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08-12-2011 1 Prótese José Alexandre Reis Prótese O que é? É o substituto artificial de parte do corpo Exemplos: Prótese de Ouvido Prótese de Cabelo Prótese Cardíaca Prótese Dentária Prostodontia Especialidade dentária Diagnóstico, planeamento, reabilitação e manutenção da função oral, conforto, aspecto e saúde do doente que tem associado uma condição de perda ou deficitária de dentes ou estruturas orais com recurso a próteses biocompativeis Prótese Dentária Reabilitação do paciente com próteses dentárias Objectivos Restaurar a função mastigatória Restaurar o tamanhoe contornos da face segundo a estética Corrigir os defeitos da fonética devido à perda dos dentes Restaurar não produzindo lesões ao paciente Devolver ao doente sua auto-estima Prótese Dentária Infelizmente, nem sempre todos os objectivos são alcançados São muitos os fatores envolvidos no planeamento da prótese Alguns limitam os resultados doenças sistêmicas factor econômico Exame Clínico Geral – psicológico Visual Do doente Dos modelos Táctil – detecção de estruturas Radiográfico – raízes retidas (perdidas)

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08-12-2011

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Prótese

José Alexandre Reis

Prótese

• O que é?

– É o substituto artificial de parte do corpo

– Exemplos:

• Prótese de Ouvido

• Prótese de Cabelo

• Prótese Cardíaca

• Prótese Dentária

Prostodontia

• Especialidade dentária

– Diagnóstico, planeamento, reabilitação e manutenção da função oral, conforto, aspecto e saúde do doente que tem associado uma condição de perda ou deficitária de dentes ou estruturas orais com recurso a próteses biocompativeis

Prótese Dentária

Reabilitação do paciente com próteses dentárias

• Objectivos – Restaurar a função mastigatória

– Restaurar o tamanhoe contornos da face segundo a estética

– Corrigir os defeitos da fonética devido à perda dos dentes

– Restaurar não produzindo lesões ao paciente

– Devolver ao doente sua auto-estima

Prótese Dentária

• Infelizmente, nem sempre todos os objectivos são alcançados

• São muitos os fatores envolvidos no planeamento da prótese

• Alguns limitam os resultados

– doenças sistêmicas

– factor econômico

Exame Clínico

• Geral – psicológico

• Visual

– Do doente

– Dos modelos

• Táctil – detecção de estruturas

• Radiográfico – raízes retidas (perdidas)

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Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Sumário 2ª Parte

• Consultas

– Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

– Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

– Prótese Total

– Prótese Imediata

– Rebases

– Consertos

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo • Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Edentulismo

Classificação de Kennedy

– Classe I - Area Edentula Bilateral Posterior

– Classe II - Area Edentula Unilateral Posterior

– Classe III - Area Edentula Unilateral ou Bilateral Entre Dentes

– Classe IV - Area Edentula Anterior Que Envolve A Linha Média E Entre Dentes

Jeff Shotwell, University of Michigan, 2008

Classe I - Area Edentula Bilateral Posterior

Jeff Shotwell, University of Michigan, 2008

Classe II - Area Edentula Unilateral Posterior

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3

Classe II, 1

Classe II, 3

Jeff Shotwell, University of Michigan, 2008

Classe II - Area Edentula Unilateral Posterior

Unilateral

Jeff Shotwell, University of Michigan, 2008

Classe III - Area Edentula Unilateral ou Bilateral Entre Dentes

BILATERAL

Source: Jeff Shotwell, University of Michigan, 2008

Classe III - Area Edentula Unilateral ou Bilateral Entre Dentes

Jeff Shotwell, University of Michigan, 2008

Classe IV - Area Edentula Anterior

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico • Considerações

Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Exame Clínico

• Idade e estado físico do paciente – reacção ao estímulo causado pela prótese

• idade avançada quando associada a um excelente estado físico é uma indicação para o uso de próteses, ao passo que senilidade, é uma contra-indicação.

• Anamnese: passado médico – A ANAMNESE consiste no levantamento

médico/odontológico do paciente.

– Conhecimento do perfil psíquico do paciente e a sua MOTIVAÇÃO

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Exame Clínico

"A construção de dentaduras inicia-se no momento em que o doente se apresenta. O médico dentista imediatamente, estima ou classifica por análise criteriosa, o tipo, caracter e atitude mental do indivíduo".

Paterson (1923)

Exame Clínico

A motivação do doente é um índice da cooperação que poderemos esperar, bem como daquilo que ele espera do nosso trabalho. Motivações :

• familiares e amigos;

• estética;

• dor;

• saúde;

Exame Clínico

"Todo maxilar desdentado é clinicamente suspeito". Aldovandi, C. 1960

• Através das radiografias verificaremos:

– focos de osteite;

– cistos residuais;

– raízes residuais;

– dentes inclusos;

– estado da reabsorção óssea,

– trabeculado ósseo: sua disposição e sua orientação,

– disposição dos foramens em relação à crista óssea residual.

– instrumentos fraturados, etc.

Exame Clínico

• Tipos de radiografia:

– Periapical - visualização de pequena área suspeita (p.ex.: localização de raiz);

– Oclusal - visualização da área basal, no plano horizontal;

– Panorâmica - visualização de todo o terço inferior do crânio, incluindo articulações e seios maxilares.

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Considerações anatómicas

• Fibromucosa: epitélio escamoso estratificado

• Tecido ósseo: base profunda de sustentação das próteses

– Reabsorção: é a eliminação dos componentes inorgânicos do osso pela circulação sanguínea e linfática

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Reabsorção óssea

• Reabsorção óssea

– Maxila dá-se as custas da tábua óssea vestibular, persistindo uma forma delgada.

– Há uma diminuição em largura que acompanha a diminuição em altura.

