Aula - Acao Penal

7/23/2019 Aula - Acao Penal

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AO PENAL

Prof. MSc. Bruna Feitosa S. de Arajo

CUSO !E !"E"#O!"SC"PL"NA$ AO PENAL

%& PE'O!O


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PESECUO PENAL

- O objetivo do processo penal viabilizar a aplicao dasano penal quele que praticou um crime ou umacontraveno penal. Para aplicar a sano (penas oumedidas de segurana) o !stado deve inicialmentedesenvolver uma srie de atividades persecut"rias

CONCE"#UAO$ Persecuo penal o nome dado somat"ria das atividades investigat"rias (#ase pr-processual) e da ao penal (#ase processual) promovidapelo $inistrio P%blico ou o#endido (nos casos de ao

penal privada).

- & por meio da persecuo penal que se procura tornare#etivo o jus puniendi resultante da pr'tica da in#raopenal impondo ao seu autor a sano penal cabvel.

Ao PenalProfa. MSc. Bruna Feitosa

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PESECUO PENAL

- e uma #orma mais simples ainda a persecuo penal a ao deperseguir o crime

- *ssim a persecuo penal (ou persecutio criminis) possui duas#ases+

FASES !A PESECUO PENAL$

()Fase$ "n*u+rito ,o-icia-, que consiste na reunio de elementosque demonstrem a eistncia de indcios de autoria e prova dematerialidade da in#rao penal (denominada persecuo penaletrajudicial)

)Fase$ A/0o ,ena-, que tem incio pela den%ncia ou queia-crime(recebida pelo juiz) e o seu /m com a sentena condenat"ria ouabsolut"ria transitada em julgado (denominada persecuo penal

judicial)


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PESECUO PENAL

- !nquanto na 01 2ase no se #ala na aplicao dealgumas garantias constitucionais (contradit"rio eampla de#esa especialmente) na 31 2ase sob penade invalidade do processo devero ser plenamenteobservadas

- !m resumo+

Persecuo penal 4 atividade investigat"ria 5 atividadeacusat"ria


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"N1U2"#O POL"C"AL

CONCE"#O !E "N1U2"#O POL"C"AL

- O inqurito policial con#orme amplamente di#undido nadoutrina o conjunto de diligncias realizadas pelaautoridade policial (delegado de polcia) com o objetivo deapurar indcios de autoria e prova de materialidade delitivao que servir' posteriormente de base para a propositurade eventual ao penal (p%blica ou privada) pelo seurespectivo titular ($inistrio P%blico nos crimes de aopenal p%blica e querelante nos crimes de ao penal

privada)

- 6o processo penal no basta to somente a petio inicial(den%ncia ou queia) para que o processo seja instauradotal como ocorre por eemplo na 'rea cvel.


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"N1U2"#O POL"C"AL

- Os interessados na sua instaurao necessitam de uma provapr-constituda ou seja devem demonstrar a presena dofumus boni iurisconsubstanciado na eistncia de indcios deautoria e de prova da materialidade do crime contra oacusado (o que se denomina justa causa). a a razo de

eistir o inqurito policial que instrumento destinado reunio de elementos relacionados a uma in#rao penal.

- O inqurito policial tambm con7ecido como informatiodelicti nada mais do que a parte investigat"ria dapersecuo penal (lembre-se+ persecuo penal etrajudicial)e tem como objetivo servir de base para a ao penal ou paraprovidncias cautelares como por eemplo a prisopreventiva ou outras medidas cautelares diversas da priso.


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- 6o inqurito policial no se admite o contradit"rio pois aincidncia desse princpio s" ocorre ap"s o incio e#etivo daao penal (na #ase da persecuo penal judicial) momentoesse em que j' #oi regularmente #ormalizada uma acusaocontra o suposto autor da in#rao. *ntes disso o inquritopolicial considerado apenas um procedimento preliminar einquisitivo. *ssim diz-se que o inqurito policial dotado dasseguintes caractersticas+

CAAC#E'S#"CAS !O "N1U2"#O POL"C"AL

a) 2 in*uisiti3o , vale dizer o indiciado ou averiguado meroobjeto de investigao o que a#asta a possibilidade do eerccioda garantia constitucional do contradit"rio eigido apenas emprocessos judiciais ou administrativos e aos acusados em geral(art. 89 :;


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- =nqurito policial no processo bem como neste no se #alaem acusado. !ntretanto isso no impede que o advogadoacompan7e as diligncias e ten7a acesso aos autos por #orado disposto no art. >9 do !statuto da O*? (:ei @.ABCDAE).

