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1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Jequié - 2010 ODNTOLOGIA SAÚDE COLETIVA III ODNTOLOGIA SAÚDE COLETIVA III Prof. Prof. Kléryson Kléryson Martins Soares Francisco Martins Soares Francisco Principais doenças bucais Principais doenças bucais As doenças de maior prevalência na cavidade bucal, e de maior interesse para a saúde pública no Brasil são: 1. Cárie Dentária 2. Doença Periodontal 3. Má-oclusão 4. Fissura Lábio-Palatal 5. Câncer Bucal 6. Fluorose Narvai, 2002 ACESSO AOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS ACESSO AOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS 28 milhões de brasileiros nunca nunca foram ao dentista. Em média, cerca de 14% dos adolescentes brasileiros (2,5 milhões) nunca nunca foram ao dentista; Aproximadamente 3% dos adultos nunca foram ao dentista; Aproximadamente 6% dos idosos nunca foram ao dentista; Desigualdades regionais marcantes. SB-Brasil(2003), PNAD/IBGE (2003) SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASIL BUCAL NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASIL BUCAL NO BRASIL PERDA DENTÁRIA PERDA DENTÁRIA Dessas pessoas, 15% ainda não têm prótese total. Três a cada quatro idosos não possuem nenhum dente funcional. Mais de 28% dos adultos não possuem nenhum dente funcional em pelo menos uma arcada (inferior ou superior). Desses, mais de 36% não têm prótese total SB Brasil, 2003 SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASIL BUCAL NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASIL BUCAL NO BRASIL Tendência mundial: declínio de cárie na população infantil ; Persistência de altos níveis de edentulismo na população adulta e idosa; Rocalli Rocalli, , 2007 2007 SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASIL BUCAL NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASIL BUCAL NO BRASIL Kléryson Kléryson Cárie Dentária Cárie Dentária Cárie Dentária Cárie Dentária

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1

Universidade Estadual do Sudoeste da BahiaUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Jequié - 2010

ODNTOLOGIA SAÚDE COLETIVA IIIODNTOLOGIA SAÚDE COLETIVA IIIProf. Prof. KlérysonKléryson Martins Soares FranciscoMartins Soares Francisco

Principais doenças bucaisPrincipais doenças bucais

As doenças de maior prevalência na cavidade bucal, e de

maior interesse para a saúde pública no Brasil são:

1. Cárie Dentária

2. Doença Periodontal

3. Má-oclusão

4. Fissura Lábio-Palatal

5. Câncer Bucal

6. FluoroseNarvai, 2002

ACESSO AOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOSACESSO AOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS

� 28 milhões de brasileiros nuncanunca foram ao dentista.

� Em média, cerca de 14% dos adolescentes brasileiros (2,5

milhões) nuncanunca foram ao dentista;

� Aproximadamente 3% dos adultos nunca foram ao dentista;

� Aproximadamente 6% dos idosos nunca foram ao dentista;

� Desigualdades regionais marcantes.

SB-Brasil(2003), PNAD/IBGE (2003)

SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASILBUCAL NO BRASIL

SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASILBUCAL NO BRASIL

PERDA DENTÁRIAPERDA DENTÁRIA

Dessas pessoas, 15% ainda não têm prótese total.

Três a cada quatro idosos não possuem nenhum dente funcional.

Mais de 28% dos adultos não possuem nenhum dente funcional em pelo menos uma arcada (inferior ou superior).

