37
 Prof. Cristiano Lopes

Aula 3 - Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Parte II

Embed Size (px)

Citation preview

  • Prof. Cristiano Lopes

  • Prof. Cristiano Lopes

  • DIREITOS

    SOCIAIS

    Educao

    Sade

    Alimentao

    Trabalho

    Moradia

    Lazer

    Segurana

    Previdncia Social

    Proteo maternidade e infncia

    Assistncia aos desamparados

  • DIREITOS SOCIAIS

    So direitos sociais a educao, a sade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio.

    O direito moradia foi includo com a EC 26/00.

    O direito alimentao foi includo com a EC 64/10.

  • I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos; Embora ainda no tenha sido editada a LC, o art. 10 do ADCT fixa em 40% do valor depositado no FGTS a quantia devida a ttulo de indenizao compensatria. II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; Desemprego involuntrio aquele que independe da vontade, direta ou indireta, do empregado, verificando-se em casos que no sejam o pedido de dispensa ou de aposentadoria voluntria;

  • III - fundo de garantia por tempo de servio (FGTS);

    O valor depositado calculado sobre os salrios e no valor de 8% mensais. A CF aboliu a estabilidade decenal.

    IV - salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim;

    V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho;

    o valor mnimo assegurado ao trabalhador que pertence a certa categoria profissional. Ex: vigilantes do DF, metalrgicos do ABC/SP etc.

  • VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo;

    Em regra, o salrio no pode ser reduzido. Para que a reduo seja legtima, deve ela decorrer de negociao coletiva com a participao obrigatria do sindicato.

    VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel;

    Por exemplo, os trabalhadores que recebem por comisso.

    VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria;

    Ao servidor ativo, 13 devido com base na remunerao integral; j ao inativo, com base nos proventos.

  • IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno;

    Adicional noturno para trabalhador urbano:

    a) considera-se noturno o trabalho executado entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte (CLT, art. 73).

    b) devido um adicional de pelo menos 20% sobre a hora diurna;

    c) a hora computada como sendo 5230 (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

    Adicional noturno para trabalhador rural:

    a) trabalhador rural na lavoura: considera-se noturno o trabalho executado entre 21h de um dia e 5h do dia seguinte;

    b) trabalhador rural na atividade pecuria: considera-se noturno o trabalho executado entre 20h de um dia e 4h do dia seguinte;

    c) devido um adicional de 25% sobre a remunerao noturna; (art. 7 da Lei n 5.889/73).

  • X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa;

    S se considera crime quando h dolo (empregador no paga porque no quer), o que no acontece, p. ex., no caso de falncia.

    Lembrar dos princpios da legalidade e anterioridade, segundo os quais, no h crime sem lei anterior que o defina.

    XI - participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei;

    uma norma de eficcia limitada; a lei que regulamenta j existe (Lei n 10.101/00).

    XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

  • XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;

    De acordo com o art. 19 da Lei n 8.112/90, a jornada de trabalho para servidor pblico civil de no mximo 40 horas semanais.

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;

    Por turnos ininterruptos compreendem-se as jornadas rotativas, sem fixao de horrios, de modo que o empregado sempre prestar servios em perodos diferentes (manh, tarde ou noite).

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

  • XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do normal;

    O artigo 53 da Lei n 8.112/90 prev adicional por servio extraordinrio com acrscimo de 50% (no fala em no mnimo)

    XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal;

    XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias;

    Licena gestante diferente de estabilidade relativa da gestante... De acordo com o art. 10 do ADCT, a trabalhadora gestante no poder ser demitida arbitrariamente ou sem justa causa desde o momento em que confirmada a sua gravidez at o quinto ms aps o parto.

  • XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei;

    Embora ainda no tenha lei regulamentando, o art. 10 do ADCT estabelece que at a edio da lei regulamentadora a licena ter prazo de 5 dias.

    XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei;

    Aes Afirmativas Esse dispositivo configura uma das formas de

    tratamento diferenciado entre homens e mulheres admitida pelo inciso I do artigo 5.

    XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;

    Segundo o STF (MI 369/DF) um dispositivo hbrido: possui uma parte de eficcia plena (no mnimo 30 dias) e outra parte limitada (nos termos da lei).

  • XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana;

    XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    Penosa a atividade exercida em zonas de fronteira ou que exige, para a sua realizao, expressivo dispndio fsico, trazendo esgotamento, desgaste excessivo etc.

    Insalubre a que compromete a sade do trabalhador.

    Perigosa a que ameaa a vida do trabalhador, como o direto com inflamveis, instalaes eltricas de grandes voltagens, vigilncia de risco etc.

    XXIV - aposentadoria;

  • XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas;

    XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho;

    XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei;

    Esse dispositivo uma norma de eficcia limitada. Por meio dele, a CF quis determinar ao legislador ordinrio que crie maneiras de proteger os empregados de perderem seus postos de trabalho para a automao.

