Aula de Neurofisiologia Aspectos Introdutorios

7/23/2019 Aula de Neurofisiologia Aspectos Introdutorios

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A s p e c t o s I n t r o d u t r i o s : o r g a n i z a o b s i c ad o s i s t e m a n e r v o s o , t e c i d o n e r v o s o e s i n a p s e s

NEUROFISIOLOGIA

CEF/CAMEAM/UERN

Prof. Esp. Napoleo Digenes:.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECAMPUS DE PAUDOS FERROS CAMEAM

CURSO DE EDUCAO FSICA CEFDISCIPLINA DE FISIOLOGIA HUMANA


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INTRODUO A homeostasia mantida graas aos esforos de todos os sistemas

corporais atuando de forma harmnica e integrada.

A integrao e a harmonia garantida pela ao do sistema maisimportante do nosso organismo o sistema nervoso.

Tal sistema bastante complexo e o responsvel por atuar direta ouindiretamente no controle da atividade dos demais sistemas fisiolgicos,para que estes por sua vez exeram seus papis para a manuteno doperfeito funcionamento orgnico.

O nosso sistema nervoso representa o mais complexo sistema de todos

os sistemas corporais de todos os demais animais do bioma terrestre. Graas ao funcionamento deste somos capazes de expressar emoes, de

raciocinar, de desenvolver ferramentas para a facilitao de tarefas, depropormos ideias; e da por diante.

No entanto, este sistema tambm controla funes bsicas, tais como o

controle interno, a sensibilidade e a motricidade.


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Int roduo

Funo geral: controle!

Evoluo.


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O r g a n i z a o B s i c a O sistema nervoso forma uma extensa e complexa rede de comunicao

que pe em contato uma centralde comando com praticamente todos osdemais integrantes

perifricos

do organismo.

Essa central representa o sistema nervoso central SNC, que est

devidamente protegido por ossos do esqueleto axial. O SNC formado pelo encfalo e pela medula espinhal e compreendem

quase que a totalidade de todas as clulas deste sistema.

Como os integrantes do SNC esto trancafiados na caixa-forterepresentada por parte do esqueleto axial, h de haver uma comunicao

com a periferia do corpo. Tal comunicao ocorre por meio de cabos, fios e conexes

representadas pelos nervos perifricos, seus gnglios e as terminaesnervosas.

Estes trs ltimos integrantes formam o chamado sistema nervoso

perifrico SNP. O SNA parte integrante deste.


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O r g a n i z a o B s i c a -A n a t o m i a

Encfalo

MedulaEspinhal


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A n a t o m i a ( S N C )

6

3

21

1

1

7

5

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A n a t o m i a ( S N C )


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A n a t o m i a ( S N P )


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A n a t o m i a ( S N P ) Terminaes Nervosas.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=UGdpHcQl-oIG3M&tbnid=iiBby4kGtf_sEM:&ved=0CAUQjRw&url=http://viversemumsentido.blogspot.com/2011/01/tacto.html&ei=WpMiUa3cDILK9gT3rYAI&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNEzgBU9bSM6zNYExoLrkzu_tss9SA&ust=1361306747979616http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=UGdpHcQl-oIG3M&tbnid=iiBby4kGtf_sEM:&ved=0CAUQjRw&url=http://viversemumsentido.blogspot.com/2011/01/tacto.html&ei=WpMiUa3cDILK9gT3rYAI&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNEzgBU9bSM6zNYExoLrkzu_tss9SA&ust=1361306747979616http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=UGdpHcQl-oIG3M&tbnid=iiBby4kGtf_sEM:&ved=0CAUQjRw&url=http://viversemumsentido.blogspot.com/2011/01/tacto.html&ei=WpMiUa3cDILK9gT3rYAI&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNEzgBU9bSM6zNYExoLrkzu_tss9SA&ust=1361306747979616


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A n a t o m i a ( S N A )


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F u n c i o n a m e n t o B s i c o Apesar de ser uma estrutura extremamente complexa, o sistema nervoso

tambm apresenta funes relativamente simples. Tais funes podem sergrosseiramente e didaticamente agrupadas em superiores e inferiores.

