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Bacias de Subsidência Mecânica Renato Almeida

Aula 5 - Rifts

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Aula sobre Rifts

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  • Bacias de SubsidnciaMecnica

    Renato Almeida

  • Allen & Allen (2005)

  • Allen & Allen (2005)

  • Relevo relativo entre dois blocos continentais adjacentes:

    Se Z preenchido por gua (densidade=1.0 g/cm3):

    Massa da coluna 1 = Massa da coluna 2

    30*2,8+90*3,4=Z*1,0+15*2,8+45*3,4+(60-Z)*3,3390=Z+42+153+198-3,3Z

    3,3Z-Z=393-3902,3Z=3

    Z=1,3 km

    Se Z preenchido por ar (densidade ~0 g/cm3)

    3,3Z=3Z=0,9 km

    Se Z preenchido por sedimento (densid.=2,3 g/cm3)

    Z=3 km

    Relevo relativo entre dois blocos continentais adjacentes:

  • Variao da presso litosttica em profundidade

    A B

    A>BAB

    Profundidade de compensao

    A prpria ascenso de astenosfera causa distenso litosfrica

    e o processo se auto-alimenta

  • Pode haver diferena significativa entre a distenso crustal (C) e a

    distenso de manto litosfrico (L).

    A primeira causa subsidncia e a segunda soerguimento.

    Se L > 1,5 C, h soerguimento durante a distenso.

    Afinamento litosfricopode ser produto de

    vriosprocessos de aquecimento,

    No necessariamentedistenso regional.

  • Fato

    r de

    dist

    ens

    o do

    Man

    to

    Lito

    sfr

    ico

    Fator de distenso da Crosta

  • Rifts

    - Depresses estreitas (100 - 102 km) e alongadas (102 - 103 km), com soerguimentos marginais, limitadas por falhas normais de alto ngulo em um ou ambos os lados;

    - So formados por distenso ou estiramento das pores continentais das placas litosfricas.

    Geodinmica CAGEO 2011Renato Almeida

  • (Burke 1976)

  • Classificao de rifts quanto sua origem (mecanismo iniciador da distenso):

    Ativos: desenvolvimento em resposta ascenso convectiva da astenosfera;

    Passivos: desenvolvimento em resposta distenso litosfrica regional causada por um campo de tenses.

    Sengr (1995)

  • Evoluo

    - Incio com falhas isoladas e diversos depocentros

    - Estabelecimento de falha mestra e aumento da subsdincia

    - Declnio da subsidncia, denudao de altos e colmatao.

  • (Gawthorpe & Leeder 2000)

  • Tratos tectnicos (Prosser, 1993)

  • Tratos tectnicos (Prosser, 1993)

  • Seo transversal em rift mostrando a variabilidade dos arranjos de falhas

    Twiss & Moores (1992)

  • (Gawthorpe & Leeder 2000)

    Dobras de crescimento associadas propagao de terminao de falha

  • (Corfield & Sharp 2000)

    Smorbukk, Noruega

  • Estruturas de revezamento - rampa de revezamento

    Larsen (1988)

    Geodinmica CAGEO 2011Renato Almeida

  • (Morley et al. 1990)

    Zonas de transferncia

    distensionais

    Geodinmica CAGEO 2011Renato Almeida

  • (Morley et al. 1990)

  • Justaposio lateral de blocos de capa e de lapa limitados por falhas de transferncia

    Lister et al. (1986)

  • Lago Tanganika Rosendahl et al. (1987)

  • Lago Tanganika - Rosendahl et al. (1987)

  • Modelos Geodinmicos

  • Lister et al. (1986)

    - descolamento situado na transio rptil-dctil da crosta; abaixo deste limite a distenso acomodada por deformao dctil;

    - descolamento basal secciona a litosfera com uma zona de cisalha- mento discreta;

    - descolamento basal se horizontaliza em trechos da transio rptil-dctil da crosta e tambm da transio crosta-manto superior, para adentrar a astenosfera.

  • Lister et al. (1986)

    - descolamento situado na transio rptil-dctil da crosta; abaixo deste limite a distenso acomodada por deformao dctil;

    - descolamento basal secciona a litosfera com uma zona de cisalha- mento discreta;

    - descolamento basal se horizontaliza em trechos da transio rptil-dctil da crosta e tambm da transio crosta-manto superior, para adentrar a astenosfera.

  • Lister et al. (1986)

    - descolamento situado na transio rptil-dctil da crosta; abaixo deste limite a distenso acomodada por deformao dctil;

    - descolamento basal secciona a litosfera com uma zona de cisalha- mento discreta;

    - descolamento basal se horizontaliza em trechos da transio rptil-dctil da crosta e tambm da transio crosta-manto superior, para adentrar a astenosfera.

  • Lister et al. (1986)

    - descolamento situado na transio rptil-dctil da crosta; abaixo deste limite a distenso acomodada por deformao dctil;

    - descolamento basal secciona a litosfera com uma zona de cisalha- mento discreta;

    - descolamento basal se horizontaliza em trechos da transio rptil-dctil da crosta e tambm da transio crosta-manto superior, para adentrar a astenosfera.

