78
Agentes Físicos RUÍDO Higiene Ocupacional JOSÉ LUIZ LOPES 2013

aula de ruido higiene ocupacional

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula dobre ruido

Citation preview

  • Agentes Fsicos

    RUDO

    Higiene Ocupacional

    JOS LUIZ LOPES

    2013

  • SOM X RUDO

  • Pode ser definido como uma variao da

    presso ambiente detectvel pelo sistema

    auditivo.

    Sons so vibraes das molculas do ar que se

    propagam a partir de estruturas vibrantes; mas

    nem toda estrutura que vibra gera som.

    um som sem harmonia, em geral de

    conotao negativa.

    Fonte: Bistafa, S. R., 2006

    SOM

    RUDO

  • Segurana e Medicina do Trabalho

    Lei n. 6.514, de 22/12/1977

    Normas Regulamentadoras

    Portaria n. 3.214, de 08/06/1978.

    RUDO

  • Norma Regulamentadora NR 15

    Limites de Tolerncia para Rudo Contnuo ou

    Intermitente - ANEXO no 1

    Limites de Tolerncia para Rudos de Impacto

    ANEXO no 2

    RUDO

  • FISIOLOGIA DO RUDO

  • OUVIDO HUMANO

  • OUVIDO MDIO

  • OUVIDO INTERNO - LABIRINTO

  • CLULAS

    CILIADAS

    CCLEA SEM

    PERDA

    AUDITIVA

    Fonte: Bistafa, S. R., 2006

  • CLULAS

    CILIADAS

    CCLEA COM

    PERDA

    AUDITIV A Fonte: Bistafa, S. R., 2006

  • EVOLUO DA PERDA AUDITIVA COM O

    TEMPO DE EXPOSIO AO RUDO

    Fonte: Bistafa, S. R., 2006

  • VARIAES DA PRESSO AMBIENTE EM FUNO DO

    TEMPO PARA SONS COM PERODOS T1 = 50 ms e T2 -= 50 s

    Fonte: Bistafa, S. R., 2006

  • DISPOSIO DAS MOLCULAS DO AR EM

    TRS INSTANTES, EM TORNO DO DIAPASO,

    DURANTE O MOVIMENTO VIBRATRIO.

    Fonte: Bistafa, S. R., 2006

  • LIMIAR DE AUDIBILIDADE

    O limiar de audibilidade humana est na faixa

    de 2 x 105 N/m2 a 20.000.000 x 10-5 N/m2

    ou 0,00002 a 200 N/m2 .

  • Em funo da dificuldade de trabalhar com nmeros desta

    ordem, a presso sonora transformada em Nvel de

    Presso Sonora (NPS), que expressa em decibel (dB).

    O NPS em dB uma relao logartmica que compara o

    quadrado da presso real p existente no ambiente com o quadrado de uma presso de referncia p0, da seguinte forma:

    NPS = 10 log (p2/p02) ou 10 log (p/p0)2 = dB

    NPS = nvel de presso sonora = dB

    p = presso sonora em N/m2 (Newton por metro

    quadrado)

    p0 = presso de referncia de audibilidade humana =

    2 x 10-5 N/m2 ou 0,00002 N/m2

  • O DECIBEL (dB)

    Porque se usa escala

    LOGARTMICA ?

    O ouvido humano responde

    a uma larga faixa de

    intensidade acstica, desde

    o limiar da audio at o

    limiar da dor.

    Por exemplo: a 1000 Hz a

    intensidade acstica que

    capaz de causar a

    sensao de dor 1014

    vezes a intensidade

    acstica capaz de causar

    a sensao de audio

  • COMO O LIMIAR DA AUDIO

    E O LIMIAR DA DOR !?

    Limiar da Audio Faixa Audvel Limiar de Dor

    2 X 10-5 N /m2 200 N /m2

    visvel a dificuldade de

    se expressar nmeros de

    ordens de grandeza to

    diferentes numa mesma

    escala linear. Portanto

    usa-se a ESCALA

    LOGARTMICA.

  • Porque BEL ?

