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25/4/2012 1 28 de maio de 2011 - Campinas Prof. Bruno Zylbergeld Biólogo Modulação da Saúde pelo Intestino

AULA Modulação Da Saúde Pelo Intestino

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Saude dos Intetinos

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    28 de maio de 2011 - Campinas

    Prof. Bruno ZylbergeldBilogo

    Modulao da Sade pelo Intestino

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    COMPONENTES HORMONAIS:

    SECRETINA

    Estimula o pncreas -----> secreo aquosa, [bicarbonato,ons e gua] alta , [enzimas] baixa; inibe a secreo gstrica.

    COLECISTOCININA:

    Estimula o pncreas enzimas liberadas na forma inativaativadas no duodenoContrao e esvaziamento da vescula biliarRelaxamento do esfncter de Oddi.

    HEPATOCRININA

    bile fina, com baixo teor salino

    ENTEROCRININA

    Provoca o fluxo do suco entrico (intestinal)

    leo

    INERVAO:Sistema nervoso entrico:

    1) Plexo Submucoso (Meissner): reside na base da submucosa; controla sobretudo a secreo gastrintestinal e o fluxo sangneo local

    2) Plexo Mioentrico (Auerbach): reside entre as camadas musculares circunferencial interna e longitudinal externa da parede muscular; controla, principalmente, os movimentos gastrintestinais.

    Alm dessa inervao intrnseca, h tambm uma inervao extrnseca, representada pelo sistema nervoso simptico e parassimptico.

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    Intestinogrosso.

    1)1) HISTOLOGIAHISTOLOGIA

    O intestino , absoro da gua (o que determina a consistncia do bolo fecal). 1,5 m de comprimento.

    Ceco, clon ascendente, clon transverso, clon descendente, clon sigmide e reto.

    Apndice vermiforme vestigial, 8 cm de comprimento, cuja posio se altera com freqncia.

    Tnica Mucosa NO APRESENTA vilosidades.

    Clon

    3 3 -- Glndulas de LieberkhnGlndulas de Lieberkhn

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    PATOLOGIAS RELACIONADAS:PATOLOGIAS RELACIONADAS:

    Diarria: Eliminao de maior quantidade de gua pelas fezes, ou sua associao com muco, sangue ou restos alimentares dor e distenso abdominal.

    Classificao:

    OSMTICA: Substncias pouco absorvveis ou inabsorvveis -----> fora osmtica para impedir a absoro de gua e at transferi-la do meio interno de volta para a luz. Inferior a 1 litro.

    SECRETRIA: Secreo de gua e eletrlitos, observada nas infeces intestinais. Superior a 1 litro.

    EXSUDATIVA: Secretor; material protico, mucopolissacardeo, restos celulares e sangue. Tumores e das doenas inflamatrias intestinais crnicas.

    MOTORA: O distrbio de motilidade do canal alimentar.

    Hipermotilidade ( devido a hipertireoidismo e tumores neuroendcrinos digestivos),

    hipomotilidade ( aumento do crescimento bacteriano).

    DIARRIA AGUDA:

    Incio abrupto, antecedente epidemiolgico de intoxicao alimentar ou contato com pessoas portadoras do mesmo quadro, curso rpido, dificilmente ultrapassando 10 dias, na maioria das vezes, sem maiores danos ao estado geral do doente.

    DIARRIA CRNICA:

    Durao superior a 3 semanas. Algumas infeces bacterianas ou parasitrias podem cursar de forma prolongada, ainda que se tratem de infeces agudas.

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    Diverticulose: Diverticulose, presena de pequenas bolsas que se projetam para fora da parede intestinal.

    85% dos divertculos localizam-se no clon sigmide.Um tero das pessoas com mais de 50 anos e 2/3 daquelas

    com mais de 80 anos tem divertculos no clon, grandemaioria assintomtica.

    Aumento da presso no interior do intestino,enfraquecimento de pontos da parede intestinal.

    Diverticulite, complicao mais comum, 10-20% dosindivduos com diverticulose.

    Dor forte na parte inferior esquerda do abdome,acompanhada de febre e, geralmente, constipao.

    Nusea, vmito e diarria com muco, pus ou sangue.

    Peritonite (inflamao de todo o abdome) ou ao abscessolocalizado.

    Videos 2

    Videos 1

    Doena de Crohn:

    Processo inflamatrio crnicocapaz de afetar qualquersegmento do canal alimentar.

    Evolui com surtos de exarcebaoe remisso imprevisveis.