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

  • XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;

    Aps a EC 28/00 no h mais diferena de tratamento entre trabalhadores rurais e urbanos;

    Prescrio relativa: a interna (dentro) do contrato de trabalho (prazo de 5 anos);

    Prescrio total: a considerada aps o fim do contrato de trabalho (prazo de 2 anos).

    XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;

  • XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    Ao menor de 14 anos no pode trabalhar em nenhuma hiptese; Aps 14 anos, s pode trabalhar como aprendiz;

    O trabalho permitido aos maiores de 16 anos, mas entre 16 e 18 anos no se pode exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

    ATENO!!! No confundir aprendiz com estagirio. No so

    sinnimos. Aprendiz o adolescente, entre 14 e 24 anos (de acordo

    com a Lei n 11.180/05), contratado por entes de cooperao governamental (SESC, SENAI, SENAR) para aprender uma formao profissional metdica do ofcio ou ocupao.

    Para ser estagirio no h limite de idade; estagirio no empregado; no regido pela CLT.

  • XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso.

    Trabalhador avulso o que presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servios de natureza urbana ou rural. Ex: estivadores, vigias porturios etc.

    DIREITOS DO TRABALHADOR DOMSTICO PARGRAFO NICO So assegurados categoria

    dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social.

    Domstico quem presta servios de natureza contnua e de finalidade no lucrativa pessoa ou famlia no mbito residencial destas. Ex: jardineiro, empregada domstica.

    A CF prev que os domsticos tm os seguintes direitos: a) salrio mnimo; b) irredutibilidade de salrio; c) dcimo terceiro salrio; d) repouso semanal remunerado; e) frias; f) licena-maternidade; g) licena-paternidade; h) aviso prvio; i) aposentadoria.

  • BIZUREX - EMPREGADO DOMSTICO

    Normalmente as empregadas domsticas no tm uma remunerao muito alta, portanto quando em suas comemoraes elas no bebem champanhe, bebem SIDRA. E como "geral" elas torcem pro FLAMENGO. Ento a gente tem o famoso: SIDRA FLA

    Os direitos das empregas domsticas so:

    Salrio Mnimo

    Irredutibilidade do Salrio

    Dcimo Terceiro

    Repouso semanal remunerado

    Aviso prvio

    Frias

    Licenas maternidade ou paternidade

    Aposentadoria

  • DO DIREITO SINDICAL

    I - a lei no pode exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas ao poder pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical.

    O rgo competente que diz o dispositivo o Ministrio do Trabalho.

    II - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um municpio.

    Esse dispositivo consagra o princpio da unicidade sindical, pelo qual somente poder haver uma entidade sindical em cada base territorial.

    Base territorial mnima = municpio.

  • III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais e administrativas.

    IV - a assemblia-geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei.

    V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato.

    O art. 5, XX, j prev a liberdade de associao. No artigo 8, a CF especifica que tambm livre a sindicalizao e a associao profissional.

    VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas.

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais.

  • ESTABILIDADE DO DIRIGENTE SINDICAL

    VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    Vai desde o registro das candidaturas at a eleio (para todos os concorrentes) e, para os eleitos, se estende at um ano aps o final do mandato.

    Nas empresas com mais de 200 empregados assegurada a eleio de um representante para negociao.

    Observao: a Lei 8112/90 diz diferente... Nas entidades com at 5 mil servidores, um pode pedir licena para mandato classista; Nas entidades com nmero de servidores entre 5.001 e 30.000, dois servidores podem pedir licena; Nas entidades com mais de 30.000 servidores, trs servidores podem pedir licena.

  • CF, art. 12 - 13

  • ESPCIES DE NACIONALIDADE

    Nacionalidade primria (ou originria) a aquisio involuntria de nacionalidade, decorrente do simples nascimento ligado a um critrio estabelecido pelo Estado.

    Nacionalidade secundria (ou adquirida) a aquisio voluntria de nacionalidade, resultante da manifestao de um ato de vontade.

  • CRITRIOS DE ATRIBUIO DE NACIONALIDADE

    BRASILEIROS NATOS

    CF, art. 12, I, a Critrio Jus soli

    CF, art. 12, I, b Critrio Jus

    sanguinis + a servio do Brasil

    CF, art. 12, I, c

    Critrio Jus sanguinis + registro

    em repartio diplomtica

    Critrio jus sanguinis + opo

    confirmativa

  • BRASILEIROS NATOS

    CRFB/88, art. 12. So brasileiros: I - natos: a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda que de

    pais estrangeiros, desde que estes no estejam a servio de seu pas;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da Repblica Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que sejam registrados em repartio brasileira competente ou venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Naturalizao

    NATURALIZAO

    TCITA

    (Const. 1891)

    EXPRESSA

    Ordinria

    Extraordinria

  • BRASILEIROS NATURALIZADOS

    NATURALIZAO ORDINRIA: os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originrios de pases de lngua portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto e idoneidade moral:

    Para os estrangeiros ORIGINRIOS de pases de lngua portuguesa a CF prev APENAS dois requisitos: solicitao e residncia mnima de 01 ano ininterrupto + idoneidade moral (no pode ter condenao no Brasil nem no pas de origem).