    Um valor de diviso adequado a Escala

    Logartmica seria LOG10 sendo que a

    razo das intensidades do exemplo do

    slide anterior seria representada por LOG

    1014, ou 14 divises de escala.

    Ao valor de diviso

    de escala LOG10,

    d-se o nome de

    BEL.

  • Porque DECIBEL ?

    1 Bel = Log10

    2 Bel = Log100....etc

    No entanto, o BEL um valor de

    diviso de escala muito grande e

    usa-se ento o Decibel (dB) que

    um dcimo do Bel.

    UM BEL IGUAL A 10 DECBEIS. Por exemplo:

    1 Bel = 10 Decibeis

    10 log 1014 = 140 dB

  • DECIBEL (dB)

    dB = 20 log P

    P0

    Decibel no unidade

    uma medida do nvel da potncia em relao a

    potncia de referncia.

    Operaes matemticas convencionais no se

    aplicam ao decibel

    Po = 20.10-6 Pa

  • Vrias escalas e critrios foram desenvolvidos

    para quantificar e garantir o conforto acstico e o estado do

    sistema auditivo.

    Circuito de Compensao A, B, C e D

    Escala A = aproxima-se das curvas de igual audibilidade para

    baixos NPS. a mais sensvel faixa entre 2 kHz e 5 kHz.

    Escala B e C = so anlogos ao circuito A porm para mdios e altos NPS respectivamente.

    No fornecem boa correlao em teste subjetivos.

    Escala D = foi padronizada para medies de rudo em

    aeroportos.

    ESCALAS PARA AVALIAO DE RUDO

  • ESCALAS PARA AVALIAO DE RUDO

  • NVEL DE RUDO EM dB(A) MXIMA EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL

    85 8 horas

    86 7 horas

    87 6 horas

    88 5 horas

    89 4 horas e 30 minutos

    90 4 horas

    91 3 horas e 30 minutos

    92 3 horas

    93 2 horas e 40 minutos

    94 2 horas e 15 minutos

    95 2 horas

    96 1 hora e 45 minutos

    98 1 hora e 15 minutos

    100 1 hora

    102 45 minutos

    104 35 minutos

    105 30 minutos

    106 25 minutos

    108 20 minutos

    110 15 minutos

    112 10 minutos

    114 8 minutos

    115 7 minutos

    NR 15 - Anexo I

    Tabela de Rudo q = 5

  • INCREMENTO DE DUPLICAO DE DOSE

    (q)

    Incremento em decibis que, quando

    adicionado a um determinado nvel,

    implica a duplicao da dose de exposio

    ou a reduo para a metade do tempo

    mximo permitido.

  • INTERPRETAO DOS RESULTADOS

    Valor da

    Dose %

    Rudo

    Mximo

    Situao da

    Exposio

    Considerao

    Tcnica da

    Situao

    Atuao

    para Aes

    de Controle

    10 a 50 80 dB(A) Aceitvel - Desejvel

    51 a 80 83 dB(A) Aceitvel De Ateno Rotineira

    81 a 100 85 dB(A)

    Temporria

    mente

    Aceitvel

    De Ateno Preferencial

    101 a 300 92 dB(A) Inaceitvel De Ateno Urgente

    Acima de

    301 115 dB(A) Inaceitvel Emergncia Imediata

    Qualquer

    Nvel

    Individual

    115 dB(A) Inaceitvel Emergncia Interromper

    a exposio

  • NVEL DE RUDO EM dB(A) MXIMA EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL

    80 24 horas

    82 16 horas

    85 8 horas

    88 4 horas

    91 2 horas

    94 1 hora

    97 30 minutos

    100 15 minutos

    103 7,5 minutos

    106 3,75 minutos

    109 0,94 minutos

    112 28,12 segundos

    115 14,06 segundos

    118 7,03 segundos

    121 3,52 segundos

    124 1,76 segundos

    127 0,88 segundos

    130 0,44 segundos

    133 0,22 segundos

    136 0,11 segundos

    NHO 01 - Fundacentro

    Tabela de Rudo q = 3

  • GRUPO DE EXPOSIO SIMILAR - GES

    GRUPO HOMOGNEO DE EXPOSIO - GHE

    Corresponde a um grupo de trabalhadores

    que experimentam exposio semelhante,

    de forma que o resultado fornecido pela

    avaliao da exposio de parte

    do grupo seja representativo da exposio

    de todos os trabalhadores

    que compem o mesmo grupo.

