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A pesquisa pública: papel e perspectivas GT 001

Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

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A pesquisa pública: papel e perspectivas

GT 001

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Plano de aula

• Inovação é um jogo coletivo

• Bens públicos, bens privados

• Evolução recente do papel da pesquisa pública

• Pesquisa pública no Brasil – trajetórias dos institutos de pesquisa

Page 3: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

perguntas

• A que tipo de atividade deve se dedicar a pesquisa pública?

• Qual a função da pesquisa pública no processo de inovação?

• Como ela deve se relacionar com empresas?

• qual a divisão de tarefas entre público e privado?

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A inovação é um jogo coletivo

CONSTRUINDO O ARGUMENTO DE PORQUE A NOÇÃO DE SISTEMAS AJUDA A DESENHAR POLÍTICAS

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P&D INOVAÇÃO

P&D INOVAÇÃO

P&D INOVAÇÃO

1

2

3

Page 6: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

P&D INOVAÇÃO

produção

Assistência técnica

Scaling up

Propriedade intelectual

comercializaçãoPesquisa básica

Pesquisa aplicada

Desenvolvimento experimental

Vários atores, várias perspectivas

Distribuição

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definição do Manual de Oslo

• É a implementação de um produto novo ou significativamente melhorado (bem ou serviço) ou processo, um novo método de mercado – marketing, ou um novo método organizacional, nas práticas de negócios, organização do local de trabalho ou relações externas para a empresa.

• Atividades Inovativas: São todos os passos científicos, tecnológicos, organizacionais, financeiros e comerciais necessários à criação de inovações.

Page 8: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Por natureza, uma lógica coletiva

desenho e pesquisa

desenvolvimento experimental TIB, PI, certificação,

testes, etc.

Produção Lançamento, marketing

Comercialização

Distribuição

Manutenção, assistência técnica

ape

rfe

iço

ame

nto

Financiamento

Scaling up

Page 9: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Em decorrência, na inovação...

• Há diferentes atores envolvidos, cada qual com uma lógica mais ou menos compatível

• Há elos mais ou menos complementares e interdependentes entre eles

• Há seqüências e fluxos com sentido e direção variados

• Há presença de coordenação, mais ou menos deliberada

• Há um sentido sistêmico, que pode ser mais ou menos complexo e mais ou menos complicado

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O CONCEITO DE SISTEMAS DE CTI

Page 11: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Sistemas de C,T&I

• Assim, os sistemas de inovação...

– Concebem-se como Nacionais, Regionais e Locais

– Podem ser vistos por setor ou área do conhecimento

– Requerem instrumentos de coordenação macro e micro

– São sempre específicos!!!

Page 12: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Sistemas de C,T&I

• Uma definição:– É o conjunto de instituições públicas e privadas que, no

âmbito de um país, de uma região, de um setor ou de umaárea do conhecimento, formulam, planejam, executam, financiam e apóiam atividades de ciência, tecnologia e inovação

. . . a system of innovation is constituted by elements and relationships which interact in the production, diffusion and use of new and economically useful, knowledge . . . a national system encompasses elements and relationships, either located within or rooted inside the borders of a national state (Lundvall (1992)

Page 13: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

redes

• São as unidades fundamentais de estruturação de programas e projetos de inovação

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BENS PÚBLICOS, BENS PRIVADOS

Page 15: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

• Em economia, um bem público é um bem que não pode ou não será produzido pelo interesse privado exatamente porque é difícil (ou impossível) obter retorno pelos benefícios gerados

Economia dos bens públicos

Page 16: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Economia dos bens públicos

• A questão fundamental seria a da incapacidade de apropriação dos benefícios por parte dos agentes privados em níveis que tornariam o investimento não atraente

• Esta incapacidade de apropriação implicaria o efeito free rider

Page 17: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Economia dos bens públicos

• Free rider são aqueles que pegam carona no investimento dos outros, auferindo benefícios em proporção maior do que sua participação relativa nos custos

• O problema free rider é o problema de como evitar este tipo de ação (ou pelo menos minimizar seus efeitos)– Formas coercitivas

– Formas alternativas

Page 18: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

RivalidadeExcludabilidade

Page 19: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

– Não rivalidade: o consumo de um não

diminui a possibilidade de consumo por

outro

– Não exclusividade: uma vez produzido é

impossível (ou muito difícil) evitar que se

tenha acesso a ele

Bens públicos puros têm 2 características básicas:

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Economia dos bens públicos

Grau de rivalidade Excludabilidade

Não rival Rival

Não exclusivo Bens públicos

típicos Bens quase

públicos

Exclusivo Bens clube - de acesso restrito

Bens privados típicos

Page 21: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

A ciência é um bem público?

• O conhecimento é não rival, ou seja, o

consumo de um não impede o de outro

– Até que ponto é assim?

Page 22: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

O espaço original da pesquisa pública

Grau de rivalidade Excludabilidade

Não rival Rival

Não exclusivo Bens públicos

típicos Bens quase

públicos

Exclusivo Bens clube - de acesso restrito

Bens privados típicos

Page 23: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

O espaço da pesquisa privada com fins de lucro

Grau de rivalidade Excludabilidade

Não rival Rival

Não exclusivo Bens públicos

típicos Bens quase

públicos

Exclusivo Bens clube - de acesso restrito

Bens privados típicos

Page 24: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

O espaço da pesquisa privada sem fins de lucro

Grau de rivalidade Excludabilidade

Não rival Rival

Não exclusivo Bens públicos

típicos Bens quase

públicos

Exclusivo Bens clube - de acesso restrito

Bens privados típicos

Page 25: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

O espaço atual da pesquisa pública

Grau de rivalidade Excludabilidade

Não rival Rival

Não exclusivo Bens públicos

típicos Bens quase

públicos

Exclusivo Bens clube - de acesso restrito

Bens privados típicos

Page 26: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

O espaço atual de competição

Grau de rivalidade Excludabilidade

Não rival Rival

Não exclusivo Bens públicos

típicos Bens quase

públicos

Exclusivo Bens clube - de acesso restrito

Bens privados típicos

ESPAÇO DE COMPETIÇÃO

Page 27: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

universidade

Page 28: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Breve histórico

• “indústria acadêmica”, surge a partir do final dos anos 40

• outro produto da universidade foi o capital de risco”

• universidades são forças diretas de criação de riqueza e desenvolvimento– Criação de bens e serviços

– Realimentação permanente da base de conhecimento

Page 29: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Breve histórico

• Primeiro a universidade acopla pesquisa a ensino

• “uma ‘Segunda Revolução Acadêmica’, será acomodada junto às demais funções”

– Participação no processo de inovação

Page 30: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Breve histórico

• Bayh-Dole Act, nos EUA, 1980

– universidades e institutos de pesquisa passaram a poder ter direitos de propriedade sobre pesquisas financiadas com recursos federais

– Incentivo ao licenciamento de tecnologia às empresas

– maior parte dos países europeus seguiu legislação americana

– “O resultado dessas mudanças foi a criação de escritórios de transferência de tecnologia (ETT) por parte das universidades”

Page 31: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Spin-offs

• Duas categorias:– spin-offs acadêmicas

– spin-offs empresariais

• Três critérios que normalmente pautam a definição de spin-offs acadêmicos– (i) a tecnologia ou conhecimento que de alguma

forma deu origem à empresa vir da universidade

– (ii) os fundadores

– (iii) a participação societária da universidade na empresa (ou seu financiamento)

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PESQUISA PÚBLICA NO BRASIL –TRAJETÓRIAS RECENTES E PERSPECTIVAS

Page 33: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

IPPs são componentes estratégicos do desenvolvimento do país

• Agricultura e agronegócio

• Saúde

• Engenharias e Indústria

• Aeronáutica

• Petróleo

• Energia

• Telecom

• Etc.

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Marcos da institucionalização da C&T no BrasilI

Vinculação entre economia urbana, economia rural e ciência e tecnologia

Soluções de problemas práticos

1808 Jardim Botânico do Rio de Janeiro

1808 Escola de Cirurgia da Bahia

Academia de Cirurgia e Medicina RJ

1827 Escolas de Direito (São Paulo e Recife)

1885 Museu E. Goeldi

1887 Imperial Estação Agronômica de Campinas (IAC)

1893 I. Bacteriológico (A. Lutz)

1900 Manguinhos

IPT

1901 Escola Agrícola Luiz de Queiroz

Page 35: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Marcos da institucionalização da C&T no BrasilII

1920 UFRJ (Universidade do Brasil)

1934 USP

1930 -1949

160 IES no Brasil

1948 -1951

CTA - ITA

SBPC

CBPF

CAPES

CNPq

1956 IPEN

1955; 1963

CENAP

CENPES

CNAE (INPE)

Formação universitária superior

Formação da pesquisa universitária

Ampliação dos centros de pesquisa

Institucionalização da política de C&T

Page 36: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Marcos da institucionalização da C&T no BrasilIII

1961 UNB

1962 FAPESP

1966 UNICAMP

1967 FINEP

1969 FNDCT

1973 -1985

EMBRAPA (73)

PBDCTs I, II e III

CPqD (76)

1985 -1999

Criação MCT (85)