    As leses decorrem da naturezainvasiva do processoinfamatrio, que no respeita asuperfcie mucosa, estendendo-se profundidade da paredecomprometida atexteriorizando-se paraestruturas vizinhas.

    de etiologia desconhecida.

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    Sndrome do Intestino Irritvel:

    Resposta exacerbada aos estmulos habituaisda musculatura lisa do canal alimentar;

    As respostas da musculatura lisa, soamplificadas, fato considerado comogerador dos sintomas.

    Dor ou desconforto abdominal por perodosuperior a 12 semanas.

    Dor aliviada pela evacuao,

    Dor associada mudana do ritmo daevacuao e mudana na consistnica dasfezes.

    Doena celaca

    Intolerncia permanente ao glten, protena encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.

    Danos s pequenas protruses, ou vilos, do intestino delgado.

    Desordem autoimune.

    Pode levar anos para ser diagnosticada.

    Anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT).

    Anticorpo anti-endomsio (AAE).

    Insuficientes para um diagnstico.

    Bipsia

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    Clulas M e Dendrticas:

    CLULAS M, localizam sobre as PLACAS DE PEYER. Clulas especializadas, microdobras ao invs dos microvilos.No so cobertas por muco.Camada epitelial que reveste as placas de Peyer.Molculas e partculas do lmen -----> membrana basal

    (transcitose).

    As clulas dendrticas (DCs) e macrfagos, fagocitam esse material e processam para apresentao de antgeno nas placas de Peyer, gerando uma resposta imune, ali ou nos ndulos mesentricos.

    MHC diferentes das clssicas de classe I e II. MIC-A e MIC-B, -----> clulas T gama-delta -----> respostas locais,

    que matam as clulas infectadas e permitem que o epitlio se regenere.

    Antibiticos de amplo espectro morte da flora intestinal -----> crescimento de outras bactrias, como a Clostridium difficile, que responsel por diarria sanguinolenta, associada com dano da mucosa.

    Quando as bactrias do intestino penetram a barreira imune, elas causam danos srios, causando infeco sistmica fatal.

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    Morfologia bacteriana;

    As clulas bacterianas socaracterizadas morfologicamentepelo seu tamanho, forma e arranjo.

    Tamanho:

    -variam de 0,3 por 0,8 m at 10 por25 m.

    - as espcies de maior interessemdico medem entre 0,5 a 1,0 m por2 a 5m.

    - Estafilococos: cocos em grupos irregulares, lembrando cachos de uva.Ex: Staphylococcus aureus.

    - Micrococos: cocos que se separam completamente aps a diviso celular.

    Forma de bastonete:podem variar emtamanho e espessura (longos e delgados,pequenos e grossos, extremidade reta,convexa, Arredondada ou bfida).- Diplobacilo: bastonetes agrupados aospares.

    - Estreptobacilos: bastonetes agrupados em cadeias.

    - Paliada: bastonetesalinhados lado a ladocomo palitos de fsforo.Ex: bacilo da difteria.

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    Cpsula

    Proteo da bactria contra ascondies externas desfavorveis.natureza polissacardea oupolipeptdeas.

    Confere a virulncia da bactria;resistncia fagocitose.

    Bactrias desprovidas de cpsula:Envoltrio viscoso (slime layer) oulimoso mal delimitado (loose slime).

    GRAM +:Quantidade maior de peptideoglicano emsua parede celular, o que torna a parede dessasbactrias mais espessa e rgida. GRAM -

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    -Gram Negativas:

    Parede celular menos espessa, so maiscomplexas:

    Membrana externa cobrindo a fina camadade peptdeoglicano.

    Lipopolissacardeos (LPSs): Estolocalizados exclusivamente na camadaexterna da membrana.

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    Glicoclix (deslisantes)

    -aerbias estritas:

    -exigem a presena de oxignio, como as do gneroAcinetobacter.

    -microaerfilas:

    necessitam de baixos teores de oxignio, como oCampylobacter jejuni.

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    - facultativas: apresentam mecanismos queas capacitam a utilizar o oxignio quandodisponvel, mas desenvolver-se tambm emsua ausncia.

    Escherichia coli e vrias bactrias entricastem esta caracterstica.

    - anaerbias estritas: no toleram o oxignio. Ex.:Clostridium tetani, bactria produtora de potente toxinaque s se desenvolve em tecidos necrosados carentes deoxignio.

    Esporos

    Endosporos, so exclusivos das bactrias (principalmente aspertencentes ao gnero bacillus eclostridium).Os esporos surgem quando a clula bacteriana no seencontra em ummeio ideal para o seu desenvolvimento.

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    Nutrio

    Macronutrientes

    Carbono: Substncias que compem as clulas. Principais fontes, so oscarboidratos.

    Oxignio: Aceptor final na cadeia de transporte de eltrons aerbia.

    Hidrognio: Elemento comum de todo material celular.

    Nitrognio: Componente de protenas e cidos nuclicos, vitaminas eoutros compostos celulares.

    Enxofre: Aminocidos (cistena e metionina), vitaminas e grupos prostticosde vrias enzimas importantes em reaes de xido-reduo.

    Fsforo: (ATP, CTP, GTP, UTP, TTP) e fosfato inorgnico.

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    carbononitrogeniooxigenio

    hidrogenioenxofrefosforo

    Micronutrientes

    ferro, magnsio, mangans, clcio, zinco, potssio, sdio, cobre,cloro, cobalto, molibdnio, selnio e outros.

    So necessrios ao desenvolvimento microbiano, mas emquantidades variveis, dependendo do elemento e do microrganismo considerados.

    -componentes de protenas,

    -cofatores de enzimas,

    -Componentes de estruturas,

    -Osmorreguladores.

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    molibdniocobalto

    Fatores de crescimento:

    Vitaminas, enzimas e compostos complexos especficos.

    frutoseAcido flico vitamina K

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    pH

    Os valores de pH em torno da neutralidade so os mais adequados para absoro dealimentos para a grande maioria das bactrias. Existem, no entanto, gruposadaptados a viver em ambientes cidos e alcalinos.

    Oxignio

    O oxignio pode ser indispensvel, letal ou incuo para as bactrias, o que permite classific-las em:

    Curva de crescimento bacteriano

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    Fase lag (A): fase de ajuste.

    Fase exponencial ou log (B): dividindo a uma taxa geomtrica constante at atingir ummximo de crescimento.

    Fase estacionria (C): rpido decrscimo na taxa de diviso celular. o nmero total declulas em diviso ser igual ao nmero de clulas mortas.

    Fase de morte ou declnio (D): condies se tornam fortemente imprprias para asclulas mortas aumentam em nmeros elevados.

    Antibiticos:

    SULFAS:

    As sulfonamidas so inibidoras competitivas da enzimasintetase de dihidroperoato (so anlogos do seu

    substracto).

    A enzima catalisa uma reaco necessria sntese de cido flico .

    Como as clulas humanas obtm o seu cido flico da dieta, e no possuem a enzima, no so afetadas.

    ResistnciaH genes espalhados em plasmdeos resistncia a este

    agente.

    Efeitos adversos possveisNuseas e vmitos

    Cefaleias Cianose em decorrncia de metemoglobinemia

    Reaces de hipersensibilidade Danos hepticos, depresso da medula ssea.

    InteracesA procana pode anular o efeito.

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    Mecanismo de Ao.

    As quinolonas possuem atividade bactericida, inibindo a ao dassubunidades A da DNA-girase, enzima responsvel pela diviso dadupla cadeia do DNA cromossmico e pelo super enovelamentocromossmico..

    Quinolonas

    Primeira Gerao Segunda Gerao Terceira Gerao Quarta Gerao Ac. nalidxico

    Ac. piromdicoCinoxacinaRosoxacina

    Ac. PipemdicoNorfloxacina

    CiprofloxacinaPefloxacinaOfloxacinaLomefloxacinaLevofloxacinaFleroxacinaEnoxacinaDifloxacinaAmifloxacinaIrloxacinaRufloxacinaTrovafloxacina

    TemafloxacinaTosufloxacinaEsparfloxacinaClinafloxacina

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    Efeitos Colaterais

    Os efeitos colaterais relacionam-se com o trato GI;trato urinrio; trato cardiovascular (taquicardia,hipotenso); pele (fotossensibilidade, rash cutneo,urticria); SNC (sonolncia, ansiedade,convulses) e alteraes hepticas (transaminases).

    Interage com protenas denominadas PBPs (Penicillin Binding Protein), inibindo a enzima envolvidana transpeptidao, responsvel pela ligao entre as cadeias de tetrapeptdeos dopeptideoglicano.

    Mecanismos de resistncia bacteriana s cefalosporinas

    A resistncia das cefalosporinas:

    diferenas estruturais intrnsecas nas PLPs;

    desenvolvimento de PLPs com menor afinidade pelo antimicrobiano;

    destruio enzimtica do anel betalactmico por enzimas betalactamases.

