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1) 96Sem formação acadêmica específica em artes visuais, Heitor dos Prazeres, que também é compositor e instrumentista, é reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com traços bem demarcados são figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrata A a confraternização de uma população socialmente marginalizada. B o inconformismo da população de baixa renda da capital. C o cotidiano da burguesia contemporânea da capital. D a instabilidade de uma realidade rural do Brasil. E a solidariedade da população nordestina. Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a correr o risco de ganhar ou de perder são requisitos que tornam um jogador mais hábil a cada dia e um ser humano mais competente. Saber lidar com o erro e a derrota como processo de evolução para vencer e atingir metas é outro fator positivo da competição esportiva. Ao participar de um jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol, um passe ao colega, mas pode-se dizer que é possível crescer através das falhas e da derrota, com as quais se aprende a superar as decepções e tirar proveito do erro como aprendizado para novas tentativas. BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do esporte. São Paulo: Ícone, 2007 (adaptado). 2) 97O esporte é um fenômeno social que pode ser praticado nos mais variados contextos. O texto o apresenta como uma forma de manifestação da atividade física que A direciona para os riscos resultantes das situações vivenciadas no jogo, tendo em vista a necessidade de vitória. B visa à performance e ao rendimento, pois exige resultados cada vez melhores dos atletas nele envolvidos. C valoriza os princípios de educação, colaboração e autonomia, numa perspectiva de crescimento pessoal. D prioriza o espetáculo e o rendimento na competição esportiva, como processo de melhoria das habilidades. E retrata a importância de vencer em uma situação de competição, como forma de aprimorar o aprendizado. 3) 102As variações e as mudanças nas línguas estão correlacionadas a fatores sociais. Na tira, a dedução do pai da garota é confirmada e gera o efeito de humor, pois seu interlocutor apresenta um vocabulário A urbano, típico de quem nasce nas grandes metrópoles brasileiras. B formal, relativo a quem frequenta a escola por muitos anos. C elitizado, encontrado entre falantes de classe socioeconômica alta. D especial, restrito a quem frequenta os espaços da juventude. E conservador, representado por uma fala arcaica para a geração atual. Só é meu O país que trago dentro da alma. Entro nele sem passaporte Como em minha casa.

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1) 96Sem formao acadmica especfica em artes visuais, Heitor dos Prazeres, que tambm compositor e instrumentista, reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com traos bem demarcados so figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrataA a confraternizao de uma populao socialmente marginalizada.B o inconformismo da populao de baixa renda da capital.C o cotidiano da burguesia contempornea da capital.D a instabilidade de uma realidade rural do Brasil.E a solidariedade da populao nordestina.Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a correr o risco de ganhar ou de perder so requisitos que tornam um jogador mais hbil a cada dia e um ser humano mais competente. Saber lidar com o erro ea derrota como processo de evoluo para vencer e atingir metas outro fator positivo da competio esportiva.Ao participar de um jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol, um passe ao colega, mas pode-se dizer que possvel crescer atravs das falhas e da derrota, com as quais se aprende a superar as decepes e tirar proveito do erro como aprendizado para novas tentativas.BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do esporte. So Paulo: cone, 2007 (adaptado).

2) 97O esporte um fenmeno social que pode ser praticado nos mais variados contextos. O texto o apresenta como uma forma de manifestao da atividade fsica que A direciona para os riscos resultantes das situaes vivenciadas no jogo, tendo em vista a necessidade de vitria.B visa performance e ao rendimento, pois exige resultados cada vez melhores dos atletas nele envolvidos.C valoriza os princpios de educao, colaborao e autonomia, numa perspectiva de crescimento pessoal.D prioriza o espetculo e o rendimento na competio esportiva, como processo de melhoria das habilidades.E retrata a importncia de vencer em uma situao de competio, como forma de aprimorar o aprendizado.

3) 102As variaes e as mudanas nas lnguas esto correlacionadas a fatores sociais. Na tira, a deduo do pai da garota confirmada e gera o efeito de humor, pois seu interlocutor apresenta um vocabulrioA urbano, tpico de quem nasce nas grandes metrpoles brasileiras.B formal, relativo a quem frequenta a escola por muitos anos.C elitizado, encontrado entre falantes de classe socioeconmica alta.D especial, restrito a quem frequenta os espaos da juventude.E conservador, representado por uma fala arcaica para a gerao atual.