PADCTs

1999 Fundos Setoriais

Expansão do financiamento

Programas governamentais multi-setoriais

Generalização da pesquisa científica

Ambição tecnológica e de inovação

Page 37: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

37

Governo Federal

Governo Federal

Ministério da Ciência e Tecnologia

CNPq FINEP

CNEN AEB

MPEG MAST

INPA ON

CBPF LNA

CETEM CenPRA

IBICT INSA

INT INPE

LNCC LNLS

IMPA RNP

CGEE IDSM

Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento

EMBRAPA

Ministério da Defesa

CTA

IPqM

IME

CTEx

CTMSP

Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior

Inmetro

INPI

Ministério da Educação

CAPES

INEP

Ministério do Meio Ambiente

IBAMA

Instituto Chico Mendes

Instituto de Pesquisas

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão

IBGE

IPEA

ENAP

Ministério da Saúde

Fiocruz

Legenda

Entidade Vinculada

Organização Social

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38

MCT - Unidades de pesquisa

• Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF

• Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRA

• Centro de Tecnologia Mineral - CETEM

• Inst. Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT

• Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA

• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE

• Instituto Nacional de Tecnologia - INT

• Instituto Nacional do Semi-Árido - INSA

• Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA

• Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC

• Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST

• Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG

• Observatório Nacional - ON

Page 39: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

40

Institutos Privados Principais áreas de atuação

– Eletrônica

– TI

– Telecomunicações

– Energia

– Biotec

4.000 pesquisadores (2007) (maioria graduados)

Mais artigos técnicos que patentes

Page 40: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

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ICPs não públicos

• Brisa Sociedade para o Desenv. da TI

• Atlântico

• Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS)

• Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)

• Centro de Est. e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)

• CPqD

• Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL)

• Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC)

• Fund. Centro de Referência em Tecn. Inovadoras (CERTI)

• Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC)

• Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (NUTEC)

• Fundação para Inovações Tecnólogicas (FITEC)

• Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDETEC)

• Genius Instituto de Tecnologia

• Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC)

• Instituto de Pesquisa Eldorado

• Instituto Nokia de Tecnologia

• Sapientia

• Venturus Centro de Inovação Tecnológica

• Werner Von Braun Centro de Pesquisas Avançadas

• ....

Page 41: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES CRIADAS PELA UNICAMP

Page 42: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

julho 1972Criação do Centro de Tecnologia – CT

março 1992Criação do Centro de Qualidade e Certificação da Unicamp – CQC

novembro 1976Criação da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico - CODETEC

março 1977Criação da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - FUNCAMP

julho 1984Criação da Comissão Permanente de Propriedade Industrial - CPPI

julho 1998Extinção da CPPI , ETT , CQC , CIPE , CCT e CEFI -COM com a criação do EDISTEC

outubro 1986Criação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas , Biológicas e Agrícolas - CPQBA

agosto 1990Criação do Escritório de Transferência de Tecnologia - ETT

março 1992Unicamp associa -se ao Escritório de Integração Universidade -Empresa - UNIEMP

agosto 1994Criação do CEFI -COM

novembro 1994Criação do Centro de Incentivo à Parceria Empresarial - CIPE

novembro 1994Criação do Conselho Tecnológico da Unicamp - CCT

setembro 2001Criação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - INCAMP

julho 2003Extinção do EDISTEC com a criação da Agência de Inovação da Unicamp – INOVA

(A INCAMP passa a ser subordinada à INOVA )

Page 43: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Órgão

(fundação)Principais papéis exercidos Avanço na relação U-E

CT

(1972) Prestação de serviços e assistência tecnológica assistência técnica

CODETEC

(1976)

Desenvolvimento e transferência de tecnologia às

empresas nacionais (fábrica de tecnologia)

Incubadora de empresas

Captação de recursos financeiros para desenvolvimento

de pesquisas e projetos

Concebida para desenvolver tecnologias

orientada pela demanda

Primeira incubadora do Brasil

FUNCAMP

(1977)

Administração de recursos provenientes de convênios de

pesquisa e contratos de prestação de serviços

Primeiro órgão da Unicamp a centralizar

a relação com o meio externo

CPPI

(1984)

Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de

propriedade industrial (elaboração, registro e

acompanhamento dos pedidos)

Pioneiro na definição e regulação de

uma política de proteção aos direitos de

propriedade industrial na Unicamp

CPQBA

(1986)

Realização de projetos tecnológicos e industriais e

prestação de serviços especializados nas áreas de

Química, Biologia e Agrícola

Pioneiro na Unicamp no suporte à

realização de projetos de P&D

tecnológico e industrial e à prestação de

serviços especializados nas áreas de

Química, Biologia e Agrícola

Page 44: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

ETT

(1990)

