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Regimento da Câmara
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Regimento Interno da Cmara dos Deputados Aula 00 - Aula Demonstrativa
Profs.: Luiz Claudio A. Santos e Vincius Telles N. Vasconcelos
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AULA 00
1. APRESENTAO ......................................................................................... 1
2. UM POUCO MAIS SOBRE O SEU CONCURSO .................................................... 5
3. METODOLOGIA DO CURSO ......................................................................... 12
4. NOES INTRODUTRIAS ......................................................................... 15
5. DAS SESSES LEGISLATIVAS X SESSES PLENRIAS .................................... 25
6. SESSES PLENRIAS ................................................................................ 28
7. RESUMO DA AULA .................................................................................... 38
8. EXERCCIOS DE FIXAO .......................................................................... 42
9. GABARITO ............................................................................................... 53
10. COMENTRIO AOS EXERCCIOS ............................................................ 53
1. APRESENTAO
Prepare-se, no espere pela sorte! Sorte quando preparao encontra oportunidade!
Esteja preparado(a) para sua! Marcos Angelo
Como vai pessoal, tudo bem?
Antes de tudo, precisamos dar a vocs duas timas notcias: o concurso de
Tcnico Legislativo, Assistente Administrativo, est AUTORIZADO.
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ATO DA MESA N 149, DE 10/12/2014
Autoriza a realizao de
concurso pblico para
provimento de cargos
efetivos da Cmara dos
Deputados.
A MESA DA CMARA DOS DEPUTADOS, no uso de suas atribuies, resolve:
Art. 1 Fica autorizada a realizao de concurso pblico destinado ao provimento de
cargos efetivos de Analista Legislativo, atribuies Tcnico em Documentao e Informao
Legislativa, cdigo CD-AL-013, Tcnico em Material e Patrimnio, cdigo CD-AL-021,
Assistente Social, cdigo CD-NS-930, Analista de Informtica Legislativa, cdigo CD-AL-028, e
de Tcnico Legislativo - atribuio Assistente Administrativo, cdigo CD-AL-026.
Art. 2 Este Ato entra em vigor na data de sua publicao.
O que isso significa? Significa que vocs devem iniciar imediatamente seus
estudos para a Cmara dos Deputados! No deixe para amanh, nem para a
semana que vem; afinal o edital est ainda mais prximo e a concorrncia ser
grande. Vocs precisam estar preparadssimos at a data da prova.
Aps comear com o p direito, vamos para nossa apresentao?
Hoje daremos incio ao curso de Regimento Interno da Cmara dos
Deputados RICD para vocs que querem se preparar com o melhor material
e os melhores professores para o concurso de Tcnico Legislativo da Cmara
dos Deputados.
Ns, como professores, temos um nico objetivo neste curso: preparar vocs
para conquistar essa vaga de Tcnico Legislativo na Cmara dos Deputados. O
sonho, no?
Para isso, utilizaremos, durante o curso, linguagem fcil, direta e clara para
tornar simples o aprendizado da matria. Alm disso, a todo o tempo
explicaremos os temas com as melhores tcnicas e ferramentas de
aprendizagem: mapas mentais, quadros esquematizados, ferramenta
BizAgi, resumos, exemplos, exerccios e simulados comentados. Tudo
isso torna o estudo muito mais interessante e eficiente.
Dessa forma, vocs tero mais facilidade na compreenso, assimilao e
reteno do contedo. Por consequncia estudaro com mais satisfao e
confiana para gabaritar a prova e conquistar a aprovao.
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Lembramos, tambm, que esse curso ser ministrado com excelncia, com
muitos detalhes, doutrinas e entendimentos jurisprudenciais sobre os temas
aqui abordados. Afinal, vocs iro prestar um dos concursos mais disputados
do pas.
Aproveitamos para nos apresentar a vocs:
Meu nome Luiz Claudio, sou mestre em Cincia Poltica (Iuperj/Ucam), especialista em Processo Legislativo (Cefor/CD),
Desenvolvimento Gerencial (UnB/Cefor) e Gesto Legislativa (UnB/Cefor).
Como concurseiro fui aprovado em concursos para a Secretaria de
Educao do DF, onde atuei por cinco anos, Banco de Braslia, Tribunal
Regional Federal, Superior Tribunal Militar e, finalmente, Cmara dos
Deputados para Assistente Administrativo (1992) e Analista Legislativo
(2000). Assim, carrego comigo essa experincia de ser concursando.
Quanto Cmara dos Deputados, conheo muito bem esse rgo onde
atuo h mais de 20 anos. Colaborei em diversos setores da Casa ligados
ao Processo Legislativo, tendo exercido a funo de Secretrio-Executivo
de Comisso por quase 8 anos e a de Assessor do Diretor de Comisses
por dois anos. Em 2013 e 2014, atuei na Comisso de Constituio e
Justia e de Cidadania da Casa, colaborando na soluo de casos que
envolviam questes regimentais complexas Atualmente, atuo como
Analista Legislativo atribuio Tcnica Legislativa na Representao
Brasileira do Parlamento do Mercosul. Sou Professor, palestrante e
autor de livros sobre processo legislativo e regimentos
legislativos. Alm de atuar desde 2004 como professor-colaborador no
Centro de Formao, Treinamento e Aperfeioamento da Cmara dos
Deputados na rea de estudos regimentais e processo legislativo, ministro
aulas em cursos preparatrios para concursos. Dentre minhas obras,
destacam-se o Curso de Regimento Interno (2014, 3 edio) e o Curso
de Regimento Comum do Congresso Nacional (2013), ambos publicados
pela Cmara dos Deputados Edies Cmara. E a uma dica muito
importante. Vocs podem adquirir a verso eletrnica desses livros
gratuitamente na Biblioteca Digital da Cmara (bd.camara.leg.br).
Meu nome Vincius Telles, sou formado em Direito, advogado, fui Tcnico Judicirio do TJDFT, Analista Processual do MPF e,
atualmente, sou Analista Legislativo, Tcnica Legislativa, da Cmara
dos Deputados, em atuao na Comisso de Constituio e Justia e de
Cidadania CCJC, onde exero a atribuio de Secretrio-Executivo
Substituto. Ademais, fui nomeado para os cargos de Tcnico Judicirio do
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Tribunal Superior do Trabalho, Ministrio Pblico da Unio e Tribunal
Regional Federal da 1 Regio, bem como para Assistente Administrativo
do Ministrio de Minas e Energia. Alm dos cargos pblicos, tenho larga
experincia em coaching, consultoria, planejamento e organizao de
estudos para concursos. Sou professor e palestrante sobre processo
legislativo e regimentos legislativos.
Aqueles que se prepararam conosco em anos anteriores tiveram plenas
condies de gabaritar as questes referentes ao Processo Legislativo,
Regimento Interno da Cmara dos Deputados e Regimento Comum do
Congresso Nacional. Quanto a isso, hoje encontramos vrios colegas nos
corredores da Cmara e do Senado que fazem questo de nos agradecer pelas
excelentes aulas e materiais que lhes oferecemos na fase de preparao. Isso
muito gratificante e nos impulsiona a cada vez mais buscarmos a excelncia
em nossos cursos, para que vocs tambm conquistem seus sonhos.
Em 2014, ministramos cursos de Processo Legislativo e Regimento Comum do
Congresso Nacional aqui no Ponto para os cargos de Consultor Legislativo e
Consultor de Oramento. Foi um sucesso e muito gratificante para ns, pois
obtivemos 100% de satisfao na avaliao realizada pelos alunos.
Este ano, os alunos da turma preparatria para Tcnico Legislativo avaliaram o
nosso curso de Regimento Interno da Cmara com a nota 9,42,
predominando manifestaes de que o material, a didtica dos professores
e as respostas no frum so timos. Vejam dois comentrios de alunos:
Excelente didtica. Teoria + mapas mentais + resumo da aula +
muitos exerccios = Material perfeito para gabaritar a prova.
Parabns aos professores pelo profissionalismo, domnio da matria
e excelente didtica.
Ento, acreditem e invistam na sua preparao, todos os dias, com
dedicao, disciplina, perseverana e inteireza de corao. Somos do tamanho
dos nossos sonhos. Ento, sonhe grande e faa acontecer! Assim, em breve,
poderemos brindar a aprovao de vocs!
Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lana toda a fora de sua alma, todo o
universo conspira a seu favor. Johann Goethe
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2. UM POUCO MAIS SOBRE O SEU CONCURSO
Feitas nossas apresentaes, queremos que vocs saibam um pouco mais
sobre o cargo que almejam: Tcnico Legislativo da Cmara dos Deputados. O
ltimo concurso foi realizado no ano de 2007. A banca organizadora foi a
Fundao Carlos Chagas FCC.
Entretanto, bem provvel que outra banca examinadora seja escolhida para
elaborar o prximo concurso de Tcnico Legislativo: Centro de Seleo e de
Promoo de Eventos (CESPE) da Universidade de Braslia (UnB).
O Cespe/UnB realizou quatro dos ltimos cinco concursos para a Cmara dos
Deputados e foi o organizador dos ltimos dois concursos dessa Casa
legislativa, como, por exemplo, a seleo pblica para Consultor Legislativo e
Agente de Polcia Legislativa (2014), Analista Legislativo/ Tcnica Legislativa e
Taqugrafo (2012), Diversos cargos (2003), Consultor Legislativo (2002);
portanto, quase certo que o Cespe/UnB tambm ser a banca responsvel
por aplicar a prova de Tcnico Legislativo a vocs.
Como falamos acima, o ltimo concurso da Cmara para o cargo de Tcnico
Legislativo Assistente Administrativo foi organizado pela Fundao Carlos
Chagas - FCC, com edital que previa o seguinte contedo:
Regimento Interno: Ttulo I Disposies Preliminares (art. 1 a 13). Ttulo II Dos rgos da Cmara Captulo I Da Mesa, Captulo II Dos Colgios de Lderes, Captulo III Da Procuradoria Parlamentar, Captulo IV Das Comisses, Seo I Disposies Gerais, Seo II Das Comisses Permanentes e Seo III Das Comisses Temporrias (art. 14 a 38). Ttulo III Das Sesses da Cmara (art.65 a 99).