    -lactmicos (Penicilina e cefalosporinas);

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    Aminoglicosideos, macroldeos e tetraciclinas.

    Inibio da produo protica -----> ligao com as sub-unidades 30s, 50s 60s ribossomal.

    Interaes Medicamentosas e Efeitos Colaterais

    Anticidos contendo Ca, Mg ou Al, sulfato ferroso, cimetidina e bicarbonato de sdio absoro VO das tetraciclinas.

    Esto relacionadas a superinfeces do trato digestivo, com diarria por crescimentoexcessivo ou colite pseudomembranosa por C. difficile. Reaes cutneas dehipersensibilidade, como leses eritematosas, maculopapulares e fotossensibilidade, podemocorrer.

    No se deve usa-las em gestantes, pois causam deformidades sseas e dentrias nofeto. Infiltrao gordurosa do fgado, levando ao coma heptico e morte referida. desaconselhvel o uso em crianas 8 anos por provocar escurecimentos nos dentes,podendo ser associado hipoplasia do esmalte.

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    Breve introduo a fungosBolores (filamentosos)

    Leveduras (unicelulares)

    Diagnstico Microbiolgico

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    Doena Choque sptico

    Infeco de trato urinrio Diarria

    Fatores de defesa no hospedeiroFatores de defesa no hospedeiro

    Mucosa epitelialMucosa epitelialFormao de mucoFormao de mucoMotilidade intestinal Motilidade intestinal IgA secretora IgA secretora Microbiota normal Microbiota normal Acidez gstrica Acidez gstrica Clulas fagocitrias Clulas fagocitrias Ambiente anaerbicoAmbiente anaerbico

    Fatores de virulnciaFatores de virulncia

    LPS, LPS, endotoxinasendotoxinasExotoxinas, Exotoxinas, enterotoxinasenterotoxinasFlagelo, pili Flagelo, pili Cpsulas Cpsulas Hemlises Hemlises Enzimas (urease) Enzimas (urease) Metabolismo intracelular Metabolismo intracelular

    BactriasBactrias ImunomuduladorasImunomuduladoras::EschericchiaEschericchia colicoli::

    EnterococcusEnterococcus spsp..

    Bactria Bactria AerotoleranteAerotolerante flagelada (GRAM flagelada (GRAM --). ). Concentrao Ideal: Concentrao Ideal: 1010EE6 6 a a 1010EE77..Caractersticas: Caractersticas: EscherichiaEscherichia colicoli um habitante normal do trato um habitante normal do trato--intestinal dos animais intestinal dos animais (incluindo o homem) e exerce um efeito benfico sobre o organismo, suprimindo a (incluindo o homem) e exerce um efeito benfico sobre o organismo, suprimindo a multiplicao de bactrias prejudiciais e sintetizando uma considervel quantidade de multiplicao de bactrias prejudiciais e sintetizando uma considervel quantidade de vitaminas.vitaminas.

    Bactrias Aerbicas, cocos, imunomoduladores (GRAM +). Bactrias Aerbicas, cocos, imunomoduladores (GRAM +). Concentrao Ideal: Concentrao Ideal: 1010EE6 6 a a 1010EE77..Caractersticas: Coco imunomodulador que impede o crescimento exagerado de Caractersticas: Coco imunomodulador que impede o crescimento exagerado de bacterias proteoiticas competindo pelo mesmo nicho ecolgico. Sua concentrao bacterias proteoiticas competindo pelo mesmo nicho ecolgico. Sua concentrao intestinal deve ser sutilmente elevada.intestinal deve ser sutilmente elevada.Bactria responsvel por inmeros casos de infeco hospitalar por possur alto ndice Bactria responsvel por inmeros casos de infeco hospitalar por possur alto ndice de resistncia a antibiticos.de resistncia a antibiticos.

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    BactriasBactrias ProtetorasProtetorasBifidobacteriaBifidobacteria spsp..

    BacteriidesBacteriides

    LactobactriasLactobactrias

    Bactria Anaerbicas, (GRAM +). Bactria Anaerbicas, (GRAM +). Concentrao Ideal: 10E9 a 10E11.Concentrao Ideal: 10E9 a 10E11.Caractersticas: Gnero mais comum no intestino humano. Bacterides so inofensivos quando se Caractersticas: Gnero mais comum no intestino humano. Bacterides so inofensivos quando se encontram em seu habitat natural, que o intestino grossoencontram em seu habitat natural, que o intestino grosso