S meuO pas que trago dentro da alma.Entro nele sem passaporteComo em minha casa.[...]As ruas me pertencem.Mas no h casas nas ruas.As casas foram destrudas desde a minha infncia.Os seus habitantes vagueiam no espao procura de um lar.[...]S meuO mundo que trago dentro da alma.BANDEIRA, M. Um poema de Chagall. In: Estrela da vida inteira: poemas traduzidos.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993 (fragmento).

4) 106A arte, em suas diversas manifestaes, desperta sentimentos que atravessam fronteiras culturais.Relacionando a temtica do texto com a imagem, percebe-se a ligao entre aA alegria e a satisfao na produo das obras modernistas.B memria e a lembrana passadas no ntimo do enunciador.C saudade e o refgio encontrados pelo homem na natureza.D lembrana e o rancor relacionados ao seu ofcio original.E exausto e o medo impostos ao corpo de todo artista.

MORUMBI PRXIMA AO COL. PIO XIILinda residncia rodeada por maravilhosojardim com piscina e amplo espao gourmet.1 000 m construdos em 2 000 m de terreno, 6 sutes.R$ 3 200 000. Rua tranquila: David Pimentel.Cd. 480067 Morumbi Palcio Tel.: 3740-5000Folha de S. Paulo. Classificados, 27 fev. 2012 (adaptado).

5) 108Os gneros textuais nascem emparelhados a necessidades e atividades da vida sociocultural.Por isso, caracterizam-se por uma funo social especfica, um contexto de uso, um objetivocomunicativo e por peculiaridades lingusticas e estruturais que lhes conferem determinado formato.Esse classificado procura convencer o leitor a comprar um imvel e, para isso, utiliza-seA da predominncia das formas imperativas dos verbos e de abundncia de substantivos.B de uma riqueza de adjetivos que modificam os substantivos, revelando as qualidades do produto.C de uma enumerao de vocbulos, que visam conferir ao texto um efeito de certeza.D do emprego de numerais, quantificando as caractersticas e aspectos positivos do produto.E da exposio de opinies de corretores de imveis no que se refere qualidade do produto.

Agora eu era heriE o meu cavalo s falava ingls.A noiva do cowboyEra voc, alm das outras trs.Eu enfrentava os batalhes,Os alemes e seus canhes.Guardava o meu bodoqueE ensaiava o rock para as matins.CHICO BUARQUE. Joo e Maria, 1977 (fragmento).

6) 110Nos terceiro e oitavo versos da letra da cano, constatase que o emprego das palavras cowboy e rock expressa a influncia de outra realidade cultural na lngua portuguesa.Essas palavras constituem evidncias deA regionalismo, ao expressar a realidade sociocultural de habitantes de uma determinada regio.B neologismo, que se caracteriza pelo aportuguesamento de uma palavra oriunda de outra lngua.C jargo profissional, ao evocar a linguagem de uma rea especfica do conhecimento humano.D arcasmo, ao representar termos usados em outros perodos da histria da lngua.E estrangeirismo, que significa a insero de termos de outras comunidades lingusticas no portugus.

7) 115Conflitos de interao ajudam a promover o efeito de humor. No cartum, o recurso empregado para promover esse efeito aA intertextualidade, sugerida pelos traos identificadores do homem urbano e do homem rural.B ambiguidade, produzida pela interpretao da fala do locutor a partir da variedade do interlocutor.C conotao, atribuidora de sentidos figurados a palavras relativas s aes e aos seres.D negao enftica, elaborada para reforar o lamento do interlocutor pela perda da estrada.E pergunta retrica, usada pelo motorista para estabelecer interao com o homem do campo.

SambinhaVm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras.Afobadas braos dados depressinhaBonitas, Senhor! que at do vontade pros homens da rua.As costureirinhas vo explorando perigos...Vestido de seda.Roupa-branca de morim.Falando conversas fiadasAs duas costureirinhas passam por mim. Voc vai? No vou no!Parece que a rua parou pra escut-las.Nem trilhos sapecasJogam mais bondes um pro outro.E o Sol da tardinha de abrilEspia entre as plpebras sapiroquentas de duas nuvens.As nuvens so vermelhas.A tardinha cor-de-rosa.Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas...Fizeram-me peito batendoTo bonitas, to modernas, to brasileiras!Isto ...Uma era talo-brasileira.Outra era frico-brasileira.Uma era branca.Outra era preta.ANDRADE, M. Os melhores poemas. So Paulo: Global, 1988.

