59
Gesso Gesso Nesta aula será tratado um dos principais materiais utilizados nas obras de construção civil.

Aula 3 Gesso - Aula

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 3 Gesso - Aula

GessoGesso

Nesta aula será tratado um dos principais materiais utilizados nas obras de construção civil.

Page 2: Aula 3 Gesso - Aula

O Gesso é um ...

AglomeranteAglomerante

Page 3: Aula 3 Gesso - Aula

A G L O M E R A N T E SA G L O M E R A N T E S

Material com propriedades adesivas e coesivas capaz de unir materiais entre si, de modo a formar um todo compacto.

Page 4: Aula 3 Gesso - Aula

TIPOS DE AGLOMERANTES:TIPOS DE AGLOMERANTES:

Ação físicaAção física - Capaz de endurecer por simples secagem.

Ex.: argilas, materiais betuminosos

Ação químicaAção química - Capaz de endurecer em conseqüência de reações químicas.

Ex. : gesso, cal, cimentos

Page 5: Aula 3 Gesso - Aula

Então o gesso é um ...

Aglomerante de ação química.

Page 6: Aula 3 Gesso - Aula

AGLOMERANTEAGLOMERANTE HIDRÁULICO HIDRÁULICO

Cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que, após seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água.

Ex.: Cimento Portland

Page 7: Aula 3 Gesso - Aula

Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer por reações de hidratação ou ação química do anidrido carbônico (CO2) presente na atmosfera.

Após seu endurecimento, não resistem satisfatoriamente à ação da água.

Ex.: gesso e cal

AGLOMERANTEAGLOMERANTE AÉREO AÉREO (( NÃO HIDRÁULICONÃO HIDRÁULICO ))

Page 8: Aula 3 Gesso - Aula

Portanto o gesso é um...

Aglomerante Aéreo ou não hidráulico.

Page 9: Aula 3 Gesso - Aula

A origem do gessoA origem do gesso

Page 10: Aula 3 Gesso - Aula

A gipsita (CaSOCaSO44 . . 2 H 2 H22OO), é matéria -prima para a produção de gesso.

É uma rocha de origem sedimentar, constituída por cloretos e sulfatos de cálcio, magnésio e potássio.

Comercialmente é considerada pura quando se compõe de 79% de sulfato de cálcio bihidrato e 21% de água de cristalização.

Page 11: Aula 3 Gesso - Aula

O Gesso é obtido a partir da gipsita por calcinação (desidratação térmica), resultando em sulfatos de cálcio hemi-hidratados ou também chamados hemidratos (CaSOCaSO44+1/2 H+1/2 H2200).

Impurezas: inferiores à 6%

Sílica (SiO2)

Alumina (Al2O3)

Carbonato de Magnésio (MgCO3).

Tem a propriedade de endurecer quando misturado com água, dando rigidez e dureza.

Page 12: Aula 3 Gesso - Aula

CaSOCaSO44 . 2. 2 HH22OO CaSoCaSo44 . ½. ½ HH22OO + 1½+ 1½ HH22OO

A pega e o endurecimento da pasta se dá devido à cristalização de agulhas de gipsita devido à reação de hidratação.

Quando o minério gipsita é aquecido de 20ºC a 1400ºC, 5 fases de sulfato de cálcio podem ser observadas:

  Em temperatura ambiente, o minério é essencialmente sulfato de cálcio dihidratado.  

150 à 250°C

Page 13: Aula 3 Gesso - Aula

  Em temperatura ambiente, o minério é essencialmente sulfato de cálcio dihidratado.    

A 60ºC, inicia-se perda de moléculas de água pela gipsita.

É possível, existir mais de um tipo de hemidrato, dependendo da temperatura e pressão.

Sob pressões acima de uma atmosfera manométrica, da origem ao hemidrato α - um produto caracterizado por cristais bem formados.

Se a retirada de água combinada é realizada sob pressões próximas da atmosférica ou em atmosfera de vácuo, obtém-se um sólido microporoso e caracterizado por cristais mal formados denominados de hemidrato β.

Page 14: Aula 3 Gesso - Aula

À temperatura de 250° C o gesso se torna anidro. É a anidrita solúvel, ávida por água.

Entre 400° C a 600° C a anidrita se torna insolúvel. Não é capaz de fazer pega.

