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Zool ogia de Vert ebrados Aula d ia 30-31 out. 2 006 Vertebrata Subfilo: Chordata Filo: Animalia Reino: Classes Peixes Anfíbios Aves Répteis Mamíferos Myxionidea + Petromyzontia Chondrichthyes Osteichthyes Acntinistia + Dipnoi Testudinia Gymnophiona Urodela Anura Lepidosauria Crocodilia Mammalia Aves Domínio Eukariota, Objetivos da disciplina Desenv olv er apr eciação pel a natureza; Visão geral dos grupos de vertebrados; Apec tos de evolução , ecolo gia e conservação; Familiarização com fauna local e fatores que a ameçam; Busca bibliográfica e síntese; Plano de Aula Vida no ambiente aquático Principais grupos de peixes Peixes do Brasil

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Zoologia de VertebradosAula dia 30-31 out. 2006

VertebrataSubfilo:ChordataFilo:

AnimaliaReino:

Classes

Peixes

Anfíbios

Aves

Répteis

Mamíferos

Myxionidea + Petromyzontia

Chondrichthyes

Osteichthyes

Acntinistia + Dipnoi

Testudinia

Gymnophiona

Urodela

Anura

Lepidosauria

Crocodilia

Mammalia

Aves

Domínio Eukariota,

Objetivos da disciplina

Desenvolver apreciação pelanatureza;Visão geral dos grupos de

vertebrados;Apectos de evolução, ecologia econservação;Familiarização com fauna locale fatores que a ameçam;

Busca bibliográfica e síntese;

Plano de Aula

Vida no ambiente aquático

Principais grupos de peixes

Peixes do Brasil

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Vida no ambiente aquático• Densidade: Água 800 vezes mais densa que ar, 1litro de água 1kg, 1litro de

ar 1.25g, sustenta o corpo, gravidade tem pouco efeito, não necessitam esqueletosfortes

• Viscosidade: Água 18 vezes mais viscosa que ar (maior viscosidade maislento flui, melado versus água), corpo precisa ser hidrodinâmico, ar pode serbombeado para dentro e fora dos pulmões durante a respiração, já água devido àdensidade e viscosidade não permite, o fluxo é unidirecional

• Conteúdo de oxigênio: No ar, oxigênio é cerca de 20.9 % do ar(209 mililitros/litro) na água nunca mais de 50 ml/l, às vezes condições anóxicas

• Capacidade e Condução de calor: alto calor específico, atemperatura muda mais lentamente, ambiente mais estável que o ar, altacondutividadade, temperaturas mais homogêneas, não há mosáicos de temperaturacomo no ar (áreas de sombra e ensolaradas)

• Condução de eletricidade: bom condutor de eletricidade, podemusar eletricidade para detectar a presença de outros animais ou como arma(poraquê, raias e tubarões)

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1. Os primeiros vertebrados fósseis são de 550milhões de anos atrás.

2. Eram peixes sem mandíbulas e por 100 milhõesde anos foram os únicos vertebrados na Terra.

3. Haviam muitos grupos, mas hoje apenas alampréia e a feiticiera persistem.4. Estes primeiros vertebrados eram filtradores.5. A água entrava por sua boca e passava por um

número de aberturas nas branquiais.6. A comida em suspensão era peneirada da

água. Os filtadores tem a limitação de se

alimentar de pequenos itens.7. Em todos os peixes, as aberturas branquiaissão sustentadas por estruturas esqueléticaschamadas arcos branquiais.

8. Estes arcos estão numa série como uma linhade V deitados com a abertura em direção àboca do animal.

Evolução damandíbula

Fonte: McGraw-Hill Online Learning Center Testhttp://www.mhhe.com/biosci/genbio/maderhuman6/student/olc/vrl_ani

9.Cada arco tem uma "dobradiça" no angulodo V. Pensa-se que as mandíbulasevoluiram do arco branquial anterior.

10. Os primeiros peixes com madíbulaapareceram há 430 milhões de anos atrás.11.As duas primeiras classes estão extintas,

mas foram sucedidas pelos peixescartilaginosos e ósseos que sobrevivematé hoje.

12.Não há fósseis intermediários entre peixessem e com mandíbulas, mas evidências deanatomia comparada e embriologiasuportam a teoria da evolução dasmandíbulas a partir dos arcos branquiais.

13.As mandíbulas proporcionam enormes

vantagens de novos modos dealimentação, pois peixes podem abrir efechar a boca com dentes em suasextremidades.

14. Estes decendentes dos primeirosvertebrados ilustram a variedade de

modos de alimentação.

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Movimento da mandíbula

1. Sequencia de eventos durante a abertura e fechamento da mandíbula dociclídeo Serranochromis.

2. Os elementos envolvidos incluem a premaxila, a maxila (maxilar superior)and mandíbula (maxilar inferior),os ligamentos entres esses óssos e o

crâneo e entre si e vários músculos.3. Todo o conjunto se move para frente e ligeiramente para cima ou para

baixo.

4. A alimentação se inicia quando o crâneo é levantado e a mandíbula épressionada para baixo

5. O movimento da mandíbula causa o pivotamento do maxilar para a frente,seguido do movimento para a frente do pré-maxilar.

6. A rápida expansão da cavidade bucal cria uma pressão negativa na boca emrelação à pressão externa.

7. Partículas como zooplancton e peixes pequenos são carregados para a boca junto com a água.

8. As maxilas então se fecham, empurrando a água para fora das brânquiasretendo as presas na boca.

Fonte: http://www.willamette.edu/wits/idc/howto/Feeding_Morphology__Protrusible_Jaws.htm02/12/2004

premaxilarmaxilar

mandíbula

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Lampréias

Fonte:http://www.zoo.ufl.edu/courses/vertzoo/Images/Bonyfishlab2/Lamprey.jpg

https://reader009.{domain}/reader009/html5/0510/5af418590f1be

http://www.afsc.noaa.gov/race/media/photo_gallery/fish_files/Pacific_lamprey.htm

feiticieras (hagfish)

http://oceanlink.island.net/oinfo/hagfish/hagfish.html

http://www.zoology.ubc.ca/labs/biomaterials/slime.html

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Fonte: http://www.biology.eku.edu/RITCHISO/342notes1.htm 03/12/2004

2. Corpo fusiforme (forma de torpedo)

3. Cauda heterocerca (parte superior com acoluna vertebral)

4. Aberturas branquiais (não tem opérculo)

5. Flutuabilidades – grandes fígados com óleo,alguns tem que nadar sempre, se não afundam

1. Escamas placóides

(parece lixa)

Chondrichthyes: Tubarões, Raias

ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, sub-circulares e com a margem lisa ou finamente serrilhada;ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a margem serrilhada ou mesmo espinhosa;ganóides , de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas como as dos esturjões; eplacóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas variadas.

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Chondrichthyes: Tubarões, Raias

3. As nadadeiras pélvicas dosmachos são modificadas nos

cláspers

4. Fecundação Interna

5. Ovíparos, ovovivíparos,vivíparos

Fonte: http://www.biology.eku.edu/RITCHISO/342notes1.htm 03/12/2004

1. Numerosos hoje, maisabundantes no passado

2. Ancestrais tinham esqueletoósseo, o esqueleto cartilaginosoé especializado

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Chondrichthyes: Holocephali: Quimeraspeixe-rato

1. Marinhas2. Aberturas braquiais tem um opérculo

carnoso e o espiráculo é fechado3. Poucas escamas

4. Ancestral comum com os tubarões eraias, mas linhagem independente

Fonte:http://www.biology.eku.edu/RITCHISO/3

42notes1.htm 03/12/2004

Inspiração Artística Ray TrollHydrolagus trolli http://www.trollart.com/trollart_toplinks/trollgalleryarat.

html 25 Nov. 05

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Fonte: http://www.dinofish.com/ 03/12/2004

Celacantos passam o dia em cavernas a 100 – 250 m deprofundidade. A noite saem para se alimentar.