  • DOSE DE RUDO

    Parmetro utilizado para a caracterizao

    da exposio ocupacional ao rudo,

    expresso em porcentagem de energia

    sonora, tendo por referncia o valor

    mximo da energia sonora diria admitida,

    definida com base em parmetros

    pr - estabelecidos.

    DOSE DIRIA

    Dose referente jornada diria de trabalho.

  • Limite de Exposio a Diferentes Nveis

    DOSE (D)

    Quando um trabalhador fica exposto a diferentes nveis

    de presso sonora ao longo da jornada, o nvel final ou

    equivalente deve ser calculado da seguinte forma:

    TE1 TE2 TE3 TE

    D = + + +...+

    TP1 TP2 TP3 TPn

    TEn = Tempo de Exposio situao n

    TPn = Tempo Permitido para a situao n

    (Anexo 1- NR 15)

    CONFORMIDADE AO LIMITE: D 1 ou D 100 %

  • CALCULO DE DOSE (D)

    C1 C2 C3 Cn

    D = ------ + ------ + ------ + ------ x 100%

    T1 T2 T3 Tn

  • Nvel Mdio = Lavg

    Nvel Mdio ponderado no tempo,

    representativo da exposio ocupacional

    relativo ao perodo de medio, que

    considera os diversos valores de nveis

    instantneos ocorridos no perodo.

    Lavg = est relacionado a dose de rudo

  • Nvel Equivalente = Leq

    Nvel mdio baseado na equivalncia de

    energia, definido pela expresso que segue:

    Leq = est relacionado ao NPS

    10 log --- (dB) p2 (t)dt 2

    p

    0

    1 t2

    t2 T

    Leq =

  • TIPOS DE RUDO EXISTENTES

    PONTOS A

    LEMBRAR !

    muito importante

    classificar o tipo de

    rudo existente no

    local antes de realizar

    as medies para

    dosimetria.

    A anlise de

    freqncia

    fundamental para a

    escolha do EPI mais

    adequado, alm de

    fornecer dados para

    projetos acsticos.

  • RESPOSTAS DINMICAS

    Lenta (SLOW)

    1s

    Rpida (FAST)

    125 ms

    Impulso (IMPULSE)

    35 ms

  • EXEMPLOS DE NIVEIS DE RUDO EM

    DIFERENTES SITUAES

  • ADIO DE DECIBIS

    Se houver duas

    mquinas, sendo

    que a primeira

    emite nveis de

    rudo de 55 dB e a

    segunda 51 dB.

    O valor encontrado

    adicionado ao maior

    valor medido.

    Procura-se no

    grfico o que

    deve ser

    acrescentado

    para a diferena

    de 4 dB.

  • ADIO DE dB

    (LS+N - LN) dB

  • RUDO DE FUNDO

    todo o rudo alm da fonte de interesse

    SITUAO 1 SITUAO 2

    Rudo

    total:

    fonte + S rudo de

    fundo fundo

    Ls = Rudo da Fonte / Ln = Rudo de Fundo

  • SUBTRAO DE RUDO DE FUNDO

    Se a diferena for

    menor que 3 dB,

    significa que o rudo

    de fundo muito

    elevado para

    permitir uma

    medida de preciso

    Se for superior a 10

    dB, significa um

    rudo de fundo

    muito pouco

    intenso, no

    necessrio

    correes

    Caso a

    diferena esteja

    entre 3 e 10

    necessrio

    proceder-se

    correo

  • SUBTRAO DE dB

    Exemplo :

    Rudo total = 65 dB

    Rudo de fundo = 58 dB

    DL Diferena = 7 dB

    DL (grfico) = 1 dB

    LS = LS+N - DL = 65 - 1dB

    Rudo da Fonte = 64 dB

    (LS+N - LN) dB

    Ls = Rudo da Fonte / Ln = Rudo de Fundo

  • AGENTES QUMICOS X PERDA AUDITIVA

    Segundo estudos da ACGIH, exposies conjuntas

    com certos agentes qumicos podem resultar em

    perda auditiva. Em situaes nas quais possam existir

    a possibilidade de exposio simultnea do rudo com

    alguns produtos qumicos, como por exemplo: tolueno,

    chumbo, mangans ou n-butanol, recomenda-se a

    realizao de audiometria peridicas analisadas

    cuidadosamente.