De 900° C a 1200° C obtém-se o gesso para pavimentação, de endurecimento lento.

Page 15: Aula 3 Gesso - Aula

Histórico do GessoHistórico do Gesso

O gesso é um material presente diariamente na nossa vida cotidiana desde tempos imemoriais.

A denominação gipsita é adequada ao mineral em estado natural, enquanto gesso indica o produto calcinado.

Page 16: Aula 3 Gesso - Aula

Desde da mais remota antiguidade, o gesso tem estado presente na

vida do Homem, tanto na construção como na decoração, ou ainda em campos como a medicina e a alimentação.

Tudo isto se deve à sua adaptabilidade, facilidade de aplicação e vantagens características.

Page 17: Aula 3 Gesso - Aula

O gesso é utilizado desde o Neolítico para:

Fazer cimentos, paredes e como suporte pictórico.

Aparece aplicado em paredes interiores de pirâmides egípcias, com cerca de 5000 anos.

E em elementos ornamentais e de arquitetura muçulmana.

Na Península Ibérica generalizou-se o uso do gesso durante o período da ocupação romana.

No período românico foi empregue na elaboração de afrescos para decoração de igrejas e capelas.

Page 18: Aula 3 Gesso - Aula

No séc. XIX, o gesso foi incorporando a arquitetura civil como reboco e elemento decorativo em palácios e vivendas.

Nos Estados Unidos, a calcinação da gipsita para emprego na construção civil começou em 1835.

Porém sua aplicação só se desenvolveu por volta de 1885, com a descoberta de um método comercial para retardar o tempo de pega.

Fácil de moldar, o gesso é ótimo para a arquitetura interna.

Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos diferenciados, como:sancas, forros, divisórias, colunas, arcos, etc.

Page 19: Aula 3 Gesso - Aula

Peças confeccionadas com gesso apresentam:

bom isolamento térmico e acústico,

mantêm equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas.

Contudo, molhadas, as peças têm diminuída a resistência mecânica, limitando assim o seu uso a ambientes internos.

Page 20: Aula 3 Gesso - Aula

Cada aplicação requer uma variedade adequada:  

• lento - endurece de uma forma vagarosa –Aplicação: Revestimento de paredes, no lugar da massa fina.

• rápido - seca em pouco tempo (8 a 12 minutos); é usado para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;

• cerâmico - obtido a partir das partículas menores do material, isoladas das outras por ventilação; é adequado para revestir e formar peças como rodatetos, arandelas e florões.

Page 21: Aula 3 Gesso - Aula

CERÂMICOS Sanitários, table ware, adornos, pisos e revestimentos

MÉDICO Ataduras ortopédicas e próteses dentárias

CONSTRUÇÃO CIVIL

Revestimentos, moldados e isolantes elétricos

CARGAS INDUSTRIAIS

Argamassas, tintas, sabão, compensados, massas, abrasivos, plásticos e cervejarias

SIDERÚGICO Refratários, massa de projeção e fundição

QUÍMICO Sais de magnésio e enchimento para torres de processamento

AGRICULTURA E RAÇÃO ANIMAL

Vendido a granel

A P L I C A Ç Õ E SA P L I C A Ç Õ E S

Assentamento de alvenaria

Execução de revestimentos

Execução de elementos estruturais

Page 22: Aula 3 Gesso - Aula

C U I D A D O SC U I D A D O S

Na armazenagem - mantenha o gesso em local seco e a uma distância de 10 cm do piso e das paredes.

Ao fazer a mistura - sempre coloque primeiro a água antes do gesso, para que a mistura fique mais homogênea.

A água - de preferência deve ser filtrada e estar entre 25º C. Pois temperaturas extremas e impurezas na água alteram o gesso.

Evite a formação de bolhas fazendo a mistura corretamente.

Não utilize nada que esteja sujo para que não afete a pega do gesso.

Misture tudo de uma só vez.

Page 23: Aula 3 Gesso - Aula

P R O C E S S O P R O D U T I V OP R O C E S S O P R O D U T I V O

Page 24: Aula 3 Gesso - Aula

O mineral de gesso encontra-se normalmente à superfície e em profundidades até vinte metros, extrai-se com a ajuda de explosões controladas que geram uma grande variedade de tamanhos de pedra.