Desses, mais de 36% não têm prótese total

SB Brasil, 2003

SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASILBUCAL NO BRASIL

SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASILBUCAL NO BRASIL

� Tendência mundial: declínio de cárie na população infantil ;

� Persistência de altos níveis de edentulismo na população

adulta e idosa;

RocalliRocalli, , 20072007

SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASILBUCAL NO BRASIL

SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE SITUAÇÃO ATUAL DA SAÚDE BUCAL NO BRASILBUCAL NO BRASIL

KlérysonKléryson

Cárie DentáriaCárie DentáriaCárie DentáriaCárie Dentária

2

1.1. Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

2.2. Principais Fatores de RiscoPrincipais Fatores de Risco

3.3. Abordagem ColetivaAbordagem Coletiva

4.4. Abordagem IndividualAbordagem Individual

1. Aspectos Conceituais e 1. Aspectos Conceituais e EpidemiológicosEpidemiológicos

CárieCárie

Tem origem no Latim

Carie = Apodrecido

Newbrun, 1988

HISTÓRICOHISTÓRICO

•Tríade de Keys - 1960

Microrganismos

Substrato Dente

Brown, 1991

Cárie

CONCEITOSCONCEITOS

CONCEITOSCONCEITOS

A doença cárie é um processo dinâmico que ocorre

nos depósitos microbianos (placa dental) e que

resulta em distúrbio do equilíbrio entre a substância

do dente e o fluido da placa adjacente. Com o

decorrer do tempo o resultado é a perda mineral.

Thylstrup e Fejerskov, 1995

CONCEITOSCONCEITOS

Doença multifatorial, onde se verifica a interação de três fatores principais:

�o hospedeiro (principalmente a saliva e os dentes);

�a microbiota

�substrato ou dieta,

além de um quarto fator – o TEMPO – que deve ser considerado.

Newbrun, 1988

3

•Modelo de Keys modificado por Newbrun

Microrganismo

Hospedeiro Dieta

Tempo

Cárie

Freitas, 1995

CONCEITOSCONCEITOS

3,064,891,311,69

1,971,92

2,604,19

1,301,60

2,292,70

1980-2000

1970-1980

CPOCPO--D aos 12 anos, por Região (OMS)D aos 12 anos, por Região (OMS)CPOCPO--D aos 12 anos, por Região (OMS)D aos 12 anos, por Região (OMS)

RocalliRocalli, , 20072007

CPOCPO--D D -- SB Brasil SB Brasil -- IdadeIdadeCPOCPO--D D -- SB Brasil SB Brasil -- IdadeIdade

Cárie Dentária Cárie Dentária –– Dados epidemiológicosDados epidemiológicos

Fonte: Projeto SB Brasil- Condições da saúde bucal da população brasileira. 2002-2003

Idade

18 a 36 meses

5 anos

12 anos

15 a 19 anos

Macrorregião Norte Nordeste SudesteCentro-Oeste Sul

ceo = 0

ceo > = 0

CPO > = 0

CPO = 0

ceo = 0

ceo > = 0

CPO > = 0

CPO = 0

68.17

31.83

75.85

24.15

35.04

64.96

89.50

10.50

73.09

26.91

72.48

27.52

34.92

65.08

89.89

10.11

79.29

20.71

72.87

27.03

41.73

58.27

90.36

09.64

73.47

26.53

63.61

36.96

43.35

56.65

87.92

12.08

76.77

23.23

62.42

37.58

44.92

55.08

87.25

12.75

%%%%%

Distribuição, em números percentuais, da prevalência de cárie Distribuição, em números percentuais, da prevalência de cárie medida pelo CPO/medida pelo CPO/ceoceo, segundo grupo etário e , segundo grupo etário e macro regiãomacro região. . Brasil 2003.Brasil 2003.

Brasil, 2003

BRASIL

73.15

26.85

68.92

31.08

40.62

59.37

88.94

12.06

%

Médias de CPOMédias de CPO--D aos 12 anos no Brasil em 2003 D aos 12 anos no Brasil em 2003 de acordo com macrorregiãode acordo com macrorregião

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-

Oeste

BRASIL

Perdido

Obturado

Obt/Cariado

Cariado

2,78

3,16

2,312,30

3,193,13

Brasil, 2003

� O declínio da cárie dentária na população infantil está

ocorrendo de forma desigual na população brasileira.

� As crianças do Norte e Nordeste do País apresentaram os

maiores números de dentes cariados não tratados.

