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Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3: Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19 Curso de Extensão FAGRO / UFRGS setembro/2020 Aula 3. Normas ABNT e NHO

Aula 3. Normas ABNT e NHO

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Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3:

Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19

Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

setembro/2020

Aula 3. Normas ABNT e NHO

Durante o Curso

• assinar a lista de presença: Notas Compartilhadas – Mconf

• uso do sistema MConf: acionar quando for solicitar esclarecimento ou para intervir

- microfone

- câmera

• intervalo de 10 minutos para descanso / ginástica laboral – Proposta: interromper a monotonia e aproveitar a pausa para executar movimentos de

compensação aos movimentos repetitivos e às posturas inadequadas:

– Alongamento

– espichar os braços e as pernas

– caminhar

– tomar água

– ir ao banheiro

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

TRABALHO DE CONCLUSÃO

Entrega: 13 de outubro

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Trabalho de Conclusão

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Projeto:

Elaborar Trabalho sobre Saúde e Segurança em Pandemia

Abordagens:

Brack – Ambiente e Ecologia

Carlos Eugênio – Clínica

Glória – Gestão e Ambiente

Júlio – Física

Rafael – Jurídica

Rualdo – Ambiente e Cidades

Rui – Gestão, Manutenção e SST

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Proposta de Calendário

Período de discussão e escrita do Trabalho: 08 a 23 de setembro

Encaminhamento do Pré Trabalho para contribuições: 29 de setembro

Período de redação final do Trabalho: 01 a 12 de outubro

Entrega e apresentação (opcional) do Trabalho Final: 13 de outubro

Trabalho de Conclusão

Estrutura Científica: Proposta 1

1. Elementos pré-textuais

1.1 Capa

1.2 Folha de rosto

1.3 Resumo

2. Elementos Textuais

2.1 Introdução

2.2 Desenvolvimento

2.2.1 Capítulo(s) Contextualização

2.2.2 Capítulo(s) temáticos

2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver

2.3 Conclusão

3. Elementos Pós-Textuais

3.1 Referências

3.2 Anexo

* NBR 14724: 2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Adaptável ao

Método de Pesquisa

Métodos de Pesquisa: Proposta 1

Estudo de Caso: pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo

ou comunidade, para analisar aspectos variados sobre sua vida.

Pesquisa Bibliográfica: estudo de materiais publicadas em livros,

artigos, dissertações e teses, constituindo-se em uma pesquisa

descritiva ou experimental.

Pesquisa Descritiva: quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou

fenômenos, sem manipulá-los.

Pesquisa Documental: é realizada uma investigação, por meio de

documentos, com o objetivo de descrever e comparar os costumes,

comportamentos, diferenças e outras.

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Resenha, Discussão, Avaliação Pessoal...: Proposta 2

- Escrita livre, com estrutura e método próprios

- Sem limite para tamanho e forma de apresentação

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Agenda

25/ago - Aula Zero. Nivelamento SST

27/ago - Aula 1. Complexidade Urbana

01/set - Aula 2. Visão Clínica sobre SST / Pandemia

03/set - Aula 3. Visão Jurídica em SST / Relação de Trabalho

08/set - Aula 4. Normas ABNT

10/set - Aula 5. Normas Regulamentadoras I

15/set - Aula 6. Normas Regulamentadoras – II

17/set - Aula 7. Normas Regulamentadoras – III

22/set - Aula 8. Síntese e Aplicações – I

24/set - Aula 9. Visão Ambiental / Pandemia

29/set - Aula 10. Riscos Ambientais

01/out - Aula 11. Avaliação e Mapa de Riscos

06/out - Aula 12. Visão Jurídica em SST / FAIS e CAT

08/out - Aula 13. Síntese e Aplicações – II

13/out - Aula 14. Estudos Práticos

Nivelamento

Referenciais

Inspeção e

Relatórios

Sa

úd

e p

ara

Tra

ba

lha

do

ras

(es

) e

Se

gu

ran

ça

no

s P

roc

es

so

s 3

Palavras de Destaque

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Abordagem

Barreiras

Conformidade

Conscientização

Contextualização: Trabalho e Relação de Trabalho, desemprego, economia, instabilidades,

desigualdades, incompatibilidades, diferenças, exploração...

Fatores: nacionais, envelhecimento, gênero, étnicos, tecnológicos, organizacionais...

Gestão do Trabalho

Método

Organização do Trabalho

Processo

Risco

Variabilidade

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pa

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Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

A ABNT é o Foro Nacional de Normalização por reconhecimento da sociedade brasileira

desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo governo federal por

meio de diversos instrumentos legais.

Entidade privada e sem fins lucrativos, a ABNT é membro fundador da International

Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização - ISO), da

Comisión Panamericana de Normas Técnicas (Comissão Pan-Americana de Normas

Técnicas - Copant) e da Asociación Mercosur de Normalización (Associação Mercosul de

Normalização - AMN). Desde a sua fundação, é também membro da International

Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional - IEC).

A ABNT é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (ABNT NBR),

elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização

Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE).

Desde 1950, a ABNT atua também na avaliação da conformidade e dispõe de programas

para certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental. Esta atividade está

fundamentada em guias e princípios técnicos internacionalmente aceitos e alicerçada em

uma estrutura técnica e de auditores multidisciplinares, garantindo credibilidade, ética e

reconhecimento dos serviços prestados.

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

A ABNT NBR 18801 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de

Segurança e Saúde Ocupacional (ABNT/CEE-109). O seu 1º Projeto circulou

em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 04.01.2010 a 04.03.2010,

com o número de Projeto 109:000.01-001. O seu 2º Projeto circulou em

Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 15.07.2010 a 13.08.2010, com o

número de 2º Projeto 109:000.01-001.

Esta Norma é baseada na OHSAS 18001:2007.

Escopo

Esta Norma especifica os requisitos de um Sistema de Gestão de

Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) que permitem que uma

organização controle os respectivos riscos da Segurança e Saúde no

Trabalho (SST) e melhore o respectivo desempenho. Esta Norma não

indica os critérios específicos de desempenho de SST, nem das

especificações detalhadas para o projeto de um sistema de gestão.

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Escopo

Esta Norma é aplicável a qualquer organização que pretenda:

a)estabelecer um sistema de gestão de SST para eliminar ou minimizar os

riscos para os trabalhadores e outras partes interessadas que possam estar

expostos aos riscos de SST associados às suas respectivas atividades;

b) implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão de SST;

c) assegurar-se da CONFORMIDADE com a sua política de SST;

d) demonstrar a conformidade com esta Norma através de:

1) uma autoavaliação e uma autodeclaração, ou

2) confirmação da sua conformidade por partes interessadas na organização, como

clientes, ou

3) confirmação da respectiva autodeclaração por entidade externa à organização, ou

4) certificação/registro do respectivo sistema de gestão de SST por uma entidade

externa.

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Esta Norma pretende fornecer às organizações os elementos de um SISTEMA

DE GESTÃO DE SST eficaz que possa ser integrado com outros requisitos

de gestão e auxiliar as organizações a alcançar objetivos de SST.

Esta Norma especifica requisitos para um SISTEMA DE GESTÃO DE SST, a

fim de permitir a uma organização desenvolver e executar uma política e os

objetivos que levam em conta os requisitos legais e informação sobre os

riscos de SST. Pretende-se que esta Norma seja aplicável a todos os tipos e

dimensões de organizações e que considere as diversas circunstâncias

geográficas, culturais e sociais.

Para os efeitos desta Norma, considerando a legislação brasileira que

tipifica a “exposição ao perigo” como crime, o gerenciamento se aplica ao

risco e não ao perigo.

Esta Norma se baseia no modelo de sistema de gestão do tipo PDCA, dentro

de um processo de melhoria contínua.

Sumário

Prefácio

Introdução

1 Escopo

2 Termos e definições

3 Elementos do sistema de gestão de

SST

3.1 Participação dos trabalhadores

3.2 Controle social

3.3 Política de SST

3.4 Requisitos gerais

3.5 Planejar

3.5.1 Identificação, avaliação e controle

de riscos

3.5.2 Gestão de mudanças

3.5.3 Requisitos legais e outros

3.5.4 Objetivos de SST

3.5.5 Programas de gestão

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

3.6 Executar

3.6.1 Recursos, funções, responsabilidades,

atribuições e autoridades

3.6.2 Competência, treinamento e experiência

3.6.3 Procedimentos de SST

3.6.4 Comunicação

3.6.5 Documentação

3.6.6 Controle de documentos

3.6.7 Controle operacional

3.6.8 Preparação e resposta a emergências

3.7 Verificar

3.7.1 Monitoramento e medição do

desempenho

3.7.2 Avaliação de conformidade

3.7.3 Identificação e análise de incidentes e

acidentes, não-conformidade,

ação corretiva e ação preventiva

3.7.4 Controle de registros

3.7.5 Auditoria interna

3.8 Agir

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Concepção: Melhoria Contínua

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

Modelo brasileiro de sistema de gestão de SST

. Prevenção e Controle de Riscos

. Melhoria Contínua de Desempenho de SST

Este sistema permite que

uma organização

desenvolva sua política de

SST, estabeleça objetivos

e processos para atingir os

compromissos da política,

desenvolva as ações

necessárias para melhorar

de forma contínua o

respectivo desempenho e

demonstre a

conformidade do sistema

com os requisitos desta

Norma.

A finalidade última desta

Norma é fornecer

suporte e promover boas

práticas de SST, em

equilíbrio com as

necessidades

socioeconômicas.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

NBR 18801: Sistema de gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

Diferenças entre a NBR 18001 e a ISO 45001 (principais) - A ISO 45001 é uma norma internacional, que busca compatibilidade com outras normas - Mudanças nas questões de monitoramento empresarial - 4.1, Capítulo Contexto da organização - Mudanças no envolvimento dos trabalhadores – 4.2, Capítulo Contexto da - organização - Mudanças nas medidas para enfrentar os riscos – 6.1, Capítulo Planejamento - Envolvimento da alta administração – 5.1, Capítulo Liderança - Reforça Indicadores de melhorias e indicadores de desempenho – 6.2 e 9.1, Capítulos Planejamento e Avaliação do desempenho - Amplia participação e consulta – 5.4, Capítulo Liderança - Reforça a Comunicação interna – 7.4, Capítulo Suporte - Amplia requisitos sobre compras e contrato de processos terceirizados e contratados – 8.1, Capítulo Operação

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e

diretrizes

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

24

“é a possibilidade de acontecer algo que irá ter um impacto sobre os objetivos. Ele é medido em termos de consequências e probabilidade.”

AS/NZS 4360: 2004 Norma australiana / neo-zelandesa de Gestão de Riscos, substituída pela

ISO 31000

O que é risco?

Conceito de risco

“efeito da incerteza nos objetivos”

Nota 1: Um efeito é um desvio do esperado – positivo e/ou negativo.

Nota 2: Objetivos podem ter diferentes aspectos,

tais como objetivos financeiros, saúde e segurança e ambientais, e podem ser aplicados em diferentes níveis (tais como estratégico, em toda organização, processo, projeto e produto.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

A ABNT NBR ISO 31000 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de

Gestão de Riscos (CEE-63).

O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 07.08.2009 a

08.09.2009, com o número de Projeto 63:000.01-001.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores

internos e externos que tornam incerto se e quando elas atingirão seus

objetivos. O efeito que essa incerteza tem sobre os objetivos da

organização é chamado de "risco".

Todas as atividades de uma organização envolvem risco. As organizações

gerenciam o risco, identificando-o, analisando-o e, em seguida,

avaliando se o risco deve ser modificado pelo tratamento do risco a

fim de atender a seus critérios de risco.

Ao longo de todo este processo, elas comunicam e consultam as partes

interessadas e monitoram e analisam criticamente o risco e os controles

que o modificam, a fim de assegurar que nenhum tratamento de risco

adicional seja requerido.

Esta Norma descreve este processo sistemático e lógico em detalhes.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Embora todas as organizações gerenciem os riscos em algum grau, esta

Norma estabelece um número de princípios que precisam ser

atendidos para tornar a gestão de riscos efetiva. Esta Norma

recomenda que as organizações desenvolvam, implementem e melhorem

continuamente uma estrutura cuja finalidade é integrar o processo para

gerenciar riscos na governança, estratégia e planejamento, gestão,

processos de reportar dados e resultados, políticas, valores e cultura

em toda a organização.

A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas

várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a funções,

atividades e projetos específicos.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Quando implementada e mantida de acordo com esta Norma, a gestão

dos riscos possibilita a uma organização, por exemplo:

- aumentar a probabilidade de atingir os objetivos;

- encorajar uma gestão proativa;

- estar atento para a necessidade de identificar e tratar os riscos

através de toda a organização;

- melhorar a identificação de oportunidades e ameaças;

- atender às normas internacionais e requisitos legais e regulatórios

pertinentes;

- melhorar o reporte das informações;

- melhorar a governança;

- melhorar a confiança das partes interessadas;

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Quando implementada e mantida de acordo com esta Norma, a gestão

dos riscos possibilita a uma organização, por exemplo:

- estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e o

planejamento;

- melhorar os controles;

- alocar e utilizar eficazmente os recursos para o tratamento de riscos;

- melhorar a eficácia e a eficiência operacional;

- melhorar o desempenho em saúde e segurança, bem como a proteção

do meio ambiente;

- melhorar a prevenção de perdas e a gestão de incidentes;

- melhorar a aprendizagem organizacional; e

- aumentar a resiliência da organização.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Introdução

1 Escopo

2 Termos e definições

3 Princípios

4 Estrutura

4.1 Generalidades

4.2 Mandato e comprometimento

4.3 Concepção da estrutura para gerenciar riscos

4.3.1 Entendimento da organização e seu contexto

4.3.2 Estabelecimento da política de gestão de riscos

4.3.3 Responsabilização

4.3.4 Integração nos processos organizacionais

4.3.5 Recursos

4.3.6 Estabelecimento de mecanismos de

comunicação e reporte internos

4.3.7 Estabelecimento de mecanismos de

comunicação e reporte externos

4.4 Implementação da gestão de riscos

4.4.1 Implementação da estrutura para gerenciar

riscos

4.4.2 Implementação do processo de gestão de

riscos

4.5 Monitoramento e análise crítica da estrutura

4.6 Melhoria contínua da estrutura

gestão de riscos

5 Processo

5.1 Generalidades

5.2 Comunicação e consulta

5.3 Estabelecimento do contexto

5.3.1 Generalidades

5.3.2 Estabelecimento do contexto externo

5.3.3 Estabelecimento do contexto interno

5.3.4 Estabelecimento do contexto do

processo de gestão de riscos

5.4 Processo de avaliação de riscos

5.4.1 Generalidades

5.4.2 Identificação de riscos

5.4.3 Análise de riscos

5.4.4 Avaliação de riscos

5.5 Tratamento de riscos

5.5.1 Generalidades

5.5.2 Seleção das opções de tratamento de

riscos

5.5.3 Preparando e implementando planos

para tratamento de riscos

5.6 Monitoramento e análise crítica

5.7 Registros do processo de gestão de riscos

Relacionamentos entre os Princípios da gestão de riscos, Estrutura e Processo

4.3.1 Entendimento da organização e seu contexto

Antes de iniciar a concepção e a implementação da estrutura para gerenciar

riscos, é importante avaliar e compreender os contextos externo e interno

da organização, uma vez que estes podem influenciar significativamente a

concepção da estrutura.

A avaliação do contexto externo da organização pode incluir, mas não está

limitada a:

a) ambientes cultural, social, político, legal, regulatório, financeiro, tecnológico,

econômico, natural e competitivo, quer seja internacional, nacional, regional

ou local;

b) fatores–chave e tendências que tenham impacto sobre os objetivos da

organização; e

c) relações com partes interessadas externas e suas percepções e valores.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Definição

Filosófica

4.3.1 Entendimento da organização e seu contexto

A avaliação do contexto interno da organização pode incluir, mas não está

limitada a:

- governança, estrutura organizacional, funções e responsabilidades;

- políticas, objetivos e estratégias implementadas para atingi-los;

- capacidades, entendidas em termos de recursos e conhecimento (por

exemplo, tempo, pessoas, processos, sistemas e tecnologias);

- sistemas de informação, fluxos de informação e processos de tomada de

decisão (formais e informais);

- relações com partes interessadas internas e suas percepções e valores;

- cultura da organização;

- normas, diretrizes e modelos adotados pela organização; e

- forma e extensão das relações organizacionais.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Estratégia e

Gestão

4.3.2 Estabelecimento da política de gestão de riscos

Convém que a política de gestão de riscos estabeleça claramente os objetivos

e o comprometimento da organização em relação à gestão de riscos e,

tipicamente, aborde:

- a justificativa da organização para gerenciar riscos;

- as ligações entre os objetivos e políticas da organização com a política de

gestão de riscos;

- as responsabilidades para gerenciar riscos;

-a forma com que são tratados conflitos de interesses;

- o comprometimento de tornar disponíveis os recursos necessários para auxiliar

os responsáveis pelo gerenciamento dos riscos;

- a forma com que o desempenho da gestão de riscos será medido e reportado; e

- o comprometimento de analisar criticamente e melhorar periodicamente a

política e a estrutura da gestão de riscos em resposta a um evento ou mudança

nas circunstâncias.

Convém que a política de gestão de riscos seja comunicada apropriadamente.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

GE

ST

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X

E

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A

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O

4.3.4 Integração nos processos organizacionais

Convém que a gestão de riscos seja incorporada em todas as práticas e

processos da organização, de forma que seja pertinente, eficaz e eficiente.

Convém que o processo de gestão de riscos se torne parte integrante, e não

separado, desses processos organizacionais. Em particular, convém que a

gestão de riscos seja incorporada no desenvolvimento de políticas, na análise

crítica, no planejamento estratégico e de negócios, e nos processos de gestão.

É necessário que exista um plano de gestão de riscos para toda a

organização, a fim de assegurar que a política de gestão de riscos seja

implementada e que a gestão de riscos seja incorporada em todas as práticas e

processos da organização.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Visão

Sistêmica

4.3.5 Recursos

Convém que a organização aloque recursos apropriados para a gestão de riscos

e os seguintes aspectos sejam considerados:

- pessoas, habilidades, experiências e competências;

- recursos necessários para cada etapa do processo de gestão de

riscos;

- processos, métodos e ferramentas da organização para serem

utilizados para gerenciar riscos;

- processos e procedimentos documentados;

- sistemas de gestão da informação e do conhecimento; e

- programas de treinamento.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Gestão

4.4 Implementação da gestão de riscos

4.4.1 Implementação da estrutura para gerenciar riscos

Na implementação da estrutura para gerenciar riscos, convém que a

organização:

- defina a estratégia e o momento apropriado para implementação da estrutura;

- aplique a política e o processo de gestão de riscos aos processos

organizacionais;

- atenda aos requisitos legais e regulatórios;

- assegure que a tomada de decisões, incluindo o desenvolvimento e o

estabelecimento de objetivos, esteja alinhada com os resultados dos processos

de gestão de riscos;

- mantenha permanente informação e treinamento; e

- consulte e comunique-se com as partes interessadas para assegurar que a

estrutura da gestão de riscos continue apropriada.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

4.5 Monitoramento e análise crítica da estrutura

A fim de assegurar que a gestão de riscos seja eficaz e continua a apoiar o

desempenho organizacional, convém que a organização:

- meça o desempenho da gestão de riscos utilizando indicadores, os quais devem

ser analisados criticamente, de forma periódica, para garantir sua adequação;

- meça periodicamente o progresso obtido, ou o desvio, em relação ao plano de

gestão de riscos;

- analise criticamente de forma periódica se a política, o plano e a estrutura da

gestão de riscos ainda são apropriados, dado o contexto externo e interno das

organizações;

- reporte sobre os riscos, sobre o progresso do plano de gestão de riscos e como

a política de gestão de riscos está sendo seguida; e

- analise criticamente a eficácia da estrutura da gestão de riscos.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

Registro

5.3.4 Estabelecimento do contexto do processo de gestão de riscos

O processo de gestão de riscos pode envolver, mas não está limitado a:

- definição das metas e objetivos das atividades de gestão de riscos;

- definição das responsabilidades pelo processo e dentro da gestão de riscos;

- definição do escopo, bem como da profundidade e da amplitude das atividades

da gestão de riscos a serem realizadas, englobando inclusões e exclusões

específicas;

- definição da atividade, processo, função, projeto, produto, serviço ou ativo em

termos de tempo e localização;

- definição das relações entre um projeto, processo ou atividade específicos e

outros projetos, processos ou atividades da organização;

- definição das metodologias de processo de avaliação de riscos;

- definição da forma como são avaliados o desempenho e a eficácia na gestão

dos riscos;

- identificação e especificação das decisões que têm que ser tomadas; e

- identificação, definição ou elaboração dos estudos necessários, de sua

extensão e objetivos, e dos recursos requeridos para tais estudos.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.3.5 Definição dos critérios de risco

Os critérios a serem utilizados devem reflitam os valores, objetivos e recursos da

organização. Alguns critérios podem ser impostos por, ou derivados de requisitos

legais e regulatórios e outros requisitos que a organização subscreva. Os critérios

de risco devem ser compatíveis com a política de gestão de riscos da

organização, definidos no início de qualquer processo de gestão de riscos.

Ao definir os critérios de risco, convém que os fatores incluam os seguintes

aspectos:

- a natureza e os tipos de causas e de consequências que podem ocorrer e como

elas serão medidas;

- como a probabilidade será definida;

- a evolução no tempo da probabilidade e/ou consequência(s);

- como o nível de risco deve ser determinado;

- os pontos de vista das partes interessadas;

- o nível em que o risco se torna aceitável ou tolerável; e

- se convém que combinações de múltiplos riscos sejam levadas em

consideração e, em caso afirmativo, como e quais combinações convém que

sejam consideradas.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.4 Processo de avaliação de riscos

5.4.2 Identificação de riscos

a organização deve identificar as fontes de risco, áreas de impactos, eventos e

suas causas e consequências potenciais. A finalidade desta etapa é gerar uma

lista abrangente de riscos baseada nestes eventos que possam criar, aumentar,

evitar, reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos objetivos.

A identificação abrangente é crítica, pois um risco que não é identificado nesta

fase não será incluído em análises posteriores.

A identificação deve incluir todos os riscos, estando suas fontes sob o controle da

organização ou não, mesmo que as fontes ou causas dos riscos possam não ser

evidentes. Convém que a identificação de riscos inclua o exame de reações em

cadeia provocadas por consequências específicas, incluindo os efeitos

cumulativos e em cascata. Convém que também seja considerada uma ampla

gama de consequências, ainda que a fonte ou causa do risco não esteja

evidente.

A organização deve aplicar ferramentas e técnicas de identificação de riscos que

sejam adequadas aos seus objetivos e capacidades e aos riscos enfrentados.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.4 Processo de avaliação de riscos

5.4.3 Análise de riscos

A análise de riscos envolve desenvolver a compreensão dos riscos, fornece uma

entrada para a avaliação de riscos e para as decisões sobre a necessidade dos

riscos serem tratados e sobre as estratégias e métodos mais adequados de

tratamento de riscos.

A análise de riscos envolve a apreciação das causas e as fontes de risco, suas

consequências e a probabilidade que possam ocorrer. Convém que os fatores

que afetam as consequências e a probabilidade sejam identificados. O risco é

analisado determinando–se as consequências e sua probabilidade. Um evento

pode ter várias consequências e pode afetar vários objetivos.

Convém que a forma em que as consequências e a probabilidade são expressas

e o modo com que elas são combinadas para determinar um nível de risco

reflitam o tipo de risco, as informações disponíveis e a finalidade para a qual a

saída do processo de avaliação de riscos será utilizada. Convém que isso tudo

seja compatível com os critérios de risco. É também importante considerar a

interdependência dos diferentes riscos e suas fontes.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.4 Processo de avaliação de riscos

5.4.4 Avaliação de riscos

A finalidade da avaliação de riscos é auxiliar na tomada de decisões com base

nos resultados da análise de riscos, sobre quais riscos necessitam de tratamento

e a prioridade para a implementação do tratamento.

A avaliação de riscos envolve comparar o nível de risco encontrado durante o

processo de análise com os critérios de risco estabelecidos quando o contexto foi

considerado. Com base nesta comparação, a necessidade do tratamento pode

ser considerada.

Convém que as decisões levem em conta o contexto mais amplo do risco e

considerem a tolerância aos riscos assumida por partes que não a própria

organização que se beneficia do risco.

Convém que as decisões sejam tomadas de acordo com os requisitos legais,

regulatórios e outros requisitos.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.5 Tratamento de riscos

5.5.1 Generalidades

O tratamento de riscos envolve a seleção de uma ou mais opções para modificar

os riscos e a implementação dessas opções. Uma vez implementado, o

tratamento fornece novos controles ou modifica os existentes.

