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UNIVRSIDADE EDUARDO MONDLANE – Faculdade de Engenharia Transmissão de calor Transmissão de calor 3º ano Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1

Aula_11- Diferencas Finitas

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diferencas finitas

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  • UNIVRSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia

    Transmisso de calorTransmisso de calor

    3 ano

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 1

  • Aula 11 # 5. Mtodos Numricos em Transferncia de Calor

    Formulao de Equaes Diferenciais pelo Mtodo de

    Diferenas Finitas

    Conduo Unidimensional em Regime Permanente

    Conduo Bidimensional em Regime Permanente Conduo Bidimensional em Regime Permanente

    Conduo Unidimensional em Regime Transiente

    Conduo Bidimensional em Regime Transiente

    Soluo das Equaes de Elementos Finitos

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 2

    Soluo das Equaes de Elementos Finitos

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    At agora consideraram-se problemas de conduo de calor At agora consideraram-se problemas de conduo de calor At agora consideraram se problemas de conduo de calor

    relativamente simples envolvendo geometrias simples com

    condies de contorno simples, pois s estes problemas

    At agora consideraram se problemas de conduo de calor

    relativamente simples envolvendo geometrias simples com

    condies de contorno simples, pois s estes problemas

    podem ser resolvidos analiticamente. Muitos dos problemas

    encontrados na prtica, envolvem geometrias complexas com

    podem ser resolvidos analiticamente. Muitos dos problemas

    encontrados na prtica, envolvem geometrias complexas com

    condies de contorno tambm complexas ou propriedades

    variveis e no podem ser resolvidos analiticamente. Em tais

    condies de contorno tambm complexas ou propriedades

    variveis e no podem ser resolvidos analiticamente. Em tais

    casos, solues aproximadas, suficientemente precisas podem

    ser obtidas por computadores usando um mtodo numrico.

    casos, solues aproximadas, suficientemente precisas podem

    ser obtidas por computadores usando um mtodo numrico.

    Prof Dr. Eng Jorge Nhambiu 3

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    Os mtodos numricos para resolver equaes diferenciaisOs mtodos numricos para resolver equaes diferenciais,

    baseiam-se na substituio das equaes diferenciais por

    l b i N d d l d difequaes algbricas. No caso do mtodo popular de diferenas

    finitas, isso feito atravs da substituio das derivadas pelas

    diferenas.

    As derivadas so os blocos de construo das equaes

    diferenciais, assim primeiro vai-se fazer uma breve reviso das

    derivadas.

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  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    Considere-se uma funo f que depende de x, como se apresenta na figura Ase apresenta na figura. A primeira derivada de f(x)num ponto, equivalente a inclinao de uma linha tangente curva nesse ponto e definida como:

    ( ) ( )0 0

    ( ) lim limx x

    f x x f xdf x fdx x x

    + = = (5.1)

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    dx x x

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    que a razo enrtre o incremento f da funo e o incrementoque a razo enrtre o incremento f da funo e o incremento

    x da varivel independente, quando x0. Se no se tomar

    em conta o limite indicado tem se a seguinte relaoem conta o limite indicado, tem-se a seguinte relao

    aproximada para a derivada:

    ( ) ( )( ) f x x f xdf xdx x

    + (5.2)

    Esta equao aproximada da derivada, na forma de diferenas,

    a expresso de diferenas finitas da derivada de primeira ordem

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    a expresso de diferenas finitas da derivada de primeira ordem.

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    Considere se a transferncia de calorConsidere-se a transferncia de calor unidimensional em regime estacionrio, numa parede plana de espessura L, com gerao de calor. Aespessura L, com gerao de calor. A parede subdividida em M seces de igual espessura x = L/M na direco x, separadas por planos que passam p p p q ppor M + 1 pontos 0, 1, 2,. . . , m - 1, m, m + 1,. . . , M chamados ns ou pontos nodais, como se mostra na figura. A coordenada x de qualquer ponto m simplesmente xm=mx, e a temperatura nesse ponto T(xm)=Tm.

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  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    A equao de conduo de calor envolve derivadas de segunda ordem de temperatura em relao s variveis espaciais naordem de temperatura em relao s variveis espaciais, na forma d2T/dx2 e a formulao de diferenas finitas baseia-se na substituio das derivados de segunda ordem pelas diferenas adequadas. Para iniciar o processo precisa-se de ter as derivadas de primeira ordem. Usando a Equao 5.2, a primeira derivada da temperatura dT/dx nos pontos mdios m- e m+ p pdas seces em torno do n m pode ser expressa como:

    T T T TdT dT1 11 12 2

    e m m m mm m

    T T T TdT dTdx x dx x

    + +

    (5.3)

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  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    de notar que a segunda derivada simplesmente a derivada da primeira derivada. A segunda derivada da temperatura no n mpode ser expressa como:

    1 11 121 12 2

    2 2

    2 = =m m m m

    m mm m m

    dT dT T T T Tdx dx T T Td T x x

    d

    + + + +

    (5.4)2 2

    mdx x x x que a representao em diferenas finitas da derivada segunda num n interno geral m. Note-se que a segunda derivada da temperatura num n m expressa em termos das temperaturas no n m e dos seus dois ns vizinhos

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    no n m e dos seus dois ns vizinhos.

