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SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NO MUNDO NO MUNDO Coordenadoria Estadual de Pneumologia Sanitária Coordenadoria Estadual de Pneumologia Sanitária Superintendência de Vigilância Epidemiológica Superintendência de Vigilância Epidemiológica Enfermeira: Maria Lucia Alves Lima Enfermeira: Maria Lucia Alves Lima

Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

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Page 1: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

SITUAÇÃO DA SITUAÇÃO DA TUBERCULOSETUBERCULOSE

NO MUNDONO MUNDOCoordenadoria Estadual de Pneumologia Coordenadoria Estadual de Pneumologia

SanitáriaSanitária

Superintendência de Vigilância Epidemiológica Superintendência de Vigilância Epidemiológica

Enfermeira: Maria Lucia Alves LimaEnfermeira: Maria Lucia Alves Lima

Page 2: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

TuberculoseTuberculose

Ameaça a civilização igual a violência e o terrorismo

mundial. Se o curso não for mudado nos próximos 20 anos surgirão 1 bilhão de

novas infecções, 200 milhões de doentes e 35

milhões de mortes.

Page 3: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

TUBERCULOSETUBERCULOSE

REALIDADE MUNDIAL, BRASIL E DE MINAS GERAISREALIDADE MUNDIAL, BRASIL E DE MINAS GERAIS

PARÂMETRO

SITUAÇÃO MUNDIALSITUAÇÃO

BRASILEIRA

SITUAÇÃO DE MINAS GERAIS

INFECTAM 03 pessoas/segundo05

pessoas/minuto01 pessoa/

minutos

ADOECEM 15 pessoas/minuto01 pessoa/06

minutos16

pessoas/dia

MORREM 04 pessoas/minuto 16 pessoas/dia 01 pessoa/dia

CEPS/SAS/SES/ MG-2000

Page 4: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

MINAS GERAIS e a TBMINAS GERAIS e a TB

4ª Maior Carga(Média Simples de 6085 casos/ano nos últimos 06 anos)

4º Menor Coeficiente de Incidência(Menor CI da Região Sudeste)

FONTE: Avances STOP TB Brasil, 2009 – SVS/MS.

Brasil 18º Carga108º C. Incidência92.000 casos/ano

Page 5: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Coeficiente de Incidência - 2008

Brasil: 50/100.000 hab

Minas Gerais: 23/100.000 hab

Belo Horizonte: 31/100.000 hab

Sudeste: 55/100.000 hab

Fonte: Brasil – OMS / Sudeste – PNCT/MS / Minas Gerais – SES/MG / Belo Horizonte e CS AVC – SMSA/BH

C.S. Alto Vera Cruz: 145/100.000 hab

Page 6: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

TB x GRS

Fonte: SINAN-NET/TBC. CEPS/SE/SES-MG. 06/03/2009

70% carga: 76 Municípios

580 Municípios tiveram no mínimo 01 residente

com tuberculose, em 2009.

REGIONAL DE SAÚDE POPULAÇÃO NO NOTIFICAÇÕES COEF. INCIDÊNCIA

Alfenas 460.477 96 16,94Barbacena 495.089 60 10,30Belo Horizonte 5.204.125 1.897 28,88Coronel Fabriciano 785.488 301 30,81Diamantina 446.753 83 16,34Divinópolis 1.167.306 207 15,42Governador Valadares 677.585 264 31,73Itabira 418.286 113 20,80Ituiutaba 182.595 40 16,98J anuária 411.357 147 31,12J uiz de Fora 767.457 294 32,58Leopoldina 231.102 80 28,13Manhumirim 453.201 90 16,77Montes Claros 1.047.007 235 17,76Passos 393.166 71 15,26Patos de Minas 390.130 59 13,33Pedra Azul 314.580 61 15,58Pirapora 139.185 46 25,86Ponte Nova 340.289 67 16,75Pouso Alegre 918.166 184 16,66São J oão Del Rei 250.730 52 18,35Sete Lagoas 597.761 139 18,23Teófilo Otoni 507.788 261 41,55Ubá 449.486 141 28,03Uberaba 689.202 121 14,94Uberlândia 1.017.313 149 11,89Unaí 262.831 51 14,08Varginha 831.617 162 15,63MINAS GERAIS 19.850.072 5471 22,94

35% dos casos

Page 7: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Municípios Mineiros Considerados Prioritários para a Controle da TB - MS

* Existem mais 05 Municípios considerados estratégicos pela SES-MG para o controle da TB.