Tratar riscos envolve um processo cíclico composto por:

- avaliação do tratamento de riscos já realizado;

- decisão se os níveis de risco residual são toleráveis;

- se não forem toleráveis, a definição e implementação de um novo tratamento

para os riscos; e

- avaliação da eficácia desse tratamento.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.5 Tratamento de riscos

5.5.1 Generalidades

As opções de tratamento de riscos não são necessariamente mutuamente

exclusivas ou adequadas em todas as circunstâncias e podem incluir os

seguintes aspectos:

a) ação de evitar o risco ao se decidir não iniciar ou descontinuar a atividade que

dá origem ao risco;

b) tomada ou aumento do risco na tentativa de tirar proveito de uma

oportunidade;

c) remoção da fonte de risco;

d) alteração da probabilidade;

e) alteração das consequências;

f) compartilhamento do risco com outra parte ou partes (incluindo contratos e

financiamento do risco); e

g) retenção do risco por uma decisão consciente e bem embasada.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.5 Tratamento de riscos

5.5.2 Seleção das opções de tratamento de riscos

Selecionar a opção mais adequada de tratamento de riscos envolve custos,

esforços de implementação e os benefícios decorrentes, relativos a requisitos

legais, regulatórios ou quaisquer outros, tais como o da responsabilidade social e

o da proteção do ambiente natural. Convém que as decisões também levem em

consideração os riscos que demandam um tratamento economicamente não

justificável, como, por exemplo, riscos severos (com grande consequência

negativa), porém raros (com probabilidade muito baixa).

Quando as opções de tratamento de riscos podem afetar o risco no resto da

organização ou com as partes interessadas, convém que todos os envolvidos

participem da decisão.

O monitoramento precisa fazer parte do plano de tratamento de forma a garantir

que as medidas permaneçam eficazes.

O tratamento de riscos pode introduzir riscos secundários, que devem ser

incorporados no mesmo plano de tratamento do risco original e não tratados

como um novo risco.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

5.5 Tratamento de riscos

5.5.3 Preparando e implementando planos para tratamento de riscos

A finalidade dos planos de tratamento de riscos é documentar como as opções de

tratamento escolhidas serão implementadas. Convém que as informações

fornecidas nos planos de tratamento incluam:

- as razões para a seleção das opções de tratamento, incluindo os benefícios que

se espera obter;

- os responsáveis pela aprovação do plano e os responsáveis pela

implementação do plano;

- ações propostas;

- os recursos requeridos, incluindo contingências;

- medidas de desempenho e restrições;

- requisitos para a apresentação de informações e de monitoramento; e

-cronograma e programação.

Os planos de tratamento devem ser integrados com os processos de gestão da

organização e discutidos com as partes interessadas.

Convém que o risco residual seja documentado e submetido a monitoramento,

análise crítica e, quando apropriado, a tratamento adicional.

NBR 31000: Gestão de riscos — Princípios e diretrizes

49

Descrição de risco [ISO 31000:2009]

FONTE DE RISCO EVENTO CONSEQUÊNCIA

RISCO

RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência

50

Modelo genérico de determinação dos RISCOS (multicausal)

CONSEQUÊNCIAS

EVENTO

Incidentes perigosos Exposições excessivas

Sobrecargas de trabalho

O que pode acontecer? Como pode acontecer? (explicações)

Impactos sobre a Segurança e Saúde dos

Trabalhadores

Fontes de risco

(Baseado na ISO 31000:2009 + Diagrama de Ishikawa)

fatores de risco

51

PROBAB I L I DADE

G R A V I D A D E

RISCO BAIXO ACEITÁVEL

RISCO ELEVADO: NÃO ACEITÁVEL

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO

RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência

AVALIAÇÃO DO RISCO

Limite

Limite

52

Matrizes de Risco em SST: priorizar ações e subsidiar a tomada de decisão

PR

OB

AB

ILID

AD

E

IMPACTO

NÍVEL DE AMEAÇA

53

Tratamento / Controle de riscos [ISO 31000:2009]

Tratamento de riscos: processo de modificar os riscos.

Controle: medida que está modificando o risco. Nota 1: os controles incluem qualquer processo, política, dispositivo,

prática ou outras ações que modificam o risco.

Nota 2: Os controles nem sempre conseguem exercer o efeito de modificação pretendido ou presumido.

Opção: usar a expressão “Prevenção e Controle”

54

Abordagens para tratamento do riscos

Evitar o risco

Eliminar o risco (remoção da fonte de risco)

Redução do risco

Alteração da probabilidade

Alteração da consequência

Compartilhar o risco com outra parte ou partes (incluindo contratos e financiamento do risco)

Reter o risco (por uma decisão consciente e bem embasada)

[ISO 31000:2009]

Pressupostos gerais

A efetividade da gestão de riscos é um processo complexo e interdependente

VONTADE RECURSOS

CONHECIMENTO

AMBIENTE EXTERNO

Instituições de Ensino Governo

Parcerias Técnicas Assessorias

...

AMBIENTE INTERNO

56

Gestão de risco

“atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos”

[ISO 31000:2009]

57

Gestão de risco [ISO 31000:2009]

Determinados pelo contexto interno – Pessoas, Cultura, Recursos e Meios da Organização, e pelo

Contexto Externo

Princípios Estrutura Processos

Normas ABNT Relativas à Saúde

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Atualmente, a melhoria da

segurança do paciente e da

qualidade da assistência à saúde

tem recebido atenção especial

em âmbito global .

A qualidade nas organizações de

saúde vem sendo cada vez mais

discutida e compartilhada entre

os profissionais, visando a

EFETIVIDADE dos serviços

prestados.

Qualidade em Saúde, para nós, deve consistir na obtenção dos

maiores benefícios com os menores riscos para o paciente.

ABNT/CB-026 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar

Normalização no campo odonto-médico-hospitalar compreendendo produtos correlatos de saúde tais como: materiais, artigos, aparelhos, dispositivos, instrumentos e acessórios cujo uso ou aplicação na prática médica, hospitalar, odontológica e de laboratório estejam associados às ações e serviços de saúde, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. Excluindo-se a normalização de radiação não-ionizante que é de responsabilidade do ABNT/CB-20.

SUPERINTENDENTE: Joffre Settervall Moraes

Secretaria Técnica: ABIMO

Chefe de Secretaria: Karla Dalarme Martinez

Av. Paulista, 1313 - 8° andar - sala 806

01311-923 - São Paulo - SP

Fone: (11) 3285-0155 - Ramal 32- Fax: (11) 3285-0155- R/30

mailto: [email protected]

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Norma NBR 15943: 2011 Diretrizes para um programa de

gerenciamento de equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde

e de equipamentos para a saúde

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

• A Resolução RDC nº 2:2010 – ANVISA, seção III – Definições, item XI – Gerenciamento das Tecnologias em Saúde, estabelece que:

“Gerenciamento das Tecnologias em Saúde:

• conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de garantir rastreabilidade, qualidade, eficácia, efetividade, segurança e, em alguns casos, o desempenho das tecnologias de saúde utilizadas na prestação de serviços de saúde.

• abrange cada etapa do gerenciamento, desde o planejamento e a entrada no estabelecimento de saúde até seu descarte, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública e do meio ambiente e a segurança do paciente.”

A Norma ABNT NBR 15943:2011 no seu item 3.4 – Documentação, estabelece que:

• “todas as atividades descritas nesta norma (Diretrizes para o Gerenciamento de Equipamentos para Saúde) devem ter procedimentos operacionais escritos, aprovados por profissional designado e disponíveis aos envolvidos na realização destas atividades.”

ABNT NBR 7256: 2005 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e

execução das instalações

Esta Norma difere da edição anterior desta Norma (ABNT NBR 7256:1982) nos seguintes pontos principais:

― Compatibiliza o título da Norma, as definições dos ambientes e os conceitos adotados com os das Resoluções e Regulamentos Técnicos da ANVISA.

― Estipula requisitos mínimos de tratamento de ar de acordo com uma classificação de risco ambiental.

― Adota uma classificação dos filtros finos baseada na eficiência fracionária (contagem de partículas) ao invés do critério colorimétrico da edição anterior.

― Estipula requisitos mínimos para proteção contra incêndio relativos às instalações de tratamento de ar.

― Estipula providências a adotar em caso de obras ou reformas no âmbito do EAS.

