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[email protected] Prof. MARCOS CRUZ

Aula 7 teoria da burocracia

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T E O R I A D A

B U R O C R A C I A

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Max Weber (1864-1920), sociólogo

alemão, foi o criador da Sociologia da

Burocracia. Seu principal livro, para o

propósito deste estudo, é “A Ética

Protestante e o Espírito de

Capitalismo”.

ORIGEM

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Max Weber dizia que a burocracia é a organização eficiente

por excelência.

Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos

detalhes como as coisas deverão ser feitas.

BUROCRACIA

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A fragilidade e a parcialidade das Teorias Clássica e das Relações

Humanas, ambas revelam pontos de vista extremistas e incompletos

sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais

amplo e completo.

 O crescente tamanho e complexidade das empresas passaram a exigir

modelos organizacionais mais bem-definidos. Tanto a Teoria Clássica

como a Teoria das Relações Humanas mostraram-se insuficientes para

responder à nova situação.

ORIGEM

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Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida como uma

organização lenta e vagarosa na qual o papelório se multiplica e se

avoluma, impedindo soluções rápidas ou eficientes.

O termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários

aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização.

O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema

(disfunções) e não ao sistema em si.

O conceito de burocracia para Max Weber é exatamente o contrário: a

burocracia é a organização eficiente por excelência.

Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como

as coisas deverão ser feitas.

CONCEITOS

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Max Weber criou a Sociologia da Burocracia.

Segundo a qual um homem pode ser pago para agir e se

comportar de certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve

ser explicada com exatidão, muito minuciosamente e em

hipótese alguma permitindo que suas emoções interfiram no

seu desempenho.

CONCEITOS

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TIPOS DE AUTORIDADE

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Segundo Max Weber, a burocracia tem as seguintes características:

CARACTERÍSTICAS

A burocracia é baseada em:Conseqüências

previstas: Objetivo:

1. Caráter legal das normas.

2. Caráter formal das comunicações.

3. Divisão do trabalho.

4. Impessoalidade no relacionamento.

5. Hierarquização da autoridade.

6. Rotinas e procedimentos.

7. Competência técnica e mérito.

8. Especialização da administração.

9. Profissionalização.

10. Previsibilidade do funcionamento.

Previsibilidade do

Comportamento humano.

Padronização do

desempenho

dos participantes.

Máxima

eficiência

da

organização

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A burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos estabelecidos previamente por escrito. Em outros termos, é uma organização baseada em uma legislação própria que define antecipadamente como a organização burocrática deverá funcionar.

As normas e regulamentos são escritos e também são exaustivos porque cobrem todas as áreas da organização, prevêem todas as ocorrências e as enquadram dentro de um esquema definido capaz de regular tudo o que ocorra dentro da organização.

As normas e os regulamentos são legais porque conferem às pessoas investidas da autoridade um poder de coação sobre os subordinados e os meios coercitivos capazes de impor a disciplina.

Assim, a burocracia é uma estrutura social legalmente organizada.

1 - CARÁTER LEGAL DAS NORMAS E REGULAMENTOS

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A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas.

Regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas por

escrito.

Daí o caráter formal da burocracia: todas as ações e os procedimentos são

feitos para proporcionar comprovação e documentação adequadas, bem

como assegurar a interpretação unívoca das comunicações.

Como as comunicações são feitas repetitiva e constantemente, a

burocracia lança mão de rotinas e formulários para facilitar as

comunicações e rotinizar o preenchimento de sua formalização.

Assim, a burocracia é uma estrutura social formalmente organizada.

2 - CARÁTER FORMAL DAS COMUNICAÇÕES

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A burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho.

A divisão do trabalho atende a uma racionalidade: sua adequação aos objetivos a serem atingidos.

Daí decorre a eficiência da organização e o aspecto racional da burocracia.

A divisão sistemática do trabalho e do poder estabelece as atribuições de cada participante.

Cada participante tem um cargo específico e uma esfera de competência e responsabilidade: deve saber qual sua tarefa, sua capacidade de comando e quais os limites, direitos e deveres para não ultrapassá-los e não interferir na competência alheia nem prejudicar a estrutura existente.

Assim, a burocracia é uma estrutura social racionalmente organizada.

3 - CARÁTER RACIONAL E DIVISÃO DO TRABALHO

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A distribuição das atividades é feita impessoalmente em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas.

Daí o caráter impessoal da burocracia.

A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções.

O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa.

A obediência prestada pelo subordinado ao superior também é impessoal, . Ele obedece ao superior, não em consideração à sua pessoa, mas ao cargo que o superior ocupa.

A burocracia precisa garantir a sua continuidade ao longo do tempo: as pessoas vêm e vão, os cargos e funções permanecem.

Assim, a burocracia é uma estrutura social organizada impessoalmente.

4 - IMPESSOALIDADE NAS RELAÇÕES

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A burocracia é uma organização que estabelece os cargos segundo o princípio da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e supervisão de um cargo superior. Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão.

Daí a necessidade da hierarquia da autoridade para definir as chefias nos vários escalões de autoridade.

Todos os cargos estão dispostos em uma estrutura hierárquica que encerra privilégios e obrigações definidos por regras específicas.

A distribuição de autoridade faz com que o subordinado fique protegido da ação arbitrária do seu superior, pois as ações de ambos se processam dentro de um conjunto mutuamente reconhecido de regras.

Assim, a burocracia é uma estrutura social hierarquicamente organizada.

5 - HIERARQUIA DA AUTORIDADE

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A burocracia é uma organização que fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo.

O ocupante de um cargo não faz o que quer, mas o que a burocracia impõe a ele.

As regras e normas técnicas regulam a conduta do ocupante de cada cargo, cujas atividades são executadas de acordo com rotinas e procedimentos.

A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas que ajustam o funcionário às exigências do cargo e às exigências da organização: a máxima produtividade.

As atividades de cada cargo são executadas segundo padrões relacionados aos objetivos da organização.

Os padrões facilitam a avaliação do desempenho de cada participante.

6 - ROTINAS E PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS

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Meritocracia.

A escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e

não em preferências pessoais. A admissão, a transferência e a promoção

dos funcionários são baseadas em critérios, válidos para toda a

organização, de avaliação e de classificação, e não em critérios

particulares e arbitrários;

7 – COMPETÊNCIA TÉCNICA E MÉRITO

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A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre propriedade e administração.

Os administradores da burocracia não são seus donos ou acionistas. O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou acionista, mas um profissional especializado na administração.

Com a burocracia surge o profissional que se especializa em gerir a organização. Daí o afastamento do capitalista da gestão dos negócios, diversificando as suas aplicações financeiras de capital.

Os meios de produção não são propriedade dos burocratas. O funcionário não pode vender, comprar ou herdar seu cargo, e sua posição não pode ser apropriada e integrada ao seu patrimônio privado.

A separação entre os rendimentos e os bens é a característica específica da burocracia e que a distingue dos tipos patrimonial e feudal de administração.

8 - ESPECIALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

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9 - PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Cada funcionário da burocracia é um profissional, pois:

É um especialista. Cada funcionário é especializado nas atividades do seu cargo.

É assalariado. Os funcionários da burocracia participam da organização e recebem salários em função do cargo que ocupam.

É ocupante de cargo. O funcionário da burocracia é um ocupante de cargo e seu cargo é sua principal atividade dentro da organização.

É nomeado pelo superior hierárquico. O funcionário é um profissional selecionado, nomeado, assalariado, promovido ou demitido da organização pelo seu superior hierárquico.

Seu mandato é por tempo indeterminado. Quando um funcionário ocupa um cargo, seu tempo de permanência é indefinido e indeterminado.

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9 - PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Segue carreira dentro da organização. Na medida em que um funcionário demonstra mérito, capacidade e competência, ele pode ser promovido para cargos superiores.

Não possui a propriedade dos meios de produção e administração. O administrador gere a organização em nome dos proprietários e o funcionário, para trabalhar, precisa de máquinas e equipamentos que não são de sua propriedade.

É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa. O funcionário defende os interesses do cargo e da organização em detrimento dos demais interesses envolvidos.

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A conseqüência desejada da burocracia é a previsibilidade do

comportamento dos seus membros.

O modelo burocrático pressupõe que o comportamento dos membros da

organização é perfeitamente previsível: todos os funcionários deverão

comportar-se de acordo com as normas e os regulamentos da

organização, a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.

Tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever antecipadamente

as ocorrências e rotinizar sua execução para que a máxima eficiência do

sistema seja alcançada.

10 - PREVISIBILIDADE DO COMPORTAMENTO

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A burocracia é baseada em:Conseqüências

previstas: Objetivo:

1. Caráter legal das normas.

2. Caráter formal das comunicações.

3. Divisão do trabalho.

4. Impessoalidade no relacionamento.

5. Hierarquização da autoridade.

6. Rotinas e procedimentos.

7. Competência técnica e mérito.

8. Especialização da administração.

9. Profissionalização.

10. Previsibilidade do funcionamento.

Previsibilidade do

Comportamento humano.

Padronização do

desempenho

dos participantes.

Máxima

eficiência

da

organização

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VANTAGENS

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DISFUNÇÕES / DEFEITOS

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As diretrizes da burocracia emanadas através das normas e regulamentos para atingir os objetivos da organização tendem a adquirir um valor positivo, próprio e importante, independentemente daqueles objetivos, passando a substituí-los gradativamente.

As normas e os regulamentos se transformam de meios em objetivos. Passam a ser absolutos e prioritários: o funcionário adquire "viseiras" e esquece que a flexibilidade é uma das características de qualquer atividade racional. Com isso, o funcionário burocrata torna-se um especialista, não por possuir conhecimento de suas tarefas, mas por conhecer perfeitamente as normas e os regulamentos que dizem respeito ao seu cargo ou função.

Os regulamentos, de meios, passam a ser os principais objetivos do burocrata.

APEGO AS REGRAS

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A necessidade de documentar e formalizar todas as comunicações dentro

da burocracia a fim de que tudo possa ser testemunhado por escrito pode

conduzir ao excesso de formalismo, documentação e papelório.

Aliás, o papelório constitui uma das mais gritantes disfunções da

burocracia, o que leva o leigo a imaginar a burocracia como tendo

necessariamente um volume inusitado de papelório, de vias adicionais de

formulários e de comunicações.

EXCESSO DE FORMALISMO E DE PAPELÓRIO

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Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado e previsto com antecipação, o funcionário se acostuma à permanência e repetição daquilo que faz, e isso proporciona total segurança a respeito de seu futuro na burocracia.

Atendendo a normas e regulamentos impostos pela burocracia, o funcionário torna-se um executor de rotinas e procedimentos, e passa a dominá-los com segurança e tranqüilidade.

Toda possibilidade de mudança na organização tende a ser interpretada pelo funcionário como algo desconhecido e, portanto, algo que pode trazer perigo à sua segurança e tranqüilidade.

A mudança passa a ser indesejável e o funcionário passa a resistir a toda mudança que se queira implantar na burocracia.

A resistência à mudança pode ser passiva e quieta ou ativa e agressiva através de comportamentos de reclamação, tumultos e greves.

RESISTÊNCIA A MUDANÇAS

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A impessoalidade no relacionamento entre os funcionários provoca o

caráter impessoal da burocracia, pois ela enfatiza os cargos e não as

pessoas que os ocupam.

Isso provoca a diminuição das relações personalizadas entre os membros

da organização: diante dos demais funcionários, o burocrata não os toma

como pessoas, mas como ocupantes de cargos.

Daí a despersonalização do relacionamento entre os funcionários da

burocracia. Os funcionários passam a conhecer os colegas não pelos seus

nomes pessoais, mas pelos títulos dos cargos que ocupam. O

conhecimento é feito pelo número do registro do colega ou por qualquer

outra forma de identificação das pessoas imposta pela organização.

RELAÇÕES IMPESSOAIS

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A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade.

Quem toma decisões em qualquer situação é aquele que possui a

categoria hierárquica mais elevada, independentemente do seu

conhecimento sobre o assunto.

Quem decide é sempre o que ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo

sem nada saber a respeito do problema a ser resolvido.

Isso conduz à categorização do processo decisório: a maneira de

classificar as coisas estereotipadamente a fim de lidar com elas com mais

facilidade.

Quanto mais se lançar mão da categorização no processo decisório,

menor será a procura de alternativas diferentes de solução.

CATEGORIZAÇÃO COMO BASE DO PROCESSO DECISÓRIO

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A burocracia baseia-se em rotinas e procedimentos para garantir que as pessoas façam exatamente o esperado.

A burocracia eficaz exige devoção às normas e regulamentos, e essa devoção conduz à sua transformação em coisas absolutas: as regras e rotinas tornam-se sagradas para o funcionário.

O efeito sobre a personalidade das pessoas é tão forte que leva à "incapacidade treinada“, à "deformação profissional“ ou à "psicose ocupacional“. O burocrata trabalha em função de regulamentos e rotinas e não em função de objetivos organizacionais a serem alcançados.

A superconformidade conduz a uma rigidez no comportamento do burocrata que faz o estritamente contido nas rotinas, normas e regras. Isto gera perda de flexibilidade, pois o funcionário restringe-se ao desempenho mínimo.

O burocrata perde a iniciativa, a criatividade e a inovação.

SUPERCONFORMIDADE ÀS ROTINAS E AOS PROCEDIMENTOS

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A burocracia enfatiza a hierarquia de autoridade e torna-se necessário

indicar quem são as pessoas que detêm o poder.

Daí a tendência à utilização intensiva de símbolos ou sinais de status para

demonstrar a posição hierárquica dos funcionários, como uniforme, sala,

mesa, banheiro, estacionamento, refeitório etc. como meios de identificar

quem são os chefes da organização.

O uniforme em algumas organizações como exército, Igreja, etc, constitui

sinal de autoridade.

EXIBIÇÃO DE SINAIS DE AUTORIDADE

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O funcionário está voltado para dentro da organização, para suas normas e regulamentos internos, suas rotinas e procedimentos, para o superior hierárquico que avalia o seu desempenho.

Essa atuação interiorizada para a organização o leva a criar conflitos com os clientes da organização.

Os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com regulamentos e rotinas internos.

Isso irrita o público com a pouca atenção e o descaso para com seus problemas particulares.

As pressões do público que pretende soluções personalizadas padronizadas pela burocracia fazem o funcionário perceber essas pressões como ameaças à sua segurança.

Daí a tendência à defesa contra pressões externas à burocracia.

DIFICULDADE NO ATENDIMENTO A CLIENTES E CONFLITOS COM O PÚBLICO

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1. Quais aspectos positivos você ressaltaria na teoria da Burocracia?

2. E quais os aspectos negativos?

3. Na sua opinião, a teoria da Burocracia pode ser aplicada a qualquer

tipo de organização? Por que?

4. Qual sua opinião sobre a necessidade de papéis e documentos?

5. Quais seriam as alternativas para agilizar uma empresa burocratizada?

QUESTÕES