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Prof. Alessandro Marques www.metrologia.ufpr.br TECNOLOGIA EM MEDIÇÃO POR COORDENADAS

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Apostila sobre nbr6409

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Page 1: Aula1.TMC

Prof. Alessandro Marques

www.metrologia.ufpr.br

TECNOLOGIA EM

MEDIÇÃO POR

COORDENADAS

Page 2: Aula1.TMC

FICHA No 1 (permanente)

Disciplina: Tecnologia em Medição por Coordenadas Código: TM

Natureza: ( ) obrigatória (x) optativa Semestral ( ) Anual ( ) Modular (x)

Pré-requisito: Metrologia Co-requisito:

Modalidade: (x) Presencial ( ) EaD ( ) 20% EaD

C.H. Semestral Total: 40h

PD: 02 LB: 02 CP: 00 ES: 00 OR: 00 C.H. Semanal: 04h

EMENTA DA DISCIPLINA – TMC

Legenda:

Conforme Resolução 15/10-CEPE: PD- Padrão LB – Laboratório CP – Campo ES – Estágio OR - Orientada

Page 3: Aula1.TMC

FICHA No 1 (permanente)

EMENTA (Unidades Didáticas)

Fontes de erros em máquinas de medição:

Lei de Abbè;

Equações de Hertz;

Força de Medição;

Erros devido influência da temperatura;

Erros devido ao Momento de Inércia; Influência das Vibrações .Rigidez da

máquina;

Aspectos Construtivos de Máquinas de Medição:

Estrutura, barramento, guias, acionamento, medição de posicionamento,

sensores e apalpadores e programa computacional;

Medição uni-dimensional: micrômetro, máquina de medição horizontal

(metroscópio), máquina de medição vertical e interferômetro laser;

Medição bi-dimensional: Projetores de Perfil e Microscópios de Medição;

Medição tri-dimensional: Máquinas de Medição por coordenadas.

Cálculo das incertezas de medição em MMC;

EMENTA DA DISCIPLINA – TMC

Page 4: Aula1.TMC

Bibliografia da Disciplina:

1) Hocken, R. J., Pereira, P. H. Coordinate Measuring Machines and Systems, Second

Edition, 2011.

2) Pfeifer, Tilo- “ Metrology Production”-Oldenbourg Verlag, 2002, 421 páginas , München,

ISBN- 3- 486-25885-0;

3) Farago, Francis-“Handbook of Dimensional Handbook”, 2nd Edition, Industrial

Press,1982, New York, ISBN-00 8311-1136-4;

4) Link, Walter. “ Metrologia mecânica Expressão da Incerteza de medição”, ISBN 9788

5216 15637, Mitutoyo Editora, 174 páginas, 2ª edição, ano 2005

5) Link, Walter. “ Tópicos Avançados da Metrologia Mecânica Confiabilidade Metrológica

e suas aplicações”, ISBN 9788 5216 15637, Mitutoyo Editora 263 páginas, 2ª

edição, ano 2005

6) Bosch, John- “Coordinate Measuring Machines and System”, Marcel Dekker Edition,

New York,1995, 496 pages (ISBN )-8247-9581-4.;

EMENTA DA DISCIPLINA – TMC

Page 5: Aula1.TMC

O ciclo do produto

INTRODUÇÃO

Page 6: Aula1.TMC

Tipos de especificações geométrica

Especificações Geométricas de Produto

Tolerâncias Geométricas Tolerâncias Dimensionais

Tolerância

de

Forma

Tolerância

de

Ondulação

Tolerância

de

Localização

Tolerância

de

Orientação

Rugosidade

Page 7: Aula1.TMC

TOLERÂNCIA DIMENSIONAL

Page 8: Aula1.TMC

DIMENSÃO VERSUS FORMA

É suficiente especificar as tolerâncias dimensionais?

Page 9: Aula1.TMC

GEOMETRIAS REAIS

Page 10: Aula1.TMC

CAUSAS DO DESVIO DE FORMA

Material da peça;

Meio de medição;

Máquina-ferramenta;

Mão de obra;

Método;

Meio ambiente.

Page 11: Aula1.TMC

POR EXEMPLO:

Page 12: Aula1.TMC

TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS

Tolerâncias Geométricas

Tolerância

de

Forma

Batida Tolerância

de

Posição

Tolerância

de

Orientação

Retilineidade (Retitude)

Planicidade (Planeza)

Circularidade

Cilindricidade

Perfil de linha qualquer

Perfil de superfície qualquer

Paralelismo

Perpencicularidade

Inclinação

Posição

Concentricidade

Coaxilidade

Simetria

Circular

Total

Page 13: Aula1.TMC

NBR 6409 – TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS – TOLERÂNCIAS DE FORMA ,

ORIENTAÇÃO, POSIÇÃO E BATIMENTO - GENERALIDADES,

S ÍMBOLOS, DEFINIÇÕES E INDICAÇÕES EM DESENHO

Page 14: Aula1.TMC

POR EXEMPLO:

Page 15: Aula1.TMC

POR EXEMPLO:

Page 16: Aula1.TMC

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA

Característica:

Retilineidade

Para um contorno:

CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico:

Qualquer linha de comprimento 100mm do elemento

plano indicado, deve situar-se entre duas retas

paralelas distanciadas de t = 0,1mm

O que significa:

Page 17: Aula1.TMC

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA

Característica:

Retilineidade

Para um eixo:

CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico:

O eixo do elemento cilíndrico do pino deve situar-se

dentro de um cilindro com diâmetro t = 0,03mm

O que significa:

Page 18: Aula1.TMC

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA

Característica:

Planicidade

CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico:

A superfície tolerada deve situar-se entre dois planos

paralelos distanciados de t = 0,05mm.

O que significa:

Page 19: Aula1.TMC

EXEMPLOS: TOLERÂNCIA DE FORMA

Característica:

Circularidade

CAMPO DE TOLERÂNCIA: No desenho técnico:

A linha de contorno de qualquer secção deverá estar

contida na área do anel de espessura t = 0,02mm.

O que significa:

Page 20: Aula1.TMC

Métodos de análise de desvios de circularidade

Círculo Quadrático Médio (LSC)

-Representa a média de todos os picos e vales. A definição

matemática: “A soma dos quadrados de uma quantidade

suficiente de ordenadas radiais uniformemente espaçadas,

medidas do círculo até o perfil, tem o mínimo valor”;

-O erro de circularidade é a distância radial do máximo pico

ao círculo somada à distância radial do mínimo vale ao

círculo;

Círculos de Mínima Zona (MZC)

-Dois círculos concêntricos que envolvem o perfil e que

apresentam a mínima separação radial;

-A distância radial entre os dois círculos é o erro de

circularidade;

Page 21: Aula1.TMC

Máximo Círculo Inscrito

-É o maior círculo que pode ser traçado dentro do perfil

sem seccioná-lo;

-O erro de circularidade é a distância medida entre o

maior pico e o círculo;

Métodos de análise de desvios de circularidade

Mínimo Círculo Circunscrito

-É o menor círculo que envolve perfil sem seccioná-lo;

-O erro de circularidade é a distância medida entre o

menor vale e o círculo;

Page 22: Aula1.TMC

Identifique as

especificações !

Tolerâncias dimensionais

Referências

Tolerâncias de forma

Tolerâncias de posição

Tolerâncias de orientação

Page 23: Aula1.TMC

MEDIÇÃO UNI-DIMENSIONAL

• Paquímetro e Micrômetro,

• Máquina de Medição Horizontal,

• Máquina de Medição Vertical e

• Interferômetro Laser

Page 24: Aula1.TMC

ERROS ASSOCIADOS AS MEDIÇÕES

Page 25: Aula1.TMC

Princípio de Abbè.

(Journal for Instrumental Information

Vol. X em 1890).

Conhecido também como “Primeiro

princípio de projeto de máquinas

ferramentas e metrologia dimensional”

Princípio de Abbè: A linha de referência de

um sistema de medição deve ser coincidente

com a linha de medição da peça.

Page 26: Aula1.TMC

Princípio de Abbè.

Existe uma distância entre a linha de referência e a de medição

Braço de Abbè (Abbè offset)

Braço

de Abbé

Paquímetro

Eixo do instrumento

Eixo de medição

Erro de medição

Distância medida

Distância real

Page 27: Aula1.TMC

Princípio de Abbè.

Micrômetro

O eixo do instrumento é coincidente com a linha de medição

não há Braço de Abbè

Page 28: Aula1.TMC

CAUSAS DE ERROS NAS

MEDIÇÕES DE

COMPRIMENTO

Princípio de Abbè.

Page 29: Aula1.TMC

Erro de Paralaxe

a: espessura mínima,

TN: traços do nônio

TM: traços da

escala fixa

Page 30: Aula1.TMC

Pontos de Airy

Quando uma barra está suportada horizontalmente, um

bloco padrão ou uma escala por exemplo, a quantidade de

flexão devido ao seu próprio peso varia significantemente

dependendo da posição dos seus suportes.

Tais pontos são pontos de suporte para obter condições

especificas de flexão.

Page 31: Aula1.TMC

Pontos de Airy

Os pontos de suporte são

dados pela seguinte fórmula:

a= 0,5774 l

12

N

La

Onde N é o numero de pontos

de suporte

Page 32: Aula1.TMC

FORÇA DE MEDIÇÃO

Page 33: Aula1.TMC

OUTRO TIPO DE ERRO DEVIDO A FORÇA

DE MEDIÇÃO

1 – deformação do apalpador

2 e 3 – deformação da peça

4 – deformação da base

Page 34: Aula1.TMC

DEFORMAÇÃO DE HERTZ

A fórmula de Hertz é empírica,

e dá a quantidade de superfície deformada dentro do limite

elástico quando duas superfícies (esférica, cilíndrica ou

superfície plana) estão pressionadas umas contra as outras

com uma certa força.

