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SITUAÇÃO DA SITUAÇÃO DA TUBERCULOSETUBERCULOSE
NO MUNDONO MUNDOCoordenadoria Estadual de Pneumologia Coordenadoria Estadual de Pneumologia
SanitáriaSanitária
Superintendência de Vigilância Epidemiológica Superintendência de Vigilância Epidemiológica
Enfermeira: Maria Lucia Alves LimaEnfermeira: Maria Lucia Alves Lima
TuberculoseTuberculose
Ameaça a civilização igual a violência e o terrorismo
mundial. Se o curso não for mudado nos próximos 20 anos surgirão 1 bilhão de
novas infecções, 200 milhões de doentes e 35
milhões de mortes.
TUBERCULOSETUBERCULOSE
REALIDADE MUNDIAL, BRASIL E DE MINAS GERAISREALIDADE MUNDIAL, BRASIL E DE MINAS GERAIS
PARÂMETRO
SITUAÇÃO MUNDIALSITUAÇÃO
BRASILEIRA
SITUAÇÃO DE MINAS GERAIS
INFECTAM 03 pessoas/segundo05
pessoas/minuto01 pessoa/
minutos
ADOECEM 15 pessoas/minuto01 pessoa/06
minutos16
pessoas/dia
MORREM 04 pessoas/minuto 16 pessoas/dia 01 pessoa/dia
CEPS/SAS/SES/ MG-2000
MINAS GERAIS e a TBMINAS GERAIS e a TB
4ª Maior Carga(Média Simples de 6085 casos/ano nos últimos 06 anos)
4º Menor Coeficiente de Incidência(Menor CI da Região Sudeste)
FONTE: Avances STOP TB Brasil, 2009 – SVS/MS.
Brasil 18º Carga108º C. Incidência92.000 casos/ano
Coeficiente de Incidência - 2008
Brasil: 50/100.000 hab
Minas Gerais: 23/100.000 hab
Belo Horizonte: 31/100.000 hab
Sudeste: 55/100.000 hab
Fonte: Brasil – OMS / Sudeste – PNCT/MS / Minas Gerais – SES/MG / Belo Horizonte e CS AVC – SMSA/BH
C.S. Alto Vera Cruz: 145/100.000 hab
TB x GRS
Fonte: SINAN-NET/TBC. CEPS/SE/SES-MG. 06/03/2009
70% carga: 76 Municípios
580 Municípios tiveram no mínimo 01 residente
com tuberculose, em 2009.
REGIONAL DE SAÚDE POPULAÇÃO NO NOTIFICAÇÕES COEF. INCIDÊNCIA
Alfenas 460.477 96 16,94Barbacena 495.089 60 10,30Belo Horizonte 5.204.125 1.897 28,88Coronel Fabriciano 785.488 301 30,81Diamantina 446.753 83 16,34Divinópolis 1.167.306 207 15,42Governador Valadares 677.585 264 31,73Itabira 418.286 113 20,80Ituiutaba 182.595 40 16,98J anuária 411.357 147 31,12J uiz de Fora 767.457 294 32,58Leopoldina 231.102 80 28,13Manhumirim 453.201 90 16,77Montes Claros 1.047.007 235 17,76Passos 393.166 71 15,26Patos de Minas 390.130 59 13,33Pedra Azul 314.580 61 15,58Pirapora 139.185 46 25,86Ponte Nova 340.289 67 16,75Pouso Alegre 918.166 184 16,66São J oão Del Rei 250.730 52 18,35Sete Lagoas 597.761 139 18,23Teófilo Otoni 507.788 261 41,55Ubá 449.486 141 28,03Uberaba 689.202 121 14,94Uberlândia 1.017.313 149 11,89Unaí 262.831 51 14,08Varginha 831.617 162 15,63MINAS GERAIS 19.850.072 5471 22,94
35% dos casos
Municípios Mineiros Considerados Prioritários para a Controle da TB - MS
* Existem mais 05 Municípios considerados estratégicos pela SES-MG para o controle da TB.
Belo Horizonte Pouso AlegreBetim Ribeirão das NevesCarangola SabaráContagem Santa LuziaCoronel Fabriciano São João del ReiGovernador Valadares Sete LagoasIbirité Teófilo OtoniIpatinga TimóteoItuiutaba UbáJuiz de Fora UberabaMontes Claros UberlândiaMuriaé VespasianoPonte Nova
- SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIOPESSOA COM TOSSE (E
EXPECTORAÇÃO?) POR 03 SEMANAS OU MAIS
- CONTATOS DE CASOS DE TBPRINCIPALMENTE NOS
02 ÚLTIMOS ANOS
- SUSPEITAS RADIOLÓGICAS
- PESSOAS EM CONDIÇÕES SOCIAIS E/OU ECONÔMICAS QUE PREDISPONHAM À TB
Foco das Ações (1)POPULAÇÕES DE
“MAIOR PROBABILIDADE”DE DIAGNÓSTICO DA TB
Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.
Foco das Ações (2)POPULAÇÕES DE
“MAIOR RISCO” DE ADOECIMENTO
- RESIDENTES EM AMBIENTES FECHADOS; escolas, presídios, manicômios, creches,
abrigos e asilos
-ALCOÓLATRAS, USUÁRIOS DE DROGAS, POPULAÇÃO DE RUA E TRABALHADORES DE SAÚDE;
- POPULAÇÃO INDÍGENA;
- IMUNODEPRIMIDOS (POR USO DE MEDICAMENTOS OU POR DOENÇAS, EX.: AIDS).
Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.
PROJETO PALMITAL
Santa Luzia / MG
PROJETO PALMITAL
Santa Luzia / MG
DOTS COMUNITÁRIO
“A política de cuidado com
o outro”
Foco no cidadão!
TB x HIV
Doença infecto-contagiosa,
causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, também conhecido
como Bacilo de Koch.
Acomete principalmente os
pulmões, mas pode atingir qualquer
outro órgão, como ossos, rins,pleura,
gânglios, intestinos e cérebro.
1 - O QUE É TUBERCULOSE?1 - O QUE É TUBERCULOSE?
3 - TRANSMISSÃO:3 - TRANSMISSÃO:
É feita pelo ar. O doente, ao tossir e espirrar, elimina gotículas contendo no seu interior de 1 a 2 bacilos, podendo atingir os alvéolos pulmonares e ai iniciar a sua multiplicação.
PartículasinfectantesPartículasinfectantes
FOCO(+++)FOCO(+++)
CONTATOCONTATO
Partículas levitantesPartículas levitantes
Partículasmaiores
Partículasmaiores
4 -4 - Partículas: Partículas:Levitantes com grumos de bacilos
Maiores se depositam no solo
Ressecadas - Gotículas-núcleo
Contato
Raios solaresinfra-vermelhose ultra-violetas
matam os bacilosFoco ou
Caso Index
• Tosse por 3 semanas ou mais no
início seca, depois produtiva.
• Perda de peso e cansaço fácil
• Febre baixa, geralmente à tarde
• Dor no peito e/ou nas costas
• Suores noturnos
5 –5 – PRINCIPAIS SINTOMAS PRINCIPAIS SINTOMAS ((SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO)SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO)
São ações organizadas para a procura de casos, que devem estar voltadas para grupos com maior risco de apresentar tuberculose:
• SR (pulmonares bacilíferos são fontes infecção, mais importantes).
• Contatos de casos de tuberculose.
• População de maior risco de adoecimento (residentes em
comunidades fechadas).
• Atenção especial: Etilista, usuário de droga,
• imunodeprimido, portadores de AIDS, diabetes, RN de
mães bacilíferas e profissionais que mantém contato
próximo com o paciente.
6 – 6 – BUSCA DE CASOS:BUSCA DE CASOS:
As equipes do PSF e outros profissionais de saúde, devem
identificar os S.R “tossidores crônicos, nas famílias, clubes, igrejas e
comunidades fechadas objetivando encaminhá-los para exame de
escarro”.
7 – 7 – COMO E QUEM FAZER?COMO E QUEM FAZER?
8 – 8 – DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO:
• Contato intradomiciliar ou não.
• Apresentar sinais e sintomas
sugestivos de tuberculose
• História de tratamento anterior
para tuberculose
• Presença de fatores de risco para o desenvolvimento da
doença (HIV-diabetes, câncer e etilismo)-
8.1 História clínica:
A baciloscopia é o método universal, porque permite descobrir as fontes mais importantes da infecção – casos bacilíferos.