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    Ento a equao diferencial:2

    2 0d T gdx k

    + =& (5.5)que a equao governante para transferncia de calor bidimensional em regime estacionrio de em uma parede plana

    d l d ti id d t i t t d

    2T T T g+ &

    com gerao de calor e condutividade trmica constante, e pode ser expressa sob a forma de diferenas finitas como:

    1 12

    2 0, 1,2,3,..., -1m m m mT T T g m Mx k

    + + + = = (5.6)

    Onde g a taxa de gerao por unidade de volume no n m

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    Onde gm a taxa de gerao por unidade de volume no n m.

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    A formulao de diferenas j vista, pode ser facilmente estendida problemas de transferncia de calor bi ou tridimensionais problemas de transferncia de calor bi ou tridimensionais, substituindo cada segunda derivada de uma equao de diferenas finitas nesse sentido. Por exemplo, a formulao de diferenas finitas para conduo de calor bidimensional em regime estacionrio numa regio com gerao de calor e ondutividade trmica constante pode ser expressa em

    1 1 1 12 2 0m n m n m n m n m n m n m nT T T T T T g+ + + + & (5 7)

    p pcoordenadas rectangulares como:

    1, , 1, , 1 , , 1 ,2 2 0

    m n m n m n m n m n m n m ngx y k

    + ++ + = (5.7)Para m=1,2,3,M-1 e n=1,2,3,N-1 num qualquer n interiro

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    (m,n)

  • 5. 1 Formulao de Equaes Diferenciais l d d Dif i ipelo Mtodo de Diferenas Finitas

    Malha de

    diferenas finitas

    Malha de

    diferenas finitas diferenas finitas

    para a conduo

    diferenas finitas

    para a conduo

    bidimensional em

    coordenadas

    bidimensional em

    coordenadas

    retangulares.retangulares.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Passa-se agora ao desenvolvimento da formulao Passa-se agora ao desenvolvimento da formulao Passa se agora ao desenvolvimento da formulao

    de diferenas finitas de conduo de calor numa

    d l t d b l d i

    Passa se agora ao desenvolvimento da formulao

    de diferenas finitas de conduo de calor numa

    d l t d b l d i parede plana, atravs do balano de energia e a

    soluo das equaes dai resultantes. O mtodo de

    parede plana, atravs do balano de energia e a

    soluo das equaes dai resultantes. O mtodo de

    balano de energia, baseia-se na subdiviso do

    meio num nmero suficiente de volumes

    balano de energia, baseia-se na subdiviso do

    meio num nmero suficiente de volumes

    elementares e na aplicao do balano de energia a

    cada um dos elementos.

    elementares e na aplicao do balano de energia a

    cada um dos elementos.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PermanentePontos nodais ePontos nodais ePontos nodais e

    volumes elementares

    f l d

    Pontos nodais e

    volumes elementares

    f l dpara a formulao de

    diferenas finitas da

    para a formulao de

    diferenas finitas da

    conduo

    unidimensional numa

    conduo

    unidimensional numa

    parede plana.parede plana.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PermanentePara obter-se uma equao de diferenas finitas no geral, para os q f f g , pns interiores, considere-se o elemento representado pelo n m e os dois ns vizinhos m - 1 e m + 1. Assumindo-se que a conduo de calor para dentro do elemento em todas as superfcies o

    Ta a deTa a de T d

    de calor para dentro do elemento em todas as superfcies, o balano de energia para o elemento pode ser expresso como:

    Taxa de Calor

    conduzido na superfcie

    Taxa de Calor

    conduzido na superfcie

    Taxa de Calor conduzido na

    superfcie direita

    Taxa de calor gerado no elemento

    Taxa de variao da

    energia contida no

    - + =p

    esquerdap

    esquerda direitacontida no elemento

    elementd d di l t

    EQ Q G + =& & &Ou seja:

    (5.8)

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    , ,cond esq cond dir elementQ Q G t+ ( )

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    S t d ti d i ( t d l ) ltSe o contedo energtico de um meio (ou parte dele) no alterar-se em condies de equilbrio e portanto, Eelemento=0. A taxa de gerao de calor dentro do elemento pode ser expressa como:

    elemento m elemento mG g V g A x= = & & & (5.9) de lembrar que quando a temperatura varia linearmente, a taxa constante de conduo de calor atravs de uma parede plana de espessura L pode ser expressa como:p p p

    condTQ kAL= (5.10)

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    L

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PermanenteNa formulao Na formulao a o u ao

    das diferenas

    finitas assume

    a o u ao

    das diferenas

    finitas assumefinitas, assume-

    se que a

    finitas, assume-

    se que a

    temperatura

    varia

    temperatura

    varia

    linearmente

    entre os ns.

    linearmente

    entre os ns.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Se a direo da transferncia de calor em ambas as superfcies do elemento, for assumida como sendo na direo do n m, a taxa de conduo de calor no lado esquerdo e direito das superfcies pode ser expressa como como:superfcies pode ser expressa como como:

    1 1, , e m m m mcond esq cond dir

    T T T TQ kA Q kAx x

    + = = (5.11)

    Substituindo as Equaes 5.11 e 5.9 na 5.8 obtem-se:

    1 1 0m m m m mT T T TkA kA g A x

    x x + + + = (5.12)

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Que pode ser simplificada para:

    1 12

    2 0, 1,2,3,..., -1m m m mT T T g m Mx k

    + + + = =&

    (5.13)

    que idntica equao de diferena finitas obtida anteriormente. Esta equao aplicvel a cada um dos M-1 ns internos, e sua aplicao d M-1 equaes para a determinao das temperaturas nos M+1 ns. As duas equaes adicionais necessrios para determinar as M+1 temperaturas nodais p pdesconhecidas, so obtidas atravs da aplicao do balano de energia aos dois elementos nas fronteiras (a no ser claro, que as temperaturas limites sejam especificadas)

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    temperaturas limites sejam especificadas).

