26
21/09/2010 1 FISIOLOGIA DA PARTE REPRODUTIVA Floração e Frutificação Frutificação de plantas hortícolas Indução Diferenciação Floração Frutificação

Aula3_Floração

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Fisiologia da floração

Citation preview

Page 1: Aula3_Floração

21/09/2010

1

FISIOLOGIA DA PARTE REPRODUTIVA

Floração e

Frutificação

Frutificação de plantas hortícolas

�Indução

�Diferenciação

�Floração

�Frutificação

Page 2: Aula3_Floração

21/09/2010

2

A “floração”, “frutificação”...sãofases fenológicas dentro do cicloda vida das plantas hortícolas, epara estas, o ritmo sazonal desteseventos pode ser critico para a“produção” e sobrevivência.

A aptidão para florescer dependede vários fatores:

�fotoperíodo;

�Temperatura;

�fito hormônios,e;

�controle genético...)

Page 3: Aula3_Floração

21/09/2010

3

A obtenção de excelentes frutos exigeem primeiro lugar uma “floração” dequalidade.

No caso das espécies frutíferas lenhosasprovidas de um sistema de floraçãobianual, a qualidade da flor deve serlevada em conta no ano que precede acolheita.

Então, é importante, conhecer,compreender e otimizar a indução ea diferenciação floral.

A “indução floral” refere-se ao período quando uma gema indiferenciada percebe o estímulo fisiológico para tornar-se uma gema floral.

A “diferenciação floral” e a formaçãomorfológicas das estruturas da flor:sépalas, pétalas, estames, anteras,ovário...

Page 4: Aula3_Floração

21/09/2010

4

A formação das flores nas espéciesfrutíferas passa por três fases essenciais:

I - a indução seguida da iniciação doprocesso floral;

II - o surgimento dos primórdios florais;

III - enfim, a diferenciação e ocrescimento das estruturas florais.

Cada uma dessas fases é controlada porprocessos internos e externos específicos.

Modificações morfo-histológicas estãoligadas à transição floral do meristema,que passa do estado vegetativo aoestado reprodutivo (inflorescência eflor).

Entretanto, o ápice é conduzido a evoluir eminflorescência tendo ao mesmo tempoestruturas vegetativas (gemas, primórdiosfoliares, brácteas) e reprodutivas (florterminal e flores laterais).

Page 5: Aula3_Floração

21/09/2010

5

O meristema apical inicia o estadoreprodutivo progressivamente em duasetapas:

I. A fase vegetativa onde o meristema apicalcomeça a formar a gema terminal dentro daqual ocorrerá à diferenciação floral.

II. A fase de diferenciação da inflorescência edepois da flor, cujo início é marcado pelointumescimento da zona apical do meristema dagema, é a primeira manifestação “morfológica”visível da transição do meristema do estadovegetativo ao estado floral.

Polinização�Liberação do pólen da antera da flor�Transferência do pólen da anterapara o estigma

�Deposição adequada do pólen nasuperfície estigmática seguida dagerminação do grão de pólen

Page 6: Aula3_Floração

21/09/2010

6

Podem ser reconhecidos doisprocessos de polinização:

�Abiótica: vento e água

�Biótica: animais

Fertilização

Page 7: Aula3_Floração

21/09/2010

7

Page 8: Aula3_Floração

21/09/2010

8

Page 9: Aula3_Floração

21/09/2010

9

Page 10: Aula3_Floração

21/09/2010

10

Page 11: Aula3_Floração

21/09/2010

11

Page 12: Aula3_Floração

21/09/2010

12

Page 13: Aula3_Floração

21/09/2010

13

FOTOPERIODISMO E FLORAÇÃO

Fotoperiodismo é a resposta biológica a uma modificação nas

proporções de luz e escuridão num ciclo de 24 horas.

Page 14: Aula3_Floração

21/09/2010

14

PLANTAS DE DIAS CURTOS OU PLANTAS PDC:

Devem ter um período de luz mais curto que um determinado

comprimento crítico. Florescem no início da primavera ou do outono.

Este grupo de plantas florescemquando comprimento do dia for menorou igual ao seu fotoperíodo crítico.

PLANTAS DE DIAS LONGOS ou PLANTAS PDL:

Devem ter um período de luz mais longoque um determinado comprimento

crítico. Florescem principalmente no verão.

Este grupo de plantas florescemquando comprimento do dia for maior ou igual ao seu fotoperíodo crítico.

Page 15: Aula3_Floração

21/09/2010

15

Fotoperíodo crítico é o valor em horas diária de iluminação capaz de provocar a floração. No entanto, é o

período de escuro que induz a floração.

A importância da duração do período de escuro na floração pode ser

confirmada interrompendo uma noite longa, a qual foi submetida uma planta de dia longo com um breve período de luz permitindo que ocorra a floração. Um período de escuro durante um

período longo de luz não fará florescer uma planta de dia curto.

Page 16: Aula3_Floração

21/09/2010

16

PLANTAS INDIFERENTES ou NEUTRAS: florescem sem nenhuma relação com o comprimento do dia.

Page 17: Aula3_Floração

21/09/2010

17

Fonte: RAVEN & JOHNSON (1996), p. 796

FITOCROMO E FOTOMORFOGÊNESE

A plântula no escuro (Dark) está estiolada e a plântula na luz (light) não está estiolada.