– Mandíbula, a reabsorção envolve tanto a vertente vestibular quanto a lingual, havendo uma diminuição mais dramática na altura, do rebordo residual.

Reabsorção óssea

• Causas de reabsorção:

– a) envelhecimento

– b) perda de função

• perda dos dentes e consequente perda de função do osso alveolar

– c) causas mecânicas

• pressão e dor provocadas por próteses defeituosas

– d) estados patológicos: gerais e locais

"Na construção de próteses totais, o objectivo principal é a preservação dos rebordos alveolares; os objetivos secundários serão a eficiência mastigatória e a estética".

TRAPOZZANO, V.R. (1959)

Retenção

• É a capacidade da prótese de resistir às forças extrusivas que tendem a deslocá-la da sua posição.

• Meios físicos de retenção: – Gravidade: positiva para a mandíbula e negativa para a maxila

– Adesão: a força de atracção inter-molecular existente entre as moléculas da superfície de um determinado corpo e as moléculas superficiais de outro, quando em íntimo contato

– Pressão atmosférica: selamento periférico das próteses totais superiores, “pressão negativa”

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

–Materiais – Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Impressões

– Acto de levar à boca do doente, uma moldeira cheia de um material de impressão e que tenha a capacidade de copiar as estruturas dentárias e em seguida endurecer.

– Reprodução em negativo de um ou mais dentes, ou de uma arcada e estruturas adjacentes – Molde

– Feita para a construção de um modelo que nos permite trabalhar no exterior da boca

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Material de Impressão

Elásticos

Não-Elásticos

Hidrocolóides

Óxido de Zinco Eugenol

Godiva

Gesso

Elastomeros não-aquosos

Agar-Agar

Alginato Poliéteres

Silicone de Adição

Silicone de condensação

Polysulfetos

Cera de impressão

Material de Impressão Não-Elástico

Óxido de Zinco Eugenol

Godiva

Gesso

Cera

Type I

Elasticos

Hidrocolóides

Elastomeros não-aquosos

Agar

Alginato

Polisulfetos

Poliéteres

Silicone de adição

Silicone de condensação

Elastomeros não-aquosos

Poliéteres

Silicone de Adição

Silicone de condensação

Polisulfetos

Elasticos

Hidrocolóides Agar

Alginate

Cera 1750 Philip Pfaff

Gesso, Godiva

Hidrocolóides reversíveis

Óxido de Zinco Eugenol

Alginato

Elastomeros : Polisulfetos, Silicone , Polieter

II Guerra Mundial

Material de Impressão Material de Impressão

• Propriedades ideais

• Alta precisão (contracção <0.5%)

• Biocompativeis

• Compativeis com o gesso

• Alta estabilidade biodimensional

• Elevada recuperação elástica

• Elevada resistência ao rasgar

• Fácil uso, manipulação. Validade prolongada

• Hidrofílicos

• Com cor, cheiro e paladar atraente

• Tempo de presa reduzido

• Económicos

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Material de Impressão

• Tempo de presa – desde o início da mistura até ao fim da toma de presa

• Tempo de trabalho – desde o início da mistura até começar a tomar presa, ou seja até se poder por na boca

• Recuperção Elástica

– É a recuperação (30s) de um cilindro de material de impressão após a compressão a 10%.

• Minimização da contracção

Materiais de Impressão

• Técnica de Impressão – Funcionais

– Semi-funcionais

– Mucostáticas

• Podem ser classificadas, de acordo com o material de moldagem:

– Moldagens compressivas

– Moldagens selectivas

– Moldagens com mínima pressão

– A técnica de impressão é ditada pelas características do caso e pela fibromucosa de revestimento.

Material de Impressão

Elásticos

Não-Elásticos

Hidrocolóides

Óxido de Zinco Eugenol

Godiva

Gesso

Elastomeros não-aquosos

Agar-Agar

Alginato Poliéteres

Silicone de Adição

Silicone de condensação

Polisulfetos

Cera de impressão

Material de Impressão Materiais de Impressão – Alginato

• Usar medidas!!

• Causas de distorção dimensional – Embebimento: absorção de água

– Seca/Desidratação: quando colocado ao ar, perde água por evaporação

• Alteração do tempo de presa – Água fria, aumenta

– Água quente, diminui

Materiais de Impressão – Alginato

• Manipulação

1. Agitar o pó de alginato (homogeneização)

2. Misturar pó-água movimentos circulares

3. Espatular energicamente

Materiais de Impressão – Alginato

• Manipulação

4. Carregamento da moldeira inferior

1. Metade de um lado

2. Metade do outro pelo lado externo

3. Pressionar com a espátula até a moldeira ficar preenchida

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Materiais de Impressão – Alginato

Manipulação

5. Carregamento da moldeira superior

– Colocação de uma só vez

– Pressão na parte posterior para preenchimento

6. Desinfecção (hipoclorito de sódio -10%)

7. Vazamento a gesso

Polisulfetos

• Impressões definitivas em prótese total

• Afectado negativamente por sangue, saliva e água

• Tem de ser vazado a gesso imediatamente (sem vibração)

• Reacção não pára logo pode sofrer distorções

Silicones de Adição

• Impressão com detalhe elevado

• Boa estabilidade dimensional

• “Alérgicos” ao látex – inibe a polimerização

• Mais hidrofóbicos, secar muito bem os dentes

Poliéter

• Impressão com detalhe muito elevado

• Excelente estabilidade dimensional

• Muito duro, logo difícil de retirar sem abanar

• Mais hidrofílico que os silicones

Impressões

• Preliminares • Serve para planear o caso, enceramentos

• Alginato

• Hidrocolóide irreversível

• Material de fácil manuseamento (pó-líquido), sensibilidade

• Barato

• Pouco resistente

• Muito sensível à humidade

Impressões

• Definitivas • Onde o trabalho vai ser realizado

• Pouco sensíveis à alaterações dimensionais

• Podem (devem?) ser vazadas a gesso várias vezes

• Silicone de adição – Elite, Imprit 3, Aquasil, Affinis

• Poliéter – Impregum, Permadyne, P2

• Duas densidades para melhorar a reprodução dos detalhes – Heavy, medium, light, super-light

