    B e Classe C), sendo que cada Classe possui 5 PADRES remuneratrios

    (Padro 1, Padro 2, Padro 3, Padro 4, Padro 5, (...).

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    CLASSE - o segmento de padres remuneratrios

    integrantes da carreira, que delimita a gradao para efeitode promoo, segundo critrio de temporalidade.

    PADRO - a posio do servidor na escala de remunerao

    da respectiva carreira.

    Em linguagem simples, a PROGRESSO mera mudana de

    Padro de remunerao dentro da mesma CLASSE. Exemplo: passar de A1

    para A2, A3, A4, A5. A Progresso corresponde a um upgrade remuneratrio

    de 7% na 1a Classe (Classe A) e 5% nas demais Classes (Classes B e C).

    Cada Progresso deve ocorrer no perodo de pelo menos 1 ANO.

    J a PROMOO a alterao de CLASSE, passando do ltimo

    padro da Classe anterior para o 1 padro da Classe seguinte. Exemplo:

    passar de A5 para B6. A Promoo corresponde a um upgrade remuneratrio

    de 10%.

    Cada PROMOO deve respeitar o perodo de mnimo de 2 ANOS

    desde a ltima PROGRESSO. Assim, o servidor deve ficar no ltimo Padro

    da Classe anterior pelo menos 2 ANOS at passar para o 1 Padro da Classeposterior (Promoo). Exemplo: o servidor para passar de A5 para B6 deve

    ficar pelo menos 2 ANOS em A5.

    No evoluir na carreira (Vedao Evoluo) o servidor que no

    ano anterior progresso ou promoo:

    o tiver sido CEDIDO para exerccio de funes junto a outro

    rgo da Administrao Pblica - essa uma forma de

    desestmulo sada de servidores do MPE, em cesso a

    outros rgos. Caso o PGJ autorize o afastamento do servidor

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    Secretrio-Geral do MPE - Advertncia eSuspenso (salvo demisso), com RECURSO em 15

    DIAS para o PGJ;

    PGJ - penalidades de DEMISSO, com RECURSO em

    15 DIAS para o COLGIO de Procuradores de

    Justia.

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    LEI N 5891/ 2011

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 Esta lei dispe sobre o Quadro Permanente dos Servios Auxiliares doMinistrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro, nos termos do art. 170, 2, daConstituio Estadual.

    Art. 2O Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Estadodo Rio de Janeiro compreende os cargos de provimento efetivo, organizados emcarreiras, e os cargos de provimento em comisso.

    CAPTULO II

    DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

    SEO I

    DAS CARREIRAS

    Art. 3 Os cargos de provimento efetivo do Quadro Permanente dos ServiosAuxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro organizam-se nasseguintes carreiras:

    I - Analista do Ministrio Pblico;

    II - Tcnico do Ministrio Pblico;

    III - Auxiliar Especializado do Ministrio Pblico;

    IV - Auxiliar do Ministrio Pblico.

    1 A carreira de Analista do Ministrio Pblico constituda do cargo de provimentoefetivo de mesma denominao.

    2 A carreira de Tcnico do Ministrio Pblico constituda do cargo de provimento

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    LEGISLAO ESTUDADA

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    precedido de avaliao pericial do rgo de sade oficial do Ministrio Pblico doEstado do Rio de Janeiro.

    SEO II

    DO INGRESSO E LOTAO

    Art. 9 - O ingresso no Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do MinistrioPblico do Estado do Rio de Janeiro dar-se- por concurso pblico de provas ou deprovas e ttulos, no padro remuneratrio inicial da primeira classe da respectivacarreira, observadas a rea de atividade e a especializao profissional para as quais

    0 candidato tenha sido aprovado.

    1 - So requisitos de escolaridade para o ingresso nas carreiras:

    1 - Analista do Ministrio Pblico: nvel superior completo, em curso correlacionadocom as reas de atividades e especializao profissional;

    II - Tcnico do Ministrio Pblico: nvel mdio completo, abrangido o curso profissionaltcnico equivalente.

    2 Alm dos requisitos referidos no pargrafo anterior, podero ser exigidos para

    ingresso nas carreiras do Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do MinistrioPblico do Estado do Rio de Janeiro, desde que expressamente previstos noregulamento ou no edital do concurso pblico:

    I - formao especializada, experincia e/ou registro profissional prvios;

    II - prova prtica e/ou prova de capacidade fsica, de carter eliminatrio e/ouclassificatrio;

    III - participao em programa de formao, de carter eliminatrio e/ouclassificatrio;

    IV - exame psicotcnico, de carter eliminatrio.

    Art. 10.Ficam mantidos os requisitos de escolaridade exigidos na ocasio do ingressodos integrantes nas carreiras em extino.

    Art. 11. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo do Quadro Permanentedos Servios Auxiliares ser lotado e ter exerccio nos rgos do Ministrio Pblico doEstado do Rio de Janeiro, ressalvada a autorizao para ocupar cargo de provimentoem comisso em outros rgos da Administrao Pblica, a critrio exclusivo doProcurador-Geral de Justia.

