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[email protected] professorcarlosluzardo carlosluzardo 51 99955.7502 10 AULA Grupo de Redação • 2018 PROPOSTA PARA REDAÇÃO TEMA ULBRA De ‘barracos’ a superexposição, web mudou o comportamento humano Cristina Moreno de Castro Do UOL, em Belo Horizonte - 28/03/2013 (...) Hoje, as redes sociais influenciam das relações amorosas e entre amigos às esco- lhas profissionais; das maneiras de estudar para uma prova às formas de reivindicar direitos; da produção acadêmica à exibição artística. E, claro, principalmente, na for- ma de se comunicar. As mídias sociais são tão importantes que acabaram motivan- do o surgimento de profissionais especializados em prestar consultoria sobre elas. Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/03/28/ de-barracos-a-superexposicao-web-mudou-o-comportamento-humano.htm Escreva um texto dissertativo-argumentativo, apresentando sua clara posição acerca da superexposição nas redes sociais, com argumentos que explorem vantagens e desvantagens desse tipo de comportamento. Fique atento aos seguintes aspectos: sua redação deve ter de 20 a 25 linhas; o texto definitivo deve ser redigido a caneta; dê um título a seu texto; o tangenciamento do tema permite uma nota relativizada; a redação será anulada se fugir do tema e/ou for ilegível. Normas de avaliação das redações: avaliação dos aspectos gramaticais (4 pontos) avaliação dos aspectos textuais (6 pontos) *Rascunho de redação* A frenética rotina da maioria das pessoas não guarda lugar para os sonhos, fazendo com que eles nos escapem por entre as frestas dos afazeres diários. Isso pode acon- tecer com muitas pessoas, então, durante o período de férias ou mesmo em um fim de semana prolongado, parece que o portal dos sonhos se abre. No entanto, há aqueles com mais sorte, que preservam inabalada sua capacidade de recordar as peregrinações imaginárias, mesmo em plena atividade cotidiana. Sob essa perspectiva, elabore um texto dissertativo/argumentativo, em torno de cinco parágrafos, apresentando seu ponto de vista a respeito dos sonhos, sonhados durante o sono ou em vigília, sua importância simbólica para a compreensão e/ou leitura da vida e a sua possibilidade de realização.

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[email protected]

professorcarlosluzardo carlosluzardo

51 99955.750210AULA Grupo de Redação • 2018

PROPOSTA PARA REDAÇÃO

TEMA ULBRA

De ‘barracos’ a superexposição, web mudou o comportamento humano

Cristina Moreno de CastroDo UOL, em Belo Horizonte - 28/03/2013

(...)Hoje, as redes sociais infl uenciam das relações amorosas e entre amigos às esco-

lhas profi ssionais; das maneiras de estudar para uma prova às formas de reivindicar direitos; da produção acadêmica à exibição artística. E, claro, principalmente, na for-ma de se comunicar. As mídias sociais são tão importantes que acabaram motivan-do o surgimento de profi ssionais especializados em prestar consultoria sobre elas.

Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/03/28/de-barracos-a-superexposicao-web-mudou-o-comportamento-humano.htm

Escreva um texto dissertativo-argumentativo, apresentando sua clara posição acerca da superexposição nas redes sociais, com argumentos que

explorem vantagens e desvantagens desse tipo de comportamento.

Fique atento aos seguintes aspectos:• sua redação deve ter de 20 a 25 linhas;• o texto defi nitivo deve ser redigido a caneta;• dê um título a seu texto;• o tangenciamento do tema permite uma nota relativizada;• a redação será anulada se fugir do tema e/ou for ilegível.

Normas de avaliação das redações:• avaliação dos aspectos gramaticais (4 pontos)• avaliação dos aspectos textuais (6 pontos)

*Rascunho de redação*

A frenética rotina da maioria das pessoas não guarda lugar para os sonhos, fazendo com que eles nos escapem por entre as frestas dos afazeres diários. Isso pode acon-tecer com muitas pessoas, então, durante o período de férias ou mesmo em um fi m de semana prolongado, parece que o portal dos sonhos se abre. No entanto, há aqueles com mais sorte, que preservam inabalada sua capacidade de recordar as peregrinações imaginárias, mesmo em plena atividade cotidiana.Sob essa perspectiva, elabore um texto dissertativo/argumentativo, em torno de cinco parágrafos, apresentando seu ponto de vista a respeito dos sonhos, sonhados durante o sono ou em vigília, sua importância simbólica para a compreensão e/ou leitura da vida e a sua possibilidade de realização.

