Aula Mistura Do Betao

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  • 8/6/2019 Aula Mistura Do Betao

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    Universidade Eduardo MondlaneFacultade de Engenharia Dpto. de Engenhara CivilDisciplina: Materiais de Construo I / SEGUNDOANO

    PLAN / AULA #PLAN / AULA #

    TEMA #V: Fabrico do Beto hidrulicoTIPO DE CLASE: TeoricaTempo de Durao: 2 horas lectivas

    Titulo: Medio e mistura dos componentes do beto

    Sumrio: Medio dos materiais constituintes

    Mistura manual Mistura mecnico

    Introduo

    Etapas da fabricao

    A fabricao do concreto um procedimento aparentemente singelo. No obstante , apreparao do concreto exige de um cuidado extremo, pois pequenas variaes nasprocedimentos ou etapas da elaborao conduzem ao detrimento de suas qualidades.

    Para a obteno de um concreto de qualidade, requera-se um rigoroso controle decada uma das etapas do processo de fabricao do mesmo.

    Ditas etapas so: medio dos materiais constituintes, misturado, transporte ecolocao, compactao e cura.

    Objetivos:

    1. Conhecer as etapas do processo de fabricao do concreto.

    2. Definir as caractersticas da etapa de medio dos materiais constituintes.

    3. Assinalar os possveis enganos presente nos tipos de medio empregados.

    4. Conhecer as caractersticas e limitaes do misturado manual.

    5. Descrever os distintos tipos de betoneiras, catalogadas a suas qualidades ecaracteristicas.

    Medio dos materiais constituintes

    Antes da fabricao de um concreto, necessrio conhecer seu desenho, isto querdizer as propores na que tem mescl-los distintos materiais constituintes. Isto podefazer-se mediante distintos mtodos (calculos analticos, graficos, etc.), segundo o tipoe qualidade do concreto, assim como das condies de elaborao,.

    O desenho das mesclas de concreto se expressa na forma:

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    A. Propores gravimetrcas

    B. Propores volumtricas

    C. Dosificao gravimtricas

    A dosificao do concreto pode ser expressa em forma de propores, volumtricas

    ou gravimetrcas. Basta levar a quantidade de cimento unidade (em volume ou pesorespectivamente), e expressar as quantidades de outros materiais na proporo aocimento.

    Uma proporo volumtrica, empregada de forma popular para as construes commdios prprios : 1:2:3. 0.4, o que significar que se adiciona uma parte de cimento(por exemplo um cubo), 2 partes de arena,3 de pedra e 0.4 de gua. Sempre deveexpressar a siguinte ordem c:a:p:agua.

    No caso da proporo gravimetrica resulta similar, levando o peso de cimento unidade eexpressando outros materiais em proporo ao peso cimento (1). Por exemplo c: a:

    p: ag; 1: 1,5: 2,6: 0,55.

    UmaDosificao gravimetrica Cconsiste em expressar as distintos quantidades demateriais, en peso, necessrios para 1m3 de concreto. Por exemplo:Cimento: 500kg Areia: 720kg Pedra: 1230kg gua: 180 lt

    necessrio ressaltar, que as dosificao em peso so mas indicadas, pois o volumedos constituintes (principalmente a areia) resulta muito varivel segundo a umidadeque contenha e no pode corrigir-se en a prtica.

    A operao inicial a realizar-se em o processo o misturado de seus componentes,para preparar uma mescla com as propriedades prefixados, e as manter nas diferentestempera ou amassadas, consiste em a medio adequada dos componentes dosmesmos, a qual pode realizar-se, por peso ou por volume.

    Medio por volume

    A medio por volume, menos precisa, ao cometer-se dois tipos de erros diferentes:

    Erros de medio provocados por variaes do nvel de iguale dorecipiente(relaciona rea superficial a volume do recipiente) empregado, pelo qualdevem ser o mas esbeltos possvel. Nunca empregar vages, ps de equipescarregadores, nem outros recipientes de relao superficie/volume elevada.

    Erros causados por uma maior ou menor compactao do material. A isso em ocaso das areias, a umidade superficial provoca alteraes em o volume, que deno considerar-se afetaria substancialmente a medio.

    Recordamos que a medio por volume deve empregar-se em obra pequenas e emconcretos de pouca importancia que no requeiram resistncias elevadas.

    Na medio da gua, se no se dispuser de um dispositivo de medio adequado,pode-se fazer um sistema de indicao mediante copos comunicantes, para medir aquantidade de gua necessria para a confeco de uma amassada, mediante um tubode cristal do 2 cm. graduando convenentemente.

    Medio por peso

    A medio por peso elimina os erros e a maior ou menor compactao, que presente amedio por volume.