    A ACGIH desenvolve estudos para verificar os efeitos

    ototxicos de outras substncias como por exemplo:

    tricloroetileno, dissulfeto de carbono, estireno,

    mercrio e arsnio.

  • AGENTES QUMICOS X PERDA AUDITIVA

    CHUMBO - encontrado na fabricao de altes, verniz, tintas, pilhas,

    baterias eltricas, compostos de chumbo e outros. Levemente deficitrios

    nos tons 500 2000 Hz. Foram verificados danos de origem coclear.

    Deficincias nas faixas de baixa e alta freqncia.

    MERCRIO - encontrado em fabricantes de cermica, desinfectantes,

    drogas, fotografia, instrumento de calibrao, em dentistas e outros. Verifica-

    se dor de cabea, dificuldades auditivas, restrio ao campo visual e

    descolorao do cristalino.

    ARSNICO - encontrado em descolorao de vidros, pintura as pistolas com

    pigmentos de composto de arsnico, etc... Quando exposio prolongada

    pode ocasionar perda auditiva neurossensorial severa em altas freqncias

    altas, etc.

    TRICLOROETILENO - encontrado em limpeza a seco, refrigerao,

    curtume, esmalte, borracha grfica, txtil, injetoras de solado PU, provoca

    perda auditiva neurossensorial bilateral, etc.

    DISSULFETO DE CARBONO - encontrado em indstria de fibra de rayon

    pelo processo viscose. Provoca deficincia auditiva neurossensorial

    retrococlear, etc.

  • EFEITOS DO RUDO NO SER HUMANO

  • EQUIPAMENTOS DE MEDIO

  • PLANEJAMENTO E AVALIAO EM CAMPO

  • AVALIAO AMBIENTAL

  • MEDIDOR DE RUDO

    Medidor de Nvel de Presso

    Sonora

    Avaliar sempre junto zona auditiva

    do indivduo (at 15 cm dos ouvidos)

    brao estendido

  • DOSIMETRIA DE RUDO

  • NR 15 ANEXO 2

    Rudo de Impacto: apresenta picos de energia

    acstica de durao inferior a 1 s, a intervalos

    superiores a 1s.

    Limites de Medidor

    Tolerncia Operando em

    130 dB circuito linear

    resposta impacto

    120 dB circuito C

    resposta rpida (fast)

    Risco grave e iminente:

    140 dB (linear/impacto)

    130 dB(C) fast

  • RUDO DE IMPACTO ACGIH 2012

    Faixa de medio: 80 a 140 dB(A)

    Faixa de deteco de pulso - mnimo 63 dB(A)

    TLV = 140 dB(C) pico (peak)

  • TIPO DE PROTETORES

  • CONTROLE DE RUDO

    FONTE TRAJETRIA INDIVDUO

  • CONTROLE DE RUDO

    FONTE

    Redimensionamento

    Manuteno

    Alteraes operacionais, etc.

  • CONTROLE DE RUDO

    TRAJETRIA

    Enclausurar a mquina

    Utilizar isoladores de vibrao

    Anteparos, barreiras...

    Isolar o operador (cabines)

    Controle ativo

  • CONTROLE NO INDIVDUO

    Protetores Auriculares

    (ateno na qualidade)

    Alternar pessoas (rodzio)

    Otimizar tempo de exposio

    O que deve ser controlada a exposio (Dose

    Individual), no obrigatoriamente o nvel de rudo

    CONTROLE DE RUDO

  • Frmulas para Clculo de Rudo

  • FRMULA PARA DETERMINAR O LIMITE DO

    TEMPO DE EXPOSIO EM FUNO DO

    NVEL DE PRESSO SONORA

    16 h = 960 min

    T = ----------------------

    (L 80) / 5

    2

    8 h = 480 min

    T = ----------------------

    (L 85) / 5

    2

  • COMENTRIOS SOBRE A EQUAO

    ANTERIOR

    Se o risco dobra a cada 5 dB, significa que, para cada 5 dB adicionado ao limite de tolerncia o tempo de exposio deve ser dividido por 2.

