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Revisão! Materiais Semicondutores Universidade Federal de São Carlos 1

Aula_1_-_Transistores_de_efeito_de_campo_JFET.pdf

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  • Reviso!

    Materiais Semicondutores

    Universidade Federal de So Carlos

    1

  • Materiais Cristalinos

    Cristais so materiais que apresentam um arranjo regular e

    peridico de tomos ou ons. O cristal pode ser entendido como

    sendo composto pela repetio espacial de um determinado

    arranjo de tomos, conhecido por clula unitria. Exemplos de

    clulas unitrias:

    FCC BCC HCP

    2

  • Teoria de bandas em cristais

    O eltron livre pode assumir qualquer nvel de energia. Ligado a um

    tomo pode assumir apenas nveis especficos de energia. Num slido

    cristalino os nveis permitidos transformam-se em bandas de energia.

    E E E

    Eltron

    livre Eltron

    ligado a um tomo Eltron

    num slido

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  • Teoria de bandas em cristais

    No material isolante a alta energia da banda proibida faz com que existam

    poucos eltrons livres. J no semicondutor, a energia do gap sendo

    menor haver um nmero maior de eltrons livres. No condutor, a

    inexistncia do gap indica grande quantidade de eltrons livres.

    Isolante Semicondutor Condutor

    E E E

    Eg Eg

    Diamante: Eg=5 eV

    xido de silcio: Eg=8eV

    Silcio: Eg=1,1 eV

    Germnio: Eg=0,7 eV

    4

  • Materiais Semicondutores

    Os eltrons da banda de valncia so os que tem facilidade de sair do

    tomo. Em primeiro lugar, porque eles tm uma energia maior e, em

    segundo lugar, porque, por estarem a uma distncia maior em relao

    ao ncleo a fora eletrosttica menor. Por isso uma pequena

    quantidade de energia recebida faz com que o eltrons se tornem

    livres, estes tem que sair da banda de valncia e ir para a banda de

    conduo, sendo capazes de se movimentar pelo material. Sob a ao

    de um campo eltrico tem-se a corrente eltrica.

    Banda de

    Valncia

    Banda de

    Conduo

    Energiaeltron livre

    I = Corrente Eltrica

    5

    < =Lacuna (falta de eltron)

  • Materiais Semicondutores

    Recombinao Par Eltron-Lacuna

    Em um cristal semicondutor ocorre infinitamente este efeito

    Recombinao Par Eltron-

    Lacuna

    6

  • Materiais Semicondutores Dopagem

    Consiste em alterar as caractersticas eltricas e fsicas de um cristal

    semicondutor pela substituio de alguns tomos tetravalentes por

    tomos trivalentes ( 3 eltrons na rbita de valncia) ou pentavalentes

    (5 eltrons na rbita de valncia). Esses tomos so denominados de

    impurezas, e o semicondutor dopado denominado impuro ou

    extrnseco.

    Semicondutor tipo P

    A dopagem de um cristal de Si ou Ge com impurezas trivalentes

    (alumnio, glio ou boro) ocasiona ligaes covalentes incompleta, de

    forma que o cristal dopado fica com excesso de lacunas.

    Semicondutor tipo N

    A dopagem de um cristal de Si ou Ge com impurezas pentavalentes

    (fsforo ou antimnio), formam ligaes covalentes de forma que o

    cristal dopado fica com excesso de eltrons

    7

  • Materiais Semicondutores Semicondutor tipo P

    Semicondutor tipo P:

    Portador Majoritrio: lacuna

    Portador Minoritrio: eltrons

    Semicondutor tipo N

    Portador Majoritrio: eltrons

    Portador Minoritrio: lacunas

    Semicondutor tipo N

    8

  • Materiais Semicondutores

    Juno PN

    Quando a unio dos cristais realizada, ocorre o processo de difuso,

    isto , o excesso de eltrons do lado N so atrados pelo excesso de

    lacunas presentes no lado P e do lado P para o N, provocando diversas

    recombinaes de pares eltron-lacuna

    9

  • Materiais Semicondutores

    Juno PN

    Com a unio, forma-se ons positivos no lado N e ons negativos do

    lado P;

    O aumento da ionizao faz com que o processo de difuso cesse;

    Essa camada ionizada em torno da juno fica com ausncia de

    portadores devido as recombinaes. Ela denominada camada de

    depleo;

    Na camada de depleo surge um campo eltrico no sentido dos ons +

    para os negativos. Como os eltrons se movimentam no sentido

    contrrio do campo, a camada de depleo impede a passagem de

    portadores majoritrios. Esse impedimento denominado barreira de

    potencial Vy .

