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Ser!Pré-vestibular Professora Rosa Barreiros – maio/2014 Capítulo 22 - Redação

Aula10 Marco Civil

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Ser!Pré-vestibular

Professora Rosa Barreiros – maio/2014

Capítulo 22 - Redação

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C O M B A S E N A L E I T U R A D O S T E X T O S M O T I V A D O R E S A S E G U I R E N O S C O N H E C I M E N T O S C O N S T R U Í D O S A O L O N G O D E S U A

F O R M A Ç Ã O , E S C R E V A U M T E X T O D I S S E R T A T I V O -A R G U M E N T A T I V O D E A C O R D O C O M A N O R M A - P A D R Ã O D A

L Í N G U A P O R T U G U E S A S O B R E O T E M A : P R I V A C I D A D E , C R I M E S E L I B E R D A D E D E E X P R E S S Ã O N A I N T E R N E T : A

N E C E S S I D A D E D E U M A L E G I S L A Ç Ã O E S P E C Í F I C A . A P R E S E N T E U M A P R O P O S T A D E C O N S C I E N T I Z A Ç Ã O S O C I A L Q U E

R E S P E I T E O S D I R E I T O S H U M A N O S . S E L E C I O N E , O R G A N I Z E E R E L A C I O N E , D E F O R M A C O E R E N T E E C O E S A , A R G U M E N T O S E

F A T O S P A R A D E F E N D E R O S E U P O N T O D E V I S T A .

BALCÃO DE REDAÇÃO/Poliedro - TEMA 9/2014

Privacidade, crimes e liberdade de expressão na internet: a necessidade de uma legislação

específica

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Câmara aprova Marco Civil da Internet Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel

Após cinco meses de polêmica e intensos debates, a Câmara aprovou hoje (25) o projeto do Marco Civil da Internet (PL 2.126/11). Os deputados aprovaram o texto em votação simbólica. Desde 28 de outubro de 2013, o projeto passou a trancar a pauta da Câmara. (...) Entre os principais pontos da proposta estão: a garantia do direito à privacidade dos usuários, especialmente à inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet. Atualmente, as informações são usadas livremente por empresas que vendem esses dados para o setores de marketing ou vendas. Os provedores não poderão fornecer a terceiros as informações dos usuários, a não ser que haja consentimento do internauta; os registros constantes de sites de buscas, os e-mails, entre outros dados, só poderão ser armazenados por seis meses. O projeto também define os casos em que a Justiça pode requisitar registros de acesso à rede e a comunicações de usuários. De acordo com o texto, as empresas não vão poder limitar o acesso a certos conteúdos ou cobrar preços diferenciados para cada tipo de serviço prestado.

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Inconformismo: uma nação que clama por mudança

Gilmara Leles Cardoso

Ruas lotadas de pessoas, cartazes com frases criativas e irônicas, gritos desesperados para serem ouvidos, um coletivo de revoltas e esperanças, um clamor por mudança. Foi essa a situação vivenciada, em junho de 2013, por todo o país, decorrente das manifestações. Tais atitudes provocaram diversas reações e mudanças, tanto no povo, quanto nos políticos e na imprensa.

O início dos protestos se deu com os aumentos das tarifas no transporte público de diversas cidades, e a exemplo do movimento precursor “Passe livre” em São Paulo, outros movimentos e a população em geral resolveram mostrar sua insatisfação. Diante das paralisações em avenidas, as prefeituras decidiram ceder. Porém, mais pessoas se juntavam às manifestações e com elas mais reivindicações surgiam, de forma que o protesto tornou-se suficientemente grande ocupando manchetes pelo

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mundo. Desse modo, a maioria da imprensa brasileira, contra os

manifestantes e a favor da repressão por parte dos policiais militares, mudou de posição e até trocou os termos ao se referir às pessoas que estavam nas ruas. Políticos surpreenderam-se com os habitantes do “país do futebol” que, em plena Copa das Confederações, ao invés de estarem assistindo aos jogos, estavam reclamando da corrupção, da falta de atenção à saúde e à educação.

Devido a tal proporção dos protestos, a presidente Dilma tomou providências, como destinar royaltes do petróleo à saúde e principalmente à educação, pôr em prática o programa “Mais médicos”, trazendo médicos estrangeiros para suprir a necessidade de locais em que há falta desses profissionais.

Apesar do esforço da população e de algumas soluções, segundo o cientista político americano, Francis Fukuyama, é difícil a partir de manifestações, os jovens conseguirem transformações duradouras na sociedade, para que isso aconteça é preciso da força do partido político.