As funes superiores so aquelas ligadas ao raciocnio lgico, a construoda linguagem verbal e os outros tipos, a abstrao, a memria, o pensamento

e ao aprendizado; dentre outras so as chamadas funes mentais. Tais funes envolvem mecanismos complexos ligados a criao,

manuteno e ampliao de vias neurais em reas nobres e exclusivas doSNC do ser humano.

No entanto, a funo mais primitiva deste sistema permitir que o

animal/ser vivo capte as energias contidas no meio externo e no prpriocorpo, e em seguida

emita

respostas apropriadas a estes estmulos; apsanlise destes estmulos e ou informaes.

O modus operandi do sistema nervoso e SNC semelhante a de umcomputador. Um exemplo a chamada

integrao sensrio motora

e est

presente em todos os seres, desde os unicelulares aos mais complexos.


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F u n c i o n a m e n t o B s i c o


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F u n c i o n a m e n t o B s i c o
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=whf4qium3VDNSM&tbnid=y5_3B492LiicxM:&ved=0CAUQjRw&url=http://cognicaoelinguagem.wordpress.com/page/3/&ei=qpYiUfahJoX68QTtloGQAg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG9UdSstwIz1YCK_BhTClXr-RLsgQ&ust=1361307635982238


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O T e c i d o N e u r a l O tecido neural um dos quatro tecidos bsicos do corpo humano.

um tecido de origem ectodrmica, que durante o desenvolvimento estassociado com a superfcie externa do ser vivo.

O sistema nervoso apresenta dois nveis distintos de organizao nos seusrgos ou estruturas. Os integrantes do SNC so formados quase queexclusivamente por tecido nervoso, j os do sistema perifrico seassociam com o tecido conjuntivo.

No SNC, o tecido conjuntivo (sseo e denso) servem para proteger osdelicados e friveis rgos desta regio do sistema nervoso.

O tecido nervoso formado por dois nveis distintos de populaescelulares os neurnios e a neuroglia (clulas da glia ou glicitos).

Os neurnios so as clulas funcionalmente ativas, na qual ocorrem osprocessos complexos de armazenamento de informaes; dentre outras.

A neuroglia compem-se de clulas que do sustentao, apoio, nutrio

e defesa aos neurnios.


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M e n i n g e s e L q u o r

Proteo do SNC corte

frontal da cabea eapresentao em nveis deestruturas;

O lquor forma mais umabarreira de proteo asdelicadas estruturas do

SNC.

1

2

3

4


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M e n i n g e s e L q u o r


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O N e u r n i o O neurnio uma clula altamente especializada, extremamente

diferenciada, plstica; mas com pouca capacidade de regenerao.

Morfologicamente possui trs regies, que coincidentemente estoassociadas com o desenvolvimento das trs funes bsicas do sistemanervoso, isto ,

captar

estmulos,processar

as informaes eemitir

umaresposta (gesto motor, reao emocional, julgamento...).

H neles um centro trfico, que responsvel pela sntese de substncias,especialmente os neurotransmissores; alm da sntese de protenas eintegrao dos diversos estmulos recebidos.

As ramificaes so numerosas. As curtas so adaptadas a captao deestmulos de diversas naturezas e estabelecem at milhares de conexescom outros neurnios.

As maiores ramificaes e mais calibrosas, geralmente so nicas edestinam-se a levar as respostas processadas no pericrio para outrosneurnios ou para a periferia.


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O N e u r n i o - M o r f o l o g i a

3

1

2


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O N e u r n i o -F u n c i o n a m e n t o
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=XndH4L7hkOQ2kM&tbnid=rAv85iucWrcgxM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp&ei=s0MjUcHaFZOY8gSMzoCACA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902


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M o r f o l o g i a O P e r i c r i o


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M o r f o l o g i a O A x n i o


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O A x n i o F i b r a sm i e l n i c a s e a m i e l n i c a s
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902


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O A x n i o F i b r a sm i e l n i c a s e a m i e l n i c a s
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Mu-JAKvtUeVA5M&tbnid=YOlOon-_4d-xKM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.trabalhonota10.com.br/biologia/citologia-e-embriologia/a-conducao-saltatoria.html&ei=I0MjUf_wCo-G9QTUr4Eo&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=ILokZgoR_r_xcM&tbnid=jvjSc0pEm4OMTM:&ved=0CAUQjRw&url=http://silviacassimiro.blogspot.com/2007/04/membrana-celular-dos-axnios-contm.html&ei=9EIjUdyhCYrm8QS5l4C4DQ&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=X0yV2_6SVWhgbM&tbnid=Yzfk7MLmVMgQ9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://dc181.4shared.com/doc/4U_PG3ZS/preview.html&ei=qkIjUbrBPJOw8AS104CwCA&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNG4SNi_gv9WwTz9eniROnk3m6e4JQ&ust=1361351706330902


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T i p o s d e N e u r n i o s


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T i p o s d e N e u r n i o s

Classificao quanto a forma.

