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Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2: Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19 Curso de Extensão FAGRO / UFRGS maio/2020 Aula 6. Normas Regulamentadoras III: NR-17 e NR-32

Aula 6. Normas Regulamentadoras III: NR-17 e NR-32 · 2020. 6. 9. · NR 17 - Ergonomia 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas

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  • Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2:

    Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19

    Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

    maio/2020

    Aula 6. Normas Regulamentadoras III:

    NR-17 e NR-32

  • CURSOS DE EXTENSÃO 2020

    Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

    Curso de Extensão / UFRGS

  • SAÚDE DO TRABALHADOR E SEGURANÇA NOS

    PROCESSOS 3 - julho

    CURSO INTRODUTÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE

    RISCOS E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS - agosto

    MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E CONSERVAÇÃO

    PREDIAL – agosto e setembro

    ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO - outubro

    Cursos de Extensão UFRGS

  • TRABALHO DE CONCLUSÃO

    Entrega e Apresentação:

    30 de junho

    Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

    Curso de Extensão / UFRGS

  • Estrutura Textual

    1. Elementos pré-textuais

    1.1 Capa

    1.2 Folha de rosto

    1.3 Resumo

    2. Elementos Textuais

    2.1 Introdução

    2.2 Desenvolvimento

    2.2.1 Capítulo(s) Contextualização

    2.2.2 Capítulo(s) temáticos

    2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver

    2.3 Conclusão

    3. Elementos Pós-Textuais

    3.1 Referências

    3.2 Anexo

    * NBR 14724: 2011 - Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação

    Trabalho Final

    Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

    Curso de Extensão / UFRGS

    Projeto:

    Elaborar antecipadamente uma proposta para o

    Trabalho Final sobre Saúde e Segurança em

    Pandemia

    Abordagens:

    Carlos Eugênio – Clínica

    Glória – Ambiental

    Rafael – Jurídica

    Rui – Gestão e SST

    Individual ou Grupo

  • a)« pesquisa bibliográfica: estudo de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses,

    constituindo-se em uma pesquisa descritiva ou experimental.

    b)« pesquisa descritiva: quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem

    manipulá-los, podendo ser:

    - estudos descritivos: estuda e descreve características, propriedades ou relações existentes;

    - pesquisa de opinião: Esta modalidade visa a identificar falhas ou erros, descrever

    procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesses e outros comportamentos;

    - pesquisa de motivação: tem o propósito de descobrir as razões inconscientes e ocultas que

    influenciam comportamentos e atitudes;

    - estudo de caso: pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, para

    analisar aspectos variados sobre sua vida;

    c) pesquisa documental: é realizada uma investigação, por meio de documentos, com o objetivo

    de descrever e comparar os costumes, comportamentos, diferenças e outras

    d) pesquisa experimental: quando manipula-se diretamente as variáveis relacionadas com o

    objeto de estudo, proporcionando o estudo da relação entre as causas e os efeitos

    e) pesquisa exploratória: define objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto

    de estudo, portanto ela seria um passo inicial para o projeto de pesquisa

    PR

    OJE

    TO

    Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

    Curso de Extensão / UFRGS

  • TRABALHO E DÚVIDAS

    - Agendar horário

    - Sistema Mconf

    Trabalho: - Proposta de Conteúdo

    - Método do Estudo

  • - Assinar a lista de presença:

    Notas Compartilhadas – Mconf

    - Uso do sistema Mconf (microfone e câmera):

    Quando for intervir

    - Intervalo de 10 minutos:

    Descanso / Ginástica Laboral

    AULAS

  • Norma Regulamentadora 17:

    Ergonomia

    Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

    Curso de Extensão / UFRGS

  • “Conjunto de ciências que procura a

    adaptação confortável e produtiva entre o ser

    humano e seu trabalho, basicamente

    procurando adaptar as condições de trabalho

    às características do ser humano.”

    Couto, Hudson de Araújo.

    ERGONOMIA – NR17

  • Prefere escolher livremente sua postura, dependendo das exigências

    da tarefa e do estado.

    Prefere utilizar alternadamente toda a musculatura corporal e não

    apenas determinados segmentos corporais.

