26
Quando consideramos um gás contido em um recipiente podemos analisá-lo de uma maneira global usando a Termodinâmica, e calcular as suas propriedades macroscópicas tais como temperatura, pressão, volume e etc. Por outro lado, se quisermos entender os porquês do comportamento macroscópico, devemos analisar os constituintes deste gás, como eles interagem entre si e como interagem com as paredes do volume que os contém. TEORIA CINÉTICA DOS GASES

Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Embed Size (px)

DESCRIPTION

aula mecânica instituto federal

Citation preview

Page 1: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Quando consideramos um gás contido em um recipiente podemos analisá-lo de uma maneira global usando a Termodinâmica, e calcular as suas propriedades macroscópicas tais como temperatura, pressão, volume e etc.

Por outro lado, se quisermos entender os porquês do comportamento macroscópico, devemos analisar os constituintes deste gás, como eles interagem entre si e como interagem com as paredes do volume que os contém.

TEORIA CINÉTICA DOS GASES

Page 2: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

TEORIA CINÉTICA DOS GASES

Os gases são constituídos de pequenas entidades, que podem ser átomos, moléculas ou ambos. Ele será um gás monoatômico quando composto apenas de átomos (ou seja: moléculas monoatômicas) ou um gás poliatômico, dependendo das suas características moleculares.

Page 3: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

O Número de Avogadro Mas quantas moléculas existem em uma amostra

macroscópica de uma dada substância? Vamos definir uma grandeza adequada para lidar com moléculas, é o mol. Um mol é o número de moléculas que existem em 12g de carbono-12. Experimentalmente se determina quantas moléculas existem em um mol, e esse é o chamado número de Avogadro NA ,

NA = 6,02x1023 moléculas Desse modo, já podemos relacionar número de moles n e

número de moléculas N, ou seja:

AN

Nn

Page 4: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

O Número de Avogadro Podemos encontrar o número de moles a

partir da massa da amostra Mam e ou da massa molar M (a massa de um mol) ou da massa molecular m (massa de uma molécula):

A

amam

Nm

M

M

Mn

.

Page 5: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Gases Ideais

Page 6: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Gases Ideais

Page 7: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Gases Ideais

Page 8: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Gases Ideais

Page 9: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Trabalho realizados por um gás a temperatura constante

Num processo isotérmico a temperatura é constante

0U

Aplicando o primeiro princípio da termodinâmica

WQU WQ 0 QW

Isoterma

A energia que entra no gás por meio do trabalho sai do gás por meio do calor, de modo que a energia interna permanece fixa

nRTPV V

nRTP

f

i

f

i

f

i

f

i

V

V

V

V

V

V

V

V

VnRTdVV

nRTdVV

nRTPdVW ln

1

if VVnRT lnln

i

f

V

VnRTW lnou

Page 10: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Q = 0

Todas as superfícies do pistão são isolantes perfeitos, de maneira que a transferência de energia pelo calor não existe

WWQU 0

Aplicando o primeiro princípio da termodinâmica

WU O trabalho realizado pelo gás é negativo, representando a transferência de energia para dentro do sistema, de maneira que a energia interna aumenta. E quando o gás se expande adiabaticamente, é negativoUA expansão livre é um processo adiabático único, em que nenhum trabalho é realizado sobre o gás. Como Q=0 e W=0 obtemos .

0U 0 if UU if UU Não há variação na temperatura durante uma expansão livre adiabática

Trabalho realizados por um gás num Processo adiabático

Page 11: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

Processo que ocorre a uma pressão constante

if VVPW

Trabalho realizados por um gás num Processo isobárico

Page 12: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

No processo isométrico, o volume é constante e é criado segurando-se o pistão de maneira que ele não se mova

W = 0

0 QWQU QU

Aplicando o primeiro princípio da termodinâmica

Toda a energia adicionada ao sistema por meio do calor, vai para o aumento da energia interna do sistema

Trabalho realizados por um gás num Processo isométrico

(ou isocórico)

Page 13: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases

O sistema não isolado começa e termina no mesmo estado

0U

WQ

Aplicando o primeiro princípio da termodinâmica

WQU WQ 0

Os processos cíclicos são muito importantes na descrição das máquinas térmicas

A energia adicionada ao sistema na forma de calor, deve ser igual ao trabalho realizado sobre o sistema durante o ciclo

Trabalho realizados por um gás num Processo cíclico

Page 14: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 15: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 16: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 17: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 18: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 19: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 20: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 21: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 22: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 23: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 24: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 25: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases
Page 26: Aula 4 - Teoria Cinetica Dos Gases