Como se pode perceber, de um total de 282 artigos do RICD, a Cmara dos
Deputados selecionou apenas 73 artigos para compor o contedo
programtico para Tcnico Legislativo Assistente Administrativo em 2007. Se
considerarmos os artigos com letras recentemente includos como os arts. 20-
A a 20-E e 21-E a 21-G) e atualizarmos esse clculo, precisaremos estudar em
torno de 85 artigos.
Voc deve estar se perguntando: ser que estudo apenas os 85 artigos ou
aproveito que o edital ainda no saiu e arrisco estudar todo o RICD?
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Pensamos que a resposta : estude apenas o que foi abordado no edital de
2007, com a incluso dos novos rgos como Secretaria da Mulher e
Corregedoria Parlamentar. Com tantas matrias que sero objeto de sua prova
e pela possvel proximidade da publicao do edital, entendemos ser mais
prudente o aluno estudar o que mais provvel ser objeto de prova, conforme
previsto no Edital referente ao concurso realizado em 2007. Afinal, por
tradio, a Cmara no costuma cobrar todo o regimento para cargos de nvel
mdio nem para cargos de nvel superior que no sejam especficos da rea
fim. pertinente informar que em 2014, a Cmara cobrou apenas parte do
RICD para o cargo de Consultor Legislativo e, em 2002, havia cobrado essa
norma integralmente para esse cargo.
Caso a Cmara venha a mudar o entendimento e resolva cobrar todo o
regimento para o cargo de tcnico legislativo, voc j ter uma tima base
para estudar o restante dos artigos com mais calma, j que poder adiantar as
demais matrias agora. Utilize com sabedoria e prudncia recursos to
raros como tempo, energia e dinheiro. Siga o que tem a maior
probabilidade de acontecer. Agindo dessa maneira, aps a publicao do
edital, voc ter condies de fazer os ajustes necessrios para obter xito no
concurso.
Como exposto acima, considerando apenas a matria exigida no edital
passado, dividiremos nosso plano de curso da seguinte maneira:
AULA CONTUDO
Aula 00
NOES SOBRE O PODER LEGISLATIVO (O Poder
Legislativo na Constituio)
A Cmara dos Deputados e seu Regimento Interno
(Viso Global e Contextualizao)
Da Sede (Ttulo I Disposies Preliminares. Captulo I Da Sede - art. 1 do RICD).
Da Sesso Preparatra de Posse (Ttulo I Disposies Preliminares. Captulo II Das Sesses Preparatrias - arts. 3 e 4 do RICD).
Aula 01
FUNCIONAMENTO DA CMARA (Ttulo I Disposies Preliminares. Captulo II Das Sesses Legislativas - art. 2, Captulo III Das Sesses Preparatrias (Eleio da Mesa). - arts. 5 a 8 -, e Ttulo III Das Sesses da Cmara - arts. 65 a 99).
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Aula 02 FUNCIONAMENTO DA CMARA - Sesses da Cmara
(continuao).
Aula 03
ORGANIZAO POLTICA DA CMARA - rgos da
Cmara e Lideranas (Ttulo I Disposies Preliminares - Captulo IV Dos Lderes - arts. 9 a 13 - Ttulo II Dos rgos da Cmara. Captulo I Da Mesa. Captulo II Dos Colgios de Lderes. Captulo II-A Da Secretaria da Mulher. Captulo III Da Procuradoria Parlamentar. Captulo III-A Da Ouvidoria Parlamentar. Captulo III-B Do Conselho de tica e Decoro Parlamentar. Captulo III-C Da Corregedoria Parlamentar - arts. 14 a 21-G).
Aula 04
ORGANIZAO POLTICA DA CMARA - Comisses (Ttulo II Dos rgos da Cmara. Captulo IV Das Comisses, Seo I Disposies Gerais, Seo II Das Comisses Permanentes e Seo III Das Comisses Temporrias - arts. 22 a 38).
Aula 05 Simulados
Portanto, durante todas as aulas veremos com profundidade cada um dos
temas que sero abordados em um futuro edital, afinal, vocs esto fazendo
concurso para o Poder Legislativo e tm que estar expert no assunto at a data
da prova.
Vale lembrar que tambm estamos oferecendo aqui no Ponto dos
Concursos o curso Poder Legislativo Constitucional e o curso de
Regimento Comum do Congresso Nacional, matrias que provavelmente
estaro em seu edital! Estude conosco que sua aprovao ser certa!
Antes de passar frente em nossa aula, queremos frisar alguns aspectos que
com certeza faro toda a diferena no incentivo aos seus estudos: carreira,
quantidade de vagas, nomeaes e remunerao do cargo na Cmara dos
Deputados.
SUA CARREIRA NA CMARA
O quadro de servidores da Cmara dos Deputados composto
aproximadamente por 3.600 cargos efetivos, sendo que 667 cargos so de
Tcnico Legislativo, atribuio Assistente Administrativo.
A Cmara dos Deputados divide seu quadro entre os Analistas Legislativos
(cargo de nvel superior) e Tcnicos Legislativos (cargo de nvel mdio). O
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concurso que vocs pretendem fazer faz parte da carreira de Tcnico
Legislativo, especificamente a denominao da atribuio do cargo
Assistente Administrativo.
Vamos explicar melhor para vocs visualizarem seu futuro cargo:
A carreira de Tcnico Legislativo (inclusive a atribuio Assistente
Administrativo) est estruturada em trs classes (A, B e Especial) e em dez
padres, da seguinte maneira:
NVEL MDIO
CARGO CLASSE PADRO
TCNICO LEGISLATIVO
Classe Especial 10
9
B
8
7
6
5
A
4
3
2
1
Dessa forma, assim que vocs tomarem posse na Cmara, entraro no padro
A 01 da carreira. A cada 12 meses, conforme avaliao de desempenho,
voc, futuro servidor, progredir na carreira. No final de 9 anos de exerccio no
cargo, voc chegar no final da carreira (classe especial, padro 10).
DOS CARGOS VAGOS
Retiramos algumas informaes do site da transparncia da Cmara que vo
animar bastante vocs. Esto interessados em saber quantas vagas h para os
cargos que tanto almejam? Fizemos uma tabela para facilitar:
Cargos Vagos (31/08/2014)
Servidores aptos aposentadoria na Cmara
TOTAL
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Tcnico Legislativo Assistente Administrativo
91
28 19 23 15 17 26 24
152
Fonte: Servidores Efetivos - cargos vagos em 31/8/2014
Servidores aptos aposentadoria - 18/11/2014
A tabela acima mostra o n de cargos vagos em 31/08/2014 e a expectativa
de aposentadoria nos prximos anos.
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Procuramos uma das Coordenaes da Diretoria de Recursos Humanos e
obtivemos a informao de que existiam 120 vagas disponveis, pois algumas
aposentadorias j haviam acontecido neste incio de 2015.
Alm disso, o Ato da Mesa n 107/2013 determina que os cargos de Tcnico
Legislativo atribuio Agente de Servios Legislativos Atendimento,
Comunicao e Informao, Arquitetura e Engenharia, Servios Especiais e
atribuio Agente de Transporte Legislativo, Mecnica de Veculos e Servios,
sero transformados em cargos efetivos de Tcnico Legislativo - atribuio
Assistente Administrativo medida que vagarem.
Atualmente, existem 243 servidores ocupando esses cargos que, medida que
vagarem, sero transformados em Tcnico Legislativo, atribuio Assistente
Administrativo. Em novembro de 2014 havia previso de aproximadamente
150 servidores aptos aposentadoria e mais 50 nos trs anos seguintes (+
200 vagas); tima noticia, no?
No podemos negar, sero mais de 400 cargos a serem preenchidos nos
prximos anos! Vocs no podem perder essa oportunidade!
HISTRICO DE NOMEAES
Se o nmero de vagas j bastante interessante, saiba que a Cmara dos
Deputados costuma nomear candidatos aprovados alm da quantidade de
vagas oferecidas.
Concursos de 2007
Cargo Vagas em Edital Nomeaes
Polcia Legislativa 12 89
Analista de Informtica 21 112
Assistente Administrativo 95 354
Concursos de 2012
Cargo Vagas em Edital Nomeaes (at janeiro
de 2015)
Analista Legislativo Taqugrafo
14 32
Analista Legislativo Tcnica Legislativa
111 225
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Analista Legislativo Tcnico em Material e
Patrimnio 8
15
(todos os aprovados)
Concurso de 2014
Cargo Vagas em Edital Nomeaes at janeiro
de 2015
Tcnico Legislativo Agente de Polcia
Legislativa 63 68
Consultor Legislativo 49 54 Fonte: www.camara.leg.br
Como vocs podem ver, as nomeaes ultrapassaram e muito o nmero de
vagas oferecidas no edital. Existe uma probabilidade alta de a Cmara
continuar com sua tradio de muitas nomeaes, e vocs tm condies de
estar na prxima leva de posse. Quanto ao estudo do Poder Legislativo
Constitucional, basta que estudem com dedicao nosso material. O sucesso
de vocs CERTO!
Boas notcias, no? Calma, a Cmara tem mais coisas a te oferecer.
SUA FUTURA REMUNERAO
Assim que vocs forem empossados, saiba que a Cmara ir lhes pagar uma
excelente remunerao. Confira a seguir as estimativas que preparamos para
vocs:
Jan/2015
Classe Especial, padro 10 Aprox. R$ 20.000,00*
Classe A, padro 1 Aprox. R$ 13.500,00*
Fonte: Lei 12.777/12.
* Valores aproximados referentes remunerao bruta do primeiro e ltimo nvel da carreira do cargo de Tcnico
Legislativo.
Essa excelente remunerao um dos grandes motivos para priorizar os
estudos nos prximos meses para a Cmara dos Deputados. Mas isso no
tudo em termos remuneratrios, conforme o caso, sero acrescidos valores de
auxlio-alimentao, adicional de especializao, servio extraordinrio e
vantagens pessoais incorporadas.