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanenteDepois de desenvolvida a equao de diferenas finitas Depois de desenvolvida a equao de diferenas finitas Depois de desenvolvida a equao de diferenas finitas

    para cada n interior de uma parede plana que no

    aplicvel aos ns fronteirios pois ela exige a presena

    Depois de desenvolvida a equao de diferenas finitas

    para cada n interior de uma parede plana que no

    aplicvel aos ns fronteirios pois ela exige a presena aplicvel aos ns fronteirios, pois ela exige a presena

    de ns em ambos os lados do n em questo, precisa-se

    de obter as equaes de diferenas finitas

    aplicvel aos ns fronteirios, pois ela exige a presena

    de ns em ambos os lados do n em questo, precisa-se

    de obter as equaes de diferenas finitas de obter as equaes de diferenas finitas

    separadamente para os ns na fronteira. A melhor

    maneira de obt las atravs da aplicao do balano

    de obter as equaes de diferenas finitas

    separadamente para os ns na fronteira. A melhor

    maneira de obt las atravs da aplicao do balano maneira de obt-las atravs da aplicao do balano

    de energia aos volumes de controle dos ns de fronteira.

    maneira de obt-las atravs da aplicao do balano

    de energia aos volumes de controle dos ns de fronteira.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    A condio de contorno de temperatura especificada a condio mais simples de lidar com ela Para uma transferncia de calorsimples de lidar com ela. Para uma transferncia de calor tridimensional atravs de uma parede plana de espessura L, as condies de temperatura especificada nos limites esquerdo e direito da superfcie podem ser expressas como:da superfcie podem ser expressas como:

    ( ) 00 T T Valor especificado= =(5 14)

    onde T0 e TM so as temperaturas prescritas na superfcie em x=0 e

    ( ) MT L T Valor especificado= = (5.14)

    onde 0 e M so as tempe atu as p esc itas na supe fcie em x 0 ex=L, respectivamente. Portanto, as condies de contorno de temperaturas especificadas, so incorporados atribuindo simplesmente as temperaturas da superfcie dada aos ns de fronteira

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    as temperaturas da superfcie dada aos ns de fronteira.

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanenteFormulao das Formulao das

    condies de

    temperatura

    condies de

    temperatura

    prescrita em

    diferenas finitas

    prescrita em

    diferenas finitasdiferenas finitas

    em ambas as faces

    de uma parede

    diferenas finitas

    em ambas as faces

    de uma paredede uma parede

    plana.

    de uma parede

    plana.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Quando outras condies de fronteira, como o fluxo de calor prescrito, conveco, radiao ou conveco combinada com radiao so especificados na fronteira, a equao de diferenas finitas para o n fronteirio obtida por meio do balano definitas para o n fronteirio obtida por meio do balano de energia no volume de controle nessa fronteira. O balano de energia expresso como:

    (5.15)

    0elementoTodos os lados

    Q G+ =Para transferncia de calor em regime estacionrio

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanenteA formulao das diferenas finitas no n m=0 (no limite esquerdo onde x=0) de uma parede plana de espessura L durante a conduo de calor unidimensional em regime estacionrio pode ser expressa como:pode ser expressa como:

    (5.16)1 0superficie esquerda 0 02

    T T xQ kA g Ax + + =

    onde Ax/2 o volume do volume elementar (note-se que o elemento de fronteira tem metade da espessura), g0 a taxa de

    x

    gerao de calor por unidade de volume (em W/m3) em x = 0, e A a rea de transferncia de calor, que constante para uma parede plana.

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    parede plana.

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Esquema para a

    formulao de

    Esquema para a

    formulao de

    diferenas finitas

    de um n de

    diferenas finitas

    de um n de

    fronteira esquerdo

    de uma parede

    fronteira esquerdo

    de uma paredede uma parede

    plana.

    de uma parede

    plana.

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PermanenteA equao de diferenas finitas para diferentes condies de contorno pode ser obtida da Equao 5 16 bastando para talcontorno pode ser obtida da Equao 5.16 bastando para tal substituir Qsuperfcie esquerda pela expresso adequada. Em seguida isso feito para vrias condies de contorno na fronteira esquerda.