    Bactria microaerfilas, protetora (GRAM +). Bactria microaerfilas, protetora (GRAM +). Concentrao Ideal: >10E5.Concentrao Ideal: >10E5.Caractersticas: Os lactobacilos so bactrias do gnero facultativa gramCaractersticas: Os lactobacilos so bactrias do gnero facultativa gram--positiva, que positiva, que convertem lactose e outros acares simples em cido lctico. Lactobacilos so geralmente convertem lactose e outros acares simples em cido lctico. Lactobacilos so geralmente benignos e necessrios ao corpo humano. A produo de cido lctico faz com que o ambiente benignos e necessrios ao corpo humano. A produo de cido lctico faz com que o ambiente fique com o pH reduzido, o que inibe o crescimento de outras bactrias nocivas.fique com o pH reduzido, o que inibe o crescimento de outras bactrias nocivas.

    Bactria Anaerbicas, bfida, protetora (GRAM +). Bactria Anaerbicas, bfida, protetora (GRAM +). Concentrao Ideal: 10E9 a 10E11.Concentrao Ideal: 10E9 a 10E11.Caractersticas: um gnero de bactria anaerbica e uma forma de probitico beneficiente a Caractersticas: um gnero de bactria anaerbica e uma forma de probitico beneficiente a sade humana. Bifidobacteria so uns dos maiores grupos de bactria que compem a flora sade humana. Bifidobacteria so uns dos maiores grupos de bactria que compem a flora intestinal, as bactrias que residem no clon e promovem benifcios a saude de seus hospedeiros. intestinal, as bactrias que residem no clon e promovem benifcios a saude de seus hospedeiros. Associada a preveno do crescimento de algumas formas de tumor (Guarner e Malagelada, Associada a preveno do crescimento de algumas formas de tumor (Guarner e Malagelada, 2003).2003).

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    BactriasBactrias ProteolticasProteolticasProteusProteus spsp..

    PseudomonasPseudomonas spsp..

    KESCKESC

    Bactria Aerbica flagelada proteoltica (GRAM Bactria Aerbica flagelada proteoltica (GRAM --).).Concentrao Ideal:

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    Saccharomyces sp.O Saccharomyces boulardii uma levedura que foi originalmente isolada de frutas na Indochina por Henri Boulard e vem sendo utilizada como tratamento para diarreia desde 1950, estando comercialmente disponvel na Europa, frica e Amrica do sul.

    Quantidades (dose-dependentes) significantes de IL-10 e concentraes menores de fatores de necrose tumoral (TNF) foram registradas aps a administrao dessas leveduras

    Ocorre tambm estimulo evidente das clulas mononucleadas do sangue perifrico (PBMCs).

    Adere com eficcia s clulas epiteliais ao longo de todos os nveis do trato gastrintestinal; produz proteases capazes de clivar enterotoxinas como as toxinas A e B do Clostridium difficile

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    Rotavirus

    AGENTE um RNA vrus da famlia dos Reoviridae, do gnero Rotavrus. So classificados sorologicamenteem grupos, subgrupos e sorotipos.At o momento 7 grupos foram identificados: A, B, C, D, E, F e G, ocorrendo em diversas espciesanimais, sendo que os grupos A, B, e C so associados a doena no homem.O grupo A o de melhor caracterizao, predominando na natureza, associado a doena no homeme em diversas outras espcies animais.

    MODO DE TRANSMISSO Rotavrus so isolados em alta concentrao em fezes de crianas infectadas e so transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa e tambm atravs de fmites.

    TRATAMENTO Por ser, em geral, doena auto limitada, com tendncia a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento prevenir a desidratao e distrbios hidreletrolticos.

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    Norwalk virus/Norovirus

    Descrio da doena Gastroenterite viral, gastroenterite no bacteriana aguda, intoxicao gastrointestinal e/oualimentar so os nomes comuns atribudos doena causada pelos vrus Norwalk, umaespcie do gnero Norovrus (anteriormente chamado de Norwalk-like) da famliaCaliciviridae. A doena auto-limitada, moderada e caracterizada por nusea, vmito,diarria e dor abdominal. Dor de cabea e febre baixa podem ocorrer. A dose infectante desconhecida, mas presume-se ser baixa. Uma doena moderada e breve normalmentese desenvolve 24-48 horas aps ingesto de alimento ou gua contaminada e dura de 24-60 horas. Doena severa ou hospitalizao muito rara.

    Conduta mdica e diagnstico o diagnstico especfico da doena s pode ser feito por alguns laboratrios que possuam os reagentes. A identificao do vrus pode ser feita em amostras de fezes com o uso de microscopia eletrnica e vrios imunoensaios. A confirmao requer freqentemente demonstrao de soroconverso, a presena de anticorpo especfico IgM, ou um aumento de quatro vezes no ttulo de anticorpo do vrus de Norwalk no soro de pacientes em estado agudo e convalescente.