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Se tudo isso no bastasse, caso vocs sejam pessoas com viso de futuro,
tendncia inovao, capacidade de liderana, aptas a assumir
responsabilidades elevadas e destemidas para enfrentar novos desafios com
confiana, podero turbinar suas carreiras e remuneraes na Cmara dos
Deputados ao ocuparem uma funo comissionada. Caso ocupem uma das
funes disponveis, vocs recebero a mais os seguintes valores brutos:
FC-06 R$ 9.430,00
FC-05 R$ 8.200,00
FC-04 R$ 7.600,00
FC-03 R$ 6.700,00
FC-02 R$ 4.800,00
FC-01 R$ 3.500,00
Ficaram animados??? Apostamos que SIM. Alm de todas essas vantagens,
garantimos que a Cmara dos Deputados um dos melhores rgos pblicos
para se trabalhar. Os servidores so valorizados e a Administrao preza pela
qualificao contnua do quadro; com certeza vocs sero servidores
realizados na Cmara.
Aps esses incentivos, podemos apresentar a vocs a metodologia que
utilizaremos neste curso.
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3. METODOLOGIA DO CURSO
Este curso prima pelo aprendizado fcil, utilizao de linguagem direta e clara,
com a utilizao de excelentes recursos de aprendizagem disponveis para o
entendimento e memorizao da matria.
Fiquem tranquilos, sabemos que vocs alunos tm um nvel extremamente
elevado e precisam saber de todas as informaes na medida certa, sem
miudezas exageradas (que no estaro na sua prova), mas sim com detalhes
importantes, indo exatamente onde o examinador costuma avali-los(as) na
prova; no poderia ser diferente, vocs estaro disputando uma vaga para um
dos concursos de nvel mdio mais difceis do pas! O conhecimento profundo
da matria ser exigido no momento da prova e ns professores passaremos
isso para vocs do jeito mais fcil possvel.
Preparamos cuidadosamente esse material com base em nossa ampla vivncia
na prtica legislativa no Congresso Nacional, em especializaes acadmicas
relacionadas ao processo legislativo, palestras e aulas na Cmara, no Senado e
em faculdades e diversos cursos preparatrios para concursos.
Somem-se a isso, nossa experincia de dez anos na preparao de artigos e
livros sobre os regimentos legislativos, em especial o Regimento Comum e o
Regimento Interno da Cmara dos Deputados. Assim, oferecemos a vocs um
material de alta qualidade e excelncia para ajud-los(as) a utilizar da
melhor maneira possvel recursos to raros como seu tempo, energia e
dinheiro.
Sendo assim, o curso ser ministrado utilizando a seguinte metodologia:
Disponibilizaremos a partir da prxima aula RICD com remisses. Tendo em vista que muitos dispositivos do Regimento Interno esto
interligados, indicaremos em cada dispositivo a referncia a outro que
com ele tenha alguma correspondncia. Assim, voc saber quais artigos
esto relacionados, fazendo uma verdadeira referncia cruzada.
Funcionar assim: quando forem consultar o art. 1 do RICD, por
exemplo, encontraro:
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Art. 1 A Cmara dos Deputados, com sede na Capital Federal, funciona no Palcio do Congresso Nacional.
CF: art. 18, 1 e art. 44, caput.
Pargrafo nico. Havendo motivo relevante, ou de fora maior, a Cmara
poder, por deliberao da Mesa, ad referendum da maioria absoluta dos Deputados, reunir-se em outro edifcio ou em ponto diverso no territrio
nacional.
CF: art. 49, VI e 57, caput. Obs: mudana do local da reunio e no transferncia de sede.
Dessa maneira, alm das aulas, voc ter um RICD atualizado com remisses cruzadas entre dispositivos do prprio Regimento e a
dispositivos da Constituio, alm de anotaes.
Aps, apresentaremos importantes consideraes, destacando informaes-chave e, em seguida, faremos mapas mentais para
destac-las ainda mais. Isso ajudar vocs a terem uma viso global e
completa do contedo, mantendo o FOCO nas PRINCIPAIS
INFORMAES. Tudo isso facilitar sobremaneira o seu estudo, para que
vocs no precisem simplesmente decorar os artigos. Faremos com que
entendam, com que criem uma rede lgica entre os dispositivos
constitucionais.
No final de cada aula, faremos um resumo do contedo dado, o que facilitar a reviso peridica da matria at o dia da prova! Funciona
assim: colocaremos apenas palavras-chave para ativar sua memria. Se
ficar em dvida, no tem problema, volte aula e consulte as
informaes completas. Esse mtodo infalvel, acreditem!
Por fim, faremos em cada aula uma bateria de exerccios de provas anteriores para que pratiquem o mximo possvel. A ltima aula ser
reservada para os Simulados Comentados, oportunidade em que voc
poder revisar os pontos mais relevantes do contedo estudado ao longo
do curso e testar seus conhecimentos da matria de maneira global.
NOVIDADE 2015: videoaulas bnus no curso em pdf. Em
complementao a esta aula demonstrativa, vocs tm acesso a
uma excelente videoaula bnus sobre o Congresso Nacional.
Para a Aula 01, j preparamos videoaula sobre a sesso
preparatria para posse dos Deputados em 2015, com imagens
reais da solenidade. Nesta aula demonstrativa, vocs j tm
acesso a partes dessa videoaula de posse para verificarem
trechos especficos explicados no material em pdf. Ento,
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estudem sobre a posse nesta aula demonstrativa e revisem o
assunto por meio da videoaula completa que estar disponvel na
prxima aula para acesso exclusivo dos alunos matriculados no
curso.
Antes de iniciarmos a Aula, queremos desejar a todos os alunos e alunas muita
calma, pacincia, persistncia e garra para alcanar seus objetivos, pois,
inevitavelmente, voc colher os frutos de tanto esforo.
A persistncia o menor caminho do xito.
Charles Chaplin
Esto prontos? Vamos comear o curso!!!
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4. NOES INTRODUTRIAS
Fiquem atentos! Apesar de parecer simples, o contedo desta Aula 00 dar a
vocs uma base enorme para que entendam o restante dos dispositivos
relativos ao Poder Legislativo na Constituio e ser essencial para o estudo do
Regimento Interno da Cmara dos Deputados.
essencial para que tenham um timo desempenho no decorrer das prximas
aulas. Vocs percebero nos exerccios que o examinador adora cobrar em
prova esses pontos que normalmente os candidatos deixam de lado.
4.1 DA ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO NA CONSTITUIO
FEDERAL DE 1988
Vamos relembrar a estrutura do Poder Legislativo federal prevista na
Constituio Federal de 1988?
Sabemos que o exerccio desse Poder compete ao Congresso Nacional, que
composto pela Cmara dos Deputados e pelo Senado Federal (CF, art. 44).
O Congresso Nacional realiza suas atividades em Braslia Capital Federal, no
Palcio do Congresso Nacional, formado pelos edifcios e anexos da Cmara e
do Senado, bem como pelos famosos pratos, um convexo e outro cncavo
(com a borda virada para baixo e o outro com a borda para cima,
respectivamente), que abrigam o Plenrio de Cada uma dessas Casas.
A Cmara dos Deputados, que representa o povo, compe-se de 513
Deputados, com mandato de 4 anos, eleitos pelo sistema proporcional,
sendo que em cada um dos estados e no DF so eleitos de 8 a 70 Deputados
na medida de sua populao, nos termos da Lei Complementar. Por exemplo,
no DF so eleitos 8 Deputados Federais a cada 4 anos, j no estado de So
Paulo a eleio recai sobre o nmero mximo, 70 Deputados.
O Senado Federal, por sua vez, que representa os Estados e DF, compe-se
de 81 Senadores, eleitos pelo sistema majoritrio, sendo que cada um dos
estados e DF elegem nmero fixo de 3 Senadores, com mandato de 8 anos.
Necessrio, tambm, citar a situao dos Territrios Federais. Apesar de hoje
em dia no existir mais essa figura, a CF/88 prev sua criao. Caso isso
acontea, cada territrio eleger nmero fixo de 4 Deputados, entretanto no
eleger Senadores Federais.
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Segue mapa mental com as principais caractersticas de cada Casa do
Congresso Nacional.
A prpria Constituio Federal deixou para o Poder Legislativo a competncia
para regular sua atividade interna. As principais normas so:
i. Regimento Comum do Congresso Nacional (RCCN): previsto no
artigo 57, 3, II, da CF/88. Tem como funo regular principalmente as
atividades que so realizadas em conjunto pela Cmara dos Deputados e
pelo Senado Federal. Por exemplo, a anlise dos vetos presidenciais
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feita em sesso conjunta das duas Casas, assim o RCCN regulamenta essa
competncia, traando regras e diretrizes procedimentais. Existe grande
chance de este Regimento estar no edital de Tcnico Legislativo,
Assistente Legislativo; portanto, recomendamos que j adiante a sua
leitura. Se preferir, voc pode estud-lo conosco, j que tambm
ministramos essa matria em PDF aqui no Ponto dos Concursos!
ii. Regimento Interno da Cmara dos Deputados (RICD): previsto no
artigo 51, III, da CF/88. Tem funo de regular as atividades legislativas e
administrativas internas da Casa, dispondo sobre a organizao, o
funcionamento e o processo legislativo prprio da Cmara, como as regras
de tramitao dos diversos tipos de proposies, tipos de sesses, rgos
da Casa e etc. Esse Regimento objeto de nosso estudo neste curso!
iii. Regimento Interno do Senado Federal (RISF): Assim como a Cmara
dos Deputados, o Senado Federal tambm tem uma norma reguladora
interna. Este regimento, que no ser objeto deste curso, costuma
constar apenas em concursos para o Senado Federal.
Convidamos vocs a assistirem a videoaula bnus (Clique Aqui!) sobre o
Congresso Nacional que acompanha esta aula demonstrativa.
Feitas essas consideraes iniciais, vamos passar para os dispositivos do
Regimento Interno.
4.2 DA SEDE
Como dito no incio da aula, a partir da prxima aula disponibilizaremos o texto
completo do RICD com remisses e anotaes bastante teis para seu estudo.
Assim, voc dispor de referncias cruzadas e pequenos comentrios para
auxiliar seu estudo.
Vejamos os dispositivos referentes sede da Cmara dos Deputados:
.
Art. 1 A Cmara dos Deputados, com sede na Capital Federal, funciona no Palcio do Congresso Nacional.