Page 35: Aula1.TMC

DEFORMAÇÃO DE HERTZ

a) Uma esfera entre dois planos

b) Um cilindro entre dois planos

Page 36: Aula1.TMC

DEFORMAÇÃO DE HERTZ

3

2

1 .8,3D

P1) Superfície esférica e plano

(um ponto de contato)

2) Superfície cilíndrica e plano

(uma linha de contato) 3

1

1..92,0

DL

P

Onde: : deformação (mm)

D: diâmetro da esfera (mm)

L: dimensão do cilindro (mm)

P: carga (kgf)

Page 37: Aula1.TMC

DEFORMAÇÃO DE HERTZ

3

2

1 .8,3D

P1) Superfície esférica e plano

(um ponto de contato)

2) Superfície cilíndrica e plano

(uma linha de contato) 3

2

1..92,0

DL

P

Exercício :

Suponha que uma esfera de 1 mm e um cilindro de 1

mm e comprimento 5mm medem uma superfície plana com

força de 1kgf, quais as deformações ?

8,31 18,02

Page 38: Aula1.TMC

EFEITOS DA TEMPERATURA

b b'

c'

c

b = b' - b

c = c' - c

b = . T . b

c = . T . c

T

Ferro fundido: 9,2 a 11,8 x 10-6/K

Aço: 10 a 13 x 10-6/K

Bronze: 18,5 x 10-6/K

Alumínio: 23,8 x 10-6/K

Cerâmica (ZrO2): 10 a 11 x 10-6/K

Page 39: Aula1.TMC

CALIBRAÇÃO DE PAQUÍMETROS E

MICRÔMETROS

Page 40: Aula1.TMC

Plano óptico

Verificação de Planeza e paralelismo

CALIBRAÇÃO DE MICRÔMETROS

Page 41: Aula1.TMC

NBR NM 216 – Paquímetro e paquímetro de profundidade –

Características construtivas e requisitos metrológicos

Page 42: Aula1.TMC

Exemplo de um gráfico de erro de indicação de um

paquímetro com faixa de medição de 0 a 150 mm

Page 43: Aula1.TMC

INCERTEZA ASSOCIADA AS MEDIÇÕES

Caso Geral

iX

f

= coeficiente de sensibilidade

Pode ser calculado analítica ou numericamente

n

i

n

i

n

ij

jiji

ji

i

i

XXrXuXuX

f

X

fXu

X

fGu

1

1

1 1

2

2

2 ),().().(2)()(

jiji XeXXXr entrecorrelaçãodeecoeficient),(

),...,,( 21 nXXXfG

Page 44: Aula1.TMC

ESTIMATIVA DO COEFICIENTE DE

CORRELAÇÃO

n

i

i

n

i

i

n

i

ii

yyxx

yyxx

YXr

1

2

1

2

1

)(.)(

))((

),(

sendo

r(X, Y) estimativa do coeficiente de correlação para X e Y

xi e yi i-ésimo par de valores das variáveis X e Y

yex valores médios das variáveis X e Y

n número total de pares de pontos das variáveis X e Y

Page 45: Aula1.TMC

CÁLCULO DO NÚMERO DE GRAUS DE

LIBERDADE EFETIVOS

n

i x

i

i

cef

i

xux

f

Gu

1

4

4

)(

)(

O número de graus de liberdade efetivo é calculado pela equação de Welch-Satterthwaite:

Page 46: Aula1.TMC

D

y

P

P

x

x

y

z

z

X

Y

Z

2

12

2

12

2

12 )()()( zzyyxxd

INCERTEZA PARA MEDIÇÃO A TRÊS COORDENADAS

Page 47: Aula1.TMC

SEMINÁRIOS

Hocken, R. J., Pereira, P. H. Coordinate Measuring Machines and

Systems, Second Edition, 2011.

Capítulos do livro:

PRÁTICAS

Peça desenhada em CAD

Page 48: Aula1.TMC

Bibliografia

1) Pfeifer, Tilo- “ Metrology Production”-Oldenbourg Verlag, 2002, 421 páginas ,

München, ISBN- 3- 486-25885-0;

2) Farago, Francis-“Handbook of Dimensional Handbook”, 2nd Edition, Industrial

Press,1982, New York, ISBN-00 8311-1136-4;

3) Link, Walter. “ Metrologia mecânica Expressão da Incerteza de medição”, ISBN

9788 5216 15637, Mitutoyo Editora, 174 páginas, 2ª edição, ano 2005

4) Link, Walter. “ Tópicos Avançados da Metrologia Mecânica Confiabilidade

Metrológica e suas aplicações”, ISBN 9788 5216 15637, Mitutoyo Editora

263 páginas, 2ª edição, ano 2005