    Condio de Fluxo de Calor Prescrito

    (5.17)1 0

    0 02oT T xq A kA g A

    x + + =

    Co dio de luxo de Calo esc ito

    ( )

    1 00 0

    T T xkA g A + =

    Caso especial Fronteira isolada (q0=0)

    (5.18)

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    0 02kA g A

    x+ ( )

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    (5.19)( ) 1 0 0T T xhA T T kA g A + + = Conveco como condio de contorno

    (5 9)( )0 0 02hA T T kA g Ax + + R di di d t

    (5 20)

    Radiao como condio de contorno

    ( )4 4 1 0 0T T xA T T kA A (5.20)( )4 4 1 0sup 0 0 02A T T kA g Ax + + =

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  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Conveco e Radiao como condies de contorno

    (5.21)( ) ( )4 4 1 00 0 0 02T T xhA T T A T T kA g Ax + + + = Conveco e Radiao como condies de contorno

    ( ) 1 00 0 02combinadoT T xh A T T kA g A

    x + + =

    ou

    (5.22)

    Conveco, Radiao e Fluxo prescrito como condies de t

    2x ( )

    (5.23)

    contorno

    ( ) ( )4 4 1 00 0 0 0 02T T xq A hA T T A T T kA g Ax + + + + = Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 28

    ( ) 2x

  • 5.2 Conduo Unidimensional em Regime PPermanente

    Esquema para a Esquema para a Esquema para a

    formulao de

    diferenas finitas com

    Esquema para a

    formulao de

    diferenas finitas com diferenas finitas com

    conveco e radiao

    combinadas como

    diferenas finitas com

    conveco e radiao

    combinadas como

    condio de contorno

    no lado esquerdo de

    condio de contorno

    no lado esquerdo de

    uma parede plana.uma parede plana.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 29

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanenteMuitos problemas de transferncia de calor encontrados na Muitos problemas de transferncia de calor encontrados na

    prtica, podem ser aproximados a problemas

    unidimensionais, mas isso nem sempre possvel. As vezes,

    prtica, podem ser aproximados a problemas

    unidimensionais, mas isso nem sempre possvel. As vezes,

    necessrio considerar-se a transferncia de calor em outras

    direces, quando a variao da temperatura nessas outras

    necessrio considerar-se a transferncia de calor em outras

    direces, quando a variao da temperatura nessas outras

    direces significativa. Considera-se agora a formulao

    numrica e soluo de problemas de conduo de calor

    direces significativa. Considera-se agora a formulao

    numrica e soluo de problemas de conduo de calor

    bidimensional estacionria em coordenadas rectangulares

    usando o mtodo de diferenas finitas. A abordagem

    apresentada pode ser estendida para casos tridimensionais

    bidimensional estacionria em coordenadas rectangulares

    usando o mtodo de diferenas finitas. A abordagem

    apresentada pode ser estendida para casos tridimensionais

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 30

    apresentada pode ser estendida para casos tridimensionais.apresentada pode ser estendida para casos tridimensionais.

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Malha para a

    formulao de

    Malha para a

    formulao de

    diferenas finitas de

    conduo de calor

    diferenas finitas de

    conduo de calor

    bidimensional em

    coordenadas

    t l

    bidimensional em

    coordenadas

    t lretangulares.retangulares.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 31

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Considere-se um volume elementar do tamanho xy1 centrado num n geral interior (m,n) numa regio em que o calor gerado a uma taxa g e a condutividade trmica k constante. Assume-se que a direco de conduo de calor em todas as superfcies para o n em considerao, o balano de energia no volume elementar pode ser expresso como:

    Taxa de Calor conduzido nas

    superfcies esquerda, direita de cima e de

    Taxa de Calor conduzido nas

    superfcies esquerda, direita de cima e de

    Taxa de calor gerado no elemento

    Taxa de variao da

    energia contida no

    + =direita, de cima e de

    baixodireita, de cima e de

    baixoelemento contida no

    elemento

    0elementEQ Q Q Q G + + + + = =& & & & &Ou seja:

    (5.24)

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 32

    , , , , 0cond esq cond topo cond dir cond baixo elementQ Q Q Q G t+ + + + = =

    ( )

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Volume elementar de

    um n interior no geral

    Volume elementar de

    um n interior no geral

    (m,n), para a conduo

    bidimensional em

    (m,n), para a conduo

    bidimensional em

    coordenadas

    retangulares.

    coordenadas

    retangulares.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 33

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Assumindo-se que as temperaturas entre os ns adjacentes varia de forma linear e observando que a rea de transferncia de calor Ax=y x 1= y na direco x e Ay=x x 1=x na direco y, a equao de balano de energia torna-se:direco y, a equao de balano de energia torna se:

    1, , , 1 , 1, ,m n m n m n m n m n m nT T T T T Tk k k + + + + , , , , , ,

    , 1 , 0

    m n m n m n m n m n m n

    m n m n

    k y k x k yx y x

    T Tk x g x y

    + + + + =

    (5.25)

    , 0m nk x g x yy+ +

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 34

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Dividindo cada termo por y x y obtm-se:

    1, , 1, , 1 , , 1 ,2 2

    2 20m n m n m n m n m n m n m n

    T T T T T T gx y k

    + + + ++ + = (5.26)

    Para m=1,2,3,M-1 e n=1,2,3,N-1

    Na anlise de diferenas finitas normal usar-se uma malha quadrada para simplificar, (excepto quando as magnitudes de

    d di d i i dif ) d itemperatura da direco dos eixos x e y so muito diferentes) dai y e y so tomados iguais.Dai y = y =l ento a Equao 5.26 simplifica-se em:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 35

    y y q p f

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    2,

    1, 1, , 1 , 1 ,4 0m n

    m n m n m n m n m n

    g lT T T T T

    k + + + + + + = (5.27)1, 1, , 1 , 1 ,m n m n m n m n m n k+ +

    Esta a formulao de diferenas finitas para um n interior que se obtm pela soma das temperaturas dos quatro ns vizinhos ao p p qn, subtraindo quatro vezes a temperatura do n em referencia e somando o termo de tambm se pode expressar da seguinte forma de fcil memorizaode fcil memorizao.