• Diferentes viscosidades – Putty (moldeira), líquidos (dente)

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Impressões

• Definitivas

• Silicone de adição

– Elite, Imprit 3, Aquasil, Affinis

• Poliéter

– Impregum, Permadyne, P2

• Duas densidades para melhorar a reprodução dos detalhes

– Heavy, medium, light, super-light

• Diferentes viscosidades

– Putty (moldeira), líquidos (dente)

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões – Materiais

–Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Moldeira Universal

• Confortavel para o doente

• Deve ser ligeiramente maior que as estruturas a imprimir

• Deve extender-se 2-3mm alem do siso, espaço retromolar ou tuberosidade

• 2-3mm de material entre a moldeira e as cúspides

Moldeira Universal

• Adesivos – Azuis

• Poliéter

• Silicone

– Castanhos • Polisulfetos

– Laranja/rosa • Silicone

– Amarelos • Alginato

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões – Materiais

– Moldeira Universal

–Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Moldeira Individual

• Moldeiras individualizadas/ personalizadas

• Feitas no modelo preliminar

• !!RARAMENTE SE USA EM PRÓTESE FIXA!!

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Moldeira Individual

• Vantagens – Melhor impressão, personalizada, menos

distorção

– Permite uma espessura uniforme

– Minimiza a rigidez da moldeira universal

– Reduz o material utilizado (barata)

• Com orifícios e não polidas para aumentar a retenção

• Pode ter stops – mucosos ou em dentes

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões – Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

–Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Impressões - Técnica

1. Escolha/prova da moldeira – justeza 2. Colocar adesivo na moldeira 3. Verificar que a seringa não tem material a obstruir a ponta 4. Colocar os cartuchos na pistola, sangrar 5. Colocar o material putty na moldeira 6. Colocar o material light na seringa, começar a contar o

tempo 7. Injectar o material light na zona/dente a imprimir. Manter a

ponta dentro do material 8. Colocar imediatamente a moldeira com o putty e mante-lo 9. Após a polimerização, remover a moldeira com a impresão

sem distorce-la 10. Inspecionar/avaliar a impressão 11. Repetir?

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso • Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Modelos de Gesso

• É o positivo

• Réplica/Reprodução dos dentes ou arcada

• Serve de base à construção dos trabalhos, diagnóstico, planeamento, apresentação ao doente

Modelos de Gesso

• Vários tipos de gesso (variam em dureza, contracção e tempo de presa)

– Tipo I – gesso tipo paris, para unir os modelos ao articuladores

• (contração 0,15%) (Resistência à compressão >4MPa)

– Tipo III – prótese removível e modelos preliminares

• (contração 0,3%) (Resistência à compressão >21MPa)

– Tipo IV – prótese fixa e implantes

• (contração 0,05-0,1%)(Resistência à compressão >35MPa)

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Modelos de Gesso – Propriedades Ideais

• Estáveis dimensionalmente • Alta resistência à abrasão • Não quebradiços • Superfície polida • Capacidade de reproduzir detalhesCompatibilidade

como os materiais de impressão

• Devem contrastar com a cera, cerâmica e ligas

• Fáceis de manipular e fabricar, rápidos

• Biocompatíveis ao toque/inalação

• Económicos

Modelos de Gesso

• Vazar a gesso em duas etapas

• Primeiro colocar uma fina camada e vibrar a moldeira inclinando-a de modo ao gesso cobrir toda a superfície

• Depois acrescentar o gesso, mantendo a vibração, para evitar bolhas de ar

• Cortar os modelos paralelos ao rebordo alveolar

• No modelo preliminar deve manter-se a reflexão vestibular de modo a confecionar-se a moldeira individual

• Manipulação

1. Seleccionar o tipo de gesso

2. Medir a água e pesar pó

3. Misturar pó+água

4. Espatulação - obtenção de textura lisa e homogénea

• Vazamento

1. Verter pequenas quantidades de

– gesso numa extremidade

1. Moldeira apoiada sobre vibrador

2. Preenchimento gradual da impressão com suave vibração

3. Construir a base

Modelos de Gesso Modelos de Gesso –Preliminares

Modelos de Gesso – Trabalho 1. Inspecionar a impressão

2. Spray com uma emulsão de silicone para diminuir a tensão de superfície

3. Inspecionar a tigela da máquina de vácuo

4. Medir a àgua e o gesso

5. Adicionar a água e o gesso na tigela de vácuo e espatular à mão

6. Misturar na máquina de vácuo

7. Vibrar o gesso para a impressão cuidadosamente, detalhers

8. Construir a base de gesso com altura suficiente, paralela à superfície oclusal

9. Aguarda uma hora antes de separar

10. Separar sem partir!!

Modelos de Gesso – Trabalho

É o modelo no qual as próteses vão ser fabricadas

Alto grau de fidelidade

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Modelos de Gesso – Caixa

• Método da cera

– Aplicar rolos de cera de boxing à volta da impressão

– Aplicar cera rosa em toda a volta da impressão de modo a criar uma caixa

• Método das formas

– Aplicar gesso na impressão

– Aplicar gesso na forma, e inverter a impressão neste gesso

– Dar uma forma de contorno ao gesso

Torquel

É uma réplica de um ou mais dentes em gesso ou similar

Confeccionado a partir do/no modelo de trabalho

Feito em laboratório

Pode ser feito por um

segundo modelo de

trabalho

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras • Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Ceras

• Material termoplástico, sólido à temperatura ambiente, que facilmente derrete sem se decompor num líquido