    Tolera mal tarefas fragmentadas com tempo escasso para execução,

    pior ainda quando esse tempo é imposto por máquinas, gerência,

    pelo colegas, etc

    Algumas características psicofisiológicas do Ser Humano

  • Algumas características psicofisiológicas do Ser Humano

    É forçado a acelerar quando estimulado por dinheiro ou por outros meios, não levando em conta os limites de resistência de seu corpo.

    Sente-se bem quando solicitado a resolver problemas ligados à execução das tarefas, logo, não pode ser encarado como uma mera máquina, mas sim como um ser que pensa e age.

    Tem capacidade sensitivas e motoras que funcionam dentro de certos limites, que variam de um indivíduo a outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo

  • Suas capacidades sensorimotoras modificam-se com o processo de

    envelhecimento, mas perdas eventuais são amplamente compensadas

    por melhores estratégias de percepção e resolução de problemas

    desde que possa acumular e trocar experiência;

    Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho, a

    cooperação tem um papel importante, muito mais que a

    competitividade.

    A extrema divisão do trabalho e a imposição de uma carga de trabalho

    individual pode levar ao adoecimento.

    Algumas características psicofisiológicas do Ser Humano

  • No entanto, os trabalhadores quase nunca são

    consultados sobre a qualidade das ferramentas, do

    mobiliário, sobre a tempo alocado a realização da

    tarefa, etc..

    Qual o principal papel da Ergonomia:

    colocar o trabalhador novamente como agente de

    melhorias nas condições de trabalho

    Algumas características psicofisiológicas do Ser Humano

  • NR 17 - Ergonomia

    17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer

    parâmetros que permitam a adaptação das

    condições de trabalho às características

    psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a

    proporcionar um máximo de conforto, segurança e

    desempenho eficiente.

  • NR 17 - Ergonomia

    17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos

    relacionados ao levantamento, transporte e

    descarga de materiais, ao mobiliário, aos

    equipamentos e às condições ambientais do posto

    de trabalho, e à própria organização do trabalho.

  • NR 17 - Ergonomia

    17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às

    características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao

    empregador realizar a Análise Ergonômica do Trabalho,

    devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de

    trabalho, conforme estabelecido nesta Norma

    Regulamentadora.

  • A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

    1. A Análise da Demanda: resultado do número elevado de

    doenças ou acidentes(demanda da saúde) ou reclamações de

    sindicato de trabalhadores(demanda social) ou a partir de uma

    notificação de auditores-fiscais do trabalho ou de ações civis

    públicas (demanda legais)

    2. A Análise Global da Empresa: avalia o grau de evolução

    técnica, sua posição no mercado, sua situação econômico-

    financeira, sua expectativa de crescimento

  • 2. Análise Global da Empresa

    Contexto econômico e comercial: consumidores, regulamentação, clientes, concorrências, posição da empresa nos mercados interno e externo;

    Produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos clientes;

    História da empresa e perspectivas futuras: política de desenvolvimento, origem, estrutura administrativa, evolução, políticas, estratégias;

    A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

  • 2. Análise Global da Empresa

    Geoeconomia: ambiente geográfico, aprovisionamento de matéria prima e de material de consumo, vias de acesso, mercado de mão de obra, clima, localização, qualidade

    Dimensão técnica da produção: tecnologia, características das matérias primas, variações sazonais da produção;

    A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

  • 2. Análise Global da Empresa

    Organização da produção e manutenção:

    - fluxogramas do processo

    - principais etapas e tarefas

    - arranjo físico

    - tecnologia e automação

    - metas produtivas e capacidade de produção

    - índice de produtividade, percentagem de refugo, percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de ocupação das máquinas

    - o vocabulário/jargão utilizado

    - modelos de gestão, gestão de estoques, gestão da qualidade

    A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

  • 2. Análise Global da Empresa

    Organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, organogramas;

    Dimensões legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, civil e penal, propriedade industrial, insalubridade, periculosidade e penosidade;

    Resíduos: exigências quanto aos rejeitos industriais, destino e reciclagem do lixo, qualidade, processamento

    A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

  • 3. Análise da População de Trabalhadores:

    Política de pessoal, faixa etária e evolução da pirâmide de idades

    Rotatividade

    Tipos de contrato

    Categorias profissionais, níveis hierárquicos

    Características antropométricas

    Pré requisitos para contratação, nível de escolaridade e capacitação

    Estado de saúde, morbidade, mortalidade, absenteísmo.