    2

    4 0nesquerda topo direita baixo ng lT T T T T

    k+ + + + = (5.28)

    kApresentam-se em seguida algumas das equaes mais utilizadas para a soluo de problemas bidimensionais em regime

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 36

    permanente.

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Caso1 - N interior

    m,n+1

    y04TTTTTm-1,n

    m+1,n

    m,n 04 ,,1,11,1, =+++ ++ nmnmnmnmnm TTTTT

    m,n-1x

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 37

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanenteCaso2 - N num vrtice interior com conveco

    m,n+1

    Caso2 N num vrtice interior com conveco

    ym,n

    m+1,nm-1,n

    m,n-1x

    T, h

    ( ) ( ) 03222 ,1,,11,,1 =+++++ ++ nmnmnmnmnm Tk

    xhTk

    xhTTTT

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 38

    kk

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanenteCaso 3 - N numa superfcie plana com conveco

    m,n+1

    y

    p f p

    T, h

    1

    ym,n

    m-1,n

    m,n-1x

    ( ) 02222 ,1,1,,1 = ++++ + nmnmnmnm Tk

    xhTk

    xhTTT

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 39

    kk

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Caso 4 N num vrtice externo com conveco

    m-1,n

    Caso 4 - N num vrtice externo com conveco

    m,n-1y m,n

    x

    ( ) 0122 ,,11, = +++ nmnmnm Tk

    xhTk

    xhTT

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 40

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanenteCaso 5 - N numa superfcie plana com um fluxo de calor

    m,n+1

    Caso 5 N numa superfcie plana com um fluxo de calor uniforme

    ym,n q ( ) 0422 111 =+++ + nmnmnmnm Tk xqTTT

    m-1,n

    m n 1x

    q ( ) ,1,1,,1 + nmnmnmnm k

    m,n-1x

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 41

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanenteA formulao de diferenas finitas de ns na fronteira de problemas bi ou tri dimensionais similar ao dos problemas unidimensionais. A regio dividida em ns, formando volumes elementares ao redor dos mesmos e um balano energtico feitoelementares ao redor dos mesmos e um balano energtico feito para cada n de fronteira. Para a transferncia de calor em regime estacionrio, a equao bsica que se deve ter em mente quando se estiver a fa er obsica que se deve ter em mente quando se estiver a fazer o balano de energia num volume elementar :

    0elementoTodos os lados

    Q gV+ = (5.29)Se o problema for uni bi ou tridimensional

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 42

    Se o problema for uni, bi, ou tridimensional

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanenteEm problemas com geometrias simples, pode-se preencher toda a Em problemas com geometrias simples, pode-se preencher toda a

    regio, usando elementos de volume simples, como as faixas de uma

    parede plana ou elementos retangulares de duas dimenses de

    regio, usando elementos de volume simples, como as faixas de uma

    parede plana ou elementos retangulares de duas dimenses de

    conduo numa regio rectangular. Tambm pode-se usar elementos

    de casca cilndrica ou esfrica, para cobrir totalmente um corpo

    conduo numa regio rectangular. Tambm pode-se usar elementos

    de casca cilndrica ou esfrica, para cobrir totalmente um corpo

    cilndrico e esfrico. No entanto, muitas geometrias encontradas na

    prtica, tais como as ps de turbinas ou os blocos de motor, no tm

    cilndrico e esfrico. No entanto, muitas geometrias encontradas na

    prtica, tais como as ps de turbinas ou os blocos de motor, no tm

    formas simples e difcil preencher as geometrias com essas fronteiras

    irregulares atravs de volumes elementares simples.

    formas simples e difcil preencher as geometrias com essas fronteiras

    irregulares atravs de volumes elementares simples.

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 43

  • 5.3 Conduo Bidimensional em Regime PPermanente

    Uma maneira prtica

    de lidar com

    Uma maneira prtica

    de lidar com

    geometrias irregulares

    substitui-las por uma

    geometrias irregulares

    substitui-las por uma

    srie de volumes

    elementares simples,

    t

    srie de volumes

    elementares simples,

    tcomo se mostra na

    figura.

    como se mostra na

    figura.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 44

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransienteEm problemas de regime transiente h variao da temperatura com o Em problemas de regime transiente h variao da temperatura com o

    tempo, bem como no espaoe, portanto, a soluo de diferenas finitas

    de problemas em regime transiente, requer a discretizao no tempo,

    tempo, bem como no espaoe, portanto, a soluo de diferenas finitas

    de problemas em regime transiente, requer a discretizao no tempo,

    alm da discretizao no espao. Isto feito selecionando um intervalo

    de tempo adequado t e resolvendo as temperaturas nodais

    alm da discretizao no espao. Isto feito selecionando um intervalo

    de tempo adequado t e resolvendo as temperaturas nodais

    desconhecidos repetidamente para cada t, at que a soluo no

    tempo desejado seja obtida.

    desconhecidos repetidamente para cada t, at que a soluo no

    tempo desejado seja obtida.