ABNT NBR 7256: 2005 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e

execução das instalações

“As unidades operam com volume de ar externo de renovação, serpentinas de resfriamento com cargas sensível e latente, conforme cada projeto de forma específica; ventiladores para vencer as mais diversas perdas de carga do ar com altas e baixas vazões, e filtros absolutos de ar e de partículas de alta eficiência para atender as exigências quanto ao grau de filtragem dos ambientes a serem ocupados.

As principais características centrais das unidades de tratamento de ar destinadas às instalações hospitalares são as construtivas, como gabinete estanque com tomada de ar externo e montado com painéis de parede dupla metálica tipo sandwich com isolamento térmico encerrado entre as duas paredes, e portas de fácil acesso interno para limpeza.

Serpentinas de resfriamento e aquecimento, ventiladores tipo limit load ou plenum fan, atenuador de ruído e filtros de ar classificados como grosso, fino e absoluto, ainda fazem parte do escopo; e a distribuição do ar com controle de temperatura, umidade, movimentação, pureza e renovação, para o conforto dos ocupantes, além do controle de odores, renovação do ar contaminado, proteção dos doentes e pessoas suscetíveis a microrganismos, reduzindo o risco de transmissão.

A filtragem de ar é responsável por garantir que o ar insuflado no recinto ocupado seja livre de contaminantes...” Rogério Chamba, Engenheiro de aplicação da Indústrias Tosi

Outras Normas ABNT em Saúde

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade e Aspectos Gerais Correspondentes de Produtos para a Saúde (CE26: 150.01)

A Comissão de Estudo de Gestão da Qualidade e Aspectos Gerais Correspondentes de Produtos para a Saúde (CE26: 150.01), em atuação no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26) tem como escopo a normalização de prescrições e guias nacionais e internacionais na área de gestão da qualidade de produtos para a saúde.

A comissão, desenvolveu três novas normas:

• ABNT NBR 14971:2009 – Produtos para a saúde — Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde;

• ABNT NBR 19218:2009 – Produtos para a saúde — Estrutura de código para tipo e causa de evento adverso;

• ABNT NBR 16142:2009 – Produtos para a saúde — Orientações para a seleção de normas em suporte aos princípios essenciais de segurança e desempenho de produtos para a saúde.

Outras Normas em Saúde

• NBR11816 – Esterilização- Esterilizadores a vapor com vácuo, para produtos de saúde

• NBR11817 – Esterilização- Esterilizador a vapor – esterilizadores pequenos – requisitos

• NBR12932 – Implantes para cirurgia – Materiais metálicos – Preparação de superfície e marcação

• NBR13762 – Implantes ortopédicos – Ensaio estático de flexão de placas anguladas

• NBR13849 – Esterilizadores a gás de óxido de etileno puro e suas misturas

• NBR 13851 – Instrumentais cirúrgicos e odontológico – Resistência à esterilização em autoclave , à corrosão e à exposição técnica – requisitos gerais

• NBR13852 – Instrumentais cirúrgicos e odontológico – Requisitos gerais para marcação, embalagens e rotulagem

Outras Normas em Saúde • NBR13854 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou

cortantes- Requisitos e métodos de ensaio

• NBR13912 – Instrumental Cirúrgico – Tesouras e cisalhas- Requisitos e métodos de ensaio

• NBR13913 – Instrumental cirúrgico articulado não cortante – Requisitos gerais

• NBR13914 – Instrumental cirúrgico – Pinça de dissecção – requisitos e métodos de ensaio

• NBR13915 – Intrumental cirúrgico – afastadores de aço inoxidável – Requisitos gerais

• NBR13916 – Instrumentais cirúrgico e odontológico de aço inoxidável – Acabamento e tratamento superficial

• NBR14068 – Implantes em odolologia – requisitos gerais para marcação, emabalagem e rotulagem

• NBR14233 – Implantes cirúrgicos – Matrias Metálicos – Limpeza e decapagem de superfície de titânio e de ligas de titânio

ABNT libera lista de 32 normas gratuitas para

contribuir no combate ao COVID-19

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), preocupada com a

atual situação do país e do mundo colocou-se inteiramente à disposição,

no sentido de contribuir para o esforço do governo na mitigação dos efeitos

nocivos causados pelo corona vírus.

Em resposta à Resolução 356/2020 da ANVISA, a ABNT disponibilizou

gratuitamente à sociedade, as normas técnicas relacionadas à fabricação,

importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como

prioritários para uso em serviços de saúde.

Colocou também à disposição as normas referentes à ventiladores

pulmonares e mais alguns produtos. No total, são 32 normas técnicas

gratuitas, que poderão ser visualizadas integralmente e impressas

diretamente da Loja Virtual ABNT, no ABNTCatálogo

(www.abntcatalogo.com.br).

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ABNT NBR IEC 60601-1:2010 - Equipamento eletromédico - Parte 1: Requisitos gerais para

segurança básica e desempenho essencial

ABNT NBR IEC 60601-1:2010 Emenda 1:2016 - Equipamento eletromédico - Parte 1:

Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial

ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Requisitos gerais

para segurança básica e desempenho essencial - Norma Colateral: Perturbações

eletromagnéticas - Requisitos e ensaios

ABNT NBR IEC 60601-1-6:2011 Versão Corrigida 2013 - Equipamento eletromédico - Parte

1-6: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral:

Usabilidade

ABNT NBR IEC 60601-1-8:2014 Versão Corrigida 2015 - Equipamento eletromédico - Parte

1-8: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral:

Requisitos gerais, ensaios e diretrizes para sistemas de alarme em equipamentos

eletromédicos e sistemas eletromédicos

ABNT NBR IEC 60601-1-10:2010 Versão Corrigida 2013 - Equipamento eletromédico - Parte

1-10: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral:

Requisitos para o desenvolvimento de controladores fisiológicos em malha fechada

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ABNT NBR IEC 60601-1-10:2010 Emenda 1:2017 - Equipamento eletromédico - Parte 1-10:

Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial — Norma colateral:

Requisitos para o desenvolvimento de controladores fisiológicos em malha fechada

ABNT NBR ISO 80601-2-12:2014 - Equipamento eletromédico - Parte 2-12: Requisitos

particulares para a segurança básica e o desempenho essencial de ventiladores para

cuidados críticos

ABNT NBR ISO 14971:2009 - Produtos para a saúde — Aplicação de gerenciamento de

risco a produtos para a saúde

ABNT NBR ISO TR 24971:2014 - Produtos para a saúde - Orientações para a aplicação da

ABNT NBR ISO 14971

ABNT NBR IEC 62366: 2016 - Produtos para a saúde — Aplicação da engenharia de

usabilidade a produtos para a saúde

ABNT NBR ISO 11193-2:2013 - Luvas para exame médico de uso único - Parte 2:

Especificação para luvas produzidas de policloreto de vinila

ABNT NBR ISO 11193-1:2015 - Luvas para exame médico de uso único - Parte 1:

Especificação para luvas produzidas de látex de borracha ou solução de borracha

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ABNT NBR 16693:2018 - Produtos têxteis para saúde - Aventais e roupas privativas para

procedimento não cirúrgico utilizados por profissionais de saúde e pacientes - Requisitos e

métodos de ensaio

ABNT NBR 16064:2016 - Produtos têxteis para saúde - Campos cirúrgicos, aventais e roupas

para sala limpa, utilizados por pacientes e profissionais de saúde e para equipamento -

Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14858:2010 - Artigos de nãotecidos de uso odonto-médico-hospitalar -

Terminologia

ABNT NBR 14920:2008 - Nãotecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar -

Determinação da resistência à penetração bacteriológica a seco

ABNT NBR 15622:2008 - Nãotecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar -

Determinação da resistência à penetração bacteriológica a úmido

ABNT NBR 14614:2017 - Nãotecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar -

Determinação da barreira úmida na jarra Mason

ABNT NBR ISO 13688:2017 - Vestimentas de proteção - Requisitos gerais

ABNT NBR 13697:2010 - Equipamento de proteção respiratória — Filtros para partículas

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ABNT NBR 13698:2011 - Equipamento de proteção respiratória — Peça semifacial filtrante

para partículas

ABNT NBR 16360:2015 - Proteção ocular pessoal — Protetor ocular e facial tipo tela —

