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Curso Online – Análise das Demonstrações Contábeis de Empresas Teoria e Exercícios AUFCE – Auditoria Governamental - TCU Prof. Moraes Junior Prof. Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 – Aula Demonstrativa Tudo bem? Está pronto(a) para estudar Análise das Demonstrações Contábeis de Empresas? Antes de explicar como o curso foi montado gostaria de fazer uma breve apresentação: sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, aprovado em 5 o lugar para as Unidades Centrais no concurso de 2005, e trabalho na Coordenação-Geral de Fiscalização. Além disso, durante 17 anos trabalhei na Marinha da Brasil como Oficial (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Eletrônica, na Escola Naval, e Engenharia Elétrica, ênfase em Telecomunicações, na Universidade de São Paulo) e trabalhei 1 ano no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), como assessor da presidência. O formato do curso será o seguinte: em cada aula, desenvolverei o assunto (parte teórica) e colocarei exercícios comentados ou exemplos ao longo da teoria, para fixação do conteúdo. Ao final, resolverei exercícios sobre os assuntos tratados na aula com foco em questões do Cespe, banca examinadora dos concursos para o Tribunal de Contas da União (TCU). Ou seja, o curso será de teoria e exercícios comentados. Caso, em algum assunto, não tenha questões suficientes do Cespe, resolverei questões de outras bancas. O conteúdo programático será (as aulas serão publicadas todas as sextas- feiras): Aula Conteúdo 00 Introdução: Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. 01 Continuação: Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. 02 Balanço Patrimonial Demonstração Financeira de acordo com os art. 176 a 188 da Lei n.º 6.404/1976 (texto atualizado) 03 Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração Financeira de acordo com os art. 176 a 188 da Lei n.º 6.404/1976 (texto atualizado) 04 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Demonstração Financeira de acordo com os art. 176 a 188 da Lei n.º 6.404/1976 (texto atualizado) 05 Avaliação de investimentos em coligadas e controladas de acordo com os art. 248 a 250 da Lei n.º 6.404/1976 e Instrução CVM n.º 247, de 27/3/1996 (texto consolidado).

Aula00 Anal Demonst MJ 45354

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    Aula 00 Aula Demonstrativa Tudo bem? Est pronto(a) para estudar Anlise das Demonstraes Contbeis de Empresas? Antes de explicar como o curso foi montado gostaria de fazer uma breve apresentao: sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, aprovado em 5o lugar para as Unidades Centrais no concurso de 2005, e trabalho na Coordenao-Geral de Fiscalizao. Alm disso, durante 17 anos trabalhei na Marinha da Brasil como Oficial (onde me graduei em Cincias Navais, nfase em Eletrnica, na Escola Naval, e Engenharia Eltrica, nfase em Telecomunicaes, na Universidade de So Paulo) e trabalhei 1 ano no Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA), como assessor da presidncia. O formato do curso ser o seguinte: em cada aula, desenvolverei o assunto (parte terica) e colocarei exerccios comentados ou exemplos ao longo da teoria, para fixao do contedo. Ao final, resolverei exerccios sobre os assuntos tratados na aula com foco em questes do Cespe, banca examinadora dos concursos para o Tribunal de Contas da Unio (TCU). Ou seja, o curso ser de teoria e exerccios comentados. Caso, em algum assunto, no tenha questes suficientes do Cespe, resolverei questes de outras bancas. O contedo programtico ser (as aulas sero publicadas todas as sextas-feiras):

    Aula Contedo 00 Introduo: Estrutura conceitual para a elaborao e apresentao

    das demonstraes contbeis. 01

    Continuao: Estrutura conceitual para a elaborao e apresentao das demonstraes contbeis.

    02

    Balano Patrimonial Demonstrao Financeira de acordo com os art. 176 a 188 da Lei n. 6.404/1976 (texto atualizado)

    03

    Demonstrao do Resultado do Exerccio Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido Demonstrao Financeira de acordo com os art. 176 a 188 da Lei n. 6.404/1976 (texto atualizado)

    04

    Demonstrao de Fluxo de Caixa Demonstrao do Valor Adicionado Demonstrao Financeira de acordo com os art. 176 a 188 da Lei n. 6.404/1976 (texto atualizado)

    05

    Avaliao de investimentos em coligadas e controladas de acordo com os art. 248 a 250 da Lei n. 6.404/1976 e Instruo CVM n. 247, de 27/3/1996 (texto consolidado).