A baciloscopia deve ser solicitada para:
• Pacientes SR
• Pacientes com radiografia sugestiva
• Contatos de casos de TB bacilífera
Recomenda-se, para o diagnóstico, a coleta de 2(duas) amostras de escarro:
• Uma por ocasião da primeira consulta;
• A segunda, independente do resultado da
primeira, na manhã do dia seguinte ao despertar
8.2 EXAME BACTERIOLÓGICO:
• Primeira amostraPrimeira amostra: coletada quando o SR
procura o atendimento nas U.S (não necessário
jejum)
• Segunda amostraSegunda amostra: coletada na manhã do dia
seguinte, em jejum ao despertar
COLETA DE ESCARRO:COLETA DE ESCARRO:
NORMAS E ROTINAS PARA:NORMAS E ROTINAS PARA:
• Entregar o recipiente ao pte, pote de
boca larga, transparente, com tampa de rosca.
• Identificar o corpo do pote com o nome do paciente e data da
coleta.
• Orientar o paciente quanto ao procedimento:
• Ao despertar pela manhã, lavar a boca sem escovar os
dentes, inspirar
profundamente, prender a respiração por um instante, e
escarrar após forçar a tosse.
• Repetir essa operação até obter duas eliminações de escarro,
evitando que esse
escorra pela parede externa do pote.
• Acondicionar em saco plástico com a tampa voltada para
cima.
• Orientar o paciente a lavar as mãos após esse procedimento.
• Quando o escarro for escasso, fazer micronebulização
salinizada.
ORIENTAÇÕES:ORIENTAÇÕES:
A cultura para o M.tuberculosis é indicada para:
• Os suspeitos de TB pulmonar (-) ao exame direto de
escarro;
• O diagnóstico das formas extrapulmonares;
• Os casos de suspeita de resistência da bactéria às drogas,
quando
deve ser realizado o teste de sensibilidade;
• Os casos de suspeita de infecção por micobactérias não-
tuberculosas, notadamente encontradas em doentes HIV
positivos,
quando deve ser realizada a tipificação do bacilo.
QualidadeQualidade e QuantidadeQuantidade da amostra:
• Uma boa amostra é a que provém da árvore brônquica.
• Volume 5 a 10 ml.
Local da coletaLocal da coleta
• Local aberto, de preferência ao ar livre ou sala bem
arejada.
• De preferência, enviar e processa-la no laboratório
imediatamente, após a coleta.
• Em temperatura ambiente, até 24 horas.
• Amostras coletadas fora da U.S, conservá-las sob
refrigeração até o seu processamento (2º C a 8º C) até 7
dias.
• Para o transporte observar: Proteção contra a luz solar
e
condicionamento adequado evitando derramamento.
• Nunca colocar a requisição de exames juntamente com
o pote
dentro do isopor.
Conservação e transporteConservação e transporte
Útil para diagnóstico de formas de difícil confirmação
bacteriológica, recomendada para detecção de casos nos
seguintes grupos: SR negativos a baciloscopia,
comunicantes, crianças e portadores de HIV.
- Os resultados dos exames radiológicos do tórax
deverão obedecer as seguintes classificações:
Normal – não apresentam imagens patológicas.
Seqüelas – apresentam imagens de lesões cicatriciais.
Suspeito – os que apresentam imagens sugestivas de TB
Outras doenças – os que apresentam imagem sugestivas
de
pneumopatia não tuberculosa.
8.3 Radiografia do tórax
a. A visita domiciliar, deve ocorrer imediatamente após o diagnóstico. Deve ser feita em todos os casos de tratamento supervisionado.
b. Objetivo:
1. Confirmar endereço.
2. Contatar a família para motivá-lo a aderir ao tratamento.
3. Conhecer as reais condições sociais do paciente.
4. Convocar os comunicantes.
c. Levantar a partir da visita domiciliar, dados que influenciam nas atitudes e reações do paciente frente o cumprimento da disciplina do tratamento.
13 - 13 - Visita domiciliar:Visita domiciliar:
• Pacientes com: HIV, diabetes, neoplasias, cardiopatias congênitas, pacientes em diálises, usuários de drogas imunossupressoras, transplantados e recém-nascidos de mães bacilíferas.