Belo Horizonte Pouso AlegreBetim Ribeirão das NevesCarangola SabaráContagem Santa LuziaCoronel Fabriciano São João del ReiGovernador Valadares Sete LagoasIbirité Teófilo OtoniIpatinga TimóteoItuiutaba UbáJuiz de Fora UberabaMontes Claros UberlândiaMuriaé VespasianoPonte Nova

Page 8: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

- SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIOPESSOA COM TOSSE (E

EXPECTORAÇÃO?) POR 03 SEMANAS OU MAIS

- CONTATOS DE CASOS DE TBPRINCIPALMENTE NOS

02 ÚLTIMOS ANOS

- SUSPEITAS RADIOLÓGICAS

- PESSOAS EM CONDIÇÕES SOCIAIS E/OU ECONÔMICAS QUE PREDISPONHAM À TB

Foco das Ações (1)POPULAÇÕES DE

“MAIOR PROBABILIDADE”DE DIAGNÓSTICO DA TB

Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.

Page 9: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Foco das Ações (2)POPULAÇÕES DE

“MAIOR RISCO” DE ADOECIMENTO

- RESIDENTES EM AMBIENTES FECHADOS; escolas, presídios, manicômios, creches,

abrigos e asilos

-ALCOÓLATRAS, USUÁRIOS DE DROGAS, POPULAÇÃO DE RUA E TRABALHADORES DE SAÚDE;

- POPULAÇÃO INDÍGENA;

- IMUNODEPRIMIDOS (POR USO DE MEDICAMENTOS OU POR DOENÇAS, EX.: AIDS).

Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.

Page 10: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

PROJETO PALMITAL

Santa Luzia / MG

PROJETO PALMITAL

Santa Luzia / MG

DOTS COMUNITÁRIO

“A política de cuidado com

o outro”

Foco no cidadão!

Page 11: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

TB x HIV

Page 12: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Doença infecto-contagiosa,

causada pelo Mycobacterium

tuberculosis, também conhecido

como Bacilo de Koch.

Acomete principalmente os

pulmões, mas pode atingir qualquer

outro órgão, como ossos, rins,pleura,

gânglios, intestinos e cérebro.

1 - O QUE É TUBERCULOSE?1 - O QUE É TUBERCULOSE?

Page 13: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]
Page 14: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

3 - TRANSMISSÃO:3 - TRANSMISSÃO:

É feita pelo ar. O doente, ao tossir e espirrar, elimina gotículas contendo no seu interior de 1 a 2 bacilos, podendo atingir os alvéolos pulmonares e ai iniciar a sua multiplicação.

PartículasinfectantesPartículasinfectantes

FOCO(+++)FOCO(+++)

CONTATOCONTATO

Partículas levitantesPartículas levitantes

Partículasmaiores

Partículasmaiores

Page 15: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

4 -4 - Partículas: Partículas:Levitantes com grumos de bacilos

Maiores se depositam no solo

Ressecadas - Gotículas-núcleo

Contato

Raios solaresinfra-vermelhose ultra-violetas

matam os bacilosFoco ou

Caso Index

Page 16: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• Tosse por 3 semanas ou mais no

início seca, depois produtiva.

• Perda de peso e cansaço fácil

• Febre baixa, geralmente à tarde

• Dor no peito e/ou nas costas

• Suores noturnos

5 –5 – PRINCIPAIS SINTOMAS PRINCIPAIS SINTOMAS ((SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO)SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO)

Page 17: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

São ações organizadas para a procura de casos, que devem estar voltadas para grupos com maior risco de apresentar tuberculose:

• SR (pulmonares bacilíferos são fontes infecção, mais importantes).

• Contatos de casos de tuberculose.

• População de maior risco de adoecimento (residentes em

comunidades fechadas).

• Atenção especial: Etilista, usuário de droga,

• imunodeprimido, portadores de AIDS, diabetes, RN de

mães bacilíferas e profissionais que mantém contato

próximo com o paciente.

6 – 6 – BUSCA DE CASOS:BUSCA DE CASOS:

As equipes do PSF e outros profissionais de saúde, devem

identificar os S.R “tossidores crônicos, nas famílias, clubes, igrejas e

comunidades fechadas objetivando encaminhá-los para exame de

escarro”.

7 – 7 – COMO E QUEM FAZER?COMO E QUEM FAZER?

Page 18: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

8 – 8 – DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO:

• Contato intradomiciliar ou não.

• Apresentar sinais e sintomas

sugestivos de tuberculose

• História de tratamento anterior

para tuberculose

• Presença de fatores de risco para o desenvolvimento da

doença (HIV-diabetes, câncer e etilismo)-

8.1 História clínica:

Page 19: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

A baciloscopia é o método universal, porque permite descobrir as fontes mais importantes da infecção – casos bacilíferos.

A baciloscopia deve ser solicitada para:

• Pacientes SR

• Pacientes com radiografia sugestiva

• Contatos de casos de TB bacilífera

 

Recomenda-se, para o diagnóstico, a coleta de 2(duas) amostras de escarro:

• Uma por ocasião da primeira consulta;

• A segunda, independente do resultado da

primeira, na manhã do dia seguinte ao despertar

8.2 EXAME BACTERIOLÓGICO:

Page 20: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• Primeira amostraPrimeira amostra: coletada quando o SR

procura o atendimento nas U.S (não necessário

jejum)

• Segunda amostraSegunda amostra: coletada na manhã do dia

seguinte, em jejum ao despertar

COLETA DE ESCARRO:COLETA DE ESCARRO:

NORMAS E ROTINAS PARA:NORMAS E ROTINAS PARA:

Page 21: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• Entregar o recipiente ao pte, pote de

boca larga, transparente, com tampa de rosca.

• Identificar o corpo do pote com o nome do paciente e data da

coleta.

• Orientar o paciente quanto ao procedimento:

• Ao despertar pela manhã, lavar a boca sem escovar os

dentes, inspirar

profundamente, prender a respiração por um instante, e

escarrar após forçar a tosse.

• Repetir essa operação até obter duas eliminações de escarro,

evitando que esse

escorra pela parede externa do pote.

• Acondicionar em saco plástico com a tampa voltada para

cima.

• Orientar o paciente a lavar as mãos após esse procedimento.

• Quando o escarro for escasso, fazer micronebulização

salinizada.

ORIENTAÇÕES:ORIENTAÇÕES:

Page 22: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

 A cultura para o M.tuberculosis é indicada para:

• Os suspeitos de TB pulmonar (-) ao exame direto de

escarro;

• O diagnóstico das formas extrapulmonares;

• Os casos de suspeita de resistência da bactéria às drogas,

quando

deve ser realizado o teste de sensibilidade;

• Os casos de suspeita de infecção por micobactérias não-

tuberculosas, notadamente encontradas em doentes HIV

positivos,

quando deve ser realizada a tipificação do bacilo.

Page 23: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

QualidadeQualidade e QuantidadeQuantidade da amostra:

• Uma boa amostra é a que provém da árvore brônquica.

• Volume 5 a 10 ml.

Local da coletaLocal da coleta

• Local aberto, de preferência ao ar livre ou sala bem

arejada.

Page 24: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• De preferência, enviar e processa-la no laboratório

imediatamente, após a coleta.

• Em temperatura ambiente, até 24 horas.

• Amostras coletadas fora da U.S, conservá-las sob

refrigeração até o seu processamento (2º C a 8º C) até 7

dias.

• Para o transporte observar: Proteção contra a luz solar

e

condicionamento adequado evitando derramamento.

• Nunca colocar a requisição de exames juntamente com

o pote

dentro do isopor.

Conservação e transporteConservação e transporte

Page 25: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Útil para diagnóstico de formas de difícil confirmação

bacteriológica, recomendada para detecção de casos nos

seguintes grupos: SR negativos a baciloscopia,

comunicantes, crianças e portadores de HIV.

- Os resultados dos exames radiológicos do tórax

deverão obedecer as seguintes classificações:

Normal – não apresentam imagens patológicas.

Seqüelas – apresentam imagens de lesões cicatriciais.

Suspeito – os que apresentam imagens sugestivas de TB

Outras doenças – os que apresentam imagem sugestivas

de

pneumopatia não tuberculosa.

8.3 Radiografia do tórax

Page 26: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

a. A visita domiciliar, deve ocorrer imediatamente após o diagnóstico. Deve ser feita em todos os casos de tratamento supervisionado.

b. Objetivo:

1. Confirmar endereço.

2. Contatar a família para motivá-lo a aderir ao tratamento.

3. Conhecer as reais condições sociais do paciente.

4. Convocar os comunicantes.

c. Levantar a partir da visita domiciliar, dados que influenciam nas atitudes e reações do paciente frente o cumprimento da disciplina do tratamento.