Preocupações Preocupações –– SB BrasilSB BrasilPreocupações Preocupações –– SB BrasilSB Brasil

Brasil, 2003

4

2. PRINCIPAIS FATORES DE 2. PRINCIPAIS FATORES DE

RISCORISCO

2.1 2.1 FATORES CULTURAIS E SÓCIOFATORES CULTURAIS E SÓCIO--ECONÔMICOS;ECONÔMICOS;

2.2 2.2 FALTA DE ACESSO AO FLÚOR;FALTA DE ACESSO AO FLÚOR;

2.32.3 DEFICIENCIA NO CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILME;DEFICIENCIA NO CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILME;

2.4 2.4 CONSUMO EXCESSIVO E FREQÜENTE DE AÇÚCAR;CONSUMO EXCESSIVO E FREQÜENTE DE AÇÚCAR;

2.5 2.5 XEROSTOMIA.XEROSTOMIA.

PRINCIPAIS FATORES DE RISCOPRINCIPAIS FATORES DE RISCO

Os menos privilegiados economicamente tem:

� maior necessidade de tratamento;

� mais dentes perdidos por cárie;

� menor número de dentes restaurados em comparação

com indivíduos economicamente privilegiados.

Malts, 2000

2.1 2.1 FATORES CULTURAIS E SÓCIOFATORES CULTURAIS E SÓCIO--ECONÔMICOSECONÔMICOS

� Crianças de 12 anos que vivem no

Nordeste em municípios com até 5 mil

habitantes, estudam em escola pública,

vivem na zona rural e são negras ou

pardas, têm CPO-D médio de 3,48.

Brasil, 2003Fotos ilustrativas: Arriaga M.L.

� Na outra ponta, crianças que vivem

na região Sul, em municípios com mais

de 100 mil habitantes, estudam em

escola privada da zona urbana e são

brancas apresentam um CPO-D cinco

vezes menor (0,70).

2.1 2.1 FATORES CULTURAIS E SÓCIOFATORES CULTURAIS E SÓCIO--ECONÔMICOSECONÔMICOS

2.2. FALTA DE ACESSO AO 2.2. FALTA DE ACESSO AO FLÚORFLÚOR

2.3DEFICIENCIA NO CONTROLE 2.3DEFICIENCIA NO CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILMEMECÂNICO DO BIOFILME

5

Os séculos XVIII a XX - mudanças na dieta,

- consumo de carboidratos.

Malts, 2000

2.4 2.4 CONSUMO EXCESSIVO E FREQÜENTE DE AÇÚCAR;CONSUMO EXCESSIVO E FREQÜENTE DE AÇÚCAR; Estudo clínico de Vipeholm (1947-1951) concluiu:

a. Consumo de sacarose aumenta a incidência de

cárie;

b. O fator mais importante não é a quantidade e sim

a freqüência do consumo do açúcar;

c. A consistência do alimento também é relevante,

sendo a dieta mais cariogênica quanto maior o

tempo em que permanecer na boca.

Malts, 2000

4.XEROSTOMIA4.XEROSTOMIA

A salivasaliva possui funçõesfunções protetorasprotetoras no desenvolvimento

da cárie:

a. Limpeza;

b.b. EfeitoEfeito tampãotampão -- neutralizaçãoneutralização de ácidos;

c. Bactericida

d. Remineraçização

Malts, 2000

3. ABORDAGEM COLETIVA3. ABORDAGEM COLETIVA

3.13.1 AÇÕES DE VIGILÂNCIA SOBRE RISCO E DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SOBRE RISCO E DE

NECESSIDADES EM SAÚDE BUCALNECESSIDADES EM SAÚDE BUCAL

3.2 3.2 AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDEAÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE

3.3 3.3 AÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVASAÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVAS

3.4 3.4 UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO À ESCOVA E AO UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO À ESCOVA E AO

DENTIFRÍCIO FLUORETADODENTIFRÍCIO FLUORETADO

6

� Controle da cárie - população sob risco social - acesso

aos tratamentos e ao uso do flúor (água, dentifrício).