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    SEO III

    DA EVOLUO NAS CARREIRAS

    Art. 12. A evoluo nas carreiras dar-se- por progresso e por promoo,obedecendo a critrio de temporalidade que poder ser conjugado com a avaliaoespecial de desempenho de que trata o art. 15 desta lei, na forma de Resoluo doProcurador-Geral de Justia.

    1 Estar impedido de evoluir na carreira o servidor ocupante de cargo deprovimento efetivo do Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do Ministrio

    Pblico do Estado do Rio de Janeiro que, no ano anterior progresso ou promoo:

    I - tiver sido cedido para exerccio de funes junto a outro rgo da AdministraoPblica, na forma do art. 11;

    II - tiver se afastado voluntariamente do servio, com perda de vencimento;

    III - tiver falta no abonada;

    IV - tiver sofrido sano disciplinar;

    V - tiver sido preso em decorrncia de deciso judicial transitada em julgado.

    2 A restrio estabelecida no inciso I do pargrafo anterior poder deixar de incidir,desde que expressamente consignada na deciso do Procurador-Geral de Justia queautorizar o afastamento do servidor, por interesse superior do Ministrio Pblico doEstado do Rio de Janeiro.

    Art. 13. Promoo a movimentao do servidor do ltimo padro remuneratrio deuma classe para o primeiro da classe seguinte, observado o interstcio de dois anosem relao progresso imediatamente anterior.

    Pargrafo nico. O escalonamento positivo dos padres remuneratrios naspromoes corresponde a dez por cento.

    Art. 14. Progresso a movimentao do servidor de um padro remuneratrio parao seguinte, dentro de uma mesma classe, observado o interstcio de um ano emrelao progresso imediatamente anterior.

    Pargrafo nico. O escalonamento dos padres remuneratrios da primeira classeobserva a proporo de sete por cento e, nas demais classes, cinco por cento.

    SEO IV

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    DA AVALIAO ESPECIAL DE DESEMPENHO

    Art. 15. A avaliao especial de desempenho constitui requisito para a aquisio deestabilidade e instrumento essencial gesto da poltica de recursos humanos doMinistrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro, sendo sua forma regulamentada porResoluo do Procurador-Geral de Justia.

    Art. 16. O Procurador-Geral de Justia instituir Comisso de Avaliao Funcional,para os fins previstos no artigo anterior, qual competir:

    I - a formulao do relatrio final das avaliaes especiais de desempenho, com a

    finalidade de subsidiar a deciso acerca da aquisio de estabilidade dos servidores,na forma do art. 41, 4, da Constituio Federal;

    II - a elaborao do relatrio final das avaliaes peridicas, com a finalidade decolaborar com o permanente desenvolvimento dos recursos e mtodos disponveispara execuo das funes tcnico-administrativas no mbito do Ministrio Pblico doEstado do Rio de Janeiro.

    1 Da Comisso faro parte, pelo menos, trs servidores e seus respectivossuplentes, todos estveis, ocupantes de cargo de provimento efetivo do QuadroPermanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro,

    sendo ao menos um titular e seu respectivo suplente indicados pela Associao deClasse dos Servidores do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro.

    2 A nomeao dos membros da Comisso e a definio acerca das demaisatribuies e da forma de realizao das avaliaes previstas no caput deste artigosero objeto de regulamentao por Resoluo do Procurador-Geral de Justia.

    SEO V

    DA CAPACITAO

    Art. 17. O Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro instituir ProgramaPermanente de Capacitao dos Servidores.

    Pargrafo nico. O Programa Permanente de Capacitao dos Servidores destina-se elevao da capacitao profissional nas tarefas executadas, educao profissionalcontinuada, bem como preparao para o desempenho de funes de maiorcomplexidade e responsabilidade, a includas as de direo, chefia e assessoramento.

    CAPTULO III

    DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSO E DAS FUNES

    GRATIFICADAS

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    SEO I

    DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSO

    Art. 18. Os cargos de provimento em comisso do Quadro Permanente dos ServiosAuxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro, de livre nomeao eexonerao pelo Procurador-Geral de Justia, so voltados ao desempenho deatividades de direo, chefia e assessoramento e apresentam as seguintesdenominaes, de acordo com a complexidade das atividades a serem desenvolvidaspelos seus ocupantes:

    I - Cargo em Comisso de Direo - CCD;

    II - Cargo em Comisso de Gerncia - CCG;

    III - Cargo em Comisso de Assessoramento a Promotoria - CCA;

    IV - Cargo em Comisso de Assessoramento a Procuradoria - CCP.

    1 O Cargo em Comisso de Direo ser preferencialmente ocupado por servidoresocupantes de cargo de provimento efetivo do Quadro Permanente dos ServiosAuxiliares do Ministrio Pblico, a critrio exclusivo do Procurador-Geral de Justia.