13 - 13 - Visita domiciliar:Visita domiciliar:

Page 27: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• Pacientes com: HIV, diabetes, neoplasias, cardiopatias congênitas, pacientes em diálises, usuários de drogas imunossupressoras, transplantados e recém-nascidos de mães bacilíferas.

14 - 14 - Grupos com maior risco de adoecimento:Grupos com maior risco de adoecimento:

• Condições de moradia (intensidade do contagio - aglomerações).

• Deficiência nutricional.

• Pobreza.

15 - 15 - Fatores que influenciam na progressãoFatores que influenciam na progressão

da tuberculoseda tuberculose

Page 28: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Importante:Importante:

• Quimioterapia correta e ingestão regular de drogas.

  Importância relativa:Importância relativa:

• Gravidade da doença por ocasião do diagnóstico,condição

imunológica e hospitalização.

Sem importânciaSem importância::

• Repouso, condições de habitação, superalimentação,

suspensão das atividades, clima e cuidados específicos.

16 - 16 - Considerações:Considerações:

Page 29: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Caso de hospitalizaçãoCaso de hospitalização::

1. Meningite tuberculosa.

2. Cirurgia diretamente ligada à tuberculose.

3. Intolerância medicamentosa incontrolável em regime ambulatorial.

4. Intercorrências clínicas e /ou cirúrgicas graves.

5. Multidrogas resistentes graves.

6. Problemas sociais importantes.

17 - 17 - O tratamento da tuberculose deve ser feito O tratamento da tuberculose deve ser feito ambulartoriamente, na U.S mais próxima à residência do doente.ambulartoriamente, na U.S mais próxima à residência do doente.

Page 30: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

REAÇÃO ADVERSAS AO REAÇÃO ADVERSAS AO USO DE DROGAS ANTI-USO DE DROGAS ANTI-

TUBERCULOSETUBERCULOSE

Page 31: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

EFEITO DROGA CONDUTA

Irritação gástrica (náusea, vômito) Epigastralgia e dor abdominal

RifampicinaIsoniazida

Pirazinamida

Reformular os horários de administração da medicação e avaliar a função hepática

Artralgia ou artritePirazinamida

IsoniazidaMedicar com ácido acetilsalicílico

Neuropatia periférica (queimação das extremidades)

IsoniazidaEtambutol

Medicar com piridoxina (vit.B6)

Cefaléia e mudança de comportamento (euforia, insônia, ansiedade e sonolência)

Isoniazida Orientar

Suor e urina cor de laranja Rifampicina Orientar

Prurido cutâneoIsoniazida

RifampicinaMedicar com anti-histamínico

Hiperuricemia (com ou sem sintomas)

PirazinamidaEtambutol

Orientação dietética (dieta hipopurínica)

FebreRifampicinaIsoniazida

Orientar

18 - 18 - EFEITOS MENORESEFEITOS MENORES

Page 32: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

18.1 18.1 EFEITOS MAIORESEFEITOS MAIORES EFEITO DROGA CONDUTA

Exantemas Estretomicin

aRifampicina

Suspender o tratamento;Reintroduzir o tratamento droga a droga após resolução;Substituir o esquema nos casos graves ou reincidentes

Hipoacusia Estreptomicina

Suspender a droga e substituí-la pela melhor opção

Vertigem e nistagmo Estreptomicina

Suspender a droga e substituí-la pela melhor opção

Psicose, crise convulsiva, encefalopatia tóxica e coma

Isoniazida Substituir por estreptomicina + etambutol

Neurite ótica EtambutolIsoniazida

Substituir

Hepatotoxicidade(vômitos, hepatite, alteração das provas de função hepática)

Todas as drogas

Suspender o tratamento temporiamente até resolução

Trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, anemia hemolítica, agranulositose, vasculite

RifampcinaIsoniazida

Dependendo da gravidade, suspender o tratamento e reavaliar o esquema de tratamento

Nefrite intersticial

RifampcinaPrincipalmen

te intermitente

Suspender o tratamento

Rabdomiólise com mioglobinúria e insuficiência renal

Pirazinamida Suspender o tratamento

Page 33: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

19) 19) PREVENÇÃOPREVENÇÃO

19.1 19.1 Avaliação dos Contatos Domiciliares de Casos deAvaliação dos Contatos Domiciliares de Casos de

Tuberculose Pulmonar com Baciloscopia PositivaTuberculose Pulmonar com Baciloscopia Positiva

Page 34: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

NegativoPositivo

Adulto

Assintomático (I)