• Substância mole com baixas propriedades mecânicas

Page 13: Aula de Protese Assistentes Flyout

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Ceras

• Propriedades Térmicas – Ponto de liquefação

– Temperatura de transição sólido-sólido

– Temperatura de amolecimento

– Coeficiente de expansão

– Estbilidade dimensional

• Propriedades Mecânicas – Rigidez

– Plasticidade

Ceras – Plasticidade

• Depende

– Temperatura

– Força que causa a deformação

– Tempo em que a força actua

• Na boca a deformação deve ser mínima ou não existente, mas deve ser elevada à temperatura de trabalho

Ceras

• Amolecimento – Pingador (enceramentos, PF e PPR)

– Bico de Bunsen

– Lamparina

– Água quente (uniforme, dissolve-se)

– Luz infra-vermelha (250W, controlar a distância)

– Forno (ideal, temperatura controlada)

• Quando a cera fica branca/brilhante, aqueceu demais!

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal • Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Registo Oclusal

• Registo Oclusal

– Dá ao técnico de prótese a relação entre arcadas

• Ceras

• Silicones

– BlueBite, JetBlue

Ceras – Registo Oclusal

Composição:

– Parafina

– Abelhas

– Ceresina

– Partículas de aluminio

Fornecido como:

• Ferraduras ou wafers.

• Um lado está protegido

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Ceras – Registo Oclusal

• Procedimento:

1. A cera é aquecida

2. As ceras são colocadas entre as arcadas do doente e pede-se que morda/guia-se até relação cêntrica

3. Remove-se e coloca-se em água fria

4. Coloca-se as ceras nos modelos e confirma-se o registo obtido

5. Monta-se os modelos no articulador

Ceras – Registo Oclusal

Material Necessário

– Faca de Cera

– Faca Lecron

– Lamparina

– Graal - Água Quente

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor • Cerâmica

• Cimentos

Cor

• Luz Natural!!!!

• Apagar a luz da cadeira

• Doente em várias posições (incidências)

• Utilização de escalas

– Vita (geral)

– Da marca dos dentes de acrílico

– Da marca da cerâmica

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica • Cimentos

Cerâmica

• O termo cerâmica é definido como qualquer produto feito essencialmente de material não-metálico pela queima em alta temperatura para alcançar propriedades desejáveis.

• O termo porcelana refere-se aos materiais compostos por: – Sílica – Vidro

– Pigmentos – Opacificadores

– Feldspato de potássio ou sódio

Page 15: Aula de Protese Assistentes Flyout

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Cerâmica

• Classificação:

– Temperatura de fusão

– Processamento laboratorial

– Composição

• Química

• Tipo

– Utilização

Cerâmica

• Classificação quanto a temperatura de fusão – Alto ponto de fusão >1300°C

– Médio ponto de fusão 1101-1300°C

– Baixo ponto de fusão 850-1100°C

– Ultrabaixo ponto de fusão <850°C

• Classificação de acordo com o processamento – Sinterização

– Fundição

– Injecção/Pressão

– CAD/CAM (Torneamento)

Cerâmica

• Processamento

1. Aplicação e condensação

2. Secagem

3. Sinterização (Queima)

4. Glazeamento

5. Arrefecimento

Cerâmica

• Após a sinterização (queima) as cerâmicas odontológicas são compostas por duas fases, uma cristalina (ou mineral) circundada por uma fase vítrea (ou de vidro). – Maior quantidade da fase vítrea menor a

resistência à propagação de rachaduras, mas melhor tanslucidez

– Materiais de cerâmica pura possui quantidades aumentadas de fase cristalina para melhores propriedades mecânicas

Cerâmicas

• Aplicações das cerâmicas

–Cerâmicas para coroas metalocerâmicas e próteses parciais fixas

–Coros de cerâmica pura, inlays/onlays e facetas

–Dentes de cerâmica para prótese. (actualmente não!!)

Súmario da 1ª Parte

• Edentulismo

• Exame Clínico

• Considerações Anatómicas

• Impressões

– Materiais

– Moldeira Universal

– Moldeira Individual

– Técnica

• Modelos de Gesso

• Ceras

• Registo Oclusal

• Cor

• Cerâmica

• Cimentos

Page 16: Aula de Protese Assistentes Flyout

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Cimentos

• Cimento – opus caementicium – Elemento ou agente de ligação, utilizado como

substância para unir objectos entre si, material que ao polimerizar irá prencher um espaço ou unir objectos adjacentes, The Glossary of Prosthodontic Terms, JPD

– Pó + líquido

• Luting – retenção a pequenos undercuts no dente/restauração obtidos pelo desgaste

• Bonding – retenção a undercuts microscópicos obtidos por ataque ácido, hibridação

Clínica de Reabilitação Oral I - Aulas teórico-práticas Dr José Alexandre Reis

Classificação

Tipo I: Agentes de Luting (convencionais)

Tipo II: Cimentos para restaurações (adesivos)

Tipo III: Cimentos Liners ou bases

De acordo com a American Dental Association e a International Standards Organization (ISO)

Propriedades ideais do Cimento Dentário

• Baixa viscosidade low viscosity and film thickness

• Tempo de trabalho londo com polimerização rápida à temperatura oral

• Baixa solubilidade

• Elevada resistência à compressão e tensão

• Adesão à superfície dentária e ao material restaurador

• Anticariogenico

• Biocompatibilidade

• Translucidez

• Radiopacidade

Cimentos Provisórios

• Utilizados quando a restauração tem que ser removida. Habitualmente selecionados para a colocação de uma restauração provisória.

Cimentos definitivos

• Utilizados na cimentação a longo prazo de restaurações (coroas, inlays, facetas, aparelhos ortodônticos, pontes)

• Definitivos ??

Cimentos – Variáveis

• Tempo de mistura

– Seguir atentamente as recomendações do fabricante tendo em conta os tempos de trabalho, mistura e total.

• Humidade

– A temperatura e a humidade do local de trabalho vão influenciar a mistura do cimento podendo provocar adição ou subtracção de água à mistura.

Cimentos – Variáveis

• Rácio pó/líquido

– A incorporação de muito ou pouco pó vai alterar a consistência e as qualidades do cimento

• Temperatura

– Existem cimentos que apresentam reacções exotérmicas

Page 17: Aula de Protese Assistentes Flyout

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Mistura – Espatulação do cimento

• Antes de iniciar a mistura ler atentamente as instrucções do fabricante.

• Determinar a quantidade necessária e depois medir o pó e o líquido necesários sempre de acordo com as instrucções do fabricante.

• Colocar o líquido e o pó nos extremos opostos da placa de vidro ou do papel de modo a no centro se fazer a mistura.

Mistura – Espatulação do cimento

• Dividir o pó em incrementos

• Utilizar primeiro incrementos mais pequenos

• Incorporar cada incremento de pó totalmente no líquido e misturar bem

• Instrucções do fabricante!!!

Pó + Líquido

Material pastoso e flúido

Polimeriza e torna-se um sólido duro

Mistura Tipos de cimento

1. Convencionais 1. Óxido de zinco eugenol

2. Fosfato de zinco

3. Policarboxilato

4. Ionómero de vidro

2. Adesivos 1. Resina

2. Hibridos

Cimentos – Convencionais

• Vantagens

– Fáceis de manipular

– Tolerantes à humidade

– Sem passos preparatórios

– Rotina

Cimentos – Adesivos

• Vantagens

– Propriedades mecânicas excelentes

– Passos preparatórios melhoram a adesão

– Estéticos/translúcidos

– Multifacetados (ceramica, metal, compósitos

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Cimentos – Adesivos

• Total etch: Rely X ARC, Variolink II ,Calibra ,C&B

– É preciso fazer o ataque ácido!!!!

• Self-etch: Panavia F

– O próprio cimento faz o ataque ácido

• Self-Adhesive: Rely X Unicem (híbrido IV)

– Não precisa de ácido nem de adesivo

Cimentos – Adesivos

• O que se tem de preparar:

–Dentina/esmalte (Ácido ortofosfórico)

–Cerâmica ( Ácido hidrofluorídrico, ácido amonioflurídrico)+ silano

–Metal (jacto de areia)(metal primer)

Tipos de cimento

1. Convencionais 1. Óxido de zinco eugenol

2. Fosfato de zinco

3. Policarboxilato

4. Ionómero de vidro

2. Adesivos

1. Resina

2. Híbridos

Óxido de zinco eugenol

• Características químicas

– Liquido: Eugenol, H2O, ácido acético, acetato de

zinco e cloreto de cálcio

– Pó: óxido de zinco, óxido de magnésio e sílica

Temp bond

Tipos de óxido de zinco eugenol

• Tipo I

– Utilizado para cimentações provisórias apresenta baixa resistência e durabilidade

• Tipo II

– Utilizado para cimentações definitivas de coroas e aparelhos

Apresentações de óxido de zinco eugenol

• Pó/Liquido – Misturar num papel resistente a óleo.

– Tempo de mistura 30 a 60 segundos

– Tempo de presa na boca varia entre 3 a 5 minutos.

• Pasta – Sistema de duas pastas

– Pastas são colocadas no papel com comprimentos iguais e misturadas

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Tipos de cimento

1. Convencionais

1. Óxido de zinco eugenol 2. Fosfato de zinco

3. Policarboxilato

4. Ionómero de vidro

2. Adesivos

1. Resina

2. Híbridos

Fosfato de Zinco

• Cimento mais usado em todo o mundo

• 100 anos de experiência clínica

• Características químicas

– Liquido: ácido fosfórico, H2O, ácido acético,

acetato de zinco e cloreto de cálcio

– Pó: óxido de zinco, óxido de magnésio e sílica

• Sem adesão ao dente

Tipos de Fosfato de Zinco

• Tipo I (gão fino) – Usado na cimentação permante the restuarações

(coroas, inlays, onlays e pontes)

– Cria uma fina camada que é necessária ao correcto assentamento dos materiais restauradores

• Tipo II (grão médio) – Utilizado como base em cavidades profundas

Apresentação de Fosfato de Zinco

• Pó/Líquido

– Dividir o pó em incrementos de tamanhos diferentes

– É essencial adicionar o pó ao líquido e pequenos incrementos

– Deve ser espatulado lentamente numa placa de vidro extensa, fria de modo a dissipar o calor

Apresentação de Fosfato de Zinco

• Mistura

– Alteração dos tempos de presa/trabalho

• diminuir o rácio pó/líquido (NÃO RECOMENDADO!!)

• placa de vidro arrefecida (sem humidade!!)

• placa de vidro extensa

• pequenos incrementos

Tipos de cimento

1. Convencionais

1. Óxido de zinco eugenol

2. Fosfato de zinco 3. Policarboxilato

4. Ionómero de vidro

2. Adesivos

1. Resina

2. Híbridos

Page 20: Aula de Protese Assistentes Flyout

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Policarboxilatos

• Características químicas

– Liquido: ácido poliacrílico, H2O, ácido itacónico,

ácido tartárico e ácido maléico

– Pó: óxido de zinco

Utilização dos Policarboxilatos

• Cimentação definitiva em coroas metálicas e aparelhos ortodônticos

• Base não irritante para compósitos e amálgamas

• Como restauração provisória

PolyF Plus

Durelon

Apresentação dos Policarboxilatos

• Pó/Líquido

– O pó deve ser medido pela canula doseadora

– O líquido pode ser medido pela pipeta doseadora ou por gotas (gravidade)

– O líquido tem um prazo de validade mais curto, já que água vai evaporado tornando mais espesso

– Misturar num papel resistente a óleo.

– Tempo de mistura curto

Tipos de cimento

1. Convencionais

1. Óxido de zinco eugenol

2. Fosfato de zinco

3. Policarboxilato 4. Ionómero de vidro

2. Adesivos

1. Resina

2. Híbridos

Ionómero de Vidro

• Características químicas

– Liquido: ácido itacónico, ácido tartárico e ácido

maléico, H2O

– Pó: óxido de zinco, óxido de alumínio e cálcio

GC Fuji I LC

Ketac Cem

Apresentação do Ionómero de Vidro

• Pó/Liquido – Misturar num papel resistente a óleo ou numa

placa de vidro, fria – Placa de vidro aumenta o tempo de trabalho

• Cápsulas pré-doseadas – Trituradas e aplicadas com ajuda a um

dispensador. – Evitam erros e desperdícios

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Ionómero de Vidro – Endurecimento

• Pode durar até 7 dias!!

– Informar o doente que só fica a 100% passados 7 dias e para evitar comidas rijas

• A reacção dos iões de alumínio conferem a resistência final ao cimento polimerizado

Ionómero de Vidro

• Resistência

– A resistência à compressão às 24h é maior do que a do fosfato de zinco

– A resistência à compressão aumenta até 280MPa entre 24 horas a um ano após a polimerização inicial

Tipos de Ionómero de Vidro

• Tipo I

– Cimentação de resturações metálicas e aparelhos ortodônticos.

• Tipo II

– Restauração de classes V provocadas por erosão.

• Tipo III

– Liners ou agentes adesivos

Benefícios do Ionómero de Vidro

• Pó numa solução ácida de cálcio solúvel: A libertação lenta do flúor do pó inibe a recorrência de cáries(??)

• Choque/Trauma à polpa é menor que nos outros cimentos

• Baixa solubilidade na boca

• Adere a superficies dentárias húmidas

• A película é muito fina o que é excelente para cimentar as restaurações

Tipos de cimento

1. Convencionais

1. Óxido de zinco eugenol

2. Fosfato de zinco

3. Policarboxilato

4. Ionómero de vidro

2. Adesivos 1. Resina

2. Híbridos

Cimentos de Resina • Características

– Propriedades físicas semelhantes às resinas compostas

– A película é muito fina

– Insolúveis na boca

Utilização dos Cimentos de Resina • Cimentação de inlays e onlays cerâmicos ou de

resina

• Cimentação de facetas cerâmicas

• Cimentação de aparelhos ortodônticos

• Cimentação de restaurações metálicas

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Apresentação dos Cimentos de Resina • Pó/Líquido

• Seringa

• Base e catalisador

• Sistema de polimerização foto/dual

Aplicação Clínica Cimentos de Resina

• Seguir as recomendações e INSTRUÇÕES do fabricante

Remoção dos Cimento

• Instrumentos: • Sonda

• Espelho

• Colher de dentina

• Usar um fulcro

• Fio dentário

Pré-tratamento – Cerâmica Pré-tratamento – Metal

Sumário 2ª Parte

• Consultas

– Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

– Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

– Prótese Total

– Prótese Imediata

– Rebases

– Consertos

Sumário

• Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e

Onlays)

• Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

• Prótese Total

• Prótese Imediata

• Rebases

• Consertos

Page 23: Aula de Protese Assistentes Flyout

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Prótese Fixa

• Vertente da prótese que tem como objectivo restaurar dentes ou parte de um dente com uma prótese cimentada

• Indicações:

– Ausência de 1 ou dois dentes intercalados na arcada ou de parte de um dente

– Estruturas de suporte em boas condições

– Doente tem bons cuidados de higiene e motivação

Prótese Fixa

• Coroas – É um dente artificial que substitui o dente natural

quando ocorre grande perda de estrutura dentária, restabelecendo o seu tamanho e forma normais

• Pôntico – É um dente artificial numa Prótese Fixa Parcial que

substitui um dente ausente, restaura a função e preenche o espaço ocupado pela coroa clínica

– União de coroas e pônticos

Prótese Fixa

• Inlays

– Estrutura que cobre a face oclusal e pelo menos uma proximal

• Onlays

– Cobre a face oclusal e cúspides

Prótese Fixa

• Facetas

• Pivot

– ?

– Técnica antiga em que se fazia o espigão fundido e a coroa ao mesmo tempo

– Vantagem: rapidez, só uma impressão!

– Desvantagem: problemas de cimentação, dificuldade

Prótese Fixa – Consultas

1. Exame Clínico 1. Escolha da cor

2. Espigão (provisória?)

3. Talhe (provisória)

4. Impressões (provisória)

5. Prova de estrutura (provisória)

6. Prova de Biscuit (provisória)

7. Colocação

Prótese Fixa – Consultas

• Espigões/Postes

– Fundidos

– Pré Fabricados

– O êxito da reabilitação de dentes endodonciados depende do remanescente dentário

– A finalidade da reabilitação com espigão é dar uma maior retenção para a reconstrução

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Espigões

• Não reforçam o dente

• Promovem a retenção do material do coto

• Deve-se deixar 3-4mm de gutta no apex, selamento

• 2/3 da raiz

Espigões

• Classificação dos Espigões Pré-Fabricados • Forma

• Cilíndricos • Cónicos

• Material • Metálicos

• Aço Inoxidável • Titânio • Ligas de Metais preciosos

• Não metálicos • Cerâmicos (óxido de Zircónio) • Fibra de carbono • Compósito reforçado com fibra de vidro

Espigões

• Espigões – Fibra de vidro

• Cimentado no momento

• Brocas gates e calibradoras (kit)

• Restauração

• Módulo de elasticidade similar dentina

• Removível (Em caso de re-tratamento de Endodoncia)

– Fundido • Brocas gates e calibradoras (kit)

