22
Drogas Antiepilépticas Profa. Dra. Liana Lins Melo Unifesp - Campus Baixada Santista Departamento de Biociências

Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Drogas Antiepilépticas

Profa. Dra. Liana Lins Melo Unifesp - Campus Baixada Santista

Departamento de Biociências

Page 2: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Definição de Epilepsia

É uma doença na qual as crises epilépticas, sejam

parciais ou generalizadas, se repetem de tempos em

tempos. Isto significa que nem todo o paciente que tem

uma única crise epiléptica terá epilepsia.

Prevalência: 1% na população mundial

Page 3: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

O que é uma crise epiléptica (convulsão)?

É uma manifestação neurológica anormal, de início

repentino, causada por descargas elétricas anormais

e excessivas em uma parte do encéfalo ou em sua

totalidade.

Estas descargas elétricas surgem do funcionamento

anormal de um neurônio ou de um grupo deles em um

determinado momento.

Page 4: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Epilepsia x Convulsão

- Epilepsia é uma doença

- Convulsão é uma manifestação clínica

(decorrente de uma descarga neuronal

anormal) da epilepsia ou de outras

.doenças.

Page 5: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

IntroduçãoDrogas Antiepilépticas

Introdução

• Epilepsia• Epilepsia– Classificação das Crises Epilépticas

(Liga Internacional Contra a Epilepsia 1981)(Liga Internacional Contra a Epilepsia, 1981)

Crises P. SimplesCrises Epilépticas

Crises P. Complexas

Crises Epilépticas Parciais

Crises de ausência

Crises Epilépticas Generalizadas

(Pequeno Mal)

Crises Tônico-ClônicasCrises Tônico Clônicas (Grande Mal)

Tipos de crises epilépticas

Page 6: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

O que é convulsão É um tipo de crise epiléptica generalizada. Caracteriza-se por movimentos vigorosos dos braços e pernas e perda da consciência.

Page 7: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

O que causa uma crise epiléptica?

Causas: Alguns tipos de medicamentos, algumas drogas ilícitas, álcool. Distúrbios metabólicos: diabetes descompensado, hipoglicemia, insuficiência renal, outras. Febre alta Alterações no próprio tecido cerebral: lesão cerebral, tumores;

infecções (meningites, encefalites); AVC (isquêmico ou hemorrágico); trauma crânio encefálico.

É causada por um desbalanço entre estímulos inibitórios e excitatórios sobre o neurônio. Este neurônio, por estar submetido a mais estímulos excitatórios, passa a disparar mais vezes do que o esperado.

Page 8: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

O que causa a epilepsia?

1- Mutações em canais iônicos - canais de Na+ (despolar izações pro longadas e hiperexcitabilidade)

-  Canais de K+ (redução da repolarização e prolongamento da despolarização)

2- Hipersensibilidade dos canais de Ca++ 3- Hiperatividade glutamatérgicas 4- Lesão neuronal do hipocampo

Page 9: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismos excitatórios e inibitórios no SNC

Page 10: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismos excitatórios e inibitórios no SNC

Receptores

Glutamatérgicos

Page 11: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismos excitatórios e inibitórios no SNC

Page 12: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismos excitatórios e inibitórios no SNC

Page 13: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismos excitatórios e inibitórios no SNC

Page 14: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismo de ação dos antiepilépticos

Mecanismos de ação

Drogas Antiepilépticas

Mecanismos de ação

• atividade sináptica inibitória• atividade sináptica inibitória– atividade agonista GABA-A

• atividade sináptica excitatóriaatividade sináptica excitatória– da liberação do glutamato

• Controle da excitabilidade neuronal eControle da excitabilidade neuronal e permeabilidade iônica

Controle canais de Ca K e Na– Controle canais de Ca, K e Na

Page 15: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismo de ação dos antiepilépticos Mecanismo de ação

Drogas Antiepilépticas

Mecanismo de ação

• atividade sináptica inibitória• atividade sináptica inibitória– atividade agonista GABA-A

F b bit l• Fenobarbital• Primidona• Ác. ValpróicoÁc. Valpróico• Gabapentina• Vigabatrina• Diazepam• Clonazepam• Topiramato• Topiramato

GABA-T = GABA Transaminasa. DHS = Deshidrogenasa succínica.

Page 16: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismo de ação dos antiepilépticos

Page 17: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismo de ação dos antiepilépticos

Page 18: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismo de ação dos antiepilépticos Mecanismo de ação

Drogas Antiepilépticas

Mecanismo de ação

• atividade sináptica excitatória Lamotrigina

– da liberação do glutamato

g

g• Lamotrigina

Page 19: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

Mecanismo de ação dos antiepilépticos Mecanismo de ação

Drogas Antiepilépticas

Mecanismo de ação

C t l d it bilid d l• Controle da excitabilidade neuronal e permeabilidade iônica– Controle canais de Na

• Fenitoína• Carbamazepina• Felbamato

T i t• Topiramato• Oxcarbazepina

Representación esquemática del mecanismo y sitio de acción de los AE que inactivan los canales de sodio. A = Puerta de activación I = Puerta de inactivación

Page 20: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

"Deep Brain Stimulation" tratamento promissor para e Epilepsia?

http://news.medill.northwestern.edu/chicago/news.aspx?id=155060

Page 21: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

"Deep Brain Stimulation" tratamento promissor para e Epilepsia?

Raio X

Estimulação do

núcleo anterior do

tálamo em pacientes

com epilepsia

refratária ao

tratamento

farmacológico.

Page 22: Aula Antiepilépticos Fisioterapia alunos

O que fazer diante de uma crise epiléptica