Orientação

sintomático

Exames de Escarro

Tratamento

OrientaçãoEncaminhamento

Page 35: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Raios X Tórax

Quimioprofilaxia

Sugestivo de TB + Sintomas

Clínicos

Raios X Tórax

Crianças até 15 anos

Não Vacinadas

Vacinadas

PPD

Não Reator

Reator

BCG

Normal e sem Sintomas Clínicos

Tratamento

AssintomáticoSintomático

(II)

Orientação

Sugestivo de TB + Sintomas

Clínicos

Normal e sem Sintomas Clínicos

Tratamento Medicação

Sintomática Acompanhamento

Tratamento

(Serviço que dispuser do aparelho de raios X, o exame deverá ser realizado.

(Quando houver presença de escarro, realizar baciloscopia para diagnóstico de

tuberculose.

Page 36: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

19.2) A vacinação BCG

  A vacina BCG confere poder protetor às formas graves da tuberculose.

• É prioritariamente indicada para crianças

de 0 a 4 anos de idade.

• É obrigatória para menores de 1 ano,

(portaria nº452/6/12176 MS).

• Revacinação: O Programa Nacional de Imunização (PNI) suspendeu a revacinação no momento.

Page 37: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

VACINAÇÃO E CICATRIZAÇÃO DA VACINAÇÃO E CICATRIZAÇÃO DA VACINA BCGVACINA BCG

Page 38: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

1. 1. AdministrativasAdministrativas::

Submeter aos profissionaisExames pré-admissionais (PPD)

PPD não reator BCG

Controle periódico de saúde

Portadores de HIV, serem alocados nos setores

com menos risco de exposição

Educação contínua

Atendimentos de TB em horário apropriado.

20 - 20 - MEDIDA DE BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DA MEDIDA DE BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DA TRANSMISSÃO DE TUBERCULOSE EM TRANSMISSÃO DE TUBERCULOSE EM

PROFISSIONAIS DE SAÚDEPROFISSIONAIS DE SAÚDE MedidasMedidas 

• Administrativas

• Controle ambiental

• Proteção respiratória

Page 39: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• Ventilação com pressão negativa

• Circulação do ar através de ventiladores, abertura de portas e janelas em locais de risco.

• Filtro HEPA (high efficiency parttculate air).

• Irradiação UV.

2. 2. Medidas de Controle ambientalMedidas de Controle ambiental

• Quartos individualizados (quando possível)

imprescindível para pacientes MDR.

• Máscaras cirúrgicas (pacientes).

• Máscaras tipo N95 – NIOSH de vários

tamanhos para funcionários.

3. 3. Proteção respiratóriaProteção respiratória

Page 40: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

ResponsabilidadeResponsabilidade

1) Suspeição diagnostica;

2) Diagnósticos;

3) Investigação Epidemiológica;

4) Tratamento do paciente com tuberculose;

5) Programar o quantitativo de medicamentos, como locais adequado ao seu acondicionamento;

6) Organizar e Coordenar os Registros dos casos de Tuberculose;

7) Impedir o abandono do paciente.

22 - Atividades desenvolvidas pelos 22 - Atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde profissionais de saúde TuberculoseTuberculose

Page 41: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

MUDANÇAS NO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE NO BRASIL

(ADULTOS E ADOLESCENTES)

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

DEVEP/SVS/MS

Departamento de Vigilância Epidemiológica

Page 42: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Conceito de caso de tuberculose

“todo aquele com diagnóstico confirmadopela baciloscopia ou cultura ou com base

em dados clínico-epidemiológicos e noresultado de exames complementares, o

médico firma o diagnóstico de tuberculose”

“todo aquele com diagnóstico confirmadopela baciloscopia ou cultura ou com base

em dados clínico-epidemiológicos e noresultado de exames complementares, o

médico firma o diagnóstico de tuberculose”

Fonte: Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002.

Page 43: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• A TB é uma doença infecciosa e contagiosa. O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis .

• A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar, cantar ou falar em voz alta.

• Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.

“A tuberculose é transmitida depessoa a pessoa através do ar!”

Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ CGDEN/ DEVEP

TRANSMISSÃO

Page 44: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Quais casos são de competência da APS?

Page 45: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

A Multirresistência internacional e no Brasil

TB-MDR (XDR)TB-MDR (XDR)

Multirresistência Resistência à R + HRelacionada ao abandono

Page 46: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

“Um foco não tratado poderá infectar, em média, de 10 a 15 pessoas por ano!”

Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ CGDEN/ DEVEP

CASO ÍNDICE

Forma pulmonarBacilífera (BAAR+)Vigor da tosse

ProximidadeContinuidadeAmbiente

CONTATO

Page 47: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Caso Índice:Todo paciente com TB pulmonar ativa, prioritariamente com baciloscopia positiva.

Contato:Toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índiceno momento do diagnóstico da TB. Avaliar o grau de exposição,considerando: forma da doença, ambiente e tempo de exposição.

Fonte: III Diretrizes – SBPT, 2009.

Page 48: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Contatos...

Avaliação do grau de exposição:

Em caso de dúvida quanto ao grau de exposição, podemos considerar o tempo de exposição medido em horas. Neste caso são consideradas sob

risco pessoas que tiveram pelo menos 200 horas de exposição a focos bacilíferos ou 400 horas a focos com cultura positiva.

Fonte: III Diretrizes – SBPT, 2009.

Page 49: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Baciloscopia de controle mensal

CONVERSÃO BACTERIOLÓGICACONVERSÃO BACTERIOLÓGICA

Se, BAAR positivo no 2º mês:

SOLICITAR:CULTURA DO ESCARRO, IDENTIFICAÇÃO DA MICOBACTÉRIA ETESTE DE SENSIBILIDADE

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.

Page 50: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Prova Tuberculínica

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.

Page 51: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.

Tratamento da Infecção LatenteTratamento da Infecção Latente

Quimioprofilaxia

Page 52: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.

Page 53: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

RECIDIVA:RECIDIVA: Adoecimento por TB após tratamento anterior com Esquema I , IR ou EB com cura, independentemente do tempo em que esse primeiro episódio ocorreu.

RECIDIVA:RECIDIVA: Adoecimento por TB após tratamento anterior com Esquema I , IR ou EB com cura, independentemente do tempo em que esse primeiro episódio ocorreu.

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS. III Diretrizes – SBPT, 2009.

Classificação dos Casos – Tipo de entrada

CASO NOVO:CASO NOVO: Paciente que nunca recebeu tratamento para TB por um período igual ou superior há 01 mês.CASO NOVO:CASO NOVO: Paciente que nunca recebeu tratamento para TB por um período igual ou superior há 01 mês.

RETORNO APÓS ABANDONO:RETORNO APÓS ABANDONO: Paciente que reinicia um tratamento após um abandono prévio .RETORNO APÓS ABANDONO:RETORNO APÓS ABANDONO: Paciente que reinicia um tratamento após um abandono prévio .

Page 54: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Os casos de recidiva ou de retratamento após

abandono que retornem a US devem ser investigados

da atividade da doença com baciloscopia e cultura

Os casos com duas ou mais baciloscopia negativas

devem ser encaminhados para a Unidade de Referência

Com tratamento anterior (recidiva ou retorno após abandono)

Page 55: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Fonte: III Diretrizes – SBPT, 2009.

DEFINIÇÃO DE SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO?

DEFINIÇÃO DE SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO?

Page 56: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.

Page 57: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Medicamentos anti-TBMutantes naturalmente

resistentesRifampicina 1:108 bacilos

Isoniazida 1:106 bacilos

Pirazinamida 1:104 bacilos

Etambutol 1:106 bacilos

Estreptomicina 1:106 bacilos

Quinolonas 1:106 bacilos

R+H 1:1014 bacilos

R+H+Z 1:1018 bacilos

R+H+Z+E 1:1024 bacilos

Fonte: Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002.

Page 58: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Associação Medicamentosa

RifampicinaRifampicina

1:101:1088 bacilos resistentes bacilos resistentes

IsoniazidaIsoniazida

1:101:1066 bacilos resistentes bacilos resistentes

PirazinamidaPirazinamida

1:101:1044 bacilos resistentes bacilos resistentes

EtambutolEtambutol

1:101:1066 bacilos resistentes bacilos resistentes

“Fogo cruzado”

1 bacilo resistente

em

1024 bacilos

+

+

+

Fonte: Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002.