Page 18: Aula3_Floração

21/09/2010

18

Entre os pigmentos diferentes que podempromover respostas fotomorfogênicas emplantas, os mais importantes são aqueles queabsorvem luz azul vermelha. FITOCROMO é ofotorreceptor de luz vermelha.

O FITOCROMO é um pigmentocomumente presente nos tecidos dasplantas, é a molécula fotorreceptora quedetecta as transmissões entre a luz e oescuro.

O pigmento pode existir sob duas formas, Fv(660 nm) e Fve (730nm). A forma Fv absorveluz vermelha curta (660 nm) e é emconseqüência convertida na forma Fve (730

nm).Fv: fitocromo quando absorve o comprimentode onda vermelho (ou vermelho curto), tambémpode ser referido como PR ou P660.Fve: fitocromo quando absorve o comprimentode onda vermelho extremo (ou vermelholongo), também pode ser referido como PFR ou

P730.

Page 19: Aula3_Floração

21/09/2010

19

A forma Fve (que absorve a luz vermelholongo, é a FORMA ATIVA do pigmento,promovendo a floração em plantas de diaslongos, inibe a floração em plantas de diascurtos, estimula a germinação de sementesde alface e promove o crescimento normalde plântulas.

Page 20: Aula3_Floração

21/09/2010

20

As propriedades fotoquímicas ebioquímicas do Fitocromo:

O primeiro evento demonstrandofotorreversabilidade de luz vermelha parao vermelho extremo foi o processo dagerminação de semente de alface (agerminação é promovida pela luz vermelha, masluz vermelho extremo dada imediatamenteapós a luz vermelha anulou seus efeitos einibiu a germinação.

Em plantas não irradiadas, o fitocromoestá presente em uma forma absorvendoluz vermelha referida com P660. Estaforma é convertida por luz vermelha parauma forma absorvendo luz vermelhaextrema chamada P730, a qual é. Aforma Pfr, por sua vez, pode serconvertida de volta a Pr pela luz vermelhaprofunda.

P660 absorve a luz vermelha (PR ) sendo convertido em P730 (PFR )

Page 21: Aula3_Floração

21/09/2010

21

Esta conversão ocorre em presença de luz solar ouincandescente; em ambos os tipos de luz, oscomprimentos de onda vermelha predominam sobre overmelho-longo. O P730 absorve o vermelho longo econverte-o novamente ao P660. Na natureza estaconversão ocorre lentamente.

É bom lembrar que nem todas as fontes de luz brancasão equivalentes em fotoperiodismo. A luzfluorescente difere consideravelmente em relação àincandescente em seus efeitos, tanto no crescimentovegetativo, como na floração, quando utilizadas paraprolongar o período de luz. A luz incandescente é ricaem vermelho-longo e pobre em vermelho, e a luzfluorescente é rica em vermelho e pobre em vermelho-longo.

É bom lembrar que nem todas as fontes deluz branca são equivalentes emfotoperiodismo.

A luz fluorescentedifere consideravelmente em relação àincandescente em seus efeitos, tanto nocrescimento vegetativo, como na floração,quando utilizadas para prolongar o períodode luz.

Page 22: Aula3_Floração

21/09/2010

22

A luz incandescente é rica emvermelho-longo e pobre emvermelho, e a luz fluorescente érica em vermelho e pobre emvermelho-longo.

Page 23: Aula3_Floração

21/09/2010

23

IMPORTANTES RESPOSTASREGULADAS PELO FITOCROMO

�GERMINAÇÃO DE SEMENTES; �INDUÇÃO DO FLORESCIMENTO; �DESENVOLVIMENTO DO CLOROPLASTO (não inclui síntese declorofila);

�SENESCÊNCIA FOLIAR; �ABSCISÃO FOLIAR; �GANCHO PLUMULAR; �EXPANSÃO FOLIAR; �ALONGAMENTO CAULINAR.

Page 24: Aula3_Floração

21/09/2010

24

VERNALIZAÇÃOEntende-se por VERNALIZAÇÃO os efeitos de baixastemperaturas sobre o florescimento.

O termo vernalização inclui:

a) a indução real da floração em espécies que requerembaixas temperaturas, como por exemplo repolho, salsão ebeterraba e;

b) a aceleração da floração em espécies que tem a suafloração apenas quantitativamente promovida pelas baixastemperaturas como por exemplo a alface e o rabanete.

Quanto às temperaturas para vernalização,as mais efetivas estão entre 1-2ºC.Exposições ao frio de curta duração, entre7 e 11 dias, têm efeito vernalizadornotável, sendo que este efeito aumentaprogressivamente com o prolongamento dotratamento.

Page 25: Aula3_Floração

21/09/2010

25

Portanto, não somente o fotoperiodismoé o mecanismo mais importanteresponsável por essas respostasestacionais. A vernalização, também,constitui-se um dos mecanismo dedestaque, pois é a indução ou aceleraçãoda floração por temperatura baixa.

Estes dois sistemas de controle permitema sincronização da reprodução das plantas,sincronização esta que tem vantagensadaptativas, pelo fato de favorecer apolinização cruzada e permitir que oflorescimento coincida com ambientesfavoráveis, principalmente no que serefere à água e à temperatura.

Page 26: Aula3_Floração

21/09/2010

26

Efeitos da umidade

Época da iniciação floral;

Expressão do sexo;

Desenvolvimento do fruto