Mas independente disso, os protestos no Brasil foram muito importantes para a nossa história, mudanças aconteceram, o povo percebeu a sua força, a imprensa teve que rever sua posição, a repressão policial não

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teve apoio, os políticos perceberam que não será admitida a política do “pão e circo” ou do “pão e futebol”. O que ainda falta é a população buscar informações em fontes diferentes, além dos jornais e telejornais de direita, os quais nos bombardeiam com notícias manipuladas sob suas perspectivas. Também é necessário se organizar, para quando mostrar insatisfações, apresentar propostas efetivas e duradouras, cobrá-las dos políticos, tanto sua concretização, como sua manutenção, ou seja, o povo jamais pode se permitir à comodidade política e social. Simulado ENEM – Poliedro – 30/março/2014

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Proposta de Redação (Simulado ENEM Poliedro – mar/2014) Tendo por base os seguintes textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: as mudanças decorrentes dos protestos no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

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Dado relevante para construir a argumentação

Outro dado relevante para argumentação

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Na tese:

“Tais atitudes provocaram diversas reações e mudanças, tanto no povo, quanto nos políticos e na imprensa.”

No parágrafo conclusivo: “Mas independente disso, os protestos no Brasil foram muito importantes para a nossa história, mudanças aconteceram, o povo percebeu a sua força, a imprensa teve que rever sua posição, a repressão policial não teve apoio, os políticos perceberam que não será admitida a política do “pão e circo” ou do “pão e futebol”.

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A solução, na proposta:

“... apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.”

“O que ainda falta é a população buscar informações em fontes diferentes, além dos jornais e telejornais de direita, os quais nos bombardeiam com notícias manipuladas sob suas perspectivas. Também é necessário se organizar, para quando mostrar insatisfações, apresentar propostas efetivas e duradouras, cobrá-las dos políticos, tanto sua concretização, como sua manutenção, ou seja, o povo jamais pode se permitir à comodidade política e social.

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COESÃO SELEÇÃO LEXICAL

�  Pronomes do caso reto ou oblíquo

�  Elipse �  Perífrases (outras palavras

representativas) �  Associações * �  Pronomes demonstrativos �  Advérbios pronominais (aí, ali,

aqui, lá) �  Pronomes relativos (que, cujo,

o qual, etc.) **

�  Dos direitos e garantias dos usuários �  Neutralidade de rede (democracia) �  Proteção aos Registros, aos Dados

Pessoais e às Comunicações Privadas �  Guarda de Registros de Conexão(1 ano)

�  Guarda de Registros de Acesso(6 meses)

�  Conteúdo na web �  Isonomia no tráfego de dados

TEXTO DISSERTATIVO (ENEM) “PRIVACIDADE, CRIMES E LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA

INTERNET: A NECESSIDADE DE UMA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA”

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D A D O S C O N S I D E R A D O S I M P O R T A N T E S E M I N V E S T I G A Ç Õ E S C R I M I N A I S .  

R E G I S T R O S D E A C E S S O : A Q U E L A S I N F O R M A Ç Õ E S M A I S

C O M P L E T A S S O B R E O S U S U Á R I O S , Q U E P O D E M I N C L U I R N O M E , E N D E R E Ç O , E - M A I L , E T C . S E U U S O V A R I A , M A S E M

G E R A L S Ã O D A D O S Q U E D E V E M S E R F O R N E C I D O S A D E T E R M I N A D O S A P L I C A T I V O S , C O M O A B R I R U M A C O N T A

N O F A C E B O O K , P O R E X E M P L O . S Ã O F O R N E C I D O S V O L U N T A R I A M E N T E  

Alguns dados importantes:

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Exemplos: Associações * “Na Grecia não se atravessava um rio sem antes executar um ritual de louvor e purificação, talvez por temor e respeito a Caronte, o barqueiro que se encarregava da travessia das almas após a morte. Depois de chegar ao Inferno, o passageiro era julgado por seus atos. Caso fosse condenado, teria de enfrentar um dos quatro rios das regiões infernais: Aqueronte, cujo flagelo era a dor; Cocito, as lamentações; Flegetonte, cujas águas provocavam queimaduras; e, por fim, o mais conhecido deles, Lete, o rio do esquecimento. De caráter ambíguo, este mesmo rio também preparava para a vida as almas que iriam renascer. Se na cultura grega as imagens dos rios do Inferno são tão fortes, são tão mais vigorosas as imagens dos rios do Paraíso, que vertem leite e mel, na cultura judaico-cristã. Micheliny Verunschk in: VIANA, Antonio Carlos, GUIA DE REDAÇÃO: Escreva Melhor / 2011

Junção de Grécia e rio

Associações com as ideias de: travessia das almas/dor/

lamentações/queimaduras/esquecimento

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Retomando jornais e

telejornais

Exemplos:

Uso de pronomes relativos** “O que ainda falta é a população buscar informações em fontes diferentes, além dos jornais e telejornais de direita, os quais nos bombardeiam com notícias manipuladas sob suas perspectivas.” “Políticos surpreenderam-se com os habitantes do “país do futebol” que, em plena Copa das Confederações, ao invés de estarem assistindo aos jogos, estavam reclamando da corrupção, da falta de atenção à saúde e à educação.”