Requisitos

ABNT NBR 14873:2002 - Nãotecido para artigos de uso odonto-médico-hospitalar -

Determinação da eficiência da filtração bacteriológica

ABNT NBR 15052:2004 - Artigos de nãotecido de uso odonto-médico-hospitalar - Máscaras

cirúrgicas - Requisitos

ABNT NBR ISO 10651-6:2015 - Ventiladores pulmonares para uso médico — Requisitos

particulares para segurança e desempenho essencial - Parte 6: Equipamento de suporte

ventilatório para uso domiciliar

ABNT NBR ISO 10651-5:2017 - Ventiladores pulmonares para uso médico — Requisitos

particulares de segurança e de desempenho essencial - Parte 5: Reanimadores de

emergência a gás

ABNT NBR ISO 10651-4:2011 - Ventiladores pulmonares - Parte 4: Requisitos particulares

para reanimadores operados manualmente

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

ABNT NBR ISO 10651-3:2014 - Ventiladores pulmonares para uso médico - Parte 3:

Requisitos particulares para ventiladores de transporte e emergência

ABNT NBR ISO 18562-2:2020 - Avaliação de biocompatibilidade de vias de gases

respiratórios em aplicações de cuidados à saúde - Parte 2: Ensaios para emissões de

matéria particulada

ABNT NBR ISO 18562-1:2020 - Avaliação de biocompatibilidade de vias de gás de

respiração em aplicações de cuidados à saúde - Parte 1: Avaliação e ensaio dentro de um

processo de gerenciamento de risco

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

NBR 5462 – CONFIABILIDADE E

MANTENABILIDADE

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Ciclo de Vida e Manutenção

Obstetra Pediatra Pediatra Clínico

Geral

Geriatra

Concepção e

Nascimento Amadurecimento Adulto Envelhecimento

Ciclo de Vida e Manutenção

Obstetra Pediatra Pediatra Clínico

Geral

Geriatra

Concepção e

Nascimento Amadurecimento Adulto Envelhecimento

Medicina Preventiva e Corretiva + Especialistas (Ginecologista, Urologista...)

Etapas do Ciclo de Vida

Edificação, Infraestrutura e Equipamentos: Ciclo de Vida e Manutenção

Novo uso ou Descarte

Concepção / Projeto

Edificação, Infraestrutura e Equipamentos: Ciclo de Vida e Manutenção

Novo uso ou Descarte

Em que momento do Ciclo de Vida

estão a nossa Edificação,

Infraestrutura e Equipamentos?

Concepção / Projeto

Ciclo de Vida

Ciclo de Vida

Ciclo de Vida

NBR 5462 – Confiabilidade e Mantenabilidade

2.8.1 Manutenção

Combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas

a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida.

Nota: A manutenção pode incluir uma modificação do item.

2.2.5 Disponibilidade

Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante

ou durante um intervalo de tempo determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de

sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos

requeridos estejam assegurados.

2.2.6 Confiabilidade

Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas,

durante um dado intervalo de tempo.

2.2.7 Mantenabilidade

Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções

requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob

condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.

2.11.6 Vida útil

Sob dadas condições, é o intervalo de tempo desde o instante em que um item é colocado pela

primeira vez em estado de disponibilidade, até o instante em que a intensidade de falha torna-se

inaceitável ou até que o item seja considerado irrecuperável depois de uma pane.

NBR 5674 – Manutenção de edificações - Procedimento

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

NBR 5674 – Manutenção de edificações - Procedimento

Sumário

Prefácio

Introdução

1 Objetivo

2 Referência normativa

3 Definições

4 Escopo da manutenção de edificações

5 Responsabilidades

6 Sistema de manutenção

7 Documentação básica e registros

8 Coleta de informações

9 Previsão orçamentária

10 Planejamento dos serviços

11 Projeto e programação dos serviços de manutenção

12 Orçamentação dos serviços de manutenção

13 Contratação de serviços de terceiros

14 Controle da execução dos serviços de manutenção

15 Gestão da qualidade do sistema de manutenção

NBR 14037 – MANUAL DE OPERAÇÃO,

USO E MANUTENÇÃO DAS

EDIFICAÇÕES – CONTEÚDO E

RECOMENDAÇÕES PARA

ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

Sumário

Prefácio

Introdução

1 Objetivo

2 Referências normativas

3 Definições

4 Finalidade do Manual

5 Apresentação do Manual

6 Conteúdo mínimo do Manual

7 Elaboração e entrega do Manual

8 Atualização do conteúdo do Manual

3.8 inspeção: Avaliação do estado da edificação e de

suas partes constituintes com o objetivo de orientar as atividades de manutenção.

3.10 manual de operação, uso e manutenção: Documento que reúne apropriadamente todas

as informações necessárias para orientar as atividades de operação, uso e manutenção da

edificação.

3.11 manutenção: Conjunto de atividades a serem realizadas

para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e de suas partes

constituintes de atender as necessidades e segurança dos seus usuários.

3.12 operação: Conjunto de atividades a serem realizadas

para controlar o funcionamento de instalações e equipamentos com a finalidade de criar

condições adequadas de uso da edificação.

3.16 uso: Atividades normais projetadas para serem realizadas

pelos usuários dentro das condições ambientais adequadas criadas pela edificação.

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

4 Finalidade do Manual

4.1 O Manual de operação, uso e manutenção das edificações tem por finalidade

- informar aos usuários as características técnicas da edificação construída;

- descrever procedimentos recomendáveis para o melhor aproveitamento da edificação;

- orientar os usuários para a realização das atividades de manutenção;

- prevenir a ocorrência de falhas e acidentes decorrentes de uso inadequado;

-contribuir para o aumento da durabilidade da edificação.

4.2 O conteúdo do Manual deve se restringir ao fornecimento

de informações técnicas estritamente necessárias ao desenvolvimento das atividades de

operação, uso e manutenção das edificações (ver NBR 5674).

Explicações adicionais que aprofundem a compreensão de alguma informação específica devem

ser apresentadas em anexo ao Manual.

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

6 Conteúdo mínimo do Manual

6.1 Descrição da edificação como construída

O Manual deve apresentar uma descrição gráfica e escrita da edificação, contendo:

a) informações sobre aspectos importantes para o usuário, como propriedades especiais

previstas em projeto, sistema construtivo empregado, etc;

b) definição dos limites de uso seguro da edificação, descrevendo características como

carregamentos máximos admissíveis sobre os componentes estruturais, cargas máximas

admissíveis nos circuitos elétricos, etc;

c) descrição de dispositivos previstos para facilitar a modificação, expansão e modernização da

edificação e de seus componentes, instalações e equipamentos;

d) desenhos esquemáticos atualizados em relação ao realmente construído, com dimensões

cotadas, que representem a posição de instalações embutidas e componentes não aparentes;

e) conjunto completo de projetos e discriminações técnicas atualizadas em relação ao realmente

construído, a ser contido no exemplar do Manual entregue ao proprietário ou ao síndico da

edificação;

f) datas de conclusão da estrutura, do habite-se e da elaboração do Manual.

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

6.3 Informações sobre procedimentos recomendáveis para a operação e uso da edificação

O Manual deve apresentar informações sobre procedimentos recomendáveis para a eficiente

operação e uso da edificação, contendo:

a) descrição e localização de todos os controles de operação da edificação, com destaque

para os dispositivos de segurança e combate a incêndios, registros da rede hidráulica e

chaves disjuntoras das instalações elétricas;

b) descrição detalhada de procedimentos especiais recomendáveis para a operação e uso de

instalações não convencionais incorporadas à edificação;

c) descrição de procedimentos recomendáveis para a verificação e relato de mau funcionamento

de componentes, instalações e equipamentos da edificação, e eventual correção;

d) descrição dos riscos inerentes à edificação, mesmo em operação e uso normais,

descrevendo procedimentos de segurança preventivos necessários.

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

6.4 Instruções sobre procedimentos para situações de emergência

O Manual deve conter instruções sobre procedimentos a serem adotados em casos

típicos de emergências, como incêndios e vazamentos de gás, e em falhas de instalações e

equipamentos julgados críticos ao funcionamento da edificação, como elevadores, instalações

de ar condicionado, instalações hidráulicas e sanitárias, instalações elétricas, etc.

6.5 Informações sobre procedimentos recomendáveis para inspeções técnicas da

edificação

O Manual deve apresentar informações sobre procedimentos recomendáveis para inspeções

técnicas da edificação, contendo:

a) definição da frequência de inspeções necessárias para componentes, instalações e

equipamentos da edificação e da qualificação técnica necessária do responsável pela atividade

de inspeção;

b) definição de roteiros de inspeções na edificação, com destaque para a observação de

itens relacionados à segurança e salubridade, ou críticos ao funcionamento da edificação,

descrevendo as condições especiais de acesso necessárias a todos os

componentes, instalações e equipamentos não diretamente acessáveis, como a utilização de

escadas, andaimes, equipamentos especiais de iluminação e ventilação, etc.