• Impressão (espigão calcinavel)

• Consulta seguinte cimenta-se

• Fracasso irreversível - fractura da raiz

Prótese Fixa – Consultas

• Talhe do dente

– Fio de retracção (nem sempre usado, depende do dente) com ou sem hemostático. (Aplicador)

– Brocas troco-conicas extremidade arredonda

– Brocas fissura fina

– Bola de futebol

– Outras

– Contra-angulo aumentador

Prótese Fixa – Consultas

• Provisória

– Proteger o preparo e reduz a sensibilidade

– Condiciona os tecidos gengivais

– Mantém a estética e a função

– Impede a movimentação do dente

– Confecionada no momento, com ou sem impressão prévia

• Luxatemp, Protemp, Tab 2000, Duralay

– Com uma coroa pré-fabricada

– Feita em laboratório

Prótese Fixa – Consultas

• Impressões

– Silicone ou Poliéter

• Prova de Estrutura

– Verificação da adaptação, justeza

– Espaço para aplicação de cerâmica

• Prova de Biscuit

– Verificação da adaptação, justez, cor

– Ajuste da oclusão, só grandes desadaptações

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Prótese Fixa – Consultas

• Colocação

– Cimentação com cimento provisório, dúvidas

– Cimentação com cimento definitivo, se estiver tudo bem

– Re-envio ao laboratório para correcções

Prótese Fixa – Consultas

• Colocação

– Cimentação com cimento provisório

• IRM (óxido de zinco eugenol)

• Life (hidróxido de cálcio)

• Temp-bond (óxido de zinco eugenol)

• Temp-bond NE (óxido de zinco sem eugenol) (a usar quando depois se vai utilizar um cimento definitivo de resina)

Prótese Fixa – Consultas

• Colocação

– Cimentação com cimento definitivo

• Resina – RelyX ARC, NX3, Variolink, G-Cem, BisCem, MaxCem Elite,

Panavia F, Multilink

• Ionómero de Vidro

– RelyX Lutting, Fuji IX GP, Ketac Cem

• Híbridos – RelyX Unicem (cápsulas), Fuji Plus, FujiCEM

Prótese Fixa

• Instruções a dar ao doente

– Lavar os dentes todos os dias com uma pasta e escova

– Usar fio dentário ou escovilhões

– Bochechar diariamente

– Não tentar fazer ajustes caseiros

Prótese Fixa

• Resumo sem espigão

1. Estudo/Impressões preliminares

2. Talhe

3. Impressões definitivas

4. Prova de infraestrutura

5. Prova de Biscuit

6. Colocação

7. Consulta de controlo

Prótese Fixa

• Resumo com espigão pré-fabricado

1. Estudo/Impressões preliminares

2. Colocação do espigão/Talhe do dente

3. Impressões definitivas

4. Prova de infraestrutura

5. Prova de Biscuit

6. Colocação

7. Consulta de controlo

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Prótese Fixa

• Resumo com espigão fundido

1. Estudo/Impressões preliminares

2. Talhe para espigão fundido/Impressão

3. Colocação do espigão/Talhe do dente

4. Impressões definitivas

5. Prova de infraestrutura

6. Prova de Biscuit

7. Colocação

8. Consulta de controlo

Sumário 2ª Parte

• Consultas

– Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

–Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

– Prótese Total

– Prótese Imediata

– Rebases

– Consertos

Prótese Removível

• Substituição de dentes ausentes por próteses removíveis

• Podem ser um ou mais dentes a substituir

• No caso de ser toda uma arcada, Prótese Total

• Podem ser numa liga metálica (Cromo-Cobalto) ou em acrílico

Prótese Removível

• Indicações

– Substituição de dentes ausentes na mesma arcada

– Substituição provisória de dentes em crianças

– Substituição de dente(s) ausente(s) em doentes que não querem implantes ou pontes

– Como ferulização de dentes em doentes periodontais

Prótese Removível

• Contra–Indicações

– Falta de dentes pilares para a estabilização e retenção da prótese

– Cáries rampantes e problemas periodontais

– Estética inaceitavel pelo doente

– Má higiene Oral

Prótese Removível

• Componentes

– Ganchos: conferem estabilidade e retenção ao abraçarem o dente pilar

– Apoio: projecção metálica que se aloja no nicho do dente pilar

– Dentes artificiais

– Infraestrutura metálica: liga

– Conectores: ligam as diferentes partes (maiores e menores)

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Prótese Removível

- Braço de Oposição

-Apoio Oclusal

- Braço de Retenção

Prótese Removível – Consultas

• Primeira – estudo

– Exame clínico

– Profilaxia

– Radiografias aos dentes pilares

– Fotografias

– Impressões preliminares em alginato

– Envio ao laboratório: pede-se a moldeira individual e as ceras de mordida

Prótese Removível – Consultas

• Segunda – preparação

– Talhe de nichos, planos guia

– Impressões definitivas na moldeira individual

– Ceras de mordida

– Escolha da cor e do tipo de dentes

– Envio ao laboratório: pede-se a prova da infraestrutura metálica

Prótese Removível – Consultas

• Segunda – preparação

– Impressões definitivas na moldeira individual

– Envio ao laboratório: pede-se a prova da infraestrutura metálica

Prótese Removível – Consultas

• Terceira – prova de metal

– Avaliação da justeza, conforto, oclusão e função da estrutura metálica

– Envio ao laboratório: pede-se a prova de dentes

– Em caso de a prova de metal não estiver em condições, faz-se nova impressão e novo pedido

– Muitas vezes a prova de metal é feita ao mesmo tempo que a prova de dentes

Prótese Removível – Consultas

• Quarta – Prova de dentes

– Avaliação da cor, forma e oclusão

– Em caso de a prova de dentes não estiver em condições, faz-se novo registo oclusal e pede-se nova montagem dos dentes

– Envio ao laboratório: acrlização

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Prótese Removível – Consultas

• Quinta – Entrega

– Avaliação da cor, função e oclusão

– O doente deve conseguir colocar e retirar a prótese sozinho

– Detectar zonas de pressão

– Activação de ganchos

Prótese Removível – Consultas

• Consulta de controlo

– Avaliação da justeza e oclusão

– Detectar zonas de pressão

Prótese Removível – Consultas

• Instruções a dar ao doente

– Lavar a prótese sempre depois de comer

– Escovar muito bem os dentes pilares sem a prótese!