PEDREIRAPEDREIRA

11

Page 25: Aula 3 Gesso - Aula

A pedra reduz-se a tamanhos que não ultrapassam os vinte milímetros, mediante a utilização de moinhos de impacto e de mandíbulas, muito eficazes com este tipo de pedra. A homogeneização do tamanho do mineral de gesso permite uma maior regularidade no processo industrial de fabricação.

22

TRITURAÇÃOTRITURAÇÃO

Page 26: Aula 3 Gesso - Aula

Para que o mineral se torne um produto útil para a construção, elimina-se parte da água contida na sua estrutura mediante a desidratação térmica executada em fornos rotativos especiais.

33

COZEDURACOZEDURA

Page 27: Aula 3 Gesso - Aula

O gesso em forma de pó fino consegue-se fazendo-o passar por moinhos especiais combinados com crivos que asseguram uma granulometría adequada para a sua aplicação.

44

MOAGEMMOAGEM

Page 28: Aula 3 Gesso - Aula

As propriedades básicas do gesso podem ser melhoradas e modificadas dando origem a novos produtos que respondam às necessidades do mercado.

55REGULAÇÕEREGULAÇÕESS

Page 29: Aula 3 Gesso - Aula

O gesso como produto final é comercializado em sacos de papel Kraft muito resistentes. 66

ENSACAMENTOENSACAMENTO

Page 30: Aula 3 Gesso - Aula

Os sacos são colocados em várias fiadas sobre resistentes paletes de madeira o que permitem que estes sejam transportados e armazenados em ótimo estado.

77

PALETIZAÇÃPALETIZAÇÃOO

Page 31: Aula 3 Gesso - Aula

As paletes formadas estão dispostas para carga em caminhões. Uma logística eficaz permite que os produtos cheguem ao cliente no prazo certo.

88

CARGA E CARGA E LOGÍSTICALOGÍSTICA

Page 32: Aula 3 Gesso - Aula

O gesso chega à obra e agora o protagonista é o estucador. Ele obterá deste grande produto todo o seu potencial.

99

CHEGADA À OBRACHEGADA À OBRA

Page 33: Aula 3 Gesso - Aula

Propriedades e Propriedades e CaracterísticasCaracterísticasPó branco, de elevada finura

Densidade aparente - de 0,70 a 1,00 g/cm³

Densidade absoluta - 2,7 g/cm³.

Vendido em sacos de papel - 40 kg -

R$ - 9,40 o saco

AC Coelho – Setembro de 2002

Page 34: Aula 3 Gesso - Aula

PegaPega

O gesso misturado com a água começa a endurecer em razão da formação de uma malha de cristais de sulfato hidratado.

Depois do início da pega, continua a endurecer, ganhando resistência.

A velocidade de endurecimento das massas de gesso depende dos seguintes fatores:

temperatura, pressão e tempo de calcinação;

finura;

quantidade de água de amassamento;

presença de impurezas ou aditivos.

Page 35: Aula 3 Gesso - Aula

Calcinação com temperaturas mais elevadas ou durante maior tempo produz material de pega mais lenta e de maior resistência.

Gessos de elevada finura dão pega mais rápida e atingem maiores resistências, em razão do aumento da superfície específica, disponível para a hidratação.

A quantidade de água de amassamento influencia negativamente o fenômeno da pega e do endurecimento.

Page 36: Aula 3 Gesso - Aula

Tempo de início de pega: 2 a 3 minutos

Tempo de fim de pega: 10 a 40 minutos

Usa-se aceleradores para as anidritas de pega lenta. Ex.: alúmen, silicato duplo de alumínio e potássio

Podem ser usados retardadores como sulfato de sódio, bórax, açúcar, álcool e fosfato.

O endurecimento e acréscimo de resistência do gesso, que faz pega conservado no ar ambiente não saturado, são devidas à evaporação do excesso de água de amassamento.

Page 37: Aula 3 Gesso - Aula

Resistência MecânicaResistência Mecânica - - resistência à tração entre 7 e 35 kg/cm2.

AderênciaAderência - - adere bem ao tijolo, pedra e ferro e mal às superfícies de madeira.

• O gesso corrói o metal.

• Não se pode fazer gesso armado. Todavia, a estabilidade é alcançada quando se faz a armadura com ferro galvanizado.