    Em problemas de regime transiente o sobrescrito i usado como ndice

    ou contador de intervalos de tempo, i = 0 corresponde condio

    inicial

    Em problemas de regime transiente o sobrescrito i usado como ndice

    ou contador de intervalos de tempo, i = 0 corresponde condio

    inicial

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 45

    inicial.inicial.

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransiente

    Os ns e os volumes elementares em problemas de regimeOs ns e os volumes elementares, em problemas de regime transiente, so selecionados como no caso do regime estacionrio e novamente assume-se que toda a transferncia de calor feita

    l t P i i b l d ipara o elemento. Por convenincia, o balano de energia num volume elementar, durante um intervalo de tempo t, pode ser expresso como:

    Calor transferido para dentro do elemento

    Calor transferido para dentro do elemento Taxa de calor d

    Taxa de variao da

    ipor todas a superfcies durante

    t

    por todas a superfcies durante

    t

    gerado no elemento

    durante t

    energia contida no elemento

    durante t

    + =

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 46

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransiente

    Ou seja:

    (5.30)elemento elementot Q t gV E + = Todos os lados

    onde a taxa de transferncia de calor Q consiste normalmente naonde a taxa de transferncia de calor Q, consiste normalmente na conduo para os ns internos, mas pode envolver tambem fluxo de calor por conveco e radiao para os ns de fronteira. d d de notar que Eelemento=mCT=Velemento CT, onde a massa especfica e C o calor especfico do elemento.

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 47

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransienteDividindo a relao anterior por t obtm-se:

    (5.31)

    elementoelemento elemento

    Todos os lados

    E TQ gV V Ct t

    + = = ou, para qualquer n m no meio e seu volume elementar:

    1i im mT TQ G V C+ (5 32)

    m melemento elemento

    Todos os ladosQ G V C

    t+ = (5.32)

    onde Tim e Ti+1m so as temperaturas do n m no tempo ti=it e m m p p iti+1=(i+1) t, respectivamente e Ti+1m - Tim representam a variao da temperatura do n durante o intervalo de tempo tentre o passo de tempo i e i+1

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 48

    entre o passo de tempo i e i+1.

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransiente

    As temperaturas nodais em problemas em regime transientenormalmente alteram se a cada intervalo de tempo e existenormalmente alteram-se a cada intervalo de tempo, e existe sempre a interrogao se deve-se usar temperaturas no passo de tempo anterior i ou no novo passo de tempo i+1 nos termos do lado esquerdo da Equao 5.32. Ambas so abordagens razoveis e usadas na prtica. A abordagem de diferenas finitas chamada mtodo explcito no primeiro caso e mtodo implcito no segundo

    (5 33)Mtodo explcito1i i

    i i m mT TQ G V C+ + =

    p p p gcaso.

    (5.33)Mtodo explcito

    Mtodo implcito (5.34)

    elemento elemento

    Todos os ladosQ G V C

    t+ =

    11 1

    i ii i m m

    l t l tT TQ G V C

    ++ + + =

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 49

    p (5.34)

    elemento elementoTodos os lados

    Q G V Ct

    +

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransiente

    Considere a conduo de calor bidimensional em regime transiente numa parede plana de espessura L, com gerao de calor g(x,t), que pode variar no tempo g( , ), q p pe no espao e com a condutividade kconstante com uma malha x=L/M e ns 0 1 2 M na direco x como0, 1 , 2. . . , M na direco x, como mostrado na figura. A formulao de diferenas finitas em regime transiente

    (5.35)

    para um n interior fica:1

    1 1i i

    m m m m m mm

    T T T T T TkA kA g A x A xC+

    + + + =

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 50

    ( )mgx x t

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransienteCancelando a rea A da superfcie e multiplicando por x/k, simplifica-se em:

    ( )2 2 1i ig x x + (5.36)( )11 12 i imm m m m mg x xT T T T Tk t + + + + = Onde =k/C a difusibilidade trmica do material da parede. Definamos a malha adimensional do nmero de Fourier como:

    2

    tx

    = (5.37)

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 51

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransiente

    Ento a Equao 5 36 transforma se em:Ento a Equao 5.36 transforma-se em:

    (5 38)( )12 i iT Tg x + (5.38)( )1 12

    m mmm m m

    T Tg xT T Tk + + + =

    (5.35)

    Note que o lado esquerdo desta equao simplesmente a formulao de diferenas finitas do problema para o caso estacionrio. Isto no surpreendente uma vez que a p qformulao reduz-se para o regime estacioonrio no caso em que Ti+1m = Tim.

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 52

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransienteObtem-se a formulao explcita de diferenas finitas,

    d l d d d E 5 36 dexpressando o lado esquerdo da Equao 5.36 no passo de tempo i como:

    2 1i i iT T+ (5.39)

    Esta equao pode ser resolvida explicitamente para a nova

    2 1

    1 12i i i

    i i i m m mm m m

    g x T TT T Tk

    + +

    + + =Esta equao pode ser resolvida explicitamente para a nova temperatura Ti+1m (e, portanto, o mtodo explcito) obtendo-se:

    ( ) ( ) 21 1 2 ii i i i mg xT T T T+ (5.40)( ) ( )1 1 1 1 2i i i i mm m m m gT T T T k + += + + +Para todos os ns internos m=1,2,3,M-1 na parede plana

    Prof Doutor. Eng Jorge Nhambiu 53

    , , , p p

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransienteExpressando a parte esquerda da Equao 5.36 no tempo i+1

    d t i bt f l d t d i l it

    (5.41)

    em vez do tempo i obtm-se a formulao do mtodo implcito1 2 1

    1 1 11 12

    i i ii i i m m m

    m m mg x T TT T T

    k + +

    + + + +

    + + =Que pode ser rearranjado resultando em:

    (5 42)

    k

    ( ) 1 21 1 11 2 0ii i i img xT T T T++ + + + + + + (5.42)( )1 1 11 11 2 0i i i imm m m mgT T T Tk + + + + + + + + =A aplicao de uma formulao explcita ou implcita para cada

    d M 1 d M 1 A dum dos M-1 ns interiores d M-1 equaes. As duas restantes equaes so obtidas aplicando o mesmo mtodo para os dois ns de fronteira a menos, que as temperaturas limites sejam

    Prof. Doutor. Eng Jorge Nhambiu 54

    f q p jespecificados como constantes (invariantes com o tempo)

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransientePor exemplo, a formulao da condio de contorno de conveco na fronteira esquerda (n 0) para o caso explcito pode ser expressa como:

    (5.43)( ) 11 0 0 00 0 2 2i i i i

    i iT T T Tx xhA T T kA g A A Cx t

    +

    + + =

    Que se simplifica para:

    (5.44)21 0

    0 0 11 2 2 2 2i

    i i i g xh x h xT T T Tk k k

    + = + + + Prof. Doutor. Eng Jorge Nhambiu 55

    k k k

  • 5.4 Conduo Unidimensional em Regime T iTransiente

    Se o passo de tempo t no suficientemente pequeno, as p p f p q ,solues obtidas pelo mtodo explcito podem oscilar descontroladamente e divergir da soluo real. Para evitar tais oscilaes divergentes nas temperaturas nodais o valor de toscilaes divergentes nas temperaturas nodais, o valor de t deve ser mantido abaixo de um certo limite mximo estabelecido pelo critrio de estabilidade. O d b l d d bl dO critrio de estabilidade para ns internos em problemas de transferncia de calor unidimensionais em coordenadas rectangulares dado por:g p

    (5 45)212

    t = Prof. Doutor. Eng Jorge Nhambiu 56

    (5.45)2 2x

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransienteConsidere-se uma regio retangular em que a conduo de calor Considere-se uma regio retangular em que a conduo de calor

    significativa nas directes x e y, e considere-se a espessura z = 1 na

    direo z. O calor pode ser gerado no meio a uma taxa de g(x, y, t), que

    significativa nas directes x e y, e considere-se a espessura z = 1 na

    direo z. O calor pode ser gerado no meio a uma taxa de g(x, y, t), que

    pode variar com o tempo e posio, com a a condutividade trmica do

    meio k assumida constante.

    pode variar com o tempo e posio, com a a condutividade trmica do

    meio k assumida constante.

    Dividinda-se o plano da regio numa malha retangular de pontos

    nodais espaadas x e y nas direces x e y respectivamente, e

    Dividinda-se o plano da regio numa malha retangular de pontos

    nodais espaadas x e y nas direces x e y respectivamente, e

    considere-se um n geral interior (m, n), cujas coordenadas so x = m

    X e Y = ny.

    considere-se um n geral interior (m, n), cujas coordenadas so x = m

    X e Y = ny.

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 57

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransiente

    A formulao transiente de diferenas finitas para um n interiorA formulao transiente de diferenas finitas para um n interior em geral pode ser expressa como:

    1, , , 1 , 1, ,m n m n m n m n m n m nT T T T T Tk y k x k yx y x

    + + + + 1

    , 1 ,,

    i im n m n m m

    m n

    T T T Tk x g x y x yCy t

    +

    + + = (5.46)

    Utilizando-se uma malha quadrada x=y=l e dividindo cada termo da expresso por k, aps a simplificao obtm-se:

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 58

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransiente

    2 1,

    1, 1, , 1 , 1 ,4i i

    m n m mm n m n m n m n m n

    g l T TT T T T Tk

    + + +

    + + + + = (5.47)1, 1, , 1 , 1 ,m n m n m n m n m n k + +Onde =k/C a difusividade trmica do material e = t/l2 o nmero adimensional da malha de Fourier. Tambm se pode pexpressar em termos das temperaturas dos ns vizinhos pela seguinte formula fcil de memorizar:

    2 1

    4i i

    n n nesquerda topo direita baixo n

    g l T TT T T T Tk

    + + + + + = (5.48)

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 59

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransienteObtem-se a formulao explcita de diferenas finitas, expressando o lado esquerdo no passo de tempo i como:

    (5.49)2 1

    4i i i

    i i i i i n n nesquerda topo direita baixo n

    g l T TT T T T Tk

    + + + + + =expressando o lado esquerdo no passo de tempo i como:

    Expressando o lado esquerdo na etapa de tempo i + 1 em vez de i obtm-se a formulao implcita. Esta equao pode ser resolvida

    k

    f p q pexplicitamente para a nova temperatura Tni+1 para se obter:

    (5.50)( ) ( ) 21 1 4 ii i i i i i n d d b g lT T T T T T + = + + + + + ( )( ) ( )1 4n esquerda topo direita baixo nT T T T T T k + + + + +Para todos os ns internos (m,n) onde m=1,2,3,M-1 e n=1 2 3 N-1 no meio

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 60

    n 1,2,3,N 1 no meio

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransiente

    O critrio de estabilidade requer que o coeficiente de Tmi na T i+1 d i i l d expresso Tmi+1 deva ser maior ou igual a zero para todos os ns,

    igualmente vlida para os casos bi ou tri dimensionais e limita severamente o tamanho do passo de tempo t que pode ser usado p p q pno mtodo explcito.Para ns internos de transferncia de calor bidimensional em coordenadas retangulares o critrio de estabilidade dado por:coordenadas retangulares o critrio de estabilidade dado por:

    (5.51)214

    tl = l

    Apresentam-se em seguida algumas das equaes mais utilizadas para a soluo de problemas bidimensionais em regime

    Prof. Doutor. Eng Jorge Nhambiu 61

    transiente.

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransienteCaso1 - N interior

    m,n+1

    y 1FoCritrio de estabilidadeCritrio de estabilidade

    Caso1 N interior

    m-1,n

    m+1,n

    ym,n 4

    Fo

    m,n-1x

    T h

    ( ) ( )1, , 1 , 1 1, 1, ,1 4i i i i i im n m n m n m n m n m nT T T T T T + + + = + + + + T,h

    Equao nodal Equao nodal x = x = yy

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 62

    ( ) ( ), , , , , ,

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransienteCaso2 - N num vrtice interior com conveco

    m,n+1 Critrio de estabilidadeCritrio de estabilidade

    Caso2 N num vrtice interior com conveco

    ym,n ( )

    433 + BiFo

    m+1,nm-1,n

    m,n-1x

    T, h

    ( )1, 1, , 1 1, , 1 ,2 42 2 2 1 43 3i i i i i i im n m n m n m n m n m nT T T T T Bi T Bi T + + + = + + + + +

    Equao nodal Equao nodal x = x = yy

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 63

    ( ), 1, , 1 1, , 1 ,3 3m n m n m n m n m n m n+ +

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransienteCaso 3 - N numa superfcie plana com conveco

    m,n+1

    y Critrio de estabilidadeCritrio de estabilidade

    Caso 3 N numa superfcie plana com conveco

    T, h

    1

    ym,n 1

    4

    m-1,n

    m,n-1x

    4

    ( ) [ ]1, 1, , 1 , 1 ,2 1 4i i i i im n m n m n m n m nT T T T T + + = + + + +Equao nodal Equao nodal x = x = yy

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 64

    ( )

  • 5.5 Conduo Bidimensional em Regime T iTransienteCaso 4 - N num vrtice externo com conveco

    m-1,n Critrio de estabilidadeCritrio de estabilidade

    Caso 4 N num vrtice externo com conveco

    m,n-1y m,n ( ) 11

    4Bi +

    x

    ( ) ( )1, , 1 1, ,2 2 1 4 4i i i p im n m n m n m nT T T Bi T Bi T + = + + + + Equao nodal Equao nodal x = x = yy

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 65

  • 5.6 Soluo das Equaes de Elementos i iFinitos

    Considerando um sistema de N equaes diferentes correspondentes a N temperaturas desconhecidas, a metodologia de soluo comea por expressar as equaes:

    NN

    NN

    CTaTaTaTaCTaTaTaTa

    =++++=++++

    LL

    22323222121

    11313212111

    NNNNNNN

    NN

    CTaTaTaTa

    CTaTaTaTa

    =++++

    ++++

    LMMMMMM

    332211

    22323222121

    (5.52)

    Onde a11, a12,...C1,...so coeficientes e constantes conhecidas relacionadas com x, k, h e T

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 66

    relacionadas com x, k, h e T

  • 5.6 Soluo das Equaes de Elementos i iFinitos

    Usando a notao Matricial pode-se escrever:

    [ ][ ] [ ]CTA = (5.53)

    Onde:

    NN

    CC

    CTT

    Taaaaaa

    A MMMMMLL

    2

    1

    2

    1

    22221

    11211

    ,, (5.54)

    NNNNNN CTaaa

    MML

    MMM21

    ,, (5.54)

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 67

  • 5.6 Soluo das Equaes de Elementos i iFinitos

    O vector soluo de temperaturas pode ento ser escrito como:

    [ ] [ ] [ ]CAT 1= (5.55)Onde [A]-1 a matriz inversa de [A] e definida por:

    [ ]

    NN

    bbbbbb

    ALL

    22221

    11211

    1 (5 56)[ ]

    NNNN bbb

    A

    LMMM

    21

    (5.56)

    Prof. Doutor Eng Jorge Nhambiu 68

  • 5.6 Soluo das Equaes de Elementos i iFinitos

    Resolvendo o lado direito da Equao 5.52 segue a soluo:

    NN

    NN

    CbCbCbTCbCbCbT

    +++=+++=

    LL

    22221212

    12121111

    (5 57)

    NNNNNN

    NN

    CbCbCbT +++= LMMMMM

    2211

    22221212 (5.57)

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