Classificao quanto a funo.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=TBK3YYIwPgtGSM&tbnid=BubGWOFquS-Z-M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/nono/neuronios.html&ei=Q1EjUa7uM5LO9ASXpYGICg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNExmadjhiNnh3S_yjmU25lEezHyWw&ust=1361355443053499


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A N e u r o g l i a A neuroglia, clulas da glia ou clulas gliais representam um conjunto de

clulas, menores e mais numerosas que os neurnios(razo de 10:1), querealizam uma diversidade de funes no sistema nervoso.

So clulas de diferentes tipos estruturais, cuja a estrutura representa aatividade funcional de cada uma delas.

Tais clulas representam e ou desempenham, de modo grosseiro, opapel do tecido conjuntivo no sistema nervoso.

Estas clulas so funcionalmente importantes, na perspectiva de que estasprotegem, nutrem e suportam os neurnios.

Alm disso, atuam em processos de defesa e regenerao neuronal e soresponsveis pela sntese da bainha de mielina, tanto dentro do SNCquanto do SNP e da sntese do lquor.

Os astrcitos so as clulas da glia mais numerosas e funcionalmenteimportantes. Os oligodendrcitos sintetizam a mielina no SNC e os

microglicitos atuam no processo de defesa dos neurnios.


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A s C l u l a s d a G l i a

Neurnios


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A s C l u l a s d a G l i a


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A s S i n a p s e s Uma condio bsica para o funcionamento entre clulas que haja uma

comunicao entre as mesmas. A comunicao intercelular pode ser fsica ou qumica. A fsica envolve o

contato entre as clulas e a passagem de informaes. A comunicao qumica envolve a participao de mediadores, obviamente de

natureza qumica, que sintetizado e liberado por uma clula, mas que atuasobre outra clula.

Este mediador promove mudanas metablicas em diferentes ou distintos nveiscelulares.

As sinapses so comunicaes entre os neurnios. Estas podem ser de dois tipos

as eltricas que envolvem contato fsico e as qumicas. As sinapses mais comuns e funcionalmente importantes do nosso sistema

nervoso so as qumicas. Estas representam verdadeiros chips neurais e sua atuao permitem fenmenos

como a plasticidade sinptica, que por sua vez est relacionada com processosfundamentais do funcionamento deste sistema, como a memria e oaprendizado.


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T i p o s d e S i n a p s e s
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HvqY58r-JcFoIM&tbnid=eLZjZDPgul2TbM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-nervoso/sinapses-10.php&ei=fFojUZ_-BJGO9AT57YHYDw&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNFz7HJICRwnrpikJ2_QRy3dM-kwqQ&ust=1361357717689485


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S i n a p s e Q u m i c a Como dito antes, a grande maioria das nossas sinapses so do tipo qumica. Estas apresentam uma grande diversidade morfolgica e podem ser classificadas

de diversas maneiras, quer seja estruturalmente (axoaxnica, axodendrtica,axossomtica, ...), quanto ao tipo de clula envolvida (interneuronal ouneuroefetora) ou ento funcionalmente.

Apesar de diferentes tipos, todas elas possuem uma estrutura bsica. Isto , assinapses qumicas possuem integrantes bsicos, que so: terminal pr-sinptico,fenda sinptica e terminal ps-sinptico.

O que caracteriza o terminal pr a capacidade deste de sintetizar, armazenar eliberar substncias qumicas chamadas de neurotransmissores.

J o terminal ps caracterizado pela existncia de receptores qumicos paraestes neurotransmissores.

A fenda um espao estreito, que contm enzimas e tecido de sustentao parao adequado funcionamento da sinapse.

O conhecimento da estrutura e da funo sinptica um tpico importante daneurofisiologia, uma vez que o ambiente qumico celular est associado com o

perfeito funcionamento do sistema nervoso.


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T i p o s d e S i n a p s e sQ u m i c a s

Quanto a localizao dacomunicao.

Quanto ao tipo de clula envolvida:1) interneuronal, 2) neuroefetora(juno neuromuscular) e 3)neuroefetora.

3

12
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HKKvASvjttcvlM&tbnid=rwwvu1uzKI7yiM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tecido-nervoso/tecido-nervoso-4.php&ei=ll4jUdWWJZLY9AS90oCYCg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNFz7HJICRwnrpikJ2_QRy3dM-kwqQ&ust=1361357717689485http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HKKvASvjttcvlM&tbnid=rwwvu1uzKI7yiM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tecido-nervoso/tecido-nervoso-4.php&ei=ll4jUdWWJZLY9AS90oCYCg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNFz7HJICRwnrpikJ2_QRy3dM-kwqQ&ust=1361357717689485http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HKKvASvjttcvlM&tbnid=rwwvu1uzKI7yiM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tecido-nervoso/tecido-nervoso-4.php&ei=ll4jUdWWJZLY9AS90oCYCg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNFz7HJICRwnrpikJ2_QRy3dM-kwqQ&ust=1361357717689485http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HKKvASvjttcvlM&tbnid=rwwvu1uzKI7yiM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tecido-nervoso/tecido-nervoso-4.php&ei=ll4jUdWWJZLY9AS90oCYCg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNFz7HJICRwnrpikJ2_QRy3dM-kwqQ&ust=1361357717689485


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S i n a p s e Q u m i c a -E s t r u t u r a


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F u n c i o n a m e n t o d a sS i n a p s e s

As sinapses qumicas representaram uma grande evoluo para os animaisvertebrados em relao aos invertebrados.

Estas estruturas so altamente plsticas e funcionam de acordo com o fluxo deestmulos que percorrem cada neurnio.

Um aspecto importante no entendimento da funo dos sistema nervoso que

um nico neurnio pode estabelecer contato simultneo com milhares de outrosneurnios.

Neste caso o que ir determinar o funcionamento desta clula isoladamente sera relao entre os tipos de informaes que ela submetida a isso d-se onome de integrao sinptica.

Funcionalmente as sinapses qumicas podem ser do tipo excitatria e ouinibitria. As excitatrias liberam NRT que despolarizam a membrana ps-sinptica e as inibitrias repolarizam a membrana ps.

O que ir determinar se uma sinapse ser excitatria ou inibitria ser a relaoentre a ao do NRT com o seu receptor na membrana ps. Ou seja, em algunsneurnios um dado NRT agir promovendo despolarizao da membrana ps e

em outros repolarizando.


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S i n a p s e Q u m i c a T r a n s m i s s o d o I m p u l s o


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I n t e g r a o S i n p t i c a
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=XaoxK9oHxANzhM&tbnid=NDjtY2s4KNebtM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-nervoso/sinapses.php&ei=5WMjUaVGk7z2BMndgPgC&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNGOQJ_m6OBbbDgZM0OAWKmIhaGBJQ&ust=1361360131879274http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=12jBftMWyWQNZM&tbnid=Ux_OadoT0dKXtM:&ved=0CAUQjRw&url=http://blogs.estadao.com.br/ciencia-diaria/2010/02/page/2/&ei=vGMjUfQjlJDzBP2ZgMgH&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNGOQJ_m6OBbbDgZM0OAWKmIhaGBJQ&ust=1361360131879274


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S i n a p s e s E x c i t a t r i a s eI n i b i t r i a s
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=hhWr3M2dzcssnM&tbnid=6AOqjzR1kDnnwM:&ved=0CAUQjRw&url=http://neurotransunb.blogspot.com/2011/05/sinapses-exitatorias-e-inibitorias.html&ei=LGUjUZroNo3Q9ASupoDYBg&bvm=bv.42553238,d.eWU&psig=AFQjCNHmdSWOHuqEVKb_t0lCL2e9ftFBSg&ust=1361360509326629


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N e u r o t r a n s mi s s o r e s ( N R T )

O NRT uma substncia que liberada de uma sinapse por um neurnio eque afeta outra clula (neurnio ou efetor) de maneira especfica.