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

6.6 Informações sobre procedimentos recomendáveis para a manutenção da edificação

O Manual deve apresentar informações sobre procedimentos recomendáveis para a manutenção

da edificação, contendo:

a) a especificação de procedimentos gerais de manutenção para a edificação como um todo e

procedimentos específicos para a manutenção de componentes, instalações e equipamentos;

b) a especificação de um programa de manutenção preventiva de componentes,

instalações e equipamentos relacionados à segurança e salubridade da edificação;

c) a identificação de componentes da edificação mais importantes em relação à

freqüência ou riscos decorrentes da falta de manutenção, descrevendo as consequências

prováveis da não realização das atividades de manutenção;

d) a recomendação da obrigatória revisão do Manual de operação, uso e manutenção quando da

realização de modificações na edificação em relação ao originalmente construído e

documentado no Manual.

NBR 14037 - Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações – Conteúdo e Recomendações para Elaboração e

Apresentação

6.7 Informações sobre responsabilidades e garantias

7 Elaboração e entrega do Manual

8 Atualização do conteúdo do Manual

NBR 16747 – Inspeção Predial –

Diretrizes, conceitos,

terminologia e procedimento

Regulamentada pela ABNT em 21/05/2020

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

NBR 16747 – Inspeção Predial – Diretrizes, conceitos,

terminologia e procedimento https://www.condominioemordem.com.br/inspecao-predial-passa-seguir-norma-da-abnt-nbr-167472020/

PRINCIPAIS TÓPICOS DA NORMA NBR 16747

- Fixação de diretrizes, conceitos, terminologia, convenções, notações, critérios

e procedimentos relativos à Inspeção Predial, uniformizando a metodologia para

realização;

- Servirá como parâmetro de monitoramento da vida útil de uma edificação

atestando as condições de desempenho, uso e operação da mesma, após o imóvel

ser entregue aos proprietários;

= Aplicada a qualquer tipo de edificação, públicas ou privadas;

- Não substituirá as inspeções periódicas e vistorias previstas nos planos de

manutenção previstos na ABNT NBR 5674;

- Poderá ser utilizada para identificação do real estado das edificações de onde

um profissional habilitado deverá elaborar o plano de manutenção em conformidade

com a ABNT NBR 5674.

-O responsável pela Inspeção Predial passa a se chamar Inspetor Predial,

o qual poderá ser engenheiros ou arquitetos, habilitados para o trabalho;

NBR 16747 – Inspeção Predial – Diretrizes, conceitos,

terminologia e procedimento

PRINCIPAIS TÓPICOS DA NORMA NBR 16747

As anomalias identificadas durante uma Inspeção Predial deverão ser classificadas

em:

A inspeção predial terá três níveis de prioridade:

NBR 16747 – Inspeção Predial – Diretrizes, conceitos,

terminologia e procedimento

Inspeção Predial

Normas CONFEA/CREA

Laudos, Perícias, Capacidades, Responsabilidades, Critização...

X

Normas IBAPE

Documentos, Procedimentos, Inspeções, Perícias...

X

Normas ABNT

(5462, 5674, 14037, 16747)

X

LTIP – Porto Alegre

NORMAS ABNT INCÊNDIOS

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

Subcomitê de Proteção passiva contra incêndio, terminologia,

simbologia e classificação

CE-24:201.01 – Vedações corta-fogo

CE-24:201.03 – Potencial de risco em edificações

CE-24:204.01 – Sistema de iluminação de emergência

CE-24:204.02 – Sinalização preventiva de incêndio

CE-24:204.03 – Proteção contra incêndio através de sistemas de pressurização

de rotas de fuga e ambientes contíguos

CE-24:301.06 – Proteção contra incêndio de estruturas de aço

CE-24:401-01 – Terminologia de segurança contra incêndio

CE-24:401-02 – Simbologia de segurança contra incêndio

PLANO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Subcomitê de Proteção contra incêndio em edifícios e

instalações com riscos especiais

CE-24:301.01 – Proteção contra incêndio em instalações aeroportuárias

CE-24:301.03 – Proteção contra incêndio em hospitais

CE-24:301.05 – Proteção contra incêndio em depósitos

CE-24:301.07 – Proteção contra incêndio em instalações de processamento de

dados

CE-24:301.08 – Proteção contra incêndio da indústria química

CE-24:301.09 – Proteção e combate a incêndio na armazenagem e operação de

combustíveis líquidos em base de distribuição de postos de serviço

CE-24:301.13 – Proteção contra incêndio em Túneis

CE-24:301.14 - Salas-cofre, Cofre, Armários e Recipientes de Proteção Contra

Incêndio

PLANO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Subcomitê de segurança contra incêndio em áreas florestais

Subcomitê de Proteção Ativa contra Incêndio

CE-24:202.01 – Centrais de controle

CE-24:202.02 – Detectores

CE-24.202.03 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio

CE-24.301.02 – Torres de resfriamento de água

CE-24:301.04 – Proteção contra incêndio em instalações de geração e transmissão

de energia elétrica

CE-24:301.12 – Líquido Gerador de Espuma (LGE) p/Extinção de Incêndio

CE-24:302.01 – Agentes extintores

CE-24:302.02 – Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos

CE-24:302.03 – Extintores de Incêndio

CE-24:302.04 – Hidrantes, mangotinhos e acessórios

CE-24:302.05 – Mangueiras de combate a incêndio e acessórios

CE-24:302.06 – Sistemas fixos de combate

PLANO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Subcomitê de Emergência de Incêndios

CE-24.201.02 – Fogos de artifícios e estampidos

CE-24:203.01 – Ação humana

CE-24:203.02 – Brigada de incêndio

CE-24:203.03 – Aparelhos para serviços de bombeiros

CE-24:203.04 – Controle estatístico das atividades de bombeiros

CE-24:302.07 – Viaturas de combate a incêndio e acessórios

PLANO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Isto Pode?

Resposta: item 5.2 da NBR 12.693/10, os extintores de incêndio

não podem ser instalados em escadas.

PLANO DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Normas Brasileiras

sobre Incêndio

NBR 5667-1:06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 1 - Hidrantes de

Coluna

NBR 5667-2:06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro dúctil - Parte 2 – Hidrantes

subterrâneos

NBR 5667-3:06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 3 - Hidrantes de

Coluna com obturação própria

NBR 6125:92 - Chuveiro automático para extinção de incêndio

NBR 6135:92 - Chuveiro automático para extinção de incêndio

NBR 6479:92 - Portas e vedadores - Determinação da resistência ao fogo

NBR 8222:05 - Execução de sistemas de prevenção contra explosão de incêndio, por

impedimento de sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos em transformadores e

reatores de potência

NBR 8660:84 - Revestimento ao piso - Determinação da densidade crítica de fluxo de energia

térmica

NBR 8674:05 - Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com

água nebulizada para transformadores e reatores de potência

NBR 9441:98 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio

NBR 9442:86 - Materiais de construção - Determinação do índice de propagação superficial

de chama pelo método do painel radiante

NBR 9443:02 - Extintor de incêndio classe A - Ensaio de fogo em engradado de madeira

NBR 9444:02 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável

NBR 9654:97 - Indicador de pressão para extintores de incêndio

NBR 9695:03 - Pó para extinção de incêndio

NBR 10636:89 - Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo

NBR 10720:89 - Prevenção e proteção contra incêndio em instalações aeroportuárias

NBR 10721:04 - Extintores de incêndio com carga de pó

NBR 10897:90 - Proteção contra incêndio por chuveiro automático

NBR 10898:99 - Sistema de iluminação de emergência

NBR 11711:03 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos

em ambientes comerciais e industriais

NBR 11715:03 - Extintores de incêndio com carga d’água

NBR 11716:04 - Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (gás carbônico)

NBR 11742:03 - Porta corta-fogo para saída de emergência

NBR 11751:03 - Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica

NBR 11762:01 - Extintores de incêndio portáteis com carga de halogenado

NBR 11785:97 - Barras antipânico - Requisitos

NBR 11830:95 - Líquido gerador de espuma de película aquosa (AFFF) a 6% para uso aeronáutico

