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Aula Nº. 4: OS PILARES DA COSMOLOGIA • Expansão do Universo • Nucleossíntese Primordial • Radiação de Fundo Cósmica

Aula Nº. 4: OS PILARES DA COSMOLOGIA Expansão do Universo Nucleossíntese Primordial Radiação de Fundo Cósmica

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Aula Nº. 4: OS PILARES DA COSMOLOGIA

• Expansão do Universo

• Nucleossíntese Primordial

• Radiação de Fundo Cósmica

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Kolb

0 100 /( )H kmh s Mpc

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RADIAÇÃO DE FUNDO CÓSMICA

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• 1901, Vesto M. Slipher é contratado para trabalhar no Observatório Lowell.

• durante mais de 10 anos ele analisou o espectro da luz vinda de estrelas e nebulosas.

Percival Lowell

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Espectro contínuo

Espectro contínuo +linhas de absorção

Lâmpada

Lâmpada

Prisma

Prisma

Tela

Tela

Gás frio

Fótons reemitidos

fenda

fenda

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Hidrogênio aquecido

Lâmpada

Prisma

Prisma

Tela

Tela

vermelho

verde

violeta

Espectro contínuo

linhas de emissão

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Espectro de emissão de alguns elementos conhecidos

Hidrogênio

Sódio

Hélio

Neonio

Mercúrio

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• Em 1912 Slipher percebeu que as linhas espectrais de Andrômeda estavam no lugar errado, elas estavam deslocadas para o azul (região de menor comprimento de onda).

V. M. Slipher

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Portanto a interpretação do resultado de Slipher é que Andrômeda está seaproximando de nós.Christian Doppler

• 1842 - Efeito Doppler

fonteref

fonterefobsz

luz da velocidade

fonte davelocidade

vermelho

o para

desvio

C = 300 000 km/seg Válido para v muito menor que c

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km/seg3862v

008,08,6562

8,65626615

A6615 A8,6562oo

cz

z

obsf

metro 010,00000000moAngstr 1

Comprimento de onda (Angström)

Hidrogênio

Inte

nsid

ade

rela

tiva

Variação de metro 010,00000000moAngstr 1

o o

6562,8 A 6615 A

6615 6562,80,008

6562,8

v 2 386 km/s

f obs

z

z c

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km/seg3862v

008,03.4861

3,48614900

A4900 A3,4861oo

cz

z

obsf

Comprimento de onda (Angström)

Hidrogênio In

tens

idad

e re

lati

va

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• A velocidade de Andrômeda estimada por Slipher foi de,

aproximadamente, 300km/seg. • Em 1915 ele já tinha 40 medidas de

espectro de nebulosas com 15 velocidades estimadas, número que sobe para 25 em 1917.

• Contrariamente ao que fora observado em Andrômeda a grande maioria apresentava velocidades positivas. Por exemplo, das 41 nebulosas com desvio Doppler medido em 1923, apenas 5 (incluindo Andrômeda) aproximavam-se de nós.

V. M. Slipher

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• 1917 - primeiro modelo cosmológico relativista - modelo de Einstein.

• características principais: homogêneo, isotrópico, curvatura positiva e estático.

• constante cosmológica ()

“The most important fact that we draw from experience is that the relative velocities of the stars are very small as compared with the velocity of light”.

A. Einstein

Albert Einstein

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• Einstein considerava que seu modelo possuía as seguintes virtudes:

• Era possível construir um modelo consistente para o universo usando a relatividade geral.

• Relacionava com densidade média da matéria; Estava em acordo com o princípio de Mach que relaciona a inércia (propriedade local) com a distribuição de matéria no cosmos.

• Einstein acreditava ser esse o único modelo admitido pela relatividade geral que era estático e que estava em acordo com o princípio de Mach.

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Efeito de Sitter

• Em 1917 de Sitter (holandês) obtem novas soluções da Relatividade Geral com constante cosmológica, estacionárias, mas vazias !

• Efeito de Sitter: a velocidade de afastamento de objetos aleatoriamente espalhados em um Universo de de Sitter aumenta com a distância.

Willem de Sitter

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A. A. FriedmannG. Lemaître

• 1922 - Aleksander Aleksandrovich Friedmann (russo) obtem soluções expansionistas, sem e com matéria das equações de Einstein.

• O modelo de Friedmann é chamado hoje o modelo padrão da cosmologia.

• Características principais: homogeneidade, isotropia (em relação a qualquer ponto) e expansão.

