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7/23/2019 aula4-2012
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Aula 4
Semantica e Gramatica Gerativa
Aula 4
Marcelo [email protected]
Universidade de Sao Paulo
USP, 12 de Setembro de 2012
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Semantica Formal
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Descricoes Definidas Singulares
(1) O prefeito de Belo Horizonte e honesto.
Intuitivamente, se o prefeito de BH for Joao da Silva, entao(1) sera verdadeira se JS for honesto e falsa se JS nao forhonesto. Se o prefeito de BH for Pedro dos Santos, entao (1)sera verdadeira se PS for honesto e falsa se PS nao forhonesto.
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Descricoes Definidas Singulares
S
DP
D
o
NP
prefeito de BH
VP
e honesto
o prefeito de BH = o indivıduo a, tal que a e prefeito de BH
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Descricoes Definidas Singulares
1 sse o ind. a t.q a e prefeito de BH e honesto
o ind.a, t.q a e prefeito de BH
???
o
λx e . x e pref. de BH
prefeito de BH
λx e . x e honesto
e honesto
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Descricoes Definidas Singulares
1 sse o ind. a t.q a e prefeito de BH e honesto
o ind.a, t.q a e prefeito de BH
???
o
λx e . x e pref. de BH
prefeito de BH
λx e . x e honesto
e honesto
o prefeito de BH = o ind. a t.q a e prefeito de BH
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Descricoes Definidas Singulares
1 sse o ind. a t.q a e prefeito de BH e honesto
o ind.a, t.q a e prefeito de BH
???
o
λx e . x e pref. de BH
prefeito de BH
λx e . x e honesto
e honesto
o prefeito de BH = o ind. a t.q a e prefeito de BHo prefeito de BH = o ind. a t.q prefeito de BH(a) = 1
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Descricoes Definidas Singulares
1 sse o ind. a t.q a e prefeito de BH e honesto
o ind.a, t.q a e prefeito de BH
???
o
λx e . x e pref. de BH
prefeito de BH
λx e . x e honesto
e honesto
o prefeito de BH = o ind. a t.q a e prefeito de BHo prefeito de BH = o ind. a t.q prefeito de BH(a) = 1o =
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Descricoes Definidas Singulares
1 sse o ind. a t.q a e prefeito de BH e honesto
o ind.a, t.q a e prefeito de BH
???
o
λx e . x e pref. de BH
prefeito de BH
λx e . x e honesto
e honesto
o prefeito de BH = o ind. a t.q a e prefeito de BHo prefeito de BH = o ind. a t.q prefeito de BH(a) = 1o = [λf . o ind. a, tal que f (a) = 1]
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Descricoes Definidas Singulares
1 sse o ind. a t.q a e prefeito de BH e honesto
o ind.a, t.q a e prefeito de BH
???
o
λx e . x e pref. de BH
prefeito de BH
λx e . x e honesto
e honesto
o prefeito de BH = o ind. a t.q a e prefeito de BHo prefeito de BH = o ind. a t.q prefeito de BH(a) = 1o = [λf . o ind. a, tal que f (a) = 1]o prefeito de BH = o(prefeito de BH) (AF)
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Unicidade
(2) O prefeito de BH e honesto.
(3) ?? O presidente de BH e honesto.
(4) ?? O vereador de BH e honesto.
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Unicidade
(2) O prefeito de BH e honesto.
(3) ?? O presidente de BH e honesto.
(4) ?? O vereador de BH e honesto.
Pergunta: (3) e (4) sao verdadeiras ou falsas?
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Unicidade
(2) O prefeito de BH e honesto.
(3) ?? O presidente de BH e honesto.
(4) ?? O vereador de BH e honesto.
Pergunta: (3) e (4) sao verdadeiras ou falsas?
(5) O prefeito de BH nao e honesto.
(6) ?? O presidente de BH nao e honesto.
(7) ?? O vereador de BH nao e honesto.
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Unicidade
(2) O prefeito de BH e honesto.
(3) ?? O presidente de BH e honesto.
(4) ?? O vereador de BH e honesto.
Pergunta: (3) e (4) sao verdadeiras ou falsas?
(5) O prefeito de BH nao e honesto.
(6) ?? O presidente de BH nao e honesto.
(7) ?? O vereador de BH nao e honesto.
Pergunta: (6) e (7) sao verdadeiras ou falsas?
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Unicidade
uma descricao definida da forma [DP o NP ] parece pressuporque a propriedade associada ao NP so se aplica a um unico
indivıduo. Quando esse nao e o caso, nao nos sentimos confortaveis nem
para dizer que a sentenca em que o DP aparece e verdadeira,nem que ela e falsa.
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Unicidade
o = λf : [ ∃!x le-se: existe um unico x
∈ D e : f (x ) = 1]. ιy le-se: o unico x
: f (x ) = 1
A formula ∃!x ∈ D e : f (x ) = 1 que aparece na entrada acima
indica uma condicao sobre o domınio da extensao do artigodefinido.
Dizemos que esta extensao e uma funcao parcial: Parapertencer ao seu domınio nao basta ser uma funcao que leveindivıduos em valores de verdade. E preciso ser uma funcao
que retorne o valor 1 para um unico indivıduo.