IBGE: Metade dos brasileiros estão conectados à internet; Norte lidera em acesso por celular

O jovem Awipdavi Urueu, da tribo indígena Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia, tem 23 anos e como todobrasileiro da sua idade gosta de acessar comfrequência as redes sociais.Porém, com apenas um computador na reservaindígena onde mora, localizada a cerca de 100quilômetros ao sul da capital do Estado, Porto Velho,Awipdavi acaba tendo de recorrer na maior parte dotempo ao celular, por meio do qual interage com acomunidade – são 200 membros espalhados em seisaldeias – e se comunica com o mundo exterior, além demanter atualizado o seu perfil no Facebook, repleto de'selfies'."Acesso a internet por meio de uma antena que eumesmo comprei. De todas as aldeias, só a nossa temesse tipo de conexão. Como aqui não tem sinal detelefone, é a forma que consegui para trocar ideias econhecer pessoas novas, como você", disse ele à BBC

Brasil. A antena, conta, custou cerca de R$ 2 mil, valor que a aldeia pagou "em parcelas mensais de R$ 100".A realidade de Awipdavi é comum na região Norte do país, cujas distâncias e grandes dimensões retardaram a chegada dasredes de dados e fibras óticas. Sem uma infraestrutura adequada de cabos, a banda larga móvel (sem fio) ganhou forçafrente à fixa, em uma evolução diferente da verificada no restante do país.Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística) nesta quarta-feira confirmam essa peculiaridade. Em 2013, a região Norte apresentou o maior porcentual dedomicílios que usaram o celular para acessar a internet (75,4%), enquanto no restante do Brasil predominou o uso docomputador.Entre os Estados do país, o acesso feito exclusivamente por celular ou tablet superou o feito por computador em Sergipe(28,9% por celular ou tablet contra 19,3% por computador), Pará (41,2% contra 17,3% por computador), Roraima (32%contra 17,2%), Amapá (43% contra 11,9%) e Amazonas (39,6% versus 11,1%). Parte dos entrevistados não soube responder àpergunta.Rondônia, paradoxalmente, foi a unidade da federação que registrou a maior proporção de acesso exclusivo por meio decomputador (61,1%), enquanto Santa Catarina teve o menor porcentual de acesso exclusivo por celular ou tablet (5%).Diferentemente do restante do Brasil, o Norte foi também a única região do país onde a conexão via banda larga móvel - asredes 3G ou 4G - ultrapassou a rede fixa. Nos Estados do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, oito em cada dez residênciascom internet acessaram a rede via banda larga móvel em 2013."A região Norte acabou prejudicada por causa da conexão à longa distância. Isso fez com que a internet ficasse muito cara ecom a velocidade muito baixa. O acesso que, antes só era possível via satélite, hoje já é viável por meio das torres detelefonia celular. A banda fixa ali, contudo, acabou não evoluindo, diferentemente do restante do país", explica EduardoTude, presidente da consultoria Teleco, especializada em telecomunicações.Foi a primeira vez que o IBGE levantou dados sobre o tipo de equipamento utilizado para acessar a internet. Os dados daPnad também incluíram os domicílios cobertos por sinal digital de TV aberta e a posse de celular para uso pessoal.