    2 O Cargo em Comisso de Gerncia, no percentual de oitenta por cento dorespectivo nmero, ser ocupado por servidores ocupantes de cargo de provimentoefetivo do Quadro Permanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Estadodo Rio de Janeiro.

    3 Os servidores ocupantes dos Cargos em Comisso de Assessoramento aPromotoria e de Assessoramento a Procuradoria devero atuar com estritaobservncia s ordens, orientaes e critrios estabelecidos pelo membro doMinistrio Pblico ao qual estejam subordinados, competindo-lhes, em especial:

    I - a organizao e operacionalizao do trmite de documentos e processos no rgode execuo;

    II - a realizao das pesquisas necessrias ao desempenho da atividade funcional domembro do Ministrio Pblico;

    III - o auxlio na elaborao de minutas de manifestaes e peas processuais;

    IV - o atendimento ao pblico, quando necessrio;

    V - a execuo das demais atividades que lhes forem determinadas.

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    4 Resoluo do Procurador-Geral de Justia definir as demais atribuies dosocupantes dos cargos de provimento em comisso, inclusive quanto s ordens,orientaes e critrios, bem assim as respectivas posies na estrutura organizacionaldo Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro.

    Art. 19. Os cargos de provimento em comisso de smbolo DG, A e TP, de livrenomeao e exonerao pelo Procurador-Geral de Justia, integram a estrutura bsicada Procuradoria-Geral de Justia.

    Pargrafo nico. Resoluo do Procurador-Geral de Justia definir as atribuiesinerentes aos cargos de provimento em comisso de que trata o caput deste artigo.

    Art. 20. Estendem-se aos servidores ocupantes de cargos de provimento emcomisso as disposies do art. 17 desta lei.

    SEO II

    DAS FUNES GRATIFICADAS

    Art. 21. Os servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do QuadroPermanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiropodero ser designados, conforme ato do Procurador-Geral de Justia, para o

    exerccio das seguintes funes gratificadas:

    I - chefia da secretaria de rgos e servios auxiliares;

    II - superviso de atividades administrativas nos rgos de administrao e nosrgos e servios auxiliares;

    III - assessoria junto aos rgos e servios auxiliares;

    IV - assessoramento direto s Promotorias de Justia.

    Pargrafo nico. Resoluo do Procurador-Geral de Justia definir as atribuiesinerentes s funes gratificadas previstas neste artigo.

    CAPTULO IV

    DA REMUNERAO E VANTAGENS

    SEO I

    DA REMUNERAO DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

    Art. 22. A remunerao dos cargos de provimento efetivo das carreiras de que trata

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    esta lei composta pelo vencimento, adicional por tempo de servio, adicional dequalificao e demais vantagens previstas em lei.

    Art. 23. O vencimento observar o escalonamento positivo existente entre os quinzepadres remuneratrios constantes do Anexo II.

    Art. 24. Sobre o vencimento do cargo de provimento efetivo ocupado pelo servidorincidir o adicional por tempo de servio.

    1 A cada trs anos de efetivo exerccio no servio pblico, o servidor far jus percepo do acrscimo de cinco por cento ao vencimento, exceo do primeiro

    trinio, que corresponde a dez por cento de acrscimo.

    2 O adicional por tempo de servio limitado a 60% (sessenta por cento) dovencimento, sendo computado, para fins de sua concesso, o perodo exercido peloservidor em cargo e emprego pblico da Administrao Direta e Indireta federal,estaduais e municipais.

    Art. 25. Aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo do QuadroPermanente dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiroportadores de ttulos, diplomas ou certificados oficiais de cursos de ensino mdio,graduao ou ps-graduao, em sentido amplo ou estrito, bem como queles

    concluintes de aes de capacitao, poder ser concedido adicional de qualificao, aser implantado na forma de Resoluo do Procurador-Geral de Justia.

    1 O adicional de que trata este artigo no ser concedido quando o curso constituirrequisito para ingresso no cargo.

    2 Resoluo do Procurador-Geral de Justia definir as reas de conhecimento doscursos de graduao e de ps-graduao que ensejam a concesso do adicional deque trata este artigo.

    3 Para efeito do disposto neste artigo, s sero considerados:

    I - cursos de ensino mdio, ministrados por estabelecimentos de ensino credenciadosperante a respectiva Secretaria Estadual de Educao, na forma da legislaoaplicvel;

    II - cursos de graduao e de ps-graduao, reconhecidos e ministrados porinstituies de ensino credenciadas ou reconhecidas pelo Ministrio da Educao, naforma da legislao especfica;

    III - aes de capacitao, devidamente reconhecidas pelo Ministrio Pblico.

    4 Os cursos de ps-graduao lato sensu sero admitidos, para fins de concessodo adicional, desde que com durao mnima de trezentas e sessenta horas.

    Prof. R