AULA INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS 2012 PRONTA

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CURSO: TCNICO EM RADIOLOGIADISCIPLINA: NOES DE PRIMEIROS SOCORROS PROFESSOR: JOS DE ARMATEA MACIEL

NOES DE PRIMEIROS SOCORROS.Jos de Arimata Maciel dos Anjos Tecnlogo em Radiologia.

Introduo ao socorro

OBJETIVOS:Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta de um profissional de sade que presta um atendimento de primeiros socorros, Conhecer os aspectos legais do socorro, conhecer as 4 fases do socorro e saber realizar um exame primrio e um secundrio.

INTRODUO: Toda pessoa que estiver realizando o atendimento de primeiros socorros deve, antes de tudo, atentar para a sua prpria segurana. O impulso de ajudar a outras pessoas no justifica a tomada de atitudes inconsequentes, que acabem transformando-o em mais uma vtima. A seriedade e o respeito so premissas bsicas para um bom atendimento de primeiros socorros. Para tanto, evite que a vtima seja exposta desnecessariamente e mantenha o devido sigilo sobre as informaes pessoais que ela lhe revele durante o atendimento.

Conceitos aplicados aos primeiros socorros

Primeiros Socorros: So os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado fsico coloca em perigo a sua vida ou a sua sade, com o fim de manter as suas funes vitais e evitar o agravamento de suas condies, at que receba assistncia mdica especializada. Socorrista: Atividade regulamentada pelo Ministrio da Sade, segundo a portaria n 824 de 24 de junho de 1999. O socorrista possui um treinamento mais amplo e detalhado que uma pessoa prestadora de socorro.

Aspectos legais do socorro

OMISSO DE SOCORRO:Segundo o artigo 135 do Cdigo Penal, a omisso de socorro consiste em "Deixar de prestar assistncia, quando possvel fazlo sem risco pessoal, criana abandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; no pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica." Pena - deteno de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Pargrafo nico: A pena aumentada de metade, se da omisso resulta leso corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte. Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa no possui um treinamento especfico ou no se sente confiante para atuar, j descaracteriza a ocorrncia de omisso de socorro.

Urgncia:

Estado que necessita de encaminhamento rpido ao hospital. O tempo gasto entre o momento em que a vtima encontrada e o seu encaminhamento deve ser o mais curto possvel. Segundo o Conselho Federal de Medicina, a urgncia seria a ocorrncia imprevista de um agravo a sade em que h ou no um risco potencial de morte. Neste caso o portador necessita de assistncia mdica imediata

Emergncia:

Estado grave, que necessita atendimento mdico embora no seja necessariamente urgente. A constatao mdica de condies de agravo sade que geram um risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento mdico imediato. Ou seja, neste caso o paciente no pode esperar! Podemos citar como exemplo uma parada cardiorrespiratria ou uma hemorragia.

Acidente:

Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortasque necessitam de atendimento. Um acidente um evento indesejvel e inesperado que causa danos pessoais, matrias (danos ao patrimnio), danos financeiros e que ocorre de modo no intencional. Exemplos fsicos incluem colises e quedas indesejadas, leses por tocar em algo afiado, quente, eltrico ou ingerir veneno. Exemplos nofsicos so revelar um segredo no intencionalmente, esquecer um compromisso, etc.

Incidente:

Fato ou evento desastroso do qual no resultam pessoas mortas ou feridas, mas que pode oferecer risco futuro. Um incidente pode ser definido como sendo um acontecimento no desejado ou no programado que venha a deteriorar ou diminuir a eficincia operacional da empresa. Do ponto de vista prevencionista, um acidente o evento no desejado que tem por resultado uma leso ou enfermidade a um trabalhador ou um dano a propriedade

Sinal: a informao obtida a partir da observao da vtima.

. Sintoma: informao a partir de uma relato da vtima.

DIREITOS DA PESSOA QUE ESTIVER SENDO ATENDIDA:

O direito de recusa do atendimento, quando a vtima estiver consciente e com clareza de pensamento. Nestes casos, a vtima no pode ser forada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vtima, enquanto tenta ganhar a sua confiana atravs do dilogo.

Ateno!Caso a vtima esteja impedida de falar em decorrncia do acidente, como um trauma na boca por exemplo, mas demonstre atravs de sinais que no aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabea ou empurrando a mo do prestador de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira:

Cuidado!

No discuta com a vtima. No questione suas razes, principalmente se elas forem baseadas em crenas religiosas. No toque na vtima, isto poder ser considerado como violao dos seus direitos.

Comunicao.

Converse com a vtima, informe a ela que voc possui treinamento em primeiros socorros, que ir respeitar o direito dela de recusar o atendimento, mas que est pronto para auxilila no que for necessrio.

As pessoas presentes

Arrume testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da vtima.

Ex: Fantstico localiza testemunha e nova vtima de acidente com jet skiElas contam o que aconteceu no acidente que provocou a morte da menina de 3 anos no litoral de So Paulo. Neste domingo (26), o Fantstico comemora 2000 edies com um programa repleto de novidades e uma reportagem especial...

Ateno!

No caso de crianas, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela me ou pelo responsvel legal. Se a criana retirada do local do acidente antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro dever, se possvel, arrolar testemunhas que comprovem o fato.

AtendimentoO consentimento para o atendimento de primeiros socorros pode ser formal, quando a vtima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento, aps o prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado vtima de que possui treinamento em primeiros socorros, ou implcito, quando a vtima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de no poder verbalizar ou sinalizar consentindo com o atendimento.

Atendimento consciente

Neste caso, a legislao infere que a vtima daria o consentimento, caso tivesse condies de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros.

Consentimento:

O consentimento implcito pode ser adotado tambm no caso de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsveis legais. Do mesmo modo, a legislao infere que o consentimento seria dado pelos pais ou responsveis, caso estivessem presentes no local.

BOA NOITE !AT A PROXMA AULA.