CF: art. 18, 1 e art. 44, caput.
Pargrafo nico. Havendo motivo relevante, ou de fora maior, a Cmara poder, por deliberao da Mesa, ad referendum da maioria absoluta dos
Deputados, reunir-se em outro edifcio ou em ponto diverso no territrio
nacional.
CF: art. 49, VI e 57, caput. Obs: mudana do local da reunio e no transferncia de sede.
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Vejamos alguns detalhes que no podem passar despercebidos:
Capital Federal: Braslia (art. 18, 1, da CF/88). J houve algumas
provas em que o examinador tentou confundir o candidato com Distrito
Federal e Plano Piloto, cuidado!
Palcio do Congresso Nacional: composto pelos Edifcios e anexos
da Cmara e do Senado, bem como pelos famosos pratos, um convexo e
outro cncavo (com a borda virada para baixo e o outro com a borda
para cima, respectivamente). A Cmara dos Deputados, tambm
conhecida como Cmara Baixa, representada pela bacia cncava, j ao
Senado Federal Cmara Alta foi destinada a bacia convexa (voltada
para baixo). Querem conhecer melhor a Cmara? Vejam o vdeo que
detalha a estrutura do Plenrio e faam um tour virtual pela Casa.
Esses recursos so timos! Recomendamos que acessem essas
ferramentas, vocs no vo se arrepender!
Crditos: Rodolfo Stuckert/Cmara dos Deputados.
Motivo relevante ou de fora maior: o RICD no prev critrios para
defini-los, sendo ideias subjetivas. Portanto, haver um juzo
discricionrio da Mesa inicialmente e, posteriormente, do Plenrio quanto
ao motivo para que a Cmara dos Deputados se rena fora da sede.
Exemplos de situaes que, nessa anlise subjetiva e discricionria,
provavelmente se enquadrariam como motivo relevante ou de fora
maior e, por isso, justificariam a reunio em outro edifcio ou em ponto
diverso no territrio nacional so guerra, calamidade pblica e comoo
interna. Alm dessas, qualquer outra situao que possa ser considerada
como motivo relevante ou motivo de fora maior justificaria a reunio
fora da sede.
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Deliberao da Mesa: perceba que a deciso da Mesa da Cmara,
ad referendum da maioria absoluta dos Deputados, isto , a deciso
da Mesa dever ser referendada (confirmada) por pelo menos 257
Deputados.
Reunir-se: veja que o dispositivo no fala em mudana de sede!!! Ele
autoriza, to somente, a que os parlamentares se renam em outro
edifcio ou ponto diverso no territrio nacional.
ATENO! Registramos que, apesar de o pargrafo nico do
art. 1 autorizar apenas a mudana do local da reunio, existe a
possibilidade do Congresso Nacional alterar provisoriamente
sua sede. Essa hiptese est prevista no artigo 49, VI, da CF/88 e
depende da aprovao pela Cmara e pelo Senado de projeto de
Decreto Legislativo especfico. Reunio da Cmara sede do
Congresso. Em suma:
Alterao do local da reunio na Cmara (art. 1, RICD)
Deciso da Mesa, confirmada pela maioria absoluta dos
Deputados.
Alterao temporria da sede do Congresso (art. 49, VI,
da CF/88) Aprovao de projeto de Decreto Legislativo
pelo Plenrio das duas Casas.
4.3 DO FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL
Como foi visto, o Poder Legislativo Federal exercido pelo Congresso Nacional
(CN), que por sua vez bicameral, composto da Cmara dos Deputados (CD)
e Senado Federal (SF).
Vejam a figura para facilitar a assimilao da matria:
PLENRIO DO SENADO FEDERAL PLENRIO DA CMARA DOS DEPUTADOS
Crditos: Gustavo Lima / Cmara dos Deputados Crditos: Luis Macedo / Cmara dos Deputados
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Com base nisso, veremos que o funcionamento do CN fracionado em
intervalos de tempo: o CN funciona em fases, em vrias divises temporais. A
Constituio Federal utiliza algumas palavras especficas que tm significados
prprios no processo legislativo para definir cada intervalo de tempo diferente.
essencial que vocs saibam na ponta da lngua cada uma das palavras a
seguir:
Legislatura: intervalo de tempo que compreende o perodo de 4 anos,
que coincide com o mandato de Deputado Federal. Inicia-se no dia 1 de
fevereiro do ano seguinte quele em que forem realizadas as eleies
gerais e encerra-se quatro anos depois de seu incio, no dia 31 de janeiro
do ano de abertura da prxima legislatura. Para manter a continuidade
histrica da instituio parlamentar do Brasil, o artigo 279 do RICD definiu
que as legislaturas sero designadas (numeradas) com base na que teve
incio em 1826 (primeira legislatura); portanto, a partir desse ano foram
contabilizadas as legislaturas em ordem contnua. Atualmente, estamos no
ltimo ano da 54 Legislatura, que teve incio em 1 de fevereiro de 2011;
veja o esquema para facilitar o entendimento:
Ano legislativo: intervalo de tempo que compreende 12 meses, mas
no coincide com o ano civil. Cada um dos anos legislativos tem incio
em 1 de fevereiro e trmino em 31 de janeiro do prximo ano. Assim, a
Legislatura compreende 4 anos legislativos.
Sesso Legislativa Ordinria (SLO): durante o ano legislativo, existe
o perodo de tempo destinado aos trabalhos legislativos ordinrios,
definidos constitucionalmente (art. 57, caput): de 02.02 a 17.07 e de
1.08 a 22.12. Em resumo, a poca em que o Congresso funciona
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ordinariamente; no restante do ano, em princpio, o Congresso entra em
recesso parlamentar (de 18.07 a 31.07 e de 23.12 a 31.01 ou 1.02,
conforme o caso).
Sesso Legislativa Extraordinria (SLE): para que ocorra a SLE,
necessrio que o Congresso Nacional seja convocado
extraordinariamente para atuar durante o perodo (total ou parcial)
inicialmente reservado ao recesso parlamentar de 18.07 a 31.07 e de
23.12 a 31.01 (ou 1.02, conforme o caso). Se no ocorrer essa
convocao, simplesmente no haver SLE no ano legislativo.
Perodo Legislativo: o conceito est reproduzido no art. 3 da
Resoluo n 3/90-CN, que parte integrante do RCCN: Considera-se
perodo legislativo as divises da sesso legislativa anual compreendidas
entre 15 de fevereiro [02 de fevereiro] a 30 de junho [17 de julho] e 1
de agosto a 15 de dezembro [22 de dezembro], includas as
prorrogaes decorrentes das hipteses previstas nos 1 e 2, do art.
57 da Constituio. Assim, cada Sesso Legislativa Ordinria contm
dois Perodos Legislativos. As datas vigentes que indicamos constam da
CF, art. 57, caput.
Recesso parlamentar: O recesso parlamentar, em regra, vai do dia
18.07 a 31.07 e de 23.12 a 31.01 (ou 1.02, conforme o caso) de cada
ano legislativo. Mas, excepcionalmente, caso o Congresso no aprove o
projeto de lei de diretrizes oramentrias at o dia 17 de julho, a SLO
no ser interrompida enquanto esse projeto no for aprovado e, por
consequncia, afetar (total ou parcialmente) o recesso parlamentar no
meio do ano. Em situao excepcional em que o projeto da LDO no seja
aprovado at o dia 17 de julho e permanea sem ser aprovado at 31 de
julho, o perodo de 18 a 31 de julho ser incorporado ao do primeiro
perodo legislativo da SLO. Nesse caso, a SLO ter sido iniciada no dia
02.02 e encerrada no dia 22.12, sem que tenha sido interrompida
(percebam que no houve recesso, portanto a SLO no foi interrompida).
Vejam o esquema:
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Como vocs podem ver acima, o R representa o recesso parlamentar. O
trao vermelho em fevereiro diz respeito s sesses preparatrias que ocorrem
no dia 1 de fevereiro apenas no 1 e no 3 anos. Assim ficou bem mais fcil
visualizar o funcionamento do Congresso, no?
Muito bem, passados esses pontos bsicos do calendrio legislativo, vamos
analisar o texto do RICD?
Art. 2 A Cmara dos Deputados reunir-se- durante as sesses
legislativas:
I - ordinrias, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de
dezembro; CF: A EC n 50/06 modificou o artigo 57, caput, da CF/88 e alterou as datas de incio e fim da SLO
(antes: 15.02 a 30.06 e 1.08 a 15.12) RICD: art. 85, pargrafo nico
II - extraordinrias, quando, com este carter, for convocado o Congresso
Nacional. CF: art. 57, 6 a 8. RICD: art. 2, 4.
1 As reunies marcadas para as datas a que se refere o inciso I sero
transferidas para o primeiro dia til subsequente quando recarem em sbados,
domingos ou feriados. CF: art. 57, 1.
2 A primeira e a terceira sesses legislativas ordinrias de cada legislatura
sero precedidas de sesses preparatrias. CF: art. 57, 4 RICD: arts. 4 a 6, e art. 65, I
3 A sesso legislativa ordinria no ser interrompida em 17 de
julho enquanto no for aprovada a lei de diretrizes oramentrias pelo
Congresso Nacional. CF: art. 57, 2.
4 Quando convocado extraordinariamente o Congresso Nacional, a
Cmara dos Deputados somente deliberar sobre a matria objeto da
convocao. CF: art. 57, 7 e 8 (matria para qual foi convocado + medidas provisrias em vigor na data da
convocao. Outra inovao foi a vedao de pagamento de parcela indenizatria.
Vamos fazer, abaixo, algumas consideraes em pontos importantes do art.
2:
DATA DE INCIO E TRMINO DA SLO
Antes do ano de 2006, tanto a Constituio Federal, quanto o Regimento,
previam em seu texto que a Sesso Legislativa Ordinria era de 15.02 a 30.06
e de 1.08 a 15.12, mas a EC n 50/06 modificou o artigo 57, caput, da CF e
introduziu as datas que valem atualmente: de 02.02 a 17.07 e de 1.08 a
22.12. Portanto, a Cmara dos Deputados passou a considerar que as datas
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anteriormente previstas foram tacitamente alteradas em decorrncia da EC n
50, de 2006. Esse entendimento passou a ser registrado a partir da 9 edio
do Regimento publicado pela Cmara dos Deputados.