14 - 14 - Grupos com maior risco de adoecimento:Grupos com maior risco de adoecimento:
• Condições de moradia (intensidade do contagio - aglomerações).
• Deficiência nutricional.
• Pobreza.
15 - 15 - Fatores que influenciam na progressãoFatores que influenciam na progressão
da tuberculoseda tuberculose
Importante:Importante:
• Quimioterapia correta e ingestão regular de drogas.
Importância relativa:Importância relativa:
• Gravidade da doença por ocasião do diagnóstico,condição
imunológica e hospitalização.
Sem importânciaSem importância::
• Repouso, condições de habitação, superalimentação,
suspensão das atividades, clima e cuidados específicos.
16 - 16 - Considerações:Considerações:
Caso de hospitalizaçãoCaso de hospitalização::
1. Meningite tuberculosa.
2. Cirurgia diretamente ligada à tuberculose.
3. Intolerância medicamentosa incontrolável em regime ambulatorial.
4. Intercorrências clínicas e /ou cirúrgicas graves.
5. Multidrogas resistentes graves.
6. Problemas sociais importantes.
17 - 17 - O tratamento da tuberculose deve ser feito O tratamento da tuberculose deve ser feito ambulartoriamente, na U.S mais próxima à residência do doente.ambulartoriamente, na U.S mais próxima à residência do doente.
REAÇÃO ADVERSAS AO REAÇÃO ADVERSAS AO USO DE DROGAS ANTI-USO DE DROGAS ANTI-
TUBERCULOSETUBERCULOSE
EFEITO DROGA CONDUTA
Irritação gástrica (náusea, vômito) Epigastralgia e dor abdominal
RifampicinaIsoniazida
Pirazinamida
Reformular os horários de administração da medicação e avaliar a função hepática
Artralgia ou artritePirazinamida
IsoniazidaMedicar com ácido acetilsalicílico
Neuropatia periférica (queimação das extremidades)
IsoniazidaEtambutol
Medicar com piridoxina (vit.B6)
Cefaléia e mudança de comportamento (euforia, insônia, ansiedade e sonolência)
Isoniazida Orientar
Suor e urina cor de laranja Rifampicina Orientar
Prurido cutâneoIsoniazida
RifampicinaMedicar com anti-histamínico
Hiperuricemia (com ou sem sintomas)
PirazinamidaEtambutol
Orientação dietética (dieta hipopurínica)
FebreRifampicinaIsoniazida
Orientar
18 - 18 - EFEITOS MENORESEFEITOS MENORES
18.1 18.1 EFEITOS MAIORESEFEITOS MAIORES EFEITO DROGA CONDUTA
Exantemas Estretomicin
aRifampicina
Suspender o tratamento;Reintroduzir o tratamento droga a droga após resolução;Substituir o esquema nos casos graves ou reincidentes
Hipoacusia Estreptomicina
Suspender a droga e substituí-la pela melhor opção
Vertigem e nistagmo Estreptomicina
Suspender a droga e substituí-la pela melhor opção
Psicose, crise convulsiva, encefalopatia tóxica e coma
Isoniazida Substituir por estreptomicina + etambutol
Neurite ótica EtambutolIsoniazida
Substituir
Hepatotoxicidade(vômitos, hepatite, alteração das provas de função hepática)
Todas as drogas
Suspender o tratamento temporiamente até resolução
Trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, anemia hemolítica, agranulositose, vasculite
RifampcinaIsoniazida
Dependendo da gravidade, suspender o tratamento e reavaliar o esquema de tratamento
Nefrite intersticial
RifampcinaPrincipalmen
te intermitente
Suspender o tratamento
Rabdomiólise com mioglobinúria e insuficiência renal
Pirazinamida Suspender o tratamento
19) 19) PREVENÇÃOPREVENÇÃO
19.1 19.1 Avaliação dos Contatos Domiciliares de Casos deAvaliação dos Contatos Domiciliares de Casos de
Tuberculose Pulmonar com Baciloscopia PositivaTuberculose Pulmonar com Baciloscopia Positiva
NegativoPositivo
Adulto
Assintomático (I)
Orientação
sintomático
Exames de Escarro
Tratamento
OrientaçãoEncaminhamento
Raios X Tórax
Quimioprofilaxia
Sugestivo de TB + Sintomas
Clínicos
Raios X Tórax
Crianças até 15 anos
Não Vacinadas
Vacinadas
PPD
Não Reator
Reator
BCG
Normal e sem Sintomas Clínicos
Tratamento
AssintomáticoSintomático
(II)
Orientação
Sugestivo de TB + Sintomas
Clínicos
Normal e sem Sintomas Clínicos
Tratamento Medicação
Sintomática Acompanhamento
Tratamento
(Serviço que dispuser do aparelho de raios X, o exame deverá ser realizado.