    9. Tratamento o tratamento consiste de hidratao e reposio de eletrlitos nos casos mais graves.

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    Flora Prejudicial Flora Benfica

    Bifidobacterium

    Bacterioides

    Eubacterium

    metangenos

    anaer. G(+) cocciRedutores de sulfatos

    Lactobacillus

    Enterobacteria

    Veillonella

    Clostridium

    Staphylococcus

    Vibrionaceae

    Ps. aeruginosa

    11

    2

    8

    Populao, log cfu/g fezes

    E. coli

    Produo de toxinas, carcingenos potenciais, putrefao intestinal

    DiarriaConstipaoInfeces Efeitos sistmicos

    Inibio das bactrias prejudiciais

    Estimulao do sistema imune

    Auxilia na digesto e/ou absoro de nutrientes/minerais

    Sntese de vitaminas

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    21 a 35%5. Linfcitos4 a 8%4. Moncitos0 a 1%3. Basfilos2 a 4%2. Eosinfilos

    51 a 67%b. Maduros (Segmentados) 3 a 5%a. Jovens (Bastes)

    60 a 70%1. Neutrfilos

    TOTAL DE LEUCCITOS = 6.000 a 8.000/mm3

    --ImunologiaImunologia BsicaBsica::

    --OsOs GlobulosGlobulos BrancosBrancos

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    Eosinfilos Neutrfilo Basfilo

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    As gamaglobulinas (Anticorpos) 1. Imunoglobulinas M (IgM) - So os primeiros anticorpos produzidos, na presena de um antgeno.

    2. Imunoglobulinas D (IgD) - So o segundo tipo de anticorpos produzidos na resposta imunitria. So pouco conhecidas; acredita-se que as imunoglobulinas D potenciam a maturao dos linfcitos B em plasmcitos, quando estimulados pelos linfcitos T.

    3. Imunoglobulinas E (IgE) - So o terceiro tipo de anticorpos produzidos aps a invaso de um antgeno. As imunoglobulinas E promovem a liberao de histamina no local da invaso do organismo.

    4. Imunoglobulinas G (IgG) - So as mais importantes; tambm so conhecidas como gamaglobulinas.IgG1, que protege o organismo contra as bactrias, exceto as que tem a membrana revestida por polissacardeos como o meningococo, pneumococo e o gonococo; IgG2, que ataca e destri os organismos revestidos por polissacardeos, como o menigococo, pneumococo e gonococo; IgG3, que neutraliza certos tipos de vrus em circulao. IgG4 fornece proteo primria aos bronquolos da rvore respiratria.

    5. Imunoglobulinas A (IgA) - So o ltimo grupo de anticorpos produzidos na resposta imunolgica. Tem a funo de proteger as membranas mucosas, onde formam uma barreira protetora (vias areas e digestivas altas, bexiga, intestino e vagina). As imunoglobulinas A ligam-se aos antgenos e o complexos antgeno-anticorpo formados so removidos pela mucina secretada pelas glndulas das mucosas.

    IgMIgA

    IgEIgG

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    O sistema complemento.

    18 protenas plasmticas que atuam em conjunto com o sistema imunolgico, na defesa do organismo contra infeces ou invaso por substncias estranhas. Certas bactrias so revestidas por cpsulas de polissacardeos que dificultam a identificao dos antgenos e repelem os macrfagos. As protenas do complemento fixam-se s cpsulas dessas bactrias e auxiliam a fixao dos macrfagos.

    Na via clssica de ativao do complemento, esta ocorre em resposta ligao das imunoglobulinas IgM ou IgG aos microorganismos invasores.

    A via alternativa de ativao do complemento, corresponde sua ativao pelos microorganismos cuja superfcie tem antgenos protegidos por cpsulas de polissacardeos.

    Imunidade passiva X Imunidade Ativa

    Imunidade passiva = Anticorpos prontos , no ocorre a produo de anticorpos pelo sistema imune (provisrio).Imunidade ativa= Anticorpos produzidos pelo sistema imune (duradoura).