    Se quisermos adaptar o trabalho ao homem, é logicamente impossível promover essa adaptação se não conhecermos a população à qual a mesma se destina.

    A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

  • 3. Análise da População de Trabalhadores:

    Definição das situações de trabalho a serem estudadas: essa escolha parte necessariamente da demanda dos primeiros contatos com os operadores e das hipóteses iniciais que já começam a ser formuladas.

    A descrição das tarefas prescritas, das tarefas reais e das atividades desenvolvidas para executá-las.

    A Análise Ergonômica deve abordar os seguintes aspectos:

  • Dados referentes às(aos) trabalhadoras(es)

    Quem são os Operadores que intervém no posto e seu papel no sistema de produção;

    Formação e qualificação profissional;

    Número de operadores trabalhando simultaneamente em cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o quê);

    Número de operadores trabalhando sucessivamente em cada posto e regras de sucessão (horários, turnos, modos de alternância das equipes);

  • Dados referentes às máquinas

    Estrutura geral;

    Dimensões características (croqui, fluxograma de produção);

    Órgãos de comando;

    Órgãos de sinalização;

    Princípios de funcionamento da máquina (mecânica, elétrico hidráulico, pneumático, eletrônico etc..)

    Problemas aparentes;

    Aspectos evidentes.

  • Dados referentes às ações dos operadores

    Ações imprevistas ou não programadas;

    Principais gestos realizados pelos operadores;

    Principais posturas;

    Principais deslocamentos realizados pelos operadores;

    Grandes categorias de tratamento de informações;

    Principais decisões a serem tomadas pelos operadores;

    Principais ações dos operadores sobre as máquinas as entradas e as saídas.

  • Dados referentes ao meio ambiente de trabalho

    Espaço e locais de trabalho em confronto com dados antropométricos e biomecânicos;

    Ambiente térmico;

    Ambiente sonoro;

    Ambiente luminoso;

    Ambiente vibratório (intensidade, amplitude, freqüência);

    Ambiente tóxico (concentração de partículas e gases tóxicos).

  • Dados referentes aos órgãos sensoriais

    Visão:

    Campo visual do operador e localização dos sinais;

    Tempo disponível para acomodação visual;

    Riscos de ofuscamento;

    Acuidade visual exigida pela tomada de informação;

    Sensibilidade às diferenças de iluminâncias;

    Rapidez de percepção de sinais visuais;

    Sensibilidade às diferenças de cores;

    Duração da solicitação do sistema visual.

  • Audição:

    Acuidade auditiva exigida para recepção dos sinais sonoros;

    Riscos de problemas de audição;

    Sensibilidade às comunicações verbais em ambientes ruidosos;

    Sensibilidade às diferenças de sons (altura, freqüência, timbre, tempo de exposição)

    Dados referentes aos órgãos sensoriais

  • Dados referentes aos dispositivos sinais-comandos

    Número e variedade de comandos das máquinas;

    Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos associados;

    Grau de precisão da ação do operador sobre o comando das máquinas;

    Intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação;

    Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo operador;

    Grau de complexidade nos movimentos de diferentes comandos manobrados seqüencialmente ou simultaneamente;

    Grau de realismo dos comandos

  • Dados referentes à(ao) operador(a)

    Exigências antropométricas: posição dos comandos

    em relação às zonas de alcance das mãos e dos pés;

    Posturas ou gestos do operador envolvidos pelos

    diferentes comandos da máquina;

    Ações simultâneas das mãos e dos pés

  • Análise da demanda

    Análise da tarefa

    Análise das atividades

    ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO (Estudo de Casos)

  • Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, a

    partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

    Análise da tarefa

    Análise das atividades

    Estudo de Casos a partir da ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

  • Caracterização do Trabalho

  • O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:

    Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, a partir

    do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

    Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas e

    organizacionais de trabalho;

    Análise das atividades

    ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

  • Estudo de Caso: Conformidade no Uso de Carrinho de Mão

    Proteção Cabeça, olhos, nariz e boca

    Proteção Pescoço

    Proteção Coluna

    Vestimenta

    Proteção Mãos, Punho e Braço

    Proteção Pés, Canela e Perna

    Tarefa =

    Carga

    Altura

    Sistema Mecânico

    Material construtivo

    HOMEM: - Conhecimento - Sabedoria

    RECURSOS E MEIOS: - Tecnologia - Práticas

    TRABALHO

    Ação

    Humana

    LEGISLAÇÃO, NORMAS, POLÍTICA

    ORGANIZAÇÃO e

    GESTÃO

    PISO E AMBIENTE

  • Estudo de Caso: Conformidade no Uso de Equipamentos de

    Cozinha Industrial

    - Liquidificadores,

    - moedores,

    - fogões

    - panelões (vasos de pressão)

    - processadores,

    - mixers,

    - fatiadores,

    - batedeiras,

    - descascadores,

    - cilindros,

    - modeladoras,

    - máquinas de food service

    - outros.