Levantamento e divulgação do potencial de

tecnologia da Unicamp, visando à transferência de

produtos e processos e à prestação de serviços

Assessoria jurídica aos pesquisadores para a

formulação de contratos com o setor de produção

Um dos mecanismos pioneiros

no Brasil voltado à interação

sistemática entre a

Universidade e o setor de

produção

CQC

(1992)

Órgão de emissão de certificados de conformidade

às normas de qualidade

CEFI-com

(1994)

Promoção de ações voltadas ao fomento do

comércio internacional

CIPE

(1994)

Captação de demandas de P&D

Incentivo a parcerias com o setor produtivo

Divulgação do conhecimento da Unicamp

Sistematização da relação da

Unicamp com o setor produtivo

divulgação de leis de incentivos

fiscais às empresas

CCT

(1994)

Sugestão de políticas referentes às relações U-E

Orientação às atividades dos demais órgãos de

relação U-E

Page 45: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

EDISTEC

(1998)

Divulgação do conhecimento da Unicamp

Captação de demandas sociais e de P&D

Assessoria aos pesquisadores para a formulação de

contratos ou convênios com o setor de produção

Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de

propriedade industrial (elaboração, registro,

acompanhamento dos pedidos e comercialização)

Concepção e Implantação da Incubadora de Empresas

da Unicamp (INCAMP)

Congregação das atividades voltadas à

interação da Unicamp com o setor

produtivo em um mesmo espaço

administrativo

Conscientização e divulgação da

importância das patentes e outras formas

de proteção intelectual aos pesquisadores e

às empresas

Comercialização de patentes

Page 46: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

INOVA

(2003)

Incentivo a parcerias

Divulgação do conhecimento da Unicamp

Apoio técnico na preparação de projetos cooperativos e

obtenção de financiamentos

Assessoria aos pesquisadores para a formulação de

contratos ou convênios com o setor de produção

Estímulo à formação de recursos humanos em parcerias

com outras instituições

Planejamento e implantação do Parque Tecnológico de

Campinas

Apoio e estímulo a novas empresas de base tecnológica

(implantação da pré-incubação)

Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de

propriedade intelectual (elaboração, registro,

acompanhamento dos pedidos, comercialização)

Disseminação da cultura da inovação e do

empreendedorismo entre alunos e docentes

Promoção do relacionamento entre as empresas filhas da

Unicamp e do estreitamento da relação dos

empreendedores com a Universidade

Visão sistêmica do processo de

incubação de empresas (implantação da

pré-incubação)

Aproximação e sinergia de ações com as

empresas juniores, divulgando a cultura

de inovação e empreendedorismo

Aproximação e sinergia de ações com as

empresas filhas da Unicamp

Aprimoramento da gestão da

propriedade intelectual (forte ênfase na

comercialização e realização de estudos

de viabilidade técnica e econômica)

Capacitação de alunos na avaliação do

potencial de aplicação mercadológica de

pesquisas e patentes

Fortalecimento da relação com

instituições externas por meio da difusão

das práticas da INOVA e da formação de

recursos humanos

Page 47: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

• (Nota)Unidade # licenciamentos patentes• (7) Instituto de Química 8 200• (7) Faculdade de Eng. de Alimentos 5 29• (7) Faculdade de Engenharia Mecânica 4 56• (7) Fac. de Eng. Elét. e de Computação 4 48• (7) Instituto de Biologia 4 25• (5) Faculdade de Ciências Médicas 3 18• (5) Faculdade de Engenharia Agrícola 3 20• (7) Faculdade de Engenharia Química 2 34

• Fonte:http://www.prpg.unicamp.br; apud Lotufo (2008)

Avaliação pós-graduação pela CAPES com Licenciamento

Inovação oriunda da Universidade está relacionada com Qualidade Acadêmica e Científica

Page 48: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Novos desafios (?)

• "Nos dias de hoje e cada vez mais, a independênciaeconômica implica a posse de uma tecnologiaavançada, condizente com os progressos da técnicae da ciência moderna.“

mensagem ao Congresso Nacional de Costa e Silva,

1968

Page 49: Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

• Deve-se dar “prioridade à articulação do sistema de ciência etecnologia com o setor produtivo, com a programaçãogovernamental e com as realidades da sociedade brasileiraatual.”

• “A interação indústria-pesquisa-universidade (será)impulsionada mediante realização de programas conjuntos depesquisa, em setores prioritários e, em grande dimensão, comparticipação de instituições governamentais de pesquisa,universidades e setor privado (...)”

trechos do Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (1972-74) e do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (1973-74)

Novos desafios (?)