� Incentivar o monitoramento: ceo/CPOD e % de livres

de cárie (5 e 12 anos)

33..11 AÇÕESAÇÕES DEDE VIGILÂNCIAVIGILÂNCIA SOBRESOBRE RISCORISCO EE DEDENECESSIDADESNECESSIDADES EMEM SAÚDESAÚDE BUCALBUCAL 3.2 3.2 AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDEAÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE

� Medidas de Saúde Pública: acesso ao flúor, redução do consumo do açúcar e informação sobre os fatores de risco e autocuidado.

� Políticas relacionadas à posse e uso dos instrumentos de higiene e estímulo à manutenção da saúde.

� Equipe de Saúde Bucal - planejamento, organização e suporte técnico à gestão municipal para efetiva prioridade das ações de promoção da saúde

3.3 3.3 AÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVASAÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVAS

� Grupos de pessoas - Espaços sociais (creches, escolas,

locais de trabalho), Espaços da unidade de saúde:

� Crianças em idade pré-escolar e escolar: alvo -

formação de hábitos:

� Outros grupos: de acordo com risco - dados

epidemiológicos.

3.3 3.3 AÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVASAÇÕES EDUCATIVAS E PREVENTIVAS

� Ações envolvendo as famílias.

� Execução: pessoal auxiliar- potencializa o trabalho CD.

� A abordagem coletiva pode incluir :

• Exame epidemiológico.

• Educação em saúde bucal.

• Escovação dental supervisionada.

• Entrega de escova e dentifrício fluoretado e, sempre que possível, de

fio dental.

3.4 3.4 UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO À ESCOVA UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO À ESCOVA E AO DENTIFRÍCIO FLUORETADOE AO DENTIFRÍCIO FLUORETADO

� Incluir o fio dental4. ABORDAGEM INDIVIDUAL4. ABORDAGEM INDIVIDUAL

7

4.1 Diagnóstico4.1 Diagnóstico

4.2 Tratamento4.2 Tratamento

4.3 Restauração/Reabilitação4.3 Restauração/Reabilitação

4.4 Manutenção4.4 Manutenção

DOENÇA PERIODONTALDOENÇA PERIODONTALDOENÇA PERIODONTALDOENÇA PERIODONTAL

GENGIVITE –gengiva marginal - supragengival.

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Sheiman, 2004

PERIODONTITE –tecidos de sustentação - perda de inserção de

tecido conjuntivo, - subgengival.

Número e percentagem de crianças de 5 anos de idade, com alteração gengival, por macrorregião. Brasil, 2003.

Fonte: SB 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

0%5%

10%15%20%25%30%35%40%45%

50%55%

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste

Sadio

Sangramento

Cálculo

Bolsa 4-5mm

Bolsa 6mm ou +

Excluído

Porcentagem de pessoas de 35-44 anos de idade, segundo condição periodontal e macro-região. Brasil, 2003.

Fonte: SB 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� Fatores culturais e sócio- econômicos.

� Doenças sistêmicas, como diabetes, AIDS, leucemia.

� Alterações hormonais: gravidez, climatério e uso de

contraceptivos.

� Uso de medicamentos: fenitoína, nifedipina e ciclosporina .

� Fumo – diminui a microcirculação.

� Ausência de controle de placa.

� Imunodepressão e stress.

Heling, 2009

Principais Fatores de RiscoPrincipais Fatores de Risco

8

� Ações de vigilância sobre os sinais de risco em saúde bucal:

� Ações de promoção à saúde:

- Ações intersetoriais / educativas

Destaque: grupos de cuidado

Diabetes mellittus,Fumo,Gestantes,Cardiopatas

Heling, 2009

Abordagem ColetivaAbordagem Coletiva

� Controle e a prevenção da gengiveite

� Cirurgias – mais raras tratamento associado à causa

� Uso de dentifrícios com triclosan,

� Incentivo aos cuidados de higienização: higiene geral.

