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  • 7/26/2019 Aula REles

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    AULA RELESPROF: Alexandre Souza CEP Itajub

    Conhecer o funcionamento de um dos componente mais utilizados nos dias atuais, vejatambm os diversos drivers de acionamento que podemos fazer utilizando um rel.

    Os rels so dispositivos comutadores eletromecnicos. A estrutura simplificada de um rel mostrada na figura e a partir dela e!plicaremos o seu princ"pio de funcionamento.

    #as pro!imidades de um eletroim instalada uma armadura m$vel que tem por finalidadeabrir ou fechar um jogo de contatos. %uando a bobina percorrida por uma corrente eltrica criado um campo magntico que atua sobre a armadura, atraindo&a. #esta atra'o ocorre um

    movimento que ativa os contatos, os quais podem ser abertos, fechados ou comutados,dependendo de sua posi'o, conforme mostra a figura (.

    )sso significa que, atravs de uma corrente de controle aplicada * bobina de um rel, podemos abrir,fechar ou comutar os contatos de uma determinada forma, controlando assim as correntes quecirculam por circuitos e!ternos. %uando a corrente dei!a de circular pela bobina do rel o campomagntico criado desaparece, e com isso a armadura volta a sua posi'o inicial pela a'o da mola.Os rels se dizem energizados quando esto sendo percorridos por uma corrente em sua bobinacapaz de ativar seus contatos, e se dizem desenergizados quando no h+ corrente circulando por

    C#-O / /0CA12OC#-O / /0CA12O3O4)55)O#A6 / )-A70893O4)55)O#A6 / )-A7089

    /ecreto n: ;.(??3ortaria n:

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    sua bobina.A aplica'o mais imediata de um rel com contato simples no controle de um circuito e!ternoligando ou desligando&o, conforme mostra a figura . Observe o s"mbolo usado para representareste componente.

    %uando a chave 5 for ligada, a corrente do gerador pode circular pela bobina do rel,energizando&o. Com isso, os contatos do rel fecham, permitindo que a corrente do gerador (circule pela carga, ou seja, o circuito controlado que pode ser uma lmpada.3ara desligar a carga basta interromper a corrente que circula pela bobina do rel, abrindo para isso5.

    0ma das caracter"sticas do rel que ele pode ser energizado com correntes muito pequenas emrela'o * corrente que o circuito controlado e!ige para funcionar. )sso significa a possibilidade decontrolarmos circuitos de altas correntes como motores, lmpadas e m+quinas industriais,diretamente a partir de dispositivos eletrnicos fracos como transistores, circuitos integrados,fotoresistores etc.

    A corrente fornecida diretamente por um transistor de pequena potDncia da ordem de ?,A noconseguiria controlar uma m+quina industrial, um motor ou uma lmpada, mas pode ativar um rel eatravs dele controlar a carga de alta potDncia. Efigura ;F

    Outra caracter"stica importante dos rels a seguran'a dada pelo isolamento do circuito de controleem rela'o ao circuito que est+ sendo controlado. #o e!iste contato eltrico entre o circuito dabobina e os circuitos dos contatos do rel, o que significa que no h+ passagem de qualquercorrente do circuito que ativa o rel para o circuito que ele controla.5e o circuito controlado for de alta tenso, por e!emplo, este isolamento pode ser importante em

    termos de seguran'a./o mesmo modo, podemos controlar circuitos de caracter"sticas completamente diferentes usandorelsG um rel, cuja bobina seja energizada com apenas @ ou (H, pode perfeitamente controlarcircuitos de tensIes mais altas como ?H ou ((?H.O rel que tomamos como e!emplo para analisar o funcionamento possui uma bobina e um Jnicocontato que abre ou fecha.#a pr+tica, entretanto, os rels podem ter diversos tipos de constru'o, muitos contatos eapresentar caracter"sticas pr$prias sendo indicados para aplica'Ies bem determinadas.

    http://br.mouser.com/Search/Refine.aspx?utm_source=newtowncbragaonline&utm_medium=display&utm_campaign=newtoncbraga-searchbox&utm_term=article&Keyword=componenteshttp://br.mouser.com/Search/Refine.aspx?utm_source=newtowncbragaonline&utm_medium=display&utm_campaign=newtoncbraga-searchbox&utm_term=article&Keyword=componentes
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    (. O5 6K5 #A 39-)CAO que determina a utiliza'o de um rel numa aplica'o pr+tica so suas caracter"sticas. Oentendimento dessas caracter"sticas fundamental para a escolha do tipo ideal.

    A bobina de um rel enrolada com um fio esmaltado cuja espessura e nJmero de voltas sodeterminados pelas condi'Ies em que se deseja fazer sua energiza'o.

    A intensidade do campo magntico produzido e, portanto, a for'a com que a armadura atra"dadepende tanto da intensidade da corrente que circula pela bobina como do nJmero de voltas que elacontm.

    3or outro lado, a espessura do fio e a quantidade de voltas determinam o comprimento doenrolamento, o qual fun'o tanto da corrente como da tenso que deve ser aplicada ao rel parasua energiza'o, o que no fundo a resistDncia do componente. -odos estes fatores entrela'adosdeterminam o modo como a bobina de cada tipo de rel enrolada./e um modo geral podemos dizer que nos tipos sens"veis, que operam com bai!as correntes, soenroladas milhares ou mesmo dezenas de milhares de voltas de fios esmaltados e!tremamentefinos, alguns at mesmo mais finos que um fio de cabeloL Efigura MF.

    As armaduras dos rels devem ser constru"das com materiais que possam ser atra"dos peloscampos magnticos gerados, ou seja, devem ser de materiais ferromagnticos e montadas sobreum sistema de articula'o que permita sua movimenta'o f+cil, e retorno * posi'o inicial quando ocampo desaparece.3e'as fle!"veis de metal, molas ou articula'Ies so alguns dos recursos que so usados namontagem das armaduras.

    A corrente m+!ima que os rels podem controlar depende da maneira como so constru"dos os

    contatos. Alm disso e!iste o problema do faiscamento que ocorre durante a abertura e fechamentodos contatos de rel, principalmente no controle de determinado tipo de carga EindutivasF.O material usado deve ento ser resistente, apresentar boa capacidade de condu'o de corrente e,alm disso, ter um formato pr$prio, dependendo da aplica'o a que se destina o rel./entre os materiais usados para a fabrica'o dos contatos podemos citar o cobre, a prata e otungstDnio. A prata evita a a'o de queima provocada pelas fa"scas, enquanto os contatos detungstDnio evitam a o!ida'o.O nJmero de contatos e sua disposi'o vai depender das aplica'Ies a que se destinam os rels.-emos ento diversas possibilidadesG

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    (. Contatos #A ou #ormalmente AbertosOs rels so dotados de contatos do tipo normalmente abertos, quando estes permanecemdesligados at o momento em que o rel seja energizado. %uandoo rel energizado, os contatosfecham, e com isso pode circular corrente pelo circuito e!terno. 3odemos ter rels com um ou maiscontatos do tipo #A, conforme mostra a figura @.

    0samos rels com contatos do tipo #A quando queremos ligar uma carga e!terna ao fazer umacorrente percorrer a bobina do rel, ou seja, quando o energizarmos.

    (.( Contatos #4 ou #ormalmente 4echadosstes rels apresentam um ou mais contatos que esto fechados, permitindo a circula'o pelacarga e!terna, quando a bobina estiver desenergizada. %uando a bobina percorrida por umacorrente, o rel abre seus contatos, interrompendo a circula'o de corrente pela carga e!terna.Efigura

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    %uando o rel est+ com a bobina desenergizada, o contato m$vel C faz cone!o com o contato fi!o#4, mantendo fechado este circuito.nergizando a bobina do rel o contato C EcomumF passa a encostar no contato #A, fechando entoo circuito.3odemos usar este tipo de rel para comutar duas cargas, conforme sugere a figura =.

    A energia da fonte passa ento do circuito de carga para o circuito de carga (.O nJmero de contatos #A e #4 de um rel pode variar bastante, o que garante uma enormeversatilidade para este componente.

    Assim, jogando com os dois contatos revers"veis, podemos fazer inversIes do sentido de circula'oda corrente.Os rels podem ainda ter bobinas para operar tanto com corrente cont"nua como com correntealternada.#o caso de corrente cont"nua, a constncia do campo garante um fechamento firme, semproblemas.

    #o entanto, no caso do acionamento por corrente alternada, a inverso do sentido da corrente numa

    determinada freqNDncia faz com que o campo magntico apare'a e desapare'a dezenas de vezespor segundo, o que leva aarmadura e os contatos a uma tendDncia de vibra'o.3ara evitar este problema tcnicas especiais de constru'o so usadas, sendo que a mais eficienteconsiste na coloca'o numa das metades do nJcleo da bobina de um anel de cobre. #este anel ento induzida uma forte corrente que cria um segundo campo magntico, o qual divide o campoprincipal em dois flu!os defasados. Assim, no e!iste um instante em que o campo seja nulo,quando a armadura pode descolar, e com isso causar as vibra'Ies.3or este motivo, os rels usados em corrente cont"nua no so os mesmos empregados emcircuitos de corrente alternada.

    (.; eles abertos, fechados e selados/ependendo das aplica'Ies, temos ainda para os rels montagens diferentes do conjunto de pe'asque o formam. Os rels podem ser abertos, ou seja, sem prote'o, se forem usados emequipamentos fechados, que no estejam sujeitos a poeira, umidade ou outros elementos queprejudiquem o componente.-emos tambm rels fechados mas sem veda'o alguma que so utilizados na maioria dasaplica'Ies comuns. stes rels possuem coberturas de materiais diversos, como por e!emplo opl+stico que pode ser opaco ou transparente.!istem ainda os rels hermticos que so encerrados em inv$lucros que impedem a penetra'o dear do meio ambiente.

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    m especial estes rels so empregados em aplica'Ies que ficam em atmosferas combust"veis, j+que o acionamento dos contatos pode ser acompanhado de fa"scas que causariam a igni'o docombust"vel e com isso o perigo de e!ploso.

    A P-A6-Q possui na sua linha de produtos rels os trDs tipos com as mais diversasespecifica'Ies adicionais.

    sta prote'o evita que a poeira se acumule principalmente nos contatos, vindo a prejudicar o

    funcionamento do rel. Efigura ?F

    (.M 6iga'o dos rels ao circuito e!ternoOutro fato importante na constru'o de um rel a maneira como ele vai ser ligado ao circuitoe!terno. 3ara esta finalidade, os rels so dotados determinais.O tipo mais simples possui, ento, ; terminais sendo ( para a cone!o * bobina e ( paraos pr$prios contatos. Efigura F

    O nJmero de terminais aumentar+ na propor'o em que aumenta o nJmero de contatos e estespodem ter as mais diversas aparDncias.

    m aplica'Ies profissionais, onde a eventual substitui'o r+pida de um rel deve ser feita compresteza, so usados encai!es em bases fi!as. 5o os rels de encai!e ou plug&in.-emos ainda

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    rels que comutam sinais de altas freqNDncias, e que utilizam conectores para os contatos do tipocoa!ial. ste tipo de configura'o necess+rio para que no ocorram perdas na transferDncia dascorrentes que o rel deve comutar em seus contatos.

    . / 6K5

    eed&sRitches so interruptores hermeticamente encerrados em ampolas de vidro, conforme mostraa figura .

    /uas lminas no interior de uma ampola podem ser movidas pela a'o de um campo magntico.0ma das maneiras de fazer um reed&sRitch fechar os contatos, encostando uma lmina na outra, atravs do campo magntico de um im.