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Unicidade e Contexto
Um vereador de BH participou de um debate com um
vereador de SP. O vereador de BH se saiu melhor.
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Unicidade e Contexto
Um vereador de BH participou de um debate com um
vereador de SP. O vereador de BH se saiu melhor. λf : [∃!x saliente no contexto: f (x ) = 1]. ιx : f (x ) = 1
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Nomes Proprios como Predicados
(8) O Pedro trabalha.
S
DP
D
o
NP
Pedro
VP
trabalha
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Nomes Proprios como Predicados
1 sse Pedro trabalha
pedro
λf . ιx : f (x ) = 1
o
???
Pedro
λx e . x trabalha
trabalha
Pedro =
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Nomes Proprios como Predicados
1 sse Pedro trabalha
pedro
λf . ιx : f (x ) = 1
o
???
Pedro
λx e . x trabalha
trabalha
Pedro = [λx . x = pedro ]
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Nomes Proprios como Predicados
1 sse Pedro trabalha
pedro
λf . ιx : f (x ) = 1
o
???
Pedro
λx e . x trabalha
trabalha
Pedro = [λx . x = pedro ]
O Pedro = o(λx . x = pedro ) (AF)O Pedro = o unico x, tal que x = pedroO Pedro = pedro
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Polissemia?
Pedro1 = pedro
Pedro2 = λx . x = pedro Pedro2 = λx . x = Pedro1
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Pronomes
(9) Ele e italiano.
(10) Ele e tio dele.
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Pronomes
(9) Ele e italiano.
(10) Ele e tio dele.
Estas sentencas sao verdadeiras ou falsas?
ele = ???
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Pronomes: alguns fatos
Como nomes proprios e descricoes definidas, pronomes sao
usados para se falar de pessoas e objetos.
Fora de contexto, nao faz sentido perguntar se uma sentencaque contem um pronome e verdadeira ou falsa. E so quandoestamos cientes do contexto em que a sentenca foi dita que
podemos nos pronunciar a respeito. Tambem nao faz sentido perguntar a quem ou a que um
pronome se refere, se nao dermos informacoes sobre ocontexto.
Para sentencas com mais de um pronome, o contexto devedeixar claro a quem ou a que estamos nos referindo ao usarcada um dos pronomes. Mesmo dentro de uma mesmasentenca, diferentes pronomes podem estar relacionados adiferentes indivıduos.
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Pronomes: algumas conclusoes
Parece natural assumir que, a exemplo dos nomes proprios edas descricoes definidas, a extensao de um pronome e umindivıduo.
No entanto, e preciso relativizar a extensao de um pronome a
um parametro que traduza de alguma forma o papel docontexto de fala.
Da mesma forma, e preciso relativizar a extensao dassentencas contendo pronomes a esse mesmo parametro.
´E preciso marcar os diferentes pronomes que podem aparecerem uma sentenca de modo a deixar claro se eles se referem ounao ao mesmo indivıduo.
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Indices
(11) Ele1 e italiano.
(12) Ele1 e tio dele2.
Indices diferentes indicam que os pronomes tem referentesdistintos. Indices iguais indicam que os pronomes temreferentes iguais.
(13) O tio dele1 deu um carro pra ele1.
(14) O tio dele1 deu um carro pra ele2.
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Formalizando o Contexto de Fala
Assinalamentos: funcoes (parciais) que levam numerosnaturais em indivıduos.
g : 1 → Joao g
: 1 → Pedro
2 → Joao g
: 1 → Joao
2 → Pedro3 → Maria
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Entrada Lexical dos Pronomes
Para qualquer pronome pro , qualquer assinalamento g , e qualquernumero natural i ,
pro i g
= g (i ) se i ∈ D (g )
indefinido se i ∈ D (g )
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Entrada Lexical dos Pronomes
Para qualquer pronome pro , qualquer assinalamento g , e qualquernumero natural i ,
pro i
g
= g (i ) se i ∈ D (g )
indefinido se i ∈ D (g )
ele1[1 → Pedro] = Pedro
ele2[1 → Joao] = indefinido
ele1∅= indefinido
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Sentencas e Assinalamentos
Ele1 e italiano[1 → Joao] = 1 sse Joao e italiano
Ele1 e tio dele2
1 → Joao
2 → Pedro
= 1 sse Joao e tio de Pedro
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Composicionalidade e Assinalamentos
Aplicacao Funcional
Seja α
um no ramificado, cujos constituintes imediatos sao β
e γ
.Para qualquer assinalamento g , se β g e uma funcao e γ g
pertence ao domınio de β g , entao αg = β g (γ g ).
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Outras Entradas Lexicais
Entradas nao sensıveis ao assinalamento:
Joaog = joaoamag = λx . λy . y ama x
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Uma Derivacao
(15) Ela1 ama Pedro.
amag = λx e .λy e . y ama x
Pedro
g
= pedroama Pedrog = amag (Pedrog )
ama Pedrog = λy e . y ama Pedro
ela1g = g(1)
Sg = ama Pedrog (ela1g )
Sg = 1 sse g(1) ama Pedro
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