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    Clulas de Paneth

    A seleo clonal embrionria de auto antigenos

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    MALT

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    BALT

    GALT

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    a) IgA secretora gerada portransporte mediado por pIgR(receptor de Ig polimrica)bloqueia a adeso demicroorganismos na mucosa.

    b) neutralizao intracelular de um virus por IgA dimrica, transportando o vrus de volta para o lmen

    c) neutralizao intracelular do LPS, que inibe uma potencialmente perigosa ativao do caminho pr-inflamatrio de citocinas reguladas pelo NFkB

    d)neutralizao de antgenos que conseguiram quebrar a barreira mucosa.

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    Os Marcadores

    Calprotectina:

    Calprotectina uma protena transportadora de clcio e zincoproduzida por clulas mielomonocticas, que capaz de inibir o crescimentode microorganismos dependentes de zinco e induzir apoptose Aumento nos

    nveis de calprotectina tem sido evidenciado em infeces bacterianas e

    doenas auto-imunes, fator quimiotctil para os neutofilos correspondendo a60% da ocupao citoplasmtica.

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    LactoferrinaA lactoferrina, bem como seu peptdio lactoferricina, inibem a

    proliferao e o crescimento de bactrias gran-positivas e gran-negativas, bemcomo leveduras fungos e protozorios por quelar (seqestrar) o ferrodisponvel no ambiente, enquanto que a lactoperoxidase tem propriedade

    bactericida atravs da oxidao de tiocianatos em presena de perxido dehidrognio (H2O2).

    Hidrlise enzimtica da lactoferrina libera peptdios com ao inibitria ao vrus da hepatite C e com ao contra a bactria Helicobacter pylori21-22. A lactoferricina, peptdio formado dos resduos 17-41, resultante da ao da

    pepsina sobre a lactoferrina, apresenta alm da atividade antimicrobiana, ao apopttica sobre clulas da leucemia humana.

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    LisozimaEsta enzima antibacteriana, uma vez que degrada os polissacardeos

    que se encontram nas paredes celulares de muitas bactrias (no tem, noentanto, efeito nas bactrias gram negativas). Ela desempenha este papelcatalisando a insero das moleculas de gua em determinados pontos dascadeias polissacardeas bacteriais, mais concretamente nos locais onde os dois

    amino-acares que compem as cadeias (N-acetilglucosamina e cido N-acetilmurmico) se ligam. Pertence, portanto, classe funcional enzimticadas hidrolases. Uma deficincia em lisozima pode ser causada pelo gene LYZ,do cromossoma 12, e pode estar associada a um aumento da tendncia dasinfeces.

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    IgA secretora (sIgA ou IgA-S) Principal classe de anticorpos produzidas no intestino, na proporo de vinte para

    cada clula produtora de IgG e trs de IgM.

    Forma de dmeros, formados pela pea secretora -----> resistncia para IgA contra

    a protelise na luz intestinal. Capacidade de impedir a aderncia demicrorganismos superfcie dos entercitos.

    Recm-nascido ----> pequena populao de plasmcitos na lmina prpria do

    intestino, o que explica sua menor capacidade de resposta aos estmulos

    antignicos locais. O colostro e o leite materno, que so ricos em IgA secretora,

    desempenham importante papel na defesa do recm-nascido.

    Auxiliada por grupos de clulas inflamatrias nas criptas de mucosa intestinal, se

    associam com novos grupos para aprimorar os elementos, de defesa

    IgA secretora (sIgA ou IgA-S) Encontrada em quase todas as secrees corpres

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    EPX, EPO, EDN e ECP

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    M2PK

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    Preveno do parto prematuro espontneo associado infeco intrauterina:

    10% de todos os nascimentos acontecem prematuramente.

    De 25 a 30 % desses nascimentos ocorrem devido recomendao mdica e o restante ocorre espontaneamente.

    Partos prematuros que acontecem antes 35 semana de gestao e principalmente antes da 32 semana esto fortemente associados infeo intrauterina.

    A vaginose bacteriana uma modificao da flora vaginal causada pela diminuio ou ausncia de lactobacillus aumentando o pH

    colonizao de vrios microrganismos anaerbios ou anaerbios facultativos, principalmente a Gardenerella vaginalis, Prevotella sp, Bacterioides sp, Cocus Gram + e micoplasma genital (Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum).

    Lactobacillus protegem contra infeces vaginais mantendo o pH entre 4.0 4,5

    Lactobacillus inibem o crescimento de uma grande nmero de microrganismos oportunistas vaginais incluindo E. coli, Candida albicans entre outros, devido a produo de perxido de hidrognio (H2O2).