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DIPNÓI

1. Conhecidos como

peixes pulmonados,seu pulmão é umabexiga natatóriamodificada, que namaioria dos peixes é

usada para boiar, masnos peixespulmonados absorveoxigênio e removedejetos

2. Podem sobreviver àseca, se enterrando erespirando ar com osa bexiga natatória ao

invés de através dasbrânquias

3. Estes peixes podemse afogar se foremmantidos apenas

dentro d´água Fonte:http://www.ucmp.berkeley.edu/vertebrates/sarco/dipnoi.html 03/12/2004

Pirambóia Lepidosiren paradoxa 

1. Distribuiçao: América do Sul,Amazônia, Paraguai e BaixoParaná.

2. Nadadeiras carnosas,homologas (mesma origem)às quatro patas dostetrapodas

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Peixes de água doce do Brasil

• Brasil – maior diversidade de peixes do

mundo• Amazonia

• Poraquê – Eletrophorus eletricus 

• Pirarucu – Arapaima gigas 

 – Perciformes

• Cichlidae: Tucunaré – Cichla ocelaris • Scianidae: Pescada ou corvina –

Plagioscion squamosissimus 

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Peixes do Rio Paraná

 – Characiformes• Characidae (Tetragonopterinae): Lambari Astyanax spp.• Salmininae: Dourado Salminus maxillosus 

• Acestrorhynchinae: Peixe-cachorro Acestrorhynchus lacustris • Serrasalminae: Piranha Serrasalmus spp.• Prochilodontidae: Curimba Prochilodus lineatus 

 – Siluriformes• Doradidae: Armado Pterodoras granulosus 

• Pimelodidae:Mandi Pimelodus sp.Pintado: Pseudoplatistoma corruscans 

• Loricariidae: Cascudo abacaxi Magaloancistros aculeatus 

Cascudo chinelo Loricaria sp.• Callichthydae: Tamboatá Hoplosternum littorale 

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Ordens de peixes mais comuns no Rio Paraná Bacia do ParanáPeixes de escamas: 42.8% Characiformes

Peixes de couro: 36.4% SiluriformesPeixes elétricos: 3.6% GymnotiformesOutros Peixes : 8% PerciformesFonte Agostinho e Julio Jr. 1997

Sites com informações de peixeswww.fishbase.org [Português]www.nupelia.uem.br [Peixes do Paraná]

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1. A indústria pesqueira ornamentalenvolve capturar e exportar peixesda natureza para serem vendidosaos aquaristas.

2. É um negócios de $600 milhõesde dólares no mundo inteiro, queenvolve 350 milhões de peixes,

com a maioria provinda daAMAZÔNIA

3. Fonte: http://www.enquirer.com/editions/2004/01/23/loc_kyamazon23.html

Foto: K. NilssonCardinal tetraParacheirodon axelrodi  (Schultz, 1956)

3. Mudanças nas populações do tetra podem alterar significativamente ascondições sócio econômicas das comunidades da região Amazônica

4. Mais de 400 espécies de peixes tem sido identificadas para o médio RioNegro

5. Há muitos problemas no transporte e saúde dos peixes capturados que temque ser resolvidas com treinamento dos coletores locais, e deve incluir aindústria, governo, aquaristas.Fonte: http://www.angelfire.com/pq/piaba/table_of_contents.html

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Peixes Marinhos• Perciformes:

 – Carangidae: Peixe Galo – Sciaenidae: Curvina – Echineididae: Rêmora

• Gasterosteiformes – Singnathidade: Cavalo Marinho

• Clupeiformes

 – Clupeidae: Sardinha – Engraulidae: Manjuba

• Lophiiformes:

 – Ogcocephalidae: Peixe Morcego• Dactylopteriformes:

 – Soleidae: Linguado – Diodontidae: Baiacu de espinho

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Peixes pelágicos do Sudeste do Brasil

Albacora

Thunnus albacares 

Foto: L. A. Cada

SardinhaSardinella brasiliensis 

Foto: A. Carvalho Filho

Atum-bonitoKatsuwonus pelamis 

Foto: R. Freitas

Foto: INIDEP

Merlusa

Merluccius hubbsi 

Menezes e Figueiredo

Corvinata-riscada

Cynoscion striatus 

Anchoveta

Engraulis anchoita 

Foto: INIDEP

Carapau-negrão-australTrachurus lathani 

ZOOPLANCTON

FITOPLANCTON

D. Flescher

Fonte: Vazzoler et al 1999

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Cadeia Alimentar

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Fonte: http://palaeo.gly.bris.ac.uk/Palaeofiles/Lagerstatten/santana/fauna.html

e xes sse s aFormação Santana

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Comércio (ilegal) de nossos fósseis na

Internet