(Quando houver presença de escarro, realizar baciloscopia para diagnóstico de
tuberculose.
19.2) A vacinação BCG
A vacina BCG confere poder protetor às formas graves da tuberculose.
• É prioritariamente indicada para crianças
de 0 a 4 anos de idade.
• É obrigatória para menores de 1 ano,
(portaria nº452/6/12176 MS).
• Revacinação: O Programa Nacional de Imunização (PNI) suspendeu a revacinação no momento.
VACINAÇÃO E CICATRIZAÇÃO DA VACINAÇÃO E CICATRIZAÇÃO DA VACINA BCGVACINA BCG
1. 1. AdministrativasAdministrativas::
Submeter aos profissionaisExames pré-admissionais (PPD)
PPD não reator BCG
Controle periódico de saúde
Portadores de HIV, serem alocados nos setores
com menos risco de exposição
Educação contínua
Atendimentos de TB em horário apropriado.
20 - 20 - MEDIDA DE BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DA MEDIDA DE BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DA TRANSMISSÃO DE TUBERCULOSE EM TRANSMISSÃO DE TUBERCULOSE EM
PROFISSIONAIS DE SAÚDEPROFISSIONAIS DE SAÚDE MedidasMedidas
• Administrativas
• Controle ambiental
• Proteção respiratória
• Ventilação com pressão negativa
• Circulação do ar através de ventiladores, abertura de portas e janelas em locais de risco.
• Filtro HEPA (high efficiency parttculate air).
• Irradiação UV.
2. 2. Medidas de Controle ambientalMedidas de Controle ambiental
• Quartos individualizados (quando possível)
imprescindível para pacientes MDR.
• Máscaras cirúrgicas (pacientes).
• Máscaras tipo N95 – NIOSH de vários
tamanhos para funcionários.
3. 3. Proteção respiratóriaProteção respiratória
ResponsabilidadeResponsabilidade
1) Suspeição diagnostica;
2) Diagnósticos;
3) Investigação Epidemiológica;
4) Tratamento do paciente com tuberculose;
5) Programar o quantitativo de medicamentos, como locais adequado ao seu acondicionamento;
6) Organizar e Coordenar os Registros dos casos de Tuberculose;
7) Impedir o abandono do paciente.
22 - Atividades desenvolvidas pelos 22 - Atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde profissionais de saúde TuberculoseTuberculose
MUDANÇAS NO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE NO BRASIL
(ADULTOS E ADOLESCENTES)
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
DEVEP/SVS/MS
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Conceito de caso de tuberculose
“todo aquele com diagnóstico confirmadopela baciloscopia ou cultura ou com base
em dados clínico-epidemiológicos e noresultado de exames complementares, o
médico firma o diagnóstico de tuberculose”
“todo aquele com diagnóstico confirmadopela baciloscopia ou cultura ou com base
em dados clínico-epidemiológicos e noresultado de exames complementares, o
médico firma o diagnóstico de tuberculose”
Fonte: Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002.
• A TB é uma doença infecciosa e contagiosa. O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis .
• A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar, cantar ou falar em voz alta.
• Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
“A tuberculose é transmitida depessoa a pessoa através do ar!”
Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ CGDEN/ DEVEP
TRANSMISSÃO
Quais casos são de competência da APS?
A Multirresistência internacional e no Brasil
TB-MDR (XDR)TB-MDR (XDR)
Multirresistência Resistência à R + HRelacionada ao abandono
“Um foco não tratado poderá infectar, em média, de 10 a 15 pessoas por ano!”
Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ CGDEN/ DEVEP
CASO ÍNDICE
Forma pulmonarBacilífera (BAAR+)Vigor da tosse
ProximidadeContinuidadeAmbiente
CONTATO
Caso Índice:Todo paciente com TB pulmonar ativa, prioritariamente com baciloscopia positiva.
Contato:Toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índiceno momento do diagnóstico da TB. Avaliar o grau de exposição,considerando: forma da doença, ambiente e tempo de exposição.
Fonte: III Diretrizes – SBPT, 2009.
Contatos...
Avaliação do grau de exposição:
Em caso de dúvida quanto ao grau de exposição, podemos considerar o tempo de exposição medido em horas. Neste caso são consideradas sob
risco pessoas que tiveram pelo menos 200 horas de exposição a focos bacilíferos ou 400 horas a focos com cultura positiva.
Fonte: III Diretrizes – SBPT, 2009.
Baciloscopia de controle mensal
CONVERSÃO BACTERIOLÓGICACONVERSÃO BACTERIOLÓGICA
Se, BAAR positivo no 2º mês:
SOLICITAR:CULTURA DO ESCARRO, IDENTIFICAÇÃO DA MICOBACTÉRIA ETESTE DE SENSIBILIDADE
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.
Prova Tuberculínica
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.
Tratamento da Infecção LatenteTratamento da Infecção Latente
Quimioprofilaxia
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.
RECIDIVA:RECIDIVA: Adoecimento por TB após tratamento anterior com Esquema I , IR ou EB com cura, independentemente do tempo em que esse primeiro episódio ocorreu.
RECIDIVA:RECIDIVA: Adoecimento por TB após tratamento anterior com Esquema I , IR ou EB com cura, independentemente do tempo em que esse primeiro episódio ocorreu.
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.
Classificação dos Casos – Tipo de entrada
CASO NOVO:CASO NOVO: Paciente que nunca recebeu tratamento para TB por um período igual ou superior há 01 mês.CASO NOVO:CASO NOVO: Paciente que nunca recebeu tratamento para TB por um período igual ou superior há 01 mês.
RETORNO APÓS ABANDONO:RETORNO APÓS ABANDONO: Paciente que reinicia um tratamento após um abandono prévio .RETORNO APÓS ABANDONO:RETORNO APÓS ABANDONO: Paciente que reinicia um tratamento após um abandono prévio .
Os casos de recidiva ou de retratamento após
abandono que retornem a US devem ser investigados
da atividade da doença com baciloscopia e cultura
Os casos com duas ou mais baciloscopia negativas
devem ser encaminhados para a Unidade de Referência
Com tratamento anterior (recidiva ou retorno após abandono)
Fonte: III Diretrizes – SBPT, 2009.
DEFINIÇÃO DE SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO?
DEFINIÇÃO DE SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO?
Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.
Medicamentos anti-TBMutantes naturalmente
resistentesRifampicina 1:108 bacilos
Isoniazida 1:106 bacilos
Pirazinamida 1:104 bacilos
Etambutol 1:106 bacilos
Estreptomicina 1:106 bacilos
Quinolonas 1:106 bacilos
R+H 1:1014 bacilos
R+H+Z 1:1018 bacilos
R+H+Z+E 1:1024 bacilos
Fonte: Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002.
Associação Medicamentosa
RifampicinaRifampicina
1:101:1088 bacilos resistentes bacilos resistentes
IsoniazidaIsoniazida
1:101:1066 bacilos resistentes bacilos resistentes
PirazinamidaPirazinamida
1:101:1044 bacilos resistentes bacilos resistentes
EtambutolEtambutol
1:101:1066 bacilos resistentes bacilos resistentes
“Fogo cruzado”
1 bacilo resistente
em
1024 bacilos
+
+
+
Fonte: Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002.