Modelo de Friedmann-Lemaître

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Curvatura espacial nula

Curvatura espacial positiva

Curvatura espacial negativa

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• Em 1929 e nos anos

subsequentes Hubble

sistematicamente estende

suas medidas de distância, e

usando desvios para o

vermelho medidos por

Humason, coloca sobre uma

base firme a validade da

relação que viria a se chamar

Lei de Hubble

Milton Humason e Hubble

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)astrônomos dos Hubblede (lei d Hv z c

distância c

H vermelhoopara desvio

0

0

distância

recessão

de

velocidade

H

[Hubble (1929)] [Hubble & Humason (1931)]

010 20 30

5000

10000

15000

20000

0

distance (Mpc)

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Kolb

0 100 /( )H kmh s Mpc

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A lei de Hubble

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Onde está o centro do Big-Bang?

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A lei de Hubble

Não há centro do Universo

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Para “onde” estão as galáxias se expandindo?

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As galáxias estão se expandindo para o espaço vazio?

Sim

Não

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O que quer dizer “distância” para as distâncias das galáxias?

• As diversas definições de distância não coincidem em relatividade geral

• Desse modo é preferível usar o redshift• Por exemplo, distância usada na lei de

Hubble é a distância - luminosidade

24 LD

Lf

= Energia / unidade de tempo

DL x (1 + z), x é a “distância co-movente”

do objeto

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Mais Distante =Maior Redshift

z=0 z=z1 z=z2 z=z3

z=0 z=z1z=z2

z=z3

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A Máquina do Tempo• Em uma observação astronômica, sempre

estamos olhando o passado• Quando observamos Andrômeda (M31),

vemos algo que ocorreu 2 milhões de anos atrás

• Porém, compare isso com a Idade do Universo

~ 13 bilhões de anos.• No caso de quasares (objetos bem

distantes), estamos olhando para um passado com mais de 2 bilhões de anos

Cosmologia e evolução de galáxias

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Cosmology “Double Helix” – Space and Time

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Descoberta da Radiação de Fundo Cósmica(1965)

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Curva de corpo negro da radiação cósmica, 2,725 K

Erro das medidas

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RADIAÇÃO DE FUNDO CÓSMICA

“3 º Kelvin” Mapa do satélite COBEFlutuações de centésimos de milésimos de grau:

0,000001 ºK

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São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2006

Medida do eco do Big Bang dá Nobel a dupla dos EUA

Larry Downing/Reuters

John Mather, da Nasa, explica seu experimento a jornalistas

John Mather e George Smoot produziram a 1ª imagem da infância do Universo

Medição pioneira foi feita com o satélite Cobe, lançado em 1989, e ajudou a explicar como o cosmo evoluiu e como a matéria se distribui

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Dois cientistas norte-americanos ganharam ontem o Prêmio Nobel de Física por algo aparentemente trivial: eles fizeram a foto de um bebê. Um feito na verdade impressionante, quando o bebê em questão é o Universo e a imagem, uma confirmação da teoria do Big Bang -a explosão primordial que deu origem a tudo.John C. Mather, pesquisador do Centro Goddard de Vôo Espacial, da Nasa (agência espacial dos EUA) e George Smoot, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, dividirão a bolada de 10 milhões de coroas suecas (R$ 2,9 milhões) concedido pela Real Academia de Ciências da Suécia "por sua descoberta da forma de corpo negro e da anisotropia da radiação cósmica de fundo".Em bom português, o que eles fizeram foi mapear um tipo de emissão em microondas considerado o "eco" do Big Bang, a chamada radiação cósmica de fundo. Mather determinou o formato dessa radiação, que banha todo o Universo. Smoot descobriu que ela se distribui de maneira irregular pelo cosmo, com diferenças de centésimos de milésimo de grau Celsius na temperatura. Foi essa irregularidade (a tal anisotropia) que determinou que a matéria no Universo esteja concentrada em galáxias, planetas e seres humanos, como você. Sem esses grumos cósmicos, a matéria estaria espalhada de maneira uniforme por aí - o que seria péssimo para os interesses dos seres vivos.

CLAUDIO ANGELOEDITOR DE CIÊNCIA

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As observações da dupla foram feitas com o auxílio do satélite Cobe, da Nasa, lançado em 1989, e seus resultados foram anunciados em 1990.Os dados mostram como era o Universo na primeira infância, cerca de 380 mil anos após o Big Bang. Se o cosmo fosse uma pessoa de meia-idade, a imagem do Cobe mostraria o momento em que ele tinha apenas dez horas de vida."A descoberta inaugurou a era de ouro da cosmologia", disse Michael Turner, astrônomo da Universidade de Chicago."Com eles, a cosmologia deixou de ser uma ciência puramente especulativa", disse Ivone Albuquerque, física da USP que trabalhou com Smoot.Na época do anúncio dos resultados do Cobe, o físico pop-star britânico Stephen Hawking foi mais longe: "É a maior descoberta do século, senão de todos os tempos"