– Não tentar fazer ajustes caseiros

Prótese Removível – Consultas

• Resumo

1. Estudo/Impressões preliminares

2. Preparação/Impressões definitivas

3. Prova de metal

4. Prova de dentes

5. Entrega

6. Consulta de controlo

Sumário

• Prótese

• Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

• Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

• Prótese Total • Prótese Imediata

• Rebases

• Consertos

Prótese Total

• Substituição de todos os dentes ausentes numa arcada por uma prótese removível

• São em acrílico e podem ter uma rede metálica que confere maior resistência

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Prótese Total

• Indicações

– Doente não tem dentes

– Os dentes remanescentes não são viáveis

– O doente não quer opta por outro tratamento

• Contra–Indicações

– Alternativa aceitavel

– Problemas físicos ou psicológicos alteram a cooperação ou o uso da prótese

– Doente hipersensivel ao material

Prótese Total

• Componentes

– Base

• Intáglio

– Abas

– Rebordo

– Dentes

Prótese Total – Consultas

• Primeira – estudo

– Exame clínico

– Radiografias

– Fotografias

– Impressões preliminares em alginato

– Envio ao laboratório: pede-se a moldeira individual e as ceras de mordida

Prótese Total – Consultas

• Segunda

– Impressões definitivas na moldeira individual

– Ceras de mordida

– Escolha da cor e do tipo de dentes

– Envio ao laboratório: pede-se a prova de dentes

Prótese Total – Consultas

• Terceira – prova de dentes

– Avaliação da:

Cor Retenção

Forma Estética

Conforto

Fonética e oclusão

– Em caso de a prova de dentes não estiver em condições, faz-se novo registo oclusal e pede-se nova montagem dos dentes

– Raro fazer-se uma só prova de dentes!!

– Envio ao laboratório: acrilização

Prótese Total – Consultas

• Quarta – Entrega

– Avaliação da cor, função e oclusão

– O doente deve conseguir colocar e retirar a prótese sozinho

– Detectar zonas de pressão

– Mudanças grandes levam tempo a adaptar

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Prótese Total – Consultas

• Consulta de controlo

– Avaliação da justeza e oclusão

– Detectar zonas de pressão

Prótese Total

• Instruções a dar ao doente

– Bochechar diariamente sem a prótese

– Lavar a prótese sempre depois de comer com uma escova

– Guardar as próteses numa caixa com alguma humidade

– Não tentar fazer ajustes caseiros

Prótese Total

• Resumo

1. Estudo/Impressões preliminares

2. Impressões definitivas

3. Prova de dentes

4. Entrega

5. Consulta de controlo

Sumário

• Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

• Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

• Prótese Total

• Prótese Imediata • Rebases

• Consertos

Prótese Imediata

• Colocada imediatamente após uma extracção

• Serve de compressão e penso

• Em acrílico, situações de acrescentar dentes numa prótese em cromo cobalto são desaconselhadas

• Feita como uma prótese acrílica, pode ser feita a prova de dentes se já existerem dentes ausentes

Prótese Imediata

• Controlo ao fim de uma semana

• Efectuar ajustes onde doí

• Rever/ajustar oclusão

• Rebasar ao fim de 2-3 meses

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Prótese Imediata

• Resumo

1. Estudo/Impressões preliminares

2. (Impressões definitivas)

3. (Prova de dentes)

4. Extracção e Entrega

5. Consulta de controlo 1 semana

6. Rebase 2-3 meses

Sumário

• Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

• Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

• Prótese Total

• Prótese Imediata

• Rebases • Consertos

Rebases

1. Colocação de acrílico numa zona que ficou desadaptada da mucosa

2. Coloca-se material de impressão (alginato) na prótese, coloca-se na boca e pede-se ao doente que morda. Podem ou não depois fazer-se uma impressão de arrasto

3. Coloca-se acrílico directamente na prótese e depois coloca-se na boca e pede-se ao doente que morda (menos fiável, queimaduras)

Entrega no próprio dia!!!!!!!!!!!!!!

Rebases

• Posicionamento: DVO e Oclusão

Rebases

• Resumo

1. Impressão

2. Entrega próprio dia

3. Controlo 1 semana

Sumário

• Prótese Fixa (Coroas, Facetas, Inlays e Onlays)

• Prótese Removível Parcial (Cromo-Cobalto, Acrílico)

• Prótese Total

• Prótese Imediata

• Rebases

• Consertos

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Consertos

• Consertos simples podem ser feitos com acrílico de cura fria

• Consertos complexos ou com adição de dentes devem ser enviados ao laboratório

Prótese Combinada

• Utilização de prótese fixa como retentor da prótese parcial removível

• Sem ganchos

• Doentes sem condições para pontes ou implantes

– Falta de osso

– Falta de dentes

– Económicas

Attachment Intracoronário Attachment Extracoronário

Prótese Combinada

• Attachment intracoronário

Prótese Combinada

• Resumo hipótese 1

1. Estudo/Impressões preliminares

2. Talhe (coroas e nichos)/Impressões definitivas

3. Prova de infraestrutura coroas/Impressão de arrasto das coroas

4. Prova de infraestrutura PPR

5. Prova de Biscuit/Prova de dentes PPR

6. Colocação

7. Consulta de controlo