  • Lister et al. (1986)

    - descolamento situado na transio rptil-dctil da crosta; abaixo deste limite a distenso acomodada por deformao dctil;

    - descolamento basal secciona a litosfera com uma zona de cisalha- mento discreta;

    - descolamento basal se horizontaliza em trechos da transio rptil-dctil da crosta e tambm da transio crosta-manto superior, para adentrar a astenosfera.

  • Lister et al. (1986)

    - descolamento situado na transio rptil-dctil da crosta; abaixo deste limite a distenso acomodada por deformao dctil;

    - descolamento basal secciona a litosfera com uma zona de cisalha- mento discreta;

    - descolamento basal se horizontaliza em trechos da transio rptil-dctil da crosta e tambm da transio crosta-manto superior, para adentrar a astenosfera.

  • Viso tridimensional de sistemas de rifts

    Rift simtrico cisalhamento puro

    Rift assimtrico cisalhamento simples

    Twiss & Moores (1992)

  • Geodinmica CAGEO 2011Renato Almeida

  • Classificao de de rifts quanto estrutura trmica da litosferasob a bacia:

  • Classificao de de rifts quanto estrutura trmica da litosferasob a bacia:

    Tipo Africano: crosta com espessura e fluxo trmico normais (30 a 35 km e ~60 mW/m2), com desenvolvimento de sistemas alongados e estreitos com bacias individuais profundas;

  • Rift Valley

    Placa Africana

    Placa Arbica

  • Rift do leste Africano

    (Rosendahl 1987)

  • (Illies 1976)

    Graben (Rift) do Reno

  • (Logatchev 1984)

    Rift Baikal

  • Classificao de de rifts quanto estrutura trmica da litosferasob a bacia:

    Tipo Africano: crosta com espessura e fluxo trmico normais (30 a 35 km e ~60 mW/m2), com desenvolvimento de sistemas alongados e estreitos com bacias individuais profundas;

    Tipo Basin and Range: crosta espessada no incio da distenso e alto fluxo trmico (~60 km e ~100 mW/m2), com desenvolvimento de sistemas de bacias mais largos, com muitas bacias de pequena profundidade associadas distenso dctil em nveis inferiores e ascenso de complexos de ncleo metamrfico (core complex);

  • Wernicke (1985)

  • Classificao de de rifts quanto estrutura trmica da litosferasob a bacia:

    Tipo Africano: crosta com espessura e fluxo trmico normais (30 a 35 km e ~60 mW/m2), com desenvolvimento de sistemas alongados e estreitos com bacias individuais profundas;

    Tipo Basin and Range: crosta espessada no incio da distenso e alto fluxo trmico (~60 km e ~100 mW/m2), com desenvolvimento de sistemas de bacias mais largos, com muitas bacias de pequena profundidade associadas distenso dctil em nveis inferiores e ascenso de complexos de ncleo metamrfico (core complex);

    Tipo Mar Egeu: espessura da crosta e fluxo trmico intermedirios (~45 km e ~80 mW/m2), com desenvolvimento de rifts amplos mas compostos por bacias mais profundas.

    Sengr (1995)

  • Papazachos (1999)

  • Eleftheria et al. (2001)

  • Di Luccio & Pasyanis (2007)

  • Sorel (2000)

  • Sorel (2000)

  • Sorel (2000)

  • Mas como pode ocorrer deformao distensiva intraplaca?

    - O esforo deve superar o envelope de resistncia, mas nem mesmo os esforos de borda de placa ocenica seriam capazes disso.

    Resistncia integrada de um perfil de litosfera

    continental

    Modificado de Regenauer-Lieb et al. (2008)

  • Chen & Molnar (1983)

  • A sismicidade intra-placa existe, principalmente em provncias distensionais, mas tambm como deformao compressiva e transcorrente.

    Isso ainda mais intrigante, j que a resistncia da litosfera compresso ainda maior.

  • Uma pista para a soluo do problema a grande influnciaDa temperatura na resistncia da litosfera:

    Meisner (1986)

  • Uma explicao possvel foi recentemente obtida por modelos que consideram efeitos trmicos e trocas de energia resultantes da prpria deformao (Regenauer-Lieb et al., 2008).

    O calor gerado pelo cisalhamento enfraquece muito a litosfera, e gerado onde o cisalhamento ocorre em zonas bem definidas.

    Regenauer-Lieb et al. (2008)

  • Geodinmica CAGEO 2011Renato Almeida

    Assim, se considerado esse efeito, a poro de maior resistncia da litosfera

    (a poro elstica da crosta) passa a ser a de menor.

    Regenauer-Lieb et al. (2008)

  • Esse efeito potencialmente resolve o paradoxo do esforo tectnico e explica a distenso intraplaca. Mostra tambm que falhas lstricas so um resultado esperado da distenso.

    Regenauer-Lieb et al. (2008)

  • A deformao pode tambm ser auxiliada pela colocao de corpos mficos na base da Crosta. Modelos tm demonstrado que esses corpos podem controlar a localizao e o estilo da distenso.

  • Yamasaki & Gernigon (2009)

  • O progressivo resfriamento da cunha astenosfrica vai na direo contrria distenso, espessando a litosfera (j que sua base uma isoterma).

    Como a resistncia do manto litosfrico no hidratado grande, isso diminui progressivamente a taxa de deformao.

    Se a taxa inicial de distenso no for grande o bastante para inibir esse efeito e no ocorrer colocao de magma para ajudar, a distenso interrompida, e o rift abortado.

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