CUIDADO! Caso seu Regimento no esteja atualizado, em vez de
apenas alter-lo com as novas datas, utilize o RICD remissivo que
disponibilizaremos, pois ter nosso compromisso em mant-lo
permanentemente atualizado at o final do curso.
CONVOCAO EXTRAORDINRIA DO CONGRESSO NACIONAL
Ns j sabemos que s existir SLE se houver convocao extraordinria do
Congresso. Essa convocao est disciplinada no artigo 57, 6, da CF/88.
Vamos esquematizar para ficar mais fcil a visualizao:
CASOS INICIATIVA APROVAO
1) Decretao de estado de defesa;
2) Decretao de interveno federal;
3) Pedido de autorizao para decretao de estado de stio;
4) Para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica.
Presidente do Senado Federal.
Independe de aprovao.
Urgncia
OU
Interesse pblico relevante
1) Pelo Presidente da Repblica (sozinho); 2) Pelos Presidentes da CD e do SF (conjuntamente); 3) A requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas.
Necessita da aprovao da maioria absoluta da Cmara dos Deputados e do Senado Federal (257 deputados e 41 senadores, no mnimo), independentemente de quem exerceu a iniciativa de convocar.
Como vocs viram, no possvel convocar extraordinariamente apenas uma
das Casas. Obrigatoriamente as duas Casas, Cmara e Senado, tm que ser
convocadas simultaneamente para apreciao de pauta especfica (nesse
caso, a pauta de cada Casa separadamente e das sesses conjuntas
decorrero da pauta de convocao extraordinria do Congresso Nacional).
As medidas provisrias em vigor na data da convocao sero
automaticamente acrescidas na pauta de convocao do Congresso Nacional e,
caso se encontrem em tramitao a mais de 45 dias, constaro,
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obrigatoriamente, na pauta da Casa em que estiverem tramitando (CF, art. 57,
7 e 8).
CUIDADO! O art. 2, 4, do RICD no prev a hiptese de
incluso automtica de MPs em vigor na data da convocao (EC
n 50/2006). Utilize nosso regimento com remisses ou faa essas
anotaes em seu regimento, ok? Outra inovao trazida pela EC n
50/2006 que no est no RICD aquela que probe o pagamento de
verbas indenizatrias aos parlamentares em caso de convocao
extraordinria (CF, art. 57, 7).
Por fim, vale trazer para vocs o detalhe constante no art. 85, pargrafo nico,
que determina que no haver Ordem do Dia na primeira sesso plenria de
cada Sesso Legislativa; portanto, no haver deliberao, mas apenas uma
sesso destinada a debates, a discursos e a comunicaes parlamentares.
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5. DAS SESSES LEGISLATIVAS x SESSES PLENRIAS
Alunos, passaremos para um tpico diferente do RICD: as Sesses Plenrias da
Cmara dos Deputados. Mas antes de explicar as espcies e as caractersticas
de cada uma, necessrio primeiramente deixar bem clara, para vocs, a
diferena entre Sesses Legislativas (explicadas no captulo anterior),
Sesses Plenrias e Perodos de Sesses Extraordinrias (que sero
analisadas nesse tpico).
SESSES LEGISLATIVAS
As Sesses Legislativas decorrem de regra constitucional (Art. 57, caput,
e 1, 2, 6 a 8) referente ao funcionamento do Congresso Nacional. So
as Sesses Legislativas Ordinrias SLO e as Sesses Legislativas
Extraordinrias SLE, estudadas no captulo anterior. Essas sesses podem
ser compreendidas como perodos de tempo, intervalos de dias ou meses,
em que o Congresso Nacional exerce suas atividades legislativas. Durante as
sesses legislativas, a Cmara dos Deputados e o Senado Federal
separadas ou conjuntamente realizam seus trabalhos, que inclui a realizao
das sesses plenrias.
SESSES PLENRIAS
Provavelmente, voc comeou a perceber a diferena. Agora, vamos torn-la
ainda mais evidente. As Sesses Plenrias so atividades das Casas
Legislativas em separado ou conjuntamente que so contabilizadas em
horas. Com foco apenas na Cmara dos Deputados, podemos exemplificar da
seguinte maneira: durante o perodo da SLO (de 02.02 a 17.07 e de 1.08 a
22.12) a Cmara realiza vrias sesses plenrias: deliberativas e no
deliberativas. Inclusive, a Cmara pode, em um nico dia, realizar uma sesso
solene pela manh; tarde, uma sesso ordinria, e; noite, uma sesso
extraordinria.
Cabe ainda assinalar que, com exceo das sesses preparatrias (que ser
explicada com detalhes na Aula que vem), as outras sesses plenrias da
Cmara tm previso somente Regimental.
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Entenderam bem a diferena? Vamos facilitar um pouco mais sua
compreenso! Com o exposto acima, podemos chegar a algumas concluses:
Durante a Sesso Legislativa Ordinria (SLO) podem ser
convocadas:
Sesses Plenrias Deliberativas: Ordinrias e Extraordinrias;
Sesses Plenrias No-deliberativas: de Debates e Solenes.
Da mesma maneira, durante a Sesso Legislativa Extraordinria
(SLE) podem ser convocadas:
Sesses Plenrias Deliberativas: Ordinrias e Extraordinrias;
Sesses Plenrias no Deliberativas: de Debates e Solenes.
Vocs perceberam que as Sesses Plenrias Preparatrias no esto nessa
diviso que fizemos acima? Realmente, essa omisso foi proposital, j que as
sesses preparatrias no podem ser convocadas nem durante a SLO, nem
durante a SLE. As sesses preparatrias no integram a SLO, uma vez que
tm que ser realizadas antes de iniciada a SLO (RICD, arts. 4, 5 e 65, I).
Tambm no integram a SLE, j que o Congresso no foi convocado para
isso, na forma do artigo 57, 6, da CF/88. No podemos falar que o
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congresso est de Recesso, j que existe uma atividade legislativa sendo
exercida. Ento, o que se pode concluir que as sesses plenrias
preparatrias tem uma classificao diferente, elas ocorrem num perodo que
no SLO, nem SLE, muito menos Recesso Parlamentar.
Agora voc sabe, com muita clareza, a diferena entre sesso legislativa e
sesso plenria. Em provas, o examinador costuma tentar confundir o
candidato por meio da troca dessas nomenclaturas. Ento, tenha muita
ateno na hora de resolver questes que contenham as expresses: (a)
sesso legislativa ordinria; (b) sesso legislativa extraordinria; (c) sesso
ordinria; (d) sesso extraordinria.
PERODOS DE SESSES EXTRAORDINRIAS
O RICD traz, ainda, os chamados perodos de sesses extraordinrias
que no devem ser confundidos com as sesses legislativas extraordinrias
nem com as sesses extraordinrias. Esses perodos, que esto previstos no
art. 66, 4 e 5, do RICD, podem ser convocados pelo Presidente da
Cmara, de ofcio, por proposta do Colgio de Lderes ou mediante deliberao
do Plenrio sobre requerimento de pelo menos um dcimo dos Deputados.
Nos perodos de sesses extraordinrias, que podem ocorrer tanto nas SLOs
quanto nas SLEs, as comisses permanentes no funcionaro e o Plenrio da
Cmara realizar apenas sesses extraordinrias destinadas discusso e
votao das matrias constantes do ato de convocao do referido perodo,
sendo-lhe vedado realizar sesso ordinria.
No transcorrer de uma sesso legislativa ordinria ou extraordinria
(perodo de funcionamento do Congresso Nacional), a Cmara poder realizar
perodos de sesses extraordinrias (perodos em que a Cmara
funcionar em condies excepcionais), quando o Plenrio somente poder
realizar sesses extraordinrias.
Fique tranquilo, ns sabemos que so muito detalhes! Com o decorrer das
aulas vocs iro se acostumar com as nomenclaturas e tudo ficar mais fcil,
confie em ns que sua aprovao certa!
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6. DAS SESSES PLENRIAS
Muito bem, agora que vocs sabem diferenciar as sesses legislativas das
sesses plenrias, esto prontos para ver com detalhes todas as
caractersticas e classificaes de cada uma das sesses plenrias.
Vamos analisar, primeiramente, o artigo 65 do RICD:
DAS SESSES DA CMARA
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 65. As sesses da Cmara dos Deputados sero:
I - preparatrias, as que precedem a inaugurao dos trabalhos do Congresso
Nacional na primeira e na terceira sesses legislativas de cada legislatura; CF: art. 57, 4. RICD: art. 2, 2.
II - deliberativas:
a) ordinrias, as de qualquer sesso legislativa, realizadas apenas uma vez por dia,
de tera a quinta-feira, iniciando-se s quatorze horas; RICD: art. 66 e 227, II.
b) extraordinrias, as realizadas em dias ou horas diversos dos prefixados para as
ordinrias; RICD: art. 67 e 227, II.
III - no deliberativas:
a) de debates, as realizadas de forma idntica s ordinrias, porm sem Ordem do
Dia, apenas uma vez s segundas e sextas-feiras, iniciando-se s quatorze horas
nas segundas e s nove horas nas sextas-feiras, disciplinando o Presidente da
Cmara dos Deputados o tempo que corresponderia Ordem do Dia, podendo os
Lderes delegar a membros de suas bancadas o tempo relativo s Comunicaes de
Lideranas; RICD: art. 66, 3; 68, 1; e 227, I.
b) solenes, as realizadas para grandes comemoraes ou para homenagens
especiais; RICD: arts. 68 e 72, 1.
IV - (revogado).
Esquematizando, o RICD classifica as sesses plenrias da Cmara da seguinte
maneira:
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Pois bem, nesta Aula demonstrativa, veremos a introduo das sesses
plenrias preparatrias e a sesso preparatria de posse. Na prxima Aula,
estudaremos com detalhes todas as outras espcies de sesses plenrias,
combinado?
6.1 SESSES PLENRIAS PREPARATRIAS
As sesses preparatrias tm previso, tanto na CF/88, quanto no RICD:
A CF/88, em seu artigo 57, 4, prev duas espcies de sesses
preparatrias: uma para a posse dos parlamentares; e outra para a
eleio das Mesas de cada Casa. Pela lgica, cada Casa ter suas
respectivas sesses preparatrias (separadamente), elegendo as suas
Mesas e dando posse aos seus parlamentares.
No que diz respeito Cmara, o RICD, seguindo a linha traada pela
Constituio, prev que a primeira e a terceira sesses legislativas
ordinrias de cada legislatura sero precedidas de sesses preparatrias
(arts. 2, 2, e 65, I).
6.1.1 Ento, para facilitar o entendimento, vamos dividir nossa explicao em
dois tpicos: (i) sesso preparatria para posse dos Deputados
(Aula demonstrativa); e (ii) sesso preparatria para eleio da Mesa
(Aula 01).DA POSSE DOS DEPUTADOS
A sesso preparatria de posse est prevista nos arts. 3 e 4 do RICD:
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CAPTULO III
DAS SESSES PREPARATRIAS
Seo I
Da Posse dos Deputados
Art. 3 O candidato diplomado Deputado Federal dever apresentar Mesa,
pessoalmente ou por intermdio do seu Partido, at o dia 31 de janeiro do ano de
instalao de cada legislatura, o diploma expedido pela Justia Eleitoral, juntamente
com a comunicao de seu nome parlamentar, legenda partidria e unidade da
Federao de que proceda a representao. RICD: art. 229 (declarao de bens e de fontes de renda) RICD: art. 281 (horrio para a prtica de atos)
1 O nome parlamentar compor-se-, salvo quando, a juzo do Presidente, devam
ser evitadas confuses, apenas de dois elementos: um prenome e o nome; dois
nomes; ou dois prenomes.
2 Caber Secretaria-Geral da Mesa organizar a relao dos Deputados
diplomados, que dever estar concluda antes da instalao da sesso de posse.
3 A relao ser feita por Estado, Distrito Federal e Territrios, de norte a sul, na
ordem geogrfica das capitais e, em cada unidade federativa, na sucesso alfabtica
dos nomes parlamentares, com as respectivas legendas partidrias. RICD: arts. 4, 9, e 187, 4
Art. 4 No dia 1 de fevereiro do primeiro ano de cada legislatura, os candidatos
diplomados Deputados Federais reunir-se-o em sesso preparatria, na sede da
Cmara dos Deputados. CF: art. 57, 4 RICD: art. 2, 2, e 65, I
1 Assumir a direo dos trabalhos o ltimo Presidente, se reeleito Deputado, e,
na sua falta, o Deputado mais idoso, dentre os de maior nmero de legislaturas.
2 Aberta a sesso, o Presidente convidar quatro Deputados, de preferncia de
Partidos diferentes, para servirem de Secretrios e proclamar os nomes dos
Deputados diplomados, constantes da relao a que se refere o artigo anterior.
3 Examinadas e decididas pelo Presidente as reclamaes atinentes relao
nominal dos Deputados, ser tomado o compromisso solene dos empossados. De p
todos os presentes, o Presidente proferir a seguinte declarao: "Prometo manter,
defender e cumprir a Constituio, observar as leis, promover o bem geral do povo
brasileiro e sustentar a unio, a integridade e a independncia do Brasil". Ato
contnuo, feita a chamada, cada Deputado, de p, a ratificar dizendo: "Assim o
prometo", permanecendo os demais Deputados sentados e em silncio. RICD: arts. 73, III, e 114, II
4 O contedo do compromisso e o ritual de sua prestao no podero ser
modificados; o compromissando no poder apresentar, no ato, declarao oral ou
escrita nem ser empossado atravs de procurador.
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RICD: art. 4, 8
5 O Deputado empossado posteriormente prestar o compromisso em sesso e
junto Mesa, exceto durante perodo de recesso do Congresso Nacional, quando o
far perante o Presidente. RICD: art. 17, VI, d
6 Salvo motivo de fora maior ou enfermidade devidamente comprovados, a posse
dar-se- no prazo de trinta dias, prorrogvel por igual perodo a requerimento do
interessado, contado:
I - da primeira sesso preparatria para instalao da primeira sesso legislativa da
legislatura; RICD: art. 4, caput
II - da diplomao, se eleito Deputado durante a legislatura; CF: art. 56, 2 RICD: art. 242
III - da ocorrncia do fato que a ensejar, por convocao do Presidente. CF: art. 56, I e II, e 1 e 2 RICD: art. 235, II e IV; 238 e 241
7 Tendo prestado o compromisso uma vez, fica o Suplente de Deputado
dispensado de faz-lo em convocaes subsequentes, bem como o Deputado ao
reassumir o lugar, sendo a sua volta ao exerccio do mandato comunicada Casa
pelo Presidente. RICD: arts. 230 e 241
8 No se considera investido no mandato de Deputado Federal quem deixar de
prestar o compromisso nos estritos termos regimentais. RICD: art. 239, 1, I
9 O Presidente far publicar, no Dirio da Cmara dos Deputados do dia seguinte,
a relao dos Deputados investidos no mandato, organizada de acordo com os
critrios fixados no 3 do art. 3, a qual, com as modificaes posteriores, servir
para o registro do comparecimento e verificao do quorum necessrio abertura da
sesso, bem como para as votaes nominais e por escrutnio secreto. RICD: arts. 17, V, a; 50, 2; 79, 2; 186, caput; 188, caput; 227, caput.
Para facilitar o aprendizado, vamos dividir os procedimentos para a posse em
trs fases: (i) procedimentos anteriores posse; (ii) procedimentos durante a
posse; e (iii) procedimentos posteriores posse.
a) ANTES DA SESSO PREPARATRIA DE POSSE
Quando um candidato a Deputado Federal vence uma eleio, ele receber da
justia eleitoral um diploma, que d direito a tomar posse em seu cargo.
Esse candidato, a partir da diplomao, chamado de candidato diplomado
Deputado Federal. Ele s se torna Deputado aps tomar posse no
mandato, durante a sesso preparatria convocada para esse fim.
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CUIDADO! O prprio regimento interno faz algumas confuses com esses
dois conceitos (candidato diplomado Deputado e
Deputado). Por exemplo, veja que o RICD utiliza a expresso
deputado diplomado no art. 3, 2, quando na verdade
tecnicamente deveria utilizar candidato diplomado deputado
federal, como o faz no caput do art. 3.
Assim, o candidato diplomado Deputado Federal dever apresentar
Mesa, at dia 31 de janeiro, pessoalmente ou por meio do seu partido
(art. 3, caput):
1) O diploma expedido pela justia eleitoral;
2) Nome parlamentar, em regra, com 2 elementos: (i) Prenome
+ nome; ou (ii) dois nomes; ou (iii) dois prenomes. O Presidente
poder flexibilizar essa regra a fim de evitar confuses entre os
nomes parlamentares (art. 3, 1).
DICA: Trouxemos alguns exemplos para vocs de casos em que o Presidente flexibiliza essa regra regimental e permite que
Deputados registrem os mais variados nomes parlamentares.
Vejamos, com apenas 1 elemento (exemplos: Deputado
Vicentinho ou Deputado Tiririca) ou com mais de 2 elementos
(exemplos: Deputado Arnaldo Faria de S ou Deputado Arthur
Oliveira Maia).
3) Legenda partidria (p. ex., PT, PMDB, PSDB, DEM, PSB, etc.);
4) Unidade da Federao a qual se elegeu (p. ex., CE, DF, MG,
RS, SP, etc.);
5) Comprovante de bens e rendas (art. 229, RICD).
Cumpridos os requisitos acima, a Secretaria-Geral da Mesa (SGM) far, antes
da instalao da sesso preparatria, uma relao de candidatos diplomados
(art. 3, 2).
O RICD traz uma regra para essa organizao dos nomes dos candidatos
diplomados (art. 3, 3):
1) primeiramente, a SGM far a organizao dos Estados e do
DF na ordem geogrfica de suas capitais (se houver territrios,
esses tambm sero includos na relao).
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2) aps, em de cada estado e no DF (e se territrios, se houver), a
SGM organizar os candidatos diplomados por ordem alfabtica,
com a respectiva legenda partidria.
Vamos facilitar tudo isso para voc com um mapa mental:
Realizados os procedimentos pelo candidato (ou por intermdio do seu partido)
e pela Secretaria-Geral da Mesa, a sesso preparatria poder ser realizada.
b) NO DIA DA SESSO PREPARATRIA DE POSSE
A Sesso Preparatria de Posse (tomada de compromisso solene dos
empossados) deve ser realizada no dia 1 de fevereiro do primeiro ano da
Legislatura, na sede da Cmara (em Braslia, no Palcio do Congresso
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Nacional). No existe horrio previsto no Regimento para o incio dessa
sesso (art. 4).
CUIDADO! A Constituio Federal (art. 57, 4) estabelece que cada uma
das Casas reunir-se- em sesses preparatrias, a partir de 1
de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de
seus membros e eleio das respectivas Mesas. Em 2012, a
Cmara alterou seu Regimento Interno para determinar que as
sesses preparatrias tanto para posse dos Deputados quanto
para eleio da Mesa ocorrero dia 1 de fevereiro (RICD, arts.
4, caput, e 5, caput).
ATENO! Tanto o art. 57, 1, da CF/88, quanto o art. 2, 1, do RICD
preveem que caso hajam reunies marcadas para os dias 02/02
e 17/07 ou 01/08 e 22/12 sero transferidas para o prximo dia
til subsequente quando recarem no sbado, domingo ou
feriado. Essa regra no vale para as sesses plenrias
preparatrias previstas para o primeiro ano da legislatura (de
posse e eleio da Mesa), que ocorrero
obrigatoriamente no dia 1 de fevereiro, mesmo se essa
data recair em sbado, domingo ou feriado. Como exemplo, no
ltimo dia 1 de fevereiro de 2015 (domingo) os Deputados
tomaram posse e elegeram a Mesa da Cmara dos Deputados.
Caber ao ltimo Presidente da Cmara presidir a sesso, se reeleito. Na sua
falta, presidir o Deputado mais idoso, dentre aqueles com maior nmero de
legislaturas.
DICA: o que se deve pensar em relao expresso Deputado mais idoso? Em TODAS as passagens do RICD em que se confere
preferncia ao deputado (candidato, membro) mais idoso, o
Regimento utiliza a seguinte expresso: mais idoso, dentre
aqueles com maior nmero de legislaturas. Vocs devero,
portanto, aplicar 2 critrios para descobrir quem o Deputado mais
idoso: 1 critrio nmero de legislaturas; 2 critrio
idade do Deputado. Podemos concluir, ento, que nem sempre o
Deputado com mais anos de vida, ser o escolhido. A escolha
recair sobre o Deputado com maior nmero de legislaturas; a idade
dos Deputados ser considerada apenas em caso de empate nesse
primeiro critrio: nmero de legislaturas. Entendido?
ABERTURA DA SESSO PREPARATRIA
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Assumida a direo dos trabalhos, segundo os critrios acima, o Presidente
far a abertura da sesso preparatria de posse (art. 4, 2). Veja esse
momento na prtica: vdeo com trecho da sesso preparatria de posse que
ocorreu dia 1 de fevereiro de 2015.
No existe qurum mnimo para a abertura dessa sesso de posse. Isto
, a Presidncia poder abrir a sesso com qualquer nmero de candidatos
diplomados presentes (j que a ausncia de um candidato diplomado no pode
prejudicar o direito de outro tomar posse).
PROCEDIMENTOS NECESSRIOS POSSE
Aberta a sesso, o Presidente nomear 4 Deputados (na verdade, 4
candidatos diplomados Deputados) para servirem de Secretrios,
preferencialmente de partidos diferentes (art. 4, 2).
O Presidente, ento, far a leitura dos nomes constantes naquela relao feita
pela SGM (art. 4, 2). Nessa hora, qualquer candidato diplomado poder
reclamar sobre o contedo dessa relao. Caso haja alguma reclamao, ser
ela decidida de imediato pelo Presidente que estiver dirigindo os trabalhos (art.
4, 3). Veja esse momento na prtica: vdeo com trecho da sesso
preparatria de posse que ocorreu no dia 1 de fevereiro de 2015.
COMPROMISSO DE POSSE
Dirimidas todas as reclamaes sobre a relao de diplomados, todos ficaro
de p e o Presidente da sesso ir proferir a seguinte declarao de posse (art.
4, 3):
Prometo manter, defender e cumprir a Constituio, observar as leis,
promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a unio, a
integridade e a independncia do Brasil".
Aps, cada candidato diplomado, medida em que for sendo chamado pelo
Presidente, dever ficar de p (os demais ficaro sentados e em silncio nessa
hora) e ratificar a declarao dizendo: Assim o prometo. Agora sim, o
candidato diplomado, ao ser empossado, se torna um Deputado Federal. Veja
esse momento na prtica: vdeo com trecho da sesso preparatria de posse
que ocorreu no dia 1 de fevereiro de 2015.
CUIDADO! O Candidato no poder ser empossado por procurador!!!
No confunda isso com a possibilidade de o partido poder
apresentar os documentos da posse no lugar do candidato (art.
3, caput).
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Por fim, existem algumas pequenas ponderaes a serem feitas:
Ao compromissando vedado apresentar qualquer tipo de
declarao, escrita ou oral, durante o ato. Tambm, proibido
alterar o ritual ou modificar o teor do compromisso de posse
(art. 4, 4). No considerado investido no cargo de Deputado
aquele que deixar de prestar o compromisso nos estritos termos
regimentais (art. 4, 8, c/c art. 239, I).
Uma vez empossado, o Deputado ou seu suplente, respectivamente,
no precisaro faz-lo no caso de retorno ao mandato ou em
convocaes subsequentes (art. 4, 7).
c) APS A SESSO PREPARATRIA DE POSSE
Aps a realizao da sesso preparatria de posse, sero realizados os
seguintes procedimentos:
PUBLICAO DA RELAO DE DEPUTADOS
O Presidente determinar a publicao da relao de deputados
empossados (essa aquela lista produzida pela SGM, com as reclamaes
realizadas no dia da sesso da posse, se existirem).
Essa lista, com as modificaes posteriores, ser utilizada durante toda a
legislatura para o registro do comparecimento (registro de presena),
verificao de qurum necessrio abertura das sesses (sesso plenria) e
para as votaes nominais e por escrutnio secreto (art. 4, 9).
POSSE TARDIA/POSTERIOR
normal que o candidato queira tomar posse logo no dia 1 de fevereiro, na
sesso preparatria, junto com seus pares. Entretanto, caso algum candidato
diplomado tenha perdido a sesso preparatria de posse, o RICD traz a
possibilidade de tomar posse tardia ou posse posterior, vejamos (art.
4, 6, caput):
O RICD prev que o candidato tem o prazo de 30 dias para que o
candidato atrasado tome posse, independente de justificativa
ou requerimento.
Caso o candidato no consiga tomar posse nesses primeiros 30 dias, o
perodo poder ser prorrogado por mais 30 dias, desde que o
candidato o requeira. Nesse caso no exigida justificativa.
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Agora, caso exista motivo de fora maior ou enfermidade,
devidamente comprovados, poder o Deputado tomar posse a
qualquer tempo durante a legislatura.
POSSE TARDIA OU POSTERIOR
Prazo de 30 dias Independe de requerimento;
Independe de justificativa.
Prorrogao por mais 30 dias Depende de pedido (requerimento);
Independe de justificativa.
A qualquer tempo
Se comprovados:
Fora maior;
Enfermidade.
O prazo de 30 dias para a posse tardia se inicia (art. 4, 6):
da primeira sesso preparatria para instalao da primeira
sesso legislativa da legislatura. o caso de um candidato que
tenha um compromisso inadivel e queira tomar posse em outra
data. O prazo comea a contar da sesso preparatria de posse.
da diplomao, se eleito Deputado durante a legislatura. Esse o
caso, por exemplo, de inexistirem suplentes e ser necessria a
realizao de uma nova eleio. Esse novo candidato eleito no meio
da legislatura ter o prazo de 30 dias para posse, a partir da
diplomao pela justia eleitoral.
da ocorrncia do fato que a ensejar, por convocao do Presidente.
Esse o caso da posse de um suplente, na hiptese da morte do
Deputado titular, ou qualquer outra possibilidade de vacncia do
cargo de Deputado, assim como de investidura do titular em
determinados cargos ou de sua licena para tratamento de sade por
mais de 120 dias.
Em qualquer um dos casos de posse tardia, o empossado prestar
compromisso em sesso plenria (seja ela ordinria, extraordinria, de
debates ou solene), junto Mesa. Caso o Congresso esteja em recesso
parlamentar, o empossado dever faz-lo perante o Presidente da
Cmara (art. 4, 5 c/c art. 17, VI, d).
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Resumo!!!
Vamos l, acabamos nossa aula apresentao. Espero que tenham gostado
das dicas e dos esquemas, o que acharam?
Se vocs gostaram desta Aula demonstrativa, ser ainda melhor nas prximas
aulas, uma vez que teremos nosso RICD com referncias, faremos muito
mais esquemas e tabelas comparativas. Nossas aulas tm um excelente
contedo e so feitas com muita ateno e pesquisa para facilitar ao mximo
seus estudos. Basta ler e estudar nossas aulas, com bastante ateno, que o
xito na matria CERTO! Garantimos que esse o melhor material em pdf
para concurso disponvel no mercado.
Prontos, vamos comear com a reviso? Para aumentar ainda mais a
assimilao da matria nossa reviso ser feita em tpicos, apenas com
palavras-chave, parecido com a tcnica de fichamento, mtodo
comprovadamente eficaz na memorizao e organizao mental da
matria. Assim, voc poder fazer uma reviso semanal at o dia da prova.
1. ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO FEDERAL a. Congresso Nacional
Bicameralismo: Cmara e Senado (art. 44, CF/88);
Regulado pelo Regimento Comum do Congresso Nacional RCCN (art. 57, 3, CF/88)
b. Cmara dos Deputados Deputados Federais, que representam o povo (art. 45, CF/88);
Eleitos pelo sistema proporcional (art. 45, CF/88);
Mandato de 4 anos, com renovao total (art. 45, 1, CF/88); Estado e DF: mn. 8 e mx. 70 Deputados (art. 45, 1, CF/88);
Territrios: n fixo de 4 Deputados (art. 45, 2, CF/88);
Regulado pelo Regimento Interno da Cmara dos Deputados - RICD. Espcie normativa de Resoluo de competncia privativa da Cmara (art.
51, III, CF/88).
c. Senado Federal Senadores Federais, que representam os estados e o DF (art. 46, CF/88);
Eleitos pelo sistema majoritrio (art. 46, CF/88);
Mandato de 8 anos, com renovao parcial de 1/3 e 2/3 a cada 4
anos (Art. 46, 1 e 2, CF/88); Estado e DF: 3 Senadores (art. 46, 1, CF/88);
Territrios: no elegem Senadores;
Regulado pelo Regimento Interno do Senado Federal RISF. Espcie normativa de Resoluo de competncia privativa do Senado (art. 52, XII,
CF/88).
2. DA SEDE DA CMARA DOS DEPUTADOS Sede na Capital Federal: Braslia (art. 18, 1, CF/88 e art. 1, caput, do
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RICD); Funciona no Palcio do Congresso Nacional (art. 1, caput, do RICD);
Possibilidade de reunir-se fora da sede em outro edifcio ou ponto do territrio
nacional, desde que (Art. 1, pargrafo nico):
i. Exista motivo relevante OU fora maior; ii. Deliberao da Mesa;
iii. Deciso da Mesa seja confirmada, por maioria absoluta dos Deputados
(257). Possibilidade de alterao provisria da sede do Congresso Nacional:
i. Aprovao de Decreto Legislativo pela Cmara e Senado (art. 49, VI,
CF/88).
3. DO FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL Legislatura: 4 anos, de 1/02 do ano posterior as eleies at 31/01, um
quadrinio depois (art. 44, pargrafo nico, do RICD). Corresponde ao mandato do Deputado Federal. Uma legislatura igual a 4 anos legislativos.
Ano Legislativo: 12 meses, de 1/02 at 31/01 do ano seguinte.
Sesso Legislativa Ordinria (SLO): de 02/02 a 17/07 e 1/08 a 22/12 para trabalhos ordinrios do Congresso Nacional.
Sesso Legislativa Extraordinria (SLE): quando o Congresso Nacional
convocado extraordinariamente durante o recesso parlamentar. Perodo Legislativo: a sesso legislativa ordinria dividida em 2 perodos. O
Primeiro Perodo vai de 02/02 a 17/07 e o Segundo de 1/08 a 22/12. Reunies para essas datas, se sbado, domingo ou feriado 1 dia til seguinte.
Recesso parlamentar: de 18/07 a 31/07 e 23/12 a 31/01 (ou 1/02, conforme o caso). Se o Congresso no aprovar o projeto de Lei de Diretrizes
Oramentrias, no h recesso no meio do ano, sendo incorporado ao Primeiro
Perodo Legislativo. Convocao extraordinria do Congresso:
i. Presidente do Senado convoca, independentemente de aprovao:
a. Decretao de estado de defesa;
b. Decretao de interveno federal; c. Pedido de autorizao para decretao de estado de stio;
d. Para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-
Presidente da Repblica. ii. Se for convocado pelo Presidente da Repblica (sozinho), Presidentes
da CD ou SF (em conjunto) ou requerimento da maioria dos
membros de cada Casa, necessita de aprovao da maioria absoluta da Cmara e do Senado.
Sesso Legislativa Extraordinria X sesso extraordinria X perodo de sesso
extraordinria.
4. SESSES PLENRIAS PREPARATRIAS
4.1 SESSO PREPARATRIA PARA POSSE DOS DEPUTADOS
a) ANTES DA SESSO PREPARATRIA DE POSSE
Deputado candidato diplomado Deputado Federal (cuidado com os deslizes que o RICD comete!);
Sero tomadas as seguintes providncias antes da sesso preparatria de posse:
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b) NO DIA DA SESSO PREPARATRIA DE POSSE
Data: 1 de fevereiro do primeiro ano da legislatura;
Hora: no existe previso regimental.
Direo dos trabalhos: ltimo Presidente da CD, se reeleito. Na sua falta, presidir o Deputado mais idoso, dentre aqueles com maior nmero de
legislaturas.
Abertura da sesso: no existe qurum mnimo para a abertura da sesso destinada posse dos candidatos diplomados.
Nomeao de secretrios: o Presidente nomear 4 deputados para servirem de Secretrios, preferencialmente de partidos diferentes (art. 4, 2).
Relao de candidatos diplomados: Presidente far a leitura da relao feita pela SGM; Qualquer Deputado poder reclamar do contedo da relao; Havendo reclamao, ser decidida de imediato pelo Presidente.
Compromisso de posse:
Todos os candidatos diplomados ficaro de p e o Presidente ir proferir a declarao de posse (art. 4, 3).
Aps, cada empossando, medida que for sendo chamado, ficar de p (os demais ficaro sentados e em silncio) e ratificar dizendo assim prometo.
A partir desse momento, o candidato torna-se oficialmente Deputado Federal.
No permitida a posse por procurao. Ao compromissando vedado (art. 4, 4):
Apresentar qualquer tipo de declarao, oral ou escrita, durante o
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ato; e Alterar o ritual ou modificar o teor do compromisso de posse, sob
pena de no ser considerado investido no cargo (art. 4, 8, c/c
art. 239, I).
Uma vez prestado o compromisso de posse, o Deputado ou seu suplente, respectivamente, no precisaro faz-lo no caso de retorno ao mandato ou
em convocaes subsequentes (art. 4, 7).
c) APS A SESSO PREPARATRIA DE POSSE
Publicao da relao dos Deputados empossados: Essa lista ser utilizada
durante toda a legislatura para o registro do comparecimento (registro de
presena), verificao de qurum necessrio abertura das sesses (sesso plenria) e para as votaes nominais e por escrutnio secreto.
Posse tardia/posterior (art. 4, 6)
Destinada a candidatos que no tomaram posse no dia 1 de fevereiro: Posse tardia ou posterior
Prazo de 30 dias Independe de requerimento;
Independe de justificativa.
Prorrogao por mais 30 dias
Depende de pedido
(requerimento); Independe de justificativa.
A qualquer tempo
Se comprovados:
Fora maior; Enfermidade.
Inicio do prazo de 30 dias para posse tardia (art. 4, 6): 1 sesso preparatria do primeiro ano da legislatura (aquela
destinada a posse dos Deputados); Na diplomao, se eleito durante a legislatura; Ocorrncia do fato que ensejar (ex. convocao de suplente).
O candidato que tomar posse tardiamente prestar compromisso (art. 4, 5): Em regra, junto Mesa; Caso o CN esteja de recesso, dever faz-lo perante o Presidente da
CD.
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Exerccios de fixao
Agora o momento de exercitar o que vocs estudaram sobre o processo
legislativo constitucional. Ento, vamos resolver questes de prova e
algumas questes elaboradas por estes professores, que ajudaro vocs a fixar
o conhecimento.
QUESTES
DA ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO NA CONSTITUIO
1. ( ) (Cespe/UnB, 2014 TJ/CE Tcnico Judicirio rea
Administrativa adaptada) Os territrios no podem eleger
deputados.
2. ( ) (Cespe/UnB, 2014 TJ/CE Tcnico Judicirio rea
Administrativa adaptada) Diferentemente do que ocorre com
os senadores, cada deputado federal ser eleito com dois
suplentes.
3. ( ) (Cespe/UnB, 2014 TJ/CE Tcnico Judicirio rea
Administrativa adaptada) O mandato de senador de quatro
anos.
4. ( ) (Cespe/UnB, 2014 TJ/CE Tcnico Judicirio rea
Administrativa adaptada) Em razo de regra constitucional
expressa, as deliberaes da Cmara dos Deputados sero
tomadas por dois teros dos votos.
5. ( ) (Cespe/UnB, 2014 TJ/CE Tcnico Judicirio rea
Administrativa adaptada) O Senado Federal composto por
senadores, representantes dos estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princpio majoritrio.
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6. ( ) (FGV, , 2014 TJ/GO Analista Judicirio Apoio Judicirio)
Sobre o Congresso Nacional, a Constituio da Repblica de
1988 dispe que a Cmara dos Deputados compe-se de
representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos
segundo o princpio majoritrio.
7. ( ) (FGV, 2014 TJ/GO Analista Judicirio Apoio Judicirio)
Sobre o Congresso Nacional, a Constituio da Repblica de
1988 dispe que cada Estado e o Distrito Federal elegero trs
Senadores, com mandato de quatro anos.
8. ( ) (FGV, 2014 TJ/GO Analista Judicirio Apoio Judicirio)
Sobre o Congresso Nacional, a Constituio da Repblica de
1988 dispe que a representao de cada Estado e do Distrito
Federal ser renovada de quatro em quatro anos,
alternadamente, por um e dois teros.
9. ( ) (FGV, 2014 TJ/GO Analista Judicirio Apoio Judicirio)
Sobre o Congresso Nacional, a Constituio da Repblica de
1988 dispe que cada Senador ser eleito com um vice, que o
substituir nos casos previstos em lei.
10. ( ) (FGV, 2014 TJ/GO Analista Judicirio Apoio Judicirio)
Sobre o Congresso Nacional, a Constituio da Repblica de
1988 dispe que salvo disposio constitucional em contrrio, as
deliberaes de cada Casa e de suas Comisses sero tomadas
por dois teros dos votos dos parlamentares.
11. ( ) (Cespe/UnB, 2013 MS - Analista tcnico) A Cmara dos
Deputados compe-se de representantes dos estados e do DF,
eleitos segundo o princpio majoritrio.
12. ( ) (Cespe/UnB, 2013 DPDF - Defensor Pblico) Na CF,
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expressamente estabelecido que cada legislatura tenha a
durao de quatro anos.
13. ( ) (Cespe/UnB, 2013 TJRR - Tabelio) A Cmara dos Deputados
compe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema
proporcional, em cada estado, em cada territrio e no Distrito
Federal.
14. ( ) (Cespe/UnB, 2013 TJRR - Tabelio) O Congresso Nacional
desenvolve suas atividades por legislaturas com durao de um
ano.
15. ( ) (Cespe/UnB, 2013 TRT 5 regio Juiz do Trabalho) Os
parlamentares integrantes da Cmara dos Deputados so eleitos
pelo sistema majoritrio.
16. ( ) (Cespe/UnB, 2013 TRE/MS Tcnico Administrativo) O Poder
Legislativo exercido pelo Congresso Nacional, composto pela
Cmara dos Deputados e pelo Senado Federal, com legislatura
anual.
17. ( ) (Cespe/UnB, 2013 TRE/MS Tcnico Administrativo) Os
integrantes da Cmara dos Deputados so eleitos pelo sistema
majoritrio.
18. ( ) (Cespe/UnB, 2012 PRF Agente Administrativo) Cada um dos
vinte e seis estados da Federao mais o Distrito Federal elegem
trs senadores, totalizando oitenta e um senadores com
mandato de oito anos, havendo para cada senador dois
suplentes.
19. ( ) (Cespe/UnB, 2012 Cmara dos Deputados Analista
Legislativo, Tcnica Legislativa) O nmero de deputados a serem
eleitos em cada estado ou territrio e no Distrito Federal (DF)
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estabelecido, proporcionalmente populao de cada ente
federado, por lei complementar, no podendo ser inferior a oito
nem superior a setenta deputados.
20. ( ) (Cespe/UnB, 2012 Cmara dos Deputados Analista
Legislativo, Tcnica Legislativa) A convocao extraordinria do
Congresso Nacional, nos casos e hipteses previstos na
Constituio Federal de 1988 (CF), depende de requerimento da
maioria dos membros do Senado e da Cmara e condiciona-se
aprovao da maioria absoluta dos membros de cada uma das
casas.
21. ( ) (Cespe/UnB, 2012 Cmara dos Deputados Tcnico
Legislativo - Tcnico em radiologia) Na Cmara dos Deputados,
o nmero de representantes dos estados e do Distrito Federal
proporcional populao dessas localidades, observados