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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL PPROJETO DE EXTENSÃO Monitora: Jaqueline Pinheiro Ramos

Aula Sistema Drywall

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Page 1: Aula Sistema Drywall

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL PPROJETO DE EXTENSÃO

Monitora: Jaqueline Pinheiro Ramos

Page 2: Aula Sistema Drywall

» Drywall

É um sistema de montagem construtiva que consiste

de uma estrutura metálica de aço galvanizado (perfis) e

placas de gesso acartonado parafusadas de ambos os lados.

Divisórias

forros

Page 3: Aula Sistema Drywall

» Drywall

A execução desse sistema no Brasil ainda possui um

caráter recente quando comparado a outros sistemas, no

entanto nos países como Estados unidos, Canadá, frança já

de uso corrente tanto comercial quanto residencial.

Page 4: Aula Sistema Drywall

» Isolação sonora;

» Isolação térmica;

» Resistência aos ataques químicos;

» Resistência ao fogo;

» Resistência à umidade;

» Resistência mecânica; (abrasão, cargas suspensas, cargas

verticais e impactos.)

Page 5: Aula Sistema Drywall

LEVEZA: possui peso inferior quando comparado ao sistema

de bloco cerâmico, implicando assim num alivio da estrutura.

PLANICIDADE E PADRONIZAÇÃO: facilita a camada de

acabamento final, uma vez que não há necessidade de camada

de regularização.

MONTAGEM “A SECO”: essa etapa envolve atividades de

montagem simples, não necessitando de material úmido na

instalação dos componentes.

DESMONTABILIDADE; facilidade de desmontar as

divisórias possibilitando alteração do layout da edificação.

Page 6: Aula Sistema Drywall

» Placas de gesso acartonado

São fabricadas industrialmente por um processo de

laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre

duas laminas de cartão.

As chapas de gesso devem ser produzidas segundo as

normas ABNT NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR

14717:2001

Page 7: Aula Sistema Drywall

» Tipos de placas de gesso acartonado

Existem três tipos de placas Drywall:

ST - Estandard; é uma chapa de uso geral, aplicada em

áreas secas.

RU - Resistente à umidade; é empregada em ambientes

molháveis ou exposto a umidade momentânea.

RF - Resistente ao fogo; apresenta características que

conferem resistência ao fogo sendo empregada em áreas

secas.

Page 8: Aula Sistema Drywall

» Tipos de placas de gesso acartonado

Dimensões comercias das placas são:

Largura; 600mm a 1200mm

Comprimento; 1800mm a 3600mm

Espessura; 9,5mm; 12,5mm; 15mm

Page 9: Aula Sistema Drywall

» Perfis metálicos

São perfis fabricados industrialmente por meio de um

processo de conformação contínua a frio, por sequência de rolos a

partir de chapas de aço galvanizadas pelo processo de imersão a

quente.

A galvanização (processo de zincagem) atua como uma

camada que separa o aço do contado direto com meio

ambiente. Dar maior proteção as peças.

Page 10: Aula Sistema Drywall

» Perfis metálicos modelos comerciais

Page 11: Aula Sistema Drywall

» Fixação (parafusos e buchas)

Fixação entre os perfis metálicos (perfil-perfil);

Fixação das chapas de gesso sobre os perfis metálicos

(chapa-perfil)

Page 12: Aula Sistema Drywall

» Fixação (parafusos e buchas)

Page 13: Aula Sistema Drywall

» Massa para juntas e massa para a colagem

A massa para juntas são utilizadas;

no tratamento das juntas entre as placas de gesso

tratamento das cabeças dos parafusos

tratamentos nos encontros entre as chapas e o suporte.

A massa para colagem são produtos específicos para fixação das

chapas de aço diretamente sobre o suporte (alvenaria ou estrutura

de concreto) e para pequenos reparos nas placas.

Page 14: Aula Sistema Drywall

» Massa para juntas e massa para a colagem

Essas massas são utilizadas juntamente com fitas

apropriadas, assegurando dessa maneira um acabamento sem

trincas.

Page 15: Aula Sistema Drywall

» Fita

É uma fita de papel reforçado, empregada nas juntas

entre chapas ou em reforços ou acabamentos de canto.

Page 16: Aula Sistema Drywall

» Acessórios

São peças utilizadas na sustentação mecânica dos sistema.

Page 17: Aula Sistema Drywall

» Lã mineral

São materiais constituídos de lã de rocha ou lã de

vidro com a função de melhorar a isolação termo-acústica do

sistema. São instaladas:

Entre as placas de gesso

Nos forros sobre as chapas de gesso

Page 18: Aula Sistema Drywall

» Ferramentas

Page 19: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

1) Locação da parede - correta localização

das guias e dos pontos de referência dos

vãos de portas, que devem ser pré-definidos

no projeto especificado no produto.

2) Marcação da posição das guias –

Utiliza-se um cordão para marcação da

posição das guias.

3) Corte das guias - tesoura para corte de

perfis metálicos.

Page 20: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

4) Colocação da fita de absorção de

vibrações nas guias - A fita de isolamento

proporciona um melhor desempenho

acústico das paredes.

5) Fixação das guias no piso - A fixação

deverá ser feita no máximo a cada 1m

sendo que nas aberturas de vãos de portas

deve ser feita uma em cada extremidade.

6) Colocação dos montantes perimetrais -

Observar as mesmas recomendações para

fixação das guias.

Page 21: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

7) Fixação das guias na laje superior -

Observar o correto alinhamento da guia

superior (laje) com a guia inferior (piso).