• Usam-se ferramentas de latão e de plástico para trabalhar com o gesso.

Page 38: Aula 3 Gesso - Aula

IsolamentoIsolamento - - térmico, acústico e impermeabilidade ao ar.

• Confere aos revestimentos com ele realizados resistência ao fogo, pois a água de cristalização é eliminada pelo calor, reduzindo o material superficial à pó, que não sendo removido, atua como um isolador que protege a camada interior de gesso.

• O gesso protege bem contra incêndios, pois absorve grande quantidade de calor, transformando-se em sulfato anidro.

Page 39: Aula 3 Gesso - Aula

Outras característicasOutras características

Aceita qualquer tipo de pintura.

É fácil de cortar, perfurar, pregar aparafusar e emendar.

As molduras podem ser feitas de gesso, poliuretano ou poliestireno.

Pode ser usado como revestimento, em construções de luxo, após todas as camadas de revestimento, dando ótimo acabamento.

O revestimento em gesso, em casas populares, aplicado diretamente sobre o bloco, economiza chapisco, emboço, reboco e massa corrida.

Page 40: Aula 3 Gesso - Aula

Sistemas Construtivos

DRY WALL

BLOCOS

REVESTIMENTOS

PISOS

FERRAMENTAS

Page 41: Aula 3 Gesso - Aula

Método construtivo de montagem por acoplamento mecânico (construção a seco).

Nos EUA são denominadas de "drywall construction"

No Brasil o termo drywall é uma marca registrada, porém o termo drywall está disseminado no mercado como sinônimo de divisórias de gesso acartonado.

D R Y W A L LD R Y W A L L

Page 42: Aula 3 Gesso - Aula

VVANTAGENSANTAGENS DODO DRY WALLDRY WALL SOBRESOBRE

ASAS ALVENARIASALVENARIASGanho de área

Menor peso

Facilidade de execução e manutenção das instalações

Isolação térmica e acústica

Superfície lisa e precisa

Redução do prazo de execução

Economia de recursos

Resistência Mecânica

Resistência ao fogo

Page 43: Aula 3 Gesso - Aula

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO DASDAS DIVISÓRIASDIVISÓRIAS INTERNASINTERNAS DEDE GESSOGESSO ACARTONADOACARTONADO::

Vedação vertical, utilizada na compartimentarão de espaços internos em edificações.

Leve, estruturada, fixa ou desmontável, geralmente monolítica.

De montagem por acoplamento mecânico; constituída por uma estrutura de perfis metálicos ou de madeira e fechamento de gesso acartonado.

A mão de obra é especializada mas com baixa habilidade manual e alta qualificação

Page 44: Aula 3 Gesso - Aula

D R Y W A L LD R Y W A L L - M O N T A G E M - M O N T A G E M

11 FIXAÇÃO DAS GUIAS E MONTANTES

MODULAÇÃO E COLOCAÇÃO NO PRUMO DOS MONTANTES 22

FIXAÇÃO DAS PLACAS DO LADO POSTERIOR

33

Page 45: Aula 3 Gesso - Aula

AS JUNTAS DEVEM SER ALTERNADAS DE UM LADO PARA OUTRO

44

FIXAÇÃO DAS PLACAS NO LADO POSTERIOR 55

Vista esquemática do corte de uma parede de gesso acartonado, Vista esquemática do corte de uma parede de gesso acartonado, você vê :você vê :

Montantes de aço em forma de “C” - placas (vermelho) de gesso acartonado uma de cada lado do aço.

Page 46: Aula 3 Gesso - Aula

B L O C O SB L O C O S

Fabricados por processo de moldagem

Possuem acabamento perfeito nas suas superfícies

Se encaixam perfeitamente

Após a montagem da parede, obtém-se uma superfície plana e pronta para receber o acabamento.

Podem ser vazados ou compactos

Blocos vazados são utilizados quando se deseja diminuir o peso das paredes, ou melhorar o isolamento acústico

Blocos compactos permitem construir paredes com maior altura.

Page 47: Aula 3 Gesso - Aula

B L O C O S - M O N T A G E MB L O C O S - M O N T A G E M

Preparo do material de assentamento

11

Detalhe de assentamento da 1ª

fiada

Assentamento do bloco

22

33

D E T A L H E:D E T A L H E:

ASSENTAMENTO

AMARRAÇÃO

Page 48: Aula 3 Gesso - Aula

Detalhe de fixação das esquadrias.

Divisória pronta para receber o acabamento

Detalhe do encontro da divisória com a alvenaria

Page 49: Aula 3 Gesso - Aula

R E V E S T I M E N T O S R E V E S T I M E N T O S

Remodelação de áreas degradadas, reformas de imóveis antigos

Aumentar o isolamento da vedação (ao fogo ou acusticamente)

REVESTIMENTO COLADO (DIRETO) - REVESTIMENTO COLADO (DIRETO) - é indicado quando se tem uma superfície de aplicação nivelada

REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO) -REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO) - quando a superfície apresentar alguma irregularidade

REVESTIMENTO ESTRUTURADO (INDIRETO)REVESTIMENTO ESTRUTURADO (INDIRETO) - Quando se deseja ou se precisa de alta performance acústica

Page 50: Aula 3 Gesso - Aula

REVESTIMENTO COLADO REVESTIMENTO COLADO (DIRETO)(DIRETO) A máxima irregularidade admitida da parede é 15mm, as placas são coladas diretamente sobre a alvenaria sendo usada massa adesiva.

REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO)REVESTIMENTO (INTERMEDIÁRIO)

Sistema constituído de cantoneiras metálicas que são fixadas no piso e teto, sendo encaixado perfil metálico nesta cantoneiras que serve de suporte para a colocação da chapas de gesso acartonadas, este perfil é nivelado por uma peça de apoio que é ajustada em função do estado da alvenaria. REVESTIMENTO ESTRUTURADO REVESTIMENTO ESTRUTURADO

(INDIRETO)(INDIRETO)

São utilizados guias e montantes sendo instalada somente em um lado a chapa de gesso acartonado do outro lado fica localizada a alvenaria.

Page 51: Aula 3 Gesso - Aula

APLICAÇÃO MANUALAPLICAÇÃO MANUAL

Consistência adequada - determinada empiricamente pelo gesseiro

Tempo útil - tempo disponível para a aplicação do revestimento em gesso (Tempo em que a pasta se encontra dentro da faixa de consistência adequada). Não é o intervalo de tempo entre o início e o fim de pega determinado.

1. fase 1 - inicio da pega caracterizado pelo aumento da consistência da pasta 2. fase 2 - caracterizado rápida da temperatura 3. fase 3 - caracterizado pelo completo endurecimento da pasta

Quanto maior a relação a/g (água gesso) maior o tempo de pega.

A pasta deve ser utilizada antes da pega se inicie (tempo para preparo, transporte e aplicação).

REVESTIMENTOS EM PASTA REVESTIMENTOS EM PASTA –– TIPOS DE APLICAÇÕESTIPOS DE APLICAÇÕES

Page 52: Aula 3 Gesso - Aula

Tempo de espera – Tempo necessário para que a pasta atinja a consistência adequada á aplicação. Este intervalo engloba o tempo gasto com o polvilhamento.

Tempo útil - É o tempo disponível para a aplicação do revestimento em pasta de gesso, ou seja, o intervalo de tempo em que a pasta se encontra dentro da faixa de consistência útil.

O gesso pode ser aplicado sobre a alvenaria convencional, estrutural , sendo desejável a sua planicidade e prumo.

As características técnicas e as propriedades do produto em pó, e

as características após o revestimento endurecido e seco.

Relação Relação água/gessoágua/gesso

0,75 a 0,80 %

TrabalhabilidadeTrabalhabilidade 25 a 35 min

Resistência ao Resistência ao arrancamentoarrancamento

0,35 MPa

AbsorçãoAbsorção 35 a 40 %

Resistência à Resistência à compressãocompressão

8,0 a 9,0 MPa

Resistência à Resistência à flexãoflexão

3,0 a 3,5 MPa

Page 53: Aula 3 Gesso - Aula

Técnica do preparo:

Na preparação do gesso deve ser utilizado um recipiente limpo e com água potável. O gesso deve ser adicionado lentamente e polvilhado sobre a superfície da água deixando embeber por cerca de 1 minuto ou o molhamento total do pó.