- 6esse sentido o FG2 editou a F%mula ;inculante 0E quepossui a seguinte redao+ H& direito do de#ensor nointeresse do representado ter acesso amplo aos elementosde prova que j' documentados em procedimentoinvestigat"rio realizado por "rgo com competncia de polcia

judici'ria digam respeito ao eerccio do direito de de#esaI

4) 2 o5cia- , ou seja presidido por agentes p%blicos(autoridade policial) nos termos do art. 0EE JE9 da


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c) 2 si6i-oso , j' que se 7ouvesse ampla publicidade dasinvestigaKes por certo /cariam #rustrados os objetivos doinqurito policial (art. 3B


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e) 2 dis,ens73e-, ou seja no obrigat"ria sua instaurao j'

que a ao penal poder' ser proposta pelo seu titular se dispuserde outros elementos (documentos em regra) que l7e con/ram

justa causa (indcios de autoria e materialidade delitivas)

-6o que se re#ere sua instaurao no se aplicam as regras

previstas para a competncia jurisdicional. 2ala-se portanto ematribuio e a sua inobservLncia ao contr'rio do que ocorre noprocesso penal no acarreta em nen7um vcio do procedimentoou em sano para autoridade

-O destinat'rio imediato do inqurito policial o $inistrio P%blico

ou o o#endido (titulares da ao penal p%blica e privadarespectivamente) e o destinat'rio mediato o juiz (eistindoinqurito esse acompan7ar' a den%ncia ingressando nos autoscomo meio de prova de valor relativo)


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- Gendo em vista a sua natureza de procedimento investigat"rioprvio o vcio eistente no inqurito policial largamente diz-se que re-ati3o ou seja no pode por si s" sustentar aprolao de uma sentena condenat"ria.

- & bem verdade que as provas periciais (provas tcnicasportanto) embora ten7am sido produzidas sem a participaodo indiciado tero valor idntico ao das provas col7idas emjuzo no precisando dessa #orma ser novamente produzidasem juzo (embora possam ser HcontestadasI durante apersecuo penal judicial). !ntretanto a jurisprudncia

unLnime ao proibir a prolao de sentena condenat"riaapoiada eclusivamente nas provas produzidas durante oinqurito policial especialmente os depoimentos detestemun7as e as declaraKes da vtima que devero serrepetidos em juzo agora sob o crivo do contradit"rio



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- *rt. 088


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A#"BU"O PAA "NS#AUAO !O "N1U2"#OPOL"C"AL

- * atribuio (e no competncia que o limite da

jurisdio) para presidir o inqurito policial de#erida aosdelegados de polcia de acordo com as normas deorganizao policial dos !stados

- !ssa atribuio distribuda de um modo geral de

acordo com o lugar onde se consumou a in#rao(ratione loci) salvo nas comarcas onde 7ouverdelegacias especializadas que tero atribuio em razoda matria (ratione materiae eemplos+ delegacias damul7er delegacias do consumidor do idoso)


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- O art. 33 do


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- * citada lei ainda trata da avocao do inqurito policial ououtro procedimento previsto em lei pelo superior 7ier'rquicodeterminando que dever' se dar por despac7o #undamentadopor motivo de interesse p%blico ou nas 7ip"teses deinobservLncia dos procedimentos previstos em regulamento dacorporao que prejudique a e/c'cia da investigao (art. 39

JE9)

- o mesmo modo a remoo do delegado de polcia dar-se-'somente por ato #undamento (art. 39 J89)

- *o /nal a :ei 03.@NBD0N estabelece que o indiciamento privativo do delegado de polcia dar-se-' por ato#undamentado mediante a an'lise tcnico-jurdica do #ato quedever' indicar a autoria materialidade e suas circunstLncias(art.39 JC9)


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PO9"!:NC"AS PEL"M"NAES A SEEM #OMA!ASPELA AU#O"!A!E POL"C"AL

- Fegundo o art. C9


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E) ouvir o o#endido8) ouvir o indiciado (com observLncia no que #or aplic'veldo disposto nos arts. 0@8 a 0AC


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"N1U2"#O POL"C"AL

A) averiguar a vida pregressa do indiciado sob o ponto devista individual #amiliar e social sua condio econmicasua atitude e estado de Lnimo antes e depois do crime edurante ele e quaisquer outros elementos que contriburempara a apreciao do seu temperamento e car'ter