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    admite-se separaes de 1% para a medio do cimento e da gua, e de 2% em o casodos ridos. As balanas devem ser certificadas periodicamente, assim como quando sedetectar qualquer dificuldade em as mesmas.

    Resumindo

    - A medio dos materiais pode fazer-se por volume ou por peso

    - O cimento e a gua exigem maior preciso na medio que outros materiais.

    - As dosificaes ponderadas se indicam para obter concretos de qualidade.

    Mistura

    O mistura tem como funo distribuir lhe uniformizem as diferente matrias primasutilizadas em a confeco do concreto, de maneira que todas os proporcione que seescolham de uma mescla pressentem a mesma composio, quer dizer, que sejaconcretos. A operao pode ser manual ou com maquina.

    Misturado manual se utiliza para fabricar pequenas quantidades de concreto, devendofazer-se da seguinte maneira:

    Escolher uma superfcie impermevel e poda, com juntas fechadas.

    Adiciona-se a areia formando uma capa de espessura uniforme, em cima dessacapa, joga-se o lhe aglomerem da mesma forma e se mescla este conjuntoempregando ps, at que presente um cor uniforme. Com essa mescla de areia e cimento se faz uma pilha e lhe faz uma cratera mesma, vertendo a gua en seu interior e se mescla at que presente uma consistnciauniforme

    Adiciona-se o rido grosso ligeiramente umedecido e se mescla que se reportauniformemente na massa de concreto.

    Consome-se perto mas do10% de cimento quando se faz manualmente mas que a

    maquina, devido s limitaes do processo e frices do misturado e consistenciadesejada.

    Misturado mediante maquina

    muito mais vantajoso, at para obras pequenas, j que economiza fora de trabalho eproduz mesclas mais homogneas.

    Classificao das betoneiras atendendo seqncia do processo:

    No continuas

    Contnuas

    As betoneiras no continuas se podem subdividir en:

    1. Betoneiras de eixo horizontal2. Betoneiras basculantes

    3. Betoneiras de eixo vertical

    Betoneiras de eixo horizontal

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    Fabricam-se em tamanhos que produzem de 150 l at 3m 3 de concreto. Pode sercarregada en uma abertura, a que guiada por um sistema de cabo e paus demacarro, tornando o material atravs de uma abertura central colocada num dosextremos do tambor da betoneira, e depois de misturado descarregado o concretoatravs de uma abertura similar colocado no extremo oposto do tambor.

    A ao de misturado repartida por paletas fixas en o interior do tambor que volteiame elevar o concreto, deixando-o cai livremente de uma altura determinada.

    A descarga se efecta por meio de uma canal que se encontra na abertura dedescarga, a qual tem duas posies. Quando o extremo esta exterior para baixo,encontra-se em posio de descarga. Esse esta posio a canal intercepta ao concretoquando cai da parte superior do tambor.

    Alguns tipos realizam a descarga por inveso do movimento de rotao do tambor.Este tipo de forma cnica e no extremo de descarga esto fixados duas paletasespirais com seu ngulo tal que com a direo de rotao oposta, obrigam ao concretoa sair do tambor. Esta usa -se sobre caminho, estando seu eixo inclinado

    ligeiramente.As betoneiras de eixo horizontal tm um uso muito freqente, em particular nostamanhos pequenos, no sendo satisfatrio seu uso para mesclas secas.

    Betoneiras basculantes

    O tambor gira ao redor de dois eixos, rota ao redor de um eixo para mescla e do outropara a carga e descarga, originalmente foi realizada em tamanhos pequenos, j hojemesclam grandes quantidades de concreto com o Tamanho Maximo de ridos grande

    para a construo de muros e barragems, desenvolvendo-se tamanhos capazes deproduzir entre 60 lt e 4 m3 de concreto.

    Nos tamanhos pequenos pode carregar-se manualmente, ou mediante uma aberturaque se eleva mecanicamente. os de maior capacidade esto dotadas de abertura eequipes de pesagem colocadas sobre a mesma, recebendo o material por gravidade,diretamente das equipes de pesagem, por meio de uma canal.

    Existem duas classes de betoneiras deste tipo:

    Com uma s abertura:

    Esta tem posio central cilndrica e a eleva uma roda dentada. A um lado da mesma,encontra-se um cone troado relativamente largo, terminado em uma abertura, e aooutro lado um cone trunco relativamente curto e fechado.

    Com dobro abertura:

    Nesta classe, o tambor simtrico ao redor de um eixo central. Os materiais setornam por uma das aberturas, e a descarga do concreto se efecta pela outra, rodandoao redor de um eixo imaginrio horizontal enquanto se realiza o misturado.