� Cuidados nutricionais.

Hebling, 2009

Abordagem IndividualAbordagem Individual

KlérysonKléryson

KlérysonKléryson

FluoroseFluoroseFluoroseFluorose

� Anomalia do desenvolvimento do esmalte dentário

decorrente da ingestão prolongada de flúor durante o

período de formação dos dentes e maturação do

esmalte.

� Aumento da porosidade do esmalte - Opaco.

Pereira, 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� Simétrica;

� Dentes homólogos - mesmos níveis.

� O diagnóstico diferencial - mancha branca;

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Normalcódigo 0Normal

código 0Questionável

código 1Questionável

código 1Muito Levecódigo 2

Muito Levecódigo 2

Levecódigo 3

Levecódigo 3

Moderadacódigo 4Moderadacódigo 4

Severacódigo 5Severa

código 5

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

9

Número e porcentagem de indivíduos segundo graus de fluorose, idade e macrorregião. Brasil, 2003.

� Concentração de flúor acima do recomendado nas águas de

abastecimento público (artificial ou natural);

� Uso concomitante de duas ou mais formas de ingestão de

flúor (sistêmico). Ex: água e medicamento.

Pereira, 2003

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

� Ingestão de creme dental (fase de formação);

� Ausência de sistema de vigilância (abastecimento e minerais)

� Uso abusivo de formas tópicas de aplicação do flúor (ingestão)

em locais com uso sistêmico de flúor.

Pereira, 2003

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

� Vigilância, controle e orientação à população quanto às várias

formas de utilização do flúor.

� Implantação de sistemas de vigilância (águas, cremes dentais e

de produtos odontológicos)

Pereira, 2003

Abordagem Coletiva Abordagem Coletiva Abordagem Coletiva Abordagem Coletiva

� Informações: Modo de usar o dentifrício

•Quantidade•Supervisão dos pais

Pereira, 2009

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual TratamentoTratamentoTratamentoTratamento

Lixar o esmalte poroso externo até que a mancha, provocada

pela impregnação do esmalte poroso por pigmentos da

alimentação, seja removida

Técnica da micro-abrasão com o ácido clorídrico, peróxido de

hidrogênio, ou ácido fosfórico.

Em casos mais graves, é necessária a confecção de coroas ou

facetas.

Mondelli, 1995

10

TraumatismosTraumatismosTraumatismosTraumatismos

� Poucos estudos - dentição permanente, no Brasil

� Problema de Saúde Pública

• Índices de violência (agressões, espancamentos),

• Acidentes de trânsito

• Causas externas (atividades esportivas, brincadeiras

em sem equipamentos de proteção)

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Impacto na qualidade de vida da criança e do adolescente:

� Limitações ao morder ou falar;

� Estética ;

� Problemas psicológicos - evitar sorrir e conversar.

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� Áreas de residência;

� Trabalho;

� Escola;

� Tipos de diversão;

� Área de lazer ;

� Condição sócio-econômica que predisponham aos

acidentes.

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

Fatores humanos:

� Trespasse horizontal acentuado e a hipotonia labial;

� Hábito do uso dos dentes (prender ou cortar objetos);

� Personalidade hiperativa,

� Falta de uso de instrumentos de proteção contra

acidentes

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

� Vigilância epidemiológica dos traumatismos: as equipes

saúde bucal devem realizar investigações

� Propor ações de promoção da

saúde - Assegurar medidas de

proteção e prevenção de acidentes

e garantir comportamentos

seguros.

Abordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem Coletiva

11

Cuidado imediato - Evitar contaminação

bacteriana

� Assepsia da área traumatizada,

� Controle do sangramento e da dor, contenção

� Cuidado pré-hospitalar, atendimento clínico e

acompanhamento.

Rede básica : luxações dentárias, fraturas, intrusão, extrusão.