NBR 11836:92 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio

NBR 11861:98 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

NBR 12232:05 - Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás

carbônico (CO2) em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante

NBR 12252:92 - Tática de salvamento e combate a incêndios em aeroportos

NBR 12285:92 - Proteção contra incêndio em depósitos de combustíveis de aviação

NBR 12615:92 - Sistema de combate a incêndio por espuma

NBR 12693:93 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio

NBR 12779:04 - Mangueiras de incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados

NBR 12962:98 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio

NBR 12992:93 - Extintor de incêndio classe C - Ensaio de condutividade elétrica

NBR 13231:05 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas

NBR 13434-1:04 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1: Princípios de projeto

NBR 13434-2:04 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e suas

formas dimensões e cores

NBR 13434-3:05 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 3: requisitos e

métodos de ensaio

NBR 13436:95 - Líquido gerador de espuma de película aquosa (AFFF) a 3% para uso aeronáutico

NBR 13485:99 - Manutenção de terceiro nível (vistoria) em extintores de incêndio

NBR 13714:00 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

NBR 13768:97 - Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos

NBR 13792:97 - Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de

armazenamento em geral

NBR 13848:97 - Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio

NBR 13859:97 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição

NBR 13860:97 - Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio

NBR 14023:97 - Registro de atividades de bombeiros

NBR 14096:98 - Viaturas de combate a incêndio

NBR 14100:98 - Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto

NBR 14276:99 - Programa de brigada de incêndio

NBR 14277:05 - Instalações e Equipamentos para treinamento de combate a incêndio - Requisitos

NBR 14323:99 - Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em

situação de incêndio

NBR 14349:99 - União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de

ensaio

NBR 14432:01 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos

de edificações

NBR 14561:00 - Veículos para atendimento a emergências médicas e resgate

NBR 14608:00 - Bombeiro profissional civil

NBR 14870:02 - Esguichos de jato regulável para combate a incêndio

NBR 14880:02 - Saídas de emergência em edifícios - Escadas de segurança -

Controle de fumaça por pressurização

NBR 14925:03 - Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em

edificações

NBR 15219:05 – Plano de emergência contra incêndio – Requisitos

NBR 15247:05 - Unidades de armazenagem segura - Salas-cofre e cofres para

hardware - Classificação e métodos de ensaio de resistência ao fogo

NBR 15281:05 - Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de

compartimentos específicos de edificações

ABNT SÉRIE 14000: Meio Ambiente

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 3

Curso de Extensão / UFRGS

Pandemia COVID-19

As normas ISO 14000 oferecem benefícios às empresas, tais como:

• Garantia de implementação política: a ISO 14001 força a organização a superar a inércia, ligando a política ambiental (promessas vazias) a objetivos e metas reais.

• Consistência mundial para competição internacional: a ISO 14001 fornece um mecanismo de gestão ambiental responsável, em locais onde as normas são mínimas ou não existentes. A ISO 14001 oferece uma abordagem consistente internamente para as preocupações ambientais e também a certificação pela ISO 14001 permite às empresas identificarem-se com parcerias comerciais e com preocupações ambientais.

• Satisfação das pessoas: principalmente no caso de fabricantes de bens duráveis, muitas normas ISO estão mais disseminadas.

ABNT SÉRIE 14000

As normas ISO 14000 oferecem benefícios às empresas, tais como:

• Custos reduzidos: a ISO 14001, prevenindo poluição, reduz os custos cortando as despesas com matérias-primas e diminuindo custos com descarte de resíduos.

• Melhoria de imagem pública: há uma reação positiva da comunidade, quando ocorre uma implantação da ISO 14001 por parte de uma empresa local.

• Portanto, a ISO 14000 apresenta um enfoque estratégico na organização, implementa a definição e realização dinâmica de uma política ambiental, identifica, examina e avalia de forma sistemática as mudanças ambientais causadas por elementos de produtos, serviços ou atividade da organização. Também é importante destacar sua flexibilidade e adaptabilidade a qualquer setor produtivo, o incentivo que proporciona para melhoria da performance ambiental e a contribuição para uma visão global e enfoque pró-ativo da organização.

ABNT SÉRIE 14000

A Série ISO 14000 é composta por várias normas: – ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), sendo direcionada à certificação por terceiras partes.

– ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao uso interno da Empresa, ou seja, corresponde ao suporte da gestão ambiental.

– ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que asseguram credibilidade a todo processo de certificação ambiental, visando as auditorias de terceiras partes, nas quais se verificam os compromissos estabelecidos pela empresa em seu Sistema de Gestão Ambiental.

– ISO 14031: são normas sobre Desempenho Ambiental, que estabelecem as diretrizes para medição, análise e definição do desempenho ambiental de uma organização, a fim de assegurar o SGA.

– ISO 14020: são normas sobre Rotulagem Ambiental, estabelecendo orientações para a expressão das características ambientais dos produtos das empresas, de forma que os rótulos ressaltem as características ambientais do produto.

– ISO 14040: são normas sobre a Análise do Ciclo de Vida, estabelecendo as interações entre as atividades produtivas e o meio ambiente. Analisa o impacto causado pelos produtos, processos e serviços relacionados desde a extração dos recursos naturais até a disposição final.

– Guia ISO 64: corresponde a norma sobre Aspectos Ambientais no Produtos, destinando-se àqueles que elaboram normas técnicas para produtos. Seu objetivo é orientar o projeto de determinado produto, a fim de que ele seja menos agressivo ao meio ambiente.

ABNT SÉRIE 14000

Definição de uma Política Ambiental, que seja:

– adequada à natureza, escala e impactos ambientais

– comprometida com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição

– comprometida com a legislação

– fornecedora de estrutura para o estabelecimento de objetivos e metas ambientais

– disponível ao público

– disponível ou clara aos colaboradores.

ABNT SÉRIE 14000

Planejamento

- Aspectos ambientais

Estabelecimento e manutenção de procedimento(s) para identificação dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam ter impacto significativo sobre o meio ambiente, de modo que os aspectos relacionados a estes impactos sejam considerados na definição de seus objetivos.

- Requisitos legais e outros requisitos

Estabelecimento e manutenção de procedimentos para identificação e acesso à legislação aplicável aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços.

- Objetivos e metas

Estabelecimento e manutenção de objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível e função pertinentes da organização, considerando requisitos legais, aspectos ambientais significativos, opções tecnológicas, requisitos financeiros, operacionais e comerciais, além da visão das partes interessadas.

- Programa(s) de Gestão Ambiental

Estabelecimento e manutenção de programas que atinjam os bjetivos e metas da organização, incluindo atribuição de responsabilidades, meios e prazos.

ABNT SÉRIE 14000

Implementação e operação

- Estrutura e responsabilidade

Definição, documentação e comunicação de funções, responsabilidades e autoridades para facilitar uma gestão ambiental eficaz.

- Treinamento, conscientização e competência

Identificação das necessidades de treinamento e conscientização.

- Comunicação

Estabelecimento e manutenção de procedimentos para comunicação interna e externa a respeito de aspectos ambientais e de gestão ambiental.

- Documentação do sistema de gestão ambiental

Estabelecimento e manutenção de informações sobre o sistema de gestão ambiental.

- Controle de documentos

Estabelecimento de procedimentos para controle dos documentos exigidos pela Norma.

- Controle operacional

Identificação das operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos relacionados a sua política, objetivos e metas.

- Preparação e atendimento à emergência

Garantir procedimentos que atendam potenciais acidentes e situações de emergência.

ABNT SÉRIE 14000

http://antigo.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional

• NHO 01-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído

• NHO 02 - Método de Análise – análise qualitativa de fração volátil (vapores orgânicos)

• NHO 03 Método de Ensaio: Análise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos Coletados Sobre Filtros e Membrana

• NHO 04 - Método de Ensaio: Método de Coleta e a Análise de Fibras Em Locais de Trabalho

• NHO 05 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional aos Raios X nos Serviços de Radiologia

• NHO 06 - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor

• NHO 07- Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão

• NHO 08- Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho

• NHO 09- Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Corpo Inteiro

• NHO 10 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e Braços

• NHO 11 - Avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes internos de trabalho

NHO - FUNDACENTRO

Eng. Rui Muniz

[email protected]

www.ufrgs.br/agronomia

https://www.ufrgs.br/agronomia/joomla/index.php/a-faculdade/cosat

setembro/2020

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2:

Saúde e Segurança em Pandemia

Curso de Extensão FAGRO / UFRGS