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    06

    Anlise das Demonstraes Contbeis Parte 1 Anlise horizontal e vertical. Anlise de tendncias. Grupos de comparao. Limitaes da anlise por indicadores. Anlise de liquidez.

    07

    Anlise das Demonstraes Contbeis Parte 2 Anlise do retorno sobre o capital empregado: componentes do retorno sobre o capital empregado, retorno sobre o ativo, alavancagem financeira e retorno sobre o patrimnio lquido. Anlise da rentabilidade. A equao de DuPont e seus componentes: margem operacional e giro do ativo operacional, anlise da formao da margem operacional. Anlise da qualidade do lucro lquido. Anlise de liquidez: anlise do fluxo de caixa, anlise do ciclo operacional e anlise do ciclo financeiro. Anlise do ndice de cobertura das despesas financeiras lquidas.

    08

    Noes de Contabilidade Gerencial e de Custos Diferenas entre contabilidade gerencial e contabilidade financeira. O papel da informao no-financeira no processo gerencial. Balanced Scorecard. Conceitos fundamentais em custos. Custo de oportunidade, custos imputados e custos perdidos.

    Encare o estudo de Anlise das Demonstraes Contbeis de Empresas como uma preparao para uma competio de natao (ou uma corrida, se preferir). Veja abaixo: Primeira fase: Aprender os conceitos da matria (Na natao, voc comearia a aprender as tcnicas dos nados crawl, costas, peito e borboleta). Segunda fase: Ver os exerccios resolvidos ao longo do captulo para aprender a tcnica de resoluo (Na natao, comearia a treinar mais pesado, aumentando a intensidade). Terceira fase: Fazer os exerccios de fixao, para treinar, efetivamente, para a prova (Na natao, voc comearia a marcar seus tempos nas distncias que ir competir). Quarta fase: Estudar a resoluo dos exerccios de fixao, para verificar os seus acertos e erros. Se possvel, repita a resoluo das questes que errou, veja os conceitos que no aprendeu, retorne parte terica da aula e leia novamente (Na natao, seria hora de aprimorar a tcnica, para diminuir aqueles segundos que faltam para bater um recorde).

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    isso! Nesse curso, voc o nadador (ou o corredor) em busca da medalha de ouro, que a aprovao no TCU. Estou aqui para te ajudar a aprender a matria e passar no concurso. Espero que este curso possa, efetivamente, te ajudar na preparao de Anlise das Demonstraes Contbeis de Empresas, e na consequente conquista da to sonhada vaga para o TCU. Mais um detalhe importantssimo! Quando voc tiver alguma dvida, mesmo que voc ache que essa dvida UHMSB (ultra hiper mega super bsica), no deixe de colocar no frum de dvidas do curso. No deixe as dvidas para a hora da prova, pois no haver fruns . Finalmente, gostaria de salientar: NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS. Deus nos deu o livre arbtrio para que possamos determinar nosso destino. Se voc deseja ser aprovado no TCU, lute por isso, faa com dedicao, com sacrifcio, sempre visando ao seu objetivo. Desta forma, voc conseguir ser aprovado!

    Prof. Moraes Junior [email protected] Novembro/2012

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    Contedo

    0. Estrutura Conceitual Bsica da Contabilidade .............................................................. 5

    0.1. Conceito e Objetivo ........................................................................................................ 5

    0.2. Objeto .................................................................................................................................. 5

    0.3. Campo de Atuao ......................................................................................................... 6

    0.4. Estrutura Conceitual da Contabilidade ........................................................................ 7

    0.4.1. Introduo .......................................................................................................................... 7

    0.4.2. Premissa Subjacente .................................................................................................... 11

    0.4.2.1. Continuidade ........................................................................................................... 11

    0.5. Importante para a Prova ........................................................................................... 13

    0.6. Exerccios de Fixao .................................................................................................. 14

    0.7. Resoluo dos Exerccios de Fixao .................................................................... 16

    Bibliografia ..................................................................................................................................... 20

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    0. Estrutura Conceitual Bsica da Contabilidade

    0.1. Conceito e Objetivo De acordo com o I Congresso Brasileiro de Contabilistas, de 1924, Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, controle e registro relativas administrao econmica. Contabilidade a cincia social que estuda e controla o patrimnio das entidades, mediante o registro dos dados, com a finalidade de oferecer informaes sobre sua composio e suas variaes. A contabilidade deve ser um instrumento gerencial de tomada de deciso. A Contabilidade tambm pode ser conceituada como sendo a cincia que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimnio das entidades com fins lucrativos ou no. O objetivo da Contabilidade assegurar o controle do patrimnio administrado e fornecer informaes sobre a composio e as variaes patrimoniais, bem como sobre o resultado das atividades econmicas desenvolvidas pela entidade para alcanar seus fins. A principal finalidade da contabilidade prover informaes para auxiliar a tomada de decises.

    As funes da contabilidade so as de coleta de dados, registro dos dados e elaborao de relatrios e as tcnicas utilizadas no trabalho so a escriturao contbil, a elaborao das demonstraes contbeis, a auditoria e a anlise das demonstraes contbeis. 0.2. Objeto

    O objeto da Contabilidade o patrimnio, que corresponde ao conjunto de bens, direitos e obrigaes referentes azienda. Por azienda, entende-se toda entidade organizada passvel de ter um patrimnio (bens, direitos e obrigaes), ou seja, so pessoas jurdicas com fins lucrativos, empresas informais, entidades sem fins lucrativos, empresas pblicas, pessoas fsicas e etc. Os bens so itens avaliados em moeda capazes de satisfazer s necessidades das entidades, sejam essas pessoas fsicas ou jurdicas. Os direitos so os valores a receber de terceiros, gerados por meio de operaes da entidade, e as obrigaes representam as dvidas que a entidade contrata junto a terceiros.

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    Patrimnio: Objeto da contabilidade, formado por bens, direitos e obrigaes. Os bens e direitos so os ativos da empresa e as obrigaes so os passivos da empresa. Est em dvida? Ento vamos treinar um pouco: I Se a empresa tem dinheiro no caixa, isso um bem da empresa, tambm conhecido como bem numerrio ou uma disponibilidade. Portanto, um ativo. II Se a empresa tem uma conta a pagar, isso uma obrigao da empresa. Portanto, um passivo. III Se a empresa tem um valor a receber de clientes, isso um direito da empresa. Portanto, um ativo. Deu para comear a entender os ativos (bens e direitos) e passivos da empresa? No se preocupe, pois so apenas conceitos iniciais, para que voc j comece a se acostumar. Nas aulas seguintes veremos esses assuntos com mais detalhes. 0.3. Campo de Atuao

    O campo de atuao da Contabilidade abrange todas as entidades econmico-administrativas, inclusive as pessoas de direito pblico, como a Unio, os Estados, os Municpios, as Autarquias, etc. - Entidade econmico-administrativa: tambm conhecida como azienda (Patrimnio + Gesto), so as entidades que possuem patrimnio lquido (pessoas fsicas ou jurdicas), com fins lucrativos ou no. So definidas como um patrimnio considerado juntamente com a pessoa que possui poderes de administrao e disponibilidade sobre este patrimnio. - Quanto aos fins a que se destinam as aziendas ou entidades econmico-administrativas classificam-se em:

    - Aziendas sociais: Aquelas que no visam lucros. So exemplos de aziendas sociais as associaes beneficentes, esportivas, culturais, recreativas, etc;

    - Aziendas econmico-sociais: So aquelas que, alm das finalidades sociais, visam tambm ao lucro, com o objetivo de prestar servios, peclios, benefcios, s pessoas que contriburam para sua formao. Exemplos: institutos de penso, aposentadoria, peclio e previdncia; e

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    - Aziendas econmicas: So aquelas cuja finalidade obter lucros. Nesse tipo de azienda, esto todas as sociedades comerciais, industriais, agrcolas, de servios, entre outras.

    - Quanto aos seus proprietrios as aziendas ou entidades econmico-administrativas classificam-se em:

    - Aziendas pblicas: Pertencem comunidade, mas podem estar sob a administrao do poder pblico ou privado. So exemplos as fundaes, os sindicatos, as fundaes com fins educacionais, intelectuais, esportivos, e o prprio Estado; e

    - Aziendas particulares: So as propriedades particulares pertencentes a uma pessoa ou a um grupo de pessoas, como as sociedades civis ou comerciais ou o prprio patrimnio de uma famlia.

    0.4. Estrutura Conceitual da Contabilidade A Deliberao CVM no 675/11 e a Resoluo CFC no 1.374/11 aprovaram o Pronunciamento Conceitual Bsico (R1) do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), que dispe sobre a Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Relatrio Contbil-Financeiro.

    A estrutura conceitual estabelecida pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis no constitui uma norma propriamente dita nem define normas ou procedimentos de qualquer espcie. 0.4.1. Introduo Qual o objetivo do relatrio contbil-financeiro de propsito geral? De acordo com a Estrutura Conceitual, fornecer informaes contbil-financeiras sobre a entidade que sejam teis a investidores existentes e em potencial, a credores por emprstimos e a outros credores. Essas informaes divulgadas pela entidade devem permitir que esses investidores e credores tomem decises quanto ao fornecimento ou no de recursos para a entidade, como por exemplo, vender ou manter participaes na entidade ou oferecer emprstimos para a entidade. Exemplo: Um investidor tomar a deciso de comprar, vender ou manter um investimento em determinada entidade dependendo do retorno que este investimento tenha. Caso a entidade investida pague bons dividendos, possvel que o investidor queira manter o investimento na entidade.

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    Os investidores, credores por emprstimo e outros credores, existentes e em potencial so denominados de usurios primrios dos relatrios contbil-financeiros de propsito geral, pois eles no requerem informaes especficas para entidade, mas utilizam os relatrios contbil-financeiros de propsito geral disponibilizados. Os relatrios contbil-financeiros de propsito geral fornecem informaes para auxiliar os usurios primrios a estimarem o valor da entidade. Contudo, no so elaborados com o objetivo de se chegar ao valor da entidade que reporta a informao. Eles fornecem ferramentas para que esse valor possa ser estimado. Caso esses usurios necessitem de outras informaes alm dos relatrios contbil-financeiros de propsito geral, podem busc-las em outras fontes, tais como: condies econmicas gerais e expectativas, eventos polticos e clima poltico, e perspectivas e panorama para a indstria e para a entidade. Nada impede, tambm, que a entidade fornea informaes que sejam teis a determinado grupo de usurios primrios individuais.

    Alm dos investidores e credores, tambm h os administradores da prpria entidade, bem como rgos reguladores, governos e os fiscos federal, estaduais e municipais. Os administradores no necessitam utilizar (mas podem utilizar) os relatrios contbil-financeiros de propsito geral no processo de tomada de deciso, tendo em vista que podem obter as informaes necessrias internamente. Do mesmo modo, os relatrios contbil-financeiros de propsito geral no so direcionados primariamente aos rgos reguladores, governos e fiscos, mas esses usurios tambm podem utiliz-los, caso considerem que as informaes sero teis. H que se ressaltar que os relatrios contbil-financeiros so baseados em estimativas, julgamentos e modelos e no em descries exatas e fornecem informaes acerca da posio patrimonial e financeira da entidade que reporta a informao (informaes sobre os recursos econmicos da entidade e reivindicaes contra a entidade) e informaes sobre os efeitos de transaes e outros eventos que alteram os recursos econmicos da entidade. As reivindicaes contra a entidade so as obrigaes da entidade.