    A outra maneira colocar este elemento no interior de uma bobina, dando origem assim aocomponente denominado reed&rel. Efigura ;F

    A fle!ibilidade da lmina usada permite que campos magnticos muito fracos consigam atuar sobreelas fechando os contatos, o que d+ origem a relse!tremamente sens"veis e compactos. #o entanto, estas mesmas lminas no suportam correnteselevadas, o que significa que, se obtemos um rel muito sens"vel, ele no pode operar comcorrentes elevadas nem tensIes muito altas.

    !istem aplica'Ies em que a miniaturiza'o do reed&rel e a sua sensibilidade tornam estecomponente ideal.A P-A6-Q possui na sua linha de rels os tipos rels reed da srie /, quepodem ser montados diretamente em placa de circuito impresso.

    ;. CAAC-S5-)CA5 6K-)CA5 /O5 6K5Como acionar um relT %ue tipo de circuitos e!ternos podem ser controlados por um relT#a utiliza'o de qualquer tipo de rel num projeto fundamental ter respostas para as duasperguntas acima, e em alguns casos para outras.#os manuais de fabricantes de rels, como os daP-A6-Q, encontramos informa'Ies que permitem a avalia'o do que um rel pode fazer e comodeve ser usado. #o entanto, preciso saber interpretar estas informa'Ies, para que no aconte'am

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    surpresas desagrad+veis num projeto. )niciaremos ento nossas e!plica'Ies pelas caracter"sticaseltricas dos rels.

    ;. Caracter"sticas da bobina3ara que o rel seja energizado corretamente e os contatos atuem, preciso que uma corrente deintensidade m"nima determinada circule pela sua bobina./evemos ento aplicar uma tenso de determinado valor, que em fun'o da resistDncia doenrolamento vai permitir que a corrente m"nima determinada seja estabelecida.#a pr+tica os rels

    so especificados em termos da corrente que deve passar pelo enrolamento para uma determinadatenso que a tenso de funcionamento. #a verdade preciso levar em conta que, para fechar orel, precisamos de uma certa intensidade de campo magntico que pu!e a armadura para perto dabobina com certa for'a, mas uma vez que a armadura se apro!ima, o campo j+ no precisa ser toforte para mantD&la junto * bobina, e com isso o rel fechado./evemos ento distinguir a tenso queaciona o rel da tenso que o mantm fechado que muito menor.

    A corrente que aciona o rel denominada corrente de acionamento, enquanto que a corrente que omantm fechado Emuito menorF a corrente demanuten'o.4i!ando a tenso que deve disparar um rel de corrente cont"nua, a corrente que vaicircular por sua bobina fun'o da resistDncia doenrolamento, o que pode ser calculado facilmente pela lei de Ohm.Assim, se um rel for

    especificado para uma tenso nominal de (; volts, quando ento circula uma corrente de (? mAE?,?( AF, podemos calcular a resistDncia com uma simples divisoG

    U H>) U (;>?,?( U (?? ohms

    As caracter"sticas da bobina do rel de corrente cont"nua EresistDncia, corrente e tensoF ficamento perfeitamente definidas quando temos duas das trDs grandezas acima citadasG5e tivermos atenso EHF e a corrente E)F, calculamos a resistDncia EF pela f$rmulaG

    U H>)

    5e tivermos a tenso EHF e a resistDncia EF, calculamos a corrente pela f$rmulaG

    ) U H>

    4inalmente, se tivermos a corrente E)F e a resistDncia EF, calculamos a tenso EHF pela f$rmulaG

    H U ! )

    Heja que estas tensIes so valores nominais, ou seja, aqueles que so recomendados numaopera'o normal. #a pr+tica o rel pode fechar seus contatos com tensIes menores, mas este fatordeve, ser levado em conta quando se desejar m+!ima confiabilidade do componente.Os valores

    superiores tambm so admitidos, apenas at certo limite. 5e a aplica'o de uma tenso numcircuito que tenha uma certa resistDncia, como a bobina de um rel, significa a produ'o de calor,temos a" um motivo claro da limita'o. As bobinas podem dissipar apenas uma quantidade definidade calor, que no deve ser superada. Os fabricantes de rels indicam ento qual a porcentagemacima da tenso nominal que pode ser aplicada no m+!imo na bobina de um rel sem o perigo dehaver aquecimento. Halores t"picos esto entre ? e MV acima da tenso nominal.esumindoG ascaracter"sticas eltricas da bobina de um rel, que devem ser levadas em conta num projeto, soG