8) 126Os poetas do Modernismo, sobretudo em sua primeira fase, procuraram incorporar a oralidade ao fazer potico, como parte de seu projeto de configurao de uma identidade lingustica e nacional. No poema de Mrio de Andrade esse projeto revela-se, poisA o poema capta uma cena do cotidiano o caminhar de duas costureirinhas pela rua das Palmeiras maso andamento dos versos truncado, o que faz com que o evento perca a naturalidade.B a sensibilidade do eu potico parece captar o movimento danante das costureirinhas depressinha que, em ltima instncia, representam um Brasil de todas as cores.C o excesso de liberdade usado pelo poeta ao desrespeitar regras gramaticais, como as de pontuao, prejudica a compreenso do poema.D a sensibilidade do artista no escapa do vis machista que marcava a sociedade do incio do sculo XX,machismo expresso em que at do vontade pros homens da rua.E o eu potico usa de ironia ao dizer da emoo de ver moas to modernas, to brasileiras, pois fazquesto de afirmar as origens africana e italiana das mesmas.

Pessoas e sociedadesPessoa, no seu conceito jurdico, todo ente capaz de direitos e obrigaes. As pessoas podem ser fsicas ou jurdicas.Pessoa fsica - a pessoa natural; todo ser humano, todo indivduo (sem qualquer exceo).A existncia da pessoa fsica termina com a morte. o prprio ser humano. Sua personalidade comea como seu nascimento (artigo 4 do Cdigo Civil Brasileiro). No decorrer da sua vida, a pessoa fsica constituir umpatrimnio, que ser afastado, por fim, em caso de morte, para transferncia aos herdeiros.Pessoa jurdica - a existncia legal de uma sociedade, associao ou instituio, que aferiu o direito de ter vida prpria e isolada das pessoas fsicas que a constituram. a unio de pessoas capazes de possuir e exercitar direitos e contrair obrigaes, independentemente das pessoas fsicas, atravs das quais agem. , portanto,uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros (da pessoa natural). Sua existncia legal dseem decorrncia de leis e s nascer aps o devido registro nos rgos pblicos competentes (Cartrios ouJuntas Comerciais).POLONI, A. S. Disponvel em: http://uj.novaprolink.com.br. Acesso em: 30 ago. 2011 (adaptado).

9) 135Os textos I e II tratam da definio de pessoa fsica e de pessoa jurdica. Considerando sua funo social, o cartum faz uma pardia do artigo cientfico, pois A explica o conceito de pessoa fsica em linguagem coloquial e informal.B compara pessoa fsica e jurdica ao explorar dois tipos de profisso.C subverte o conceito de pessoa fsica com uma escolha lexical equivocada.D acrescenta conhecimento jurdico ao definir pessoa fsica.E complementa as definies promovidas por Antonio Poloni.

Notcias do almAquele que morrer primeiro e for para o cu dever voltar Terra para contar ao outro como a vida l no paraso. Assim ficou combinado entre Francisco e Sebastio, amigos inseparveis e apaixonados pelo futebol. Francisco teve morte sbita e, passado algum tempo, no meio da noite, sua alma apareceu ao colega: Nossa Senhora, Chico! Voc veio mesmo! Estou aqui, Tio, para cumprir a minha promessa, trazendo-lhe duas notcias. Ento me fala. O cu uma maravilha, um colosso, uma beleza. Tem futebol todo dia. E a outra? A outra que voc est escalado para jogar no meu time amanh cedo.DIAS, M. V. R. Humor na Marolndia. In: ILARI, R. Introduo semntica: brincando com a gramtica. So Paulo: Contexto, 2001.10) 122Esse texto pode ser analisado sob dois pontos de vista que incluem situaes diferentes de interlocuo: a primeira, considerando seu produtor e seus potenciais leitores; e a segunda, considerando os interlocutores Francisco e Sebastio. Para cada uma dessas situaes o produtor do texto tem um objetivo especfico que se determina, no s pela situao, mas tambm pelo gnero textual.Os verbos que sintetizam os objetivos do produtor nas duas situaes propostas so, respectivamente,A entreter e seduzir.B divertir e informar.C distrair e comover.D recrear e assustar.E alegrar e intimidar.