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    Nesse ponto, j possvel fazer um resumo dos principais usurios da informao contbil-financeira: Investidores: Necessitam de informaes para ajud-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas tambm esto interessados em informaes que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos. Credores por emprstimos: Esto interessados em informaes que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus emprstimos e os correspondentes juros no vencimento. Fornecedores e outros credores comerciais: Esto interessados em informaes que lhes permitam avaliar se as importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimentos. Clientes: Tm interesse em informaes sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante. Governo e suas agncias (rgos reguladores): esto interessados na destinao de recursos e, portanto, nas atividades das entidades e necessitam tambm de informaes a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer polticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatsticas semelhantes. Na contabilidade, a empresa tambm produz as chamadas demonstraes contbeis. No decorrer de nosso curso veremos algumas demonstraes contbeis: balano patrimonial (BP), demonstrao do resultado do exerccio (DRE), demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados (DLPA), demonstrao das mutaes do patrimnio lquido (DMPL), demonstrao do fluxo de caixa (DFC) e demonstrao do valor adicionado (DVA).

    As demonstraes contbeis elaboradas dentro do que prescreve a Estrutura Conceitual objetivam fornecer informaes que sejam teis na tomada de decises econmicas e avaliaes por parte dos usurios em geral, no tendo o propsito de atender finalidade ou necessidade especfica de determinados grupos de usurios. As demonstraes contbeis no incluem itens como relatrios da administrao, relatrios do presidente da entidade, comentrios e anlises gerenciais e itens semelhantes que possam ser includos em um relatrio anual ou financeiro.

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    As demonstraes contbeis so elaboradas e apresentadas para usurios externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.

    Governos, rgos reguladores ou autoridades tributrias, por exemplo, podem determinar especificamente exigncias para atender a seus prprios interesses. Essas exigncias, no entanto, no devem afetar as demonstraes contbeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual. Exemplo: A Receita Federal cria uma determinada obrigao acessria para controlar os gastos de carto de crdito das entidades. Esta obrigao acessria no deve afetar as demonstraes contbeis entregues pelas entidades. As demonstraes contbeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usurios, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstraes contbeis para a tomada de decises econmicas, tais como: - decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; - avaliar a administrao da entidade quanto responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto qualidade de seu desempenho e de sua prestao de contas; - avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefcios; - avaliar a segurana quanto recuperao dos recursos financeiros emprestados entidade; - determinar polticas tributrias;

    - determinar a distribuio de lucros e dividendos; - elaborar e usar estatsticas da renda nacional; ou - regulamentar as atividades das entidades.

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    0.4.2. Premissa Subjacente H uma premissa subjacente na Estrutura Conceitual, denominada continuidade. 0.4.2.1. Continuidade

    As demonstraes contbeis so normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade est em atividade (entidade em marcha) e continuar em operao no futuro previsvel. Dessa forma, presume-se que a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar em liquidao, nem reduzir materialmente a escala das suas operaes. Se tal inteno ou necessidade existir, as demonstraes contbeis tm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base de elaborao dever ser divulgada. A continuidade tambm um Princpio de Contabilidade citado da Resoluo CFC no 750/93. Vejamos: De acordo com o artigo 5o da Resoluo CFC no 750/93:

    Art. 5 O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Postulado da Continuidade das Entidades: Para a Contabilidade, a Entidade um organismo vivo que ir viver (operar) por um longo perodo de tempo (indeterminado) at que surjam fortes evidncias em contrrio...

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    Caractersticas do princpio da continuidade: I - A entidade continuar em operao no futuro (por um longo perodo de tempo) e a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Exemplo: A empresa Kaprisma obteve um emprstimo e comear a ser pago aps trs anos. Portanto, este emprstimo ser registrado no patrimnio como emprstimos a pagar de longo prazo, pois, pelo princpio da continuidade, a empresa continuar em operao por um longo perodo.

    II - A situao limite na aplicao do princpio da continuidade aquela em que h a completa cessao das atividades da entidade.

    Exemplo: A empresa Kaprisma obteve um emprstimo e comear a ser pago aps trs anos. Contudo, um ano aps a obteno do emprstimo, a empresa cessa suas atividades. Nessa situao, a empresa Kaprisma ter que quitar suas obrigaes a pagar, ou seja, a cessao das atividades causou uma alterao do prazo de vencimento do emprstimo.