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Satélite COBE

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Satélite WMAP

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Resultados do WMAP

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Satélite Planck

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Órbita do Satélite Planck

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WMAP Anisotropy MAP

1

23

1 curvatura do Universo; 2 densidade bariônica; 3 densidade da matéria escura

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A Receita do Universo

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• Equações da Relatividade Geral• Suposições:

– Universo homogêneo– Universo isotrópico

• Densidade crítica: c = 3H02/8G

c = 2.3x10-30 g/cm3 (1.4 átomos de H por m3) para H0= 70 km/s/Mpc

• Parâmetro de densidade: = /c

< 1 espaço hiperbólico (expansão)

= 1 espaço plano (estatico)

> 1 espaço esférico (Big Crunch)

O Universo é peso pesado?

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• Matéria luminosa:– Estrelas– Gás

• Evidências da matéria escura:– Curvas de rotação de galáxias– Dispersão de velocidades em aglomerados de

galáxias– Lentes gravitacionais– Halos quentes em raios-X

Do que é feito o Universo?Falta alguma coisa:

Matéria EscuraMatéria Escura

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Curvas de Rotação de Galáxias• Galáxias espirais: Lei de Kepler: GM/r2=v2/r• Ao se englobar a

massa visível, a velocidade decresceria

• Mas a curva de rotação é plana!

alo Escuro• Massa escura = 10 × massa

luminosa

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Aglomerados de Galáxias

• Primeira Evidência (Zwicky 1933)

• Teorema do Virial

2KE+PE=0

onde

KE=1/2M<V2>

PE=GM<1/R>• Massa escura =

60 × massa luminosa

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Lentes Gravitacionais

• Aglomerados de galáxias e galáxias como lentes

• Um efeito da Relatividade Geral

• Medida mais direta da massa

• Telescópios cósmicos

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• Determinações globais:– Expansão do universo– Nucleo-síntese primordial

• Procedimentos:– Objetos individuais (espirais,

aglomerados…)– Propriedades globais do Universo– Radiação de fundo cósmica

• Componentes de

tot = b+ dm+ = mat+

• Inflação tot = 1

Pesando o Universo: determinação de

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Pesando o Universo com a Nucleossíntese Primordial

• Durante o Big Bang são produzidos uns poucos elementos leves D, 3He, 4He, 7Li

• A proporcão destes elementos permite que se determine a densidade de bárions no Universo

• O valor obtido é b=0.05

• Se mat=0.3, então o restante

dm=0.25 é matéria escura não-bariônica

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Qual a natureza da Matéria Escura?

• A contribuição bariônica é diminuta• Matéria escura fracamente interagente

– Matéria escura quente (m < 100 eV)– Matéria escura fria (m > 1 GeV)

• Matéria escura quente: neutrinos não podem ser dominantes estruturas de

grande escala• Matéria escura fria: WIMPs (weakling interacting massive particles) candidatos de SUSY (supersymmetric

theories)

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Astronomia Subterrânea:Detecção Direta dos WIMPs

• IGEX (International GErmanium eXperiment)• CMDS (Cryogenic Dark Matter Search) • EDELWEISS (Expérience pour DEtecter Les

Wimps En Site Souterrain)• CRESST (Cryogenic Rare Event Search with

Superconducting Thermometer)• ROSEBUD (Rare Objects Search w. Bolometers

UnDerground)• DAMA (DArk MAtter)• UKDMC (United Kingdon Dark Matter

Collaboration)

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GRAN SASSO: DAMA

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Bouldy Mine: UKDMC

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Mont Fréjus: EDELWEISS

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• Matéria– Bariônica (Estrelas, Gás, Raios cósmicos)– Radiação– Escura (quente, fria)

Sempre Atrativa mat

• Evidências da energia escura:– Expansão do Universo (Supernovas Ia)– Lentes Gravitacionais– Radiação de Fundo Cósmica– Aglomerados de galáxias (Raios-X) Força repulsiva universal

Constante Cosmológica

Do que é feito o Universo?Continua faltando alguma coisa:

Energia EscuraEnergia Escura

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Supernovae

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H= 70,6 ± 3,1 (Hubble –microlensing, 2009)

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Surprise,Surprise!1998

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QUESTÕES SOBRE AS AULAS 3 E 4

1)Em que corpos do Sistema Solar pode haver vida além da Terra?

1)O que é a lei de Hubble e o que ela expressa em termos físicos’

1)O que é a radiação cósmica de fundo? Que tipo de informação ela carrega?

1)O que está se expandindo em nosso universo?