    Como o dobro sempre considerado a partir da ltima posio, ao invs de multiplicar o 2 pelo nmero de vezes que o risco dobrou, utiliza-se o expoente representado pela diferena entre o valor medido e o limite para 8hs (85dB) dividido por 5, que o fator de dobra.

  • ASSIM, POR EXEMPLO:

    90 dB igual a 85+5 e o nmero de dobras igual a 90-85=5 que dividido por 5 igual a 1 ou 1 dobra, o que significa T/2 ou 480/2=240 minutos. Se o risco dobrou 1 vez o tempo dividido por 2;

    100 dB igual a 85+15 e o nmero de dobras igual a 100-85=15 que dividido por 5 igual a 3 ou 3 dobras, o que significa T/2 elevado a 3 potncia (T/2) ou 480 dividido por 8 que igual a 60 minutos. Portanto, se o risco dobrou 3 vezes o tempo dividido por 2 ou 8.

  • AGORA:

    Ao contrrio: Sabe -se o tempo e deseja-se saber qual o nvel ao qual o trabalhador pode ficar exposto sem proteo.

    O clculo deve ser feito ao contrrio.

    Aproveitando o ltimo exemplo, de 60 minutos de exposio, qual seria o limite em dB?

  • LIMITE DE EXPOSIO EM dB(A)

    Log(480/t)

    LE = x 5 + 85 = dB(A)

    Log 2

    LE = nvel mximo de rudo, em dB(A), permitido para exposio no dado

    tempot 480 = tempo em minutos de uma jornada diria padro para o limite de 85

    dB(A)

    t = tempo de exposio real dirio, em minutos, a um dado nvel de rudo

    L 5 = fator de dobra do risco NR 15 85 = nvel mximo de rudo, em dB(A), permitido para exposio de 8

    horas dirias

    2 = constante utilizada para dobrar o risco a cada 5 dB adicionado ao nvel

    de rudo

  • CALCULANDO O EXEMPLO

    Log de 480/60 = 480/60 = 8 e log de 8 = 0,903089987

    Log de 2 = 0,301029995

    0,903089987/0,301029995 = 3

    3 x 5 = 15 + 85 = 100

    portanto, neste exemplo, o nvel mximo de exposio de 100dB(A) durante 60 minutos ao dia.

    Porque log de 2 e log do tempo padro de 480 minutos dividido pelo tempo mximo de exposio dirio?

    que para se achar o expoente ao qual foi elevada uma base conhecida, no caso o 2, deve-se encontrar o log do produto e dividi-lo pelo log da base, correspondente, no exemplo a: 480/60 = 8 = produto de 2 elevado a um determinado expoente

    expoente = log do produto (8) dividido pelo log da base (2) = 3

    Como o expoente, no caso o 3, foi gerado pelo nvel (100dB) menos o limite para 8 horas (85dB) dividido por 5, que o fator de dobra, s multiplicar o quociente gerado pela diviso dos dois logs por 5 e acrescentar os 85.

  • FRMULA PARA DETERMINAR O NVEL

    MXIMO PERMITIDO PARA JORNADA

    DIRIA

    Log (16 h /10 h)

    NM = ---------------------- X 5 + 80

    Log 2

  • FRMULA PARA DETERMINAR

    O NVEL MDIO - Lavg

    Lavg = 80 + 16,61 x log (0,16 x (%D / THD)

    Lavg expresso em dB(A)

    CD = contagem da dose (%)

    TM = tempo de amostragem

  • FRMULA PARA DETERMINAR

    O NVEL EQUIVALENTE - Leq

    NHO 01 - Fundacentro

    480 D

    NE = 10 x log ------- x ------- + 85 (dB)