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual

Atendimento de urgência - Unidade Básica, podendo haver

o encaminhamento ao CEO ou hospital, de acordo com a

gravidade e extensão do trauma e das condições físicas do

usuário.

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual

EdentulismoEdentulismoEdentulismoEdentulismo

Resultante de diversos e complexos determinantes::

� Condições sócio-econômicas;

� Baixa oferta e cobertura dos serviços,

� Modelo assistencial (mutilador)

� Características culturais

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Levantamentos epidemiológicos (1986, 1996 e 2003)

Edentulismo - Problema de saúde pública

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

12

� Marca da desigualdade social

� Falta de acesso a tratamentos básicos (cárie e da doença periodontal)

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

� Mudança do modelo de oferta dos serviços odontológicos:

- Tecnologias preventivas (cárie e doença periodontal)

- Procedimentos reabilitadores - Política Nacional de Saúde Bucal

� Organização das Ações de Vigilância à Saúde -Estudos epidemiológicos

Abordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem Coletiva

Universalização e acesso aos procedimentos de controle

coletivo da cárie e doença periodontal:

�Tratamento Restaurador Atraumático,

�Tratamento clínico-restaurador básico

�Controle da doença periodontal.

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual

MáMá--oclusãooclusãoMáMá--oclusãooclusão

�Deformidade dento-facial, resultante da interação de

vários fatores durante o desenvolvimento, tais como a

interação entre influências ambientais e congênitas.

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

• Hereditariedade

(padrões de crescimento dentofacial, tamanho dos dentes,

potência da musculatura facial);

• Enfermidades Sistêmicas

(distúrbios endócrinos, síndromes) ;

• Enfermidades Locais

(obstrução nasal, tumores, doença periodontal, perdas

ósseas e migrações, e cárie dentária);

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

13

• Agentes Físicos

(extração prematura de dentes decíduos e permanentes)

• Hábitos Nocivos

(sucção de bicos, de dedos, de lábio, uso de mamadeira,

onicofagia, respiração bucal, quadros infecciosos de

repetição).

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

Número e porcentagem de indivíduos de 5 anos de acordo com a situação da oclusão. Brasil, 2003.

Fonte: SB 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Brasil, 2003

� Ações de vigilância sobre os fatores de risco em saúde bucal

� Ações de promoção à saúde (intersetoriais e educativas)

Abordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem Coletiva

� Referenciar para serviços especializados - ortodontia

� Referenciar para Otorrinolaringologista e/ou

Fonoaudiólogo quando houver necessidade

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual

KlérysonKléryson

Fissura lábioFissura lábio--palatalpalatalFissura lábioFissura lábio--palatalpalatal Malformação congênita que é causada por uma combinação

de diversos fatores: genéticos, pré-natais, ambientais,

nutricionais e outros.

Pereira, 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

14

� Uma das mais frequentes má formações na região de

cabeça e pescoço;

� A susceptibilidade genética é influenciada por fatores

ambientais, cumulativos.

Pereira, 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Pinto, 2000; Antunes e Peres, 2006

LOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADE PREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPREVALÊNCIAPREVALÊNCIA

França 1,75 : 1000

Itália 1,33 : 1000

Dinamarca 1,69 : 1000

Holanda 1,47 : 1000

China 1,2 : 1000

Japão 1,4 : 1000

EUA 0,87 : 1000

Brasil 1,05 : 1000

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

Prevalência da ocorrência de fissuras lábio-palatais em localidades do Brasil.