    J caiu em prova! (Bacharel em Cincias Contbeis-Exame de Suficincia-CFC-2011-1) Presume-se que a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar em liquidao, nem reduzir materialmente a escala das suas operaes; se tal inteno ou necessidade existir, as demonstraes contbeis tm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base dever ser divulgada. A afirmao acima tem por base o Princpio da: a) Continuidade. b) Oportunidade. c) Prudncia. d) Relevncia. E a? Alguma dvida? A alternativa a a correta.

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    0.5. Importante para a Prova Estrutura Conceitual Bsica Objetivo do Relatrio Contbil-Financeiro de Propsito Geral: fornecer informaes contbil-financeiras acerca da entidade que reporta tal informao (reporting entity) que sejam teis a investidores existentes e investidores em potencial, a credores por emprstimos e a outros credores, tendo em vista que o processo de tomada de deciso desses usurios est diretamente ligado ao fornecimento de recursos para a entidade. Usurios da Informao Usurios: Investidores, credores por emprstimo e outros credores, existentes e em potencial (denominados de usurios primrios dos relatrios contbil-financeiros de propsito geral, pois eles no requerem informaes especficas para entidade, mas utilizam os relatrios contbil-financeiros de propsito geral disponibilizados). Outros usurios: administradores da prpria entidade, rgos reguladores, governos e os fiscos federal, estaduais e municipais. Premissa Subjacente - Continuidade As demonstraes contbeis so normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade est em atividade (entidade em marcha) e continuar em operao no futuro previsvel.

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    0.6. Exerccios de Fixao

    1.(Analista Judicirio 02rea: Apoio EspecializadoEspecialidade: Contabilidade-TJ/ES-2011-Cespe) Diversos so os tipos de usurios interessados nas informaes contidas nas demonstraes contbeis das entidades. Um desses grupos constitudo pelos clientes, cujo interesse tanto maior quanto maior forem a sua dependncia e a concentrao nos fornecimentos de algumas poucas entidades. 2.(Contador-Correios-2011-Cespe) O conjunto completo de demonstraes contbeis inclui o balano patrimonial, a demonstrao do resultado do exerccio, a demonstrao de mutaes do patrimnio lquido, a demonstrao de fluxo de caixa, a demonstrao de valor adicionado e as demonstraes e relatrios de anlise gerencial. 3.(Contador-STM-2010-Cespe) O objeto da contabilidade o patrimnio, constitudo pelo conjunto de bens, direitos e obrigaes prprios de determinado ente. 4.(Analista de Saneamento- Cincias Contbeis-Embasa-2009-Cespe) O principal objetivo da contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o processo decisrio dos usurios. 5.(Assistente de Saneamento-Tcnico Contbil-Embasa-2009-Cespe) A principal finalidade da contabilidade prover informaes para auxiliar a tomada de decises. 6.(Auditor-FUB-2009-Cespe) As funes da contabilidade incluem a orientao dos usurios, assim entendida a prestao de informaes teis que possam evidenciar as mutaes patrimoniais, tanto qualitativas quanto quantitativas. 7.(Tcnico de Atividades do Meio Ambiente-Tnico em Contabilidade-IBAM-2009-Cespe) A contabilidade tem como objeto o patrimnio e como um de seus objetivos prover seus usurios de informaes teis para a tomada de deciso. 8.(Tcnico Judicirio-Contabilidade-TRE/BA-2009-Cespe) Os objetivos das demonstraes contbeis incluem apresentar os resultados da atuao da administrao na gesto da entidade. 9.(Auditor do Estado-Cincias Contbeis-Secont/ES-2009-Cespe) O objetivo das demonstraes contbeis da entidade fornecer informaes acerca da sua posio patrimonial e financeira, que sejam teis aos usurios em suas avaliaes e tomadas de deciso econmica. As demonstraes contbeis no permitem medir o desempenho nem as mudanas na posio financeira da entidade.

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    10.(Agente Fiscal de Tributos MunicipaisPrefeitura de Teresina2008-Cespe) A despeito das mudanas substanciais nos tipos de usurios e nas modalidades de informao que estes tm procurado, a funo fundamental da contabilidade continua atrelada finalidade de prover esses usurios das demonstraes contbeis com informaes que os ajudem a tomar decises de natureza econmico-financeira. GABARITO: 1 Certo 2 Errado 3 Certo 4 Certo 5 Certo 6 Certo 7 Certo 8 Certo 9 Errado 10 Certo

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    0.7. Resoluo dos Exerccios de Fixao 1.(Analista Judicirio 02rea: Apoio EspecializadoEspecialidade: Contabilidade-TJ/ES-2011-Cespe) Diversos so os tipos de usurios interessados nas informaes contidas nas demonstraes contbeis das entidades. Um desses grupos constitudo pelos clientes, cujo interesse tanto maior quanto maior forem a sua dependncia e a concentrao nos fornecimentos de algumas poucas entidades. Resoluo Clientes: Tm interesse em informaes sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando tm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante. Portanto, o interesse dos clientes tanto maior quanto maior forem a sua dependncia e a concentrao nos fornecimentos de algumas poucas entidades. Se um cliente possui apenas dois fornecedores, por exemplo, ele tem o maior interesse nesses fornecedores, pois, caso eles quebrem, muito provavelmente o cliente passar por dificuldades. GABARITO: Certo 2.(Contador-Correios-2011-Cespe) O conjunto completo de demonstraes contbeis inclui o balano patrimonial, a demonstrao do resultado do exerccio, a demonstrao de mutaes do patrimnio lquido, a demonstrao de fluxo de caixa, a demonstrao de valor adicionado e as demonstraes e relatrios de anlise gerencial. Resoluo O conjunto de demonstraes contbeis inclui, normalmente: - Balano Patrimonial; - Demonstrao do Resultado do Exerccio; - Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados; - Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido; - Demonstrao do Fluxo de Caixa; - Demonstrao do Valor Adicionado; e - Notas Explicativas. Podem tambm incluir quadros e informaes suplementares baseados ou originados de demonstraes contbeis que se espera sejam lidos em conjunto com tais demonstraes.

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    Ateno, pois as demonstraes contbeis no incluem itens como relatrios da administrao, relatrios do presidente da entidade, comentrios e anlises gerenciais e itens semelhantes que possam ser includos em um relatrio anual ou financeiro. GABARITO: Errado 3.(Contador-STM-2010-Cespe) O objeto da contabilidade o patrimnio, constitudo pelo conjunto de bens, direitos e obrigaes prprios de determinado ente. Resoluo O objeto da Contabilidade o patrimnio, que corresponde ao conjunto de bens, direitos e obrigaes referentes azienda ou entidade econmico-administrativa. Por azienda, entende-se toda entidade organizada passvel de ter um patrimnio (bens, direitos e obrigaes), ou seja, so pessoas jurdicas com fins lucrativos, empresas informais, entidades sem fins lucrativos, empresas pblicas, pessoas fsicas e etc. GABARITO: Certo 4.(Analista de Saneamento- Cincias Contbeis-Embasa-2009-Cespe) O principal objetivo da contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o processo decisrio dos usurios. Resoluo O objetivo do relatrio contbil-financeiro de propsito geral fornecer informaes contbil-financeiras acerca da entidade que reporta tal informao (reporting entity) que sejam teis a investidores existentes e investidores em potencial, a credores por emprstimos e a outros credores, tendo em vista que o processo de tomada de deciso desses usurios est diretamente ligado ao fornecimento de recursos para a entidade. Portanto, o principal objetivo da contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o processo decisrio dos usurios. GABARITO: Certo

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    5.(Assistente de Saneamento-Tcnico Contbil-Embasa-2009-Cespe) A principal finalidade da contabilidade prover informaes para auxiliar a tomada de decises. Resoluo O principal objetivo da contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o processo decisrio dos usurios. GABARITO: Certo 6.(Auditor-FUB-2009-Cespe) As funes da contabilidade incluem a orientao dos usurios, assim entendida a prestao de informaes teis que possam evidenciar as mutaes patrimoniais, tanto qualitativas quanto quantitativas. Resoluo O objetivo do relatrio contbil-financeiro de propsito geral fornecer informaes contbil-financeiras acerca da entidade que reporta tal informao (reporting entity) que sejam teis a investidores existentes e investidores em potencial, a credores por emprstimos e a outros credores, tendo em vista que o processo de tomada de deciso desses usurios est diretamente ligado ao fornecimento de recursos para a entidade. Portanto, as funes da contabilidade incluem a orientao dos usurios, assim entendida a prestao de informaes teis que possam evidenciar as mutaes patrimoniais, tanto qualitativas (alterao da formao do patrimnio) quanto quantitativas (alterao de valores do patrimnio). GABARITO: Certo 7.(Tcnico de Atividades do Meio Ambiente-Tnico em Contabilidade-IBAM-2009-Cespe) A contabilidade tem como objeto o patrimnio e como um de seus objetivos prover seus usurios de informaes teis para a tomada de deciso. Resoluo O objeto da Contabilidade o patrimnio, que corresponde ao conjunto de bens, direitos e obrigaes referentes azienda. O principal objetivo da contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o processo decisrio dos usurios. GABARITO: Certo

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    8.(Tcnico Judicirio-Contabilidade-TRE/BA-2009-Cespe) Os objetivos das demonstraes contbeis incluem apresentar os resultados da atuao da administrao na gesto da entidade. Resoluo As demonstraes contbeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usurios, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstraes contbeis para a tomada de decises econmicas, tais como: - decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; - avaliar a administrao da entidade quanto responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto qualidade de seu desempenho e de sua prestao de contas; - avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefcios; - avaliar a segurana quanto recuperao dos recursos financeiros emprestados entidade; - determinar polticas tributrias;

    - determinar a distribuio de lucros e dividendos; - elaborar e usar estatsticas da renda nacional; ou - regulamentar as atividades das entidades. GABARITO: Certo 9.(Auditor do Estado-Cincias Contbeis-Secont/ES-2009-Cespe) O objetivo das demonstraes contbeis da entidade fornecer informaes acerca da sua posio patrimonial e financeira, que sejam teis aos usurios em suas avaliaes e tomadas de deciso econmica. As demonstraes contbeis no permitem medir o desempenho nem as mudanas na posio financeira da entidade. Resoluo O objetivo do relatrio contbil-financeiro de propsito geral fornecer informaes contbil-financeiras acerca da entidade que reporta tal informao (reporting entity) que sejam teis a investidores existentes e investidores em potencial, a credores por emprstimos e a outros credores, tendo em vista que o processo de tomada de deciso desses usurios est diretamente ligado ao fornecimento de recursos para a entidade.

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    Portanto, corrigindo o item, teramos: O objetivo das demonstraes contbeis da entidade fornecer informaes acerca da sua posio patrimonial e financeira, que sejam teis aos usurios em suas avaliaes e tomadas de deciso econmica. As demonstraes contbeis permitem medir o desempenho e as mudanas na posio financeira da entidade. GABARITO: Errado 10.(Agente Fiscal de Tributos MunicipaisPrefeitura de Teresina2008-Cespe) A despeito das mudanas substanciais nos tipos de usurios e nas modalidades de informao que estes tm procurado, a funo fundamental da contabilidade continua atrelada finalidade de prover esses usurios das demonstraes contbeis com informaes que os ajudem a tomar decises de natureza econmico-financeira. Resoluo O principal objetivo da contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o processo decisrio dos usurios. GABARITO: Certo Bons estudos, Moraes Junior [email protected] Bibliografia Lei das Sociedades Annimas com as alteraes trazidas pela Lei no 11.638/07 e pela Lei no 11.941/09. Normas do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC). www.cpc.org.br Normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). www.cfc.org.br Normas da Comisso de Valores Mobilirios (CVM). www.cvm.gov.br FIPECAFI, Manual de Contabilidade Societria (aplicvel a todas as sociedades). So Paulo. Editora Atlas. 2010. MORAES JUNIOR, Jos Jayme. Contabilidade Geral. Rio de Janeiro. Elsevier Editora. 3a Edio. 2011.