  • Estudo de Caso: Conformidade no Uso de Utensílios e Acessórios

    de Cozinha Industrial

    - Talheres,

    - garfos especiais,

    - panelas de pressão especiais,

    - fervedores,

    - passadores de arroz,

    - molheiras,

    - formas e assadeiras, - tigelas,

    - torteiras, - tábuas,

    - suportes, - secadores de saladas,

    - cozerellas, - pegadores,

    - cutelos, - omeleteiras,

    - caldeirões - grills,

    - caçarolas - paelleras,

    -entre outros.

  • Estudo de Caso: Conformidade no Uso de Equipamentos Médicos

  • Estudo de Caso: Conformidade no Uso de Equipamentos Médicos

  • Estudo de Caso: Conformidade no Uso de Equipamentos Médicos

  • O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases:

    Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, a partir

    do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

    Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas e

    organizacionais de trabalho;

    Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser humano no

    trabalho (gestuais, informacionais, regulatórios e cognitivos).

    Estudo de Casos a partir da ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO

  • Região lombar apoiada no encosto

    da cadeira ou em

    um suporte para as costas.

    Estudo de Caso: Conformidade na Operação de Computadores

    Quais são os Requisitos Ergonômicos de

    Uso para Trabalho de Escritórios com

    Computadores?

    iso9241-11F2 - Ergonomia em Computadores.pdf

  • Torcer o pescoço Monitor muito baixo

    Monitor muito alto

    Estudo de Caso: Conformidade na Operação de Computadores

  • Estudo de Caso: Conformidade na Operação de Computadores

  • Estudo de Caso: Conformidade na Operação de Computadores

  • Enquanto comportamento e ambiente, o que poderia ser identificado imediatamente?

  • Estudo de Caso: Conformidade na Operação da Saúde

  • Norma Regulamentadora 32: Segurança e saúde no trabalho

    em serviços de saúde

    Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2

    Curso de Extensão / UFRGS

  • NR 32 traz orientações úteis para prevenção à Covid-19 nos

    Serviços de Saúde - Érica Lui Reinhardt / Pesquisadora da Fundacentro,

    Com o objetivo de estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de

    medidas de proteção em serviços de saúde, a NR32 traz itens voltados

    especificamente aos riscos biológicos (32.2.1 a 32.2.4.17.7). As orientações

    abrangem questões de higienização, vestimentas, Equipamentos de Proteção

    Individual – EPI e Capacitação.

    Sem dúvida o ponto mais relevante da NR 32 para a prevenção neste cenário é a

    ênfase na lavagem das mãos, sendo que a Norma possui itens específicos

    abordando tanto a obrigatoriedade do serviço disponibilizar pias em pontos

    específicos, quanto as atitudes mais adequadas dos profissionais de saúde em

    relação a isso.

  • As medidas de proteção individual são mais eficientes quando associadas a

    medidas de organização do trabalho, como a correta e precoce identificação e o

    manejo dos casos suspeitos. Esta é, portanto, a etapa realmente crucial para a

    prevenção da disseminação da doença nos serviços e de proteção dos profissionais.

    Identificado caso suspeito, o profissional de saúde deverá usar os EPIs adequados

    durante todo o atendimento, sendo que normalmente eles compreendem:

    1) gorro;

    2) óculos de proteção ou protetor facial;

    3) máscara cirúrgica;

    4) avental impermeável de mangas compridas;

    5) luvas de procedimento.

    NR 32 traz orientações úteis para prevenção à Covid-19 nos

    Serviços de Saúde - Érica Lui Reinhardt / Pesquisadora da Fundacentro,

  • Para tarefas em que existir risco de formação de aerossóis, como, por exemplo,

    atividades de intubação, indução de tosse, broncoscopias, algumas intervenções e

    exames dentários, coleta invasiva de amostras de material biológico ou autópsia em

    cadáveres, o profissional deverá utilizar Protetor Respiratório N95 ou PFF2.

    O atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 requer

    ambientes separados e exclusivos, bem ventilados, com acesso a máscaras

    cirúrgicas, lenços descartáveis para tossir e espirrar e pias para lavagem das

    mãos ou dispensadores com preparações alcoólicas em gel ou líquidas.

    É crítico que o profissional de saúde tenha capacidade de identificar os casos

    suspeitos antes ou assim que eles derem entrada no serviço, separando-os dos

    demais e adotando atitudes e comportamentos, como 'etiqueta da tosse' ou 'etiqueta

    respiratória', e que estão descritos na Nota Técnica Nº 04/2020 da Anvisa”

    NR 32 traz orientações úteis para prevenção à Covid-19 nos

    Serviços de Saúde - Érica Lui Reinhardt / Pesquisadora da Fundacentro,

  • NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

    Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a

    implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos

    trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem

    atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Para fins de

    aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer

    edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e

    todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e

    ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.

  • A norma regulamentadora 32, aponta as responsabilidades do empregador e os direitos do trabalhador com relação à segurança e saúde.

    Apresenta também as medidas de proteção que o estabelecimento de saúde e seus trabalhadores devem adotar para exercerem suas atividades de maneira segura.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

  • Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em Serviços de Saúde.

    Abrange todos os trabalhadores de saúde, inclusive os que estão no ensino e pesquisa.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

  • Abrange Situações de exposições à riscos para a saúde do profissional:

    ¤ Riscos Biológicos

    ¤ Riscos Químicos

    ¤ Radiação Ionizante

    Abrange ainda a questão da obrigatoriedade da vacinação do profissional (tétano e hepatite B).

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

  • RISCOS BIOLÓGICOS

  • EM RELAÇÃO AOS RISCOS BIOLÓGICOS...

    Gravidade: é a porta de entrada de doenças infecciosas graves e letais como COVID-19, Hepatite B e C e o HIV.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

  • 32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a

    probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.

    32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos,

    geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as

    toxinas e os príons.

    32.2.1.2 A classificação dos agentes biológicos encontra-se no Anexo I desta

    NR.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

  • ANEXO I

    1. Este anexo apresenta uma tabela de agentes biológicos, classificados nas classes de risco 2, 3

    e 4, de acordo com os critérios citados no Anexo I.

    Para algumas informações adicionais, utilizamos os seguintes símbolos:

    A: possíveis efeitos alérgicos

    E: agente emergente e oportunista

    O: agente oncogênico de baixo risco

    O+: agente oncogênico de risco moderado

    T: produção de toxinas

    Na classificação por gênero e espécie podem ocorrer as seguintes situações:

    a) no caso de mais de uma espécie de um determinado gênero ser patogênica, serão assinaladas as

    mais importantes, e as demais serão seguidas da denominação “spp

    b) quando uma única espécie aparece na tabela, por exemplo, Rochalimaea quintana, indica que

    especificamente este agente é patógeno.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

    V: vacina eficaz disponível

    (*): normalmente não é transmitido através do ar

    “spp”: outras espécies do gênero, além das

    explicitamente indicadas, podendo constituir um

    risco para a saúde.

  • ANEXO I

    2. Na classificação dos agentes considerou-se os possíveis efeitos para os trabalhadores

    sadios.

    Não foram considerados os efeitos particulares para os trabalhadores cuja suscetibilidade possa

    estar afetada, como nos casos de patologia prévia, medicação, transtornos imunológicos,

    gravidez ou lactação.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

    NR 7 – PCMSO

    Ficha ASO

  • ANEXO I

    3. Para a classificação correta dos agentes utilizando-se esta tabela, deve-se

    considerar que:

    a) a não identificação de um determinado agente na tabela não implica em sua inclusão

    automática na classe de risco 1, devendo-se conduzir, para isso, uma avaliação de risco,

    baseada nas propriedades conhecidas ou potenciais desses agentes e de outros

    representantes do mesmo gênero ou família.

    b) os organismos geneticamente modificados não estão incluídos na tabela.

    c) no caso dos agentes em que estão indicados apenas o gênero, devem-se considerar

    excluídas as espécies e cepas não patogênicas para o homem.