Page 59: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Crescimentogeométrico

RSHE

Crescimentolento

RZHE

Crescimentointermitente

RHZ

Atividade dos medicamentos anti-TB

Fonte: Fiúza de Melo

Page 60: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Associação medicamentosaProteção cruzada para evitar a resistência bacilar

Associação medicamentosaProteção cruzada para evitar a resistência bacilar

Regime prolongado e bifásico Fase intensiva: redução da população bacilar

Fase de manutenção: eliminação dos bacilos persistentes

Regime prolongado e bifásico Fase intensiva: redução da população bacilar

Fase de manutenção: eliminação dos bacilos persistentes

Tratamento regular Proteção da resistência adquirida

Garantia de cura duradoura da doença

Tratamento regular Proteção da resistência adquirida

Garantia de cura duradoura da doença

Princípios gerais do tratamento da tuberculose (TB)

Page 61: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

1om 2om

Objetivo: reduzir atransmissibilidade, a

morbidade e a resistênciaadquirida pela reduçãoda população bacilífera

Crescimentogeométrico

Fase intensiva

Tratamento prolongado e bifásico

3om 4om 5om 6om

Fase de manutenção

Crescimento lento

Objetivo: eliminar os bacilos persistentes proporcionando uma cura efetiva

e duradoura da doença.

Fonte: Fiúza de Melo

Regime prolongado e bifásico

Page 62: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do

tratamento

Apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do

tratamento

Mudanças no tratamento da TB (1)

Introdução do Etambutol como quarto medicamento na fase intensiva do tratamento

Introdução do Etambutol como quarto medicamento na fase intensiva do tratamento

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 63: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Ponto de corte da faixa de peso de 45 para 50 kg

Ponto de corte da faixa de peso de 45 para 50 kg

Comprimidos formulados com doses reduzidas de Isoniazida e Pirazinamida em relação às atualmente

utilizadas no Brasil

Comprimidos formulados com doses reduzidas de Isoniazida e Pirazinamida em relação às atualmente

utilizadas no Brasil

Mudanças no tratamento da TB (2)

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Os esquemas IR e III não serão mais utilizadosOs esquemas IR e III não serão mais utilizados

Page 64: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveisSimplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis

Impossibilidade de tomada isolada de medicamentosImpossibilidade de tomada isolada de medicamentos

Vantagens da nova apresentação (1)

Redução do número de comprimidos propiciando maior conforto

Redução do número de comprimidos propiciando maior conforto

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 65: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

A introdução de um quarto medicamento deve aumentar o sucesso terapêutico e

evitar o aumento da multirresistência, pela maior adesão do paciente

A introdução de um quarto medicamento deve aumentar o sucesso terapêutico e

evitar o aumento da multirresistência, pela maior adesão do paciente

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

O Esquema Básico com quatro medicamentos é mundialmente utilizadomundialmente utilizado

O Esquema Básico com quatro medicamentos é mundialmente utilizadomundialmente utilizado

Vantagens da nova apresentação (2)

Page 66: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]
Page 67: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

R+H+Z+E (4FDC)

Page 68: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

AdministraçãoAdministraçãoIngerir os comprimidos com um copo cheio de água,

1 h antes ou 2 h após a refeição, uma vez por dia.

AdministraçãoAdministraçãoIngerir os comprimidos com um copo cheio de água,

1 h antes ou 2 h após a refeição, uma vez por dia.

Fonte: Descrição da medicação - Cipla

Caso ocorra irritação gastrointestinal, os comprimidos podem ser tomados com alimentos.

Caso ocorra irritação gastrointestinal, os comprimidos podem ser tomados com alimentos.

Todos os agentes são facilmente absorvidos após a administração oral, com ampla distribuição para a maioria dos tecidos e fluidos,

incluindo o líquido cérebro-espinhal.

Todos os agentes são facilmente absorvidos após a administração oral, com ampla distribuição para a maioria dos tecidos e fluidos,

incluindo o líquido cérebro-espinhal.

R+H+Z+E (4FDC)

Page 69: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Esquema Básico (EB) para o tratamento da TB

(adultos e adolescentes)

Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses

2RHZE

Fase intensiva

RHZE150/75/400/275 mg

comprimido em dose fixa combinada

20 a 35 kg 2 comprimidos

236 a 50 kg 3 comprimidos

> 50 kg 4 comprimidos

4RH

Fase de manutenção

RH300/200 ou150/100 mg

comprimido ou cápsula

20 a 35 kg 1 comp. ou cáps. 300/200 mg

4 36 a 50 kg1 comp. ou cáps.

300/200 mg + 1 comp. ou cáps. 150/100 mg

> 50 kg 2 comp. ou cáps. 300/200 mg

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 70: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Fase de manutenção:Fase de manutenção:

Rifampicina e Isoniazida

(300/200 mg e 150/100 mg) em cápsulas

ou comprimidos, até que estejam disponíveis

as novas apresentações

(300/150 e 150/75 mg) em comprimidos.