    -enso nominal, tenso de opera'o e tenso m+!ima de trabalhoCorrente nominalesistDncia hmica

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    3otDncia nominal dissipada

    ;.( Caracter"sticas dos contatosAlm do nJmero de contatos e o tipo, devemos tambm conhecer caracter"sticas eltricas dessescontatos, para utiliz+&los sem problemas em qualquer projeto. A primeira caracter"stica que nosinteressa a corrente m+!ima que podem controlar. A abertura e fechamento dos contatos de umrel e!ige um certo tempo, o que significa que nos pontos de apro!ima'o m+!ima podem ocorrer

    arcos, ou seja, pequenas fa"scas quetendem a queim+&los com o tempo.stas fa"scas so maisintensas quando se comuta um circuito indutivo como por e!emplo um transformador, um motor, umsolen$ide etc.

    A superf"cie dos contatos determina, por outro lado, a intensidade m+!ima da corrente que pode sercontrolada. stes dois fatores devem ser levados em conta na utiliza'o de um rel. Assim, temos aespecifica'o da corrente m+!ima que cada contato pode controlar tanto em circuitos resistivoscomo indutivos.videntemente, a corrente m+!ima num circuito resistivo sempre maior que a permitida para umcircuito indutivo.Alguns recursos permitem a prote'o dos contatos com o prolongamento de suavida Jtil,na comuta'o e controle de cargas indutivas amortecendo as fa"scas, mas isso ser+ vistoposteriormente.

    A vida Jtil de um rel est+ basicamente determinada pela durabilidade dos contatos, e como odesgaste ocorre nos momentos em que ocorrem as comuta'Ies, esta caracter"stica dada emtermos de abertura e fechamento do rel em milhares ou mesmo milhIes de vezes.-emos aindacomo especifica'o importante a tenso m+!ima que os circuitos do contato podem admitir. stacaracter"stica importante levando&se em conta a possibilidade de ocorrer faiscamentos ou mesmofugas entre os contatos dado o seu afastamento na posi'o em aberto, se a tenso m+!ima forsuperada.Halores t"picos esto na fai!a dos M? aos (M?H. Como a potDncia controlada no circuitode carga dada pelo produto da corrente pela tenso, em alguns casos especifica&se a potDnciam+!ima tambm.!istem casos em que no se recomenda que a corrente m+!ima especificada para os contatos sejaaplicada tambm com a tenso m+!ima. 6imita&se assim a potDncia.

    0ma outra especifica'o importante em certas aplica'Ies o tempo que o rel demora para fecharseus contatos. !iste ento um intervalo de tempo m"nimo indicado pelo fabricante que decorreentre a aplica'o da tenso na bobina e o pleno fechamento dos contatos. ste valor varia de tipopara tipo e dado tipicamente em milisegundos EmsF.Heja ento que os dois tempos devem serlevados em conta quando se deseja que o rel opere em ciclos r+pidos./o mesmo modo, e!iste um tempo determinado para o desaparecimento do campo magntico nabobina a partir do instante em que a corrente interrompida. As linhas de for'as do campomagntico se contraem em velocidade limitada pela indutncia da bobina, e isso influi diretamenteno tempo em que os contatos demoram para abrir. Efigura MF

    Os fabricantes especificam tambm o tempo de abertura do rel em milisegundos.

