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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE AGRONOMIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CAMPUS DE POMBAL-PB RELATÓRIO CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS PROFESSORA: SÉFORA DISCIPLINA: CITOLOGIA E HISTOLOGIA ALUNA: ANA PRYSCYLA VIEIRA TELMO

Aula Prática uso do microscópio

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microscópio

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Page 1: Aula Prática uso do microscópio

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDECENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR

UNIDADE ACADÊMICA DE AGRONOMIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSCAMPUS DE POMBAL-PB

RELATÓRIO

CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOSPROFESSORA: SÉFORADISCIPLINA: CITOLOGIA E HISTOLOGIAALUNA: ANA PRYSCYLA VIEIRA TELMOASSUNTO: USO DO MICROSCÓPIO

SETEMBRO / 2007

Page 2: Aula Prática uso do microscópio

Fundamentos Teóricos

A observação da célula ao microscópio ótico é feita por luz transmitida, que exige que o objeto a ser estudado responda a certas condições. Para que a luz possa atravessá-lo, o objeto deve ser suficientemente fino. Como raramente uma célula apresenta uma espessura na ordem necessária (5 m), torna-se necessário fazer fatias ou cortes da célula para atingir a espessura desejada.

Além da espessura, a observação da célula por luz transmitida requer que certas regiões do objeto absorvam mais luz do que outras, ou seja, que esse objeto apresente contrastes. Como os constituintes celulares têm pouco contraste, é necessário se utilizar de colorações artificiais, usando-se corantes. Os corantes são substâncias que absorvem certos comprimentos de onda da luz visível e têm afinidade por determinados constituintes celulares. Outra maneira possível de se criar contrastes artificialmente é utilizar certas montagens óticas especiais que ampliam as diferenças de contraste existentes nas diversas regiões da célula: microscópio de fase, por exemplo.

O microscópio de luz é composto fundamentalmente das seguintes partes:

Partes mecânicas

Pé: base do aparelho suporta todas as outras partes.Braço: preso ao pé, rígido ou articulado, suporta o canhão, a platina, o condensador e o espelho ou fonte luminosa.Canhão: é o tubo onde se dispõem as partes óticas de ampliação, pode ser fixo ao braço ou possuir movimento vertical.Revólver: é uma peça giratória onde se conectam as objetivas e que permite a instantânea mudança das mesmas.Platina: é a mesa de trabalho, onde se coloca a preparação para exame, possui uma abertura central que dá passagem à luz proveniente da fonte, pode ser fixa ao braço, ou possuir movimento vertical.Charriot: é um dispositivo preso à platina, dotado de movimento antero-posterior e lateral, destinado a movimentar a preparação.Parafuso macrométrico: é um dispositivo destinado a dar grandes e rápidos deslocamentos verticais ao canhão ou à platina, serve para focalização grosseira.Parafuso micrométrico: é um dispositivo destinado a dar pequenos e lentos deslocamentos ao canhão ou platina, serve para focalização fina.

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Sistema de IluminaçãoEspelho ou fonte de luz direta: preso à parte inferior do braço, refletindo ou

projetando a luz para a parte inferior do condensador.Diafragma ou íris: colocado sob o condensador, destinado a restringir o diâmetro de feixe luminoso.Condensador: é um sistema ótico de refração, preso à parte inferior do braço sob a platina, podendo ou não possuir movimento vertical (e lateral para centralização), destinado a fazer convergir sobre a preparação a luz proveniente da fonte.

Sistema de ampliaçãoObjetivaOcular

ATIVIDADE I: Material: folha de Papoula, água destilada, conta-gotas, corante: azul de

metileno, palitos para manuseio dos cortes, lenço de papel, lâmina, lamínula, gilete. recipientes (pequenos) para água.