Após esse período, os materiais, gesso e água, devem ser misturados até se obter uma pasta homogênea e sem grumos e utilizados, até total aplicação do produto.

Técnica da aplicaçãoTécnica da aplicação::

EspalhamentoEspalhamento Com o auxilio da desempenadeira aplicar a 1ª camada do produto sobre a superfície.

SarrafeamentoSarrafeamento Com o auxilio de uma régua tirar o excesso de pasta deixando a superfície da parede no prumo.

Aplicar a 2ª camada de gesso com a desempenadeira de aço, após o lixamento (com o gesso seco) a superfície poderá receber o acabamento final.

Page 54: Aula 3 Gesso - Aula

Recomendações a serem seguidas:Recomendações a serem seguidas:

Verificar o alinhamento vertical, horizontal e a existência de ondulações ou defeitos que devam ser corrigidos.

Deve haver previsão de:

Suprimento de água;Iluminação (lembrando que a iluminação natural é mais adequada);O estoque dos sacos devem estar protegidos das intempéries e com empilhamento Maximo de 15 sacosUsar máscara de proteção contra poeira

O gesso deve atender a:O gesso deve atender a:

NBR 13207 - Gesso para construção civil - Especificações. NBR 12127 - Gesso para construção - Determinação das propriedades do pó. NBR 12128 - Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas da pasta. NBR 12129 - Gesso para construção - Determinação das propriedades mecânicas. NBR 12130 - Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e teores de cálcio e anidrido sulfúrico. NBR 13207 - Gesso para construção civil. NBR 13867 - Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso - materiais, preparo,aplicação e acabamento.

Page 55: Aula 3 Gesso - Aula

APLICAÇÃO MECÂNICAAPLICAÇÃO MECÂNICA

Para a aplicação mecanizada há necessidade de adição de cargas minerais e aditivos ao gesso para aumentar a trabalhabilidade quando da aplicação sem que ocorra perda de desempenho do revestimento, podendo ser aplicada em alvenaria convencional ou estrutural.

O equipamento faz automaticamente a dosagem e a homogeneização da argamassa.

O consumo estimado do gesso é de 1,0 Kg/mm/m².

Propriedades do gesso para aplicação

mecanizadaRelação água / Relação água / gessogesso

0,65 %

Densidade após Densidade após secagemsecagem

1050 a 1100 Kg / m³

TrabalhabilidadeTrabalhabilidade 45 a 60 min

Resistência à Resistência à compressãocompressão

2,5 MPa

Resistência ao Resistência ao arrancamentoarrancamento

0,38 MPa

Page 56: Aula 3 Gesso - Aula
Page 57: Aula 3 Gesso - Aula

Técnica:Técnica: A argamassa deve ser projetada no sentido horizontal. A projeção deve se de cima para baixo.

O aplicador deve preencher o espaço entre as mestras de modo evitar o excesso de material.O sarrafeamento deve ser realizado com a régua de alumínio, sempre no sentido horizontal, de baixo para cima, evitando que a argamassa excedente caia no chão. Na primeira passagem da régua deve-se procurar prensar a argamassa sobre a parede, e somente na segunda passagem começar a retirar os excessos.

Antes de iniciar o trabalho de projeção devem ser verificado, os seguintes aspectos: A máquina projetora deve ser locada de modo a atingir todas as superfícies a serem revestidas.

Page 58: Aula 3 Gesso - Aula

P I S O SP I S O S Com o uso do contra-piso autonivelante ou pré-moldado em substituição do contrapiso argamassado, tem-se a como vantagem o tempo de secagem, que cai de 25 dias para 24 horas. Ou seja, o piso pode ser aplicado um dia após a instalação do contra-piso.

Page 59: Aula 3 Gesso - Aula

BibliografiaBibliografia

www.anchietagesso.com.br/show.htm

www.fazfacil.com.br/Gesso.htm

www.ingesel.com.br/Telas/gessos.htm

www.dbgraus.com.br/amelhor.htm

www.placo.com.br

www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia11.asp

www.aplicgesso.com.br/1024/index.html

www.sitedogesso.hpg.ig.com.br/

www.gessoacartonado.com.br/

www.gessomossoro.com.br/gesso.htm

www.palegessos.com/gesso/

www.palegessos.com/gesso/procprodutivo.asp

www.artefinalgesso.com.br/sist-draywall.htm