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    0ma outra especifica'o importante em certas aplica'Ies o tempo que o rel demora para fecharseus contatos. !iste ento um intervalo de tempo m"nimo indicado pelo fabricante que decorreentre a aplica'o da tenso na bobina e o pleno fechamento dos contatos. ste valor varia de tipopara tipo e dado tipicamente em milisegundos EmsF.Heja ento que os dois tempos devem serlevados em conta quando se deseja que o rel opere em ciclos r+pidos.stes tempos determinam a m+!ima freqNDncia que o rel pode responder. K claro que no serecomenda a utiliza'o deste tipo de componente em aplica'Ies que e!ijam a repeti'o de muitosciclos de opera'o rapidamente, pois e!iste uma limita'o para a vida Jtil dos contatos. sta vida

    Jtil indicada em termos de quantidade de opera'Ies, ficando tipicamente entre (M? mil e ?milhIes, conforme a corrente controlada. 4inalmente devemos levar em conta a resistDncia doscontatos que pode ser e!pressa de diversas formas.0ma das maneiras consiste em se indicar aresistDncia de contato inicial, que a resistDncia de um contato que ainda no comutou carga e,portanto, ainda no sofreu desgaste pelo faiscamento. sta resistDncia e!pressa em milsimos deohm EmohmsF situando&se tipicamente entre ? e ??.Alm destas especifica'Ies todas e!istemoutras que eventualmente podem ser necess+rias nas aplica'Ies mais cr"ticas. /entre elaspodemos citar o isolamento entre a bobina e os contatos, a capacitncia entre os contatos quandoeles esto abertos, j+ que nestas condi'Ies podemos consider+&los como as placas de umcapacitor.-emos ainda o peso do componente, a vibra'o, a rigidez dieltrica entre bobina econtatos e entre os contatos etc.

    M. COPO 05A 0P 6KAlguns pequenos cuidados no projeto de circuitos com relDs podem ser importantes, tanto nosentido de se obter maior durabilidade para o componente, como de proteger os pr$prioscomponentes do circuito de acionamento. Analisemos os principais casosG

    M. 3rote'o do circuito de acionamento#o momento em que um rel desenergizado, as linhas de for'a do campo magntico da bobina,que se encontram em seu estado de e!panso m+!ima, come'am a se contrair. #esta contra'o, as

    espiras da bobina do pr$prio rel so cortadas, havendo ento a indu'o de uma tenso. statenso tem polaridade oposta *quela que criou o campo e pode atingir valores muito altos.O valor desta tenso depende da velocidade de contra'o do campo Edi>dtF e da indutncia dabobina E6F. 5e o componente que faz o acionamento do rel no estiver dimensionado para suportaresta tenso, se no houver uma prote'o adequada, sua queima ser+ inevit+vel. Efigura @F

    /o mesmo modo, e!iste um tempo determinado para o desaparecimento do campo magntico nabobina a partir do instante em que a corrente interrompida. As linhas de for'as do campomagntico se contraem em velocidade limitada pela indutncia da bobina, e isso influi diretamenteno tempo em que os contatos demoram para abrir. Efigura MF Os fabricantes especificam tambm otempo de abertura do rel em milisegundos./iversas so as tcnicas empregadas para eliminar este problema, sendo a mais conhecida a quefaz uso de um diodo, conforme mostra a figura

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    O que ocorre neste caso que o diodo est+ polarizado inversamente em rela'o a tenso quedispara o rel. Assim, quando ocorre a indu'o de uma alta tenso nos e!tremos da bobina nomomento da interrup'o da corrente, o diodo polarizado no sentido direto passa a ter uma bai!aresistDncia absorvendo assim a energia que, de outra forma, poderia afetar o componente dedisparo.Outra tcnica, menos comum dado o custo do componente, a que faz uso de um varistor ligadoem paralelo com a bobina do rel, conforme mostra a figura B.

    O varistor ou H/ um componente, normalmente de $!ido de zinco que apresenta umacaracter"stica no linear de corrente versus tenso, conforme mostra a curva da mesma figura.%uando a tenso supera certo valor a resistDncia do componente cai abruptamente.sta propriedade pode ser usada para absorver a corrente no instante em que o rel desenergizado e que poderia causar problemas aos componentes de disparo.

    A tenso do H/ ou Haristor deve ser escolhida de tal modo a ser maior que a tenso de disparo dorel, porm menor que a tenso m+!ima suportada pelo elemento usado no disparo.

    A utiliza'o de um capacitor W resistor em paralelo com a bobina tambm um meio de prote'o,mas que nem sempre recomendado, dada a velocidade com que ocorre a comuta'o.

    M.( 3rote'o dos contatosAlm da observa'o das limita'Ies de corrente e tenso que devem aparecer nos contatos de umrel, e!istem alguns cuidados adicionais que podem prolongar sua vida e, com isso, a vida dopr$prio rel.#a comuta'o de cargas indutivas conveniente agregar&se ao circuito elementos de prote'ocontra faiscamento.#a figura = temos um diodo usado em paralelo com a carga indutiva de modo que seja evitado oaparecimento de altas tensIes nos contatos na sua abertura.

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    stas elevadas tensIes poderiam causar faiscamento e!cessivo e com isso a queima dos contatos.Outro recurso consiste no emprego do varistor e at mesmo de capacitores e resistores.Os capacitores e resistores so indicados para os circuitos de corrente alternada, onde o diodo nopode ser empregado.#a tabela abai!o temos algumas sugestIes de circuitos para prote'o dos contatos em cargas comtensIes alternadas ou cont"nuas.

    C)C0)-O A36)CA12O

    CA CC-)3O / CAXA O85HA1Y5

    CircuitoC

    Z

    5)P

    5e a carga for um rel ousolen$ide o tempo de aberturaaumenta.Pais eficaz quando conectadoentre ambos os contatos e atenso da fonte for (;H ou ;BHe a tenso da carga de ?? a(??H.

    Z 5e este circuito for usado emtenso CA certifique&se que aimpedncia da carga sejamenor que a impedncia docircuito C.

    Os valores de e C podem serselecionados da seguinte formaG& ?,M a [ por H da tenso decontato.C& ?,M a m4 por A da correnteque passa pelo contato.Os valores acima podem variardependendo das propriedades dacarga e varia'Ies dascaracter"sticas do rel.O capacitor deve ter tenso deruptura de (??H a ??H.3ara circuitos em CA oscapacitores devem ser no&polarizados.

    5)P

    5)P

    /iodo

    #2O

    5)P

    O diodo conectado em paralelo

    com a carga faz com que aenergia acumulada na bobinaflua em forma de corrente e adissipe em forma de calordevido a resistDncia da cargaindutiva.ste circuito aumenta o tempode desopera'o se comparadocom o C.

    0se um diodo com tenso

    reversa m"nima de ? vezes atenso do circuito e com correntedireta maior que a corrente dacarga. m circuitos eletrnicosquando a tenso no muito altaa tenso reversa do diodo podeser de ( a vezes a tenso dealimenta'o.

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    /iodo e/iodo\ener

    #2O 5)P K eficaz quando o tempo deno condu'o do diodo muitolongo.

    0se um diodo zener com tensosimilar a da tenso da fonte.

    Haristor 5)P 5)P 0sando a caracter"stica detenso est+vel do componente,este circuito previne picos detenso vindos da comuta'odos contatos. ste circuitotambm aumenta o tempo dedesopera'o dos contatos.Pais eficaz quando conectadoem ambos contatos e a tensoda fonte for (;H ou ;BH e atenso da carga de ?? a (??H.

    @. C)C0)-O5 39-)CO5 & /)H5Chamamos de drivers os circuitos que permitem e!citar rels a partir de correntes ou tensIes fracasdemais para fazerem isso diretamente. stes circuitos podem ser usados para aumentar asensibilidade de um rel, permitir a opera'o de rels de corrente cont"nua a partir de sinaisalternantes, modificar o tempo de resposta, ou simplesmente responder a fai!as determinadas detensIes.

    @.. /river de transistorste circuito permite a multiplica'o por ?? da sensibilidade de um rel em termos de corrente Efig.(?F.