8) Colocação e fixação dos montantes nas

guias junto ao piso e à laje superior - As

guias de aberturas (portas) devem ter um

comprimento de aprox. 200 mm a mais. Que

deverá ser dobrado.

remontando sobre o montante. 9) Preparação e colocação de perfil

auxiliar para abertura de portas - Nas

aberturas de portas, deve ser feito um

reforço, utilizando-se montantes duplos ou

madeira.

Page 22: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

Observação:

Caso seja necessária a utilização de montantes duplos, estes podem ser em forma de caixão ou em H.

Page 23: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

10) Fixação das chapas nos perfis - As chapas serão fixadas na estrutura por meio

dos parafusos específicos.

11) Colocação das instalações elétricas e

hidráulicas - após ser efetuado o

chapeamento de um dos lado da parede,

podem ser realizadas as instalações.

12) Instalação de lã mineral - As lãs

minerais devem ser colocadas no interior

das paredes sempre com o uso de luvas e

máscara.

Page 24: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

13) Marcação das chapas de gesso -

marcar com lápis de carpinteiro, na frente da

chapa, o local que a chapa deve ser cortada.

14) Corte da chapa - depois de marcada

com uma régua ou um perfil, passar o

estilete pressionando

15) Dobra da chapa- Apoiar a chapa em

uma superfície plana e com leve torção no

sentido contrário ao do corte, quebrar a

chapa.

Page 25: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

16) Finalização do corte - Virar a chapa no

sentido contrário ao do corte e, com o

estilete, cortar o cartão do verso da chapa.

17) Fechamento da parede - As juntas

verticais entre as chapas devem ser feitas

sempre sobre os montantes. Em caso de juntas

horizontais, estas devem ser desencontradas.

18) Instalação de caixa de luz. – Com

auxílio de uma serra-copo, furar a chapa de

gesso no local em que será instalada a caixa

de luz.

Page 26: Aula Sistema Drywall

Sequência de montagem

19) Tratamento de juntas - Aplicar com

uma desempenadeira uma primeira camada

de massa ao longo da junta.

20) Colocação da fita - Colocar a fita

sobre o eixo da junta. Com o auxílio de

uma espátula, pressionar firmemente a fita

sobre a primeira camada de massa.

21) Finalização do tratamento de juntas

- Aplicar as demais camadas de massa

com o auxílio de uma desempenadeira,

deixando um acabamento uniforme.

Page 27: Aula Sistema Drywall

A fixação de cargas é feita com buchas que pode ser:

Com auxílio de suporte metálico;

Com auxílio de suporte plástico;

Page 28: Aula Sistema Drywall

Suporte para vasos sanitários, pias e bidês.

Suporte para pias Suporte para vasos sanit.

Instalação da peça Peças fixadas

Page 29: Aula Sistema Drywall

Lixamento das juntas; eliminando rebarbas

e saliências.

Aplicação de massa corrida ou PVA.

Lixamento – após secagem lixar a superfície.

Pintura

Revestimento cerâmico

Page 30: Aula Sistema Drywall

Observações:

Paredes em Drywall instalados em áreas sujeita a umidade

(banheiros, cozinhas e áreas de serviço) exigem

impermeabilização para evitar que o eventual contato com água

empoçada danifique as chapas de gesso.

Chapas RU (Resistentes à Umidade) – embora resistam à

umidade e a respingos, não são impermeáveis e, por isso, devem

ter o devido tratamento

O rodapé das áreas úmidas deve receber tratamento, o qual deve

ser iniciado no piso e subindo pela parede em até pelo menos 20

cm de altura.

Page 31: Aula Sistema Drywall

Exigem melhor planejamento na construção!

É necessário atentar para detalhes como;

Posicionamentos das guias e montantes;

Elevação das divisórias com localização das

instalações elétricas e hidráulicas;

Detalhes executivos de junção de divisórias;

Detalhes de impermeabilização de áreas molháveis.

Page 32: Aula Sistema Drywall

Limitação de uso em relação às condições

ambientais;

O custo para pequenas obras é maior, se

comparado ao da alvenaria convencional;

Requer uma mão de obra mais qualificada;

Cuidados especiais no transporte das placas;

Page 33: Aula Sistema Drywall

Grande agilidade para montagem e execução;

Acessos facilitados para eventuais reparos nas

redes elétricas e hidrossanitárias);

Flexibilidade, no caso de mudanças de layout;

Confere menor leveza à estrutura;

Bom desempenho térmico;

Bom desempenho acústico;

Page 34: Aula Sistema Drywall
Page 35: Aula Sistema Drywall

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 14715: Chapas de

gesso acartonado - Requisitos. Rio de Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 14716: Chapas de

gesso acartonado – Verificação das características geométricas. Rio de Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 14717: Chapas de

gesso acartonado – Determinação das características físicas. Rio de Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA DRYWALL:

Desempenho acústico em Drywall, S.l.,2012.

SILVA, A.: A utilização de Drywall como método de redução de cargas e custos em

estruturas de concreto armado.Universidade Católica de Salvador.

PINI; Manual de projetos de Sistema Drywall – paredes, forros e revestimento.

LESSA, G.: Drywall em edificações residências, Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo,

2005.

SISTEMA PLACOSTIL: Manual de especificação e instalação, Placo Saint – Gobain, 2013.

KNAUF do Brasil LTDA: Drywall – Manual de Instalação. Rio de Janeiro, 2007