Fase de manutenção:Fase de manutenção:

Rifampicina e Isoniazida

(300/200 mg e 150/100 mg) em cápsulas

ou comprimidos, até que estejam disponíveis

as novas apresentações

(300/150 e 150/75 mg) em comprimidos.

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 71: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Medicações em formulações individualizadasformulações individualizadas para uso nos esquemas especiais

Medicações em formulações individualizadasformulações individualizadas para uso nos esquemas especiais

Esquema (RH + ZRH + Z) para criançascrianças até 10 anos Esquema (RH + ZRH + Z) para criançascrianças até 10 anos

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Permanecem sem alteração:

Recomendação para supervisionarsupervisionar o tratamento Recomendação para supervisionarsupervisionar o tratamento

Testagem anti-HIVanti-HIV para TODOS os pacientes com tuberculose

Testagem anti-HIVanti-HIV para TODOS os pacientes com tuberculose

Page 72: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Esquema para Meningoencefalite por TB (EM)(adultos e adolescentes)

Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses

2RHZE

Fase intensiva

RHZE150/75/400/275 mg

comprimido em dose fixa combinada

35 kg 2 comprimidos

236 a 50 kg 3 comprimidos

>50 kg 4 comprimidos

7RH

Fase de manutenção

RH300/200 ou150/100 mg

comprimido ou cápsula de

35 kg 1 comp. ou cáps. 300/200 mg

7 36 a 50 kg1 comp. ou cáps.

300/200 mg + 1 comp. ou cáps. 150/100 mg

>50 kg 2 comp. ou cáps. 300/200 mg

Associar Prednisona oral por 4 semanas ou Dexametasona intra-venosa nos casos graves, por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subseqüentes

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 73: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Fase intensiva em duas etapasFase intensiva em duas etapas: • 1ª: 2 meses do aminoglicosídeo 5 vezes por semana• 2ª: 4 meses do aminoglicosídeo 3 vezes por semana

Mudanças relacionadas à TBMR

SubstituiçãoSubstituição da Ofloxacina pela Levofloxacina

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Redução do tempo Redução do tempo de uso do aminoglicosídeo de 12 para 6 meses, porém mantendo a mesma dose total

Uso da Amicacina Uso da Amicacina quando a Estreptomicina:• tiver sido usada anteriormente em tratamento para TB

• apresentar resistência ao teste de sensibilidade

Definição de TBMRDefinição de TBMR: resistência à R+H

Page 74: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Esquema de Multirresistência (EMR) (adultos e adolescentes)

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 75: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

• Resistência à RH• Resistência à RH e outro(s) medicamentos(s) de 1ª linha• Falência ao Esquema Básico

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Indicações do Esquema de Multirresistência

Observação:A adesãoadesão ao tratamento deve ser verificada em todas as suspeitas de falênciasuspeitas de falência concomitantemente à solicitação de

cultura, identificação e teste de sensibilidade.

Page 76: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Referência Secundária

Mudança de esquemaMudança de esquema

por hepatotoxicidade

por hepatopatia prévia

por intolerância grave

por alergia medicamentosa

por alterações auditivas

por alterações visuais

por alterações mentais

por alterações renais

outras causas

Referência Terciária

Monorresistência à R ou HMonorresistência à R ou H

PolirresistênciaPolirresistência

R ou H + outro(s) medicamentos (s)

Esquemas individualizados, de acordo com o teste de sensibilidade

Resistência extensiva (XDR)Resistência extensiva (XDR)

RH + quinolona + injetável de 2ª linha, pelo menos

Esquemas individualizados com fármacos de reserva + teste de

sensibilidade

Esquemas Especiais (EE)

Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS

Page 77: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Nº de casos

Procura de S.S

São Atendidos

Identificação de S.R

Realizam Exames

Pegam Resultados

Iniciam tratamento

Não abandonam

Cura

ORGANIZAÇÃO DO TRATAMENTO

ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE DE

SAÚDE COMUNIDADE

Extraído da Conferência, apresentada no I Seminário de Reciclagem e Atualização em

Tuberculose, por Dr. Miguel Aiub Hijjar – Belo horizonte/março/2000

23 – Impacto social da Tuberculose23 – Impacto social da Tuberculose

Page 78: Aula Profa Maria Lucia- Tuberculose[1]

Obrigada.Obrigada.Maria Lúcia Alves LimaMaria Lúcia Alves Lima