    d) todos os vírus isolados em seres humanos, porém não incluídos na tabela, devem ser

    classificados na classe de risco 2, até que estudos para sua classificação estejam

    concluídos.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

  • 32.2.2 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (Base na NR9):

    32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve

    conter:

    I - Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização

    geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores, considerando:

    a) fontes de exposição e reservatórios;

    b) vias de transmissão e de entrada;

    c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;

    d) persistência do agente biológico no ambiente;

    e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;

    f) outras informações científicas.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

  • 32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter:

    II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:

    a) a finalidade e descrição do local de trabalho;

    b) a organização e procedimentos de trabalho;

    c) a possibilidade de exposição;

    d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;

    e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.

    32.2.2.2 O PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano e:

    a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar

    a exposição aos agentes biológicos;

    b) quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar.

    32.2.2.3 Os documentos que compõem o PPRA deverão estar disponíveis aos

    trabalhadores.

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

  • 32.2.3 Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

    32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no

    inciso I do item 32.2.2.1, deve contemplar:

    a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;

    b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;

    c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o

    local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos;

    d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;

    e) o programa de vacinação.

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  • 32.2.3.2 Sempre que houver transferência permanente ou ocasional de um trabalhador para

    um outro posto de trabalho, que implique em mudança de risco, esta deve ser comunicada de

    imediato ao médico coordenador ou responsável pelo PCMSO.

    32.2.3.3 Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar

    do PCMSO:

    a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da

    soroconversão e das doenças;

    b) as medidas para descontaminação do local de trabalho;

    c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores;

    d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes;

    e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores;

    f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;

    g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas,

    medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.

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  • 32.2.3.4 O PCMSO deve estar à disposição dos trabalhadores, bem como da

    inspeção do trabalho. Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos

    biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a

    Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT.

    32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou

    sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de

    Trabalho - CAT.

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  • 32.2.4 Das Medidas de Proteção

    32.2.4.1 As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da

    avaliação, previstas no PPRA, observando o disposto no item 32.2.2. 32.2.4.1.1

    Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser

    adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA.

    32.2.4.2 A manipulação em ambiente laboratorial deve seguir as orientações

    contidas na publicação do Ministério da Saúde - Diretrizes Gerais para o

    Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondentes aos respectivos

    microrganismos.

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  • 32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico

    deve ter lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente,

    sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem

    contato manual.

    32.2.4.3.1 Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes

    portadores de doenças infecto-contagiosas devem conter lavatório em seu

    interior.

    32.2.4.3.2 O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que

    deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas.

    32.2.4.4 Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só

    podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de

    documento de liberação para o trabalho.

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  • 32.2.4.5 O empregador deve vedar:

    a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

    b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos

    de trabalho;

    c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

    d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;

    e) o uso de calçados abertos.

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  • 32.2.4.6 Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes

    biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de

    conforto.

    32.2.4.6.1 A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado.

    32.2.4.6.2 Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os

    equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas

    atividades laborais.

    32.2.4.6.3 O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento

    de vestimentas limpas e para deposição das usadas.

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  • 32.2.4.6.4 A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e

    obstétricos, serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças

    infecto-contagiosa e quando houver contato direto da vestimenta com material

    orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador.

    32.2.4.7 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não,

    deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma

    que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.

    32.2.4.8 O empregador deve:

    a) garantir a conservação e a higienização dos materiais e instrumentos de

    trabalho;

    b) providenciar recipientes e meios de transporte adequados para materiais

    infectantes, fluidos e tecidos orgânicos.

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  • 32.2.4.9 O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do

    início das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada:

    a) sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes

    biológicos;

    b) durante a jornada de trabalho;

    c) por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biológicos.

    32.2.4.9.1 A capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à

    identificação de novos riscos biológicos e deve incluir:

    a) os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde;

    b) medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes;

    c) normas e procedimentos de higiene;

    d) utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de trabalho;

    e) medidas para a prevenção de acidentes e incidentes;

    f) medidas a serem adotadas no caso de ocorrência de incidentes e acidentes.

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  • 32.2.4.9.2 O empregador deve comprovar para a inspeção do trabalho a

    realização da capacitação através de documentos que informem a data, o horário,

    a carga horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou capacitação

    profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.