Para ser um neurotransmissor a substncia tem que reunir quatro critrios:1) ser sintetizado no neurnio, 2) estar presente no terminal pr-sinptico, 3)

quando administrado exogenamente, devem produzir o mesmo efeitoquando liberado endogenamente e 4) deve haver um mecanismo especficopara sua remoo do stio ativo.

O SN utiliza dois tipos principais de substncias qumicas: a)neurotransmissores de baixo peso molecular, tais como o xido ntrico e b)

peptdeos neuroativos ou neuropeptdios (grandes molculas proteicas,como a endorfina e a bradicinina).

O primeiro grupo constitudo por aminocidos, em sua maioria. Todoseles so molculas pequenas. So exemplos desses neurotransmissores ascatecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopamina, histamina, serotonina e

acetilcolina), alm dos aminocidos: glicina, GABA e glutamato.


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T i p o s d e N R T


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CARACTERSTICAS: So molculas simples; Sintetizadas no boto

sinptico; So liberadas em questo

de1 milissegundo; As vesculas liberadas so

ressintetizadas; So rapidamente desligados

dos seus receptores noterminal ps-sinptico;

Esse desligamento daordem tambm de 1milissegundo;

Geralmente se ligam areceptores do tipoionotrpicos.


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T i p o s d e N R T

CARACTERSTICAS: So molculas grandes

sintetizadas no pericrio doneurnio;

Sofrem alteraes no CG e as

vesculas formadas atingem oterminal por meio do fluxoaxomtico;

Podem atingir o terminal pr-sinptico dias aps a sntese;

Pequena liberao no

terminal pr; Vesculas sofrem autlise e

no so recicladas; Enorme potncia e efeitos

duradouros metablicos eestruturais.


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M e c a n i s m o s d e a o d o sN R T

Uma vez liberado do terminal pr-sinptico o NRT percorre a fenda sinpticapor difuso e alcana os seus receptores no terminal ps.

A ligao do NRT com os seus diferentes tipos de receptores ir desencadearum potencial de ao na clula que a possui.

Os receptores dos NRT podem ser de dois tipos bsicos: ionotrpicos ou

metabotrpicos. Os ionotrpicos esto relacionados com respostas rpidas, tais como a

propagao de um PA na clula alvo. J os metabotrpicos apresentam tempode ao mais lento e esto envolvidos com respostas metablicas maiscomplexas.

Depois da interao entre NRT e receptor, haver necessidade deste serinativado, uma vez que enquanto este estiver ligado ao seu NRT sua atividadepersistir.

Para cada tipo de NRT e em cada tipo neuronal ou clula alvo para o NRT hum tipo especfico de inativao, mas esta envolve os seguintes tipos: a) difuso,b) recaptao (envolvendo molculas transportadoras da fenda sinptica) e c)

degradao enzimtica (como o que ocorre para a Ach).


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T i p o s d e R e c e p t o r e s d o sN R T
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T i p o s d e R e c e p t o r e s d o sN R T m e t a b o t r p i c o s


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I n a t i v a o d o s N R T


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C O N S I D E R A E S F I N A I S

O sistema nervoso o mais complexo de todos os sistemas corporais humanos.Esta estrutura to complexa que normalmente os aspectos ligados a sua funoso abordados em um curso inteiro.

Hoje comum a existncia de cursos de neurocincias, isto , destinados aformao de profissionais que lidam com aspectos relativos apenas ao estudo dosistema nervoso.

Apenas os aspectos anatmicos macroscpicos do sistema nervoso j foramcompletamente esclarecidos, mas no restante dos aspectos, como o anatmicomicroscpico ainda representam um grande desafio aos neurocientistas.

Ao longo da histria da humanidade muitos brilhantes cientistas se dedicaramao estudo deste sistema, como Ramon y Cajal e Charles Sherrington. Noentanto, muitos aspectos da anatomia e, particularmente, da fisiologia e patologiadeste sistema ainda permanece obscuro para a cincia.

Na nossa disciplina veremos apenas o elementar sobre este sistema e este tpicorepresenta o ponto de partida para a compreenso de dois mais outros assuntos

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Aula de Neurofisiologia Aspectos Introdutorios