-* autoridade policial poder' ainda proceder reproduosimulada dos #atos (ou reconstituio dos #atos amplamentecon7ecida como reconstituio do crime) desde que esta

no contrarie a moralidade ou a ordem p%blica (art. >9


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"N1U2"#O POL"C"AL

PA;OS !E CONCLUSO !O "N1U2"#O POL"C"AL

- Fegundo o art. 0B


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-


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"N1U2"#O POL"C"AL

- 6o tocante ao porte de drogas para consumo pessoal(art. 3@ , considerado de menor potencial o#ensivo) noser' instaurado inqurito policial mas mero termocircunstanciado de ocorrncia de acordo com o dispostona :ei A.BAADA8

c) Nos cri8es contra a econo8ia ,o,u-ar (:ei0.830D80) o prazo para concluso do inqurito de 0Bdias estando preso ou solto o indiciado

Obs+ Ruanto aos prazos processuais vale #risar que suacontagem #eita desprezando-se o dia inicial e incluindo-se o /nal (art. >A@ J09


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AO PENAL

CONCE"#O >U'!"CO - * ao penal o direito p%blico subjetivo autnomo e abstrato

de pedir ao !stado-juiz a aplicao do ireito Penal objetivo aocaso concreto

AO PENAL P?BL"CA- 6a ao penal p%blica o titular do direito de promov-la o

$inistrio P%blico (art. 03A = da


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*STO P!6*:

*ssim o meio pr'tico para se saber se a ao p%blica ouprivada consiste na veri/cao em cada tipo penal ou nasdisposiKes /nais eistentes ao /m de alguns captulossobre a #orma pela qual a ao iniciada. este modo sedepois da de/nio do tipo penal estiver dito que somente se

proceder' mediante queia a ao ser' privada (e+ art. 0E8


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AO PENAL

P"NC'P"OS ESPEC'F"COS !A AO PENAL P?BL"CA- Fo princpios espec/cos da ao penal p%blica+

a)O4ri6atoriedade$ 7avendo indcios de autoria ematerialidade de um crime o representante do $inistrioP%blico dever' obrigatoriamente o#erecer a den%ncia sob penade so#rer punio disciplinar dentro da instituio

- Uaver' eceo a esse princpio quando se tratar de in#raode menor potencial o#ensivo (:ei n9 A.BAADA8) pois o promotorde justia em vez de o#erecer den%ncia deve propor atransao penal. *ssim para os Muizados !speciais


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AO PENAL

4) "ndis,oni4i-idade+ segundo esse princpio orepresentante do $inistrio P%blico no pode desistir da aoap"s o o#erecimento da den%ncia. !sse princpio tambm #oiatenuado pela :ei n9 A.BAADA8 em seu art. @A ao prever asuspenso condicional do processo. Pode o representante do

$P ap"s o#erecer a den%ncia propor a suspenso doprocesso desde que o acusado se submeta a determinadasregras de conduta e repare o dano (se cabvel) etinguindo-se ao /nal do perodo de prova a punibilidade

c) O5cia-idade$ a instituio o/cial para a propositura daao penal p%blica o $P que pertence ao !stado (art. 03A= da


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AO PENAL

CLASS"F"CAO !A AO PENAL P?BL"CA


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AOPENAL

P?BL"CA

"NCON!"C"ONA!A

CON!"C"ONA!A@

EPESEN#AO

CON!"C"ONA!A@ E1U"S"O

#"#ULA M"N"S#2"O

P?BL"CO co8 are*uisi/0o doMinistro da

>usti/a

#"#ULA M"N"S#2"O

P?BL"CO co8 are,resenta/0o do$

ofendido re,resentante -e6a-

cDnju6eascendente

descendente ouir80o

#"#ULA M"N"S#2"O

P?BL"CO


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AO PENAL

AO PENAL P?BL"CA CON!"C"ONA!A @EPESEN#AO

- * representao a prvia mani#estao de vontade do

o#endido ou de seu representante legal no sentido deautorizar o incio das investigaKes policiais e da pr"priaao penal

- 6os crimes cuja apurao depende desta autorizaoem regra a lei #ar' epressa meno necessidadedeste requisito por meio da epresso Hsomente seprocede mediante representaoI


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AO PENAL

- Gal condio se justi/ca na eistncia de algumassituaKes em que o direito do o#endido atingido de tal#orma que o interesse particular na preservao da suaintimidade se sobrepKe ao interesse p%blico daapurao criminal. 6esses casos cabe ao particularanalisar se a eposio de uma apurao policial e

judicial da in#rao penal l7e conveniente ou no

- Fem a representao importante lembrar que a

autoridade policial sequer poder' instaurar o inquritopolicial


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AO PENAL

- * representao s" pode ser retratada at o o#erecimento daden%ncia. *p"s o incio da ao penal a mani#estao de vontadeda vtima torna-se irrelevante (art. 38