Retomada do sujeito “habitantes”

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No plano internacional, Marco Civil é gol da democracia

Para entender a importância do Marco Civil, aprovado pela Câmara na semana passada, é bom prestar atenção no contexto internacional. O Brasil inaugurou a primeira lei que funciona como um "bill of rights", isto é, um rol de direitos fundamentais com relação à rede.

Isso gerou elogios de Tim Berners-Lee, o criador da web. Ele chamou o projeto de "o melhor presente possível para o Brasil e para os usuários globais da web". Na sua visão, é preciso criar uma "Magna Carta" da rede e todos países precisam de leis apontando na mesma direção que o Marco Civil.

Só que, infelizmente, não é isso que acontece. Mesmo países democráticos, como a Turquia, têm feito o contrário. O país aprovou em fevereiro uma lei que promove a censura da rede e entrega à agência de telecomunicações o direito de bloquear qualquer site ou conteúdo. Na semana passada, nada menos que o Twitter e o YouTube foram bloqueados. O presidente Recep Erdogan declarou publicamente: "Não entendo como pessoas de bom senso podem defender esse Facebook, YouTube e Twitter. Há todo tipo de mentiras lá."

Outros países seguem caminho parecido. Na China, a rede é

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totalmente controlada. Rússia e Índia têm aprovado leis para a internet restritivas e discriminatórias.

Com isso, a aprovação do Marco Civil torna-se ainda mais importante. Com o espaço perdido pelos EUA por conta do escândalo de espionagem, a lei brasileira é uma vitória alcançada em nome de todos os regimes democráticos. E também uma boa bandeira para o Brasil exibir ao participar do debate internacional sobre a rede. Ronaldo Lemos – colunista da Folha – 31/mar/2014

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CRIMES NA INTERNET

A internet foi criada na década de 60 e popularizada a partir da década de 70, para auxiliar, intensificar, acelerar a comunicação entre pessoas em todo o mundo, mesmo nos países onde é bloqueada para as massas. Seus efeitos são instigantes e surpreendentes. Aproximou os indivíduos, encurtou distancias, derrubou barreiras, criou novos padrões e definiu novos valores de comportamento e de atitude. O mundo nunca mais será o mesmo. (...) Muitos países estão neste momento, como o Brasil, trabalhando na construção de uma legislação que fixe limites para as transgressões cometidas através de seu uso indevido. Aceitemos que 80% usem-na de forma correta. Mas os 20% que dela se utilizam de forma inadequada, ou criminosa, se beneficiam da ausência de controles que inibiriam suas ações, no plano cibernético. Há quem diga que isto seria impossível. Citam os “hackers” e os responsáveis por criatórios de vírus como construtores de uma nova ordem do mal. A fraude de papel é artesanato diante da fraude eletrônica. (...) No entanto o que vemos hoje são vários crimes sem uma legislação que proteja os usuários e até aqueles que dela não fazem uso estão sendo vitimas de verdadeiros criminosos cibernéticos. Roubam dados das ações judiciais e recebem dinheiros dos

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servidores públicos. Se você tem uma conta bancaria e pode movimentar via internet, pergunto por que ir ao banco se pode pagar em casa ou escritório? Por que roubam nossos cartões e sugam nossas senhas através de “chupa-cabras”. Se a Internet permite que façamos compras nas diversas lojas de departamentos, super ou hipermercados, livrarias, aqui no Brasil ou no exterior, etc., porque não fazer de casa ou do escritório? Por que recebemos diariamente uma chuva torrencial de Spam com vírus para roubar nossos dados cadastrais,  nossa senha de cartões e acessar a nossa conta. (..) Alguns utilizam a internet para namorar, paquerar, marcar encontros amorosos, outros marcam encontro para brigar e até matar. Muito utilizada hoje para divulgar musicas de cantores novos, humoristas, candidatos a vagas no BB, Fazenda e outros Reality das TVs. Grupos de idosos utilizam para marcar viagem, chá da tarde, etc. No entanto alguns utilizam para orgias sexuais, vender drogas, pedofilia. A Internet , entretanto, não está imune a ação do crime  de calúnia, injúria e difamação.

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Um antigo conto judaico ilustra bem os efeitos de espalhar boatos caluniosos. Um certo homem saiu pelas cidades caluniando um sábio local, arrependido pediu perdão e se prontificou a reparar o dano. O sábio pegou um travesseiro de penas espalhou ao vento e mandou o caluniador juntar todas as penas. O caluniador respondeu “impossível o vento já as espalhou”. Atualizado em 16/02/2012 ás 11:24 hr CRIMES NA INTERNET Por Paulo César Regis de Souza