    O que temos um seguidor de emissor, onde os valores dos resistores empregados dependem dascaracter"sticas do rel e do transistor. ste circuito pode operar com rels tanto de @ como de (Hpara correntes de acionamento de at ?? mA. A resistDncia ( deve ser ?? vezes a resistDncia dabobina do rel para um ganho de M? vezes.

    funciona como limitador da corrente de entrada. A resistDncia da entrada deste circuito ficar+multiplicada pelo ganho. Assim, se o rel tem uma resistDncia de ?? ohms em um acionamento

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    com @H, com este circuito, ele passar+ a representar uma resistDncia de M ??? ohms.3odemos usar qualquer transistor de sil"cio de uso geral com o ganho superior a M? e corrente decoletor m+!ima de ?? mA ou mais. -ipos recomendados so os 8CM;< e equivalentes.Observe a utiliza'o de um diodo de prote'o em paralelo como rel. A capacidade de corrente docircuito controlado vai depender das caracter"sticas de contato do rel empregado.@.(. /river de transistor 3#3

    As caracter"sticas do circuito dado a seguir so as mesmas do anterior, com a diferen'a que usamosum transistor 3#3. -emos ento uma mudan'a de todas as polaridades. Efigura (F

    Como e!emplos de transistores que podem ser usados nesta aplica'o temos os seguintesG 8CMM

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    Os valores dos componentes dependem das caracter"sticas do rel. Assim, o resistor ( deve ser?? vezes maior que a resistDncia do rel empregado, enquanto que deve ter ?? vezes aresistDncia de (.3ara um rel como o P6(C de @M ohms de bobina, ( pode ser de @]B, enquanto que ser+de @B?].Os transistores sero ambos BCM;B ou equivalentes, e o diodo de prote'o pode ser o #;;B ouequivalente.

    A corrente de acionamento do rel neste caso passar+ a ser de apenas B; uA.

    @.M. /river de alto ganho com transistores 3#3O mesmo circuito anterior, na verso com transistores 3#3, mostrado na figura (;.

    Os resistores so calculados de modo an+logo ao caso anterior, e a sensibilidade ser+ multiplicadapor M??. 6embramos que para estes circuitos ser+ interessante que a tenso de alimenta'o sejapelo menos (H maior que a tenso de acionamento do rel, para compensar as quedas nostransistores.

    A tenso de ativa'o dos rels nestas aplica'Ies tambm fica reduzida sensivelmenteG com ?,

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    acionamento que deve ser compensada por maior alimenta'o em rela'o ao m"nimo requeridopara o disparo do rel.

    @.

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    trocado por um equivalente de maior HC.0ma ponte de diodos na entrada permite a ativa'o com sinais sem polaridade ou alternantes.

    @.=. /river complementar inverso#a figura (B temos o circuito equivalente ao anterior, mas com polaridade inversa.

    As caracter"sticas obtidas so as mesmas, e!ceto pela polaridade do sinal de disparo. nquanto oprimeiro disparado por uma tenso positiva de

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    Com transistor 3#3 mostrada na figura (.

    O transistor dever+ ser montado em radiador de calor e o diodo de uso geral como o #;;B.A tenso de disparo deve estar em torno de ?,< H. O resistor de ;

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    M?? mA ser+ conveniente dotar o 5C de um radiador de calor.O disparo feito com pulsos de tenso positiva ou tensIes cont"nuas positivas.

    @.. /river biest+vel com 5CO circuito apresentado na figura ; um biest+vel com 5C que dispara um rel.

    stando inicialmente 5C em condu'o e 5C( em no condu'o, um pulso de entrada inverte

    esta situa'o, ativando o rel. 3ara desativ+&lo bastar+ aplicar novo pulso.O capacitor de ?u4 de realimenta'o obtido pela associa'o de dois eletrol"ticos de ((u4 emoposi'o. O resistor deve ser dimensionado para que, na tenso de alimenta'o do circuito,tenhamos no disparo do 5C uma corrente maior que a de manuten'o E)hF. 0m valor t"pico para acorrente neste circuito de ??mA.3ara rels que e!ijam correntes maiores, ser+ conveniente dotar o 5C de um radiador de calor.