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AO PENAL

- * representao conter' todas as in#ormaKes que possamservir apurao do #ato e da autoria e uma vez o#erecida aautoridade policial proceder' ao inqurito ou no no sendocompetente remet-lo-' autoridade que o #or

- O "rgo do $P dispensar' o inqurito se com arepresentao #orem o#erecidos elementos que o 7abilitem apromover a ao penal

-O prazo para a representao pelo o#endido de naturezadecadencial em regra BC meses contados a partir da datado con7ecimento da autoria do crime e a sua inobservLnciaacarreta a etino da punibilidade do agente (art. 0B> =;


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AO PENAL

- ;ale destacar que se o o#endido tiver menos de 0@ anosou #or portador de de/cincia mental por l7e #altarcapacidade jurdica o titular do direito de representaoser' eclusivamente seu representante legal

- 6o caso de morte do o#endido ou quando declaradoausente por deciso judicial o direito de representaopassar' ao cnjuge ascendente descendente ou irmo(sigla


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AO PENAL

AO PENAL P?BL"CA CON!"C"ONA!A @ E1U"S"O

- *lguns crimes quando praticados possuem sua apuraovinculada convenincia poltica que se sobrepKe aointeresse p%blico do !stado de investigar e punir o #atocriminoso e o seu autor. Fubordina-se ento a persecuopenal nestas 7ip"teses requisio do $inistro da Mustiaato esse que no se subordina a nen7um prazo para o seuo#erecimento pois o


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AO PENAL

- =gualmente representao do o#endido o o#erecimento darequisio pelo $inistro da Mustia no vincula o $P a o#erecerobrigatoriamente a den%ncia

- Fo crimes que dependem da requisio do $inistro da Mustia

para apurao policial e judicial+

a) crime cometido por estrangeiro contra brasileiro #ora do ?rasil

b) crimes contra a 7onra cometidos contra c7e#es de governoestrangeiro ou seus representantes diplom'ticos ou contra opresidente da rep%blica

c) crimes contra a 7onra cometidos contra ministros do FG2ministros de !stado presidente da rep%blica presidente doFenado e da


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AO PENAL

PA;OS !A AO PENAL P?BL"CA

-


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Obs 3+ em se tratando de crime previsto na :ei de rogas(:ei n9 00.NENDBC) ecetuados os de competncia dos

Muizados !speciais


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AO PENAL

AO PENAL P"9A!A

- * ao penal privada aquela em que o interesse doo#endido se sobrepKe ao interesse p%blico tendo em vista

que os delitos selecionados para serem apurados por essetipo de ao atingem a es#era da intimidade da vtima (eessa possui o direito constitucional de preserv'-la)

- Por isso nesta modalidade de ao penal a titularidade

do direito de agir pertence vtima (eclusivamente ouaos sucessores previstos no art. 3E J09


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AO PENAL

- Os crimes no A)#)ano (art. 0CN cDc art. 0C>)

g)*lterao de limites usurpao de 'guas e esbul7o possess"rio quandono 7ouver violncia e a propriedade #or privada (art. 0C0 J09 = e == e JN9)

7);iolao de direito autoral na #orma simples (art. 0@E caput)

i)=ntroduo ou abandono de animais em propriedade al7eia art. 0CE cDcart. 0C>)


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AO PENAL

- Os crimes de ao penal privada somente se procedemmediante queia (petio inicial) que aqui equivalente den%ncia na ao penal p%blica

P"NC'P"OS ESPEC'F"COS !A AO PENAL P"9A!A- Fo princpios espec/cos da ao penal privada+

a) O,ortunidade+ segundo o qual o o#endido tem amplaliberdade para decidir se vai ou no processar o agente do

crime ainda que eistam provas su/cientes de autoria ematerialidade da in#rao penal.


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AO PENAL

4) !is,oni4i-idade+ segundo esse princpio o querelante podedesistir da propositura ou do prosseguimento da ao penalprivada at o trLnsito em julgado da sentena condenat"ria. !sseprincpio mani#esta-se por meio dos seguintes institutos+ ren%nciaao direito de queia (art. EA e 8B


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AO PENAL

- Fendo a ren%ncia uma das causas etintivas depunibilidade nos termos do art. EA

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