    Induo na produo IgA secretora local ou derivada do trado gastrintestinal translocada atravs do MALT

    A ao preventiva dessas bactrias evidente e sua manuteno extremamente recomendada antes, durante e aps o perodo gestacional

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    Constipao intestinal infantil: A prevalncia no mundo ocidental de 1-30% sendo que nenhuma causa orgnica achada em 90% a 95% dos casos.

    infrequente evacuao, menos de trs vezes por semana, mais de dois episdios de incontinncia evacuativa por semana associados evacuao dolorosa.

    A constipao infantil normalmente tratada com condicionamento da evacuao, dieta e laxativos orais como lactulose e polietileno glicol (PEG).

    Somente 60% das crianas constipadas obtm sucesso atravs do tratamento laxativo.

    J foi demonstrado que linhagens de Bifidobacteria infantis e Lacobacillus shirota aumentam a frequncia da evacuao e amolecem a fezes em pacientes com constipao e sndrome do intestino irritvel (IBS).

    Estudo recente demonstrou aumento da frequncia na evacuao e diminuio da dor abnominal em crianas constipadas usando linhagens de Lactobacillus rhamnosus.

    http://silvana-matos.blogspot.com/2010/10/constipacao-intestinal-intestino-preso.html

    Sndrome do intestino irritvel (IBS): Em estudo realizado utilizando uma composio de Bifidobacterias (B. longum B. infantis, e B. breve), Lactobacilos (L.acidophilus, L. casei, L.delbruckii ssp. bulgaricus e L. plantarum) e Streptococcus salivarius ssp. thermophilus demonstroueficcia na diminuio dos sintomas da IBS, como a distenso abdominal, flatulncia, diarreia predominante e transitocolnico acelerado.

    Outra composio (L. acidophilus, Lactobacilus helveticus e Bifidobacterium sp.) determinou uma melhora de at 80%nos desconfortos da IBS aps de 12 semanas de administrao, teste realizado com 68 pacientes.

    Uma reviso meta-analtica recente demonstrou que o uso de probiticos pode apresentar sutil eficcia no alvio dealguns sintomas da IBS (1471-230X-9-15). Vale ressaltar que por se caracterizar de um acometimento crnico no recomendado utilizao de um tratamento microbiolgico prolongado principalmente na utilizao de leveduras.

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    Doenas alrgicas:

    Alm dos fatores ambientais a microbiota patognica pode ser um contribuinte para as doenas alrgicas, devido seu efeito substancial na imunidade da mucosa intestinal.

    Desordens alrgicas esto associadas mudana na relao Th1/Th2. Prevalecendo a reposta Th2 ocorre ativao de citocinas tipo Th2 levando a liberao de Inteleocina 4 (IL-4), IL-5 e IL-3 assim como a induo na produo de IgE.

    Probiticos podem potencialmente modular os TLRs e a protena de reconhecimento de proteoglicanos no entercito determinando a ativao de clulas dentrticas e reposta Th1.

    O estimulo resultado das citocinas Th1 pode reprimir a resposta tipo Th2.

    Estmulo de IgA-s

    Hipertenso: Colesterol, diabetes e renina. Microflora intestinal possui um profundo efeito no metabolismo de lipdeos.

    Probiticos podem melhorar desordens lipdicas como a diminuio dos nveis sanguneos de colesterol e alm deaumentar a resistncia na oxidao da lipoprotena de baixa densidade (LDL) levando indiretamente a diminuio da pressosangunea. Kieling et al administrou 300 g de yogurte enriquecido com L. acidophilus e B. longum por dia a 29 mulheresdurante 21 semanas resultando no aumento de HDL e diminuio da razo HDL/LDL.

    exopolisacardeos (EPS)

    Assimilao do colesterol por bactrias do intestino delgado impedindo sua futura absoro

    Aloxano um tipo de anlogo da glicose que destri seletivamente as clulas produtoras de insulina nopncreas levando ao estabelecimento da diabete mellitus insulinodependente.

    Matsuzaki et al reportou a inibio da destruio das clulas pancreticas causada pelo aloxano emcamundongos com diabetes aps administrao oral de Lactobacillus casei liofilizado.

    Dentro dos diferentes metabolismos associados a hipertenso, o sistema renina-angiotensina (RAS),envolvendo diretamente a enzima conversora da angiotensina (ACE) se destaca.

    Quando o angiotensinognio submetido ao da renina, libera a angiotensina I que ao interagir com aACE, resulta na sua converso em angiotensina II, um potente vasoconstritor.

    Muitos estudos demonstraram que Lactobacillus helveticus capaz de liberar peptdeos anti-hipertensivosinibitrios da ACE derivados da degradao da casena.

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    OBRIGADO PELA ATENO