    32.2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes

    biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em

    linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de

    prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.

    32.2.4.10.1 As instruções devem ser entregues ao trabalhador, mediante recibo,

    devendo este ficar à disposição da inspeção do trabalho.

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  • 32.2.4.11 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou

    incidente, com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local

    de trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e saúde do trabalho e à

    CIPA.

    32.2.4.12 O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos

    seus representantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a

    disseminação de um agente biológico suscetível de causar doenças graves nos

    seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para

    corrigir a situação.

    32.2.4.13 Os colchões, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos

    de material lavável e impermeável, permitindo desinfecção e fácil higienização.

    32.2.4.13.1 O revestimento não pode apresentar furos, rasgos, sulcos ou

    reentrâncias

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  • 32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os

    responsáveis pelo seu descarte.

    32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.

    32.2.4.16 O empregador deve elaborar e implementar Plano de Prevenção de Riscos de

    Acidentes com Materiais Perfurocortantes, conforme as diretrizes estabelecidas no

    Anexo III desta Norma Regulamentadora.

    32.2.4.16.1 As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes

    devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a

    correta utilização do dispositivo de segurança.

    32.2.4.16.2 O empregador deve assegurar, aos trabalhadores dos serviços de saúde, a

    capacitação prevista no subitem 32.2.4.16.1.

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  • 32.2.4.17 Da Vacinação dos Trabalhadores

    32.2.4.17.1 A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,

    gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e

    os estabelecidos no PCMSO.

    32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos

    a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve

    fornecê-las gratuitamente.

    32.2.4.17.3 O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre

    que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se

    necessário, seu reforço.

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  • 32.2.4.17.4 A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da

    Saúde.

    32.2.4.17.5 O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados

    das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão

    expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar

    documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.

    32.2.4.17.6 A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do

    trabalhador, previsto na NR-07.

    32.2.4.17.7 Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas

    recebidas.

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  • NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde - 32.2 Dos Riscos Biológicos

  • RISCOS QUÍMICOS

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  • EM RELAÇÃO AOS RISCOS QUÍMICOS...

    Compreende: exposição aos agentes químicos presentes no local de trabalho nas diversas formas de apresentação (líquida, sólida, plasma, vapor, poeira, névoa, neblina e gasosa).

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  • A NR - 32 aborda:

    32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na

    embalagem original dos produtos químicos utilizados

    32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com nome do produto, composição química, concentração, data do envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

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  • ÁLCOOL 70%

    envase:01/10/07

    validade:08/10/07

    por Michel Ribeiro

    Modelo de identificação:

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  • O destaque está na proteção ao trabalhador que manuseia quimioterápicos e antineoplásicos...

    32.3.9.4.9.1 Com relação aos quimioterápicos, entende-se por acidente:

    ambiental: saída do medicamento do envase seja por derramamento ou por aerodispersóides sólidos ou líquidos.

    pessoal: gerado por contato ou inalação dos medicamentos em qualquer das etapas do processo (preparo, armazenamento e administração)

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  • EM CASO DE ACIDENTES...

    Todo acidente deverá ser registrado em impresso

    próprio;

    Em caso de acidente pessoal: -remover as roupas imediatamente, -lavar com água e sabão a pele atingida, -em caso de contato com os olhos, lavar com água ou soro

    fisiológico e procurar serviço médico.

    Em caso de acidente ambiental: identificar a área e restringir com compressas absorventes. A área deverá ser limpa com água e sabão.

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  • RADIAÇÕES IONIZANTES

    NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

  • EM RELAÇÃO AS RADIAÇÕES IONIZANTES...

    A radiação ionizante é um risco físico.

    Considera-se risco físico a probabilidade de exposição a diversas formas de energia (ruídos, vibração, pressão anormal, iluminação, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não-ionizantes).

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  • 32.4.3 O trabalhador que realiza atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve:

    Permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento;

    Ter conhecimento do risco radiológico associado ao seu trabalho;

    Usar EPIs adequados para minimizar os riscos;

    Estar sob monitorização individual de dose de radiação (dosímetro)

    32.4.5.3 Toda gravidez confirmada deve ser

    afastada das atividades

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  • Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2:

    Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19

    Curso de Extensão FAGRO / UFRGS

    maio/2020

    Aula 6. Normas Regulamentadoras III:

    NR-17 e NR-32