Crescimentogeométrico
RSHE
Crescimentolento
RZHE
Crescimentointermitente
RHZ
Atividade dos medicamentos anti-TB
Fonte: Fiúza de Melo
Associação medicamentosaProteção cruzada para evitar a resistência bacilar
Associação medicamentosaProteção cruzada para evitar a resistência bacilar
Regime prolongado e bifásico Fase intensiva: redução da população bacilar
Fase de manutenção: eliminação dos bacilos persistentes
Regime prolongado e bifásico Fase intensiva: redução da população bacilar
Fase de manutenção: eliminação dos bacilos persistentes
Tratamento regular Proteção da resistência adquirida
Garantia de cura duradoura da doença
Tratamento regular Proteção da resistência adquirida
Garantia de cura duradoura da doença
Princípios gerais do tratamento da tuberculose (TB)
1om 2om
Objetivo: reduzir atransmissibilidade, a
morbidade e a resistênciaadquirida pela reduçãoda população bacilífera
Crescimentogeométrico
Fase intensiva
Tratamento prolongado e bifásico
3om 4om 5om 6om
Fase de manutenção
Crescimento lento
Objetivo: eliminar os bacilos persistentes proporcionando uma cura efetiva
e duradoura da doença.
Fonte: Fiúza de Melo
Regime prolongado e bifásico
Apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do
tratamento
Apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do
tratamento
Mudanças no tratamento da TB (1)
Introdução do Etambutol como quarto medicamento na fase intensiva do tratamento
Introdução do Etambutol como quarto medicamento na fase intensiva do tratamento
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Ponto de corte da faixa de peso de 45 para 50 kg
Ponto de corte da faixa de peso de 45 para 50 kg
Comprimidos formulados com doses reduzidas de Isoniazida e Pirazinamida em relação às atualmente
utilizadas no Brasil
Comprimidos formulados com doses reduzidas de Isoniazida e Pirazinamida em relação às atualmente
utilizadas no Brasil
Mudanças no tratamento da TB (2)
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Os esquemas IR e III não serão mais utilizadosOs esquemas IR e III não serão mais utilizados
Simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveisSimplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis
Impossibilidade de tomada isolada de medicamentosImpossibilidade de tomada isolada de medicamentos
Vantagens da nova apresentação (1)
Redução do número de comprimidos propiciando maior conforto
Redução do número de comprimidos propiciando maior conforto
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
A introdução de um quarto medicamento deve aumentar o sucesso terapêutico e
evitar o aumento da multirresistência, pela maior adesão do paciente
A introdução de um quarto medicamento deve aumentar o sucesso terapêutico e
evitar o aumento da multirresistência, pela maior adesão do paciente
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
O Esquema Básico com quatro medicamentos é mundialmente utilizadomundialmente utilizado
O Esquema Básico com quatro medicamentos é mundialmente utilizadomundialmente utilizado
Vantagens da nova apresentação (2)
R+H+Z+E (4FDC)
AdministraçãoAdministraçãoIngerir os comprimidos com um copo cheio de água,
1 h antes ou 2 h após a refeição, uma vez por dia.
AdministraçãoAdministraçãoIngerir os comprimidos com um copo cheio de água,
1 h antes ou 2 h após a refeição, uma vez por dia.
Fonte: Descrição da medicação - Cipla
Caso ocorra irritação gastrointestinal, os comprimidos podem ser tomados com alimentos.
Caso ocorra irritação gastrointestinal, os comprimidos podem ser tomados com alimentos.
Todos os agentes são facilmente absorvidos após a administração oral, com ampla distribuição para a maioria dos tecidos e fluidos,
incluindo o líquido cérebro-espinhal.
Todos os agentes são facilmente absorvidos após a administração oral, com ampla distribuição para a maioria dos tecidos e fluidos,
incluindo o líquido cérebro-espinhal.
R+H+Z+E (4FDC)
Esquema Básico (EB) para o tratamento da TB
(adultos e adolescentes)
Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses
2RHZE
Fase intensiva
RHZE150/75/400/275 mg
comprimido em dose fixa combinada
20 a 35 kg 2 comprimidos
236 a 50 kg 3 comprimidos
> 50 kg 4 comprimidos
4RH
Fase de manutenção
RH300/200 ou150/100 mg
comprimido ou cápsula
20 a 35 kg 1 comp. ou cáps. 300/200 mg
4 36 a 50 kg1 comp. ou cáps.
300/200 mg + 1 comp. ou cáps. 150/100 mg
> 50 kg 2 comp. ou cáps. 300/200 mg
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Fase de manutenção:Fase de manutenção:
Rifampicina e Isoniazida
(300/200 mg e 150/100 mg) em cápsulas
ou comprimidos, até que estejam disponíveis
as novas apresentações
(300/150 e 150/75 mg) em comprimidos.
Fase de manutenção:Fase de manutenção:
Rifampicina e Isoniazida
(300/200 mg e 150/100 mg) em cápsulas
ou comprimidos, até que estejam disponíveis
as novas apresentações
(300/150 e 150/75 mg) em comprimidos.
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Medicações em formulações individualizadasformulações individualizadas para uso nos esquemas especiais
Medicações em formulações individualizadasformulações individualizadas para uso nos esquemas especiais
Esquema (RH + ZRH + Z) para criançascrianças até 10 anos Esquema (RH + ZRH + Z) para criançascrianças até 10 anos
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Permanecem sem alteração:
Recomendação para supervisionarsupervisionar o tratamento Recomendação para supervisionarsupervisionar o tratamento
Testagem anti-HIVanti-HIV para TODOS os pacientes com tuberculose
Testagem anti-HIVanti-HIV para TODOS os pacientes com tuberculose
Esquema para Meningoencefalite por TB (EM)(adultos e adolescentes)
Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses
2RHZE
Fase intensiva
RHZE150/75/400/275 mg
comprimido em dose fixa combinada
35 kg 2 comprimidos
236 a 50 kg 3 comprimidos
>50 kg 4 comprimidos
7RH
Fase de manutenção
RH300/200 ou150/100 mg
comprimido ou cápsula de
35 kg 1 comp. ou cáps. 300/200 mg
7 36 a 50 kg1 comp. ou cáps.
300/200 mg + 1 comp. ou cáps. 150/100 mg
>50 kg 2 comp. ou cáps. 300/200 mg
Associar Prednisona oral por 4 semanas ou Dexametasona intra-venosa nos casos graves, por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subseqüentes
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Fase intensiva em duas etapasFase intensiva em duas etapas: • 1ª: 2 meses do aminoglicosídeo 5 vezes por semana• 2ª: 4 meses do aminoglicosídeo 3 vezes por semana
Mudanças relacionadas à TBMR
SubstituiçãoSubstituição da Ofloxacina pela Levofloxacina
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Redução do tempo Redução do tempo de uso do aminoglicosídeo de 12 para 6 meses, porém mantendo a mesma dose total
Uso da Amicacina Uso da Amicacina quando a Estreptomicina:• tiver sido usada anteriormente em tratamento para TB
• apresentar resistência ao teste de sensibilidade
Definição de TBMRDefinição de TBMR: resistência à R+H
Esquema de Multirresistência (EMR) (adultos e adolescentes)
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
• Resistência à RH• Resistência à RH e outro(s) medicamentos(s) de 1ª linha• Falência ao Esquema Básico
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Indicações do Esquema de Multirresistência
Observação:A adesãoadesão ao tratamento deve ser verificada em todas as suspeitas de falênciasuspeitas de falência concomitantemente à solicitação de
cultura, identificação e teste de sensibilidade.
Referência Secundária
Mudança de esquemaMudança de esquema
por hepatotoxicidade
por hepatopatia prévia
por intolerância grave
por alergia medicamentosa
por alterações auditivas
por alterações visuais
por alterações mentais
por alterações renais
outras causas
Referência Terciária
Monorresistência à R ou HMonorresistência à R ou H
PolirresistênciaPolirresistência
R ou H + outro(s) medicamentos (s)
Esquemas individualizados, de acordo com o teste de sensibilidade
Resistência extensiva (XDR)Resistência extensiva (XDR)
RH + quinolona + injetável de 2ª linha, pelo menos
Esquemas individualizados com fármacos de reserva + teste de
sensibilidade
Esquemas Especiais (EE)
Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
Nº de casos
Procura de S.S
São Atendidos
Identificação de S.R
Realizam Exames
Pegam Resultados
Iniciam tratamento
Não abandonam
Cura
ORGANIZAÇÃO DO TRATAMENTO
ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE DE
SAÚDE COMUNIDADE
Extraído da Conferência, apresentada no I Seminário de Reciclagem e Atualização em
Tuberculose, por Dr. Miguel Aiub Hijjar – Belo horizonte/março/2000
23 – Impacto social da Tuberculose23 – Impacto social da Tuberculose
Obrigada.Obrigada.Maria Lúcia Alves LimaMaria Lúcia Alves Lima