    O misturado se produz pela agitao de paletas unidas ao tambor, e por quedalivre do material ou gravidade. Este tipo de betoneira obtm mesclas secas e podeusar-se satisfatoriamente para ridos do TM de 150 mm. ou maiores.

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    Betoneiras de eixo vertical

    Adequadas para concretos secos, usam-se extensamente na elaborao do concreto(elementos pr-fabricados). Elas consistem num tambor horizontalmente colocado eum eixo vertical capaz de rodar provido de paletas que rodam ao redor de um eixo fixocolocado excntricamente ao eixo do tambor.

    Em algumas o tambor fixo e as paletas rodam neste caso um movimento planetrio,ao redor do eixo do tambor. A descarga se realiza detrs uma abertura situada nofundo do tambor, provida de uma composta para tal operao.

    Este tipo resulta muito eficiente, sendo muito homogneo o concreto produzido.

    Apresenta a desvantagem de no ser portteis, assim como a abertura de descarga selocalizada em posio incomoda e dificulta verter o concreto nos meios de transporte.So utilizadas principalmente em instalaes fixas, onde de requerem concretos secos,homogneos e de altas prestaes.

    Resumindo:

    As betoneiras intermitentes se dividem em:

    De eixo horizontal, No satisfatrias para mesclas secas

    Basculantes. (muito operativas)

    De eixo vertical. Produzem concretos muito homogneos

    - as de eixo horizontal.

    PC. Agora bem como se obtm o misturado nos diferentes tipos de betoneiras?

    Betoneiras de eixo horizontal

    1. 25% da gua2. 25% da pedra3. 100 % cimento

    4. 100% areia5. Resto da pedra6. Resto da gua

    Betoneiras de eixo vertical

    1. 10% da gua2. 25% da pedra3. 100 % cimento

    4. 100 % areia5. Resto da pedra6. Resto da gua

    Betoneiras com abertura alimentadora

    1. Pedra

    2. areia3. cimento

    Desta forma, o rido grosso se encarrega de arrastar ao resto do material para o interiorda betoneira, alm de evitar a aderncia destes abertura.

    Misturadoras contnuas

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    Neste tipo de betoneiras os materiais so dosados em volume, alimenta-se ao tamborde misturado a velocidade adequada por meio de parafusos sem fim ou Bandastransportadoras. As propores da mescla podem variar-se reduzindo ou aumentandoa velocidade das Bandas.

    O misturado se produz por meio de paletas, orientadas de maneira tal que o concreto

    uma vez misturado v ao extremo de descarga, onde descende por gravidade emforma contnua.

    Estas apresentam o inconveniente de no manter as propores constantes naparticular corrigir o intumescimento da areia, quando a mesma tem umidade. Deste tipoproduz 20 m3 de concreto por hora em concretos =28 MPa de resistncia acompresso.

    Velocidade de rotao

    A velocidade de rotao deve ser tal que o efeito da fora centrifuga no anule o efeitode misturado., onde o produto N2 logre entre 200 e 250, no caso das betoneiras deeixo vertical entre 350 e 450, enquanto para os betoneiras de eixo horizontal ebasculantes ( dimetro do tambor em metros. e N numero de revolues por minuto).

    Tempo de Misturado

    Requer fabricar uma mescla homognea um mnimo de tempo. O tempo de misturadodepende do tipo e capacidade da betoneira, assim como da consistncia da mescla.

    T = k 30 D2 Onde:

    T: tempo de misturado segundos

    D: dimetro do tambor em Metros.

    K: constante que depende do tipo de betoneira (1: eixo vertical, 2: eixo horizontal e4: basculantes)

    conveniente para determinar o tempo otimo de misturado nos condicies das obras,fazer-se provas de homogeneidade do concreto.

    Rendimento

    A capacidade de produo da maquina em m3 por hora, chamamos rendimento. Umabetoneira bem abastecida pode produzir de 25 ate 30 amassadas ou tempera por hora,sem que isto represente fadiga para o pessoal recarregado de abastec-la, nem para amaquina.

    O rendimento ou produo horaria de uma betoneira, a quantidade de amassada porhora, multiplicada pela capacidade til do tambor misturador.

    Concluses

    1. Dosificaces ponderadas so mas confiveis, em a medio por volume podemhaver enganos de apreciao e por intumescimento da areia.

    2. A medio por volume resulta para concretos de pouca importncia.3. O misturado manual dever empregar-se para a elaborao de pequenos

    volme do concreto4. As betoneiras de eixo vertical so as que proporcionam uma maior

    homogeneidade da mescla

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    5. O tempo de misturado depende do tipo, capacidade da betoneira, assim comoda consistncia.