Computador menos importanteSegundo o órgão, 85,6 milhões de brasileiros acima de 10 anos de idade (49,4% da população) tinham usado a internet, pelomenos uma vez, no período de referência dos últimos três meses (últimos 90 dias que antecederam ao dia da entrevista) em2013.Desse total, 78,3 milhões (45,3% da população) afirmaram ter acessado a rede via computador. A proporção é menor do quea verificada em 2011, quando 46,5% dos brasileiros diziam ter usado a internet por meio de um computador no domicílio.Em 2013, de acordo com o IBGE, as regiões Sudeste (57%), Sul (53,5%) e Centro-Oeste (54,3%) registraram os maiorespercentuais de utilização da internet considerando-se todos os equipamentos. Já a região Norte teve a maior proporção(8,7%) de pessoas de 10 anos ou mais de idade que utilizaram a internet por meio de aparelhos com exceção docomputador (celular, tablet, TV, etc).Em relação ao número de domicílios, de acordo com a pesquisa, 48% deles tinham acesso à internet (31,2 milhões deresidências). Desse total, 88,4% (ou 27,6 milhões) usavam a internet por meio de computador. No restante – 11,6% ou 3,6milhões de domicílios, a utilização da internet era realizada por outros equipamentos.TabletsO IBGE verificou ainda a existência de tablets nos domicílios brasileiros. Segundo os dados da Pnad 2013, 7,1 milhões(10,8%) dos 65,1 milhões de domicílios particulares permanentes do país tinham o aparelho.Dentre eles, diz o órgão, mais da metade (3,9 milhões) estava no Sudeste, onde 13,8% das casas possuíam tablets. Já o Nortedo país foi a região com a menor incidência do aparelho. Apenas 278 mil domicílios (ou 5,9% do total da região) tinham odispositivo.A pesquisa também mostrou uma relação direta entre o acesso à internet, a renda e os anos de estudo. Segundo o IBGE, aproporção de pessoas que usa a rede cresce conforme aumentam o rendimento e a escolaridade.Já no tocante à faixa etária, o cenário é inverso. Os mais jovens registraram os maiores percentuais de acesso à internet.

Acesso à TV e posse de celularO IBGE também levantou dados sobre o acesso à TV e a posse de celular para uso pessoal.Segundo as estimativas da Pnad 2013, 130,2 milhões de brasileiros acima de 10 anos de idade tinham celular para usopessoal, um aumento de 49,4% ante a 2008.Entre as regiões do país, o Centro-Oeste registrou a maior proporção de pessoas com o aparelho (83,8%), seguido do Sul(79,8%), Sudeste (79,5%), Norte (66,7%) e Nordeste (66,1%).De acordo com o IBGE, oito em cada dez brasileiros entre 25 e 49 anos possuíam um celular para uso pessoal em 2013.Já a TV, diz o órgão, predomina em 97,3% dos domicílios do país (63,3 milhões). Desse total, 29,5% das residências tinham TVpor assinatura, 31,2% possuíam sinal digital de TV aberta enquanto que 38,4% dependiam de antena parabólica.

Redes sociais também oferecem riscos na divulgação de informações pessoaisEspecialistas alertam para a superexposição detalhada na web, que pode fazer usuários ficarem mais vulneráveis a pessoas que

Rio - Saber exatamente o lugar onde a pessoa está ou qual a sua rotina. Esseé um dos grandes problemas que surge em um momento onde a exposiçãodiária por meio das redes sociais é super compartilhada. O "saber de tudo"expõe na vulnerabilidade do usuário, que entrega para qualquerdesconhecido o local onde mora, os lugares que costuma frequentar, seushábitos e seu perfil traçado. O uso inconsciente das redes traz uma realidadede medo em um mundo onde tudo é "perfeito", mas onde sempre temalguém à espreita.Para o professor de Segurança da Informação da Universidade Federal do Riode Janeiro (UFRJ), Márcio Gonçalves, quem usa a Internet para fazer o malestá atrás das pegadas digitais dos usuários. "Os usuários estão

desamparados por questões legais e acabam esquecendo disso ao expor o lugar onde moram, se estão passando férias nacasa de praia, onde estão almoçando. As pessoas realmente não têm dimensão do que tem por trás dessa superexposição. Asegurança da informação é um assunto que deve ser discutido à exaustão na sociedade", pontua.