Pinto, 2000

LOCALIDADE PREVALÊNCIA

Porto Alegre 1: 1163

São Paulo 1: 673

Bauru 1: 664

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� Sexo - maior em mulheres

� Cor da pele – maior em grupos não miscigenados

� Casamentos consangüíneos

� Raios-X durante a gravidez

� Diabetes

� Drogas Lícitas e Ilícitas

� Agentes infecciosos (ex.: rubéola)

Pinto, 2000

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

PrevençãoPrevençãoPrevençãoPrevenção

� Preservação da gestante em relação aos possíveis fatores de risco

� Chamar a atenção para o histórico familiar

� Aconselhamento genético

Pinto, 2000

TratamentoTratamentoTratamentoTratamento

Equipe multiprofissional Aplicações

� Cirúrgicas

� Protéticas

� Fonoaudiológicas

� Psicológicas

Pinto, 2000

15

KlérysonKléryson

Câncer BucalCâncer BucalCâncer BucalCâncer BucalO câncer de boca é o

sexto em freqüência no

ranking de tumores

malignos mais incidentes

em todos os registros de

câncer na população.

http://www.odontosites.com.br/Orientando/cancerbucal.htm

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

As mortes por neoplasias correspondem a 12% dos óbitosem todo o mundo.

O câncer bucal figura entre os mais importantes tipos detumores (principalmente o carcinoma epidermóide - 94 a96% dos casos);

- incidência

- custo econômico

- conseqüências para o pacienteAntunes e Peres, 2006

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� 4º tipo de câncer mais comum entre os homens

� 7º tipo de câncer mais comum entre as mulheres

� 6º tipo de câncer mais comum em todo o mundo.

� 70% fumantes e etilistas

Pinto, 2000, Roncalli, 2007

Câncer Bucal no BrasilCâncer Bucal no Brasil

INCAINCA - Instituto Nacional do Câncer

2006 - 13.470 novos casos2008 - 14.160 novos casos

� Incidência de 13,25 casos para cada 100 mil indivíduos.

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� Mais de 65% dos casos são detectados em estágio

avançado;

� 50% dos pacientes desenvolvem um segundo tumor

cinco anos após o aparecimento do primeiro;

Câncer Bucal no BrasilCâncer Bucal no Brasil

Brasil, 2003

Aspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e EpidemiológicosAspectos Conceituais e Epidemiológicos

� Fatores culturais e socioeconômicos.

� Tabagismo (uso de cachimbos, hábitos de mascar fumo,

etc...)

� Etilismo.

� Exposição à radiação solar.

� Uso de próteses dentárias mal-ajustadas.

� Deficiência imunológica (adquiridas ou congênitas).

� Higiene Bucal

� Traumas

Fatores de RiscoFatores de RiscoFatores de RiscoFatores de Risco

16

Desenvolvimento de intervenções centradas na

promoção da saúde, incluindo ações individuais e

coletivas educativas, de prevenção e detecção precoce

das lesões de mucosa e câncer de boca.

Brasil, 2008.

Abordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem Coletiva

Brasil, 2008

EXAMES PERIÓDICOS EM PACIENTES:

� Sexo masculino

� Mais de 40 anos

� Tabagista

� Etilista

� Exposição ocupacional ao sol

� Portador de deficiência imunológica (congênita e/ou

adquirida)

Abordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem Coletiva

� Integrar a Equipe Saúde Bucal aos programas de

controle do tabagismo, etilismo e outras ações de proteção

e prevenção do câncer.

� Informar sistematicamente a população sobre locais de

referência para exame de diagnóstico precoce do câncer

de boca.

Brasil, 2008

Abordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem ColetivaAbordagem Coletiva

Diagnóstico precoce

Fundamental para que se assegurem medidas preventivas

e um prognóstico favorável na abordagem da doença

Brasil, 2008

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual

Abordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem IndividualAbordagem Individual TratamentoTratamentoTratamentoTratamento

� Cirurgia

� Radioterapia

� Quimioterapia

17

Considerações FinaisConsiderações FinaisConsiderações FinaisConsiderações Finais

“Diante da visão ampliada que possuímos da

saúde bucal no Brasil, cabe ao profissional de

odontologia lutar pela melhoria dos índices, não

só da cárie dental, mas de todas as doenças

bucais”Kléryson

“O homem é do tamanho do seu sonho”.“O homem é do tamanho do seu sonho”.

Fernando PessoaFernando Pessoa

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia

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