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  • Materiais Semicondutores

    Juno PN

    Em temperatura ambiente, a juno PN formada por

    semicondutores de Si gera um VT = 0,7V e o Ge um VT =

    0,3V.

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  • Materiais Semicondutores

    Polarizao Direta da Juno PN

    Observe que nesta condio o potencial externo aplicado

    VD > VT, gera um campo eltrico externo contrrio ao

    campo eltrico interno. Isto faz com que os eltrons do lado

    N e lacunas do lado P sejam acelerados para dentro da

    regio de depleo, iniciando o processo de desionizao,

    ocasionando a diminuio da camada de depleo,

    favorecendo o surgimento de uma corrente (corrente direta

    ID) devido aos portadores majoritrios, de alta intensidade.

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  • Materiais Semicondutores

    Polarizao Direta da Juno PN

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  • Materiais Semicondutores

    Polarizao Reversa da Juno PN

    Nesta condio, o plo positivo da fonte atra os eltrons do

    lado N, gerando mais ons positivos, e o plo negativo da

    fonte fornece eltrons para se recombinarem com as

    lacunas do lado P, gerando mais ons negativos. A ionizao

    excedente aumenta a camada de depleo impossibilitando

    o fluxo de portadores majoritrios.

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  • Materiais Semicondutores

    Polarizao Reversa da Juno PN

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  • Materiais Semicondutores

    Curva caracterstica da juno PN

    IRmxEfeito Avalanche (Ruptura)

    Is = corrente de saturao reversa

    K = 8,617*10-5 cte de Boltzmann

    q = 1,602*10-19 Carga do eltron

    Tk = Tc + 273

    1**

    k

    D

    TK

    qV

    SD eII

    16

  • Aula 1 - Transistores de efeito de campo

    Professor: Carlos Alberto De Francisco

    Universidade Federal de So Carlos

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  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    18

    Idias bsicas:

    Fonte de corrente

    controlada por corrente

    Fonte de corrente

    controlada por tenso

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

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    Caractersticas:

    Transistor unipolar (apenas portadores

    majoritrios);

    Alta impedncia de entrada (1-100 MW);

    Baixo rudo;

    Maior estabilidade trmica;

    Processo de fabricao mais simples;

    Permite maior integrao.

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    20

    Idias bsicas:

    (Fonte)

    (Porta)

    (Dreno)

    Fonte de corrente

    controlada por tenso

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    21

    Estrutura:

    A regio dopada tipo n possui eltrons

    livres (portadores majoritrios);

    A regio de depleo no possui

    portadores livres, portanto, no permite

    conduo.

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    22

    Polarizao: VGS=0; VDS positivo:

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    23

    Polarizao: VGS=0; VDS positivo: Estrangulamento

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    24

    Curva ID x VDS:

    Nvel de saturao

    Aumento da resistncia

    devido ao estreitamento

    do canal

    Resistncia do canal n

    IDSS= a corrente mxima

    De dreno para um JFET

    Sendo definida pela

    condio VGS=0 e VDS>|VP|

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    25

    Polarizao: VGS

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    26

    Operao linear

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    27

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    -4 -3 -2 -1

    VGS em volts

    ID em mA

    Curva de transferncia

    ID = IDSS 1- VGS

    VGS(off) ( )

    2

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    28

    Levantamento da curva de transferncia:

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET) tipo P

    29

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET) tipo P

    30

    Regio de

    ruptura

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    31

    JFET canal n JFET canal p

    Simbologia:

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    32

    Resumo:

    IDSS= a corrente mxima

    de dreno para um JFET

    Sendo definida pela

    condio VGS=0 e VDS>|VP|

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    33

    Resumo:

    Para tenses VGS= mais

    negativas do que o valor de

    estrangulamento, a corrente de

    dreno 0 A.

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    34

    Resumo:

    Para todos os valores de VGS

    entre 0 V e o valor de

    estrangulamento, a corrente de

    dreno varia entre IDSS e 0.

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    35

    Curva caracterstica de transferncia:

    BJT JFET

    Equao de Shockley

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    36

    Levantamento da curva de transferncia: Exemplo

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    37

    Levantamento da curva de transferncia: Mtodo simplificado

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    38

    Exemplo:

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

    39

    Potncia dissipada:

  • Transistor de efeito de campo de juno (JFET)

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    Comparao entre JFET e BJT: