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AGLOMERANTES PARA A AGLOMERANTES PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL Disciplina: Materiais de Construção Civil Profª. Débora Felten [email protected]

Aula_ Aglomerantes (1)

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AGLOMERANTES PARA AAGLOMERANTES PARA A CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Disciplina: Materiais de Construção Civil

Profª. Débora Felten

[email protected]

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Definição:

Elementos ativos na confecção de pastas, argamassas e concretos;

Apresentam-se geralmente sob a forma pulverulenta (dimensões inferiores a 0,075mm) e a maioria, quando misturada com água tem a capacidade de aglutinar e formar suspensões coloidais.

Materiais ligantes que servem para solidarizar os grãos de agregados imersos.

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Classificação quanto ao tipo de endurecimento:

Ativos: aqueles que endurecem em virtude de uma reação química:

Inertes: aqueles que endurecem por simples secagem.

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Inorgânicos

Cal

Gesso

Cimento Portland

Outros cimentos

Orgânicos

Betumes (asfaltos)

Resinas

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AGLOMERANTES INORGÂNICOSAGLOMERANTES INORGÂNICOS

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Os aglomerantes Ativos são Classificação em:

Aéreos:

Hidráulicos:

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Classificação:

Aéreos:

menos resistentes à ação prolongada da água;

Utilizáveis em ambiente seco.

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Classificação:

Hidráulicos

mais resistentes à ação prolongada da água;

Utilizáveis em ambiente externo.

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

Classificação:

Aéreos Gesso Cal : hidratada e virgem

Hidráulicos Cimento Portland

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CAL

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Pó branco resultante da calcinação de

rochas calcárias

Sacos de 20Kg

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Produto calcinação : cal viva (estrutura porosa)

Para ser usado na construção: hidratação

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> 850º C

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

UTILIZAÇÃO MAIS COMUM:

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Argamassas: mistas com cimento: cal hidratada, cimento portland, areia e água, com ou sem aditivos.

colocada nas paredes, antes da pintura – acabamento.

penetrar nas reentrâncias e vazios dos blocos construtivos.

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Argamassas: mistas com cimento

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Argamassas: mistas com cimento

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Pintura:

componente de diferentes tipos de tintas (excelente poder de cobertura)

utilizada com água para pintura.

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Estabilização do solo: processo no qual o solo é melhorado, adquirindo propriedades necessárias para o fim a que se destina.

O tratamento consiste basicamente na alteração das propriedades mecânicas do solo “in situ” , conferindo ao maciço maior resistência, menor compressibilidade e relativa impermeabilidade.

OBS.: Na estabilização do solo, em função de suas caracteristicas pode-se empregar cal , ainda com adição de materiais pozolânicos.

Estudos recentes utilizando cinza-cal (FURG).

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Estabilização do solo: pavimentação

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Estabilização do solo: tijolo solo-cal

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Estabilização do solo: Jet grouting é uma técnica de melhoria de solos realizada diretamente no interior do terreno sem escavação prévia, utilizando para tal um ou mais jactos horizontais de grande velocidade (cerca de 250m/s)Utilizado em diversas situações como por exemplo:

- Obras provisórias e definitivas, em escavações, reforço de fundações,estabilidade de taludes, cortinas impermeáveis e túneis.

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Jet grouting: Sequência executiva de uma coluna injetada1- Perfuração rotativa, com injeção d´água sob pressão; 2- Vedação da saída d’água seguida do início do processo de injeção;3- Subida ascencional da haste, a velocidade constante, com injeção de calda a alta pressão e alta velocidade; 4- Prosseguimento do tratamento, alternadamente, se consegue a formação de corpos cilíndricos com diâmetro de até 2 m.

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

.

- Consolidação vertical de abóbadas de túneis

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Concreto celular

Blocos de cimento, cal, areia e outros ( materiais silicosos e alumínio em pó).

Produzidos em autoclave (sistema através do qual a peça é exposta a altíssima temperatura e pressão).

Blocos leves, porosos e têm boas qualidades termoacústicas. Paredes internas.

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Concreto celular

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Lamas asfálticas

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Blocos sílicos- calcários

Mistura de areia e cal virgem moída. São blocos

prismáticos para alvenaria, fabricados com cal e agregados finos, de natureza predominantemente de quartzo, que depois da mistura íntima são moldados em peças por pressão e compactação sofrendo posteriormente endurecimento sob ação de calor e pressão de vapor.

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

Blocos sílicos- calcários

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AGLOMERANTES - CALAGLOMERANTES - CAL

NORMAS:

NBR 7175: 06/1992 – Cal hidratada para argamassas; NBR 9289: 07/2000 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da finura; NBR 9205: 12/2001 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da estabilidade; NBR 9206: 07/2003 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da plasticidade; NBR 9206: 03/2000 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da capacidade de incorporação de areia no plastômero de Voss; NBR 9290: 04/1996 – Cal hidratada para argamassas – Determinação de retenção de água;

NBR 6473: 04/1996 – Cal virgem e cal hidratada – Análise química;

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AGLOMERANTESAGLOMERANTES

GESSO

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AGLOMERANTES - GESSOAGLOMERANTES - GESSO

Pó branco de elevada finura

Calcinação da gipsita

Predominantemente

Sulfatos e anidridos de cálcio

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Mercado

Gesso, estuque ou gesso-molde

Sacos 40/20Kg e pacotes de 1Kg

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Forros de gesso

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Decoração

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Revestimentos:

Pastas e argamassas (não exterior) substituindo o chapisco, emboço e reboco (revestimentos em de cimento e cal)

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Execução:

1. Aplicar com rolo de textura média uma demão de chapisco rolado na superfície das lajes para garantir a aderência da pasta de gesso.

2. Remover sujeiras, incrustações e materiais estranhos com pregos, arames e pedaços de aço até que o substrato fique uniformizado.

3. Após 72 horas iniciar a preparação polvilhando o gesso na água, dentro da argamasseira, até que o pó esteja totalmente submerso. A seguir, misturar até obter uma pasta homogênea e sem grumos.

4. Começar o trabalho pelo teto, aplicando a pasta com o auxílio de desempenadeira de PVC em movimentos de vai-e-vem.

5. Nas paredes (metade superior), o deslizamento deve ser realizado de baixo para cima. Algum tipo de referência, pequenas talisaca ou batentes –deve ser escolhido para medir a espessura da camada de revestimento.

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Execução:

6. Regularizar a espessura da camada, aplicando a pasta com a desempenadeira, agora, no sentido horizontal. Cada faixa deve ser sobreposta à anterior e a espessura da camada deve ter de a 1 a 3 mm.

7. Retirar os excessos limpando o teto e a parede com régua de alumínio. Em seguida conferir a espessura do revestimento junto à referência escolhida

8. Limpar a superfície com o canto da desempenadeira de aço para eliminar ondulações e falhas e, depois, aplicar nova camada de pasta para cobrir os vazios e imperfeições das superfície, assegurando a espessura final do revestimento.

9. Desempenar cuidadosamente os excessos e rebarbas exercendo uma certa pressão para obter a superfície final. A aplicação de pintura deve respeitar o período de cura e ser executada após o lixamento da superfície.

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Dicas: Evitar o uso de blocos com superfície muito lisa e que tenham absorção de

água muito baixa (blocos cerâmicos requeimados) Utilizar gessos de finura elevada, densidade aparente entre 0,7 e 1 que

tenham, no mínimo, 60% de gesso calcinado na composição. Verificar a resistência à tração do gesso (entre 7 e 36 Kgf/cm2) e à

compressão (entre 50 e 150 Kgf/cm2) Vedar as caixas elétrica e demais tubulações hidráulicas durante a aplicação

do gesso liso. Manter o local da obra livre de sujeiras, pregos, arames, aços e incrustações

para evitar possíveis falhas pré e pós-aplicação do revestimento Verificar o alinhamento vertical, horizontal e existência de ondulações ou

defeitos que possam ser corrigidos. Verificar com atenção o fator água/gesso. A falta ou excesso pode prejudicar

a pega e o endurecimento da pasta. Recomenda-se o uso de 36 a 40l de água para cada saco de 40 Kg de gesso.

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Paredes divisórias

gesso acartonado

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Gesso acartonado

placas de gesso industrializadas que substituem alvenarias e argamassas de revestimento. estrutura interna que suporta o painel, formando paredes, inclusive curvas. utilizado em ambientes internos, como cinemas, hospitais, hotéis, dentre outros.

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Gesso acartonado

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Gesso acartonado

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Gesso acartonado

Material leve: reduz de 10% a 15% as fundações Execução mais rápida Menor sobra de entulhos Possibilita a modificação de layout conferindo flexibilidade ao sistema

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Gesso acartonado

Chapas normais, resistentes à umidade (tratadas com produtos hidrofugantes) e ao fogo

Isolantes acústicos: três placas em cinemas

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Gesso reforçado com fibras de vidro

Blocos de gesso especiais, com fibra de vidro

uso em áreas úmidas, ou que serão submetidas a impactos

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Gesso reforçado com fibras de vidro

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Blocos, colas

Bloco de gesso para paredes divisória Cola de gesso: produto em pó específico para colagem de pré-moldados de gesso.