Procedimento:1. Cortou-se transversalmente uma das folhas, com o bisturi e mergulhou dentro de um recipiente com água.2. Com um tipo de pinça, transferiu a película da folha para a lâmina.3. Colocou uma gota do corante e enxaguou-se com o lenço de papel.4. Cobriu com uma lamínula.5. Levou ao microscópio e observamos que:

A Papoula tem folhas com nervuras paralelas, observou-se a folha de que disponha-mos e classificou-se em uma folha monocotiledóneas quanto à sua composição, quanto à nervação e ao recorte.

O objetivo desta experiência serviu para observar a estrutura da folha como pode ser visto pela figura.

- Cutícula: formação impermeável, cutinizada, que reveste órgãos vegetais.

- Epiderme: camada celular que reveste a periferia de alguns órgãos vegetais, como o caule, as folhas, etc., das plantas vasculares.

- Estoma: aparelho especial, com orifício (ostíolo), que existem na epiderme de alguns órgãos verdes dos vegetais e que regula as trocas gasosas entre a planta e o meio externo, também denominado estómato.

- Fascículo líbero-lenhoso: pequeno feixe constituído por floema e xilema.

- Parênquima: tecido vegetal constituído por células vivas ou mortas que ocupa os espaço entre as fibras.

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- Parênquima em paliçada: tecido vegetal formado por células mais ou menos esféricas que apresentam canais e lacunas entre si.

- Parênquima lacunoso: tecido vegetal em que as células tem um aspecto colunar e justapõe-se umas às outras, praticamente sem espaços intracelulares.

Quando se observou a preparação de folha ao microscópio óptico, observaram-se feixes vasculares paralelos e de tamanho semelhante. Observou-se também que na folha existiam estomas na epiderme superior e inferior.

CONCLUSÃO Conclui-se que as folhas possuem cloroplastos. Os feixes vasculares das folhas

monocotiledóneas distribuem-se paralelamente umas às outras, que os feixes vasculares servem para transportar água e nutrientes, e que cada veia contem um feixe vascular. Os estomas regulam as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente, podem também designar-se estómato.

ATIVIDADE II: Material: água destilada, papel de filtro, lenço de papel, lâmina, lamínula,

cebola, conta-gotas, gilete, pincel, azul de metileno. Procedimento:1. Com a ajuda de uma pinça, destacou-se um fragmento da epiderme da face côncava de uma cebola e mergulhou dentro de um recipiente com água2. Com um tipo de pinça, transferiu a película da cebola para a lâmina.3. Colocou uma gota do corante e enxaguou-se com o lenço de papel.4. Cobriu com uma lamínula.5. Levou ao microscópio e observamos que:

Esta atividade teve como objetivo ficar a conhecer as células da epiderme da cebola. O bolbo da cebola trata-se de um caule subterrâneo que apresenta túnicas carnudas e sobrepostas. Cada túnica é uma folha modificada em forma de escama, que acumula substâncias de reserva. Na superfície côncava de cada uma dessas túnicas existe uma epiderme, ou seja uma película fina, facilmente destacável e constituída por uma só camada de células. Esta epiderme será o nosso objeto de observação microscópica.

As células vegetais possuem organelos similares aos das células animais, no entanto possuem organelos únicos como a parede celular, os plasmodesmos, os cloroplastos e possuem vacúolos que embora em número inferior as das células animais são de dimensões maiores.

CONCLUSÃOConclui-se então que existem diversas técnicas de preparação que nos

possibilitam uma melhor visualização dos materiais ao MOF e que os conservam, para além de evidenciarem certas estruturas, como no caso da coloração. Estas técnicas são por conseguinte deveras importantes na observação das células pois facilitam a observação das mesmas, e proporcionam ao observador um trabalho mais pormenorizado e credível devido a evidenciar determinados organitos pelo uso de corantes.

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A partir destas experimentações em destaque podemos fazer observações minuciosas relativamente a certas estruturas que compõem a célula eucariótica vegetal nunca esquecendo que são as pequenas observações que revelam as grandes descobertas.

Ana Pryscyla Vieira Telmo

parede celular