    NATURALIZAO EXTRAORDINRIA: os estrangeiros, de qualquer nacionalidade, residentes na Repblica Federativa do Brasil h mais de 15 anos ininterruptos e sem condenao penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira; na CF.

  • CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS

    Presidente e Vice-Presidente da Repblica;

    Presidente da Cmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    Ministro do STF;

    Membro da carreira diplomtica;

    Oficial das foras armadas;

    Ministro de Estado da Defesa.

    ATENO!!!

    Presidente do CNJ (CF, art. 103-B, 1) Presidente e Vice-Presidente do TSE (CF, art. 119, pargrafo nico) Seis cidados do Conselho da Repblica (CF, art. 89, VII) Dez dos Ministros do STM (CF, art. 123)

  • PERDA DA NACIONALIDADE Embora o brasileiro nato nunca possa ser

    extraditado, ele pode perder a nacionalidade (deixar de ser brasileiro nato).

    HIPTESES DE PERDA DA

    NACIONALIDADE

    NATURALIZADO

    Quem teve a naturalizao cancelada, por sentena judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    Obs: Nesse caso, s poderia ser readquirida a nacionalidade por meio da ao rescisria.

    NATO

    Quem era brasileiro nato e voluntariamente

    opta por outra nacionalidade.

  • CF, art. 14 a 16

  • CRFB/88, art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante

    I plebiscito

    II referendo

    III - iniciativa popular.

    1 - O alistamento eleitoral e o voto so:

    I - obrigatrios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    2 - No podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o perodo do servio militar obrigatrio, os conscritos.

    [...]

  • DOS DIREITOS POLTICOS

    Em regra, VOTO e ALISTAMENTO so OBRIGATRIOS. Sero facultativos (tanto voto quanto alistamento) para:

    analfabeto;

    maiores de (70) setenta anos;

    maiores de 16 e menores de 18 anos.

    So inalistveis (mesmo se estiver na idade certa no pode se alistar, muito menos votar):

    estrangeiros;

    conscritos (durante o servio militar obrigatrio).

  • IDADE MNIMA PARA CONCORRER AOS

    CARGOS POLTICOS

    Trinta e cinco anos Presidente e Vice-Presidente da Repblica e Senador (costuma cair em prova a questo do Senador...).

    Trinta anos Governador e Vice-Governador dos Estados e do Distrito Federal;

    Vinte e um anos todos os deputados (federal, distrital e estadual), Prefeitos, Vice-Prefeitos e juiz de paz.

    Dezoito anos somente Vereador.

  • So inelegveis os inalistveis e os analfabetos.

    O Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substitudo no curso dos mandatos podero ser reeleitos para um nico perodo subseqente.

    Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos at seis meses antes do pleito.

    So inelegveis, no territrio de jurisdio do titular, o cnjuge e os parentes consangneos ou afins, at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da Repblica, de Governador de Estado ou Territrio, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substitudo dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se j titular de mandato eletivo e candidato reeleio.

    Lei complementar estabelecer outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exerccio de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleies contra a influncia do poder econmico ou o abuso do exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao direta ou indireta.

  • DIFERENA DE TRATAMENTO ENTRE CHEFES DO

    EXECUTIVO e PARLAMENTARES

    CHEFES DO EXECUTIVO

    (Presidente, Governadores, Prefeitos,

    alm dos vices)

    PARLAMENTARES

    (Vereadores, deputados e Senadores)

    Pode ser reeleito somente uma vez Podem ser reeleitos quantas vezes quiser.

    Se quiser concorrer a outro cargo, tem de

    renunciar ao mandato at 6 meses antes

    do pleito. Ex: Roriz. a chamada

    desincompatibilizao

    No precisa se afastar do cargo para

    concorrer nas prximas eleies ao

    mesmo cargo.

    Se quiser concorrer ao mesmo cargo, no

    precisa renunciar. Ex: Lula.

    No precisa se afastar do cargo para

    concorrer nas prximas eleies ao

    mesmo cargo.

    Cnjuge e os parentes consangneos ou

    afins, at o 2 grau, inclusive por adoo,

    so inelegveis, salvo se j titulares de

    mandato eletivo e candidato reeleio.

    a chamada inelegibilidade reflexa.

    No h proibio de parentes

    concorrerem.

  • HIPTESES DE PERDA/SUSPENSO DOS

    DIREITOS POLTICOS proibida a cassao de direitos polticos. Pode haver a

    perda ou suspenso dos direitos polticos nas seguintes hipteses:

    Cancelamento de naturalizao (sentena transitada em julgado);

    Incapacidade civil absoluta (art. 3, CC); Condenao criminal, transitada em julgado, enquanto

    durarem seus efeitos; Recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou prestao

    alternativa (ex: no prestar servio militar obrigatrio nem qualquer outra em substituio);

    Cometer crime de improbidade administrativa.