    TE 100

  • FRMULA PARA DETERMINAR

    O NVEL EQUIVALENTE - Leq

    NHO 01 - Fundacentro

    TE NE - 85

    D = ------- x 100 X 2 3 (%)

    480

  • Exerccios Prticos

  • EXERCCIO 1

    Descrio

    da

    Atividade

    Nvel

    Mdio

    dB(A)

    (slow)

    Tempo

    Real de

    Exposio

    (h)

    Tempo

    Mximo

    Permitido

    pela NR 15

    e ACGIH

    CN/TN

    Arrumao

    do Ptio 86 6 7 ?

    Acomodao

    de Carga 85 1 8 ?

    Realizar

    Reparos 83 1 10 (*) ?

    TOTAL - 8 horas - ?

  • EXERCCIO 1 - RESOLUO

    Descrio

    da

    Atividade

    Nvel

    Mdio

    dB(A)

    (slow)

    Tempo

    Real de

    Exposio

    (h)

    Tempo

    Mximo

    Permitido

    pela NR 15

    e ACGIH

    CN/TN

    Arrumao

    do Ptio 86 6 7 0,86

    Acomodao

    de Carga 85 1 8 0,13

    Realizar

    Reparos 83 1 10 (*) 0,10

    TOTAL - 8 horas - 1,09

  • EXERCCIO 1 - RESOLUO

    Descrio

    da

    Atividade

    Nvel

    Mdio

    dB(A)

    (slow)

    Tempo

    Real de

    Exposio

    (h)

    Tempo

    Mximo

    Permitido

    pela NR 15

    e ACGIH

    CN/TN

    TOTAL - 8 horas - 1,09

    A exposio ao rudo, no exemplo, encontra-se acima do LT, pois a dose de

    1,09 (109%) maior que 1,00 (100%).

    Observe que foi includo o tempo mximo permitido para 83 dB(A), o que

    alterou, matematicamente, a soma das fraes, interferindo no resultado final.

    Caso este valor tivesse sido desprezado no somatrio das fraes, a dose seria

    de 0,982 (98,2%), estando a exposio abaixo do LT.

    Lembramos que a tabela da NR 15 no aborda valores abaixo de 85 dB(A). No

    entanto, como pde ser visto esses valores interferem nos resultados das

    Avaliaes.

  • EXERCCIO 2

    Calcular a Dose:

    87 dB(A) = 4 horas

    EXERCCIO 3

    Calcular a Dose:

    85 dB(A) = 4 horas

  • EXERCCIO 4

    Calcular o tempo mximo dos seguintes nveis:

    84,6 dB(A)

    86,7 dB(A)

    81,3 dB(A)

  • EXERCCIO 5

    Encontrou-se os seguintes valores de exposio diria dos

    trabalhadores em uma jornada de 8 horas:

    Nvel Medido Tempo de

    Exposio

    87,5 2,5

    91,7 1,5

    94,4 2,0

    82,8 1,5

    85,8 0,5

    Calcular a Dose e o Lavg

  • EXERCCIO 6

    Um trabalhador executa suas atividades em

    um local cujo NPS = 90 dB(A) durante 1 hora.

    Aps um certo tempo, o NPS cai para

    84 dB(A) e ele permanece no local durante 4

    horas.

    O restante da jornada desenvolve atividades

    em um outro local onde o NPS de 86

    dB(A).

    Calcular a Dose e o Lavg.

    O Limite de Tolerncia foi ultrapassado ?

  • EXERCCIO 7

    Calcular a dose do nvel encontrado, dose

    projetada e o Lavg projetado para a seguinte

    situao:

    a) Jornada de Trabalho de 8 horas

    b) Foi avaliado 6h30min = 87,3 dB(A)

  • EXERCCIO 8

    1. Calcular o Lavg para a dose encontrada.

    2. Calcular a dose projetada e o Lavg

    projetado:

    a) Jornada de Trabalho de 8 horas

    b) Foi avaliado 6h30min = 123%

  • Obrigado pela Ateno !

    Tel.: (11) 8199.7047

    [email protected]