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Indicações de Exame de Imagem do Diagnóstico Precoce Dr. Carlos Cavalcante Radiologia Pediátrica

Aula 4: Dr. Carlos Cavalcanti (Médico Radiologista)

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Treinamento Passos que Salvam

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Indicações de Exame de Imagem do Diagnóstico Precoce

Dr. Carlos CavalcanteRadiologia Pediátrica

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Métodos de Exame

• Radiografia simples (RX)

• Ultrassonografia (US)

• Tomografia computadorizada (TC)

• Ressonância magnética (RM)

• Medicina nuclear (MN)

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Métodos de Exame

• Radiografia simples (RX)

• Ultrassonografia (US)

• Tomografia computadorizada (TC)

• Ressonância magnética (RM)

• Medicina nuclear (MN)

• Tórax RX TC RM MN• Abdomen RX US TC RM MN• Mediastino posterior TC RM • Paravertebral TC RM

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TC RM Ultra-sonografia

• Detecção/caracterização anatômica

• Relação com outras estruturas e vasos

• Resolução

Medicina Nuclear

• Funcionais• Diferenciação diagnóstica• Complementação• Combinação TC + PET

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PET- CT

• Cérebro• Miocardio pós prandial• Fígado • Excretado pelo rins• Músculo depois do exercício• Mastigação• Tecido linfoide• Timo infantil e depois de QT• Enfermidades granulomatosas• Tiroidites• Ostemielites

Sensível, nem sempre muito específico

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Caso 1

• Menino de 8 meses

• Há 5 meses com aumento progressivo do volume abdominal

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Caso 1

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Diagnóstico?

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• Aproximadamente 70% dos pacientes apresentamdoença metastática ao diagnóstico, sendo os ossos, o fígado, a medula óssea e a pele mais frequentementeenvolvidos.

• Os sítios mais acometidos são os intra-abdominais(65%), principalmente a região medular da supra-renal.

• É o tumor intra-abdominal mais comum na infância.

Neuroblastoma

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Outro Neuroblastoma

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Outro Neuroblastoma

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Timo

The Right Place at the Wrong Time: Historical Perspective of the Relation of theThymus Gland and Pediatric Radiology , Radiology 2007

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Caso 2

• Paciente de 9 anos

• Paciente em bom estado geral, com abdome globoso

• Palpação com massa endurecida, móvel e mal delimitada

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Caso 2

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Diagnóstico?

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Linfoma não-Hodgkin

• Localizações mais frequentes do linfoma não

Hodgkin (LNH) são abdome (52%), cabeça e

pescoço (24%) e tórax (13%).

• Faixa etária entre 5 e 15 anos.

• As células do LNH se multiplicam rapidamente e o

tumor pode duplicar seu tamanho em 24-48 horas.

• A ascite pode ou não estar presente. A palpação do

abdome do paciente com LNH é descrita como de

“saco de batatas”.

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Caso 3

• Paciente chegou ao serviço de urgência do Hospital do Câncer Infantil

• Dor em região cervical à esquerda.

• Ao exame físico: Presença de massa palpálvesem hipocôndrio esquerdo.

• Solicitado USG de abdômen total e cervical para investigação.

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Caso 3

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Caso 3

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Caso 3

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HD: Provável Linfoma

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• Menina de 3 anos e 4 meses

• Há 2 meses com dor abdominal, criança sempre foi constipada

• Há 15 dias piora da dor, mãe palpou massa em flanco direito

Caso 4

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Caso 4

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Caso 4

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Diagnóstico?

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Tumor de Wilms com metástase pulmonar

• Neoplasia renal primária mais comum nas crianças, também denominado nefroblastoma, discretamentemenos comum em meninos do que em meninas.

• Faixa etária entre 2 e 3 anos (< 5 anos), raro em RN.

• Os tumores unilaterais são tipicamente diagnosticadosno quarto ano de vida, enquanto os bilaterais sãogeralmente encontrados em idades mais precoces.

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Caso 5

• Criança de 13 anos

• Há 1 mês com dor no joelho esquerdo

• Iniciou febre persistente

• Nega trauma

• Piora da dor

• Perda ponderal (4 Kg)

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Caso 5

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Caso 5

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Osteossarcoma

• Neoplasia óssea maligna da infância e adolescência. É o

mais comum dos tumores malignos primários dos ossos.

Preferência pelo sexo masculino.

• Ocorre na segunda década de vida, principalmente no pico

de estirão do crescimento na puberdade.

• Acomete a região metafisária dos ossos longos, os principais

são fêmur distal, úmero, tíbia e fíbula proximal.

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Caso 6

• Menino de 4 anos

• Há 1 mês com cefaléia e vômitos

• Piora há 1 dia

• Papiledema

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Caso 6

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Caso 6

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Diagnóstico?

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Diagnóstico

• Ependimoma de fossa posterior

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Ependimoma Infratentorial

• Mais de 90% dos tumores são do IV ventrículo, migra pelosforames de saída das cisternas liquóricas.

• Cerca de 15% dos tumores de fossa posterior, até 1/4 podem ser anaplásicos ou malignos.

• Faixa etária: 1 a 5 anos.

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Caso 7

• Menino de anos 9 anos

• Há 2 meses com cefaleia e vômitos

• Piora há 3 dias

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Caso 7

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Diagnóstico?

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Meduloblastoma Clássico

• Tumor neuroectodérmico primitivo da fossa posterior. Cerca de 30% a 40% dos tumores de fossa posterior na infância (o mais comum). Corresponde a 15% a 25% de todos os tumorescerebrais pediátricos.

• Altamente maligno e de crescimento rápido.

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