O professor também afirma que as pegadas digitais não podem ser tão claras a fim de deixar os usuários vulneráveis. Já quea rede mundial de computadores quer conectar as pessoas, mas não fazer com que corram riscos. "Os dados passam por umservidor que armazena inclusive uma foto deletada do aparelho do usuário. A rede seduz o indivíduo a compartilhar a suavida e isso o faz ser monitorado 24 horas por dia. É preciso ter cuidado ao fazer um check-in no lugar onde está, uma selfiena empresa onde trabalha, ou até mesmo um post despretensioso da sua rotina pelo Facebook. Muitas pessoas deveriamter aula de segurança da informação, principalmente os gerentes de bancos, que são mais visados nesses tipos de crimes",conclui.O publicitário Danilo Sanches, de 24 anos, não se preocupa em compartilhar informações na rede, mas toma algunscuidados. "Faço check-in dizendo onde estou. No trabalho, balada, academia, restaurantes onde almoço. Isso é o que maisindica a minha rotina. Tem gente que faz check-in em casa. Eu não costumo fazer isso, nem habilitar a localização do tweet.Mas faço check-in de lugares públicos, embora isso entregue todo meu itinerário.O professor também afirma que as pegadas digitais não podem ser tão claras a fim de deixar os usuários vulneráveis. Já quea rede mundial de computadores quer conectar as pessoas, mas não fazer com que corram riscos. "Os dados passam por umservidor que armazena inclusive uma foto deletada do aparelho do usuário. A rede seduz o indivíduo a compartilhar a suavida e isso o faz ser monitorado 24 horas por dia. É preciso ter cuidado ao fazer um check-in no lugar onde está, uma selfiena empresa onde trabalha, ou até mesmo um post despretensioso da sua rotina pelo Facebook. Muitas pessoas deveriamter aula de segurança da informação, principalmente os gerentes de bancos, que são mais visados nesses tipos de crimes",conclui.O publicitário Danilo Sanches, de 24 anos, não se preocupa em compartilhar informações na rede, mas toma algunscuidados. "Faço check-in dizendo onde estou. No trabalho, balada, academia, restaurantes onde almoço. Isso é o que maisindica a minha rotina. Tem gente que faz check-in em casa. Eu não costumo fazer isso, nem habilitar a localização do tweet.Mas faço check-in de lugares públicos, embora isso entregue todo meu itinerário.

Já o produtor musical Victor Gonzalez, de 25 anos, mantém a rede social apenas para contato pessoal e vê nelas uma carêncialatente dos usuários. "Acho inutil essa superexposição para as pessoas "comuns". Tipo o que vou escrever? Saindo agora protrabalho?" Isso é uma informação inutil que você nao precisa compartilhar com as pessoas. Era como se se fossemos carentespor atenção. Eu só mantenho o Facebook porque existem pessoas que só tenho contato por aquela rede social", justifica.Para o delegado-titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), Alessandro Thiers, o mau uso da Internet éextremamente prejudicial à segurança do indivíduo. "Pessoas compartilham onde estão o tempo inteiro. Acabam por usar aInternet como um diário. Os bandidos também ficam ligados nessas coisas, nos detalhes", afirma ele, que faz uma observaçãoquanto aos dados pessoais que foram vazados em páginas na Internet. "As pessoas estão tão vidradas no fato de o númerodo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ter sido divulgado, que esquecem que divulgam o endereço, o telefone, além de outrasinformações mais pessoais. Tudo isso fica registrado na rede, aumentando ainda mais o risco que as pessoas correm. Todotipo de crime pode ser cometido pela Internet", alerta ele, que explica que apenas a divulgação dos dados não configuracrime.No entanto, se a existência deste tipo de site não configura uma consequência penal, as páginas podem, sim, causarconsequências cíveis. "As pessoas podem se associar e ajuizar uma ação conjunta junto ao Ministério Público Federal, já queos dados estavam sendo usados para fins lucrativos, com anúncios do Google na página. Além das informações terem sidoobtidas sem o consentimento do usuário, o que caracteriza ato ilícito", afirma o professor de Direito da PontíficiaUniversidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-Rio) Marcos Barbosa.Além dos sites que divulgam os CPFs, há também os que estão divulgando o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica(CNPJ). Segundo a procuradoria de São Paulo, há 23 denúncias sobre o site NomesBrasil.com nos estados do Rio Grande doSul, Espírito Santo, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, Pernambuco, Goiás e São Paulo. Jásobre o CNPJBrasil, foram realizadas denúncias no estado do Rio, nas cidades de Niterói, São João de Meriti e na capitalfluminense.

Em São Paulo, as denúncias foram distribuídas aos procuradores, mas ainda não há nenhum parecer sobre o caso. Váriasdenúncias estão sendo concentradas na procuradoria do Ceará, já que foi lá que surgiu a primeira reclamação. No dia 30 deabril, um procedimento foi instaurado e está no gabinete da procuradora Nilce Cunha, ainda sem decisão.